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Artigo Coco - Salinidade e Lâmina de Água (G5) (2)

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Eng. Agr., Mestre em Eng. Agrícola, Universidade Federal do Ceará - Campus do Pici, Fortaleza-CE. E-mail: emiaraujoufc@gmail.com; 
ronney_mendes@hotmail.com
Eng. Agr., Doutor em Irrigação e Drenagem, Prof. do Departamento de Engenharia Agrícola da Universidade Federal do Ceará - Campus 
do Pici, Fortaleza-CE. E-mail: mbezerra@ufc.br
(Trabalho 127-15). Recebido em: 11-05-2015. Aceito para publicação em: 27-04-2016. Extraído da Tese de Doutorado do primeiro autor, 
defendida no Programa de Pós-Graduação em Engenharia Agrícola (PPGEA) da Universidade Federal do Ceará (UFC).
Maio/Junho 2016 Jaboticabal - SP
Tecg. Irrig. Drenag., Doutor em Engenharia Agrícola, Universidade Federal do Ceará - Campus do Pici, Fortaleza-CE. E-mail: 
sousaibiapina@yahoo.com.br
Rev. Brás. Frutic., Jaboticabal - SP, v. 38, n. 3: e-206 
ISSN 0100-2945
Eng. Agr., Doutor em Engenharia Agrícola, Prof. do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará - Campus Iguatu, Iguatu-
CE. E-mail: alexandre_reuber@hotmail.com
Eng. Agr., Doutor em Fisiologia Vegetal, Prof. do Departamento de Engenharia Agrícola da Universidade Federal do Ceará - Campus do 
Pici, Fortaleza-CE. E-mail: cfeitosa@ufc.br
DOI 10.1590/0100-29452016
1/12
Rev. Brás. Frutic., v. 38, n. 3: (e-206)
PLANTAS DE COCO EM SOLO AFETADO POR SAIS
E DÉFICIT DE ÁGUA 1
ESTABELECIMENTO DO JOVEM “ANÃO VERDE”
CLAUDIVAN FEITOSA DE LACERDA4
,
Termos para indexação: Cocos nucifera L., crescimento inicial, estresses múltiplos, salinidade, seca.
FRANCISCO MARCUS LIMA BEZERRA3
A área foliar e a produção de biomassa foram drasticamente reduzidas pelas condições de estresse hídrico e alta salinidade do 
solo, aparentemente sendo mais críticas para a cultura sob condição de restrição hídrica. O grau de estresse hídrico pode 
aumentar a suscetibilidade à salinidade e as plantas podem ser consideradas, em linhas gerais, como moderadamente tolerantes 
aos efeitos da salinidade, quando combinadas com a deficiência hídrica. As mudas de coqueiro apresentam plena capacidade de 
estabelecimento em solos salinos de PIMN, correspondendo ao nível de condutividade elétrica de 6,50 dS m-1, mas somente 
quando o abastecimento de água permanece adequado. Para níveis mais altos de salinidade, as plantas sobrevivem, mas seu 
tamanho é reduzido em cerca de 50%, mesmo quando totalmente irrigadas.
,
- Objetivou-se a um estabelecimento de plantas de plantas jovens, cultivar “ Anãocoqueiro de plantas”, 
em solos de capacidade, por resumo, sais e sob deficiências, mediante avaliação da área de alocação de 
plantas, de produção e de biomassa. No Fortaleza- Cenários de Diferenças de Ambientes Protegidos, no 
Arranjo de Delineamento de Diferenças de Blocos Hígidos, Sob Delineamento de Diferenças de Blocos 
Hidráulicos, no Arranjo de Delineamento de Diferenças de Blocos Hígidos, d. das perdas de água por 
evapotranspiração potencial da cultura - ETpc (20; 40; 60; 80 e 100%), às subparcelas associadas, 
constituídas pelos níveis crescentes de salinidade do solo (1,72; 6,25; 25,80 e 40 ,70 dS m-1), fornecidos 
pelos solos I alterados nos diferentes pontos do Perímetrorrigado Morada Nova - PIMN. A área de plantas 
foliar e restrição prevista de biomassa provavelmente das condições de restrição de restrição de biomassa 
e de elevada salinidade do solo, possivelmente, sendo mais crítica à cultura a hídrica. O grau de estresse 
hídrico é capaz de acentuar a suscetibilidade à salinidade, e como plantas qualificam-se, em termos gerais, 
como moderadamente tolerantes aos efeitos decorrentes da salinidade, quando combinados com uma 
deficiência hídrica. As plantas jovens de coqueiros mostram plena capacidade de estabelecimento nos 
solos salinizados do PIMN, nível de condutividade elétrica correspondente a 6,50 dS m-1, porém apenas 
quando o hídrico hídrico se mantém adequado. Para os níveis de salinidade mais elevados, as plantas 
sobreviventes; contudo, o porte das mesmas reduz-se em torno de 50%, mesmo quando plenamente 
irrigadas.
MARIA EMÍLIA BEZERRA DE ARAÚJO5
,
CARLOS HENRIQUE CARVALHO SOUZA6
ALEXANDRE REUBER ALMEIDA DA SILVA2
,
Termos para Indexação: Cocos nucifera L., crescimento inicial, múltiplos estresses, salinidade, seca.
RONNEY MENDES MAGALHÃES DE LIMA5 ,
RESUMO - O objetivo foi analisar o estabelecimento de plantas jovens de coqueiro “Anão Verde” em solos afetados 
por sais e sob estresse hídrico, avaliando área foliar, produção e alocação de biomassa. No experimento, conduzido 
em ambiente protegido em Fortaleza, CE, em delineamento estatístico de blocos casualizados em esquema de 
parcelas subdivididas, foram avaliados os efeitos de diferentes níveis de deficiência hídrica (parcelas), impondo-se 
diferentes porcentagens de reposição de perdas hídricas por cultura potencial evapotranspiração - ETpc (20, 40, 60, 
80 e 100%), associada a subparcelas que consistem em níveis crescentes de salinidade do solo (1,72, 6,25, 25,80 e 
40,70 dS m-1) proporcionados pelo solo coletado em diferentes pontos do Irrigado Morada Nova Perímetro - PIMN.
http://dx.doi.org/10.1590/0100-29452016206
ESTABELECIMENTO DE PLANTAS JOVENS DE COQUEIRO-“ANÃO-
VERDE” EM SOLOS AFETADOS POR SAIS E SOB DEFICIÊNCIA HÍDRICA
1
6
5
4
3
2
Machine Translated by Google
O estresse salino causa diminuição progressiva no 
crescimento da planta, possivelmente causada pela diminuição 
do potencial osmótico e/ou acúmulo excessivo de íons, que 
pode induzir toxicidade iônica, desequilíbrio nutricional ou 
ambos (Souza et al., 2014).
Os processos que resultam no crescimento das 
plantas são especialmente sensíveis aos efeitos da deficiência 
hídrica e da salinidade, de modo que a taxa de crescimento e 
a produção de biomassa são bons critérios para avaliar o grau 
de estresse, pois permitem inferir sobre a capacidade da 
planta em tolerar essas condições adversas (SCALON e 
outros, 2011).
O coco é considerado uma das espécies perenes de 
maior importância mundial, pois seu cultivo tem a capacidade 
de gerar emprego e renda em muitos países através do 
consumo de frutas frescas ou “água de coco”, ou pelo 
processamento da fruta, e a utilização de outros partes de 
plantas, como raiz, estipe, inflorescência, folha e palmito, 
originando mais de 100 produtos e subprodutos de significativo 
valor econômico. Além disso, o coco é utilizado como planta 
ornamental, adornando espaços privados e públicos (SILVA; 
JERÔNIMO, 2012).
Isso ressalta a importância de avaliar o desempenho das 
espécies vegetais quanto à sua tolerância ao baixo teor de 
água no solo, em combinação com outros estressores, como 
a salinidade, por exemplo (Souza et al., 2011).
ARA da SILVA et al.
Além disso, alguns resultados de pesquisas têm mostrado a 
adaptação do coco à irrigação com águas com alto teor de sal 
(MARINHO et al., 2005).
De acordo com Echer e cols. (2010), o déficit hídrico 
é um dos estresses ambientais mais severos, sendo 
potencialmente capaz de prejudicar ainda mais do que todos 
os outros estresses combinados devido à essencialidadehídrica e implicações observadas no crescimento e 
produtividade das plantas em condições de escassez hídrica.
Neste contexto, este trabalho visa apoiar a seleção 
de espécies vegetais de importância econômica para 
revegetação de áreas afetadas por sais no nordeste do Brasil, 
avaliando a capacidade de estabelecimento de coqueiros 
jovens da cultivar “Anão-Verde” sob diferentes déficit hídrico e 
salinidade do solo. combinações.
45'S; 38 
No interior da casa de vegetação, os valores médios 
de temperatura, umidade relativa, luz e evaporação da água, 
medidos em tanque tipo Classe A durante o período 
experimental, foram de 29,14 ± 2,97 C; 68,48 ± 12,60%; 0,076 
± 0,22 W m-2 (comprimento de onda 555 nm) e 5,70 mm ± 
0,70 dia-1, respectivamente.
Mudas de coco da cultivar “Anão-Verde” do Brasil de 
Jiqui aos 40 dias pós-germinação foram transplantadas para 
vasos plásticos flexíveis, com
Embora existam muitas publicações sobre déficit 
hídrico (GOMES et al, 2010;. GOMES, PRADO, 2007) e 
salinidade da água de irrigação em coqueiros (LIMA, 2014;. 
MARINHO et al, 2005), trabalhos que relacionam tolerância 
ou adaptação de espécies a condições de interações entre 
estresses abióticos inerentes a regiões áridas e semiáridas, 
como déficit hídrico e salinidade do solo, ainda são escassos 
na literatura.
O experimento foi conduzido em ambiente protegido 
tipo casa de vegetação entre outubro de 2013 e fevereiro de 
2014 na Área Experimental pertencente ao Departamento de 
Engenharia Agronômica, Campus Pici, Universidade Federal 
do Ceará, Fortaleza-CE, nas coordenadas geográficas: 03 33 
'W e 19 m asl.
O experimento foi conduzido sob delineamento 
experimental de blocos casualizados em esquema de parcelas 
subdivididas, com parcelas compostas por diferentes níveis 
de estresse hídrico - D, impondo-se cinco diferentes percentuais 
de reposição de perdas hídricas pela evapotranspiração 
potencial da cultura - ETpc (D1 = 100% de ETpc; D2 = 80% 
de ETpc; D3 = 60% de ETpc; D4 = 40% de ETpc e D5 = 20% 
de ETpc), e as subparcelas consistiram em aumentar os níveis 
de salinidade do solo - S (S1 = 1,72 dS m-1; S2 = 6,25 dS 
m-1; S3 = 25,80 dS m-1 e S4 = 40,70 dS m-1). Foram 
utilizadas seis repetições, com uma planta por vaso, totalizando 
cento e vinte unidades experimentais.
°
Atualmente, a salinidade é vista como um dos 
principais agentes abióticos capazes de comprometer o 
desempenho das culturas, principalmente em regiões áridas e 
semiáridas. Esse processo está associado ao acúmulo 
excessivo de sais, sendo rotineiramente apontado como 
implicação direta do manejo inadequado do solo e dos recursos 
hídricos, levando até mesmo ao abandono de tais áreas por 
se tornarem impróprias para a lavoura (Coelho et al., 2014).
°
Uma prática que pode viabilizar o uso de solos salinos 
é a utilização de espécies e/ou variedades que apresentem 
boa tolerância a esse fator abiótico (Cruz et al., 2003). Dentre 
as espécies cultivadas, o coco (Cocos nucifera L.) tem sido 
sugerido como tendo potencial para cultivo em áreas afetadas 
por sais, levando-se em conta plantações existentes 
confirmadas em áreas de alta salinidade, como litorais, por 
exemplo.
°
Em condições de campo, as plantas são rotineiramente 
submetidas a uma combinação de diferentes estresses 
abióticos, principalmente em regiões áridas e semiáridas, no 
que se refere ao abastecimento de água, principalmente por 
déficit hídrico (MUNNS, TESTER, 2008).
Maio/Junho 2016 Jaboticabal - SPRev. Brás. Frutic., v. 38, n. 3: (e-206) DOI 10.1590/0100-29452016206
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MATERIAL E MÉTODOS
INTRODUÇÃO
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Rev. Brás. Frutic., v. 38, n. 3: (e-206) Maio/Junho 2016 Jaboticabal - SPDOI 10.1590/0100-29452016206
3
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Adotou-se o sistema de irrigação por gotejamento, 
utilizando emissores autocompensadores com vazão nominal de 4 
L h-1. O método de manejo da irrigação adotado foi baseado nas 
condições climáticas.
capacidade de 25 L, preenchidos em média com 32,57 kg de solo 
tipo Fluvisol provenientes de quatro pontos diferentes do Perímetro 
Irrigado Morada Nova localizados nos municípios de Morada Nova 
e Limoeiro do Norte, estado do Ceará (5°10' S, 38° 22'W e 80 m de 
altitude). Amostras de solo foram coletadas de vasos para 
caracterização das propriedades físicas e químicas do solo, cujos 
resultados estão apresentados nas Tabelas 1 e 2, respectivamente. 
De acordo com os resultados, a correção química foi realizada com 
fertilizantes sintéticos.
Após o transplante das mudas de coco, o experimento foi 
irrigado com lâmina d'água equivalente a 100% da evapotranspiração 
potencial da cultura - ETpoc para garantir o estabelecimento inicial 
até o início da diferenciação dos tratamentos, que ocorreu 30 dias 
após o transplante - DAT, por variando o tempo de irrigação, 
controlado por válvulas independentes.
ESTABELECIMENTO DE PLANTAS JOVENS DE COCO “VERDE ANÃO”...
Para determinar a estimativa diária da evapotranspiração 
potencial da cultura – Etpc, adotou-se o coeficiente de cultivo (Kc) 
igual a 0,65, determinado por Miranda et al. (2007) para o estágio 
correspondente ao desenvolvimento vegetativo nas condições 
edafoclimáticas do Ceará.
foi estimada (relação entre massa seca de raiz e parte aérea -1) e 
os índices de tolerância à salinidade propostos por Gheyi et al. 
(2010). Para o cálculo desses índices, utilizou-se como referência 
o tratamento com menor salinidade (1,72 dS m-1) e abastecimento 
adequado de água (ETpc 100%).
O resumo da análise de variância para área foliar - LA 
(m² planta-1), biomassa seca de raiz - BSR (g planta-1), biomassa 
seca da parte aérea - BSPA (g planta-1), biomassa seca total - 
BST (g planta-1), e a razão biomassa seca / biomassa seca da 
parte aérea (BSR BSPA -1), e verificou-se que a variação dos 
principais efeitos do déficit hídrico e da salinidade do solo foi 
significativa pelo teste F (p ÿ 0,05 ep ÿ 0,01) em quase todas as 
variáveis acima, exceto pela influência isolada da seca na variável 
biomassa seca de raízes (p ÿ 0,05). Além disso, a interação déficit 
hídrico x salinidade do solo foi sempre significativa (p ÿ0,01) em 
função da dependência entre esses fatores, segundo o teste F 
(Tabela 3).
A quantidade aplicada foi definida como Fontes et al. (1998), que 
sugerem o uso de 200 g de formulação contendo 15-10 - 15 
nitrogênio, fósforo e potássio, respectivamente. O equivalente a 30 
g da formulação comercial FTE BR 12 também foi aplicado para 
atender as exigências de micronutrientes.
Todos os tratamentos culturais e fitossanitários 
necessários foram realizados (Fontes et al., 1998). Aos 120 dias 
após o transplante, avaliou-se a área foliar e a produção e partição 
de biomassa. Para determinar a área foliar, foi utilizado um 
integrador de área (LI-3100, LI Cor, Inc. Lincoln, NE, EUA). Para 
determinar a produção de biomassa vegetal, as plantasforam 
colhidas ao nível do solo. Após a coleta, cada planta foi dividida 
em parte aérea e raízes, sendo em seguida acondicionada em 
sacos de papel e deixada para secar em estufa com circulação 
forçada de ar, mantendo a temperatura de 65 a 70°C até a obtenção 
de massa constante.
Com dados de biomassa seca, a razão raiz:parte aérea
Os modelos matemáticos foram escolhidos com base na 
significância dos coeficientes de regressão utilizando o teste “t” no 
coeficiente de determinação e no fenômeno biológico em estudo. 
As análises estatísticas foram realizadas com o auxílio dos 
softwares Microsoft Excel (versão 2007), ASSISTAT (versão 7.6 
beta) e STATISTICA (versão 7.0).
De acordo com o modelo matemático proposto, a área 
foliar do coqueiro é aumentada linearmente em 0,0019 m² planta-1 
a cada aumento unitário de ETpc e também reduzida linearmente, 
com decréscimos de aproximadamente 0,0004 m² planta-1 a cada 
aumento da CE, e a associação de efeitos refletidos em reduções 
da área foliar da ordem de 2,35. 10-5 m² planta-1 em cada 
associação de fatores isolados (Figura 1a; Tabela 4).
Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância. 
Como efeito significativo foi denotado, os dados foram analisados 
por regressão linear. Quando observado efeito significativo nas 
interações entre os fatores estudados, os dados foram analisados 
de acordo com os procedimentos inerentes à análise de regressão 
linear múltipla e as superfícies de resposta foram plotadas.
A Figura 1a e a Tabela 4 mostram a superfície de 
resposta e seu modelo matemático para área foliar variável - AF 
(m² planta-1) em resposta a combinações de diferentes níveis de 
estresse hídrico e salinidade do solo 120 dias após o transplante.
Para determinar a evapotranspiração potencial da cultura - ETPC, 
a metodologia proposta por Bernardo et al. (2006) foi adotado. 
Para determinar a estimativa diária da evapotranspiração de 
referência – Eto, utilizou-se tanque evaporímetro tipo Classe A, 
instalado dentro do ambiente protegido, considerando o fator de 
ajuste do tanque (Kt) de 1,0.
Assim, a análise da superfície de resposta para os dados 
de área foliar do coqueiro, quanto às associações dos fatores de 
estresse déficit hídrico e salinidade do solo, permite
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Rev. Brás. Frutic., v. 38, n. 3: (e-206) DOI 10.1590/0100-29452016206 Maio/Junho 2016 Jaboticabal - SP
Para biomassa seca de raiz variável, a Figura 1b e a 
Tabela 4 mostraram efeitos lineares positivos e significativos 
para os fatores ETpc e EC, com aumentos estimados de 0,0186 
e 0,0102 g planta-1, para cada incremento unitário respectivo 
nos fatores acima e a interação entre eles também resultou em 
efeitos lineares positivos, com contribuição de 0,0008 g planta-1, 
também devido ao aumento dos fatores combinados. No 
entanto, o ajuste da equação de regressão apresentou baixo 
coeficiente de determinação (R² = 0,3283), apesar da 
significância dos parâmetros estimados no modelo.
Esses resultados estão de acordo com os obtidos por 
Silva Júnior et al. (2002), que avaliaram os efeitos do estresse 
hídrico e da irrigação com água de diferentes níveis de 
salinidade nas respostas do coco Gigante-do-Brasil e 
constataram que uma das primeiras consequências do estresse 
hídrico e do acúmulo de sais no solo para a espécie foi a 
redução da área foliar, à qual se atribui a perda de folhas e a 
redução na emergência de novas folhas, como estratégia de 
adaptação aos estressores.
Isso pode ser observado devido à expressão dos 
gradientes de declividade das linhas que compõem a superfície 
de resposta, e os parâmetros matemáticos do modelo são mais 
expressivos para os níveis de déficit hídrico quando comparados 
aos níveis de salinidade do solo (Figura 1a).
Pelos resultados obtidos neste estudo, pode-se supor 
que a interação significativa encontrada entre estresse hídrico 
e salinidade do solo contribuiu para os efeitos adversos da 
salinidade e especificamente para a variável área foliar. Sua 
dramática redução em níveis mais elevados de salinidade 
reflete o notável efeito potencial osmótico da solução do solo, 
inibindo a absorção de água pela planta, pois a aplicação de 
menos água, principalmente nas condições de déficit hídrico 
mais severo, resulta em menor diluição dos sais presentes no 
solo, reduzindo o potencial osmótico, reduzindo assim a 
capacidade de absorção de água através do sistema radicular 
(Farias et al., 2003). Com base nos resultados (Figura 1b; Tabela 4), 
estimou-se que o menor valor (14,22 g planta-1) foi obtido nas 
plantas submetidas à associação entre 40% ETpc e EC 25,80 
dS m-1, enquanto o maior valor (18,61 g planta-1) foi observada 
em plantas sem restrição hídrica (100% ETpc) nos maiores 
níveis de sal (40,70 dS m-1).
Além disso, em condições adequadas de abastecimento 
de água, esse efeito foi amenizado, tendo em vista que para 
condutividade elétrica de 40,70 dS m-1, a área foliar medida na 
condição de 100% ETpc apresentou maior valor de 
aproximadamente 74% quando comparada à obtida sob 
condições de água severa. condições de estresse (20% ETpc). 
Resposta semelhante foi verificada na condição de menor 
salinidade (1,72 dS m-1), em que a aplicação de 100% ETpc 
proporcionou maior área foliar de aproximadamente 63% 
daquela obtida com 20% ETpc (Figura 1a, Tabela 4).
sob a influência mútua de 100% ETpc e EC = 40,70 dS m-1 em 
comparação à associação de 100% ETpc e EC = 1,72 dS m-1 
ratifica o efeito da concentração de sal, a ponto de restringir a 
magnitude da resposta variável quanto à abastecimento de 
água, destacando novamente o efeito significativo da salinidade 
do solo sobre esta variável.
No entanto, a menor área foliar das plantas cultivadas
Para a variável área foliar, estimou-se que o nível de 
reposição hídrica que fornece valor máximo para esta variável 
(0,3428 m² por planta) é de 100% ETpc associado à salinidade 
de 1,72 dS m-1. Além disso, a combinação do maior nível de 
abastecimento de água (100% ETpc) e valor máximo de 
salinidade do solo (40,70 dS m-1) resulta em menores valores 
de área foliar (0,1200 m² por planta), que é aproximadamente 
65% menor em relação ao máximo valor obtido para esta 
variável (Figura 1a; Tabela 4).
ARA da SILVA et al.
Os resultados deste estudo não concordam com os 
de Echer et al. (2010), que relataram que dentre os mecanismos 
básicos adotados pelas plantas para resistir à seca, destaca-se 
o aumento e/ou o aprofundamento das raízes, seja pelo 
crescimento (alongamento celular) ou ganho de peso seco 
(crescimento e aumento da espessura das paredes celulares). , 
visto que, neste caso, o abastecimento de água,
Ressalta-se que os danos causados pelo excesso de 
sal nas hortaliças ocorrem não apenas por efeitos osmóticos e 
até oxidativos, mas também podem ocorrer em decorrência de 
efeitos tóxicos e nutricionaisdiretos e/ou indiretos. Esses 
componentes, em conjunto, refletirão diretamente na produção 
de área foliar, visto que os danos mencionados comprometem 
absolutamente a prosperidade dos processos fotossintéticos, 
que são diretamente responsáveis pela produção de 
fotoassimilados a serem utilizados no crescimento dos diferentes 
órgãos vegetais e pela surgimento de novas folhas (QUEIROGA 
et al., 2006).
Como a salinidade geralmente apresenta sintomas 
morfológicos semelhantes ao estresse hídrico, pode-se inferir 
que a redução da expansão foliar pode ser uma estratégia de 
sobrevivência capaz de permitir a conservação da água em 
períodos críticos, uma vez que a menor superfície foliar resulta 
em redução do total de água transpirada (Oliveira et al. , 2012). 
Mesquita et ai. (2012) relataram que a redução da área foliar 
também é conveniente para as plantas por reduzir a carga de 
Na + e Cl- no xilema e permitir a conservação de água nos 
tecidos vegetais.
prevendo que a variável em questão, embora influenciada pelas 
interações entre elas, mostrou-se mais sensível aos efeitos do 
déficit hídrico em detrimento dos efeitos da salinidade do solo 
(Figura 1a; Tabela 4).
Machine Translated by Google
5
DOI 10.1590/0100-29452016206 Maio/Junho 2016 Jaboticabal - SPRev. Brás. Frutic., v. 38, n. 3: (e-206)
Em relação ao efeito da salinidade nesta variável, pode-
se considerar que a redução da biomassa da parte aérea, dados 
os níveis crescentes de CE, é uma implicação direta da redução 
da taxa fotossintética e do desvio de parte da energia que seria 
destinada ao crescimento para a ativação e manutenção de uma 
série de atividades metabólicas que em conjunto são capazes de 
proporcionar a adaptação da planta à salinidade.
expressa por incrementos em ETpc tendeu a resultar em aumentos 
nos valores de biomassa radicular.
A Figura 1d mostra a superfície de resposta para 
biomassa seca total, expressa em g planta-1 de mudas de coco 
cultivar “Anão Verde” em resposta a combinações de diferentes 
níveis de estresse hídrico e salinidade do solo 120 dias após o 
transplante. De acordo com o modelo linear proposto para os 
fatores estudados, aumentos seguidos de decréscimos nesta 
variável para incrementos unitários de ETpc e EC, com contribuições 
de cerca de 0,8723 e -0,3649 g planta -1, respectivamente, e a 
interação entre os fatores responsáveis
ESTABELECIMENTO DE PLANTAS JOVENS DE COCO “VERDE ANÃO”...
Diferentemente do observado na biomassa seca das 
raízes, as associações entre os níveis dos fatores de estudo 
indicam o provável antagonismo entre o favoritismo hídrico e a 
salinidade, quanto ao acúmulo de biomassa seca na parte aérea; 
considerando que o aumento do nível salino restringiu a expressão 
do efeito benéfico plausível exercido pelo aumento da oferta de 
água, indicando, portanto, reduções na expressão da resposta 
sobre o gradiente de salinidade (Figura 1c).
Estimou-se que os menores valores para esta variável 
(47,21 g planta-1) foram obtidos na associação de 60% ETpc e 
nível de salinidade correspondente a 25,80 dS m-1, enquanto 
cultivo sob 100% ETpc e salinidade equivalente a 1,72 dS m -1, 
levou a uma maior produção de biomassa da parte aérea (130,49 
g planta-1), que por sua vez é superior em cerca de 176,40% 
quando comparada a esta última (Figura 1C, Tabela 4).
O efeito da interação entre os fatores do estudo permite 
inferir que o maior acúmulo de biomassa no sistema radicular 
decorreu da associação entre maiores níveis de reposição hídrica 
e salinidade, destacando a influência da disponibilidade hídrica, 
que é observada pelo alto valor para este parâmetro no modelo 
matemático, juntamente com o gradiente de inclinação mais alto 
mostrado na Figura 1b.
de déficit hídrico em detrimento da salinidade do solo nesta variável 
(Tabela 4).
Em relação aos efeitos da salinidade, verificou-se que 
o aumento da condutividade elétrica do extrato de saturação do 
solo proporcionou estímulos ao desenvolvimento radicular, o que 
se refletiu no aumento da biomassa radicular (Figura 1b; Tabela 4).
Esses aumentos na biomassa seca de raízes devido 
ao tratamento salino imposto à cultura estão mais relacionados a 
uma aparente estratégia morfológica adotada pela espécie em 
condições adversas, com a provável finalidade de absorver água, 
mesmo em condições de baixo potencial osmótico. Os resultados 
obtidos neste estudo contrariam as tendências gerais apresentadas 
pelas plantas, uma vez que os efeitos da salinidade no crescimento 
das raízes são quase sempre prejudiciais devido à redução da 
expansão das paredes celulares das raízes, comumente observadas 
em condições de sal (MOSQUE et al., 2012 ). Para esses autores, 
as raízes são altamente suscetíveis ao estresse salino, uma vez 
que a ação desse estressor resulta em considerável diminuição da 
biomassa seca, uma vez que o crescimento radicular é caracterizado 
por uma alta atividade metabólica, aliada ao fato de a raiz ser, na 
verdade, a única órgão da planta diretamente exposto ao excesso 
de sais no solo.
O estresse hídrico restringe a produção de matéria seca e essa 
redução depende, em parte, das proporções com que o estresse 
hídrico tem afetado as áreas de atividade fotossintética (COSTA; 
PINHO; PARRY, 2008).
A interação significativa entre os fatores estresse hídrico 
x salinidade para a biomassa seca da parte aérea (BSPA) é 
mostrada na Figura 1c. O modelo matemático para o qual os dados 
são mais adequados para plantas cultivadas sob variações nos 
níveis dos fatores de estudo foi o modelo linear, cujas adições em 
BSPA foram de 0,8782 g planta-1 para cada unidade de aumento 
de ETpc. Quando as plantas foram submetidas ao aumento da 
salinidade, houve uma diminuição nos valores de BSPA em 0,3984 
g planta-1
A restrição hídrica atua reduzindo a velocidade dos 
processos fisiológicos e bioquímicos na planta, e como resultado, 
coqueiros em condições de oferta de água reduzidas apresentam 
menor desenvolvimento da parte aérea.
Diante dessa resposta, assume-se que o abastecimento 
adequado de água é capaz de mitigar possíveis efeitos deletérios 
inerentes à salinidade sobre a biomassa seca de raízes e maximizar 
a amplitude de resposta em condições de alta salinidade (Figura 
1b).
Dentre essas alterações, destacam-se: manutenção da integridade 
das membranas, síntese de solutos orgânicos para osmorregulação 
e/ou proteção de macromoléculas e regulação do transporte e 
distribuição de íons em diversos órgãos ou mesmo no interior das 
células (SILVA JÚNIOR et al., 2012 ).
para cada aumento de unidade EC (Tabela 4).
Além disso, a associação entre ETpc e EC potencializou 
os efeitos nocivos da salinidade, levando a quedas de 
aproximadamente 0,0221 g planta-1, dados os respectivos 
incrementos unitários. No entanto, devemos novamente enfatizar 
o efeito mais pronunciado
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No coqueiro, uma das primeiras respostas ao 
estresse hídrico decorrente da escassez hídrica e/ou alto teor 
de sal é o fechamento estomático, pois a resistência difusiva 
ao vapor d'água reduz a transpiração e reduz a capacidade 
fotossintética, uma vez que a oferta de CO2 se torna baixa. 
Isso se refletirá no crescimento, fato também evidenciado pelo 
desempenho demonstrado pela variável área foliar e ainda 
mais evidente no rendimento da produção de biomassa seca 
(Gomes et al., 2010). Assim, acredita-se que os estômatos e 
a área foliar influenciam na produção de biomassa vegetal. 
Em relação ao primeiro fator, porque controla a absorção de 
CO2; e segundo, porque determina o potencial de interceptação 
da luz (COSTA; MARENCO, 2007).
por restringir, ainda mais intensamente, a produção de 
biomassa seca sob fatores estressantes, com decréscimos 
estimados de aproximadamente 0,0213 g planta-1 (Tabela 4).
(0,9, 5,0, 10,0, 15,0 e 20,0 dS m-1) durante a fase de formação 
das mudas e constataram que, para a produção de biomassa 
seca total, observou-se influência significativa dos níveis de 
salinidade, com comportamento linear decrescente com o 
aumento da salinidade da água de irrigação.
ARA da SILVA et al.
Em relação aos principais efeitos da salinidade do 
solo, pode-se considerar que esses resultados são consistentes 
com os obtidos por Lima (2014), que avaliou cinco níveis de 
salinidade na água de irrigação do coqueiro
A Figura 1e e a Tabela 4 mostram a superfície de 
resposta e seu modelo matemático ajustado para biomassa 
seca variável de raiz e parte aérea (BSR BSPA-1),
O estudo de superfície de resposta para a produção 
de biomassa seca total mostrou relação oposta entre os 
fatores estudados, enquanto que em condições de alto teor 
de sal no solo mesmo com o aumento da disponibilidade 
hídrica, a produção de biomassa seca foi restringida de forma 
acentuada, antagônica e recíproca.
Segundo os autores, tais ocorrências muitas vezes prejudicam 
a fotossíntese e a transpiração, causando, entre consequências 
indesejáveis, reduções na expansão foliar, acúmulo de 
biomassa e mudanças nos padrões de partição de biomassa 
entre as diferentes partes da planta.
Na produção total de biomassa seca, é possível 
estimar que o ponto de valor máximo (145,15 g planta-1) foi 
encontrado no nível de reposição hídrica correspondente a 
100% ETpc e salinidade do solo de 1,72 dS m-1; entretanto, 
os menores valores (63,09 g planta-1) foram obtidos como 
resultado da associação entre o nível correspondente a 20% 
ETpc e a salinidade do solo de 40,70 dS m -1, que, por sua 
vez, é inferior em aproximadamente 57% quando comparada 
entre si (Figura 1d; Tabela 4).
Esses resultados também são consistentes com 
Marinho et al. (2005), que verificaram que diferentes níveis de 
salinidade da água de irrigação (2,2, 5,0, 10,0, 15,0 e 20,0 dS 
m-1) durante o crescimento inicial de coqueiros da cultivar 
“Anão Verde” afetaram significativamente a produção total de 
biomassa, reduzindo-a linearmente. .
Segundo Gomes e cols. (2010), em coqueiros, como 
respostas de curto prazo ao estresse hídrico, observam-se 
reduções na condutância estomática.
Esta afirmação pode ser confirmada quando se considera que 
o aumento estimado na produção de biomassa seca entre os 
níveis correspondentes a 20 e 100% ETpc foi de 
aproximadamente 92% em condições de baixa salinidade 
(1,72%), enquanto em condições de alta salinidade (40,70 dS 
m-1), este O aumento foi restrito a apenas cerca de 14%.
Essa inferência é consistente e melhor justificada 
com base nas induções de Srivastava e Singh (2009), que 
relataram que a disponibilidade restrita de água em solos 
salinos aumenta a toxicidade aos sais, o que pode restringir 
severamente a aquisição de água subterrânea e, portanto, a 
capacidade de resistência das plantas. ao estresse hídrico. 
Segundo os autores, as implicações da salinidade no 
crescimento das plantas refletem diretamente na produção de 
biomassa e não se restringem apenas aos aspectos 
relacionados aos efeitos de natureza osmótica.
Em condições de baixa salinidade, a escassez de água acaba 
limitando o potencial de produção de biomassa seca total das 
mudas de coqueiro (Figura 1d; Tabela 4).
As respostas à produção de biomassa seca do 
coqueiro sob as condições interativas de estressores abióticos 
salinidade e deficiência hídrica, também mostram a 
sensibilidade da cultura a esses estresses e confirmam a 
hipótese também proposta por Syvertsen e Garcia-Sanchez 
(2014) de que as respostas de plantas a estresses simultâneos 
podem ter o efeito de aumentar a suscetibilidade à salinidade 
e/ou déficit hídrico. Para os autores, a seca e a salinidade são 
frequentemente consideradas como fatores de estresse para 
as plantas.
Além disso, segundo Silva e Amorim (2009), a alta 
concentração de íons no solo pode causar a quebra do 
equilíbrio do potencial hídrico do sistema solo-planta e também 
desequilíbrio iônico, causando toxicidade e obstáculos ao 
crescimento e produção de biomassa, possivelmente devido 
a restrições na aquisição de nutrientes essenciais.
Além disso, reduções no crescimento e/ou produção 
de biomassa também podem estar relacionadas ao acúmulo 
gradual de íons Cl- tóxicos e níveis de Na + nas folhas.
Nesse órgão, os sais podem se acumular no apoplasto e 
desidratar as células, podendo também ficar retidos no 
citoplasma e cloroplastos, inibindo a atividade de enzimas 
envolvidas nos processos fotossintéticos, afetando diretamente 
o metabolismo dos carboidratos. Em suma, essas mudanças 
refletirão na produção de biomassa pela espécie (MUNNS, 
TESTER, 2008).
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7
Maio/Junho 2016 Jaboticabal - SPRev. Brás. Frutic., v. 38, n. 3: (e-206) DOI 10.1590/0100-29452016206
Além disso, Scalen et al. (2011) relataram que, em 
condições de estresse hídrico, o crescimento radicular é 
priorizado, o que reflete a maior alocação de fotoassimilados às 
raízes, a fim de facilitar a absorção de água e minimizar a perda 
de água por transpiração, sendo a alta razão broto radicular -1 
um fator importante. característica capaz de dar às plantas maior 
capacidade de sobrevivência sob estresse hídrico.
em função dos níveis dos fatores ETpc e EC avaliados. aumento da absorção de íons Na + e Cl- , atingindo até níveis 
tóxicos para as espécies vegetais, aliado ao fato de que o 
consequente transporte para a parte aérea pode prejudicar o 
crescimento de todas as outras partes da planta (Coelho et al., 
2014).
ESTABELECIMENTO DE PLANTAS JOVENS DE COCO “VERDE ANÃO”...
A relação foi positivamente relacionada aos níveis de salinidade 
do solo, indicando uma provável mudança na alocação da 
biomassa seca em favor das raízes em detrimento da parte 
aérea, antes de aumentar os níveis de CE (Figura 1e; Tabela4).
Por outro lado, coqueiros jovens apresentam tolerância 
moderada à salinidade na condutividade elétrica
Estimou-se que o maior valor (0,3711) foi obtido pela 
associação entre 60% ETpc e EC = 25,8 dS m-1. Em 
contrapartida, os valores mais baixos (0,1118), inferiores em 
aproximadamente 70%, foram obtidos em condições ótimas de 
abastecimento de água (100% ETpc) no nível de salinidade mais 
baixo (1,72 dS m-1).
De acordo com os resultados, pode-se inferir que, em 
geral, os coqueiros jovens parecem ser moderadamente 
tolerantes aos efeitos da salinidade na produção de biomassa 
seca total, com redução percentual média de 35% em relação à 
associação dos tratamentos controle (100% ETpc, 1,72 dS m-1). 
No entanto, as análises dos valores obtidos na redução da 
biomassa seca total em várias combinações de tratamentos 
permitem concluir que, do total, em 25% das interações entre os 
tratamentos, as mudas de coqueiro foram classificadas como 
tolerantes à salinidade, 30% como moderadamente tolerantes e 
45% como moderadamente suscetível.
A Tabela 5 mostra a redução relativa na produção de 
biomassa seca - RP, expressa em porcentagem, e a classificação 
da tolerância salina de plantas jovens de coco cultivar “Anão 
Verde” em resposta a combinações de diferentes níveis de 
estresse hídrico e níveis de salinidade do solo, conforme para 
Gheyi et ai. (2010).
O modelo matemático que melhor se ajusta aos dados 
dessa variável propôs decréscimos lineares e aumentos de 
aproximadamente 0,0020 e 0,0012 unidades para cada aumento 
de ETpc e EC, respectivamente; e parâmetro relacionado à 
associação ETpc x EC, foram estimados decréscimos de - 5,76 x 
10-5 unidades para cada respectivo aumento simultâneo nos 
níveis dos fatores do estudo (Tabela 4; Figura 1e).
Quanto à ação simultânea dos fatores em estudo, 
observa-se um aumento na razão biomassa seca da raiz -1 da 
parte aérea , à medida que os níveis de salinidade do solo aumentam. Em contrapartida, com os 
maiores percentuais de reposição da perda de água por 
evapotranspiração, a relação foi reduzida mesmo em baixa 
concentração de sal, e esse efeito é aumentado à medida que o 
teor de sal no solo é alto, o que confirma o antagonismo entre 
disponibilidade hídrica e salinidade do solo na expressão das 
respostas variáveis (Figura 1e; Tabela 4).
valor da razão (Tabela 4; Figura 1e).
Cruz et ai. (2003) relataram que a importância de se 
manter uma alta razão parte aérea -1 de raízes em plantas 
cultivadas em condições salinas tem sido objeto de discussões 
na literatura. Para alguns autores, o maior investimento em 
biomassa no sistema radicular pode beneficiar o crescimento das 
plantas, haja vista a possibilidade de que essa estratégia dê às 
plantas a capacidade de explorar um maior volume de solo, 
proporcionando acesso a água e elementos minerais essenciais. 
Isso é particularmente importante em solos com capacidade 
limitada de fornecer nutrientes, como em solos com alta 
concentração de sal (SOUSA et al., 2009).
Esses resultados corroboram as inferências de Reis et 
al. (2006), que relataram que a razão parte aérea -1 da raiz pode 
aumentar com o aumento do estresse hídrico, uma vez que é 
esperado que as plantas tenham sistema radicular mais 
desenvolvido quando cultivadas sob severa deficiência hídrica. 
Assim, de acordo com o modelo matemático estimado, o 
favorecimento hídrico representado pelo incremento em ETpc 
tende a reduzir a biomassa seca da raiz da parte aérea -1
A Tabela 5 mostra que o grau de estresse hídrico é 
capaz de aumentar a suscetibilidade à salinidade, pois ao 
comparar os valores de produção que determinam a classificação 
da tolerância à salinidade ao déficit hídrico extremo (20 e 100% 
ETpc), verifica-se que as plantas cultivadas nas áreas mais o 
nível de estresse hídrico severo (20% ETpc) apresentou 
suscetibilidade moderada à salinidade, com reduções na 
produção de biomassa seca total entre 41 e 60 %, 
independentemente do nível de salinidade. Em condições ideais 
de abastecimento de água (100% ETpc), as plantas só 
começaram a apresentar suscetibilidade moderada à salinidade 
a partir do nível de condutividade elétrica de 25,80 dS m-1.
Ao contrário do comportamento desta variável para o 
favorecimento hídrico, a biomassa seca da raiz da parte aérea -1
Sob condições adversas de salinidade do solo; no 
entanto, o maior crescimento radicular pode induzir
Da mesma forma, a interação entre déficit hídrico e 
níveis de salinidade que resultou em tolerância à salinidade 
coincidiu precisamente com os menores níveis de salinidade do 
solo (1,72; 6,25 dS m-1) associados ao atendimento de pelo 
menos 60% das necessidades hídricas da cultura.
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pH - potencial hidrogeniônico; EC - Condutividade elétrica do extrato de saturação do solo; S - soma das bases; T - capacidade de troca catiônica; V 
- saturação por bases; PST - porcentagem de sódio trocável; C - carbono orgânico; MO - matéria orgânica; fósforo P; Classificação - Segundo Gheyi 
et al., 2010.
8
Rev. Brás. Frutic., v. 38, n. 3: (e-206)
- Assimilável
DOI 10.1590/0100-29452016206 Maio/Junho 2016 Jaboticabal - SP
K+Mg2+ Al3+
PAassimilável 
(mg kg-1)
Ca2+
0,00
S3
20.23
S
239
Salinidade
7,80
20h35 Salina - sódica
V PST
2,59
100
0,00
7,23
19,63
9.22
7,0
Salinidade
pH 
H+ + Al3+ (Água)
Marga Argilo-arenosa 1.23 
Marga Argilosa Arenosa 1.33 
Marga Argilosa Arenosa 1.38 
Marga 1.27
30
6,58
S2
82
4,58
2,60
368
Sódico
4,32
532
ARA da SILVA et al.
15h30
Complexo de sorção
Composição granulométrica Densidade Areia Silte Argila Partículas de Solo 
(--------------- g kg-1 ----------) ( - ) (---- kg dm-3 --- )
16,64
42.02
0,00
S1
69
7.4
(---------------------------- cmolc kg-1 ----------------- -----------)
Classificação
S4
272
(----- % -----) 86 
24
C
5,69
2,56
29.03
0,00
12,78
7,5
Tabela 2-Atributos químicos dos solos utilizados como substratos para o cultivo de mudas de coqueiro cultivar “Anão Verde” no 
experimento. Fortaleza, Ceará, 2013/20141.
Cultivar “Anão Verde” no experimento. Fortaleza, Ceará, 2013/2014.
53
T
S3
285
Salinidade
30
5,24
2,52
S4
9.11
(--- g kg-1 ---) 
12,26 21,13
0,07
Tabela 1- Atributos hidrofísicos de solos utilizados como substratos para o cultivo de mudas de coqueiro
54
20h35
2,56
23.43
Classe textural
34,88
40,70 0,00
S3
S2
231
(--- cmolc kg-1 ---)
0,05
4,34
219
17,86
MO
459
11,55
0,00
(---- m³ m-3 ----)
produção de matéria seca que a qualifica como moderadamente 
tolerante. Tais diferenças, quando comparadas com os 
resultados aqui obtidos, podem ser atribuídas ao fato de que a 
salinidade imposta às plantas é proveniente da água de 
irrigação, ao passo que, no presente levantamento, a salinidade 
do solo pode ter aumentado os efeitos adversos que esse 
estresse abiótico confere às espécies vegetais, resultando 
como resposta, em maiores restrições à produção de biomassa 
seca.
36
S1
60834,88
25,80
225
S2
14.91
12.10
42.02 Salina - sódica
0,08
Lima (2014) classificou o coco como tolerante à 
salinidade da água de irrigação até o valor de condutividade 
elétrica de 5 dS m-1, enquanto que a 10 dS m-1 a cultura 
apresentou reduções percentuais do total
100
22.46
16.41
28,66
6,25 0,00
CE
33 kPa 1.500 kPa
S1
7,51
(dS m-1) 
1,72
S4
Salina - sódica
0,06
19,59
332
15,78
605
29.03
Na+ 
( - ) 6,8
Umidade
nível de 40,70 dS m-1, onde as necessidades hídricas (% 
ETpc) foram parcialmente atendidas com valores entre 60 e 
80%, enquanto o atendimento total às necessidades hídricas 
(100% ETpc) caracteriza a espécie como moderadamente 
suscetível ao excesso de sais.
100
1
Assimilável
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9,31* 
6,67* 
3,16
0,5153
0,02694**
1,72
35 (MT)
8,70
LA 
0,00122ns 
0,05875** 
0,00064
38 (MT)
54 (EM)
Quadrados médios
40 (MT)
D x S Resíduo de 
Interação - S Total 
VC - D (%)
0,7023
46 (EM)
34 (MT)
Salinidade do solo (dS 
m-1) 6,25 25,80 48 (MS)
5 (T)
0,02818**
11,96
80
(% ETpc) 
20
28 (MT)
11,90
43 (MS)
5 
4 
20 
29
21 (MT)
16/11
42 (MS)
0,00432ns
Equações de regressão 
AF = 0,1173* + 0,0019* ETpc - 0,0004* EC - 2,35 . 10-5*ETpc . EC BSR = 
14,8602* + 0,0186* ETpc + 0,0102* EC + 0,0008* ETpc. EC BSPA = 45,4378* + 
0,8782* ETpc - 0,3984* EC - 0,0221* ETpc. EC BST = 61,4320* + 0,8723* ETpc - 
0,3649* EC - 0,0213* ETpc. EC BSR BSPA-1 = 0,3022* - 0,0020* ETpc + 0,0012* 
EC - 5,76. 10-5*ETpc . CE
0,6550
40,70
27 (MT)
48 (MS)
Resíduo - D 
Parcelas 
Salinidade do solo (S)
R²
VF
Tabela 5- Redução da produção de biomassa seca total - RP (%) e classificação da tolerância à salinidade de mudas de coqueiro 
da cultivar “Anão Verde” em resposta a combinações de diferentes níveis de estresse hídrico e salinidade do solo 
120 dias após o transplante. Fortaleza, Ceará, 2013/20141 .
37 (MT)
0,05071**9.161.10** 
2.973.22 ** 
61.47
Tabela 3- Resumo das análises de variância para dados de área foliar - LA (m² planta-1); biomassa seca de raízes - BSR (g 
planta-1); biomassa seca da parte aérea - BSPA (g planta-1); biomassa seca total - BST (g planta-1); proporção 
de biomassa seca de raiz da parte aérea -1 (BSR BSPA -1) de mudas de coqueiro da cultivar “Anão Verde” 
cultivadas sob diferentes níveis de estresse hídrico e salinidade 120 dias após o transplante. Fortaleza, Ceará, 
2013/20141.
60
BSR 
7,58ns 
8,21ns 
4,57
12.23
8 (T)
31 (MT)
BSR BSPA-1
Tabela 4- Equações de regressão correspondentes às superfícies de resposta para as seguintes variáveis: área foliar - LA (m² 
planta-1); biomassa seca de raízes - BSR (g planta-1); biomassa seca da parte aérea - BSPA (g planta-1); 
biomassa seca total - BST (g planta-1), proporção de biomassa seca de raiz da parte aérea -1 (BSR BSPA -1) 
(adimensional) de mudas de coco cultivar “Anão Verde” em resposta a combinações de diferentes déficit hídrico - 
ETpc (%) e níveis de salinidade do solo - CE (dS m-1), 120 dias após o transplante das mudas. Fortaleza, Ceará, 
2013/20141.
0,6528
Médias
21 (MT)
GL
Ao controle
Médias
13,43
39 (MT)40
54 (EM)
44 (MS)
Bloqueia 
o déficit hídrico (D)
22,73
40 (MT)
43 (MS)
9.336.17** 
3.103.35** 
66.97
41 (MS)
0,00205
29 (MT)
0,3283
Estresse hídrico
0,01476** 
0,00591** 
0,00061
10.12
0 (T)
100
0,00254
11,73
50 (MS)
BSPA BST 64,83ns 45,40ns 
5,736,23** 5,871,76** 49,51 47,41
20,43
3 (T)
ESTABELECIMENTO DE PLANTAS JOVENS DE COCO “VERDE ANÃO”...
3 
12 
75 
119
57 (EM)
9
Rev. Brás. Frutic., v. 38, n. 3: (e-206) DOI 10.1590/0100-29452016206 Maio/Junho 2016 Jaboticabal - SP
R² - Coeficiente de determinação; * - Significativo a 5% de probabilidade pelo teste “t”.
VC – E (%) 1 (**) 
significativo a 1% de probabilidade; (ns) não significativo pelo teste “F”
1 Classificação da tolerância à salinidade segundo Gheyi et al. (2010): (T) = tolerante [0% a ÿ 20% ÿ RP]; (MT) = Moderadamente tolerante [21% 
ÿ RP ÿ 40%]; (MS) = Moderadamente suscetível [41% ÿ RP ÿ 60%]; (S) = Suscetível [RP ÿ 61%].
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ARA da SILVA et al.
Figura 1- Superfícies de resposta para as seguintes variáveis: área foliar - LA (m² planta-1); biomassa seca de raízes 
- BSR (g planta-1); biomassa seca da parte aérea - BSPA(g planta-1); biomassa seca total - BST (g 
planta-1), proporção de biomassa seca de raiz da parte aérea -1 (BSR BSPA -1) (adimensional) de 
mudas de coco cultivar “Anão Verde” em resposta a combinações de diferentes estresse hídrico (ETpc) 
e salinidade do solo (EC) 120 dias após o transplante. Fortaleza, Ceará, 2013/2014.
10
DOI 10.1590/0100-29452016206 Maio/Junho 2016 Jaboticabal - SPRev. Brás. Frutic., v. 38, n. 3: (e-206)
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Rev. Brás. Frutic., v. 38, n. 3: (e-206) DOI 10.1590/0100-29452016206 Maio/Junho 2016 Jaboticabal - SP
CONCLUSÕES
AGRADECIMENTOS
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A área foliar e a produção de biomassa de mudas 
de coqueiro são drasticamente reduzidas pela restrição 
hídrica e condições de alta salinidade do solo, aparentemente 
sendo mais crítica para a cultura a condição de restrição 
hídrica em detrimento da salinidade do solo.
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Os coqueiros apresentam plena capacidade deestabelecimento em solos salinos de PIMN até o nível de 
condutividade elétrica correspondente a 6,50 dS m-1, mas somente 
quando o abastecimento de água permanece adequado. Para níveis 
mais altos de salinidade, as plantas sobrevivem, mas seu tamanho 
diminui em torno de 50%, mesmo quando totalmente irrigadas.
GHEYI, RH; DIAS, N. da S.; LACERDA, CF
COSTA, JR da; PINHO, JLN .de; PARRY, MM
O grau de estresse hídrico é capaz de aumentar a 
suscetibilidade à salinidade e os coqueiros são classificados, 
em linhas gerais, como moderadamente tolerantes aos 
efeitos da salinidade quando combinados com a deficiência 
hídrica.
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