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Placentação e Transferência de Imunidade

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@veterinariando_ 
 
Placentação 
• Há o desenvolvimento das 
membranas extraembrionárias 
(formação da placenta) 
 
 Realiza a troca de substâncias entre 
o feto e a mãe 
 Serve como proteção, impedindo a 
passagem de substâncias venosas e 
de microrganismos para a circulação 
fetal 
 Glândula hormonal – há formação de 
gonadotrofina coriônica, estrógeno e 
progesterona 
 
 Peptídeos e proteínas de baixo peso 
molecular pode passar a barreira 
placentária na maioria das espécies 
 As substâncias imunes possuem alto 
peso molecular, ou seja, não são 
passadas para o feto (essas 
substâncias são passadas por meio 
do colostro) 
 A mineralização do esqueleto nos 
fetos, ocorre ao final da prenhez 
 Os produtos finais do metabolismo 
de aminoácidos são transferidos 
continuamente para a mãe 
 O suprimento de O2 e eliminação 
rápida de gás carbônico, ocorre por 
difusão 
 
 Promove a proteção contra a 
entrada de bactérias e vírus na 
circulação fetal 
 Infecções causadas por via 
transplacentária: 
→ Brucelose (bovino, ovino e 
suíno) 
→ Salmonelose (égua) 
→ Tuberculose (principalmente 
bovinos) 
 
O que ocorre ? 
• Durante a placentação, há produção 
de progesterona suficiente para 
manter a gestação 
 
 Evitar a retroalimentação negativa 
ao hipotálamo para inibir qualquer 
ciclo estral adicional 
 Inibir o músculo liso do útero, 
permitindo a fixação e o 
desenvolvimento fetal 
 Ajudar na manutenção da 
contratilidade da cérvice para 
proteger o ambiente uterino 
 Desenvolvimento da glândula 
mamária 
 Estimula a secreção de fatores de 
crescimento pelo endométrio 
 
Membranas fetais 
• Membranas fetais que formam a 
placenta fetal: 
→ Córion 
→ Alantoide 
→ Âmnio 
→ Saco vitelino vestigial 
 
o É a membrana mais 
externa 
o Fica em contato com 
o endométrio uterino 
o Camada contínua 
exterior ao córion 
o É a membrana 
interna, mais 
próxima do feto 
o Cavidade repleta de 
líquido 
o Contém o feto 
o É fundido com o 
alantoide 
 
Circulação fetal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tipos de placentas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Quando ocorre a união completa 
(implantação), todos os sistemas de 
anexos estão prontos, o embrião 
passa a ser um feto e a placenta 
está verdadeiramente funcionante 
o Os cotilédones 
ficam distribuídos 
por todo o córion. 
Estes cotilédones 
se aderem às 
carúnculas 
(estruturas 
presentes no 
endométrio) 
o Essa união 
constitui um 
placentoma 
o O contato entre o 
endométrio e o 
córion se dá por 
toda sua extensão 
(superficialmente) 
o Forma apenas 
microvilosidades 
placentárias 
entre epitélio, 
endométrio e 
córion 
o O contato com o 
feto ocorre 
apenas em uma 
faixa, o córion 
invade o epitélio 
do endométrio e o 
tecido conjuntivo, 
atingindo o 
endotélio dos 
vasos sanguíneos 
dessa região 
o O córion invade 
grande parte do 
endométrio, 
incluindo o 
endotélio dos 
vasos 
o O córion está em 
contato direto 
com o sangue 
materno 
 
 Placenta hemocorial – sangue 
materno está em contato direto com 
o trofoblasto 
 Este tipo de placentação permite a 
transferência de IgG ao feto, mas 
não de IgM, IgA ou IgE 
 
 Placenta endoteliocorial – epitélio 
coriônico está em contato com o 
endotélio dos capilares maternos 
 Uma pequena quantidade de IgG 
pode ser transferida, sendo que a 
maior parte é obtida por meio da 
ingestão de colostro 
 
 Placenta sindesmocorial – protege o 
feto contra a maioria das infecções 
por bactérias ou vírus, mas impede a 
passagem das imunoglobulinas, da 
circulação materna para a fetal 
 O recém-nascido é desprovido de 
anticorpos, sendo de extrema 
importância a ingestão de colostro 
 
 Placenta epiteliocorial – assim como 
a placenta dos ruminantes, esse 
tipo de placentação protege o feto 
contra a maioria das infecções, mas 
impede que ocorra a passagem de 
anticorpos, sendo de extrema 
importância a ingestão de colostro 
logo após o nascimento 
Classificação das fêmeas 
 Uníparas: 1 filhote por gestação (ex: 
vaca, égua) – possuem o cérvice bem 
desenvolvido 
 Multíparas: mais de 1 filhotes por 
gestação (ex: porca, cadela) 
 
 Nulíparas: 0 partos 
 Plurúparas: + 2 partos 
 Primíparas: 1 parto 
 
Fisiologia da gestação 
• É um período marcado por 
adaptações progressivas do 
organismo materno, que tem como 
consequência o aumento de volume 
uterino, alterações circulatórias, 
endócrinas, excretoras e do trato 
gastrointestinal e é regulado por 
hormônios maternos e pela placenta 
(dependendo da espécie e do período 
de gestação), que permitem ao 
organismo materno reconhecer a 
presença do feto 
 
Hormônios da gestação 
→ Multiplicação das células epiteliais 
uterinas 
→ Hipertrofia das células do músculo do 
útero (músculo liso) 
→ Produção de proteínas ligadas a 
contração (actina e miosina) 
→ Produção de DNA e RNA (síntese 
proteica) 
→ Auxiliam na produção de outros 
hormônios (produção de receptores) 
→ Prepara o endométrio para ação da 
progesterona 
 
→ Ação sobre o útero, já sensibilizado 
pelo estrógeno 
→ Promove alterações das glândulas 
endometriais (saculações e 
sinuosidades favorecendo as 
secreções, nutrição do embrião) 
→ Bloqueio progestacional – bloqueio 
dos canais de cálcio, impedindo que o 
útero faça contrações 
 
→ Ação sobre o ligamento da sínfise 
púbica, ampliando o canal de parto 
→ Atuação na cérvix (abertura) 
→ Inibição da ocitocina 
→ Inibição da lactação

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