projeto integrador apol dissertativa

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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER CURSO DE NUTRIÇÃO
AMANDA OLIVEIRA SOBRAL JOSÉ
ATIVIDADES EXTENSIONISTAS: PROJETO INTEGRADOR I PROJETO INTEGRADOR DE DESENVOLVIMENTO DO OLHAR CIENTÍFICO VOLTADO A NUTRIÇÃO
	
CURITIBA
2022
A INFLUÊNCIA DE UMA DIETA ALIMENTAR RICA EM NUTRIENTES NO COMBATE AO TRANSTORNO DE DEPRESSÃO E ANSIEDADE
Introdução: Dentro do continente americano, mais especificamente no Brasil, o transtorno de ansiedade (TA) alcança uma das maiores proporções do mundo, atingindo 9,3% da população (OMS, 2017). Como muitas vezes, indivíduos acometidos pelos transtornos de ansiedade e depressão, apesar do tratamento medicamentoso e acompanhamento psicoterapêutico, continuam a experimentar sintomas, afetando sua qualidade de vida. Objetivos: Essa pesquisa propôs como objetivo central investigar como uma alimentação regular rica em nutrientes teriam papel na amenização dos sintomas destes transtornos. Material e Métodos: Pelo método de revisão integrativa, a partir da definição da pergunta norteadora “Como uma dieta alimentar auxilia no combate ao transtorno de depressão e ansiedade”, utilizando descritores: ansiedade, depressão, alimentação adequada e nutrientes. Realizada nas bases de dados Scielo e ResearchGate, no período de 2010 a 2020, após o cruzamento desses descritores foram localizados 32 artigos, que ao aplicar os critérios de elegibilidade, restaram 7 estudos, avaliados quanto ao rigor metodológico. Resultados: Quanto ao desfecho em termos do impacto nutricional gerado pelos padrões de consumo alimentar, é ainda fundamental destacar a relação da influência do modo de vida acelerado, da desigualdade social e da falta de estrutura e planejamento das cidades com a redução da qualidade de vida da população. Para Klotz-Silva (2015), os hábitos alimentares podem estar associados a ideia do consumo alimentar (a ingestão energética dos alimentos) ou estar atrelados na maioria das vezes ao comportamento alimentar, que possui relação com os aspectos psicológicos da ingestão de comida. Cavalcante, J. et al, 2018, mostra em sua pesquisa que por levar uma vida sendo a maior parte dela fora das residências estamos sujeitos a ter uma alimentação menos balanceada e com a menor quantidade de nutrientes dentro da nossa dieta alimentar, com maior consumo de energia, açúcar livre, gordura saturada, gordura trans e menor ingestão de proteína, ferro e fibra alimentar. Os principais achados desta pesquisa apontam que alguns nutrientes teriam efeito benéfico dentro dos transtornos de depressão. Os nutrientes com melhores evidências foram o magnésio, ômega 3 e L-triptofano, Andrade, et al, (2017). Conclusão: Uma dieta adequada, que forneça os níveis necessários de minerais, ácidos graxos e vitaminas gera a possibilidade da diminuição dos sintomas depressivos. Além disso, a literatura ainda apresenta muita escassez em relação a dose e tempo de tratamento. Conclui-se que existe grande necessidade de mais estudos sobre o assunto.
Palavras-chave: Ansiedade, depressão, alimentação adequada e nutrientes.
Referências Bibliográficas: 
Andrade, Eduarda & Sant'Anna, Lina & Almeida, Natalie & Venturi, Ivonilce & Brustulim, Libardone & D’Almeida, Wagner. (2018). L-Triptofano, ômega 3, magnésio e vitaminas do complexo B na diminuição dos sintomas de ansiedade. Id on Line REVISTA DE PSICOLOGIA. 12. 1129-1138. 10.14295/idonline.v12i40.1165.
Cavalcante, Jessica Brito et al. Ingestão de energia e nutrientes segundo consumo de alimentos fora do lar na Região Nordeste: uma análise do Inquérito Nacional de Alimentação 2008-2009. Revista Brasileira de Epidemiologia [online]. 2017, v. 20, n. 01 [Acessado 29 Julho 2022] , pp. 115-123. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/1980-5497201700010010>. ISSN 1980-5497. https://doi.org/10.1590/1980-5497201700010010.
Klotz-Silva, Juliana, Prado, Shirley Donizete e Seixas, Cristiane MarquesComportamento alimentar no campo da Alimentação e Nutrição: do que estamos falando?. Physis: Revista de Saúde Coletiva [online]. 2016, v. 26, n. 4 [Acessado 29 Julho 2022] , pp. 1103-1123. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S0103-73312016000400003>. Epub Oct-Dec 2016. ISSN 1809-4481. https://doi.org/10.1590/S0103-73312016000400003.
OMS. Organização Mundial de Saúde. Depression and other common mental disorders: global health estimates. Disponível em: < https://apps.who.int/iris/handle/10665/254610 Acesso em: 29 jul. 2022.