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Desenho Arquitetonico_Unidade 05

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Desenho Arquitetônico
Material Teórico
Responsável pelo Conteúdo:
Prof. Me. Luiz Boscardin
Revisão Textual:
Prof.ª Dr.ª Selma Aparecida Cesarin
Circulação Vertical: Escadas e Rampas
• Circulações Verticais;
• Escadas: Definições e Componentes;
• Dimensionamento de Degraus e Patamares;
• Dimensionamento de Patamares;
• Dimensionamento de Corrimão e Guarda-corpo;
• Tabela Resumida para Dimensionamento de Escadas;
• Roteiro para Desenho de Escadas;
• Rampas: Definições e Dimensionamento.
 · Explicar de maneira detalhada como são produzidas representações 
em planta, corte e elevação de escadas e rampas.
OBJETIVO DE APRENDIZADO
Circulação Vertical: Escadas e Rampas
Orientações de estudo
Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem 
aproveitado e haja maior aplicabilidade na sua 
formação acadêmica e atuação profissional, siga 
algumas recomendações básicas: 
Assim:
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte 
da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e 
horário fixos como seu “momento do estudo”;
Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma 
alimentação saudável pode proporcionar melhor aproveitamento do estudo;
No material de cada Unidade, há leituras indicadas e, entre elas, artigos científicos, livros, vídeos 
e sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você 
também encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão 
sua interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados;
Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discus-
são, pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o 
contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e 
de aprendizagem.
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte 
Mantenha o foco! 
Evite se distrair com 
as redes sociais.
Mantenha o foco! 
Evite se distrair com 
as redes sociais.
Determine um 
horário fixo 
para estudar.
Aproveite as 
indicações 
de Material 
Complementar.
Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma 
Não se esqueça 
de se alimentar 
e de se manter 
hidratado.
Aproveite as 
Conserve seu 
material e local de 
estudos sempre 
organizados.
Procure manter 
contato com seus 
colegas e tutores 
para trocar ideias! 
Isso amplia a 
aprendizagem.
Seja original! 
Nunca plagie 
trabalhos.
UNIDADE Circulação Vertical: Escadas e Rampas
Circulações Verticais
Em construções de mais de um pavimento, além das circulações horizontais e am-
bientes de distribuição, como corredores, passagens e halls, é necessária a instalação 
de equipamentos de circulação vertical, como escadas, rampas e elevadores.
Para o correto funcionamento desses equipamentos, o dimensionamento de seus 
componentes geralmente se relaciona à aplicação de parâmetros indicados em nor-
mas técnicas e manuais de fabricação e instalação.
No caso de escadas e rampas, que serão os objetos de estudo desta Unidade, é 
de especial importância o conhecimento das seguintes normas:
• Códigos de obras municipais;
• NBR 9050: acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamen-
tos urbanos;
• NBR9077: saídas de emergência em edifícios.
• Corpo de bombeiros – Instruções técnicas: saídas de emergência.
Escadas e rampas podem fazer parte de um Sistema de Circulação Privativo (que 
serve apenas uma habitação unifamiliar, como uma casa ou um apartamento) ou de 
circulação coletiva em áreas comuns.
Em um edifício residencial, por exemplo, as áreas comuns são os espaços e am-
bientes que todos os moradores podem frequentar, como Portaria, Piscina, Salões 
de festas, Quadras Esportivas e Garagem, entre outros. 
Os Sistemas de Circulação que servem esses ambientes, como halls, corredores, 
escadas (Figura 1) e rampas (Figura 2), estão sujeitos a um dimensionamento bas-
tante rigoroso, geralmente, orientado pelas normas acima citadas.
Figura 1 – Escada de segurança externa – Área comum
Fonte: iStock/Getty Images
8
9
Figura 2 – Rampa de acesso ao edifício – Área comum
Fonte: iStock/Getty Images
A obediência das normas técnicas no dimensionamento dessas circulações se dá 
devido à diversidade do público que as utiliza (que inclui idosos, crianças, portado-
res de deficiência) e, principalmente, por questões relacionadas à rápida evacuação 
da edificação em caso de incêndio ou outra ocorrência qualquer que traga risco à 
vida de seus ocupantes.
Circulações de edificações comerciais e institucionais (edifícios comerciais, 
shoppings, escolas, igrejas, hospitais e outros) também são consideradas comuns e 
coletivas, e seus dimensionamentos devem, portanto, obedecer às normas citadas.
No caso de escadas presentes em áreas de circulação privativa (Figura 3), as 
questões relacionadas ao dimensionamento podem ser menos restritivas, mas é 
recomendável, sempre que possível, visando à segurança e ao conforto dos usuá-
rios, a adoção dos mesmos parâmetros utilizados nas escadas presentes em áreas 
de circulação comum.
Figura 3 – Escada Privativa
Fonte: iStock/Getty Images
9
UNIDADE Circulação Vertical: Escadas e Rampas
Escadas: Definições e Componentes
A escada é um equipamento formado por um grupo de degraus, tendo como 
função a ligação de locais que se encontram em níveis (alturas) diferentes. 
O degrau é o principal elemento constituinte de uma escada, sendo formado por 
dois planos: o plano horizontal, chamado de piso ou pisada, e um plano vertical, 
chamado de espelho (Figura 4).
Pisada
Espelho
Figura 4 – Degrau
Fonte: Adaptado de iStock/Getty Images
Além dos degraus, são elementos componentes de uma escada, os seguintes 
itens, exibidos na Figura 5:
Largura
Com
prim
ent
o
Al
tu
ra
Patamar
2º Lance
1º Lance
Corrimão
Balaústre
Espelho
Pisada
Corrimão + Balaústre =
Guarda Corpo
Figura 5 – Elementos componentes de uma escada
10
11
O comprimento de uma escada é calculado pela soma da profundidade de todos 
os degraus (incluindo o patamar, se ele existir) e a altura se refere à distância vertical 
entre os níveis (inferior e superior) que serão ligados pela escada (Figura 5).
O número de degraus de uma escada é contado a partir do primeiro degrau aci-
ma do nível inferior até a chegada ao nível superior, incluindo o patamar (Figura 6).
1
2
3
4
5
6
7
8
9
Figura 6 – Numerando os degraus de uma escada
Dimensionamento de Degraus e Patamares
Em uma escada corretamente projetada e executada, as dimensões da profun-
didade da pisada e a altura dos espelhos devem ser constantes, isto é, todos os 
degraus devem possuir as mesmas dimensões de altura e profundidade.
Segundo a normatização técnica que define o dimensionamento desses compo-
nentes (ABNT 9050), existem limites mínimos e máximos de altura e profundidade 
que devem ser obedecidos no desenho de um degrau:
• Pisada: profundidade mínima de 28 cm e profundidade máxima de 32 cm;
• Espelhos: altura mínima de 16 cm e altura máxima de 18 cm.
Importante!
No Mercado de construção civil brasileiro, geralmente, são utilizadas as dimensões de 28 
cm (pisada) e 18 cm (espelho). Sempre que possível, utilize essas dimensões no projeto 
de escadas coletivas ou privativas. 
Importante!
Para aferir se as dimensões dos degraus de uma escada são proporcionalmente 
aceitáveis, a fim de permitir o necessário conforto aos seus usuários, é utilizada a 
Fórmula de Blondel:
0,63 m ≤ p + 2e ≤ 0,65 m
p = pisada / e = espelho
11
UNIDADE Circulação Vertical: Escadas e Rampas
Vejamos a aplicação dessa fórmula a uma escada com pisada de 28 cm e espelho 
de 18 cm (Figura 7):
Figura 7 – Aplicação da Fórmula de Blondel
Além das dimensões de altura e profundidade dos degraus, é preciso estipular de 
maneira correta da largura de uma escada (Figura 8):
Largura
Figura 8 – Largura de uma escada
A largura de uma escada pode variar dependendo de sua categoria de uso.No 
caso de escadas privativas, essa dimensão pode variar (dependendo do código de 
obra de cada município), mas, geralmente, a largura mínima é de 80 cm, sendo que 
90 cm de largura é a dimensão preferencial para escadas privativas.
Para escadas coletivas, situadas em qualquer área comum, segundo a NBR 9050 
e a NBR 9077, a largura mínima é de 1,20 m.
12
13
Dimensionamento de Patamares
Patamares são degraus de maior profundidade que dividem os lances de uma 
escada (Figura 5), com função de propiciar repouso temporário ao usuário, além 
de preceder uma mudança de direção da escada. 
Os patamares devem ser posicionados, preferencialmente, na metade da altura 
do desnível a ser vencido pela escada. Segundo a NBR 9050, as escadas devem ter, 
no mínimo, um patamar a cada 3,20m de desnível e sempre que houver mudança 
de direção.
A largura do patamar, preferencialmente, terá a mesma dimensão da largura 
dos lances da escada em que está inserido (Figura 8), e a profundidade mínima, em 
escadas privativas, geralmente é de 80 cm, sendo que 90 cm de profundidade é a 
dimensão preferencial para escadas privativas. Para escadas coletivas, situadas 
em qualquer área comum, segundo a NBR 9050 e a NBR 9077, a profundidade 
mínima é de 1,20m (Figura 9).
Figura 9 – Profundidade do patamar x largura dos lances da escada
Dimensionamento de Corrimão 
e Guarda-corpo
Guarda-corpo é um anteparo a meia altura, executado em alvenaria, gradil, 
vidro entre outros materiais, que tem como objetivo resguardar as faces laterais de 
escadas e rampas, bem como terraços, varandas, balcões e similares, em função do 
desnível entre pisos ou ambientes.
13
UNIDADE Circulação Vertical: Escadas e Rampas
O corrimão é um componente de segurança presente em escadas e rampas, 
posicionado a uma altura específica para uma que uma pessoa nele apóie as mãos, 
auxiliando a subida ou a descida de escadas e rampas.
Em escadas privativas, a altura do corrimão e/ou guarda-corpo, em relação 
ao piso deve ser de 90 cm (Figura 10). 
Guarda-Corpo
H = 90cm
Corrimão
H = 90cm
Figura 10 – Guarda-corpo e corrimão (escada privativa)
Em escadas coletivas, situadas em quaisquer áreas de circulação comum, se-
gundo a NBR 9050, “Os corrimãos devem ser instalados em rampas e escadas, 
em ambos os lados, a 0,92 m e a 0,70 m do piso (Figura 11), medidos da face 
superior até o ponto central do piso do degrau (no caso de escadas) ou do patamar 
(no caso de rampas)” (NBR 9050).
Segundo a NBR 14718 – Guarda-corpos para edificação, a altura mínima de 
um guarda-corpo, em qualquer área comum, varanda, sacada e similares é de 1,10 
m (Figura 11).
Guarda-Corpo
H = 1,10m
Corrimão
H = 92cm
Corrimão
H = 72cm
Figura 11 – Guarda-corpo e corrimão (escadas coletivas)
14
15
Tabela Resumida para Dimensionamento 
de Escadas
Com base nas informações contidas nos itens anteriores, utilize a Tabela 1 como 
referência para o dimensionamento de escadas privativas e coletivas.
Tabela 1 – Dimensionamento de Escadas.
DIMENSIONAMENTO DE ESCADAS
COMPONENTES ESCADA PRIVATIVA ESCADA COLETIVA
Degraus
Pisada 28 cm (Recomendável) 28 cm (Norma)
Espelho 18 cm (Recomendável) 18 cm (Norma)
Largura Lance 90 cm (Recomendável) 120 cm (Mínimo Norma)
Profundidada Patamar 90 cm (Recomendável) 120 cm (Mínimo Norma)
Altura Corrimão 90 cm (Recomendável) Duplo: 72 e 92 cm (Norma)
Altura Guarda Corpo 110 cm (Recomendável) 110 cm (Mínimo Norma)
Fonte: Boscardin, 2018.
Roteiro para Desenho de Escadas
Apresentaremos agora um roteiro para o desenho de escadas. O processo é 
semelhante ao utilizado na execução de Plantas e Cortes, partindo da definição das 
dimensões gerais do desenho de linhas de construção.
Desenharemos as Plantas e Cortes da escada exibida na Figura 12:
Desnível piso à piso: 2,88m
Número de degraus: 16
Altura espelho: 18cm
Profundidade pisada: 28cm
Largura escada: 90cm
Altura guarda-corpo: 90cm
Figura 12 – Escada
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UNIDADE Circulação Vertical: Escadas e Rampas
Como uma escada liga um pavimento a outro, teremos como resultado duas 
plantas. Na planta do nível inferior, a escada será representada parcialmente em 
vista, parcialmente em projeção (lembre-se: o plano de corte de uma planta está 
situado a aproximadamente 1,50m de altura em relação ao piso), e na planta do 
nível superior, ela será totalmente representada em vista.
Comece o desenho das plantas com linhas de construção, para a definição da 
largura, comprimento e número de degraus da escada (Figura 13).
Planta Pavto.
Superior
Planta Pavto.
Inferior
.28
.28
4.20
4.20
.9
0
.9
0
Figura 13
Com a lapiseira 0.5mm, defina os degraus de ambas as plantas (em vista e proje-
ção) e as linhas de interrupção, quando essas forem necessárias, conforme exibido 
na Figura 14.
Figura 14
Desenhe os guarda-corpos. Observe que na planta do nível inferior, o desenho 
dos guarda-corpos será executado apenas na área em vista (Figura 15).
16
17
Figura 15
Complete as representações gráficas desenhando as simbologias e as demais 
informações textuais, conforme exibido na Figura 16.
.9
0
.9
0
Planta Pavto.
Superior
Planta Pavto.
Inferior
.28
.28
4.20
4.20
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16
1 2 3 4 5 6 7 8
Figura 16
Importante!
As setas, presentes nas plantas, indicam o sentido de subida de escadas e rampas.
Importante!
O corte da escada será desenhado a partir da planta, dos níveis e das alturas dos 
degraus. Para dividir um intervalo qualquer num número desejado de partes iguais 
(no nosso caso, precisamos dividir o desnível entre os pisos em 16 partes iguais, 
que correspondem ao número de degraus), execute a seguinte operação: 
17
UNIDADE Circulação Vertical: Escadas e Rampas
1. Trace as linhas correspondentes aos níveis inferior e superior (Figura 17):
Figura 17
Fonte: Acervo do Conteudista
2. Com uma régua (ou escalímetro), coloque o zero da escala numa das linhas 
de piso, e vá inclinando a régua até que o número de divisões necessárias 
(em nosso caso, dezesseis), encontre a linha do outro piso (Figura 18).
Figura 18
Fonte: Acervo do Conteudista
3. Utilizando a graduação da régua (do zero até o dezesseis), trace as linhas 
que irão definir as alturas dos degraus (Figura 19).
Figura 19
Fonte: Acervo do Conteudista
18
19
Após a definição dos níveis e das alturas dos degraus e utilizando em conjunto a 
planta da escada para a marcação das dimensões horizontais, teremos o seguinte 
grupo de linhas de construção (Figura 20):
Corte
Planta
2.
88
.1
8
pi
so
 à 
pi
so
16
 de
gr
au
s
Figura 20
1. Com a lapiseira 0.9mm trace o perfi l da escada, a partir do primeiro 
espelho (Figura 21):
Figura 21
2. Defi na as espessuras de laje e a altura do guarda-corpo (Figura 22):
Figura 22
19
UNIDADE Circulação Vertical: Escadas e Rampas
3. Complete as representações gráficas desenhando as simbologias e as 
demais informações textuais, conforme exibido na Figura 23.
 
2.
88
Corte
Térreo
1º Pavto.
.1
8
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
Figura 23
Rampas: Definições e Dimensionamento
Rampas são equipamentos que vencem desníveis por meio da utilização de 
planos inclinados.
Um fator fundamental no Projeto de rampas é a inclinação que, geralmente, é 
expressa em percentual. Para entendermos o significado dessa expressão, conside-
re o exemplo a seguir.
Ao indicar que uma rampa possui uma subida com inclinação de 10%, significa 
que a cada 10 metros que percorremos na horizontal, a rampa venceu 1 metro 
na vertical, ou seja, em seu ponto mais alto, estamos 1 metro acima do ponto de 
partida. Dessa forma, entende-se que, nesse exemplo, a altura equivale a 10% do 
comprimento (Figura 24). 
De acordo com essa relação entre comprimento e altura, é possível aplicar a 
seguinte fórmula para o cálculo de inclinação:
i = inclinação; h = altura; c = comprimento.
20
21
Planta 10,00 m
Comprimento (C)
Nível Inf. Nível Sup.
10,00 m
Comprimento (C)
1,
00
 m
Al
tu
ra
(H
)
Corte
Inclinação = 10%
(A altura equivale à 10% do comprimento)i c=
h ×100
Figura 24
Ao projetar uma rampa, deve-se considerar a adoção de inclinações que possi-
bilitem sua operação de maneira confortável e segura. Para pedestres, segundo 
a ABNT 9050 – Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos 
urbanos, a inclinação máxima é de 8,33%. 
Uma rampa com inclinação maior que essa torna sua operação perigosa, ou 
até mesmo inviável para o público, em especial para cadeirantes, portadores de 
deficiência física ou idosos. Ainda segundo a NBR 9050, a largura mínima de uma 
rampa para pedestres é 1,20m.
Observe o cálculo do comprimento para uma rampa de 8,33% de inclinação, 
para vencer um desnível de 1,00m (Figura 25).
Planta
Comprimento (C)
Nível Inf. Nível Sup.
Comprimento (C)
1,
00
 m
Al
tu
ra
(H
)
Corte
Inclinação = 8,33%
8,33 1Altura = 1,00 M
Comprimento = ? C
= ×100
8,33
1C C= =×100 12,00 m
Figura 25
Observando os exemplos exibidos nesta Unidade, é possível constatar que ram-
pas são equipamentos que ocupam bastante espaço e, por essa razão, em muitos 
casos, não é possível vencer um desnível com um único lance.
21
UNIDADE Circulação Vertical: Escadas e Rampas
Diante dessa situação, é possível dividir a rampa em dois ou mais lances (Figura 
26), a fim de diminuir seu comprimento.
1,20 1,20
a) Vista Superior
b) Vista Lateral
c c
h
h
h
h
i
i
i
i
1,20
Figura 26
22
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Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
 Vídeos
Cálculo para escadas e fórmula de Blondel
Cálculo para escadas e fórmula de Blondel. Disponível em: https://www.youtube.
com/watch?v=3uY5UvkH02M;
https://youtu.be/3uY5UvkH02M
Corrimão de escadas coletivas
Corrimão de escadas coletivas. Disponível em: https://www.youtube.com/
watch?v=3CMNpRLJ3WI;
https://youtu.be/3CMNpRLJ3WI
Cálculo de inclinação
Cálculo de inclinação. Disponível em: https://www.youtube.com/
watch?v=DH8uUlvxgAY;
https://youtu.be/DH8uUlvxgAY
Inclinação de rampas acessíveis
Inclinação de rampas acessíveis. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=
qY9Ii6Axp3s&list=PLISHigUzrmaMt0Upf1HUjizW8EoQwi56a.
https://youtu.be/qY9Ii6Axp3s
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UNIDADE Circulação Vertical: Escadas e Rampas
Referências
ASSOCIAÇÃO Brasileira de Normas Técnicas. NBR 6492: 1994: representação 
de projetos de arquitetura. Rio de Janeiro: ABNT, 1997.
ASSOCIAÇÃO Brasileira de Normas Técnicas. NBR 9050: 2015: acessibilidade a edi-
ficações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. Rio de Janeiro: ABNT, 2015.
ASSOCIAÇÃO Brasileira de Normas Técnicas. NBR 9077: 2001: saídas de 
emergência em edifícios. Rio de Janeiro: ABNT, 2001.
MONTENEGRO, Gildo A. Desenho arquitetônico 4.ed.rev.atual. São Paulo: 
Edgard Blucher, 2011.
MONTENEGRO, Gildo A. Geometria descritiva. São Paulo: Edgard Blucher, 2004.
YEE, R. Desenho arquitetônico: um compêndio visual de tipos e métodos. 3.ed. 
Rio de Janeiro: LTC, 2012.
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