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28962922_VersãoFinal-Pré-Projeto-PCCU

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CENTRO EDUCACIONAL GENOMA 
CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM 
 
 
 
 
 
 
PAPANICOLAU - PCCU COMO FERRAMENTA DE CONTROLE DO CÂNCER 
DE COLO DO ÚTERO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Anaile Ferreira Coimbra – Mat. 600666 
Andreza Souza Barros – Mat. 000678 
Icleuma de Souza Borges – Mat. 000683 
Maria Lúcia Pereira da Costa – Mat. 000662 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Abaetetuba/PA 
2022 
 
 
 
PAPANICOLAU - PCCU COMO FERRAMENTA DE CONTROLE DO CÂNCER 
DE COLO DO ÚTERO 
 
 
 
 
 
 
Projeto apresentado à Disciplina Projeto 
Integrador do Curso Genoma, visando 
obtenção do Certificado de Técnico em 
Enfermagem. 
Orientadora: Enfermeira Brenda Cunha 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Abaetetuba/PÁ 
2022 
 
 
Sumário 
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................................ 4 
2 ANATOMIA DO CÂNCER UTERINO .......................................................................................... 5 
3 HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA ........................................................................................... 5 
3.1 Tipos do Câncer de Colo Uterino .......................................................................................... 6 
4 CAUSAS DO CÂNCER DE COLO DO ÚTERO ........................................................................ 7 
4.1 Prevenções ............................................................................................................................... 7 
5 O EXAME PAPANICOLAU OU PCCU ....................................................................................... 8 
5.1 Como é realizado o exame .................................................................................................... 8 
5.2 Resultado do Exame ............................................................................................................... 8 
6 IMPORTÂNCIA DO TEMA ............................................................................................................ 9 
7 PROBLEMATIZAÇAO ................................................................................................................... 9 
8 OBJETIVOS ..................................................................................................................................... 9 
8.1 Objetivo Geral ........................................................................................................................... 9 
8.2 Objetivos Específicos .............................................................................................................. 9 
9 LOCAL ............................................................................................................................................ 10 
10 RECURSOS PARA INTERVENÇÃO ...................................................................................... 10 
11 CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO ........................................................................................... 10 
11.1 Problemas encontrados para realizar a intervenção ..................................................... 11 
12 INTERVENÇÃO .......................................................................................................................... 11 
13 Conclusão ................................................................................................................................... 13 
Referências ...................................................................................................................................... 13 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de colo do útero é 
o terceiro tumor mais frequente na população feminina, atrás apenas do câncer de 
mama e do colorretal, e a quarta causa mais comum de morte de mulheres por 
câncer no Brasil. São estimados 16.340 novos casos da doença em 2016, com um 
risco estimado de 15,85 casos a cada 100 mil mulheres. Até 2030, esse número de 
novos casos deve aumentar para 435 mil. (Dr. Andrade, Victor Piana de, 2016). 
O câncer de colo do útero está ligado ao Papilomavirus Humano (HPV) podendo 
evoluir lentamente até etapas crônicas da doença, sendo chamada de fase pré–
invasiva ou benigna, pode se estender por um longo período de tempo, essa mesma 
fase evolui para fase invasiva ou maligna. Portanto é primordial a submissão ao 
exame precocemente, elevando as chances de sobrevivência da paciente 
(CASTRO, 2010). 
 
A utilização da citologia como diagnóstico foi creditado a Sir Julius Vogel em 1843. 
Mas somente no século XX o Dr. George Papanicolau (1883-1962) iniciou seus 
estudos utilizando de esfregaços vaginais de animais de laboratórios e 
posteriormente de mulheres, visando conhecer os efeitos hormonais sobre a 
mucosavaginal. O reconhecimento do exame Papanicolau se deve a sua exatidão, 
ao seu baixo custo e por sua simplicidade técnica (LIMA et al., 2012). 
 
Papanicolau ou Exame Preventivo de Colo do Útero, é um exame realizado para 
detectar alterações nas células do colo do útero. Este exame também pode ser 
chamado de esfregaço cervicovaginal e colpocitologia oncótica cervical. O nome 
“Papanicolaou” é uma homenagem ao patologista grego Georges Papanicolaou, que 
criou o método no início do século. Esse exame é a principal estratégia para detectar 
lesões precocemente e fazer o diagnóstico da doença bem no início, antes que a 
mulher tenha sintomas. Pode ser feito em postos ou unidades de saúde da rede 
pública que tenham profissionais capacitados. É fundamental que os serviços de 
saúde orientem sobre o que é e qual a importância do exame preventivo, pois sua 
realização periódica permite que o diagnóstico seja feito cedo e reduza a mortalidade 
por câncer do colo do útero. O exame preventivo é indolor, simples e rápido. Pode, 
no máximo, causar um pequeno desconforto que diminui se a mulher conseguir 
relaxar e se o exame for realizado com boa técnica e de forma delicada. (INCA, 
2020). 
 
O exame Papanicolau ainda vem sendo a principal via de rastreamento das lesões 
pré-cancerosas e do Câncer inicial do Colo Uterino, a efetividade do exame citológico 
reduz em até 90,0% dos riscos de acometimento pelo Câncer. De acordo com o 
Instituto Nacional do Câncer (2015), em análise regional, a região Norte do Brasil, 
possui maior índice de casos de mortalidade por Câncer do Colo Uterino, com 23,97 
casos por 100,00 mulheres (NASCIMENTO et al., 2012). 
 
Segundo o Ministério da Saúde, com a implantação do exame como diagnóstico do 
Câncer de Colo Uterino (CCU) nos Estados Unidos, no ano de 2010, houve uma taxa 
de 12.200 casos quantificados, com uma taxa de mortalidade de 4.210 mulheres. 
Enquanto no mesmo ano no Brasil, a incidência de câncer de colo foi de 49.240 
quadros detectados, provocando óbito de 18.430 mulheres, o que confere uma maior 
 
 
aptidão do método utilizado para diagnóstico e prevenção inicial da doença (BRASIL, 
2012). 
2 ANATOMIA DO CÂNCER UTERINO 
 
O colo uterino é a parte inferior do útero localizada junto à cúpula da vagina, com a 
qual se comunica por meio de um conduto, o canal cervical, por onde penetram os 
espermatozoides e sai o sangue menstrual. A parte externa do colo, que fica em 
contato com a vagina, chama-se ectocérvice; sua parte interna é a endocérvice. O 
local em que o canal cervical se abre para a vagina recebe o nome de zona de 
transformação, área em que se desenvolve a maioria dos tumores do colo uterino. 
Os cânceres do colo uterino se originam nas células que forram essa área: o epitélio. 
A parte que está em contato com a vagina (a ectocérvice) é revestida por um epitélio 
escamoso (semelhante ao da vagina), que pode dar origem ao câncer de células 
escamosas. O epitélio da parte interna do colo de útero (endocérvice) é um epitélio 
glandular e pode dar origem a outro tipo de câncer do colo uterino: o adenocarcinoma 
 
 
 Localização do colo uterino Anatomia do colo uterino3 HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA 
 
O tumor uterino tem início como uma lesão pré-maligna, chamada neoplasia 
intraepitelial cervical, sendo lesões causadas pelo HPV (Papilomavírus Humano). De 
acordo com o grau de comprometimento, são classificadas em graus 1, 2 e 3 (em 
ordem crescente de agressividade). 
 
O último estágio das lesões pré-malignas é a neoplasia intraepitelial cervical grau 3, 
previamente também chamada de carcinoma in situ. Nessa fase, as células malignas 
atingiram pelo menos dois terços da espessura do epitélio cervical, porém ainda não 
têm a capacidade de invadir os tecidos e causar metástases, por estarem limitadas 
por uma barreira natural do órgão, chamada membrana basal. 
 
Quando o tumor consegue ultrapassar a membrana basal, pode 
invadir progressivamente os tecidos vizinhos. Inicialmente as células malignas irão 
se infiltrar superficialmente em direção à vagina e profundamente em direção 
às lâminas de tecido conjuntivo que mantêm o útero fixo em sua posição na bacia: os 
paramétrios. 
A partir daí, as células tumorais podem invadir órgãos vizinhos, como 
bexiga, ureteres, reto, cavidade pélvica, os linfonodos da região e penetrar os 
 
 
vasos linfáticos e sanguíneos para ter acesso a órgãos distantes, como pulmões, 
fígado e ossos. 
 
 
A Figura 1, mostra o crescimento local do 
câncer de colo uterino. Note que o câncer, ao 
crescer, passa a infiltrar o tecido próximo ao 
epitélio do colo em direção à vagina e 
profundamente em direção aos ligamentos que 
mantêm o útero fixo em sua posição na bacia: 
os paramétrios. 
 
 
 
 
Figura 1 
 
 
A Figura 2, mostra o crescimento à distância 
do câncer de colo uterino. Note que o câncer 
pode atingir os linfonodos próximos e, a 
seguir, órgãos distantes, como pulmões, 
fígado e ossos. 
 
 
 
 
 
 
 Figura 2 
 
3.1 Tipos do Câncer de Colo Uterino 
Existem diferentes tipos de câncer do colo uterino, eles variam de acordo com o tipo 
de célula que lhes dá origem: 
 
✓ Carcinoma epidermoide ou escamoso: é responsável por 70% a 80% dos 
casos e se origina nas células da ectocérvice. Está associado à infecção pelo 
HPV. 
 
✓ Adenocarcinoma: é o segundo tipo mais comum, correspondente a cerca de 
20% dos casos, e se origina a partir das células da endocérvice. Também está 
associado a infecções pelo HPV. 
 
✓ Carcinoma adenoescamoso: é um terceiro tipo, mais raro e com características 
mistas dos dois tipos anteriores (Molin, 2022). 
 
 
 
 
 
4 CAUSAS DO CÂNCER DE COLO DO ÚTERO 
 
O câncer de colo do útero, normalmente, está associado à infecção por HPV 
(Papilomavirus Humano), do tipo 6, 11, 16 ou 18, que é transmitido por via sexual e 
que promove alterações no DNA das células, favorecendo o desenvolvimento de 
câncer. No entanto, isso não significa que todas as mulheres que tiverem contato 
com esse vírus irão desenvolver câncer. 
 
Além da infecção por HPV outros fatores podem favorecer o surgimento desse tipo 
de câncer, como: 
 
✓ Início da vida sexual muito precoce; 
✓ Ter vários parceiros sexuais; 
✓ Não usar preservativo durante o contato íntimo; 
✓ Ter alguma IST, como herpes genital, clamídia ou AIDS; 
✓ Ter tido vários partos; 
✓ Má higiene pessoal; 
✓ Uso prolongado de anticoncepcional oral por mais de 10 anos; 
✓ Uso prolongado de remédios imunossupressores ou corticoides; 
✓ Exposição à radiação ionizante; 
✓ Já ter tido displasia escamosa da vulva ou da vagina; 
✓ Baixa ingestão de Vitamina A, Vitamina C, Betacaroteno e Ácido Fólico. 
 
É importante lembrar que o histórico familiar ou o hábito de fumar também aumentam 
o risco de desenvolver o câncer de colo de útero. 
 
As carnes processadas também podem causar a doença, já que no processo de 
produção desse tipo de alimento, ocorre com a salga, defumação, cura e adição de 
conservantes como nitritos e nitratos, adicionados a esses embutidos, que ao 
chegarem no estômago transformam-se em “nitrosaminas”, que são substâncias 
altamente cancerígenas, responsáveis por alterações celulares que podem levar ao 
desenvolvimento de câncer. Já os defumados, além destes compostos, contêm 
hidrocarbonetos policíclicos aromáticos e alcatrão, o mesmo encontrado na fumaça 
do cigarro, e, que tem ação carcinogênica conhecida. (Fonte: MS / INCA / Estimativa 
de Câncer no Brasil, 2020 e MS / INCA / Coordenação de Prevenção e Vigilância / 
Divisão de Vigilância e Análise de Situação). 
4.1 Prevenções 
A prevenção do Câncer de Colo do Útero é evitar a infecção pelo HPV, o que pode 
ser feita da seguinte forma: 
✓ Usar preservativo em todas as relações sexuais, 
✓ Evitar fumar, 
✓ Fazer uma higiene íntima adequada e 
✓ Tomar a vacina contra o HPV, que pode ser feita gratuitamente no SUS, por 
meninos e meninas entre os 9 e os 14 anos e por mulheres até os 45 anos ou 
homens até os 26 anos, quando realizam as Campanhas de Vacinação. 
✓ As mulheres devem fazer o rastreio anual no ginecologista, através do exame 
Preventivo ou Papanicolau. 
 
 
5 O EXAME PAPANICOLAU OU PCCU 
 
O Exame Papanicolau ou Exame Preventivo é um exame realizado para detectar 
alterações nas células do colo do útero. Este exame também pode ser chamado de 
esfregaço cervicovaginal e colpocitologia oncótica cervical. O nome “Papanicolaou” 
é uma homenagem ao patologista grego Georges Papanicolaou, que criou o método 
no início do século. Esse exame é a principal estratégia para detectar lesões 
precocemente e fazer o diagnóstico da doença bem no início, antes que a mulher 
tenha sintomas. Pode ser feito em postos ou unidades de saúde da rede pública que 
tenham profissionais capacitados. É fundamental que os serviços de saúde orientem 
sobre o que é e qual a importância do exame preventivo, pois sua realização 
periódica permite que o diagnóstico seja feito cedo e reduza a mortalidade por câncer 
do colo do útero. O exame preventivo é indolor, simples e rápido. Pode, no máximo, 
causar um pequeno desconforto que diminui se a mulher conseguir relaxar e se o 
exame for realizado com boa técnica e de forma delicada. 
 
Para garantir um resultado correto, a mulher não deve ter relações sexuais (mesmo 
com camisinha) nos dois dias anteriores ao exame, evitar também o uso de duchas, 
medicamentos vaginais e anticoncepcionais locais nas 48 horas anteriores à 
realização do exame. É importante também que não esteja menstruada, porque a 
presença de sangue pode alterar o resultado. 
 
Mulheres grávidas também podem se submeter ao exame, sem prejuízo para sua 
saúde ou a do bebê. 
5.1 Como é realizado o exame 
✓ Coleta do material: é introduzido um instrumento chamado espéculo na vagina 
(conhecido popularmente como “bico de pato”, devido ao seu formato); 
✓ O médico faz a inspeção visual do interior da vagina e do colo do útero; 
✓ Em seguida, o profissional provoca uma pequena escamação da superfície 
externa e interna do colo do útero com uma espátula de madeira e uma escovinha; 
✓ As células colhidas são colocadas numa lâmina para análise em laboratório 
especializado em citopatologia 
5.2 Resultado do Exame 
O resultado do exame Preventivo ou Papanicolau pode ser: 
 
✓ NEGATIVO: quando ocorre esse resultado, a paciente deverá fazer novo exame 
preventivo depois de um ano. Se já ocorreu um resultado negativo no ano anterior, 
a paciente deverá realizar o próximo exame preventivo somente depois de três 
anos; 
✓ POSITIVO: pode ocorrer por infecção pelo HPV ou lesão de baixo grau, nesse 
caso a paciente deverá repetir o exame depois de seis meses; 
✓ POSITIVO: pode ocorrer por lesão de alto grau, o médico decidirá a melhor 
conduta. A paciente vai precisar fazer outros exames, como a colposcopia; 
✓ AMOSTRA INSATISFATÓRIA: ocorre quando a quantidade de material não deu 
para fazer o exame. A paciente deve repetir o exame logo que for possível. 
 
 
 
Além de servir para a detecção de lesões precursoras do câncer do colo do útero e 
da infecção pelo HPV, o Papanicolaou indica se você tem alguma outra infecção que 
precisa ser tratada.Toda mulher, deve visitar o ginecologista pelo menos uma vez 
ao ano, para consulta de rotina e realizar todos os exames necessários. Muitas vezes 
é preciso que o parceiro da paciente, também receba tratamento. Nesses casos, é 
bom que ele vá ao serviço de saúde receber as orientações diretamente dos 
profissionais de saúde. 
6 IMPORTÂNCIA DO TEMA 
 
A importância de tratar sobre o Câncer de Colo do Útero e o Exame Papanicolau, é 
quebrar paradigmas sobre a doença e sobre o exame que detecta o câncer, tratando 
de ambos com mais naturalidade. Tratar esse tema sem restrições é uma forma de 
incentivar mulheres a procurarem as Unidades Básicas de Saúde (UBS) para 
realizarem o exame Papanicolau, que é a única forma de se detectar a doença. O 
Câncer de Colo de Útero é uma doença que ainda atinge muitas mulheres. 
A Fundação do Câncer, em 2020 fez um levantamento sobre o número de casos de 
câncer de colo de útero e chegou ao número de 16.710 novos casos. (FunCan, 2021) 
Portanto, a escolha pelo tema, visa a informar e incentivar mulheres a fazerem o 
exame de Papanicolau, na ESF- Beja, localizada na Villa de Beja, em Abaetetuba, 
Pará, onde será criado um espaço especialmente preparado para esta atividades, 
além de criar e implementar um programa de conscientização da doença entre a 
moradoras que frequentam a ESF. 
7 PROBLEMATIZAÇAO 
 
Os maiores problemas para que o Exame de Papanicolau seja realizado em Villa 
Beja é a falta de informação sobre o assunto, já que muitas mulheres de Beja, nunca 
fizeram o exame e outras sentem vergonha e ficam constrangidas. 
8 OBJETIVOS 
8.1 Objetivo Geral 
O objetivo geral do presente projeto foi disseminar o conhecimento para as mulheres 
de Villa Beja e seu entorno, sobre o perigo do câncer de colo de útero, além de 
incentivar e promover ações para que elas realizassem o exame Papanicolau na 
ESF-Beja, além de informar, prevenir e evitar a doença. 
8.2 Objetivos Específicos 
- Abordar a importância de se conhecer sobre o câncer de colo de útero para as 
moradoras do local e entorno; 
- Incentivar o público feminino a realizarem o Papanicolau (Preventivo), 
- Mostrar a importância desse exame para as moradoras local e entorno, 
- Distribuir material informativo para as moradoras do local e entorno (folders, 
cartilhas), etc. 
- Realizar Rodada de Conversas com as moradoras 
 
 
 
9 LOCAL 
 
O projeto foi realizado na ESF- Beja, localizada na Villa de Beja, localizada em 
Abaetetuba/Pará, onde se realizam diversos tipos de procedimentos, exames, 
consultas e vacinas. 
10 RECURSOS PARA INTERVENÇÃO 
 
Para realização do presente Projeto foram utilizados recursos para a intervenção, 
conforme Quadro Demonstrativo abaixo: 
 
Quadro Demonstrativo de Recursos usados para montar o espaço 
MATERIAIS 
TÉCNICO 
RESPONSAVEL 
TAREFA VALOR TOTAL 
Cartolina, cola de 
silicone, cola glitter, 
cartolina dupla face, 
Eva, coloca quente, 
fita dupla face. 
Lucia e Andreza 
Confeccionar as 
flores para decorar 
a sala de exames $ 80,00 
10 esmaltes - $25,00 
10 batom - $20,00 
10 um. fitas - $40,00 
10 chaveiros - 
$30,00 
 
Anaile e Icleuma 
 
 
Ficaram 
responsáveis por 
confeccionar os 
brindes e o folders. 
 
$115,00 
TOTAL GERAL $195,00 
11 CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO 
 
 SEMANA 
ETAPA 
 DE 6 A 10 DE 13 A 17 DE 20 A 24 DE 27 A 30 
Compras de 
brindes e material 
para decoração 
 
Confecção das 
flores e as outros 
objetos para a 
decoração da 
sala. 
 
Entrega de 
folders para as 
pacientes e 
orientamos elas a 
fazer o exame, 
 
Orientação para 
as pacientes para 
realização do 
Papanicoulau 
 
 
 
Realização dos 
exames 
 
Finalização e 
coclusao do 
projeto 
 
11.1 Problemas encontrados para realizar a intervenção 
Para a realização do projeto não encontramos nenhum tipo de problema, ao 
contrário, tivemos apoio de todos da EFS, as Enfermeira Raissa Oliveira - Enfermeira 
chefe responsável pela UBS, que liberou a sala para a realização do projeto e 
Enfermeira Alane Caroline – Enfermeira da UBS. 
12 INTERVENÇÃO 
 
Foram realizadas as seguintes intervenções durante o projeto: 
 
Situação 
problema 
Objetivos Metas/prazos Ações Responsáve
is 
Falta de 
informação 
sobre o Exame 
de Papanicolau, 
já que muitas 
mulheres de 
Beja, nunca 
fizeram o 
exame e outras 
sentem 
vergonha e 
ficam 
constrangidas. 
Informar as 
mulheres de Villa 
Beja e seu 
entorno, sobre o 
perigo do câncer 
de colo de útero, 
além de incentivar 
e promover ações 
que as fizessem 
realizar o exame 
Papanicolau na 
ESF-Beja, além 
de informar, 
prevenir e evitar a 
doença. 
 
Meta 1: 
Atender de 15 
a 20 mulheres 
da Villa de 
Beja, para 
realização do 
exame 
Papanicolau. 
Prazo: 1 
semana 
 
Meta 2: 
Planejar a 
abordagem a 
ser feita junto 
às mulheres da 
Villa de Beja 
Prazo: 20 dias 
 
 
 
 
Meta 3: 
- Realizar a 
Rodada de 
conversas com 
vistas a 
orientar e 
informar sobre 
o câncer do 
útero, 
Meta 1: 
- Escolher o 
local, 
- Preparar o 
local 
(decorar) 
- Compra de 
brindes 
 
Meta 2: 
- Preparar 
material de 
divulgação 
(folders, 
cartilhas), 
- Preparo 
individual 
para a 
abordagem 
junto às 
mulheres. 
 
Meta 3: 
- Convocar 
as mulheres 
da Villa de 
Beja a 
participarem 
da Rodada 
de 
conversas 
Todas as 
alunas 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Lucia e 
Andreza 
 
 
 
- Todas 
 
 
 
 
 
 
- Todas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Meta 4: 
Realizar a 
abordagem e 
realizar os 
exames. 
 
Meta 4: 
- Distribuir 
os folders e 
conversar 
com as 
mulheres 
- Realizar os 
exames. 
 
 
Todas 
 
 
O ambiente criado para as pacientes ficou bem aconchegante, depois que fizemos 
uma decoração, visando o bem estar das mulheres. 
 
Figura 3 - ESPAÇO PCCU – ANTES 
 
 
Figura 4 - ESPAÇO PCCU – DEPOIS 
 
 
 
13 Conclusão 
 
A abordagem com as pacientes trouxe resultados positivos. Durante as conversas, 
foi ressaltado a importância do PCCU e distribuídos os materiais informativos. 
Grande parte das pacientes abordadas se prestavam em fazer o exame. 
No mais, acredita-se que, com um número significativo de usuários do posto, seria 
necessária uma demanda de tempo maior para a aplicação do projeto a fim de 
contemplar o público alvo. 
Por outro lado, algumas mulheres se sentiram desconfortáveis em fazer o exame. 
Dessa forma, é preciso pensar em uma abordagem ainda mais eficiente para 
convencermos as pacientes sobre a importância em realizar o exame papanicolau 
Referências 
 
BRASIL, Ministério da Saúde; Instituto Nacional de Câncer (INCA). Tipos de câncer. 
Disponível em: 
www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/tiposdecancer/site/home/colo_utero/definição. 
Acesso em 23 junho 2022. 
 
CASTRO, L. F. Exame Papanicoulaou: o conhecimento das mulheres sobre o 
preventivo e a estratégia do PSF no combate ao câncer de colo de útero. 2010. 
 
LIMA, D. N. O.; BARROS, A. L. S.; OLIVEIRA, M. L.; AZEVEDO, M. D. Caderno de 
Referência 1: Citopatologia Ginecológica. 1ª Ed. Brasília: Editora do Ministério da 
Saúde, 2012. Disponível em: 
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/tecnico_citopatologia_caderno_referen
cia_1. Acesso em 20 junho 2022. 
 
MOLIN, Dra. G. Z. D. 2022. TIPOS DE CÂNCER / CÂNCER DO COLO UTERINO. 
– Oncologista Clínica da BPSP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo – CRM: 
147.913. Disponível em: https://vencerocancer.org.br/tipos-de-cancer/cancer-do-
colo-uterino/cancer-de-colo-do-utero-o-que-e/. Acesso em 28 junho 2022. 
 
MINISTÉRIO DA SAÚDE DO BRASIL. Instituto Nacional de Câncer. Diretrizes 
brasileiras para o rastreamento do câncer do colo do útero. Rio de Janeiro: Inca, 
2011. 104 p. 
SEDICIAS, Dra. S. 2020. PRINCIPAIS CAUSAS DE CÂNCER DE COLO DE 
ÚTERO. Disponível em https://www.tuasaude.com/causas-do-cancer-de-utero/. 
Acesso em 28 junho 2022. 
 
PAPANICOLAU (EXAME PREVENTIVO DE COLO DE ÚTERO) - Instituto Nacional 
do Câncer. 2011. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/papanicolau-exame-
preventivo-de-colo-de-utero/. Acessoem 28 junho 2022.

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