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Dengue, Chikungunya e Zika DENGUE O que é a dengue? Trata-se de uma doença infecciosa causada por um vírus transmitido pelo mosquito Aedes aegypti. Ela não tem tratamento específico, causa sintomas como febre alta e dores no corpo e pode até matar. Sua incidência aumenta no verão, em dias quentes e úmidos. O vírus que provoca essa doença pertence ao grupo dos arbovírus, que são passados por picadas de insetos, principalmente mosquitos. Existem quatro tipos de vírus da dengue. ● A dengue é uma doença causada por quatro diferentes sorotipos (DENV 1, DENV 2, DENV 3 e DENV 4) de um vírus do gênero Flavivírus e é transmitida, principalmente, pela picada do mosquito do gênero Aedes. Nas Américas, o principal transmissor é o Aedes aegypti, enquanto na Ásia destaca-se o A. albopictus. https://www.google.com/url?q=https://www.biologianet.com/biodiversidade/virus.htm&sa=D&source=editors&ust=1661452044512142&usg=AOvVaw2mCv6BD3P4P4dBjZcm2SVu Reservatórios do agente transmissor: Modo de transmissão A transmissão se faz pela picada do Aedes aegypti, no ciclo homem - Aedes aegypti - homem. Após um repasto de sangue infectado, o mosquito fica apto a transmitir o vírus, depois de 8 a 12 dias de incubação. A transmissão mecânica também é possível, quando o repasto é interrompido e o mosquito, imediatamente, se alimenta num hospedeiro suscetível próximo. Não há transmissão por contato direto de um doente ou de suas secreções com uma pessoa sadia, nem de fontes de água ou alimento. ● PERÍODO DE INCUBAÇÃO: Varia de 3 a 15 dias, sendo, em média, de 5 a 6 dias. ● PERÍODO DE TRANSMISSIBILIDADE: A transmissão ocorre enquanto houver presença de vírus no sangue do homem (período de viremia). Este período começa um dia antes do aparecimento da febre e vai até o 6º dia da doença. ● SUSCETIBILIDADE E IMUNIDADE: A suscetibilidade ao vírus da dengue é universal. A imunidade é permanente para um mesmo sorotipo (homóloga). Entretanto, a imunidade cruzada (heteróloga) existe temporariamente. A fisiopatogenia da resposta imunológica à infecção aguda por dengue pode ser primária e secundária. A resposta primária se dá em pessoas não expostas anteriormente ao flavivírus e o título de anticorpos se eleva lentamente. A resposta secundária se dá em pessoas com infecção aguda por dengue, mas que tiverem infecção prévia por flavivírus e o título de anticorpos se eleva rapidamente em níveis bastante altos. A suscetibilidade em relação à Febre Hemorrágica da Dengue (FHD) não está totalmente esclarecida. ● VULNERABILIDADE: A vulnerabilidade é maior quando o indivíduo está exposto a fatores de risco. Manifestações clínicas: A dengue pode ser classificada tradicionalmente em dois tipos principais: a clássica e a hemorrágica. A dengue clássica é relativamente mais comum que a hemorrágica e seu quadro é menos grave. SINTOMAS DA DENGUE CLÁSSICA: febre alta de surgimento repentino (39º a 40°), dores de cabeça, atrás dos olhos e no corpo, manchas e coceira na pele, náuseas, vômitos e tontura. DENGUE HEMORRÁGICA: dores abdominais intensas e contínuas, vômitos que não cessam, sangramentos na boca, nariz e gengiva, sede, dificuldade respiratória, sonolência e agitação. Esses sintomas tornam-se mais graves rapidamente, provocando até mesmo choque e a morte do paciente. Diagnóstico: O diagnóstico inicial da dengue é sempre feito por meio de exame médico. Além de se informar sobre os sintomas e o histórico, o clínico vai checar a pressão arterial, os batimentos cardíacos, auscultar os pulmões e examinar o paciente em busca de manchas, hemorragias e outros sinais que possam confirmar a dengue. Para auxiliar o diagnóstico, são usados alguns testes simples e rápidos: Prova do laço; Contagem de plaquetas; Hematócrito; Teste de ELISA; Características epidemiológicas: Definição de caso: Caso suspeito: Pessoa que viva em área onde se registram casos de dengue, ou que tenha viajado nos últimos 14 dias para área com ocorrência de transmissão de dengue (ou presença de A. aegypti). Deve apresentar febre, usualmente entre 2 e 7 dias, e duas ou mais das seguintes manifestações: • náusea, vómitos; • exantema; • mialgias, artralgia; • cefaléia, dor retro-orbital; • petéquias; • prova do laço positiva; • leucopenia. Confirmado: Laboratório - é todo caso suspeito de dengue confirmado laboratorialmente – sorologia IgM(LACEN), NS1, isolamento viral(LACEN), PCR(IEC), imuno-histoquimica. Vínculo Clínico-epidemiológico – período de alta transmissão em áreas com casos confirmados por laboratório anteriormente. Descartado: Diagnóstico laboratorial negativo (sorologia IgM). Deve-se confirmar se as amostras foram coletadas no período adequado. Não tenha critério de vínculo clínico-epidemiológico; Tenha diagnóstico laboratorial de outra entidade clínica; Seja um caso sem exame laboratorial, cujas investigações clínicaepidemiológicas são compatíveis com outras patologias. Fluxograma de notificação: ● usar mangas compridas para cobrir as extremidades; ● utilizar repelentes contra insetos aplicados à pele ou mesmo à roupa exposta, considerando que seu uso deve estar estritamente de acordo com as instruções contidas no rótulo do produto; ● usar telas protetoras nas portas e janelas. CHIKUNGUNYA HISTÓRICO ❖ A doença tem transmissão autóctone restrita em vários países, como África do Sul e Ásia; ❖ Introduzida no continente americano em 2013 - epidemia em diversos países da América Central e Caribe; ❖ A circulação do vírus foi identificada no Brasil pela primeira vez em 2014; ❖ Em 2014 teve-se autoctonia nos estados do Amapá e Bahia; ❖ Atualmente, todos os estados do Brasil registram transmissão autóctone; ❖ Está presente em mais de 120 países. AGENTE ETIOLÓGICO E VETORES ❖ É uma arbovirose, causada pelo vírus CHIKV; ❖ Vetor: Aedes aegypti e Aedes albopictus; ❖ Pertence ao gênero Alphavirus, da família Togaviridae; ❖ Genótipos: Oeste Africano, Leste-Centro-Sul, Asiático e Oceano Índico; ❖ No Brasil: linhagens asiáticas e Leste-Centro-Sul africano; ❖ Presente em todas as regiões do Brasil - frequente em regiões tropicais e subtropicais. MODO DE TRANSMISSÃO ❖ Seu modo de transmissão mais comum é o vetorial - picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti, e menos comumente pelo mosquito Aedes albopictus; ❖ Transmitida também por via vertical e transfusional; ❖ No Brasil essa transmissão se dá através do ciclo urbano. PERÍODO DE INCUBAÇÃO ❖ P.I Intrínseco - varia de 1 à 12 dias, quando o mosquito é capaz de transmitir o vírus a um hospedeiro naive, tal como um humano; ❖ Período de viremia - inicia-se 2 dias antes do aparecimento dos sintomas, podendo durar até 10 dias; ❖ P.I Extrínseco - no vetor. SUSCETIBILIDADE E IMUNIDADE ❖ Suscetibilidade: UNIVERSAL - todos que forem picados estão suscetíveis; ❖ Imunidade Adquirida - duradoura e protetora contra novas infecções por diferentes genótipos. APRESENTAÇÃO CLÍNICA ❖ Entre 3% e 28% das pessoas infectadas são assintomáticos; ❖ 75-95% são casos sintomáticos: ➔ Formas atípicas; ➔ FASE AGUDA - FASE SUB AGUDA - FASE CRÔNICA. FASE AGUDA ❖ Início súbito de febre alta superior a 39°C; ❖ Artralgia intensa; ❖ Dor de cabeça, dor nas costas, mialgias, vômitos, poliartrite, conjuntivite, edemas e rash; ❖ Dura de 3 a 10 dias. FASE SUBAGUDA ❖ Fase que ocorre após os 10 dias, essa recaída desenvolve nos pacientes sintomas reumáticos, como a poliartrite distal, exacerbação da dor nas articulações e ossos; previamente feridos e tenossinovite hipertrófica subaguda em pulsos e tornozelos; ❖ Pode ocorrer também desenvolvimento de distúrbios vasculares periféricos transitórios, como a síndrome de Raynaud; ❖ Maioria dos pacientes queixam-se de sintomas depressivos, fadiga geral, e fraqueza. FASE CRÔNICA ❖ Sintomas presentes por mais de três meses; ❖ Estudos sugerem que pacientes nessa fase tenham sintomas por pelo menos 10 meses; ❖ O sintoma mais comum quepersiste é o da artralgia nas articulações que foram afetadas na fase aguda, além de fadiga, cefaleia, prurido, distúrbios do sono, alterações de memória e humor, turvação visual, entre outros; ❖ Alguns desenvolvem artropatia destrutiva; ❖ Pacientes acabam desenvolvendo depressão; ❖ FATORES DE RISCO NESSA FASE: idade (maior que 45 anos), pré-existência de distúrbios da articulação, e doença aguda mais avançada. GRUPOS DE RISCO ❖ Neonatos e idosos GESTAÇÃO ❖ Maioria das infecções que ocorrem durante gravidez não resultam em transmissão para o feto; ❖ Maior risco ocorre quando a mulher está infectada durante o parto ( transmissão vertical em 49% dos casos) ❖ Os infectados durante o período intraparto podem desenvolver doenças neurológicas, sintomas hemorrágicos e miocardite, alterações laboratoriais. MANIFESTAÇÕES SISTEMA NERVOSO ❖ O vírus não é neurotrópico, mas pode produzir encefalopatias, paralisia aguda , e síndrome de Guyllain-Barrê; ❖ 25% dos pacientes podem ter manifestação atípica, com comprometimento do SNC. CRIANÇAS ❖ Tem risco de manifestação grave da doença ❖ Pode haver convulsão febril, encefalite e encefalopatias ❖ Pode ocorrer transmissão materno-fetal DIAGNÓSTICO ❖ É baseado na clínica, epidemiologia e critérios laboratoriais ❖ RT-PCR: o teste busca detectar o RNA do vírus através da amplificação do ácido nucleico pela reação em cadeia da polimerase. Pode ser feito até o oitavo dia após os sintomas. ❖ ELISA: é um teste imunoenzimático que permite a detecção de anticorpos específicos no plasma sanguíneo. No caso do Chikungunya é pesquisado anticorpos IgM anti-CHIKV. Deve ser feito após o quinto dia da doença. ❖ SOROLOGIA PAREADA: feita com anticorpo IgG anti-CHIKV, com a primeira coleta a partir do sexto dia do início da doença e repetindo o exame após 15 dias. Confirmada após aumento do IgG maior ou igual 4x. ❖ Exames inespecíficos: Alterações laboratoriais da chikungunya, durante a fase aguda, são inespecíficos; Leucopenia (observação mais frequente) menor que 1.000 cels/mm3; Trombocitopenia inferior a 100.000cels/mm3; Velocidade de hemossedimentação e proteína C-reativa; Elevação discreta das enzimas hepáticas, da creatina e da creatinofosfoquinase; ❖ Exames que devem ser solicitados na fase pós aguda: ureia, creatinina, aspartato aminotransferase (AST), alanina aminotransferase (ALT), eletrólitos, glicemia de jejum e hemograma devem ser pedidos por conta da prescrição de corticoides e anti-inflamatórios não esteroides; Na fase crônica, são necessários os seguintes exames: HBsAg, anti-HCV, anti-HIV, PPD, raio x de tórax, fundoscopia ocular avaliação feita antes da introdução de alguns medicamentos para os casos de artrite. TRATAMENTO ❖ Não há tratamento antiviral específico; ❖ Analgesia e suporte; ❖ Hidratação oral, ou reposição volêmica nos casos graves; ❖ Anti-inflamatórios não esteroides, corticosteroides e ácido acetilsalicílico não devem ser utilizados na fase aguda pelo risco de síndrome de Reye e sangramento; ❖ Fisioterapia e/ou exercícios de intensidade leve ou moderada, para prevenir perda de musculatura; ❖ Acompanhamento diário para gestantes suspeitas na fase aguda, risco de sofrimento fetal; ❖ RNs cujas mães tiveram sintomas iniciados em até 7 dias antes do parto devem ser mantidos em observação. PREVENÇÃO DADOS EPIDEMIOLÓGICAS ❖ 2021 foram registrados no Brasil 136.208 casos; ❖ 2022 foram registrados no Brasil 6 casos; ❖ 2021 foram registrados 1.289 casos no Paraná. MEDIDAS DE PREVENÇÃO DE CASO ❖ Intensificar as ações de controle do Aedes aegypti, principalmente a eliminação de criadouros do vetor nos ❖ domicílios, pontos estratégicos e áreas comuns de bairros e cidades (p. ex. parques, escolas e prédios públicos); ❖ Organizar campanhas de limpeza urbana para eliminação de depósitos em áreas específicas em que a coleta de lixo não é regular; ❖ Implementar medidas de controle nos locais de reprodução do vetor, através da utilização dos métodos preconizados nas diretrizes nacionais: eliminação e tratamento de depósitos, envolvendo ativamente os moradores e a comunidade por intermédios de ações educativas; ❖ Definir as áreas de alta vulnerabilidade de transmissão e priorizar locais onde há concentração de pessoas (por exemplo escolas, terminais, hospitais, centros de saúde); MEDIDAS DE PREVENÇÃO DE CASO ❖ Em áreas onde forem detectados casos autóctones ou importados da doença, sugere-se a realização de bloqueio de casos com equipamentos portáteis de Ultra Baixo Volume (UBV) para eliminação dos mosquitos adultos infectados com o intuito de bloquear a propagação da transmissão do CHIKV. Deve-se considerar também a utilização de equipamentos montados em veículos (UBV pesado) nas áreas com transmissão intensa. Ressalta-se que esta ação é excepcional e só é eficaz quando executada com pessoal adequadamente capacitado e treinado de acordo com as orientações técnicas do Ministério da Saúde. Além disso, a ação deve ser realizada em conjunto com as demais atividades de controle preconizadas. A nebulização com adulticidas é considerada a principal ação para interromper a transmissão intensa e permite que o serviço tenha tempo de consolidar as atividades de eliminação de criadouros. CASO SUSPEITO ❖ Paciente com febre de início súbito maior que 38,5°C e artralgia ou artrite intensa de início agudo, não explicado por outras condições; ❖ Residente ou tendo visitado áreas endêmicas ou epidêmicas até duas semanas antes do início dos sintomas ou que tenha vínculo epidemiológico com caso confirmado. CASO CONFIRMADO ❖ Todo caso suspeito com qualquer um dos seguintes exames laboratoriais: isolamento viral, PCR, presença de IgM (coletado durante a fase aguda ou de convalescença) ou aumento de quatro vezes o título de anticorpos (intervalo mínimo de duas a três semanas); ❖ Durante o surgimento dos primeiros casos, todos os esforços devem ser realizados com o intuito de alcançar o diagnóstico laboratorial. AÇÕES DE VIGILÂNCIA ❖ Todo caso suspeito de febre de Chikungunya deve ser notificado imediatamente ao serviço de vigilância epidemiológica conforme fluxo estabelecido em cada município; ❖ Por se tratar de um evento potencialmente epidêmico, uma vez identificado a circulação do vírus em uma determinada localidade, não há necessidade de coletar amostras de todos os casos suspeitos; ❖ Deve ser priorizado o diagnóstico laboratorial das formas graves e atípicas da doença, seguindo as recomendações do serviço de vigilância. VACINA ❖ Teste clínico iniciado dia 31/01/2022 ❖ “Vacina da chikungunya é segura e gera resposta imune duradoura em 96% dos voluntários, apontam resultados finais de fase 3 nos EUA.” ❖ Vacina desenvolvida pelo Instituto Butantan e a empresa biotecnológica franco-austríaca Valneva, mostrou que a imunogenicidade alcançada após a vacinação permaneceu por ao menos seis meses, com manutenção da produção de anticorpos durante esse período em 96,3% dos indivíduos avaliados. ❖ Além disso, o imunizante é seguro e causa reações adversas mínimas; ❖ Eficácia da vacina será avaliada em adolescentes brasileiros; ❖ O objetivo é avaliar a vacina em uma região endêmica da doença, para atestar a real eficácia do imunizante; ❖ O estudo terá duração de 15 meses e será feito com 750 voluntários, todos adolescentes de 12 a 17 anos ❖ Previsão de vacina disponível em 2023. Zika virus O Zika Vírus é uma infecção causada pelo vírus Zika, transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, o mesmo transmissor da dengue e da febre chikungunya. Tem essa denominação por ter sido identificado na floresta Zika, em Uganda, na África. O zika foi isolado pela primeira vez em 1947, a partir do sangue de um macaco rhesus (Macaca mulatta) monitorado em uma floresta de Uganda para acompanhar a circulação do vírus da febre amarela. Porque zika é considerado uma ameaça a saúde mundial? Ele é consideradouma ameaça à saúde mundial devido as fortes evidências de relação com a microcefalia e outras malformações congênitas – podendo afetar o desenvolvimento de fetos de mulheres contaminadas durante a gestação. Além disso, o Zika também pode acarretar em outros problemas neurológicos, como meningite, mielite, encefalite e síndrome de Guillain Barré. SINTOMAS Tem como principais sintomas febre baixa, erupções cutâneas (principalmente exantema maculopapular), dor de cabeça, dor nas articulações, dor muscular, mal-estar geral e conjuntivite não purulenta que aparecem entre 2 a 7 dias após a picada do mosquito vetor. Uma em cada quatro pessoas infectadas pode desenvolver sintomas, mas naquelas afetadas, a doença costuma ser leve. O quadro clínico é muitas vezes semelhante ao da dengue, que é transmitida pelo mesmo gênero de mosquitos. QUADRO CLÍNICO, RESERVATORIO, TRANSMISSAO Primatas humanos e não humanos são provavelmente os principais reservatórios do vírus, e a transmissão antropótica (humano-vetor-humano) ocorre durante surtos. As formas de transmissão do vírus documentadas, além da vetorial, são elas: sexual, pós-transfusional e vertical (transplacentária). O período de incubação intrínseco, que ocorre no vetor, é de 2 a 7 dias, em média. O período de viremia estimado no homem é de até o 5º dia do início dos sintomas. Nesse período pode ser transmitido o vírus pelo vetor e aumentar focos de contaminacao. Nao existe vacina para Zika A zika é transmitida principalmente pela picada de um mosquito da espécie Aedes infectado ( Ae. aegypti e Ae. albopictus ). Esses mosquitos picam durante o dia e a noite. Como o Zika é diagnosticado? Para diagnosticar o zika, o profissional perguntará sobre viagens recentes, contato com locais de infeccao, sintomas que você possa ter, e coletará sangue ou urina para testar o zika ou vírus semelhantes. DEFINICAO CASO grande número de pacientes que apresenta doença aguda É caracterizada por: a) exantema com principal e muitas vezes o primeiro sintoma, com padrão crânio-caudal, pruriginoso; b) febre era ausente na maioria dos casos ou, quando presente, de pequena intensidade e de curta duração; c) dor articular, edema de mãos, pés e tornozelos ocorre em alguns casos. SUSCETIBILIDADE POPULAÇÃO BRASILEIRA É SUSCETÍVEL A INFECÇÃO POIS NÃO DESENVOLVEU IMUNIDADE CONTRA O ZIKA NÃO EXISTE EVIDÊNCIA DE IMUNIDADE PÓS INFECÇÃO NÃO TEM VACINA IMUNIDADE Ao avaliar o intervalo entre a mais recente grande epidemia de dengue e a de zika, a pesquisa sugere que intervalos menores, nos quais grande parte da população teria altos níveis de anticorpos para dengue, podem estar relacionados à menor incidência de microcefalia. Por outro lado, epidemias mais distantes no tempo fazem com que as pessoas tenham redução no nível de anticorpos. Populações com grande parte dos indivíduos expostos aos vírus da dengue (DENV), no período igual ou inferior a seis anos, ficaram mais protegidas contra a microcefalia causada pelo zika vírus (ZIKV), enquanto, nas populações nas quais a maioria dos indivíduos que contraíram dengue, em um intervalo de sete a doze anos, tiveram risco aumentado. Isso porque, segundo os estudiosos, o zika vírus compartilha semelhanças estruturais com outros flavivírus, em especial os da dengue. QUANTO TEMPO O ZIKA VÍRUS FICA NO CORPO? QUANTO TEMPO O ZIKA VIRUS FICA NO CORPO? Até o momento, o que sabemos é que o período que o vírus circula no sangue ou na urina é de aproximadamente 16 dias. Por segurança, aconselhamos que a pessoa se isole por mais uma semana. Vulnerabilidade frente ao zika vírus Caracterização de vulnerabilidades e risco Em geral, populações mais pobres são de maior risco para desastres e emergências em saúde, o que ficou denotado na epidemia de Zika. Grupos populacionais específicos, como mulheres e crianças, estão entre os mais vulneráveis e precisam atenção especial e priorização do cuidado. A vulnerabilidade – neste caso específico, a vulnerabilidade social desses grupos – nasce diretamente da estrutura social e das suas consequências, como desigualdades de renda, moradia e saneamento, acesso ao sistema de saúde e a cuidados em saúde, e diferenças de empoderamento social. Essas diferenças geram, afinal, exposição desigual a riscos. Não existe tratamento específico para a infecção pelo vírus Zika. Também não há vacina contra o vírus. O tratamento recomendado para os casos sintomáticos é baseado no uso de analgésicos para o controle da febre e da dor. No caso de manchas vermelhas e coceira na pele, os anti-histamínicos podem ser considerados. TRATAMENTO ● Tratamento dos sintomas. ● Repousar muito. ● Beber bastante líquido para prevenir desidratação. ● Tomar medicamentospara diminuir a febre e aliviar a dor. ● Não tomar aspirina ou outros anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), até que a dengue seja descartada, para reduzir o risco de sangramento. ● Se estiver tomando remédio por qualquer outra condição médica, converse com o profissional de saúde antes de tomar mais medicamentos. https://www.google.com/url?q=https://www.cdc.gov/zika/symptoms/symptoms.html&sa=D&source=editors&ust=1661452059626794&usg=AOvVaw1KT66btS8PHKjOCQOBzh-H DADOS EPIDEMIOLOGICOS PARANA Entre as principais arboviroses de circulação urbana, dengue, zika e chikungunya, zika foi a única que não registrou óbitos em 2021. Ao todo, foram registrados 5.710 casos prováveis em todo o Brasil, uma queda de 17,6% em comparação com o mesmo período de 2020 no país. No momento, em Guarapuava, estão registrados: 101 focos, 594 larvas e 45 pupas (fase da metamorfose do inseto pós larva). O PNCD junto a Vigilância Ambiental cuidam da remoção e do uso de larvicidas nos focos localizados. MANEJO E CONTROLE DE SURTO Atualmente, não há vacinas ou terapias específicas para o ZIKV viáveis disponíveis. Portanto, o controle do vetor é o principal método para a prevenção e controle de doenças transmitidas por mosquitos, como Zika, seja pelo manejo integrado de vetores ou pela prevenção pessoal. Referências https://www.passeidireto.com/arquivo/97768946?utm_medium=mobile&utm_campaign=android https://www.passeidireto.com/arquivo/96927457?utm_medium=mobile&utm_campaign=android https://www.passeidireto.com/arquivo/60942642?utm_medium=mobile&utm_campaign=android https://www.passeidireto.com/arquivo/60942642?utm_medium=mobile&utm_campaign=android https://www.passeidireto.com/arquivo/96927457?utm_medium=mobile&utm_campaign=android https://docs.google.com/presentation/d/1RzB4xaGZWsOMeIJCg_q3NnwNopBmxQqZL8E_D7FCHYo/edit#slide=id.g11d49 2f2801_0_44 https://www.google.com/search?q=a+dengue+classica+pode+evoluir+para+dengue+hemorragica&rlz=1C1CHBD_pt-PTBR882 BR882&sxsrf=APq-WBuurl8cuaTQrDUok7NZuvGOmV2UuA:1647396583846&source=lnms&tbm=vid&sa=X&ved=2ahUKEwiuqrzBxsn2AhXPr5UCHYk dDKQQ_AUoAXoECAEQAw&biw=1366&bih=657&dpr=1 https://drauziovarella.uol.com.br/videos/dicas-de-saude/fases-da-dengue-dicas-de-saude/ 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