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Carbono_Agroflorestal_uma_alternativa_para_a_crise_climatica_Ebook

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CARBONO 
AGROFLORESTAL 
UMA ALTERNATIVA PARA 
A CRISE CLIMÁTICA
Carbono 
agroflorestal 
uma alternativa para 
a crise climática
Patrocínio
Disponível em: 
www.carbonojuruena.org.br
Associação de Desenvolvimento Rural de Juruena (ADERJUR) 
Av. 04 de Julho, 109 – Vila Nova. CEP: 78.340-000 – Juruena-MT 
Fone: +55 (66) 3553 1045
Colaboradores
Produção editorial - Editora Sustentável
Projeto gráfico, editoração e finalização - Téo de Miranda, Editora Sustentável
Fotografias - Laércio Miranda, Paulo César Nunes (Acervo do Projeto Poço de Carbono Juruena)
Revisão textual - Paulo César Nunes 
Associação de Desenvolvimento Rural de Juruena – ADERJUR
Presidente: Célia Maria de Jesus Santana
Equipe Técnica Projeto 
Poço de Carbono Juruena:
Cristiane dos Santos Tavares
Natan Andretti
Lucinéia Machado da Silva
Paulo César Nunes
Roberto Mattei Raspini
Direitos reservados: © Copyright 2019. Associação de Desenvolvimento Rural de Juruena – ADERJUR.
Autoriza-se a reprodução desta publicação com finalidades educativas e outros fins não comerciais sem a 
prévia permissão escrita de quem detenha os direitos de autor contanto que se mencione a fonte.
Proibe-se a reprodução desta publicação para venda ou para outras finalidades comerciais sem a prévia 
permissão escrita de quem detenha os direitos de autor.
Autores
Paulo César Nunes - Aderjur – Poço de Carbono Juruena
Roberto Mattei Raspini - Aderjur – Poço de Carbono Juruena
Bruno Brasil de Souza - Imaflora
Patrocínio
Sumário
O Homem e o Clima em Mudança 4
Lutando contra a Mudança Climática 6
SAFs e Impacto Climático Positivo 8
Anexo 17
Bibliografia 19
O HOMEM E 
O CLIMA EM MUDANÇA
Hoje os cientistas do mundo todo acreditam que o clima esteja mudando e que o 
planeta esteja se tornando cada vez mais quente. O aumento da temperatura global 
é sutil, pois tem relação com as médias mínimas registradas em todo o mundo, mas 
suas consequências já podem ser percebidas através da elevação do nível dos mares, 
da formação de furacões mais intensos, da ocorrência de ondas de calor mais severas 
e frequentes entre outros fenômenos destrutivos. No Brasil isto também pode ser 
percebido através da ocorrência de estiagens mais prolongadas ou de chuvas mais 
intensas, muitas vezes em um curto período de tempo, o que faz com que as secas e 
as inundações sejam mais severas. 
Segundo os estudiosos neste assunto, a causa principal disso tudo é a ação do homem 
na Terra. A queima de combustíveis fósseis, como o carvão mineral, o diesel ou a 
gasolina e o desmatamento das florestas tropicais, como a Amazônia, são apontados 
como os principais motivos da mudança climática. Isso ocorre porque tanto a queima 
de combustível fóssil quanto a queima das florestas liberam os chamados Gases do 
Efeito Estufa, que retêm o calor do sol em nosso planeta por mais tempo, em um 
efeito semelhante ao que acontece em uma Casa de Vegetação (ou Estufa) onde se 
produz mudas. O mais famoso destes Gases do Efeito Estufa é o Dióxido de Carbono 
(CO2 ), também chamado de forma mais simples de carbono. 
O carbono é um elemento químico e como muitos outros participa de um ciclo 
biogeoquímico natural. Neste ciclo o carbono é absorvido pelas plantas em um 
processo conhecido como fotossíntese, à partir daí vira biomassa, ou seja, madeira, 
frutos, folhas, grãos (carbono imobilizado), passa para toda a cadeia alimentar e 
pode ser devolvido para a atmosfera através da decomposição da matéria orgânica. 
Assim, uma planta absorve o carbono da atmosfera e cresce, depois passa parte deste 
carbono adiante aos animais herbívoros, que o passa adiante aos animais carnívoros. 
Em qualquer momento deste ciclo, a matéria orgânica (troncos, folhas, galhos, restos 
de animais) pode ser decomposta por fungos e bactérias no solo quando o ser vivo 
morre fazendo com que este carbono antes imobilizado retorne ao meio 
ambiente incorporado ao solo ou seja liberado na atmosfera na forma 
de gás carbônico. 
No entanto, este ciclo natural pode ser acelerado quando derrubamos 
e queimamos uma floresta ou queimamos os derivados de petróleo. 
O petróleo, vale dizer, é produzido através de processos naturais em 
que a matéria orgânica é aprisionada no solo. Essa matéria orgânica 
é em sua maioria formada de substancias chamadas hidrocarbonetos 
(junção de Hidrogenios+Carbonos - os óleos são hidrocarbonetos), 
por isso o petróleo é este líquido negro e viscoso que usamos para 
fazer combustíveis. Então, quando queimamos o petróleo, assim como 
quando se queimam as florestas, o efeito é o mesmo: liberamos o carbono que 
estava armazenado há muito tempo, aumentando sua concentração na atmosfera 
e contribuindo com o chamado Efeito Estufa e consequentemente para a o 
aquecimento do planeta.
4
5
LUTANDO CONTRA A 
MUDANÇA CLIMÁTICA
Da mesma forma como o ciclo do carbono pode ser amplificado pela queima de com-
bustíveis fósseis e pelo desmatamento, ele também pode ser reduzido pela mudança de 
nossa matriz energética, pela conservação ambiental e por ações de reflorestamento. 
Assim, se deixamos de consumir derivados de petróleo e passamos a usar energia solar e 
energia eólica ou quando conservamos as florestas em pé e plantamos árvores, estamos 
contribuindo para a diminuição do Efeito Estufa e dos efeitos destrutivos ocasionados pelo 
aquecimento do planeta. Com este objetivo é que trabalha o Poço de Carbono Juruena, 
desde 2009. Este projeto é desenvolvido pela Aderjur, com o patrocínio da Petrobras, por 
meio do Programa Petrobras Socioambiental. Através das atividades do projeto, vem sendo 
realizado um trabalho de recuperação de áreas com sistemas agroflorestais, 
também chamados de SAFs. Estes SAFs procuram combinar diversos 
tipos de plantas úteis ao homem, como o café, a banana, o ca-
cau, a pupunha, o Ipê, a castanheira, entre muitas outras. Até 
o momento no Projeto Poço de Carbono Jurena, 80 tipos 
diferentes de espécies foram utilizadas nos reflorestamentos. 
Ao crescerem além de produzir alimento e madeira para se-
rem aproveitados na propriedade, estas plantas absorveram o 
carbono da atmosfera. 
O volume de carbono absorvido pode então ser estimado através 
de inventários florestais. Nestes inventários mais de 5000 plantas 
tiveram a grossura (diâmetro) do caule e a altura medidas. À partir 
desses valores, foi possível calcular com precisão (equações matemáticas 
específicas) a biomassa dos plantios. Os valores de biomassa dos plantios 
são proporcionais à quantidade de carbono removido da atmosfera pelas 
plantas através da fotossíntese. 
O quadro abaixo mostra as equações matemáticas utilizadas para cálculo da 
biomassa dos reflorestamentos.
Tab. 01: Equações alométricas, aonde “DAP” equivale ao diâmetro à altura do peito em 
cm e “H” equivale à altura total estimada do indivíduo.
Tipo Equação Fonte
Arvores DAP < 20cm (EXP(-1,754 + (2,655*(LN(DAP))))*0,6) Higuchi et al. (1998)
Arvores DAP > 20cm (EXP(-0,151 +( 2,17*(LN(DAP))))*0,6) Higuchi et al. (1998)
Palmeiras (EXP((-6,3798)-(0,877 *( LN(1/(DAP^2))))+(2,151*(LN(H))))) Saldarriaga et al (1988)
Embauba 2,764+(0,2588*(DAP^2,0515)) Pearson et al. (2005) 
Cacau 10^(-1,625+(2,63*LN(DAP))) Andrade et al. (2008)
Banana 0,030*(DAP^2,13) Van Noordwijk et al. (2002)
Café 0,281*(DAP^2,06) Van Noordwijk et al. (2002)
6
7
SAFs E IMPACTO 
CLIMÁTICO POSITIVO
Mais do que restaurar áreas com sistemas agroflorestais o projeto Poço de 
Carbono Juruena testou diferentes modalidades produtivas. Quintais agroflo-
restais (QAFs) com espécies frutíferas e essências florestais, cafezais sombre-
ados (CFs), sistemas agroflorestais com palmeiras (SAPs) e sistemas silvipas-
toris (SSP) foram implantados e se desenvolveram sequestrando carbono da 
atmosfera ao longo dos anos. 
Nas figuras da página ao lado podemos ver as imagens registradas por 
satélite das diferentes modalidades de sistemas agroflorestais, em diferentes 
propriedades do município de Juruena – MT.
 8
Fig. 01: polígono georeferenciado representativode um QAF. 
O “X” marca a localização de uma parcela de inventário.
Fig. 02: polígono georeferenciado representativo de um SAP. 
O “X” marca a localização de uma parcela de inventário.
Fig. 03: polígono georeferenciado representativo de um CS. 
O “X” marca a localização de uma parcela de inventário.
9
Estes tipos de SAFs apresentam composição de espécies, espaçamento e número de 
plantas, distintos uns dos outros. Além disso, foram implantados em anos diferentes 
e em diversas propriedades privadas na região do município de Juruena – MT, o que 
faz com que estes tenham se desenvolvido em condições ambientais e de fertilidade 
do solo específicas. Assim, é de se esperar que os diferentes tipos de SAF tenham 
absorvido diferentes quantidades de carbono.
O gráfico abaixo mostra o estoque médio de carbono dos diferentes tipos de SAFs 
em toneladas por hectare. 
Fig. 04: estoque médio de carbono por hectare por arranjo produtivo (estrato).
No geral, pode se dizer que os reflorestamentos realizados pelo projeto Poço de 
Carbono Juruena absorveram da atmosfera cerca de 60 toneladas de carbono por 
hectare. Considerando os diferentes tipos de sistemas agroflorestais, os que mais 
incorporaram carbono da atmosfera foram os quintais agroflorestais e os sistemas 
silvipastoris. Das 80 espécies utilizadas, 24 foram responsáveis pela absorção de 
90% do carbono estocado em função das atividades de reflorestamento. Em ordem 
decrescente de importância, as espécies mais representativas em estoque foram: Teca, 
Garrote, Castanheira, Babaçu, Ipê, Ipê rosa, Caixeta, Figueira branca, Cacau, Cedro 
rosa, Louro freijó, Paricá, Jenipapo, Taperebá, Cedro, Mogno, Mangueira, Cajueiro da 
mata, Jamelão, Seringueira, Pinho cuiabano, Escova de macaco, Mescla aroeira e Ipê 
amarelo. Por outro lado, se considerarmos as espécies que mais carbono estocaram 
em média, ou seja, as que melhor se desenvolveram, entenderemos que apenas 7 
espécies foram responsáveis por metade do incremento médio anual observado na 
área do projeto, sendo estas portanto as mais indicadas para plantios na região: 
Figueira branca, Paricá, Castanheira, Mescla aroeira, Caroba, Paineira e Caixeta. 
Ao todo, os reflorestamentos absorveram mais de 1.500 toneladas de carbono da 
atmosfera. Isso considerando apenas a área monitorada até o momento que foi de 
cerca de 30 hectares. 
10
11
Os gráficos abaixo mostram a proporção da área amostrada nos diferentes tipos de 
SAFs e também o estoque total de carbono encontrado em cada um deles. 
Fig. 05: área restaurada monitorada por imagens de satélite nos diferentes estratos.
Fig. 06: estoque total de carbono nos diferentes estratos.
Com base nestas informações, tendo em vista o ano em que cada um dos 
reflorestamentos foi realizado e também a quantidade de carbono absorvido até o 
momento foi possível desenhar uma curva de incremento de carbono no tempo e 
também fazer projeções para o futuro.
12
Os gráficos abaixo mostram o incremento nos estoques de carbono na área do 
projeto desde 2001 e uma projeção futura para 30 anos.
Fig. 07: incremento nos estoques de carbono nos diferentes estratos no tempo
Fig. 08: projeção no incremento nos estoques de carbono nos diferentes estratos em 30 anos
13
Assim, entende-se que futuramente, estes mesmos 30 ha monitorados até o 
momento possam incorporar ainda mais carbono da atmosfera, alcançando um 
estoque de 2.700 toneladas de carbono. 
Portanto, as ações do projeto Poço de Carbono Juruena aumentam a cobertura 
florestal e resultam em um impacto climático positivo. Projetos dessa natureza 
apresentam ações elegíveis à geração de “ativos ambientais transacionáveis” ou, em 
outras palavras, “créditos de carbono”. Por ações elegíveis entende-se a restauração 
florestal. Um crédito de carbono equivale a uma tonelada de CO2e. Metodologias 
específicas aprovadas pelo IPCC, o Painel Intergovernamental sobre Mudanças 
Climáticas da ONU, são capazes de quantificar o volume de carbono atmosférico 
absorvido pelas plantas em crescimento, ao passo que padrões internacionais como 
o VCS (Verified Carbon Standard ) e o CCBS (Climate Comunity and Biodiversity 
Standard) podem ser utilizados para se verificar e reportar o impacto líquido do 
projeto sobre o clima, na forma de créditos de carbono, bem como o impacto 
socioambiental do projeto, na forma de benefícios socioambientais alcançados. A 
certificação constitui portanto um mecanismo potencial de valoração do projeto 
dentro de uma ótica de PSA – Pagamento por Serviços Ambientais.
A comunidade científica acredita que o bioma amazônico já tenha perdido cerca de 
20% de sua cobertura original. Já o município de Juruena-MT, perdeu historicamente 
metade de sua cobertura florestal original, o que é típico de regiões com fronteira 
agrícola já consolidada, ou seja, que já passaram por um ciclo de colonização e 
abertura de áreas para atividade agropecuária. De fato, se observarmos a dinâmica 
de desmatamento no município ano a ano, veremos que as maiores taxas de 
desmatamento se deram nos anos de 2003 a 2005, o que é consonante com o 
contexto nacional histórico nos mesmos anos e evidencia a existência de fatores 
contextuais mais amplos, de ordem política e econômica. Em termos de emissão 
de GEEs o desmatamento corresponde hoje no Brasil a um montante próximo 
a 1 Gt CO2 e, ou seja, metade do perfil de emissões nacional. No município de 
Juruena, ainda hoje, a taxa de desmatamento anual equivale a 1.112,51 ha.ano-1, 
ou seja, mais de meio milhão de toneladas de CO2 são lançadas a atmosfera todos 
os anos em função da conversão de áreas de florestas para outros usos na região. 
Comparativamente, isso equivale a dizer que o município de Juruena é responsável 
por 0,06% da emissão anual de GEEs ocasionada por desmatamento no país. 
As figuras abaixo trazem informações à cerca do uso e cobertura do solo atual no 
município e de suas transformações ao longo do curso da história.
14
Fig. 09: uso e cobertura do solo atual e intensidade de conversão de florestas para não 
florestas no tempo.
Fig. 10: histórico de desmatamento no município de Juruena em hectares 
(fonte: PRODES Digital).
15
Fig. 09: uso e cobertura do solo atual e intensidade de conversão de florestas para não 
florestas no tempo.
Fig. 10: histórico de desmatamento no município de Juruena em hectares 
(fonte: PRODES Digital).
Fig. 11: transição do uso e cobertura do solo no município nas últimas décadas 
(fonte: Mapbiomas)
As imagens acima mostram de forma clara a transição do uso e ocupação do solo 
no município de Juruena de uma matriz florestal para agropecuária nas últimas 
duas décadas, o que ressalta a importância de ações de conservação e restauração 
florestal na região. 
16
LISTA DE ESPÉCIES UTILIZADAS NOS SISTEMAS 
AGROFLORESTAIS IMPLANTADOS
Tab. 03: nome comum e nomenclatura cientifica das espécies utilizadas no projeto. 
Nome comum Nome científico
01 Abacateiro Persea americana
02 Açaizeiro Euterpe oleracea
03 Angelim Hymenolobium heterocarpum
04 Angelim saia Parkia pendula
05 Aroeira Myracrodruon urundeuva
06 Babaçu Orbignya speciosa
07 Bacuri Platonia insignis
08 Bananeira Musa acuminata
09 Cacau Theobroma cacao
10 Café Coffea sp.
11 Caixeta Tabebuia cassinoides
12 Cajazinho Spondias mombin
13 Cajueiro da mata Anacardium occidentale
14 Canela Cinnamomum verum
15 Canela de anta Drimys winteri
16 Caroba Jacaranda caroba
17 Castanheira Bertholletia excelsa
18 Caucho Castilla ulei
19 Cedro Cedrela fissilis
20 Cedro rosa Cedrela fissilis
21 Cerejeira Amburana cearensis
22 Copaiba Copaifera langsdorffii
23 Coqueiro Cocos nucifera
24 Cumaru Dypterix odorata
25 Cupuaçu Theobroma grandiflorum
26 Dendê Elaeis guineenses
27 Embaúba Cecropia sp
28 Escova de macaco Apeiba tibourbou
29 Eucalipto Eucalipto sp
30 Figueira Ficus sp
31 Figueira branca Ficus guaranítica
32 Fruta do conde Annona squamosa
33 Fruta pão Artocarpus altilis
34 Garapeira Apuleia Ieiocarpa
35 Garrote Bagassaguianensis
36 Goiabeira Psidium guajava
ANEXO
17
Nome comum Nome científico
37 Graviola Annona muricata
38 Imburana Commiphora leptophloeos
39 Ingazeiro Inga edulis
40 Ipê Tabebuia sp.
41 Ipê amarelo Handroanthus albus
42 Ipê rosa Tabebuia pentaphylla
43 Ipê roxo Handroanthus impetiginosus
44 Itaúba Mezilaurus itauba
45 Jaca Artocarpus heterophyllus
46 Jambo do mato Bellucia grossularioides
47 Jamelão Syzygium cumini
48 Jatobá Hymenaea courbaril
49 Jenipapo Genipa americana
50 Jussara Euterpe edulis
51 Lacre Vismia guianensis
52 Laranjeira Citrus sp.
53 Limão rosa Citrus sp.
54 Limoeiro Citrus sp.
55 Louro freijó Cordia goeldiana
56 Mamão Carica papaya.
57 Mamica de porca Zanthoxylum rhoifolium
58 Manguba Pachira aquática
59 Mangueira Mangifera indica
60 Mescla aroeira Protium heptaphyllum
61 Mogno Swietenia macrophylla
62 Neem Azadyrachta Indica
63 Paineira Ceiba pentranda
64 Pará pará Jacaranda copaia
65 Paricá Schizolobium amazonicum
66 Pata de vaca Bauhinia fortificata
67 Pau balsa Ochroma pyramidale
68 Pequizeiro Caryocar brasilense
69 Peroba-rosa Aspidosperma polyneuron
70
Pinho cuiabano
Schizolobium parahyba var. 
amazonicum
71 Pupunha Bactris gasipaes
72 Samaúma Ceiba pentandra
73 Sangra d’água Croton urucurana
74 Seringueira Hevea brasiliensis
75 Sucupira amarela Pterodon emarginatus
76 Sumaúma Ceiba pentandra
77 Tamarindo Tamarindus indica
78 Tangerina Citrus aurantium
79 Teca Tectona grandis
80 Urucum Bixa orellana
18
BIBLIOGRAFIA
Concha, C.; Krishnamurthy, L.; AlegreJ. 2002. Secuestro de carbono por sistemas 
agroforestales amazónicos. Revista Chapingo. Serie ciencias forestales y del ambiente, julio-
diciembre, año/vol. 8,n. 2. Universidad Autónoma Chapingo, Méxicopp. 101-106
Dixon, R.K., 1995: Agroforestry systems: sources or sinks of greenhouse gases? Agoforestry 
Systems,31, 99-116.
Gonçalves, A. L.; Vivan, Jorge Luiz; Cunha, L.H.H.; Nunes, P.C. 2009. Evaluation of biological 
and economic parameters of agroforestry systems (AFS) being promoted as a strategy of 
biodiversity use and conservation in the frontier forests of northwest Mato Grosso, Brazil. In: 
World Congress of Agroforestry, 2009, Nairobi. World Congress of Agroforestry 2009. Book 
of Abstracts. Nairobi: UNEP/World Agroforestry Centre, p. 225-232.
Kurstel, E Burschel, P.1993. CO2-Mitigation by agroforestry. Water, Air and Soil Pollution 70: 
533- 544.
Ketterings, Q. M., R. Coe, M. v. Noordwijk, Y. Ambagau and C. A. Palm (2001), Reducing 
uncertainty in the use of allometric biomass equations for predicting aboveground tree 
biomass in mixed secondary forests. Forest Ecology and Management 146, pp. 199-209.
Nunes, P. C. Influência do efluxo de CO2 do solo na produção de forragem numa pastagem 
extensiva e num sistema agrosilvopastoril. Cuiabá. 68 f. Dissertação (Mestrado em Agricultura 
Tropical), Universidade Federal de Mato Grosso. 2003.
Nunes, P. C.; Rügnitz, M. T. Semeando Esperança, Colhendo Bens e Serviços Ambientais. 
Resultados do Projeto Poço de Carbono Juruena. -- 1. ed. -- Juruena, Brasil. Associação de 
Desenvolvimento Rural de Juruena (ADERJUR). Projeto Poço de Carbono. 2011. 98 p.
Nunes, P. C.; Rügnitz, M. T. Promovendo alternativas econômicas para a conservação das 
florestas e a valorização dos serviços ambientais indígenas e dos agricultores familiares. 
Resultados do Projeto Poço de Carbono Juruena -- 1. ed. -- Juruena, Brasil. Associação de 
Desenvolvimento Rural de Juruena (ADERJUR). Projeto Poço de Carbono. 2015. 104 p.
Rügnitz, M. T.; Vivan, J.; Nunes, P. 2011. Desenvolvimento Agroflorestal no Noroeste do 
Mato Grosso: Dez Anos Contribuindo para a Conservação da Biodiversidade Regional. 
Resultados do Componente Agroflorestal do Projeto BRA/00/G31. -- 1. ed. -- Brasília, Brasil. 
Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), Secretaria de Meio Ambiente 
do Estado de Mato Grosso (SEMA/MT) e Centro Mundial Agroflorestal (ICRAF). Projeto 
Promoção da Conservação e Uso Sustentável da Biodiversidade nas Florestas de Fronteira do 
Noroeste de Mato Grosso (BRA/00/G31). 134 p.
Vivan, J. L.; Nunes, P. C. Conservação e Uso Sustentável da Biodiversidade das Florestas de 
Fronteira do Noroeste de Mato Grosso: Uma Experiência em Monitoramento, Avaliação 
e Sistematização de Sistemas Agroflorestais. In: PORRO, Roberto. (Org.) Alternativa 
Agroflorestal na Amazônia em Transformação. Brasília: Embrapa Informação Tecnológica, 
v., p. 731-751, 2008.
19
20
Patrocínio
	Capa
	Ficha Técnica
	Sumário
	O Homem e 
o Clima em Mudança
	Lutando contra a 
Mudança Climática
	SAFs e Impacto Climático Positivo

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