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Impactos Ambientais e Sustentabilidade

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EXCELÊNCIA EM EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
IMPACTOS AMBIENTAIS
QUALIDADE DE VIDA, MEIO 
AMBIENTE E ECONOMIA 
SUSTENTÁVEL
07
UNIDADE
Unidade 07. Impactos Ambientais
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EXCELÊNCIA EM EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
IMPACTOS AMBIENTAIS
 Reconhecer os impactos ambientais e suas consequências 
para vida sustentável. Esse reconhecimento crítico, assentado 
em teorias válidas.
 Como já abordado na aula anterior, os aspectos ambientais têm 
sido atraentes e necessários para empresas e governos. Por conta 
desta perspectiva, definimos impacto ambiental como a alteração no 
meio ambiente por determinada ação ou atividade.
 É claro que nosso planeta enfrenta fortes sinais de transição, 
uma vez que o homem está revendo seus conceitos sobre natureza.
 Esta conscientização da humanidade está gerando novos para-
digmas, determinando novos comportamentos e exigindo novas pro-
vidências na gestão de recursos do meio ambiente.
 Fatores preocupantes dizem respeito à poluição do ar, emissão 
de gazes e, principalmente, a contaminação dos nossos recursos hí-
dricos.
 Podemos citar um exemplo clássico que acontece na cidade de 
São Paulo, onde o rio Tietê, já é considerado morto. Tem-se ainda o 
problema da escassez de água, levando a previsões muito pessimis-
tas sobre o tema. A poluição alterando aspectos físicos e químicos da 
água, que de forma muito agressiva afeta todo ecossistema.
 Podemos citar inúmeros fenômenos climáticos que provocam 
destruição como resposta da natureza ao impacto negativo do ho-
mem sobre a ela.
Unidade 07. Impactos Ambientais
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 IMPACTO AMBIENTAL
É qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e 
biológicas do meio ambiente, causada por qualquer forma 
de matéria ou energia resultante das atividades humanas 
que, direta ou indiretamente, afetam a saúde, a segurança 
e o bem-estar da população; as atividades sociais e econô-
micas; a biota; as condições estéticas e sanitárias do meio 
ambiente; e a qualidade dos recursos ambientais. 
Resolução Conama Nº001 de janeiro de 1986
 Analisando essa resolução, percebemos que qualquer atividade 
que o homem exerça no meio ambiente provocará um impacto am-
biental. 
 Esse impacto, no entanto, pode ser positivo ou não. Infelizmen-
te, na grande maioria das vezes, os impactos são negativos, acarre-
tando degradação e poluição do ambiente.
 Os impactos negativos estão diretamente relacionados com o 
aumento crescente das áreas urbanas, o aumento de veículos auto-
motivos, o uso irresponsável dos recursos, o consumo exagerado de 
bens materiais e a produção constante de lixo.
 Percebemos, portanto, que não apenas as grandes empresas 
afetam o meio, nós, com pequenas atitudes, provocamos impactos 
ambientais diariamente.
fig.1
Unidade 07. Impactos Ambientais
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 Como já era previsto, os principais poluentes têm origem na ati-
vidade humana. A indústria é a principal fonte, ela gera resíduos que 
podem ser eliminados de três formas:
•	 Na	água: essa opção de descarte de dejetos é mais barata e mais 
cômoda. Infelizmente os resíduos são lançados em recursos hídri-
cos utilizados como fonte de água para abastecimento público;
•	 Na	atmosfera: a eliminação de poluentes desta forma só é possí-
vel quando os resíduos estão no estado gasoso;
•	 Em	 áreas	 isoladas: essas áreas são previamente escolhidas, em 
geral são aterros sanitários.
 CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS
•	 Resíduos	tóxicos:	são os mais perigosos e podem provocar a mor-
te conforme a concentração, são rapidamente identificados por 
provocar diversas reações maléficas no organismo. Exemplos de 
geradores desses poluentes: indústrias produtoras de resíduos de 
cianetos, cromo, chumbo e fenóis.
fig.2
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•	 Resíduos	minerais: são relativamente estáveis, correspondem às 
substâncias químicas minerais, elas alteram as condições físico-
químicas e biológicas do meio ambiente. Exemplos de indústrias: 
mineradoras, metalúrgicas, refinarias de petróleo.
•	 Resíduos	orgânicos: as principais fontes desses poluentes são os 
esgotos domésticos, os frigoríficos, laticínios, etc. Esses resíduos 
correspondem à matéria orgânica potencialmente ativa, que entra 
em decomposição ao ser lançada no meio ambiente.
fig.3
fig.4
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•	 Resíduos	mistos: possuem características químicas associadas às 
de natureza biológica. As indústrias têxteis, lavanderias, indústrias 
de papel e borracha, são responsáveis por esse tipo de resíduo 
lançado na natureza.
•	 Resíduos	 atômicos: esse tipo de poluente contém isótopos ra-
dioativos, é um lixo atômico capaz de emitir radiações ionizantes e 
altamente nocivas à saúde humana.
fig.5
fig.6
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EXCELÊNCIA EM EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
 Por Líria Alves
 O fluxo de resíduos concomitantes que acom-
panha a conquista poderosa da conscientização ambiental, está em 
todos os lugares para ser visto.
 Não é mais oculto o custo ambiental acarretado pela extração e 
refinamento do petróleo, o impacto dramático na mudança do clima 
causado pela liberação de carbono na atmosfera e a carga, tremenda 
carga acumulada dos resíduos de petróleo.
 A criação das moléculas por meio de ligações covalentes que 
tornou possível os plásticos, foi sem dúvida uma inovação notável. 
Mas os processos químicos que sintetizam o plástico, exigindo um 
manejo preciso da pressão e temperatura, bem como a adição de 
catalisadores, resultam em produtos compostos por super moléculas, 
que só se degradam com dificuldade. Há enormes ilhas de plástico 
acumulados degradando-se lentamente em uma vasta área do Ocea-
no Pacífico.
 Neste exato momento, pequenas partículas misturam-se à areia 
da praia. Aterros sanitários gigantescos transbordam com destroços 
feitos desses mesmos polímeros de petróleo descartados.
 Pensemos o seguinte: uma garrafa plástica descartável pode 
continuar intacta em um aterro por centenas, talvez milhares de anos! 
Podemos fazer melhor, podemos fazer mais. 
 A nossa produção de insumo agrícola cria um fluxo de resíduos 
que é igualmente excessivo, uma cervejaria, por exemplo, usa somen-
te o amido da cevada e descarta o restante.
 O arroz é cultivado somente pelo seu grão e o resto, especial-
mente a palha, é simplesmente um resíduo. 
 O milho é plantado exclusivamente pelos seus grãos, que se 
tornam alimento, plástico ou combustível.
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 A maioria das nossas indústrias gera quantidade maciça de re-
síduos. Para cada tonelada de resíduos municipais, há 71 toneladas 
produzidas pela extração, fabricação e distribuição de produtos. 
 Estima-se que o gasto total anual nos EUA apenas para trans-
portar resíduos para os aterros chegue a chocantes 50 bilhões de dó-
lares.
 Se somarmos a isso ao custo da coleta, transporte, classificação 
e descarte de resíduos da construção civil, agricultura, mineração e 
indústria, o preço eleva-se à incrível quantia de 1 trilhão de dólares.
 A utilização da terra para depósito de resíduos não é produtiva. 
A infiltração tóxica e os custos de contenção são inaceitáveis e são 
custeados pela sociedade como um todo.
Adoçante contamina rios e lagos
 Nosso corpo não metaboliza adoçantes – assim, não en-
gordamos com eles e eliminamos tudo pela urina. Acontece que as 
estações de tratamento de água também não conseguem quebrar a 
molécula, o que faz com que a substância chegue intacta a lagos e 
rios. Foi o que descobriram cientistas que analisaram a água em 23 
pontos do rio Grant, no Canadá. Eles encontraram sacarina, ciclamato 
e sucralose em concentrações de até 21 microgramas por litro. É pou-
co ainda, mas o rio abastece diversas cidades da região – agora com 
água realmente doce.
Superinteressante, Ed.350,p12, ago2015. 
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 LISTADE IMAGENS
Fig.1: commons.wikimedia.org
Fig.2: pixabay.com
Fig.3: en.wikipedia.org
Fig.4: en.wikipedia.org
Fig.5: commons.wikimedia.org
Fig.6: en.wikipedia.org
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