Buscar

Diabetes mellitus (1)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

Diabetes mellitus
Conjunto de desordens metabólicas cuja a principal característica é a hiperglicemia (excesso de glicose no sangue).
É uma síndrome sistêmica 
Não é uma única doença, mas um grupo heterogêneo de distúrbios metabólicos que apresenta em comum a hiperglicemia, resultada de defeitos na ação da insulina ou em ambas 
HORMONIOS RESPONSÁVEIS PELO CONTROLE DA GLICEMIA 
É a insulina, é produzida em células especificas do nosso pâncreas chamado de células beta pancreáticas.
Quando a glicose no nosso sangue aumenta depois de uma refeição, quando a gente come algum tipo de carboidrato a produção da insulina também aumenta, a insulina é o hormônio responsável por permitir a entrada da glicose dentro das células, quando a gente come algum carboidrato ele vai ser absorvido em forma de glicose e vai passar do sistema digestório pro sangue, e vai ficar circulante no sangue.
A glicose precisa entrar nas células para ela conseguir ser usada como fonte de energia, mas como a glicose é uma molécula grande, era não consegue atravessar a membrana celular, ela precisa então de uma proteína que atua como se fosse um canal, uma portinha na membrana celular que vai se abrir permitindo a entrada da glicose do sangue para dentro da célula. Só que essa porta só se abre como uma chave, a insulina então vai atuar como se fosse uma chave, abrindo passagem para que a glicose possa entrar dentro da célula, e lá dentro ela vai ser usada como fonte de energia, como fonte de produção de ATP, quando a glicose sai do sangue entra na célula, consequentemente, a glicemia diminui, pois se está tirando glicose do sangue e colocando ela dentro da célula , a insulina vai ser um hormônio que vai atuar diminuindo a glicemia ,nos casos onde isso se faz necessário
GLICOSE BAIXA (depois de longos períodos de jejum)
A produção de insulina diminui, existe um aumento de outro hormônio também produzido pelo pâncreas, glucagon, vai garantir que o organismo não entre em hipoglicemia (que a glicose no sangue não diminua demais), ele faz isso principalmente liberando a glicose que está presente em alguns estoques que a gente tem no nosso corpo, principalmente no fígado 
EXISTEM VÁRIOS TIPOS DE DIABETES
TIPO 1
Destruição das células beta pancreáticas, com isso o corpo não consegue produzir insulina e a glicemia consequentemente aumenta, pois a glicose não consegue entrar nas células sem a insulina, essa destruição das células pancreáticas, pode ser autoimune, quando o próprio sistema imunológico da pessoa, destrói/ataca células saudáveis como se fossem invasores ou então ela pode ser também idiopática (é o nome que se dá pra quando não existe uma causa conhecida para algum evento) 
A insulina é responsável por pegar a glicose e jogá-la para dentro da célula, diminuindo a quantidade de glicose no sangue, se não há insulina a glicose não consegue entrar na célula e a glicose fica acumulada no sangue gerando uma hiperglicemia 
O diagnóstico, geralmente, é mais precoce acontecendo ou na infância ou na adolescência, pois traz sintomas mais evidentes 
Esse tipo de diabetes também é conhecido como insulinodependente, por conta que o corpo da pessoa não produz insulina, ela vai precisar da administração exógena da insulina, ela vai precisar injetar insulina, para conseguir ter o controle glicêmico adequado.
Destruição progressiva das células beta 
TIPO 2
É o mais comum, os mecanismos envolvidos para que a doença se desenvolva vão ser mais complexos e nem todos ainda, são bem esclarecidos 
O que se sabe é que há uma interação entre fatores genéticos e ambientais/ comportamentais para que esse tipo de diabetes se desenvolva 
Esses mecanismos incluem:
1- Sedentarismo 
2- Sobrepeso ou Obesidade 
3- Envelhecimento
Esses fatores acabam levando a pessoa a desenvolver uma resistência a insulina, que é quando o corpo da pessoa até produz a insulina normalmente, porem ela não consegue exercer a sua função, ela não consegue abrir a portinha pra glicose entrar na célula
É diagnosticado mais tardiamente, na maioria dos casos, isso por que a pessoa acumula vários anos de maus hábitos, de má alimentação... ate desenvolver a doença. Não é todo diabético que gera sintomas 
Como a pessoa produz insulina, ela não precisa de administração exógena de insulina
Ao longo do tempo pode ser que a pessoa necessite de ingestão de insulina, somente quando a doença estiver mais elevada
2 Aula
Ambos os tipos de diabetes, vão possuir em comum a hiperglicemia, esse aumento de glicose no sangue mantidos por longos períodos vai levar a complicações irreversíveis 
A diabetes tipo 2 (geralmente não gera sintomas), o mais comum de aparecer é na diabetes tipo 2. Isso vai ocorrer por conta que a destruição das células pancreáticas vai fazer com que a doença surja de forma mais abrupta/mais agressiva, o que geralmente gera sintomas, o que geralmente não acontece no diabetes mellitus tipo 2 
SINTOMAS:
1- Poliúria – excesso de urina, a pessoa vai fazer muito xixi, isso acontece por conta que o excesso de glicose no sangue faz com que os rins tenham dificuldade de concentrar a urina, então a pessoa vai ter uma urina diluída 
2- Polidipsia- Muita sede, como ela perde muita água pela urina, ela acaba ficando com muita sede
3- Polifagia- fome em excesso, devido o organismo não conseguir usar glicose como fonte de energia
4- Perda de peso não intencional, apesar de ela comer muito ela acaba emagrecendo, como o corpo não consegue usar glicose como fonte de energia, ele acaba recorrendo a gordura para fonte de energia
5- Cansaço e fraqueza- devido a dificuldade do corpo da pessoa em produzir ATP
Esses sintomas geralmente acontecem no diabetes tipo 1 e o tipo 2 geralmente não traz sintomas, a pessoa que tem diabetes tipo 2 e apresenta sintomas, significa que a doença já está em um estágio mais avançado e a pessoa já começou a desenvolver algum tipo de complicação 
O excesso de glicose no sangue acaba sendo toxico para as nossas células, órgãos e estruturas do corpo, se essa hiperglicemia é mantida por muito tempo sem tratamento, acaba causando lesão em órgãos alvos 
Uma das principais funções do fígado é filtrar o sangue e eliminar toxinas
COMPLICAÇÕES
COMPLICAÇÕES MACROVASCULARES
1- Doença arterial coronariana
2- Doença vascular periférica 
3- AVE
COMPLICAÇÕES MICROVASCULARES
1- Retinopatia (comprometimento dos vasos sanguíneos oculares que pode levar a perda da visão)
2- Neuropatia (diminuição da sensibilidade das extremidades)
3- Nefropatia (comprometimento nos rins que podem levar a falência desses órgãos)
COMO SABER SE É DIABÉTICO?
TOTG
GLICEMIA EM JEJUM (Abaixo de 100, indicativo pra diabético acima de 126)
GLICEMIA PÓS PRANDIAL DE 2 HORAS – depois que a pessoa ingere carboidrato, para uma pessoa saudável 2 horas depois de uma refeição, que contenha carboidratos o ideal é que esses valores estejam até 140 mg/dL
HEMOGLOBINA GLICADA (reflete como esteve o consumo de glicose da pessoa, nos últimos 3 meses mais ou menos)
GLICEMIA CAPILAR -sinaliza se teve alguma alteração 
Glicemia Capilar
Concentração de glicose no sangue ou plasma sanguíneo, medido em mg/dl
É muito importante controlar a glicemia tanto por exames laboratoriais, quanto por 
GLICEMIA DE JEJUM (VN: <100 mg/dL)
 Variáveis pré-analíticas 
Jejum 8h, o ideal é que seja pela manhã, mas o que precisa garantir é que o paciente tenha tido 8 horas de jejum
GLICEMIA ALEATÓRIA (VN: <200) -> em pacientes sem nenhuma comorbidade 
- É muito importante para se dar em um diagnóstico prévio ou em pacientes gestantes
A glicemia capilar faz um autocontrole, é uma medida de automonitorização, uma monitorização do paciente, da glicemia dele, mas ele não dá diagnóstico, precisa-se do exame laboratorial
OUTROS EXAMES QUE PODEM SER FEITOS TESTE ORAL DE TOLERÂNCIA À GLICOSE (TOTG) E HEMOGLINA GLICADA (HbA1c) 
Diabético tipo 1 dependente de insulina desde o início
MATERIAL DO SANAR FLIX
Diabetes- Mellitus 
Diabetes- muito xixi 
Mellitus- doce
Diabetes é a glicose do sangue em níveis perigosos, tem um nível de doçura no sangue e se essa doçura estiveralta demais pode chegar a machucar olho, cérebro, coração, rins, pele, neurônios, o açúcar é inflamatório e a partir disso o paciente vai ter doenças secundárias 
O espaço entre os valores pode ser considerado pré-diabetes ou que ele tem um risco para a diabetes, já é um sinal de alerta 
Exemplo da malária, eu tô com febre isso vai indicar que eu t com malária, não, a febre é só um indicativo que tem algo de errado com o meu corpo, mas não significa que eu estou com malária, é a mesma coisa com a glicose, uma glicose elevada pode significar muita coisa e esse teste de glicose não indica que o nosso paciente está com diabetes ele só indica que tem algo de errado o que vai confirmar é o exame
Sociedade Brasileira de Diabetes
DEFINIÇÃO
Para chagar ao diagnóstico não basta apenas um exame 
A glicemia vai variar bastante de acordo com os alimentos que a pessoa tenha ingerido

Continue navegando