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Diabetes Mellitu1

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Diabetes Mellitus 
 
É um conjunto de desordens metabólicas que tem 
a principal característica a hiperglicemia, ou seja, 
o excesso de glicose no sangue. 
Controle glicêmico no nosso corpo 
Principal hormônio responsável é a INSULINA. 
A insulina é produzida por um grupo especifico de 
células do pâncreas (células beta). Quando a 
glicose aumenta, consequentemente a produção 
de insulina também aumenta. 
A insulina é responsável por permitir a entrada de 
glicose dentro das células, diminuindo o nível de 
glicose no sangue. 
Glicose baixa depois de longos períodos em jejum: 
Produção de insulina diminui e a produção de 
glucagon aumenta. 
Glucagon garante que o individuo não entre em 
hipoglicemia. Ele faz isso liberando principalmente 
a glicose que esta estocada em algumas partes do 
corpo, como no fígado e músculos. 
Diabetes Mellitus tipo 1 
Ocorre a destruição das células beta pancreáticas, 
por conta disso o corpo não vai conseguir produzir 
insulina e consequentemente a glicemia vai 
aumentar. 
Essa destruição pode ser: 
Autoimune: Quando as próprias células do nosso 
corpo atacam as células saudáveis como se 
fossem invasores. 
Idiopática: Quando não existe uma causa 
conhecida para algum evento. 
 O diagnostico geralmente é mais precoce, vai 
acontecer na infância ou na adolescência por 
conta que traz sintomas mais evidentes. 
 Também conhecido como insulinodepente. 
Pacientes são, geralmente, magros, com 
tendência a cetoacidose. A forma rapidamente 
progressiva é mais vista em crianças e 
 
adolescentes, enquanto adultos apresentam 
progressão mais lenta. 
Boca seca, muita sede, urina muito, fadiga, muita 
fome, sonolência e vista embaçada. 
A hiperglicemia costuma ter início abrupto e 
atingir níveis elevados (> 300 mg/dl) 
Diagnostico: 
Inicio abrupto de hiperglicemia grave (acima de 
200 Mg/dl), habitualmente sintomática. 
Diabetes Mellitus tipo 2 
 Acontece em cerca de 90% dos casos; 
 Os mecanismos envolvidos são mais 
complexos e nem todos estão desvendados; 
 Interação entre fatores genéticos e 
ambientais/comportamentais: 
 Sedentarismo, sobrepeso, envelhecimento - 
Esses fatores acabam fazendo com que a 
pessoa desenvolva uma resistência a insulina, 
o corpo da pessoa produz a insulina 
normalmente, mas a insulina não consegue 
desenvolver a sua função. 
 É diagnosticado tardiamente; 
 Não costuma gerar sintomas; 
 Como a pessoa produz a insulina 
normalmente não precisa de administração 
exógena de insulina. 
 Conhecido como não insulinodependentes; 
 Ao longo do tempo pode ser que a pessoa 
venha a precisar de injeções de insulina. 
Muita sede, boca seca, urina frequente e 
abundante, fraqueza intensa, formigamento, 
adormecimento em mãos e pés, infecções 
fúngicas recorrentes na pele, lenta cicatrização de 
feridas, vista embaçada 
História familiar positiva para DM é encontrada 
em metade dos pacientes. 
Não apresentam tendencia a cetoacidose como os 
DM1. 
Diagnóstico: 
Byanca Torquato - Enfermagem 
Feito a partir dos 40 anos, mas pode ocorrer em 
faixas menores. 
Sintomas 
O principal tipo de diabetes (tipo 2) geralmente 
não causa sintomas; 
Esses sintomas, na maioria das vezes, vão 
aparecer no diabetes tipo 1, menos frequente, 
mas mais agressivo; 
Os sintomas irão aparecer pois a destruição das 
células beta pancreáticas faz com que a doença 
surja de maneira mais abrupta e agressiva. 
Os sintomas são: 
Poliúria (excesso de urina):Isso acontece porque o 
excesso de glicose no sangue faz com que os rins 
tenham dificuldade de concentrar a urina; 
Polidipsia (muita sede): A pessoa perde muita 
água pela urina, ela fica com muita sede; 
Polifagia (fome em excesso): Isso acontece porque 
o organismo da pessoa não está conseguindo usar 
a glicose como fonte de energia); 
Perda de peso não intencional: Isso acontece 
porque o organismo não consegue usar a glicose 
como fonte primária de energia e recorre à 
gordura; 
Cansaço e fraqueza: Por conta da dificuldade do 
corpo da pessoa em produzir ATP/energia. 
Diabetes tipo 2: começou a apresentar sintomas = 
indica que a doença está no estágio mais 
avançado e a pessoa começou a desenvolver 
algum tipo de complicação. (excesso de glicose é 
toxico para as células e se não for tratado pode 
causar lesões em órgãos/ estruturas.) 
Complicações: 
 Macrovasculares 
Doença arterial coronariana; 
Doença vascular periférica; 
AVE 
 
 
 Microvasculares 
Retinopatia (comprometimento nos vasos 
sanguíneos oculares, que pode levar à perda da 
visão); 
Neuropatia (comprometimento da função dos 
neurônios periféricos, levado normalmente a 
parestesia e diminuição da sensibilidade de 
extremidades); 
Nefropatia (comprometimento dos rins, que pode 
levar à falência desses órgãos) 
Diagnóstico 
Exame de glicemia em jejum; 
Glicemia pós-prandial de 2h – feito após 2h da 
pessoa fazer uma refeição que a pessoa tenha 
ingerido carboidratos; 
Exame hemoglobina glicada 
*Glicemia capilar – gota de sangue do dedo do 
paciente 
 
Os 4 P’s da diabetes 
Poliúria, Polidipsia, Polifagia, Perda de peso. 
 
 
Byanca Torquato - Enfermagem

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