Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Relatório Queda Livre e Aceleração Constante de um Corpo. Estudo sobre o movimento de um corpo visando confrontar o valor teórico da aceleração e o valor experimental de “g” (aceleração). A. Dos Santos – R. A. 38.442 Departamento de Tecnologia Universidade Estadual de Maringá CEP 87506-370 – Umuarama _ PR – Brasil E-mail: ra38442@uem.br Resumo: O presente relatório tem como finalidade determinar o movimento de um corpo em queda livre sob o efeito da ação de uma aceleração constante da gravidade. Fizeram-se alguns experimentos para evidenciar se a aceleração é constante independente do tamanho da massa ou material do corpo pesquisado e comprovou-se que ela é a mesma dentro de um desvio aceitável. Introdução Este experimento começa com a definição da equipe de operadores e os equipamentos a serem utilizados. Esperamos poder evidenciar que as afirmações de Galileu sobre aceleração de um corpo em queda a partir de um ponto nulo são coerentes de acordo com o desvio apresentado nas equações: (Eq. 1) O grupo de estudos será formado por cinco alunos do Curso Técnico em Construção Civil, teremos ainda como texto de apoio uma resenha com apontamentos de Keller, Tipler, Halliday e Resnick. Utilizaremos um Eletroímã para analisar o tempo de queda dos corpos. Duas bolas de massas, estruturas e diâmetros diferentes. Para medição dessas massas, uma balança de precisão e uma trena metálica. Procedimento experimental O primeiro passo é medir e pesar as massas para determinar o diâmetro e o peso de cada bola. Separamos duas bolas diferentes que nas tabelas serão definidas da seguinte forma: Bola 1 = tipo de Golfe Bola 2 = tipo de elástico/borracha Após esse processo passam-se a medir a altura entre a base da bola (presa ao eletroímã) e a base inferior do aparelho. Foram cinco medições para cada bola. Após calcular a média dos tempos para em uma próxima tabela apresentar os cálculos obtidos com a equação do desvio (Eq. 1). Lembrando que o valor calculado é feito em modulo, por se tratar de queda livre a equação não leva em consideração o fator sinal, pois a aceleração é em relação a base e não ao topo do aparelho. Para os cálculos da aceleração vamos utilizar a equação 02: (Eq. 2) Precisamos considerar ainda que o valor teórico da gravidade médio ao nível do mar é de 9,8 m/s². Descrição dos materiais utilizados Utilizaremos o eletroímã para medir o tempo de queda das duas bolas, a fim de adotar um padrão de altura e de tempo de queda. Os materiais utilizados são: Eletroímã – instrumento para medições conforme esquema exposto na figura 1; Figura 1Eletroímã Balança de precisão – usada para pesar as bolas figura 2; Figura 2Balança de Precisão Bola de Golf – bola para a prática de golf; Bola de borracha – bola confeccionada em borracha; Trena metálica – trena usada para medição em geral. Operadores – de 1 a 5 (OP 1). As medições serão apresentadas em tabelas e posteriormente faremos a análise dos números encontrados. Analisando as variações e os desvios encontrados de acordo com as duas equações propostas. Resultados e discussões A primeira tabela apresenta os resultados com a observação de que aqui apenas os tempos são de operadores diferentes. O diâmetro e a massa de cada bola são de um único operador. Na tabela 1.1 estaremos demonstrando os diâmetros das Massas de acordo com a medição de um operador com o tempo encontrado por cinco operadores diferentes, o tempo é apresentado em segundos. Tab. 1.1 – Dados das bolas e tempo de Queda DESCRIÇÃO BOLAS Diam. (cm) Massa (g) Alt. (cm) OP1 T1 OP2 T2 OP3 T3 OP4 T4 OP5 T5 ERRO Bola 1 0,045 0,0054 0,780 0,4291 0,4177 0,4237 0,4255 0,4341 Bola 2 0,102 0,0412 0,722 0,3936 0,3940 0,3936 0,3936 0,3921 A tabela 1.2 refere-se a soma dos tempos e a média obtida. Tab. 1.2 – Soma e média do tempo de queda SOMAS BOLAS Soma dos Tempos MÉDIA DOS TEMPOS BOLA 1 2,1301 0,4260 BOLA 2 1,9669 0,3934 Utilizaram-se esses tempos médios para fazer os cálculos e encontrar o desvio. Usando a equação 02 para calcular o valor da aceleração e encontrar assim o VALOR EXPERIMENTAL. m/s² Sendo o valor experimental para a bola de Golf é de 8,67 m/s². Com a equação 01 foi calculado o desvio com relação ao VALOR TEÓRICO. % Utilizaram-se as mesmas formulas para encontrar os valores para a bola de Borracha. m/s² O valor experimental para a bola de Borracha é de 9,63 m/s². Com a equação 01 foi feito o calculo do desvio com relação ao VALOR TEÓRICO. % Levando em consideração que até 20% é um desvio aceitável, temos que a aceleração em ambas as bolas é constante e estão próximas do valor teórico, de acordo com os dados apresentados na tabela 1.3. Tab. 1.3 – Média, aceleração e desvio das bolas SOMAS BOLAS MÉDIA DOS TEMPOS g (cm/s²) d (%) BOLA 1 0,4260 8,67 11,5 BOLA 2 0,3934 9,60 2,04 As operações distribuídas nas tabelas foram elaboradas por indivíduos diferentes usando o mesmo equipamento e as mesmas massas. Conclusões Sendo assim, os valores são aceitáveis? Em resposta a isso se deve o nível de conhecimento de cada operador, a pressão imposta no equipamento. Diante dos dados apresentados pode-se afirmar que independente do tamanho ou material que são feitos a aceleração para ambas em queda livre é a mesma. O experimento se mostrou muito eficaz quanto à comprovação das afirmações de Galileu de que independente da massa a aceleração em “g” é sempre a mesma. Apesar de apresentar alguns desvios devido a fatores não levados em consideração (resistência do ar, altitude, etc.), os resultados evidenciam para que mesmo em massas de tamanhos e pesos diferentes a aceleração em “g” é a mesma para ambas as bolas, os desvios notados ficaram dentro do aceitável que é de até 20%. Referências HALLIDAY, D.; Fundamentos de Física, Volume I-Mecânica, 6ª Edição, Editora LTC (2002) KELLER, F.J.; GETTGS W. E.; SKOVE M.J.; - Física – vol. 1, Editora Makron books do Brasil Ltda. (1999). REZNICK, R.; HALLIDAY, D.; KRME, K. S.; Física, Volume 1, 5ª Edição, Editora LTL (2003). TIPLER, P. A.; Física, Volume 1 – Mecânica, Oscilação e Ondas, Termodinâmica, 4ª Edição. Editora LTC (2000).
Compartilhar