Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
CENTRO EDUCACIONAL GENOMA CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM PAPANICOLAU - PCCU COMO FERRAMENTA DE CONTROLE DO CÂNCER DE COLO DO ÚTERO Anaile Ferreira Coimbra – Mat. 600666 Andreza Souza Barros – Mat. 000678 Icleuma de Souza Borges – Mat. 000683 Maria Lúcia Pereira da Costa – Mat. 000662 Abaetetuba/PA 2022 PAPANICOLAU - PCCU COMO FERRAMENTA DE CONTROLE DO CÂNCER DE COLO DO ÚTERO Projeto apresentado à Disciplina Projeto Integrador do Curso Genoma, visando obtenção do Certificado de Técnico em Enfermagem. Orientadora: Enfermeira Brenda Cunha Abaetetuba/PÁ 2022 Sumário 1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................................ 4 2 ANATOMIA DO CÂNCER UTERINO .......................................................................................... 5 3 HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA ........................................................................................... 5 3.1 Tipos do Câncer de Colo Uterino .......................................................................................... 6 4 CAUSAS DO CÂNCER DE COLO DO ÚTERO ........................................................................ 7 4.1 Prevenções ............................................................................................................................... 7 5 O EXAME PAPANICOLAU OU PCCU ....................................................................................... 8 5.1 Como é realizado o exame .................................................................................................... 8 5.2 Resultado do Exame ............................................................................................................... 8 6 IMPORTÂNCIA DO TEMA ............................................................................................................ 9 7 PROBLEMATIZAÇAO ................................................................................................................... 9 8 OBJETIVOS ..................................................................................................................................... 9 8.1 Objetivo Geral ........................................................................................................................... 9 8.2 Objetivos Específicos .............................................................................................................. 9 9 LOCAL ............................................................................................................................................ 10 10 RECURSOS PARA INTERVENÇÃO ...................................................................................... 10 11 CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO ........................................................................................... 10 11.1 Problemas encontrados para realizar a intervenção ..................................................... 11 12 INTERVENÇÃO .......................................................................................................................... 11 13 Conclusão ................................................................................................................................... 13 Referências ...................................................................................................................................... 13 1 INTRODUÇÃO Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de colo do útero é o terceiro tumor mais frequente na população feminina, atrás apenas do câncer de mama e do colorretal, e a quarta causa mais comum de morte de mulheres por câncer no Brasil. São estimados 16.340 novos casos da doença em 2016, com um risco estimado de 15,85 casos a cada 100 mil mulheres. Até 2030, esse número de novos casos deve aumentar para 435 mil. (Dr. Andrade, Victor Piana de, 2016). O câncer de colo do útero está ligado ao Papilomavirus Humano (HPV) podendo evoluir lentamente até etapas crônicas da doença, sendo chamada de fase pré– invasiva ou benigna, pode se estender por um longo período de tempo, essa mesma fase evolui para fase invasiva ou maligna. Portanto é primordial a submissão ao exame precocemente, elevando as chances de sobrevivência da paciente (CASTRO, 2010). A utilização da citologia como diagnóstico foi creditado a Sir Julius Vogel em 1843. Mas somente no século XX o Dr. George Papanicolau (1883-1962) iniciou seus estudos utilizando de esfregaços vaginais de animais de laboratórios e posteriormente de mulheres, visando conhecer os efeitos hormonais sobre a mucosavaginal. O reconhecimento do exame Papanicolau se deve a sua exatidão, ao seu baixo custo e por sua simplicidade técnica (LIMA et al., 2012). Papanicolau ou Exame Preventivo de Colo do Útero, é um exame realizado para detectar alterações nas células do colo do útero. Este exame também pode ser chamado de esfregaço cervicovaginal e colpocitologia oncótica cervical. O nome “Papanicolaou” é uma homenagem ao patologista grego Georges Papanicolaou, que criou o método no início do século. Esse exame é a principal estratégia para detectar lesões precocemente e fazer o diagnóstico da doença bem no início, antes que a mulher tenha sintomas. Pode ser feito em postos ou unidades de saúde da rede pública que tenham profissionais capacitados. É fundamental que os serviços de saúde orientem sobre o que é e qual a importância do exame preventivo, pois sua realização periódica permite que o diagnóstico seja feito cedo e reduza a mortalidade por câncer do colo do útero. O exame preventivo é indolor, simples e rápido. Pode, no máximo, causar um pequeno desconforto que diminui se a mulher conseguir relaxar e se o exame for realizado com boa técnica e de forma delicada. (INCA, 2020). O exame Papanicolau ainda vem sendo a principal via de rastreamento das lesões pré-cancerosas e do Câncer inicial do Colo Uterino, a efetividade do exame citológico reduz em até 90,0% dos riscos de acometimento pelo Câncer. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (2015), em análise regional, a região Norte do Brasil, possui maior índice de casos de mortalidade por Câncer do Colo Uterino, com 23,97 casos por 100,00 mulheres (NASCIMENTO et al., 2012). Segundo o Ministério da Saúde, com a implantação do exame como diagnóstico do Câncer de Colo Uterino (CCU) nos Estados Unidos, no ano de 2010, houve uma taxa de 12.200 casos quantificados, com uma taxa de mortalidade de 4.210 mulheres. Enquanto no mesmo ano no Brasil, a incidência de câncer de colo foi de 49.240 quadros detectados, provocando óbito de 18.430 mulheres, o que confere uma maior aptidão do método utilizado para diagnóstico e prevenção inicial da doença (BRASIL, 2012). 2 ANATOMIA DO CÂNCER UTERINO O colo uterino é a parte inferior do útero localizada junto à cúpula da vagina, com a qual se comunica por meio de um conduto, o canal cervical, por onde penetram os espermatozoides e sai o sangue menstrual. A parte externa do colo, que fica em contato com a vagina, chama-se ectocérvice; sua parte interna é a endocérvice. O local em que o canal cervical se abre para a vagina recebe o nome de zona de transformação, área em que se desenvolve a maioria dos tumores do colo uterino. Os cânceres do colo uterino se originam nas células que forram essa área: o epitélio. A parte que está em contato com a vagina (a ectocérvice) é revestida por um epitélio escamoso (semelhante ao da vagina), que pode dar origem ao câncer de células escamosas. O epitélio da parte interna do colo de útero (endocérvice) é um epitélio glandular e pode dar origem a outro tipo de câncer do colo uterino: o adenocarcinoma Localização do colo uterino Anatomia do colo uterino3 HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA O tumor uterino tem início como uma lesão pré-maligna, chamada neoplasia intraepitelial cervical, sendo lesões causadas pelo HPV (Papilomavírus Humano). De acordo com o grau de comprometimento, são classificadas em graus 1, 2 e 3 (em ordem crescente de agressividade). O último estágio das lesões pré-malignas é a neoplasia intraepitelial cervical grau 3, previamente também chamada de carcinoma in situ. Nessa fase, as células malignas atingiram pelo menos dois terços da espessura do epitélio cervical, porém ainda não têm a capacidade de invadir os tecidos e causar metástases, por estarem limitadas por uma barreira natural do órgão, chamada membrana basal. Quando o tumor consegue ultrapassar a membrana basal, pode invadir progressivamente os tecidos vizinhos. Inicialmente as células malignas irão se infiltrar superficialmente em direção à vagina e profundamente em direção às lâminas de tecido conjuntivo que mantêm o útero fixo em sua posição na bacia: os paramétrios. A partir daí, as células tumorais podem invadir órgãos vizinhos, como bexiga, ureteres, reto, cavidade pélvica, os linfonodos da região e penetrar os vasos linfáticos e sanguíneos para ter acesso a órgãos distantes, como pulmões, fígado e ossos. A Figura 1, mostra o crescimento local do câncer de colo uterino. Note que o câncer, ao crescer, passa a infiltrar o tecido próximo ao epitélio do colo em direção à vagina e profundamente em direção aos ligamentos que mantêm o útero fixo em sua posição na bacia: os paramétrios. Figura 1 A Figura 2, mostra o crescimento à distância do câncer de colo uterino. Note que o câncer pode atingir os linfonodos próximos e, a seguir, órgãos distantes, como pulmões, fígado e ossos. Figura 2 3.1 Tipos do Câncer de Colo Uterino Existem diferentes tipos de câncer do colo uterino, eles variam de acordo com o tipo de célula que lhes dá origem: ✓ Carcinoma epidermoide ou escamoso: é responsável por 70% a 80% dos casos e se origina nas células da ectocérvice. Está associado à infecção pelo HPV. ✓ Adenocarcinoma: é o segundo tipo mais comum, correspondente a cerca de 20% dos casos, e se origina a partir das células da endocérvice. Também está associado a infecções pelo HPV. ✓ Carcinoma adenoescamoso: é um terceiro tipo, mais raro e com características mistas dos dois tipos anteriores (Molin, 2022). 4 CAUSAS DO CÂNCER DE COLO DO ÚTERO O câncer de colo do útero, normalmente, está associado à infecção por HPV (Papilomavirus Humano), do tipo 6, 11, 16 ou 18, que é transmitido por via sexual e que promove alterações no DNA das células, favorecendo o desenvolvimento de câncer. No entanto, isso não significa que todas as mulheres que tiverem contato com esse vírus irão desenvolver câncer. Além da infecção por HPV outros fatores podem favorecer o surgimento desse tipo de câncer, como: ✓ Início da vida sexual muito precoce; ✓ Ter vários parceiros sexuais; ✓ Não usar preservativo durante o contato íntimo; ✓ Ter alguma IST, como herpes genital, clamídia ou AIDS; ✓ Ter tido vários partos; ✓ Má higiene pessoal; ✓ Uso prolongado de anticoncepcional oral por mais de 10 anos; ✓ Uso prolongado de remédios imunossupressores ou corticoides; ✓ Exposição à radiação ionizante; ✓ Já ter tido displasia escamosa da vulva ou da vagina; ✓ Baixa ingestão de Vitamina A, Vitamina C, Betacaroteno e Ácido Fólico. É importante lembrar que o histórico familiar ou o hábito de fumar também aumentam o risco de desenvolver o câncer de colo de útero. As carnes processadas também podem causar a doença, já que no processo de produção desse tipo de alimento, ocorre com a salga, defumação, cura e adição de conservantes como nitritos e nitratos, adicionados a esses embutidos, que ao chegarem no estômago transformam-se em “nitrosaminas”, que são substâncias altamente cancerígenas, responsáveis por alterações celulares que podem levar ao desenvolvimento de câncer. Já os defumados, além destes compostos, contêm hidrocarbonetos policíclicos aromáticos e alcatrão, o mesmo encontrado na fumaça do cigarro, e, que tem ação carcinogênica conhecida. (Fonte: MS / INCA / Estimativa de Câncer no Brasil, 2020 e MS / INCA / Coordenação de Prevenção e Vigilância / Divisão de Vigilância e Análise de Situação). 4.1 Prevenções A prevenção do Câncer de Colo do Útero é evitar a infecção pelo HPV, o que pode ser feita da seguinte forma: ✓ Usar preservativo em todas as relações sexuais, ✓ Evitar fumar, ✓ Fazer uma higiene íntima adequada e ✓ Tomar a vacina contra o HPV, que pode ser feita gratuitamente no SUS, por meninos e meninas entre os 9 e os 14 anos e por mulheres até os 45 anos ou homens até os 26 anos, quando realizam as Campanhas de Vacinação. ✓ As mulheres devem fazer o rastreio anual no ginecologista, através do exame Preventivo ou Papanicolau. 5 O EXAME PAPANICOLAU OU PCCU O Exame Papanicolau ou Exame Preventivo é um exame realizado para detectar alterações nas células do colo do útero. Este exame também pode ser chamado de esfregaço cervicovaginal e colpocitologia oncótica cervical. O nome “Papanicolaou” é uma homenagem ao patologista grego Georges Papanicolaou, que criou o método no início do século. Esse exame é a principal estratégia para detectar lesões precocemente e fazer o diagnóstico da doença bem no início, antes que a mulher tenha sintomas. Pode ser feito em postos ou unidades de saúde da rede pública que tenham profissionais capacitados. É fundamental que os serviços de saúde orientem sobre o que é e qual a importância do exame preventivo, pois sua realização periódica permite que o diagnóstico seja feito cedo e reduza a mortalidade por câncer do colo do útero. O exame preventivo é indolor, simples e rápido. Pode, no máximo, causar um pequeno desconforto que diminui se a mulher conseguir relaxar e se o exame for realizado com boa técnica e de forma delicada. Para garantir um resultado correto, a mulher não deve ter relações sexuais (mesmo com camisinha) nos dois dias anteriores ao exame, evitar também o uso de duchas, medicamentos vaginais e anticoncepcionais locais nas 48 horas anteriores à realização do exame. É importante também que não esteja menstruada, porque a presença de sangue pode alterar o resultado. Mulheres grávidas também podem se submeter ao exame, sem prejuízo para sua saúde ou a do bebê. 5.1 Como é realizado o exame ✓ Coleta do material: é introduzido um instrumento chamado espéculo na vagina (conhecido popularmente como “bico de pato”, devido ao seu formato); ✓ O médico faz a inspeção visual do interior da vagina e do colo do útero; ✓ Em seguida, o profissional provoca uma pequena escamação da superfície externa e interna do colo do útero com uma espátula de madeira e uma escovinha; ✓ As células colhidas são colocadas numa lâmina para análise em laboratório especializado em citopatologia 5.2 Resultado do Exame O resultado do exame Preventivo ou Papanicolau pode ser: ✓ NEGATIVO: quando ocorre esse resultado, a paciente deverá fazer novo exame preventivo depois de um ano. Se já ocorreu um resultado negativo no ano anterior, a paciente deverá realizar o próximo exame preventivo somente depois de três anos; ✓ POSITIVO: pode ocorrer por infecção pelo HPV ou lesão de baixo grau, nesse caso a paciente deverá repetir o exame depois de seis meses; ✓ POSITIVO: pode ocorrer por lesão de alto grau, o médico decidirá a melhor conduta. A paciente vai precisar fazer outros exames, como a colposcopia; ✓ AMOSTRA INSATISFATÓRIA: ocorre quando a quantidade de material não deu para fazer o exame. A paciente deve repetir o exame logo que for possível. Além de servir para a detecção de lesões precursoras do câncer do colo do útero e da infecção pelo HPV, o Papanicolaou indica se você tem alguma outra infecção que precisa ser tratada.Toda mulher, deve visitar o ginecologista pelo menos uma vez ao ano, para consulta de rotina e realizar todos os exames necessários. Muitas vezes é preciso que o parceiro da paciente, também receba tratamento. Nesses casos, é bom que ele vá ao serviço de saúde receber as orientações diretamente dos profissionais de saúde. 6 IMPORTÂNCIA DO TEMA A importância de tratar sobre o Câncer de Colo do Útero e o Exame Papanicolau, é quebrar paradigmas sobre a doença e sobre o exame que detecta o câncer, tratando de ambos com mais naturalidade. Tratar esse tema sem restrições é uma forma de incentivar mulheres a procurarem as Unidades Básicas de Saúde (UBS) para realizarem o exame Papanicolau, que é a única forma de se detectar a doença. O Câncer de Colo de Útero é uma doença que ainda atinge muitas mulheres. A Fundação do Câncer, em 2020 fez um levantamento sobre o número de casos de câncer de colo de útero e chegou ao número de 16.710 novos casos. (FunCan, 2021) Portanto, a escolha pelo tema, visa a informar e incentivar mulheres a fazerem o exame de Papanicolau, na ESF- Beja, localizada na Villa de Beja, em Abaetetuba, Pará, onde será criado um espaço especialmente preparado para esta atividades, além de criar e implementar um programa de conscientização da doença entre a moradoras que frequentam a ESF. 7 PROBLEMATIZAÇAO Os maiores problemas para que o Exame de Papanicolau seja realizado em Villa Beja é a falta de informação sobre o assunto, já que muitas mulheres de Beja, nunca fizeram o exame e outras sentem vergonha e ficam constrangidas. 8 OBJETIVOS 8.1 Objetivo Geral O objetivo geral do presente projeto foi disseminar o conhecimento para as mulheres de Villa Beja e seu entorno, sobre o perigo do câncer de colo de útero, além de incentivar e promover ações para que elas realizassem o exame Papanicolau na ESF-Beja, além de informar, prevenir e evitar a doença. 8.2 Objetivos Específicos - Abordar a importância de se conhecer sobre o câncer de colo de útero para as moradoras do local e entorno; - Incentivar o público feminino a realizarem o Papanicolau (Preventivo), - Mostrar a importância desse exame para as moradoras local e entorno, - Distribuir material informativo para as moradoras do local e entorno (folders, cartilhas), etc. - Realizar Rodada de Conversas com as moradoras 9 LOCAL O projeto foi realizado na ESF- Beja, localizada na Villa de Beja, localizada em Abaetetuba/Pará, onde se realizam diversos tipos de procedimentos, exames, consultas e vacinas. 10 RECURSOS PARA INTERVENÇÃO Para realização do presente Projeto foram utilizados recursos para a intervenção, conforme Quadro Demonstrativo abaixo: Quadro Demonstrativo de Recursos usados para montar o espaço MATERIAIS TÉCNICO RESPONSAVEL TAREFA VALOR TOTAL Cartolina, cola de silicone, cola glitter, cartolina dupla face, Eva, coloca quente, fita dupla face. Lucia e Andreza Confeccionar as flores para decorar a sala de exames $ 80,00 10 esmaltes - $25,00 10 batom - $20,00 10 um. fitas - $40,00 10 chaveiros - $30,00 Anaile e Icleuma Ficaram responsáveis por confeccionar os brindes e o folders. $115,00 TOTAL GERAL $195,00 11 CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO SEMANA ETAPA DE 6 A 10 DE 13 A 17 DE 20 A 24 DE 27 A 30 Compras de brindes e material para decoração Confecção das flores e as outros objetos para a decoração da sala. Entrega de folders para as pacientes e orientamos elas a fazer o exame, Orientação para as pacientes para realização do Papanicoulau Realização dos exames Finalização e coclusao do projeto 11.1 Problemas encontrados para realizar a intervenção Para a realização do projeto não encontramos nenhum tipo de problema, ao contrário, tivemos apoio de todos da EFS, as Enfermeira Raissa Oliveira - Enfermeira chefe responsável pela UBS, que liberou a sala para a realização do projeto e Enfermeira Alane Caroline – Enfermeira da UBS. 12 INTERVENÇÃO Foram realizadas as seguintes intervenções durante o projeto: Situação problema Objetivos Metas/prazos Ações Responsáve is Falta de informação sobre o Exame de Papanicolau, já que muitas mulheres de Beja, nunca fizeram o exame e outras sentem vergonha e ficam constrangidas. Informar as mulheres de Villa Beja e seu entorno, sobre o perigo do câncer de colo de útero, além de incentivar e promover ações que as fizessem realizar o exame Papanicolau na ESF-Beja, além de informar, prevenir e evitar a doença. Meta 1: Atender de 15 a 20 mulheres da Villa de Beja, para realização do exame Papanicolau. Prazo: 1 semana Meta 2: Planejar a abordagem a ser feita junto às mulheres da Villa de Beja Prazo: 20 dias Meta 3: - Realizar a Rodada de conversas com vistas a orientar e informar sobre o câncer do útero, Meta 1: - Escolher o local, - Preparar o local (decorar) - Compra de brindes Meta 2: - Preparar material de divulgação (folders, cartilhas), - Preparo individual para a abordagem junto às mulheres. Meta 3: - Convocar as mulheres da Villa de Beja a participarem da Rodada de conversas Todas as alunas - Lucia e Andreza - Todas - Todas Meta 4: Realizar a abordagem e realizar os exames. Meta 4: - Distribuir os folders e conversar com as mulheres - Realizar os exames. Todas O ambiente criado para as pacientes ficou bem aconchegante, depois que fizemos uma decoração, visando o bem estar das mulheres. Figura 3 - ESPAÇO PCCU – ANTES Figura 4 - ESPAÇO PCCU – DEPOIS 13 Conclusão A abordagem com as pacientes trouxe resultados positivos. Durante as conversas, foi ressaltado a importância do PCCU e distribuídos os materiais informativos. Grande parte das pacientes abordadas se prestavam em fazer o exame. No mais, acredita-se que, com um número significativo de usuários do posto, seria necessária uma demanda de tempo maior para a aplicação do projeto a fim de contemplar o público alvo. Por outro lado, algumas mulheres se sentiram desconfortáveis em fazer o exame. Dessa forma, é preciso pensar em uma abordagem ainda mais eficiente para convencermos as pacientes sobre a importância em realizar o exame papanicolau Referências BRASIL, Ministério da Saúde; Instituto Nacional de Câncer (INCA). Tipos de câncer. Disponível em: www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/tiposdecancer/site/home/colo_utero/definição. Acesso em 23 junho 2022. CASTRO, L. F. Exame Papanicoulaou: o conhecimento das mulheres sobre o preventivo e a estratégia do PSF no combate ao câncer de colo de útero. 2010. LIMA, D. N. O.; BARROS, A. L. S.; OLIVEIRA, M. L.; AZEVEDO, M. D. Caderno de Referência 1: Citopatologia Ginecológica. 1ª Ed. Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2012. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/tecnico_citopatologia_caderno_referen cia_1. Acesso em 20 junho 2022. MOLIN, Dra. G. Z. D. 2022. TIPOS DE CÂNCER / CÂNCER DO COLO UTERINO. – Oncologista Clínica da BPSP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo – CRM: 147.913. Disponível em: https://vencerocancer.org.br/tipos-de-cancer/cancer-do- colo-uterino/cancer-de-colo-do-utero-o-que-e/. Acesso em 28 junho 2022. MINISTÉRIO DA SAÚDE DO BRASIL. Instituto Nacional de Câncer. Diretrizes brasileiras para o rastreamento do câncer do colo do útero. Rio de Janeiro: Inca, 2011. 104 p. SEDICIAS, Dra. S. 2020. PRINCIPAIS CAUSAS DE CÂNCER DE COLO DE ÚTERO. Disponível em https://www.tuasaude.com/causas-do-cancer-de-utero/. Acesso em 28 junho 2022. PAPANICOLAU (EXAME PREVENTIVO DE COLO DE ÚTERO) - Instituto Nacional do Câncer. 2011. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/papanicolau-exame- preventivo-de-colo-de-utero/. Acessoem 28 junho 2022.
Compartilhar