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Eng. Agr., Mestre em Eng. Agrícola, Universidade Federal do Ceará - Campus do Pici, Fortaleza-CE. E-mail: emiaraujoufc@gmail.com; ronney_mendes@hotmail.com Eng. Agr., Doutor em Irrigação e Drenagem, Prof. do Departamento de Engenharia Agrícola da Universidade Federal do Ceará - Campus do Pici, Fortaleza-CE. E-mail: mbezerra@ufc.br (Trabalho 127-15). Recebido em: 11-05-2015. Aceito para publicação em: 27-04-2016. Extraído da Tese de Doutorado do primeiro autor, defendida no Programa de Pós-Graduação em Engenharia Agrícola (PPGEA) da Universidade Federal do Ceará (UFC). Maio/Junho 2016 Jaboticabal - SP Tecg. Irrig. Drenag., Doutor em Engenharia Agrícola, Universidade Federal do Ceará - Campus do Pici, Fortaleza-CE. E-mail: sousaibiapina@yahoo.com.br Rev. Brás. Frutic., Jaboticabal - SP, v. 38, n. 3: e-206 ISSN 0100-2945 Eng. Agr., Doutor em Engenharia Agrícola, Prof. do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará - Campus Iguatu, Iguatu- CE. E-mail: alexandre_reuber@hotmail.com Eng. Agr., Doutor em Fisiologia Vegetal, Prof. do Departamento de Engenharia Agrícola da Universidade Federal do Ceará - Campus do Pici, Fortaleza-CE. E-mail: cfeitosa@ufc.br DOI 10.1590/0100-29452016 1/12 Rev. Brás. Frutic., v. 38, n. 3: (e-206) PLANTAS DE COCO EM SOLO AFETADO POR SAIS E DÉFICIT DE ÁGUA 1 ESTABELECIMENTO DO JOVEM “ANÃO VERDE” CLAUDIVAN FEITOSA DE LACERDA4 , Termos para indexação: Cocos nucifera L., crescimento inicial, estresses múltiplos, salinidade, seca. FRANCISCO MARCUS LIMA BEZERRA3 A área foliar e a produção de biomassa foram drasticamente reduzidas pelas condições de estresse hídrico e alta salinidade do solo, aparentemente sendo mais críticas para a cultura sob condição de restrição hídrica. O grau de estresse hídrico pode aumentar a suscetibilidade à salinidade e as plantas podem ser consideradas, em linhas gerais, como moderadamente tolerantes aos efeitos da salinidade, quando combinadas com a deficiência hídrica. As mudas de coqueiro apresentam plena capacidade de estabelecimento em solos salinos de PIMN, correspondendo ao nível de condutividade elétrica de 6,50 dS m-1, mas somente quando o abastecimento de água permanece adequado. Para níveis mais altos de salinidade, as plantas sobrevivem, mas seu tamanho é reduzido em cerca de 50%, mesmo quando totalmente irrigadas. , - Objetivou-se a um estabelecimento de plantas de plantas jovens, cultivar “ Anãocoqueiro de plantas”, em solos de capacidade, por resumo, sais e sob deficiências, mediante avaliação da área de alocação de plantas, de produção e de biomassa. No Fortaleza- Cenários de Diferenças de Ambientes Protegidos, no Arranjo de Delineamento de Diferenças de Blocos Hígidos, Sob Delineamento de Diferenças de Blocos Hidráulicos, no Arranjo de Delineamento de Diferenças de Blocos Hígidos, d. das perdas de água por evapotranspiração potencial da cultura - ETpc (20; 40; 60; 80 e 100%), às subparcelas associadas, constituídas pelos níveis crescentes de salinidade do solo (1,72; 6,25; 25,80 e 40 ,70 dS m-1), fornecidos pelos solos I alterados nos diferentes pontos do Perímetrorrigado Morada Nova - PIMN. A área de plantas foliar e restrição prevista de biomassa provavelmente das condições de restrição de restrição de biomassa e de elevada salinidade do solo, possivelmente, sendo mais crítica à cultura a hídrica. O grau de estresse hídrico é capaz de acentuar a suscetibilidade à salinidade, e como plantas qualificam-se, em termos gerais, como moderadamente tolerantes aos efeitos decorrentes da salinidade, quando combinados com uma deficiência hídrica. As plantas jovens de coqueiros mostram plena capacidade de estabelecimento nos solos salinizados do PIMN, nível de condutividade elétrica correspondente a 6,50 dS m-1, porém apenas quando o hídrico hídrico se mantém adequado. Para os níveis de salinidade mais elevados, as plantas sobreviventes; contudo, o porte das mesmas reduz-se em torno de 50%, mesmo quando plenamente irrigadas. MARIA EMÍLIA BEZERRA DE ARAÚJO5 , CARLOS HENRIQUE CARVALHO SOUZA6 ALEXANDRE REUBER ALMEIDA DA SILVA2 , Termos para Indexação: Cocos nucifera L., crescimento inicial, múltiplos estresses, salinidade, seca. RONNEY MENDES MAGALHÃES DE LIMA5 , RESUMO - O objetivo foi analisar o estabelecimento de plantas jovens de coqueiro “Anão Verde” em solos afetados por sais e sob estresse hídrico, avaliando área foliar, produção e alocação de biomassa. No experimento, conduzido em ambiente protegido em Fortaleza, CE, em delineamento estatístico de blocos casualizados em esquema de parcelas subdivididas, foram avaliados os efeitos de diferentes níveis de deficiência hídrica (parcelas), impondo-se diferentes porcentagens de reposição de perdas hídricas por cultura potencial evapotranspiração - ETpc (20, 40, 60, 80 e 100%), associada a subparcelas que consistem em níveis crescentes de salinidade do solo (1,72, 6,25, 25,80 e 40,70 dS m-1) proporcionados pelo solo coletado em diferentes pontos do Irrigado Morada Nova Perímetro - PIMN. http://dx.doi.org/10.1590/0100-29452016206 ESTABELECIMENTO DE PLANTAS JOVENS DE COQUEIRO-“ANÃO- VERDE” EM SOLOS AFETADOS POR SAIS E SOB DEFICIÊNCIA HÍDRICA 1 6 5 4 3 2 Machine Translated by Google O estresse salino causa diminuição progressiva no crescimento da planta, possivelmente causada pela diminuição do potencial osmótico e/ou acúmulo excessivo de íons, que pode induzir toxicidade iônica, desequilíbrio nutricional ou ambos (Souza et al., 2014). Os processos que resultam no crescimento das plantas são especialmente sensíveis aos efeitos da deficiência hídrica e da salinidade, de modo que a taxa de crescimento e a produção de biomassa são bons critérios para avaliar o grau de estresse, pois permitem inferir sobre a capacidade da planta em tolerar essas condições adversas (SCALON e outros, 2011). O coco é considerado uma das espécies perenes de maior importância mundial, pois seu cultivo tem a capacidade de gerar emprego e renda em muitos países através do consumo de frutas frescas ou “água de coco”, ou pelo processamento da fruta, e a utilização de outros partes de plantas, como raiz, estipe, inflorescência, folha e palmito, originando mais de 100 produtos e subprodutos de significativo valor econômico. Além disso, o coco é utilizado como planta ornamental, adornando espaços privados e públicos (SILVA; JERÔNIMO, 2012). Isso ressalta a importância de avaliar o desempenho das espécies vegetais quanto à sua tolerância ao baixo teor de água no solo, em combinação com outros estressores, como a salinidade, por exemplo (Souza et al., 2011). ARA da SILVA et al. Além disso, alguns resultados de pesquisas têm mostrado a adaptação do coco à irrigação com águas com alto teor de sal (MARINHO et al., 2005). De acordo com Echer e cols. (2010), o déficit hídrico é um dos estresses ambientais mais severos, sendo potencialmente capaz de prejudicar ainda mais do que todos os outros estresses combinados devido à essencialidadehídrica e implicações observadas no crescimento e produtividade das plantas em condições de escassez hídrica. Neste contexto, este trabalho visa apoiar a seleção de espécies vegetais de importância econômica para revegetação de áreas afetadas por sais no nordeste do Brasil, avaliando a capacidade de estabelecimento de coqueiros jovens da cultivar “Anão-Verde” sob diferentes déficit hídrico e salinidade do solo. combinações. 45'S; 38 No interior da casa de vegetação, os valores médios de temperatura, umidade relativa, luz e evaporação da água, medidos em tanque tipo Classe A durante o período experimental, foram de 29,14 ± 2,97 C; 68,48 ± 12,60%; 0,076 ± 0,22 W m-2 (comprimento de onda 555 nm) e 5,70 mm ± 0,70 dia-1, respectivamente. Mudas de coco da cultivar “Anão-Verde” do Brasil de Jiqui aos 40 dias pós-germinação foram transplantadas para vasos plásticos flexíveis, com Embora existam muitas publicações sobre déficit hídrico (GOMES et al, 2010;. GOMES, PRADO, 2007) e salinidade da água de irrigação em coqueiros (LIMA, 2014;. MARINHO et al, 2005), trabalhos que relacionam tolerância ou adaptação de espécies a condições de interações entre estresses abióticos inerentes a regiões áridas e semiáridas, como déficit hídrico e salinidade do solo, ainda são escassos na literatura. O experimento foi conduzido em ambiente protegido tipo casa de vegetação entre outubro de 2013 e fevereiro de 2014 na Área Experimental pertencente ao Departamento de Engenharia Agronômica, Campus Pici, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza-CE, nas coordenadas geográficas: 03 33 'W e 19 m asl. O experimento foi conduzido sob delineamento experimental de blocos casualizados em esquema de parcelas subdivididas, com parcelas compostas por diferentes níveis de estresse hídrico - D, impondo-se cinco diferentes percentuais de reposição de perdas hídricas pela evapotranspiração potencial da cultura - ETpc (D1 = 100% de ETpc; D2 = 80% de ETpc; D3 = 60% de ETpc; D4 = 40% de ETpc e D5 = 20% de ETpc), e as subparcelas consistiram em aumentar os níveis de salinidade do solo - S (S1 = 1,72 dS m-1; S2 = 6,25 dS m-1; S3 = 25,80 dS m-1 e S4 = 40,70 dS m-1). Foram utilizadas seis repetições, com uma planta por vaso, totalizando cento e vinte unidades experimentais. ° Atualmente, a salinidade é vista como um dos principais agentes abióticos capazes de comprometer o desempenho das culturas, principalmente em regiões áridas e semiáridas. Esse processo está associado ao acúmulo excessivo de sais, sendo rotineiramente apontado como implicação direta do manejo inadequado do solo e dos recursos hídricos, levando até mesmo ao abandono de tais áreas por se tornarem impróprias para a lavoura (Coelho et al., 2014). ° Uma prática que pode viabilizar o uso de solos salinos é a utilização de espécies e/ou variedades que apresentem boa tolerância a esse fator abiótico (Cruz et al., 2003). Dentre as espécies cultivadas, o coco (Cocos nucifera L.) tem sido sugerido como tendo potencial para cultivo em áreas afetadas por sais, levando-se em conta plantações existentes confirmadas em áreas de alta salinidade, como litorais, por exemplo. ° Em condições de campo, as plantas são rotineiramente submetidas a uma combinação de diferentes estresses abióticos, principalmente em regiões áridas e semiáridas, no que se refere ao abastecimento de água, principalmente por déficit hídrico (MUNNS, TESTER, 2008). Maio/Junho 2016 Jaboticabal - SPRev. Brás. Frutic., v. 38, n. 3: (e-206) DOI 10.1590/0100-29452016206 2 MATERIAL E MÉTODOS INTRODUÇÃO Machine Translated by Google Rev. Brás. Frutic., v. 38, n. 3: (e-206) Maio/Junho 2016 Jaboticabal - SPDOI 10.1590/0100-29452016206 3 RESULTADOS E DISCUSSÃO Adotou-se o sistema de irrigação por gotejamento, utilizando emissores autocompensadores com vazão nominal de 4 L h-1. O método de manejo da irrigação adotado foi baseado nas condições climáticas. capacidade de 25 L, preenchidos em média com 32,57 kg de solo tipo Fluvisol provenientes de quatro pontos diferentes do Perímetro Irrigado Morada Nova localizados nos municípios de Morada Nova e Limoeiro do Norte, estado do Ceará (5°10' S, 38° 22'W e 80 m de altitude). Amostras de solo foram coletadas de vasos para caracterização das propriedades físicas e químicas do solo, cujos resultados estão apresentados nas Tabelas 1 e 2, respectivamente. De acordo com os resultados, a correção química foi realizada com fertilizantes sintéticos. Após o transplante das mudas de coco, o experimento foi irrigado com lâmina d'água equivalente a 100% da evapotranspiração potencial da cultura - ETpoc para garantir o estabelecimento inicial até o início da diferenciação dos tratamentos, que ocorreu 30 dias após o transplante - DAT, por variando o tempo de irrigação, controlado por válvulas independentes. ESTABELECIMENTO DE PLANTAS JOVENS DE COCO “VERDE ANÃO”... Para determinar a estimativa diária da evapotranspiração potencial da cultura – Etpc, adotou-se o coeficiente de cultivo (Kc) igual a 0,65, determinado por Miranda et al. (2007) para o estágio correspondente ao desenvolvimento vegetativo nas condições edafoclimáticas do Ceará. foi estimada (relação entre massa seca de raiz e parte aérea -1) e os índices de tolerância à salinidade propostos por Gheyi et al. (2010). Para o cálculo desses índices, utilizou-se como referência o tratamento com menor salinidade (1,72 dS m-1) e abastecimento adequado de água (ETpc 100%). O resumo da análise de variância para área foliar - LA (m² planta-1), biomassa seca de raiz - BSR (g planta-1), biomassa seca da parte aérea - BSPA (g planta-1), biomassa seca total - BST (g planta-1), e a razão biomassa seca / biomassa seca da parte aérea (BSR BSPA -1), e verificou-se que a variação dos principais efeitos do déficit hídrico e da salinidade do solo foi significativa pelo teste F (p ÿ 0,05 ep ÿ 0,01) em quase todas as variáveis acima, exceto pela influência isolada da seca na variável biomassa seca de raízes (p ÿ 0,05). Além disso, a interação déficit hídrico x salinidade do solo foi sempre significativa (p ÿ0,01) em função da dependência entre esses fatores, segundo o teste F (Tabela 3). A quantidade aplicada foi definida como Fontes et al. (1998), que sugerem o uso de 200 g de formulação contendo 15-10 - 15 nitrogênio, fósforo e potássio, respectivamente. O equivalente a 30 g da formulação comercial FTE BR 12 também foi aplicado para atender as exigências de micronutrientes. Todos os tratamentos culturais e fitossanitários necessários foram realizados (Fontes et al., 1998). Aos 120 dias após o transplante, avaliou-se a área foliar e a produção e partição de biomassa. Para determinar a área foliar, foi utilizado um integrador de área (LI-3100, LI Cor, Inc. Lincoln, NE, EUA). Para determinar a produção de biomassa vegetal, as plantasforam colhidas ao nível do solo. Após a coleta, cada planta foi dividida em parte aérea e raízes, sendo em seguida acondicionada em sacos de papel e deixada para secar em estufa com circulação forçada de ar, mantendo a temperatura de 65 a 70°C até a obtenção de massa constante. Com dados de biomassa seca, a razão raiz:parte aérea Os modelos matemáticos foram escolhidos com base na significância dos coeficientes de regressão utilizando o teste “t” no coeficiente de determinação e no fenômeno biológico em estudo. As análises estatísticas foram realizadas com o auxílio dos softwares Microsoft Excel (versão 2007), ASSISTAT (versão 7.6 beta) e STATISTICA (versão 7.0). De acordo com o modelo matemático proposto, a área foliar do coqueiro é aumentada linearmente em 0,0019 m² planta-1 a cada aumento unitário de ETpc e também reduzida linearmente, com decréscimos de aproximadamente 0,0004 m² planta-1 a cada aumento da CE, e a associação de efeitos refletidos em reduções da área foliar da ordem de 2,35. 10-5 m² planta-1 em cada associação de fatores isolados (Figura 1a; Tabela 4). Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância. Como efeito significativo foi denotado, os dados foram analisados por regressão linear. Quando observado efeito significativo nas interações entre os fatores estudados, os dados foram analisados de acordo com os procedimentos inerentes à análise de regressão linear múltipla e as superfícies de resposta foram plotadas. A Figura 1a e a Tabela 4 mostram a superfície de resposta e seu modelo matemático para área foliar variável - AF (m² planta-1) em resposta a combinações de diferentes níveis de estresse hídrico e salinidade do solo 120 dias após o transplante. Para determinar a evapotranspiração potencial da cultura - ETPC, a metodologia proposta por Bernardo et al. (2006) foi adotado. Para determinar a estimativa diária da evapotranspiração de referência – Eto, utilizou-se tanque evaporímetro tipo Classe A, instalado dentro do ambiente protegido, considerando o fator de ajuste do tanque (Kt) de 1,0. Assim, a análise da superfície de resposta para os dados de área foliar do coqueiro, quanto às associações dos fatores de estresse déficit hídrico e salinidade do solo, permite Machine Translated by Google 4 Rev. Brás. Frutic., v. 38, n. 3: (e-206) DOI 10.1590/0100-29452016206 Maio/Junho 2016 Jaboticabal - SP Para biomassa seca de raiz variável, a Figura 1b e a Tabela 4 mostraram efeitos lineares positivos e significativos para os fatores ETpc e EC, com aumentos estimados de 0,0186 e 0,0102 g planta-1, para cada incremento unitário respectivo nos fatores acima e a interação entre eles também resultou em efeitos lineares positivos, com contribuição de 0,0008 g planta-1, também devido ao aumento dos fatores combinados. No entanto, o ajuste da equação de regressão apresentou baixo coeficiente de determinação (R² = 0,3283), apesar da significância dos parâmetros estimados no modelo. Esses resultados estão de acordo com os obtidos por Silva Júnior et al. (2002), que avaliaram os efeitos do estresse hídrico e da irrigação com água de diferentes níveis de salinidade nas respostas do coco Gigante-do-Brasil e constataram que uma das primeiras consequências do estresse hídrico e do acúmulo de sais no solo para a espécie foi a redução da área foliar, à qual se atribui a perda de folhas e a redução na emergência de novas folhas, como estratégia de adaptação aos estressores. Isso pode ser observado devido à expressão dos gradientes de declividade das linhas que compõem a superfície de resposta, e os parâmetros matemáticos do modelo são mais expressivos para os níveis de déficit hídrico quando comparados aos níveis de salinidade do solo (Figura 1a). Pelos resultados obtidos neste estudo, pode-se supor que a interação significativa encontrada entre estresse hídrico e salinidade do solo contribuiu para os efeitos adversos da salinidade e especificamente para a variável área foliar. Sua dramática redução em níveis mais elevados de salinidade reflete o notável efeito potencial osmótico da solução do solo, inibindo a absorção de água pela planta, pois a aplicação de menos água, principalmente nas condições de déficit hídrico mais severo, resulta em menor diluição dos sais presentes no solo, reduzindo o potencial osmótico, reduzindo assim a capacidade de absorção de água através do sistema radicular (Farias et al., 2003). Com base nos resultados (Figura 1b; Tabela 4), estimou-se que o menor valor (14,22 g planta-1) foi obtido nas plantas submetidas à associação entre 40% ETpc e EC 25,80 dS m-1, enquanto o maior valor (18,61 g planta-1) foi observada em plantas sem restrição hídrica (100% ETpc) nos maiores níveis de sal (40,70 dS m-1). Além disso, em condições adequadas de abastecimento de água, esse efeito foi amenizado, tendo em vista que para condutividade elétrica de 40,70 dS m-1, a área foliar medida na condição de 100% ETpc apresentou maior valor de aproximadamente 74% quando comparada à obtida sob condições de água severa. condições de estresse (20% ETpc). Resposta semelhante foi verificada na condição de menor salinidade (1,72 dS m-1), em que a aplicação de 100% ETpc proporcionou maior área foliar de aproximadamente 63% daquela obtida com 20% ETpc (Figura 1a, Tabela 4). sob a influência mútua de 100% ETpc e EC = 40,70 dS m-1 em comparação à associação de 100% ETpc e EC = 1,72 dS m-1 ratifica o efeito da concentração de sal, a ponto de restringir a magnitude da resposta variável quanto à abastecimento de água, destacando novamente o efeito significativo da salinidade do solo sobre esta variável. No entanto, a menor área foliar das plantas cultivadas Para a variável área foliar, estimou-se que o nível de reposição hídrica que fornece valor máximo para esta variável (0,3428 m² por planta) é de 100% ETpc associado à salinidade de 1,72 dS m-1. Além disso, a combinação do maior nível de abastecimento de água (100% ETpc) e valor máximo de salinidade do solo (40,70 dS m-1) resulta em menores valores de área foliar (0,1200 m² por planta), que é aproximadamente 65% menor em relação ao máximo valor obtido para esta variável (Figura 1a; Tabela 4). ARA da SILVA et al. Os resultados deste estudo não concordam com os de Echer et al. (2010), que relataram que dentre os mecanismos básicos adotados pelas plantas para resistir à seca, destaca-se o aumento e/ou o aprofundamento das raízes, seja pelo crescimento (alongamento celular) ou ganho de peso seco (crescimento e aumento da espessura das paredes celulares). , visto que, neste caso, o abastecimento de água, Ressalta-se que os danos causados pelo excesso de sal nas hortaliças ocorrem não apenas por efeitos osmóticos e até oxidativos, mas também podem ocorrer em decorrência de efeitos tóxicos e nutricionaisdiretos e/ou indiretos. Esses componentes, em conjunto, refletirão diretamente na produção de área foliar, visto que os danos mencionados comprometem absolutamente a prosperidade dos processos fotossintéticos, que são diretamente responsáveis pela produção de fotoassimilados a serem utilizados no crescimento dos diferentes órgãos vegetais e pela surgimento de novas folhas (QUEIROGA et al., 2006). Como a salinidade geralmente apresenta sintomas morfológicos semelhantes ao estresse hídrico, pode-se inferir que a redução da expansão foliar pode ser uma estratégia de sobrevivência capaz de permitir a conservação da água em períodos críticos, uma vez que a menor superfície foliar resulta em redução do total de água transpirada (Oliveira et al. , 2012). Mesquita et ai. (2012) relataram que a redução da área foliar também é conveniente para as plantas por reduzir a carga de Na + e Cl- no xilema e permitir a conservação de água nos tecidos vegetais. prevendo que a variável em questão, embora influenciada pelas interações entre elas, mostrou-se mais sensível aos efeitos do déficit hídrico em detrimento dos efeitos da salinidade do solo (Figura 1a; Tabela 4). Machine Translated by Google 5 DOI 10.1590/0100-29452016206 Maio/Junho 2016 Jaboticabal - SPRev. Brás. Frutic., v. 38, n. 3: (e-206) Em relação ao efeito da salinidade nesta variável, pode- se considerar que a redução da biomassa da parte aérea, dados os níveis crescentes de CE, é uma implicação direta da redução da taxa fotossintética e do desvio de parte da energia que seria destinada ao crescimento para a ativação e manutenção de uma série de atividades metabólicas que em conjunto são capazes de proporcionar a adaptação da planta à salinidade. expressa por incrementos em ETpc tendeu a resultar em aumentos nos valores de biomassa radicular. A Figura 1d mostra a superfície de resposta para biomassa seca total, expressa em g planta-1 de mudas de coco cultivar “Anão Verde” em resposta a combinações de diferentes níveis de estresse hídrico e salinidade do solo 120 dias após o transplante. De acordo com o modelo linear proposto para os fatores estudados, aumentos seguidos de decréscimos nesta variável para incrementos unitários de ETpc e EC, com contribuições de cerca de 0,8723 e -0,3649 g planta -1, respectivamente, e a interação entre os fatores responsáveis ESTABELECIMENTO DE PLANTAS JOVENS DE COCO “VERDE ANÃO”... Diferentemente do observado na biomassa seca das raízes, as associações entre os níveis dos fatores de estudo indicam o provável antagonismo entre o favoritismo hídrico e a salinidade, quanto ao acúmulo de biomassa seca na parte aérea; considerando que o aumento do nível salino restringiu a expressão do efeito benéfico plausível exercido pelo aumento da oferta de água, indicando, portanto, reduções na expressão da resposta sobre o gradiente de salinidade (Figura 1c). Estimou-se que os menores valores para esta variável (47,21 g planta-1) foram obtidos na associação de 60% ETpc e nível de salinidade correspondente a 25,80 dS m-1, enquanto cultivo sob 100% ETpc e salinidade equivalente a 1,72 dS m -1, levou a uma maior produção de biomassa da parte aérea (130,49 g planta-1), que por sua vez é superior em cerca de 176,40% quando comparada a esta última (Figura 1C, Tabela 4). O efeito da interação entre os fatores do estudo permite inferir que o maior acúmulo de biomassa no sistema radicular decorreu da associação entre maiores níveis de reposição hídrica e salinidade, destacando a influência da disponibilidade hídrica, que é observada pelo alto valor para este parâmetro no modelo matemático, juntamente com o gradiente de inclinação mais alto mostrado na Figura 1b. de déficit hídrico em detrimento da salinidade do solo nesta variável (Tabela 4). Em relação aos efeitos da salinidade, verificou-se que o aumento da condutividade elétrica do extrato de saturação do solo proporcionou estímulos ao desenvolvimento radicular, o que se refletiu no aumento da biomassa radicular (Figura 1b; Tabela 4). Esses aumentos na biomassa seca de raízes devido ao tratamento salino imposto à cultura estão mais relacionados a uma aparente estratégia morfológica adotada pela espécie em condições adversas, com a provável finalidade de absorver água, mesmo em condições de baixo potencial osmótico. Os resultados obtidos neste estudo contrariam as tendências gerais apresentadas pelas plantas, uma vez que os efeitos da salinidade no crescimento das raízes são quase sempre prejudiciais devido à redução da expansão das paredes celulares das raízes, comumente observadas em condições de sal (MOSQUE et al., 2012 ). Para esses autores, as raízes são altamente suscetíveis ao estresse salino, uma vez que a ação desse estressor resulta em considerável diminuição da biomassa seca, uma vez que o crescimento radicular é caracterizado por uma alta atividade metabólica, aliada ao fato de a raiz ser, na verdade, a única órgão da planta diretamente exposto ao excesso de sais no solo. O estresse hídrico restringe a produção de matéria seca e essa redução depende, em parte, das proporções com que o estresse hídrico tem afetado as áreas de atividade fotossintética (COSTA; PINHO; PARRY, 2008). A interação significativa entre os fatores estresse hídrico x salinidade para a biomassa seca da parte aérea (BSPA) é mostrada na Figura 1c. O modelo matemático para o qual os dados são mais adequados para plantas cultivadas sob variações nos níveis dos fatores de estudo foi o modelo linear, cujas adições em BSPA foram de 0,8782 g planta-1 para cada unidade de aumento de ETpc. Quando as plantas foram submetidas ao aumento da salinidade, houve uma diminuição nos valores de BSPA em 0,3984 g planta-1 A restrição hídrica atua reduzindo a velocidade dos processos fisiológicos e bioquímicos na planta, e como resultado, coqueiros em condições de oferta de água reduzidas apresentam menor desenvolvimento da parte aérea. Diante dessa resposta, assume-se que o abastecimento adequado de água é capaz de mitigar possíveis efeitos deletérios inerentes à salinidade sobre a biomassa seca de raízes e maximizar a amplitude de resposta em condições de alta salinidade (Figura 1b). Dentre essas alterações, destacam-se: manutenção da integridade das membranas, síntese de solutos orgânicos para osmorregulação e/ou proteção de macromoléculas e regulação do transporte e distribuição de íons em diversos órgãos ou mesmo no interior das células (SILVA JÚNIOR et al., 2012 ). para cada aumento de unidade EC (Tabela 4). Além disso, a associação entre ETpc e EC potencializou os efeitos nocivos da salinidade, levando a quedas de aproximadamente 0,0221 g planta-1, dados os respectivos incrementos unitários. No entanto, devemos novamente enfatizar o efeito mais pronunciado Machine Translated by Google 6 Maio/Junho 2016Jaboticabal - SPRev. Brás. Frutic., v. 38, n. 3: (e-206) DOI 10.1590/0100-29452016206 No coqueiro, uma das primeiras respostas ao estresse hídrico decorrente da escassez hídrica e/ou alto teor de sal é o fechamento estomático, pois a resistência difusiva ao vapor d'água reduz a transpiração e reduz a capacidade fotossintética, uma vez que a oferta de CO2 se torna baixa. Isso se refletirá no crescimento, fato também evidenciado pelo desempenho demonstrado pela variável área foliar e ainda mais evidente no rendimento da produção de biomassa seca (Gomes et al., 2010). Assim, acredita-se que os estômatos e a área foliar influenciam na produção de biomassa vegetal. Em relação ao primeiro fator, porque controla a absorção de CO2; e segundo, porque determina o potencial de interceptação da luz (COSTA; MARENCO, 2007). por restringir, ainda mais intensamente, a produção de biomassa seca sob fatores estressantes, com decréscimos estimados de aproximadamente 0,0213 g planta-1 (Tabela 4). (0,9, 5,0, 10,0, 15,0 e 20,0 dS m-1) durante a fase de formação das mudas e constataram que, para a produção de biomassa seca total, observou-se influência significativa dos níveis de salinidade, com comportamento linear decrescente com o aumento da salinidade da água de irrigação. ARA da SILVA et al. Em relação aos principais efeitos da salinidade do solo, pode-se considerar que esses resultados são consistentes com os obtidos por Lima (2014), que avaliou cinco níveis de salinidade na água de irrigação do coqueiro A Figura 1e e a Tabela 4 mostram a superfície de resposta e seu modelo matemático ajustado para biomassa seca variável de raiz e parte aérea (BSR BSPA-1), O estudo de superfície de resposta para a produção de biomassa seca total mostrou relação oposta entre os fatores estudados, enquanto que em condições de alto teor de sal no solo mesmo com o aumento da disponibilidade hídrica, a produção de biomassa seca foi restringida de forma acentuada, antagônica e recíproca. Segundo os autores, tais ocorrências muitas vezes prejudicam a fotossíntese e a transpiração, causando, entre consequências indesejáveis, reduções na expansão foliar, acúmulo de biomassa e mudanças nos padrões de partição de biomassa entre as diferentes partes da planta. Na produção total de biomassa seca, é possível estimar que o ponto de valor máximo (145,15 g planta-1) foi encontrado no nível de reposição hídrica correspondente a 100% ETpc e salinidade do solo de 1,72 dS m-1; entretanto, os menores valores (63,09 g planta-1) foram obtidos como resultado da associação entre o nível correspondente a 20% ETpc e a salinidade do solo de 40,70 dS m -1, que, por sua vez, é inferior em aproximadamente 57% quando comparada entre si (Figura 1d; Tabela 4). Esses resultados também são consistentes com Marinho et al. (2005), que verificaram que diferentes níveis de salinidade da água de irrigação (2,2, 5,0, 10,0, 15,0 e 20,0 dS m-1) durante o crescimento inicial de coqueiros da cultivar “Anão Verde” afetaram significativamente a produção total de biomassa, reduzindo-a linearmente. . Segundo Gomes e cols. (2010), em coqueiros, como respostas de curto prazo ao estresse hídrico, observam-se reduções na condutância estomática. Esta afirmação pode ser confirmada quando se considera que o aumento estimado na produção de biomassa seca entre os níveis correspondentes a 20 e 100% ETpc foi de aproximadamente 92% em condições de baixa salinidade (1,72%), enquanto em condições de alta salinidade (40,70 dS m-1), este O aumento foi restrito a apenas cerca de 14%. Essa inferência é consistente e melhor justificada com base nas induções de Srivastava e Singh (2009), que relataram que a disponibilidade restrita de água em solos salinos aumenta a toxicidade aos sais, o que pode restringir severamente a aquisição de água subterrânea e, portanto, a capacidade de resistência das plantas. ao estresse hídrico. Segundo os autores, as implicações da salinidade no crescimento das plantas refletem diretamente na produção de biomassa e não se restringem apenas aos aspectos relacionados aos efeitos de natureza osmótica. Em condições de baixa salinidade, a escassez de água acaba limitando o potencial de produção de biomassa seca total das mudas de coqueiro (Figura 1d; Tabela 4). As respostas à produção de biomassa seca do coqueiro sob as condições interativas de estressores abióticos salinidade e deficiência hídrica, também mostram a sensibilidade da cultura a esses estresses e confirmam a hipótese também proposta por Syvertsen e Garcia-Sanchez (2014) de que as respostas de plantas a estresses simultâneos podem ter o efeito de aumentar a suscetibilidade à salinidade e/ou déficit hídrico. Para os autores, a seca e a salinidade são frequentemente consideradas como fatores de estresse para as plantas. Além disso, segundo Silva e Amorim (2009), a alta concentração de íons no solo pode causar a quebra do equilíbrio do potencial hídrico do sistema solo-planta e também desequilíbrio iônico, causando toxicidade e obstáculos ao crescimento e produção de biomassa, possivelmente devido a restrições na aquisição de nutrientes essenciais. Além disso, reduções no crescimento e/ou produção de biomassa também podem estar relacionadas ao acúmulo gradual de íons Cl- tóxicos e níveis de Na + nas folhas. Nesse órgão, os sais podem se acumular no apoplasto e desidratar as células, podendo também ficar retidos no citoplasma e cloroplastos, inibindo a atividade de enzimas envolvidas nos processos fotossintéticos, afetando diretamente o metabolismo dos carboidratos. Em suma, essas mudanças refletirão na produção de biomassa pela espécie (MUNNS, TESTER, 2008). Machine Translated by Google 7 Maio/Junho 2016 Jaboticabal - SPRev. Brás. Frutic., v. 38, n. 3: (e-206) DOI 10.1590/0100-29452016206 Além disso, Scalen et al. (2011) relataram que, em condições de estresse hídrico, o crescimento radicular é priorizado, o que reflete a maior alocação de fotoassimilados às raízes, a fim de facilitar a absorção de água e minimizar a perda de água por transpiração, sendo a alta razão broto radicular -1 um fator importante. característica capaz de dar às plantas maior capacidade de sobrevivência sob estresse hídrico. em função dos níveis dos fatores ETpc e EC avaliados. aumento da absorção de íons Na + e Cl- , atingindo até níveis tóxicos para as espécies vegetais, aliado ao fato de que o consequente transporte para a parte aérea pode prejudicar o crescimento de todas as outras partes da planta (Coelho et al., 2014). ESTABELECIMENTO DE PLANTAS JOVENS DE COCO “VERDE ANÃO”... A relação foi positivamente relacionada aos níveis de salinidade do solo, indicando uma provável mudança na alocação da biomassa seca em favor das raízes em detrimento da parte aérea, antes de aumentar os níveis de CE (Figura 1e; Tabela4). Por outro lado, coqueiros jovens apresentam tolerância moderada à salinidade na condutividade elétrica Estimou-se que o maior valor (0,3711) foi obtido pela associação entre 60% ETpc e EC = 25,8 dS m-1. Em contrapartida, os valores mais baixos (0,1118), inferiores em aproximadamente 70%, foram obtidos em condições ótimas de abastecimento de água (100% ETpc) no nível de salinidade mais baixo (1,72 dS m-1). De acordo com os resultados, pode-se inferir que, em geral, os coqueiros jovens parecem ser moderadamente tolerantes aos efeitos da salinidade na produção de biomassa seca total, com redução percentual média de 35% em relação à associação dos tratamentos controle (100% ETpc, 1,72 dS m-1). No entanto, as análises dos valores obtidos na redução da biomassa seca total em várias combinações de tratamentos permitem concluir que, do total, em 25% das interações entre os tratamentos, as mudas de coqueiro foram classificadas como tolerantes à salinidade, 30% como moderadamente tolerantes e 45% como moderadamente suscetível. A Tabela 5 mostra a redução relativa na produção de biomassa seca - RP, expressa em porcentagem, e a classificação da tolerância salina de plantas jovens de coco cultivar “Anão Verde” em resposta a combinações de diferentes níveis de estresse hídrico e níveis de salinidade do solo, conforme para Gheyi et ai. (2010). O modelo matemático que melhor se ajusta aos dados dessa variável propôs decréscimos lineares e aumentos de aproximadamente 0,0020 e 0,0012 unidades para cada aumento de ETpc e EC, respectivamente; e parâmetro relacionado à associação ETpc x EC, foram estimados decréscimos de - 5,76 x 10-5 unidades para cada respectivo aumento simultâneo nos níveis dos fatores do estudo (Tabela 4; Figura 1e). Quanto à ação simultânea dos fatores em estudo, observa-se um aumento na razão biomassa seca da raiz -1 da parte aérea , à medida que os níveis de salinidade do solo aumentam. Em contrapartida, com os maiores percentuais de reposição da perda de água por evapotranspiração, a relação foi reduzida mesmo em baixa concentração de sal, e esse efeito é aumentado à medida que o teor de sal no solo é alto, o que confirma o antagonismo entre disponibilidade hídrica e salinidade do solo na expressão das respostas variáveis (Figura 1e; Tabela 4). valor da razão (Tabela 4; Figura 1e). Cruz et ai. (2003) relataram que a importância de se manter uma alta razão parte aérea -1 de raízes em plantas cultivadas em condições salinas tem sido objeto de discussões na literatura. Para alguns autores, o maior investimento em biomassa no sistema radicular pode beneficiar o crescimento das plantas, haja vista a possibilidade de que essa estratégia dê às plantas a capacidade de explorar um maior volume de solo, proporcionando acesso a água e elementos minerais essenciais. Isso é particularmente importante em solos com capacidade limitada de fornecer nutrientes, como em solos com alta concentração de sal (SOUSA et al., 2009). Esses resultados corroboram as inferências de Reis et al. (2006), que relataram que a razão parte aérea -1 da raiz pode aumentar com o aumento do estresse hídrico, uma vez que é esperado que as plantas tenham sistema radicular mais desenvolvido quando cultivadas sob severa deficiência hídrica. Assim, de acordo com o modelo matemático estimado, o favorecimento hídrico representado pelo incremento em ETpc tende a reduzir a biomassa seca da raiz da parte aérea -1 A Tabela 5 mostra que o grau de estresse hídrico é capaz de aumentar a suscetibilidade à salinidade, pois ao comparar os valores de produção que determinam a classificação da tolerância à salinidade ao déficit hídrico extremo (20 e 100% ETpc), verifica-se que as plantas cultivadas nas áreas mais o nível de estresse hídrico severo (20% ETpc) apresentou suscetibilidade moderada à salinidade, com reduções na produção de biomassa seca total entre 41 e 60 %, independentemente do nível de salinidade. Em condições ideais de abastecimento de água (100% ETpc), as plantas só começaram a apresentar suscetibilidade moderada à salinidade a partir do nível de condutividade elétrica de 25,80 dS m-1. Ao contrário do comportamento desta variável para o favorecimento hídrico, a biomassa seca da raiz da parte aérea -1 Sob condições adversas de salinidade do solo; no entanto, o maior crescimento radicular pode induzir Da mesma forma, a interação entre déficit hídrico e níveis de salinidade que resultou em tolerância à salinidade coincidiu precisamente com os menores níveis de salinidade do solo (1,72; 6,25 dS m-1) associados ao atendimento de pelo menos 60% das necessidades hídricas da cultura. Machine Translated by Google pH - potencial hidrogeniônico; EC - Condutividade elétrica do extrato de saturação do solo; S - soma das bases; T - capacidade de troca catiônica; V - saturação por bases; PST - porcentagem de sódio trocável; C - carbono orgânico; MO - matéria orgânica; fósforo P; Classificação - Segundo Gheyi et al., 2010. 8 Rev. Brás. Frutic., v. 38, n. 3: (e-206) - Assimilável DOI 10.1590/0100-29452016206 Maio/Junho 2016 Jaboticabal - SP K+Mg2+ Al3+ PAassimilável (mg kg-1) Ca2+ 0,00 S3 20.23 S 239 Salinidade 7,80 20h35 Salina - sódica V PST 2,59 100 0,00 7,23 19,63 9.22 7,0 Salinidade pH H+ + Al3+ (Água) Marga Argilo-arenosa 1.23 Marga Argilosa Arenosa 1.33 Marga Argilosa Arenosa 1.38 Marga 1.27 30 6,58 S2 82 4,58 2,60 368 Sódico 4,32 532 ARA da SILVA et al. 15h30 Complexo de sorção Composição granulométrica Densidade Areia Silte Argila Partículas de Solo (--------------- g kg-1 ----------) ( - ) (---- kg dm-3 --- ) 16,64 42.02 0,00 S1 69 7.4 (---------------------------- cmolc kg-1 ----------------- -----------) Classificação S4 272 (----- % -----) 86 24 C 5,69 2,56 29.03 0,00 12,78 7,5 Tabela 2-Atributos químicos dos solos utilizados como substratos para o cultivo de mudas de coqueiro cultivar “Anão Verde” no experimento. Fortaleza, Ceará, 2013/20141. Cultivar “Anão Verde” no experimento. Fortaleza, Ceará, 2013/2014. 53 T S3 285 Salinidade 30 5,24 2,52 S4 9.11 (--- g kg-1 ---) 12,26 21,13 0,07 Tabela 1- Atributos hidrofísicos de solos utilizados como substratos para o cultivo de mudas de coqueiro 54 20h35 2,56 23.43 Classe textural 34,88 40,70 0,00 S3 S2 231 (--- cmolc kg-1 ---) 0,05 4,34 219 17,86 MO 459 11,55 0,00 (---- m³ m-3 ----) produção de matéria seca que a qualifica como moderadamente tolerante. Tais diferenças, quando comparadas com os resultados aqui obtidos, podem ser atribuídas ao fato de que a salinidade imposta às plantas é proveniente da água de irrigação, ao passo que, no presente levantamento, a salinidade do solo pode ter aumentado os efeitos adversos que esse estresse abiótico confere às espécies vegetais, resultando como resposta, em maiores restrições à produção de biomassa seca. 36 S1 60834,88 25,80 225 S2 14.91 12.10 42.02 Salina - sódica 0,08 Lima (2014) classificou o coco como tolerante à salinidade da água de irrigação até o valor de condutividade elétrica de 5 dS m-1, enquanto que a 10 dS m-1 a cultura apresentou reduções percentuais do total 100 22.46 16.41 28,66 6,25 0,00 CE 33 kPa 1.500 kPa S1 7,51 (dS m-1) 1,72 S4 Salina - sódica 0,06 19,59 332 15,78 605 29.03 Na+ ( - ) 6,8 Umidade nível de 40,70 dS m-1, onde as necessidades hídricas (% ETpc) foram parcialmente atendidas com valores entre 60 e 80%, enquanto o atendimento total às necessidades hídricas (100% ETpc) caracteriza a espécie como moderadamente suscetível ao excesso de sais. 100 1 Assimilável Machine Translated by Google 9,31* 6,67* 3,16 0,5153 0,02694** 1,72 35 (MT) 8,70 LA 0,00122ns 0,05875** 0,00064 38 (MT) 54 (EM) Quadrados médios 40 (MT) D x S Resíduo de Interação - S Total VC - D (%) 0,7023 46 (EM) 34 (MT) Salinidade do solo (dS m-1) 6,25 25,80 48 (MS) 5 (T) 0,02818** 11,96 80 (% ETpc) 20 28 (MT) 11,90 43 (MS) 5 4 20 29 21 (MT) 16/11 42 (MS) 0,00432ns Equações de regressão AF = 0,1173* + 0,0019* ETpc - 0,0004* EC - 2,35 . 10-5*ETpc . EC BSR = 14,8602* + 0,0186* ETpc + 0,0102* EC + 0,0008* ETpc. EC BSPA = 45,4378* + 0,8782* ETpc - 0,3984* EC - 0,0221* ETpc. EC BST = 61,4320* + 0,8723* ETpc - 0,3649* EC - 0,0213* ETpc. EC BSR BSPA-1 = 0,3022* - 0,0020* ETpc + 0,0012* EC - 5,76. 10-5*ETpc . CE 0,6550 40,70 27 (MT) 48 (MS) Resíduo - D Parcelas Salinidade do solo (S) R² VF Tabela 5- Redução da produção de biomassa seca total - RP (%) e classificação da tolerância à salinidade de mudas de coqueiro da cultivar “Anão Verde” em resposta a combinações de diferentes níveis de estresse hídrico e salinidade do solo 120 dias após o transplante. Fortaleza, Ceará, 2013/20141 . 37 (MT) 0,05071**9.161.10** 2.973.22 ** 61.47 Tabela 3- Resumo das análises de variância para dados de área foliar - LA (m² planta-1); biomassa seca de raízes - BSR (g planta-1); biomassa seca da parte aérea - BSPA (g planta-1); biomassa seca total - BST (g planta-1); proporção de biomassa seca de raiz da parte aérea -1 (BSR BSPA -1) de mudas de coqueiro da cultivar “Anão Verde” cultivadas sob diferentes níveis de estresse hídrico e salinidade 120 dias após o transplante. Fortaleza, Ceará, 2013/20141. 60 BSR 7,58ns 8,21ns 4,57 12.23 8 (T) 31 (MT) BSR BSPA-1 Tabela 4- Equações de regressão correspondentes às superfícies de resposta para as seguintes variáveis: área foliar - LA (m² planta-1); biomassa seca de raízes - BSR (g planta-1); biomassa seca da parte aérea - BSPA (g planta-1); biomassa seca total - BST (g planta-1), proporção de biomassa seca de raiz da parte aérea -1 (BSR BSPA -1) (adimensional) de mudas de coco cultivar “Anão Verde” em resposta a combinações de diferentes déficit hídrico - ETpc (%) e níveis de salinidade do solo - CE (dS m-1), 120 dias após o transplante das mudas. Fortaleza, Ceará, 2013/20141. 0,6528 Médias 21 (MT) GL Ao controle Médias 13,43 39 (MT)40 54 (EM) 44 (MS) Bloqueia o déficit hídrico (D) 22,73 40 (MT) 43 (MS) 9.336.17** 3.103.35** 66.97 41 (MS) 0,00205 29 (MT) 0,3283 Estresse hídrico 0,01476** 0,00591** 0,00061 10.12 0 (T) 100 0,00254 11,73 50 (MS) BSPA BST 64,83ns 45,40ns 5,736,23** 5,871,76** 49,51 47,41 20,43 3 (T) ESTABELECIMENTO DE PLANTAS JOVENS DE COCO “VERDE ANÃO”... 3 12 75 119 57 (EM) 9 Rev. Brás. Frutic., v. 38, n. 3: (e-206) DOI 10.1590/0100-29452016206 Maio/Junho 2016 Jaboticabal - SP R² - Coeficiente de determinação; * - Significativo a 5% de probabilidade pelo teste “t”. VC – E (%) 1 (**) significativo a 1% de probabilidade; (ns) não significativo pelo teste “F” 1 Classificação da tolerância à salinidade segundo Gheyi et al. (2010): (T) = tolerante [0% a ÿ 20% ÿ RP]; (MT) = Moderadamente tolerante [21% ÿ RP ÿ 40%]; (MS) = Moderadamente suscetível [41% ÿ RP ÿ 60%]; (S) = Suscetível [RP ÿ 61%]. Machine Translated by Google ARA da SILVA et al. Figura 1- Superfícies de resposta para as seguintes variáveis: área foliar - LA (m² planta-1); biomassa seca de raízes - BSR (g planta-1); biomassa seca da parte aérea - BSPA(g planta-1); biomassa seca total - BST (g planta-1), proporção de biomassa seca de raiz da parte aérea -1 (BSR BSPA -1) (adimensional) de mudas de coco cultivar “Anão Verde” em resposta a combinações de diferentes estresse hídrico (ETpc) e salinidade do solo (EC) 120 dias após o transplante. Fortaleza, Ceará, 2013/2014. 10 DOI 10.1590/0100-29452016206 Maio/Junho 2016 Jaboticabal - SPRev. Brás. Frutic., v. 38, n. 3: (e-206) Machine Translated by Google 11 Rev. Brás. Frutic., v. 38, n. 3: (e-206) DOI 10.1590/0100-29452016206 Maio/Junho 2016 Jaboticabal - SP CONCLUSÕES AGRADECIMENTOS REFERÊNCIAS ECHER, FR; CUSTÓDIO, CC; HOSSOMI, ST; DOMINATO, JC; MACHADO NETO, NB CRUZ, JL; PELACANI, CR; SOARES FILHO, WS; CASTRO NETO, MT; COELHO, EF; DIAS, AT; PAES, RA e dimensionamento de seca estomática 'Cravo material e abertura de produção a estresse salino. Revista Brasileira de Fruticultura, Jaboticabal, v.25, n.3, p.528-531, 2003. FONTES, RH; CINTRA, FLD; CARVALHO FILHO, OM de. Implantação e manejo da cultura do coqueiro. In: FERREIRA, JMS; WARWICK, DRN; SIQUEIRA, LA (Ed.). A cultura do coqueiro no Brasil. 2.ed. Brasília, DF: EMBRAPA SPI, 1998. cap. 5, pág. 99-128. COSTA, GF da; MARENCO, RA Fotossíntese, condutância estomática e potencial hídrico foliar em árvores jovens de andiroba (Carapa guianensis). ESTABELECIMENTO DE PLANTAS JOVENS DE COCO “VERDE ANÃO”... FARIAS, CHA; SOBRINHO, JE; MEDEIROS, JFde; COSTA, M. da C.; NASCIMENTO, IB do; SILVA, MC de C. 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