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Plaquetas e Hemostasia

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HEMATOLOGIA BRENDA RODRIGUES 5° SEMESTRE 
Plaquetas 
Características gerais 
• As plaquetas são pequenos fragmentos citoplasmáticos 
anucleados contendo organelas citoplasmáticas liberadas 
pelos megacariócitos 
 
• Possuem morfologia discoide derivado do citoplasma de 
megacariócitos presentes na medula óssea 
o A produção ocorre pelo processo denominado replicação 
endomitótica sincrônica 
 
 
 
o Cerca de 1.000 – 5.000 plaquetas são formadas a partir de UM 
megacariócito 
 
• Possuem sobrevida/vida média de 9 – 12 dias e um volume 
médio de 7 – 11fL 
 
• A contagem normal varia entre 150.000 – 350.000/Μl 
 
• Requerem ATP para movimento celular, transporte ativo de 
moléculas através da MP, fins biossintéticos e manutenção de 
estado hemostático 
 
• Realizam metabolismo glicolítico e aeróbico 
 
• Desempenham funções de adesão, agregação e secreção de 
substâncias contidas nos grânulos [ex: fatores de crescimento e 
coagulação] 
 
• São desprovidas de núcleo, mas possuem: 
o Grânulos densos [2 – 10/plaqueta] – ADP, ATP, cálcio iônico, 
serotonina, pirofosfato [PI]... 
 
o Grânulos alfa [20 – 200/plaqueta] 
▪ Fatores de crescimento; fator de crescimento derivado de 
plaquetas [PDGF], fator 4 plaquetário [PF4]; 
 
▪ Fatores de coagulação; fator V, fibrinogênio, fator VIII, 
proteína S; 
 
▪ Proteínas de adesão; fibronectina, trombospondina, fator de 
von Willebrand [FvW], fibronectina 
 
o Lisossomos; enzimas microbicidas, proteases neutras, 
hidrolases ácidas... 
 
o Mitocôndrias [10 – 60/plaqueta]; metabolismo energético 
 
Estrutura plaquetária 
 
• Glicocálice: é uma matriz criada a partir de carboidratos ligados 
a proteínas, responsável principalmente pela 
comunicação/ligação em locais que possuem receptores, além 
de ser o local onde se encontram os antígenos plaquetários 
o As plaquetas possuem os seus próprios antígenos, denominando-se 
complexo de histocompatibilidade plaquetário [HTA] 
 
o As plaquetas também seguem o sistema ABO e HLA tipo I 
 
• Filamentos submembranosos: é o ‘’citoesqueleto’’ da plaqueta 
[proteína plaquetária contrátil] 
• Sistema canalicular aberto: consiste em invaginações da 
membrana que permitem a comunicação com o ‘’meio externo’’ 
de forma a garantir a liberação de moléculas armazenadas [ex: 
fatores de coagulação] 
 
• Glicogênio: garante o ‘’fornecimento de energia’’ à plaqueta 
para que esta possa realizar as suas funções 
 
 
 
• Zona periférica ou externa: é a zona de comunicação da 
plaqueta com o meio externo 
 
• Zona estrutural ou citosol: constituída pelos microfilamentos, 
microtúbulos, miosina e actina; 
 
• Zona das organelas: composto pelos grânulos alfa, lisossomos, 
corpo denso, glicogênio e mitocôndrias 
 
 
 
 
PRINCIPAIS GLICOPROTEÍNAS PLAQUETÁRIAS 
GP IA Se liga ao colágeno; é uma ligação fraca 
GP IB Se liga ao fator de von willebrand [FvW] e 
colágeno; relacionada ao processo de adesão | 
fixação ao endotélio 
GP IIB-IIIA Se liga ao fibrinogênio; relacionada ao agregado 
plaquetário e pode ser encontrada no esfregaço 
sanguíneo em um tubo com EDTA 
 
Função plaquetária 
 
• Em condições normais após lesão do vaso, devido a exposição 
de elementos presentes no subendotélio, as plaquetas 
respondem rapidamente, ativando-se e agregando-se umas às 
outras, culminando na formação de um trombo na parede do 
vaso 
i. Interrupção inicial do sangramento – formação do tampão 
plaquetário inicial; hemostasia primária 
 
ii. Estabilização do tampão hemostático pela contribuição com 
processo de formação de fibrina; hemostasia secundária 
 
iii. Manutenção da integridade vascular – favorece os 
mecanismos de reparo 
 
Hemostasia 
• Conjunto de eventos mecânicos e bioquímicos que faz com 
que o sangue permaneça circulando nos vasos sanguíneos no 
estado líquido e, quando o vaso for lesado, haja formação de 
um coágulo para inibir a hemorragia, reparar a lesão e atuar 
na dissolução do coágulo 
 
HEMATOLOGIA BRENDA RODRIGUES 5° SEMESTRE 
 
 
Hemostasia primária 
• Consiste em ação conjunta dos vasos sanguíneos e plaquetas 
o Vasos; lesão vascular → vasoconstrição → ↓ lúmen vascular → 
↓ fluxo sanguíneo → ↓ permeabilidade vascular 
 
o Plaquetas; ativação por ADP e agregação plaquetária → 
tampão plaquetário → ↓ hemorragia 
 
 
 
• Lesão 
vascular → fatores 
neuro-humorais 
locais induzem uma 
vasoconstrição 
transitória → adesão 
de plaquetas através 
dos receptores de 
glicoproteína Ib 
[Gplb] ao fator de 
von Willebrand 
[vWF] na matriz 
extracelular exposta [MEC] → ativação das plaquetas ao ligar-
se com o colágeno exposto → alteração estrutural → liberação 
granular/fatores plaquetários; difosfato de adenosina [ADP] + 
tromboxano A2 [TxA2] levam à agregação plaquetária na 
presença de cálcio [Ca2+] através do receptor plaquetário 
Gpllb-llla ligado ao fibrinogênio → formação do tampão 
plaquetário 
o OBS: o dano é o que desencadeia a formação do tampão plaquetário 
onde o colágeno for exposto; as plaquetas NÃO aderem ao endotélio 
intacto 
 
o Os efeitos opostos da prostaciclina e do tromboxano A2 são mediados 
por mudanças na concentração de monofosfato de adenosina cíclico 
[cAMP] nas plaquetas via estímulo ou inibição da enzima adenilato-
ciclase; o cAMP controla a concentração de Ca2+ livres na plaqueta, 
importantes no processo de adesão e agregação 
 
 
 
o Fator de von Willebrand: funciona como uma ponte adesiva 
entre o colágeno subendotelial e o complexo GPlb-IX-V 
 
o Receptor glicoproteico VI: local onde a plaqueta, aderida ao 
subendotélio, se liga ao colágeno 
 
o Tromboxano A2 e amplificação: aumento de Ca2+ 
intraplaquetário → estímulo a fosfolipase A2 → hidrólise de 
fosfolipídios da membrana [fosfatidilcolina e 
fosfatidiletanolamina] → libera ácido araquidônico [substrato 
das enzimas ciclogenases COX1, COX2 e peroxidase] → síntese 
de prostaglandina; sofre ação da enzima tromboxano 
sintetase → síntese de TXA2 → estímulo à agregação 
plaquetária [inibe a adenilato-ciclase → diminuição da 
capacidade de conversão de ATP em AMPc [diminui a 
concentração de cálcio, consequentemente diminui a 
agregação plaquetária] e vasoconstrição [diminuição do vaso 
→ diminuição do fluxo sanguíneo → maior ‘’ligação’’ entre as 
plaquetas] 
 
 
 
Hemostasia secundária 
• Série de reações [cascata de coagulação] depende da ação de 
fatores de coagulação que resultam na formação de um 
coágulo de fibrina estável 
 
• Cada passo da cascata de coagulação consiste na ruptura 
mediante proteólise da protrombina para originar a trombina 
 
 
As proteínas plasmáticas inativas [caixas brancas] são convertidas em 
enzimas ativas por clivagens proteolíticas em cada passo da via; 
 
• Exposição do colágeno e/ou fator tecidual [III] → ativação local 
da cascata de 
coagulação [envolve 
o FTIII e 
fosfolipídios 
plaquetários] → 
ativação da 
trombina → 
conversão de 
fibrinogênio em 
monômeros de 
fibrina → 
polimerização da 
fibrina [trombo estável/coágulo insolúvel] → o gel de fibrina 
‘’cimenta’’ as plaquetas, hemácias e leucócitos em um tampão 
hemostático secundário [maior e mais estável que o primário] 
 
Hemostasia terciária 
• Processo de fibrinólise [degradação da fibrina] eliminando o 
coágulo produzido na hemostasia secundária com formação 
dos produtos de degradação de fibrina e reparo do vaso 
 
HEMATOLOGIA BRENDA RODRIGUES 5° SEMESTRE 
 
 
• Tampão permanente e fibrinólise → liberação de 
plasminogênio [t-PA] 
e trombomodulina → 
plasmina → inibição 
da cascata de 
coagulação → 
degradação de fibrina 
 
o O 
plasminogênio tecidual 
[t-PA; produto 
fibrinolítico] e a 
trombomodulina medeiam os mecanismos contrarregulatórios 
 
Vias da coagulação 
 
 
• Via extrínseca; ligação do fator tecidual exposto após lesão 
vascular ao fator VIIa + cálcio → ativação do fator IX → ativa o 
fator X → o fator Xa se liga ao fator II → formação de trombina 
→ inibição [CASO o inibidor da via do fator tecidual esteja 
disponível] → ativação dos fatores V e VIII→ acelera a ativação 
do fator II [pelo Xa] e do fator Xa [pelo IXa] – mantido pelo 
complexo de protrombinase [converte protrombina em trombina] 
→ acúmulo na superfície plaquetária; formação de trombina → 
ativação das plaquetas → conversão do fibrinogênio em 
fibrina [devido a trombina] → formação de coágulo → trombina 
ativa o fator XIII → ligação dos polímeros de fibrina e ativação 
do inibidor de fibrinólise → tampão permanente 
 
o A atividade do fator II, VII, IX e X depende da vitamina K 
 
o A hemostasia é obtida quando a fibrina é acrescentada á massa 
plaquetária pela retração/compactação do coágulo induzido pelas 
plaquetas
 
FATORES DE COAGULAÇÃO ENVOLVIDOS NA HEMOSTASIA 
 
I Fibrinogênio Subunidade de fibrina 
II Protrombina Serina-protease 
III Fator tecidual Receptor/cofator* 
IV Fator lábil** Cofator 
V Proconvertina Serina-protease 
VII Fator anti-hemolítico** Cofator 
VIII Fator Christimas** Serina-protease 
IX Fator Stuart-Prower** Serina-protease 
X Antecedente de tromboplastina plasmática** Serina-protease 
XI Fator Hagerman [contato] Serina-protease 
XII Fator estabilizador da fibrina 
Pré calicreína [Fator Fletcher] 
HMWK [quininogênio de alto peso molecular; Fator Fitzgerald] 
Transglutaminase 
Serina-protease 
Cofator* 
XIII 
* → ativo sem modificação proteica 
** → nome descritivo em desuso; os fatores são designados somente pelos números lidos em arábicos [ex: fator VIII → FATOR OITO] 
 
FATORES ENVOLVIDOS NA FUNÇÃO PLAQUETÁRIA 
 
FATOR QUÍMICO ORIGEM ATIVADO OU 
LIBERADO EM 
RESPOSTA A 
PAPEL NA FORMAÇÃO 
DO TAMPÃO 
PLAQUETÁRIO 
OUTROS PAPÉIS E COMENTÁRIOS 
COLÁGENO Matriz 
extracelular 
subendotelial 
 
A lesão expõe as 
plaquetas ao 
colágeno 
Liga-se às plaquetas para 
iniciar a formação do 
tampão plaquetário 
N/A 
FATOR VON 
WILLEBRAND [VWF] 
Endotélio, 
megacariócitos 
 
Exposição ao 
colágeno 
Liga-se as plaquetas ao 
colágeno 
Defeito ou deficiência causa 
sangramento prolongado 
SEROTONINA Vesículas 
secretoras das 
plaquetas 
 
Ativação 
plaquetária 
Agregação plaquetária Vasoconstritor 
DIFOSFATO DE 
ADENOSINA [ADP] 
Mitocôndrias 
das plaquetas 
Ativação 
plaquetária, 
trombina 
Agregação plaquetária N/A 
FATOR DE 
ATIVAÇÃO 
PLAQUETÁRIA [PAF] 
Plaquetas, 
neutrófilos, 
monócitos 
 
Ativação 
plaquetária 
Agregação plaquetária Desempenha um papel na inflamação; 
aumenta a permeabilidade capilar 
TROMBOXANO A2 Fosfolipídios das 
membranas 
plaquetárias 
Fator de ativação 
plaquetária 
Agregação plaquetária Vasoconstritor; eicosanoide 
 
FATOR DE 
CRESCIMENTO 
DERIVADO DAS 
PLAQUETAS [PDGF] 
 
Plaquetas 
Ativação 
plaquetária 
[estimula a 
musculatura lisa 
dos vasos] 
Regeneração do local de 
lesão 
Promove a cicatrização da ferida, 
atraindo fibroblastos e células 
musculares lisas 
FATORES ENVOLVIDOS NA COAGULAÇÃO 
 
HEMATOLOGIA BRENDA RODRIGUES 5° SEMESTRE 
FATOR QUÍMICO ORIGEM ATIVADO POR OU 
LIBERADO EM 
RESPOSTA A 
 
PAPEL NA 
COAGULAÇÃO 
OUTROS PAPÉIS E COMENTÁRIOS 
COLÁGENO Matriz 
extracelular 
subendotelial 
Danos que expõem 
o colágeno aos 
fatores de 
coagulação 
plasmático 
 
Inicia a via intrínseca N/A 
FATOR VON 
WILLEBRAND [VWF] 
Endotélio, 
megacariócitos 
Exposição ao 
colágeno 
 
Regula o nível do fator 
VIII 
Defeito ou deficiência causa 
sangramento prolongado 
CININOGÊNIO E 
CALICREÍNA 
Fígado e plasma Cofatores 
normalmente 
presente no plasma 
 
Cofatores para ativação 
por contato da via 
intrínseca 
Medeiam a resposta inflamatória; 
aumentam a fibrinólise 
FATOR TECIDUAL 
[TROMBOPLASTINA 
TECIDUAL OU 
FATOR III] 
Maioria das 
células, com 
exceção das 
plaquetas 
Dano ao tecido Inicia a via extrínseca; Estabelece a ligação cruzada de fibrina 
em coágulo insolúvel 
PROTROMBINA E 
TROMBINA* [FATOR 
I] 
Fígado e plasma Lipídeos 
plaquetário, Ca2+ e 
fator V 
Produção de fibrina por 
clivagem de fibrinogênio, 
ativa o fator XIII* e outros 
fatores de coagulação* 
Ativa a 
agregação 
plaquetária e 
a secreção 
de TxA2, o 
endotélio e 
os leucócitos 
O endotélio responde 
gerando moléculas de 
adesão leucocitária e 
mediadores fibrinolíticos 
[tPA], vasoativos [NO, 
PGI2] ou de citocina 
[PDGF] 
 
Os leucócitos 
aumentam a sua adesão 
ao endotélio ativado 
FIBRINOGÊNIO E 
FIBRINA [FATOR I] 
Fígado e plasma Trombina Formam fibras insolúveis 
que estabilizam o 
tampão plaquetário 
 
N/A 
[FATOR 
ESTABILIZADOR DE 
FIBRINA [XIII] 
Fígado, 
megacariócitos 
Plaquetas Polímeros de fibrina com 
ligações cruzadas para 
formar uma rede estável 
 
N/A 
CA2- [FATOR IV] Íons plasmáticos N/A Necessário em etapas da 
cascata de coagulação 
 
Nunca um fator limitante 
VITAMINA K Dieta N/A Necessária na síntese dos 
fatores II, VII, IX, X 
 
N/A 
FATORES ENDÓGENOS ENVOLVIDOS NA FIBRINÓLISE E NA ANTICOAGULAÇÃO 
 
FATOR QUÍMICO ORIGEM ATIVADO POR OU 
LIBERADO EM 
RESPOSTA A 
PAPEL NA 
ANTICOAGULAÇÃO OU 
NA FIBRINÓLISE 
OUTROS PAPÉIS E OUTROS 
COMENTÁRIOS 
PLASMINOGÊNIO E 
PLASMINA 
Fígado e plasma tPA e trombina Dissolve fibrina e 
fibrinogênio 
N/A 
ATIVADOR 
TECIDUAL DO 
PLASMINOGÊNIO 
[TPA] 
Vários tecidos Normalmente 
presente; aumenta 
os níveis com 
estresse, proteína C 
 
Ativa o plasminogênio tPA recombinante é usado clinicamente 
para dissolver coágulos 
ANTITROMBINA II Fígado e plasma N/A Anticoagulante; bloqueia 
os fatores IX, X, XI, XII, 
trombina, calicreína 
 
Atividade aumentada pela heparina; sem 
efeito na trombina 
PROSTACICLINA 
[PROSTAGLANDINA I 
OU PGI2] 
Células 
endoteliais 
N/A Bloqueia a agregação 
plaquetária 
Vasodilatador 
 
ATIVIDADES TROMBÓTICAS E ANTITROMBÓTICAS DAS CÉLULAS ENDOTELIAIS 
 
 
PROPRIEDADES ANTITROMBÓTICAS PROPRIEDADES TROMBÓTICAS 
Efeitos 
antiagregantes 
Efeitos 
anticoagulantes 
Efeitos fibrinolíticos Efeitos plaquetários Efeitos pró-
coagulantes dos 
fatores 
Efeitos 
antifibrinolíticos

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