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1 - Situações Clínicas Comuns em Idosos

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26/02/2022 16:10 Situações Clínicas Comuns em Idosos
https://dms.ufpel.edu.br/ma-idoso#comp/caso-progresso/528dfeed41e46f1a66000000 1/13
Você já respondeu todas as 5 questões deste caso.
Sua média de acertos final foi de 63,00%.
Caso
 
Anamnese
 Voltar para o índice de Casos Interativos
Fratura de fêmur
Queda no domicílio que resultou em fratura transtrocanteriana de fêmur à
direita.
Publicado em 21 de Novembro de 2013

Autores: Fernanda dos Santos, Patrícia Mirapalheta Pereira, Celmira Lange
Editores: Anaclaudia Fassa e Luiz Augusto Facchini
Editores Associados: Everton José Fantinel, Samanta Bastos Maagh, Deisi Cardoso Soares, Adriana
Roese, Rogério da Silva Linhares, Natália Sevilha Stofel, Bárbara Heather Lutz
RECOMEÇAR
Branca
 A.R.
76 anos
Aposentada
Queixa principal
Paciente em pós-operatório de artroplastia total de quadril.
Histórico do problema atual
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https://dms.ufpel.edu.br/ma-idoso#comp/caso-progresso/528dfeed41e46f1a66000000 2/13
Histórico
Idosa de 76 anos, egressa de internação hospitalar, realizou artroplastia total de
quadril, há três dias, ficando então restrita ao leito. Foi encaminhada pela equipe
hospitalar para acompanhamento da Equipe Multiprofissional de Atenção Domiciliar
(EMAD- AD2). A EMAD encontra a idosa no quarto, deitada na cama em decúbito
dorsal e com dor em região coxo-femural. Também relata perda involuntária de
urina que iniciou após o uso de sonda vesical de demora, durante a internação
hospitalar e insônia persistente. Refere desânimo e tristeza por estar dependente
da sobrinha, diz:”Não me conformo em estar dando trabalho à ela, sempre fiz tudo
sozinha”.
História social
A EMAD é recebida pela sobrinha de A.R. no apartamento em que a idosa reside,
localizado na zona urbana e no terceiro andar de um prédio sem presença de
elevador e corrimão na escada. O apartamento da idosa é pequeno e confortável,
tem dois quartos, uma sala, uma cozinha, um banheiro e uma área de serviço. A.R.
utiliza um quarto para dormir, onde tem uma cama e duas mesas de cabeceiras e
uma televisão presa na parede; e o outro quarto têm dois roupeiros e uma cômoda.
A sala tem muitos móveis, e pouco espaço para se movimentar. Tem tapetes não
aderentes na sala, no banheiro e na porta de entrada. Não há chave de luz, nem
mesmo uma luminária próxima à cama. A idosa recebe poucas visitas, não tem
muitos amigos, a pessoa que mais lhe visita é a sua vizinha de porta. Realizava
quase que diariamente, passeios e compras, caminhava bastante, também
praticava alguns exercícios físicos na academia ao ar livre estabelecida dentro do
condomínio. A.R. tem uma alimentação saudável, cuida da sua saúde, quando
sente qualquer desconforto procura a Unidade Básica de Saúde (UBS) de seu
bairro.
Antecedentes pessoais
A.R. tem Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) desde os 60 anos de idade e
Diabetes Mellitus (DM) há 30 anos, as quais são controladas com dieta balanceada
e medicação contínua. Paciente faz acompanhamento na Unidade Básica de
Saúde para depressão, há sete anos, com tratamento medicamentoso e apoio
psicológico do NASF( Núcleo de Apoio a Saúde da Família) patologia que iniciou
após o falecimento de seu esposo. Ao revisar a Caderneta do Idoso foi verificada a
presença detrês doses da Vacina Dupla Tipo Adulto (dT), sendo última dose em
2011, uma dose da vacina Febre Amarela em 2005 e registro da Vacina Influenza
sazonal anualmente.
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Exame Físico
Saiba mais
Medicações em uso
Hidroclorotiazida 12,5 mg1 cp Via Oral (VO) uma vez ao dia 
Enalapril5 mg 1 cp VO uma vez ao dia 
Insulina NPH 15 UI SC pela manhã e 10 UI à noite 
Sertralina 50 mg 1cp VO à noite 
Paracetamol 500 mg 1 cp VO de 6/6 horas 
Enoxaparina 20mg 1 seringa pré-carregada via Subcutânea (SC) 1vez ao dia 
Cefalexina 500mg 1 cp 6/6 horas
Antecedentes familiares
Sem antecedentes familiares de risco. Seu pai faleceu após ter sofrido acidente
automobilístico com 45 anos de idade, e sua mãe faleceu com 90 anos.
Idosa restrita ao leito, comunicativa, lúcida, orientada, mucosas hipocoradas e
hidratadas; taquipneica devido à dor; abdômen globoso e doloroso à palpação; em
uso de fralda devido à perda involuntária de urina; extremidades aquecidas e
perfundidas; membro inferior direito com presença de edema ++/++++, temperatura
normal, avaliado pulsação e coloração de membros inferiores sem alterações;
ferida operatória em região lateral de coxa direita, sem proteção, em processo de
cicatrização e com presença de sutura. 
PA: 140/90 mmHg 
FC: 79 bpm 
FR: 35 mrpm 
HGT: 200 mg/dl 
Peso: 69 kg 
Altura: 1,73 cm 
IMC: 23,05 kg/m2
A modalidade AD2 destina-se aos usuários que possuam problemas de saúde e
dificuldade ou impossibilidade física de locomoção até uma unidade de saúde e
que necessitem de maior frequência de cuidado, recursos de saúde e
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Escolha múltiplaQuestão 1
Quais os problemas levantados pela equipe de
Equipe Multiprofissional de Atenção Domiciliar
(EMAD) durante a Visita Domiciliar à Sra A.R.?
 50 / 100 acerto
Idosa apresenta incontinência urinária definida como qualquer perda
involuntária de urina e não anúria, definida como quantidade de urina inferior
a 100 ml durante 24 horas. Não relata constipação intestinal. Possui risco de
quedas devido a distribuição dos móveis, presença de tapetes não aderentes,
assim como, chave luz distante da cama. O humor deprimido está
relacionado ao referir desânimo e tristeza, por estar dependente da sobrinha,
além da história pregressa de depressão. Também refere dor no membro
afetado. No exame físico foi constatada a falta de cobertura da ferida
operatória.
acompanhamento contínuo, podendo ser oriundos de diferentes serviços da rede
de atenção. Estando previsto o acompanhamento no caso da Sr.ª A.R. no artigo 23,
da portaria 963 de 2013: Inciso V - adaptação do usuário ao uso de
órteses/próteses (BRASIL, 2013a).
 Ferida operatória
 Dor em membro inferior direito
 Risco para queda
 Anúria
 Humor deprimido
 Constipação intestinal
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Escolha múltipla
Saiba mais
Questão 2
Quais orientações a enfermeira poderá realizar à
idosa e sua familiar referentes à prevenção de novas
quedas?
A incontinência urinária é definida como uma perda urinária frequente, causando
um problema social ou higiênico. Pode variar desde um escape ocasional até uma
incapacidade total para segurar qualquer quantidade de urina. Ela se deve, com
frequência, a alterações específicas do corpo em decorrência de doenças, uso de
medicamentos ou pode representar o início de uma doença (BRASIL, 2007, p. 92). 
As incontinências urinárias podem ser classificadas segundo o tipo: 
ESFORÇO – a paciente apresenta escape involuntário de urina, com aumentos da
pressão intra-abdominal (p.ex., tosse, risos ou exercício); 
URGÊNCIA – ocorre o extravasamento de urina, na maioria das vezes em grandes
volumes, pela incapacidade para retardar a micção após percepção da sensação
de plenitude vesical; 
SOBREFLUXO – escape de urina, em pequenas quantidades, secundária a
esforço mecânico sobre a bexiga distendida ou por outros efeitos da retenção
urinária e esfincteriana; 
FUNCIONAL – escape de urina pela incapacidade para utilizar o vaso sanitário,
devido a dano da função cognitiva ou física, falta de disposição psicológica ou
barreiras no ambiente. (BRASIL, 2007, p. 94)
 Evitar o uso de calçados abertos
 Iniciar imediatamente a deambulação
 Trocar os tapetes por aqueles aderentes ao chão
 Rever com o médico as medicações usuais
 Meu
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 33 / 100 acerto
A paciente não poderá iniciar a deambulação, pois necessita de fisioterapia
motora para auxiliá-la. Calçados abertos, domicílio com pouca iluminação,
uso concomitante de medicações, e pouco espaço para o idoso movimentar-
se são fatores que podem desencadear quedas (BRASIL, 2007).
Saiba mais
 Providenciar luminária ou chave de luz próxima à cama
 Reduzir o número de móveis para facilitar a movimentação na sala

Queda 
De acordo com o Ministério da Saúde (BRASIL, 2007) as quedas apresentam uma
repercussão negativa na velhice. As consequências das lesões sofridas em uma
idade mais avançada são mais graves do que entre pessoas mais jovens. Podem
ser causadas pelo próprio processo de envelhecimento, sendo considerados como
fatores intrínsecos: sexo feminino, diminuição do equilíbrio, quedas anteriores,
polifarmácia, uso de medicamentos como sedativos, hipnóticos e ansiolíticos,
passos curtos e marcha lenta, redução da audição e visão, senilidade e
osteoporose. 
Os fatores extrínsecos estão relacionados aos comportamentos e atividades dos
idosos, e ao meio ambiente. As equipes de atenção básica e atenção domiciliar
devem estar atentas aos riscos domésticos para as quedas, como: presença de
tapetes pequenos e capachos em superfícies lisas; carpetes soltos ou com dobras;
pisos escorregadios; cordas, cordões e fios no chão; ambientes desorganizados
com móveis baixos, fora do lugar ou objetos deixados no chão; degraus da escada
com altura ou largura irregulares; degraus sem sinalização de término; uso de
chinelos, sapatos desamarrados ou mal ajustados ou com solado escorregadio;
roupas compridas, arrastando pelo chão; má iluminação; cadeira, camas e vasos
sanitários muito baixos; cadeiras sem braço; animais, entulhos e lixo em locais
inapropriados; objetos estocados em lugares de difícil acesso e escadas com
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Escolha múltiplaQuestão 3
Quais orientações poderão ser dadas à idosa e sua
familiar sobre os cuidados na situação de saúde
atual?
iluminação frontal, entre outros. (BRASIL, 2007). 
A queda de pessoas idosas é uma causa crescente de lesões, custos de
tratamento e morte. Estas quedas ocorrem frequentemente no ambiente da casa e
podem ser evitadas. A Escala Morse
(https://dms.ufpel.edu.br/maad/bib/apoio/morse.pdf) (URBANETTO et al., 2013
apud UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS, [200-?]) auxilia na avaliação para
o risco de quedas. As consequências das lesões sofridas em uma idade mais
avançada são mais graves do que entre pessoas mais jovens. Das pessoas que
sofrem quedas, grande parte teve como consequências dificuldades de
manutenção das Atividades de Vida Diária (BRASIL, 2013b), por isso, após a
queda a equipe pode lançar mão de instrumentos de avaliação que direcionam os
cuidados e orientações, além de orientar cuidadores, familiares e pacientes para
sinais de alerta, tais como: 
- Alteração do estado mental.
- Perda transitória ou imediata da consciência. 
- Cefaleia progressiva e refratária. 
- História concomitante de uso de drogas ou álcool. 
- Convulsões ou vômitos. 
- Sangramento pelo ouvido ou nariz. 
- Hematoma tipo “olhos de guaxinim”. 
- Fratura concomitante de face ou outra parte do corpo. (BRASIL, 2013b, p. 153)
 Atentar para as alterações no nível de consciência
 Promover mudança de decúbito sobre o membro operado
 Realizar mudança de decúbito
 Realizar curativo no local da incisão cirúrgica
 Manter elevada a extremidade operada
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https://dms.ufpel.edu.br/maad/bib/apoio/morse.pdf
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 100 / 100 acerto
Segundo o Instituto Nacional de Ortopedia e Traumatologia (2009) o membro
operado deve ficar elevado para melhorar o retorno venoso, em abdução e
em posição anatômica confortável. Não se deve realizar mudança de
decúbito sobre o membro operado, nos primeiros 30 dias, com o objetivo de
evitar luxação da prótese (SILVA et al., 2009). É importante atentar para o
nível de consciência, pois a idosa pode apresentar complicações cirúrgicas e
piora do quadro depressivo. A cuidadora deverá ser orientada quanto as
etapas de realização do curativo.
Saiba mais
 Ensinar a higienização das mãos antes da realização do curativo

Curativo 
O uso de curativos tem por objetivo de auxiliar no tratamento da ferida ou prevenir
a colonização dos locais de inserção de dispositivos invasivos, diagnósticos ou
terapêuticos. É definido como um procedimento de limpeza e cobertura de uma
lesão (JORGE; DANTAS, 2003, p. 69 apud LIMA et al., 2006). Feridas operatórias
limpas e secas, após 24 h do procedimento cirúrgico podem ser mantidas abertas e
higienizadas com água e sabão, porém é necessário avaliar as condições de
higiene do paciente e de seu domicilio. 
Existem passos gerais que devem ser seguidos para a realização de um curativo,
como: Lavar as mãos; separar o material e disponibilizá-lo próximo a cama do
paciente; explicar o procedimento; posicionar o paciente, expondo apenas a área a
ser tratada; abrir o material sobre um campo estéril, respeitando a técnica
asséptica; retirar o curativo anterior, utilizando Soro fisiológico a 0,9%, se houver
aderência; avaliar cuidadosamente a ferida e o tecido adjacente, identificando
sinais de processo inflamatório; limpar a lesão em sentido único, da área menos
contaminada para a mais contaminada, utilizando as duas faces da gaze; colocar a
cobertura selecionada sobre a lesão e fixar com micropore, quando necessário e
desprezar o material utilizado em local apropriado. (LIMA et al., 2006).
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Escolha múltiplaQuestão 4
Quais os fatores de risco que a idosa apresenta para
a depressão?
 66 / 100 acerto
De acordo com o Ministério da Saúde (2007) são fatores de risco para
depressão: insônia persistente, morte de cônjuge, viver só, ausência de apoio
social e presença de doença incapacitante. O etilismo é fator de risco para
depressão, porém a idosa não o apresenta.
Saiba mais
 Insônia persistente
 Viver só
 Etilismo
 Morte de cônjuge
 Ausência de apoio social
 Doença incapacitante

Depressão 
A depressão entre os idosos tem apresentação clínica inespecífica e atípica,
tornando-se um transtorno crônico e recorrente, senão for tratada adequadamente.
Os sintomas da depressão podem ser causados por várias outras doenças,
normalmente, coexistentes e podem variar de acordo com cada individuo. Neste
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Highlight
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Escolha múltiplaQuestão 5
Frente à queda que a Sra A.R. sofreu, quais sinais e
sintomas se deve ficar atento a partir de agora?
 66 / 100 acerto
Sinais e sintomas como medo de cair, dispneia, perfusão periférica diminuída
e edema no membro afetado e capacidade funcional reduzida são algumas
das possíveis alterações que o idoso poderá apresentar após a queda.
Porém, disfagia, definida como dificuldade para deglutir alimentos, não é
sintoma de pós-queda.
sentido, no momento da consulta ou acolhimento da pessoa idosa, deve-se atentar
para alguns sinais e sintomas indicativos de depressão, tais como: Fadiga pela
manhã, afetividade reduzida, nervosismo ou intranquilidade, ansiedade, mudança
de apetite, queixas múltiplas, alteração do ciclo sono-vigília, anedonia e distúrbio
cognitivo, alteração de conduta e comportamento, redução do interesse em
atividades que antes lhe agradavam e uso de álcool de iniciorecente. (BRASIL,
2007).
 Medo de cair
 Dispneia
 Perfusão periférica diminuída no membro inferior direito
 Edema no membro afetado
 Capacidade funcional reduzida
 Disfagia
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Saiba mais
Objetivos do Caso
Referências
1. BRASIL. Ministério da Saúde. Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia. Queda
de idosos. Biblioteca Virtual em Saúde. 2009. <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/dicas/18
4queda_idosos.html> (http://bvsms.saude.gov.br/bvs/dicas/184queda_idosos.html#). 
Cópia local (/static/bib/184queda_idosos.html) Acesso em : 2014.
2. BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 963, de 27 de Maio de 2013. Redefine a
Atenção Domiciliar no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Diário Oficial [da]
República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 28 mai. 2013a. Seção 1,
n. 101, p. 30. <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2013/prt0963_27_05_2013.
Complicações pós-operatórias mais comuns 
Dentre as principais complicações estão: pneumonia, tromboembolismo, úlceras
por pressão, cálculo renal, impactação fecal e contraturas. Para sua prevenção
devem ser promovidas diversas atividades, entre elas, exercícios de inspiração e
expiração profunda e tosse e frequentes mudanças de decúbito. É necessário
estimular a ingestão de líquidos e observar as características da urina. Uma
alimentação balanceada e adequada promove a resistência à infecção e reduz a
ocorrência de outras complicações. Todas estas medidas, com uma especial
atenção da enfermeira, terão repercussões preventivas na saúde do idoso. 
Para prevenir contraturas são indicados exercícios que envolvam as articulações e
o correto posicionamento. Um adequado alinhamento corpóreo pode ser mantido
com coxins e suportes. Para reduzir o risco de úlceras por pressão, é importante
manter a pele seca e limpa, evitar pontos de pressão, realizar massagens para
estimular a circulação e realizar mudanças frequentes de posição. Dentre outros
artifícios benéficos estão o uso de colchões especiais, almofadas de água e outros,
porém eles não substituem o cuidado adequado com a pele e as mudanças de
posição. Também cabe ressaltar, que o paciente seja mobilizado o mais
precocemente possível, respeitando suas limitações. (ELIOPOULOS, 2001;
MONTEIRO; FARO, 2006).
Revisar os cuidados dispensados à nível domiciliar à idosos após artroplastia total de quadril e
sobre quedas.
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http://bvsms.saude.gov.br/bvs/dicas/184queda_idosos.html#
https://dms.ufpel.edu.br/static/bib/184queda_idosos.html
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2013/prt0963_27_05_2013.html#
26/02/2022 16:10 Situações Clínicas Comuns em Idosos
https://dms.ufpel.edu.br/ma-idoso#comp/caso-progresso/528dfeed41e46f1a66000000 12/13
html> (http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2013/prt0963_27_05_2013.html#).
 Cópia local (/static/bib/prt0963_27_05_2013.html) Acesso em : 2014.
3. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção
Básica. Caderno de atenção domiciliar. v. 2. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2013b.
205 p. (Melhor em casa: a segurança do hospital no conforto do seu lar, v. 2). <http://bvs
ms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/caderno_atencao_domiciliar_mel...> (http://bvsms.saud
e.gov.br/bvs/publicacoes/caderno_atencao_domiciliar_melhor_casa.pdf##). Cópia
local (/static/bib/caderno_atencao_domiciliar_melhor_casa.pdf) Acesso em : 2014.
4. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção
Básica. Envelhecimento e saúde da pessoa idosa. Brasília, DF: Ministério da Saúde,
2007. 192 p. (Série A. Normas e Manuais Técnicos. Cadernos de Atenção Básica, n.19).
<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/abcad19.pdf> (http://bvsms.saude.gov.br/bv
s/publicacoes/abcad19.pdf#). Cópia local (/static/bib/abcad19.pdf) Acesso em : 2014.
5. DUARTE, Yeda A. O. Manual dos formadores de cuidadores de pessoas idosas. São
Paulo: Secretaria Estadual de Assistência e Desenvolvimento Social: Fundação Padre
Anchieta, 2009. 135 p. <http://www.saude.sp.gov.br/resources/ses/perfil/profissional-da-s
aude/gr...> (http://www.saude.sp.gov.br/resources/ses/perfil/profissional-da-saude/grupo-t
ecnico-de-acoes-estrategicas-gtae/saude-da-pessoa-idosa/futuridade/volume_9.pdf##).
 Cópia local (/static/bib/idosovolume_9.pdf) Acesso em : 2014.
6. ELIOPOULOS, Charlotte. Gerontological Nursing. Philadelphia: Lippincot, 2001.
Acesso em : 2014.
7. LIMA, Ione Costa at al. Caderno de enfermagem ortopedia. Curativos: orientações
básicas. Rio de Janeiro: Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia, 2006. 32 p. <ht
tp://www.into.saude.gov.br/upload/arquivos/publicacoes/CadernoEnfermagem/> (http://w
ww.into.saude.gov.br/upload/arquivos/publicacoes/CadernoEnfermagem/#). Cópia
local (/static/bib/CadernoEnfermagem) Acesso em : 2014.
8. MONTEIRO, Carla R.; FARO, Ana Cristina M. O cuidador do idoso e sua compreensão
sobre a prevenção e o tratamento cirúrgico das fraturas de fêmur. Revista Estudos
interdisciplinares do envelhecimento, Porto Alegre, v. 10, p. 105-121, 2006. <http://se
er.ufrgs.br/RevEnvelhecer/article/view/4800#> (http://seer.ufrgs.br/RevEnvelhecer/article/
view/4800##). Cópia local (/static/bib/4800) Acesso em : 2014.
9. SILVA, Adriana A. et al. Caderno de enfermagem ortopedia. Gerenciamento do
cuidado: centros de atenção especializada. Rio de Janeiro: Instituto Nacional de
Traumatologia e Ortopedia, v. 2, 2009. 36 p. <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/
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26/02/2022 16:10 Situações Clínicas Comuns em Idosos
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Coordenação: Anaclaudia Gastal Fassa e Luiz Augusto Facchini
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