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Direito Tributário parte 2

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CTN - Art. 77. As taxas cobradas pela União, pelos 
Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no 
âmbito de suas respectivas atribuições, têm como fato 
gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a 
utilização, efetiva ou potencial, de serviço público 
específico e divisível, prestado ao contribuinte ou 
posto à sua disposição. 
Poder de polícia - o poder de regular do ente público, o poder 
de aplicar sanções. 
Empréstimo compulsório – É um empréstimo que tem 
a proposta de uma restituição. É um imposto 
qualificado pela promessa de restituição. Alguns 
entendem que seria um contrato e não um tributo. 
Contribuição de melhoria - É um tributo sobre a 
valorização de imóvel particular, em decorrência de 
obras públicas realizadas. 
CTN - Art. 81. A contribuição de melhoria cobrada pela 
União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos 
Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, 
é instituída para fazer face ao custo de obras públicas 
de que decorra valorização imobiliária, tendo como 
limite total a despesa realizada e como limite individual 
o acréscimo de valor que da obra resultar para cada 
imóvel beneficiado. 
Contribuições sociais - Também denominadas 
especiais ou parafiscais, são tributos destinados à 
coleta de recursos para certas áreas de interesse do 
poder público, na Administração direta ou indireta, ou 
na atividade de entes que colaboram com a 
Administração. - Ex.: Seguridade social; salário 
educação; órgãos profissionais. 
Competência tributária - É a habilidade privativa e 
constitucionalmente atribuída ao ente político para 
que este, com base na lei, proceda à instituição da 
cobrança tributária. É a aptidão para criar tributos. 
Está prevista legalmente e prevê que os entes da 
federação instituem e cobre os tributos para que 
mantenham a maquina publica e que evidentemente 
para retorno como benefício a população. 
O que envolve? - COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA - Envolve 
não só o poder de fiscalizar e cobrar tributos, mas 
também o de legislar a respeito. Não tem competência 
tributária o ente público desprovido de poder 
legislativo. 
E a quem pertence a Competência Tributária? - Em 
estrito sentido legal, pertence exclusivamente à União, 
aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios. 
Classificação da Competência Tributária 
- Competência privativa; 
- Competência comum; 
- Competência cumulativa; 
- Competência especial; 
- Competência residual; e, 
- Competência extraordinária. 
 
Competência privativa 
É quando pertence somente a um ente da federação. 
- Quando pertence a uma só entidade, exemplo IPI, 
ICMS, ISS. (art. 153, impostos federais - IPI; art. 155, impostos estaduais 
- ICMS; arts. 156 e 147, parte final, impostos municipais -ISS). 
Competência comum 
É quando todos os entes da federação podem cobrar, 
 - Quando pertinente a todas as entidades, como é o 
caso das taxas e contribuições de melhoria, dentro da 
área de atuação de cada uma. 
Competência cumulativa 
É a que ocorre em alguns casos especiais 
- Prende-se ao poder legiferante de instituição de 
impostos pela União, nos Territórios Federais, e pelo 
Distrito Federal- Não é dividido em municípios, em sua 
base territorial. CF - Art. 147. Competem à União, em 
Território Federal, os impostos estaduais e, se o 
Território não for dividido em Municípios, 
cumulativamente, os impostos municipais; ao Distrito 
Federal cabem os impostos municipais. 
Competência especial 
Somente a União poderá instituir os empréstimos 
compulsórios e algumas contribuições especiais. 
- União. Traduz-se no poder de instituir os 
empréstimos compulsórios (art. 148, CF) e as 
contribuições especiais (art. 149, CF), justificando-se 
tal classificação pelo fato de terem subsistido, durante 
largo período, inúmeras polêmicas acerca da natureza 
tributária desses dois tributos. 
CF - Art. 148. A União, mediante lei complementar, 
poderá instituir empréstimos compulsórios: 
I - para atender a despesas extraordinárias, 
decorrentes de calamidade pública, de guerra externa 
ou sua iminência; 
II - no caso de investimento público de caráter urgente 
e de relevante interesse nacional, observado o 
disposto no art. 150, III, "b". Parágrafo único.

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