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Avaliação funcional - Este resumo contém informações sobre como deve ser realizada a avaliação fisioterapêutica de acordo com a CIF, bem como diversos testes que podem ser usados na avaliação.

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Avaliação Funcional 
 
Fisioterapia - 4º período 
Nathália Reis 
 
 
 
 
 - Avaliação funcional fisioterapêutica é uma 
consulta com o paciente, na qual será feita uma 
anamnese, a qual busca conhecer o histórico de todos 
os sintomas e sinais clínicos, bem como o paciente como 
um todo. No entanto, a anamnese é apenas uma parte 
da avaliação, uma vez que são também realizados 
exames físicos, nos quais serão investigadas as estruturas 
que podem estar lesionadas. A anamnese juntamente aos 
exames físicos vai direcionar o raciocínio do fisioterapeuta. 
 - A anamnese possui aspectos gerais e 
específicos sobre o paciente. É através dessa coleta 
geral de dados que ela direciona o raciocínio clínico, de 
forma ampliada, sobre os aspectos funcionais do paciente. 
 - É importante lembrar que dor não é sinônimo 
de diagnóstico, uma vez que diagnósticos pautados em 
dor, ou seja, em sintomas, são equivocados. O diagnóstico 
deve ser pautado na causa da dor. 
 - As avaliações fisioterapêutica e clínica são 
complementares, no entanto, podem seguir 
separadamente, uma vez que são independentes. A 
avaliação fisioterapêutica difere da avaliação clínica uma 
vez que o olhar do fisioterapeuta é voltado para 
disfunção, enquanto o olhar do médico é voltado para a 
questão clínica, para a doença. 
 - O fisioterapeuta pode pedir qualquer exame 
complementar desde que sinta necessidade. No entanto 
o fisioterapeuta não prescreve medicação. 
 
 
 
 
 
 - O fisioterapeuta deve manter um 
direcionamento durante essa anamnese, buscando 
objetividade nas perguntas e respostas. No entanto, não 
se deve deixar de prestar atenção em pontos importantes 
sobre o contexto do paciente, ou seja, avaliar o paciente 
como um todo. 
• A anamnese tem início no cabeçalho que vai 
coletar todos os dados sobre o paciente; 
• A primeira pergunta a ser feita ao paciente é 
sobre a sua queixa. O que levou o paciente a 
procurar o fisioterapeuta? 
- Posteriormente, o fisioterapeuta deve 
direcionar seu raciocínio clínico para a causa daquela 
queixa, como forma de definir a melhor linha de 
tratamento para aquele paciente e evitar uma recidiva, 
ou seja, retorno daquela queixa. O fisioterapeuta deve 
cuidar da causa e dos sintomas daquela queixa. Deve 
haver flexibilidade na conduta do tratamento, visando 
trazer os melhores benefícios para o paciente. 
 
 - Nesse processo de avaliação o fisioterapeuta 
deve estar munido de informações, deve se basear em 
evidências científicas. É a chamada prática baseada em 
evidência (PBE), que busca fornecer um tratamento eficaz 
e seguro para o paciente, evitando danos ao paciente e 
melhorando a adesão ao tratamento. A PBE possui 3 
pilares, a literatura científica, a experiência do profissional 
Avaliação Funcional 
 
 
e a preferência do paciente. A PBE reduz os custos para 
o paciente e/ou sistema de saúde, além de manter o 
profissional atualizado. 
 
• Transformar a necessidade do paciente em uma 
pergunta clínica; 
• Buscar a melhor evidência para responder a 
pergunta clínica formulada; 
• Avaliar criticamente a evidência quanto a: 
validade, impacto e aplicabilidade; 
• Integrar a evidência junto a expertise clínica do 
terapeuta e preferências do paciente e aplicar 
as intervenções; 
• Avaliar os 1-4 passos e buscar estratégias de 
melhorar na próxima vez; 
 
 
 Algia = dor. 
 Hemiplegia = metade do corpo paralisado. 
 Ite = inflamação 
 Osteófito = crescimento ósseo anormal 
 
 
 
- Na avaliação, os exames físicos são 
dependentes da área e do paciente em questão. No 
entanto, existem alguns aspectos gerais do exame físico, 
no qual são avaliados força, ADM, dor, sensibilidade, 
postura, equilíbrio e coordenação. 
- No entanto, apenas os exames físicos não 
bastam, a avaliação funcional também deve ser feita, na 
qual são avaliados a capacidade e desempenho funcionais 
do paciente inserindo os fatores contextuais do indivíduo, 
obtendo, dessa forma, uma avaliação de informações 
completas. Ademais, posteriormente à obtenção de todas 
as informações, o fisioterapeuta vai interpretá-las para 
chegar ao seu diagnóstico funcional. Por fim, os objetivos 
são traçados, o prognóstico é elaborado, o qual não 
precisa ser preciso, mas deve ser feito nesse momento, 
a intervenção é realizada e depois é feita uma 
reavaliação. Nessa reavaliação, observa-se se os 
objetivos iniciais foram atingidos, se o paciente já pode 
receber alta ou se a intervenção deverá alterada. 
 
 
 
 
 
 
 
 - A CIF avalia o estado de saúde do paciente a 
partir da sua atividade e participação na sociedade. 
 - Uma avaliação pautada na CIF vai avaliar 
primeiramente, o estado de saúde do indivíduo, ou seja, 
a sua doença. Posteriormente, são analisadas as funções 
e estruturas corporais que estão deficientes, as atividades 
nas quais ele está encontrando limitações para realiza-
las, bem como aquelas que ele não tem dificuldade. A 
partir daqui, já podem ser utilizados escalas e 
questionários que complementem a avaliação. 
Posteriormente, as restrições que ele está enfrentando 
na sua participação e seus pontos positivos também devem 
ser avaliados. Por fim, são avaliados os fatores ambientais 
e pessoais, positivos e negativos daquele paciente. 
 
 
 
Avaliação Funcional 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 - Nas avaliações baseadas na CIF, vários 
instrumentos podem ser usados como forma de 
complementar essa avaliação. Eles podem ser específicos 
para cada área corporal, ou podem ser usados em 
diferentes situações. A seguir estão alguns exemplos que 
podem ser usados em disfunções de membros superiores 
(MMSS). 
- Na avaliação de funções e estruturas do corpo 
de MMSS, pode-se usar um dinamômetro, para medir a 
força de preensão. 
 - Na avaliação de atividades e participações, 
pode-se usar um questionário chamado DASH - Disfunção 
de MMSS. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Na avaliação dos fatores ambientais, pode-se 
aplicar um questionário chamado WHOQOL - domínio 
ambiente. 
 - Por fim, para avaliar os fatores pessoais, pode-
se usar um questionário chamado SF-36 - Vitalidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
- É por meio dos testes validados para 
capacidade funcional e questionários validados para 
avaliar atividade e participação em condições de saúde 
específicas, que são avaliados os componentes de 
atividade e participação dos pacientes. Também é possível 
avaliar um componente isolado, como mobilidade. Nessa 
avaliação, o questionário é definido posteriormente. 
- A CIF define atividade como a execução de uma 
tarefa ou ação cotidiana por um indivíduo, como atividades 
de vida diária (AVD), atividades esportivas ou laborais. A 
CIF avalia especialmente as limitações, as dificuldades que 
um indivíduo pode ter na execução das atividades. Uma 
limitação da atividade pode variar de um desvio leve a 
grave em termos da quantidade ou qualidade na 
execução da atividade comparada com a maneira ou a 
extensão esperada em pessoas sem essa condição de 
saúde. 
- Participação é definida como o envolvimento de 
um indivíduo numa situação da vida real. Restrições na 
participação são problemas que um indivíduo pode 
enfrentar quando está envolvido em situações da vida 
real. A presença da restrição de participação é 
determinada pela comparação entre a participação 
individual com aquela esperada de um indivíduo sem 
deficiência naquela cultura ou sociedade. Algumas 
limitações da atividade interferem diretamente nas 
restrições de participação, como limitações na marcha, 
por exemplo. 
 
 
 
 
 
- Existem vários instrumentos que podem ser 
usados para diferentes avalições específicas. 
1. 
 - São testes realizados em ambiente controlado 
e que foram validadospara mensurar a funcionalidade 
humana. Exemplo: teste de preensão manual para 
membros superiores. 
2. 
 - A maioria dos questionários avalia um misto de 
atividade e participação, não sendo possível separar 
construtos. No entanto, existem questionários gerais e 
específicos. Eles são anteriores a 2003, não foram 
construídos com base na CIF. Entretanto, muitos 
questionários antigos foram validados, por meio da 
publicação de artigos, que evidenciaram a validade de 
constructo de cada questionários em relação aos 
componentes da CIF. 
 - Para encontrar um questionário na internet, é 
necessário definir um componente a ser avaliado, como 
incapacidade, definir um desfecho, como dor, e palavras 
chaves, dentre elas, o idioma. Os core sets são 
indicadores da opinião de profissionais sobre um mesmo 
questionário, validando sua qualidade. 
 
 - Especificidade está relacionada à capacidade 
do teste de identificar os casos negativos. 
Avaliação Funcional 
 
 
 - Sensibilidade está relacionada à capacidade 
que o teste tem de identifica os casos positivos. 
 - O teste ideal é aquele que apresenta 100% de 
sensibilidade e 100% de especificidade. Todos os resultados 
seriam compatíveis com o diagnóstico, não haveriam casos 
de resultados falso-negativo ou falso-positivo. 
 - Infelizmente, isso raramente ocorre na prática. 
Em geral, exames com sensibilidade muito alta podem 
perder em especificidade e vice-versa. Desse modo, os 
testes considerados bons devem ter acima de 80%, tanto 
em especificidade quanto em sensibilidade. 
 - A acurácia de um teste avalia a proporção de 
todos os testes corretos (verdadeiros positivos e 
verdadeiras negativos), sobre todos os testes obtidos. 
Desse modo, se um teste tem boa acurácia, ele pode ser 
usado, independente da sua sensibilidade ou 
especificidade, principalmente em casos de emergência. 
 - Entretanto, pesar da baixa qualidade de alguns 
testes, eles ainda podem ser usados combinados ou 
apenas para avaliar determinada estrutura do corpo e 
obter melhores resultados, sem o objetivo de chegar a 
um diagnóstico específico. 
 
 - Existem vários testes que são usados para 
completar a avaliação. Eles podem ser testes de tempo, 
de repetições, de força, de qualidade, etc. 
1. 
Esse teste avalia a estabilidade lombopélvica. 
É uma evolução da ponte supino. Ele visa identificar 
desequilíbrios, assimetrias e compensações feitas para 
manter o alinhamento de tronco e pelve, ou seja, um 
teste qualitativo. Estudos indicaram maior atividade dos 
paravertebrais e glúteos, além do oblíquo externo 
contralateral e oblíquo interno ipsilateral ao membro 
inferior elevado. A queda pélvica pode sugerir fraqueza 
de oblíquos abdominais ou de glúteos. Pode ser utilizado 
como exercício para dor lombar e prevenção de lesões 
em atletas. 
 - Para realizar esse teste, pede-se que o 
paciente fique em posição de decúbito dorsal, com joelho 
fletido a 90° a quadril fletido a 45°. Então pede-se que 
o paciente eleve sua pelve até o ponto de alinhamento 
com o tronco. Se o paciente conseguir realizar esse 
movimento normalmente, então pede-se que o paciente 
eleve um dos membros inferiores e mantenha a posição. 
 
2. 
 - Esse teste checa possíveis alterações no 
equilíbrio estático. Também é um teste que avalia a 
qualidade do movimento. 
 - Para realizar esse teste, o paciente deve ser 
orientado a ficar em pé, com os braços juntos ao corpo. 
A princípio, os olhos devem ficar abertos, mais precisam 
ser fechados alguns segundos depois. São esperadas 
pequenas oscilações, mas quedas são preocupantes. 
 - O fisioterapeuta deve obrigatoriamente estar 
ao lado do paciente e atento todo o tempo durante o 
teste, para evitar quedas, principalmente em pacientes 
com lesões do labirinto. O fisioterapeuta pode causar 
 
pequenas oscilações caso o paciente não apresente 
desequilíbrio de início. 
 
2.1 
 - Para realizar esse teste, o paciente deve ser 
posicionado de pé, com os pés unidos. Então pede-se que 
o paciente coloque um pé um pouco à frente do outro 
pé, com o hálux de um pé no meio do outro pé (arco 
longitudinal), posição chamada de semi tandem. Depois, o 
paciente deve colocar um pé a frente do outro, posição 
chamada tandem. O paciente escolhe qual pé fica na 
frente. Também pode-se pedir que o paciente fique em 
apoio uni podal. É orientado ao paciente tentar 
permanecer 30 segundos nestas posições, com os olhos 
fechados. 
 
 
 - O paciente deve ficar com os olhos abertos 
durante a mudança do movimento e depois fechar os 
olhos. Além disso, deve estar descalço. 
 - É registrado o tempo que ele é capaz de 
manter-se na posição sem dar um passo ou abrir os 
olhos. Desse modo, ele é caracterizado como um teste 
de tempo. 
 - Esse teste é um teste gradativo, dessa forma, 
se o paciente não realizar bem um dos testes, o teste 
posterior a esse não deve ser realizado. Exemplo: se o 
paciente não realizar bem o teste semi tandem, o teste 
tandem não deve ser realizado. 
3. 
Para o teste sentado para de pé, é utilizada 
uma cadeira fixa sem braços. O participante é instruído a 
levantar e sentar da cadeira 5 vezes, o mais rápido 
possível. Durante o teste, os participantes são orientados 
a manter os braços cruzados na frente do corpo. 
 
 - O tempo máximo de realização desse teste 
deve ser de no máximo 8,5 segundos para adultos e de 
12 segundos para idosos. Esse tempo pode variar de 
acordo com o modo como o teste pode ser realizado. 
Outros testes com variação de tempo podem ser 
realizados conjuntamente a esse, como forma de 
aprimorar a avaliação, uma vez que esse teste não possui 
boa sensibilidade e especificidade. Como por exemplo, o 
teste de levantar e sentar o máximo de vezes possíveis 
em 30 segundos. O mínimo esperado para esse teste é 
de 8 vezes de repetições. Deve haver um tempo de 
descanso entre os testes. 
 - Esse teste avalia a força dos membros 
inferiores, especialmente quadríceps. Esse teste também 
pode ser usado para reavaliação do paciente pós 
tratamento. 
4. 
 - Os jump tests consistem na simulação de 
diversos tipos de saltos, de diferentes alturas. São muito 
utilizados em avaliações esportivas. 
 - Esse teste está relacionado a um maior risco 
de lesões ligamentares de joelho, ou seja, participantes 
que realizam um drop ruim correm mais chances de 
sofrerem lesões. 
 - Para realizar esse este, o paciente deve ficar 
de pé sobre uma determinada altura, sobre um step por 
exemplo, a uma altura ótima para aquele paciente, 
geralmente 30 centímetros, com as mãos na cintura. 
Então o paciente deve dar um passo, cair os dois pés no 
chão e agachar até o joelho flexionar próximo a 90° e 
em seguida realiza um salto vertical máximo. Esta tarefa 
é repetida 3 vezes. 
 
 
 - Observa-se a qualidade da realização do 
movimento e altura atingida ao final e compara-se com 
o resultado esperado. Esse teste não possui linha de 
corte, dessa forma é mais usado para comparações de 
antes e depois. 
5. 
 - Para realizar esse teste, o paciente realiza 
um agachamento unilateral. Nesse teste são descritas 
diversas variações na literatura. 
 - Comumente o paciente realiza esse teste 
descalço, apoiando as mãos na cintura, flexionando o 
joelho do membro não avaliado a 90° e realiza o 
agachamento (entre 45° a 60°). 
 
 - São observados durante o teste o alinhamento 
do membro inferior, do quadril contralateral e 
compensações realizadas com a região superior do corpo. 
 - É um teste de fácil e rápida aplicação, que 
traz informações quanto a qualidade do movimento e 
interferências quanto a força de músculos do quadril do 
joelho e core. 
 - O padrão de movimento de adução e rotação 
interna de joelho durante a execução do teste pode 
estar associado a um potencial risco de lesões de membro 
inferior. 
 - São feitos 6 agachamentos consecutivos com1 
membro inferior, com as mãos na cintura. 
 - Se o indivíduo levanta os dedos, abre os 
braços, toca o chão, inclina o tronco ou tem queda 
pélvica, indicam déficits no teste, como desequilíbrio. 
6. ( ) 
 - Inicialmente deve-se fazer as marcações com 
uma fita, com 3 metros de distância entre elas. 
- Para realizar esse teste, o paciente deve 
estar sentando, então ele se levanta, caminha até a 
outra fita, ou seja, os 3 metros, da meia volta, retorna 
e se senta novamente. O indivíduo é instruído a executar 
a tarefa o mais rápido possível (caminhando, sem correr) 
e é analisado o tempo necessário para realiza-la. 
 
- O teste é realizado com calçados habituais e 
com auxilio de bengala ou outros objetos se necessário. 
- Os indivíduos, com e sem alterações no 
equilíbrio, realizam o teste em 10 segundos ou menos. Os 
que são dependentes em transferências básicas (idosos 
frágeis ou com deficiência) realizam o teste em 20 
segundos ou menos. Os que necessitam de mais de 20 
segundos para realizar o teste são dependentes em 
muitas atividades da vida diária e na mobilidade, 
apresentando alto risco de queda. 
7. ( ) 
 - É um teste que utiliza uma marcação no chão, 
em formato de estrela, com 8 diagonais, com angulação 
de 45° entre si. 
 
 - O indivíduo deve ser posicionado com um dos 
pés do centro das retas, com as mãos na cintura e o 
outro pé sem apoio. Então o paciente vai tocar com o 
pé sem apoio, todas as linhas, o mais longe possível. 
 
 - O objetivo do teste é realizar o alcance 
máximo em cada diagonal, tocar o solo levemente e 
retornar com o membro de alcance à posição inicial sem 
 
 
tocar o solo. Caso isso aconteça, o teste deve ser 
reiniciado. 
 - O paciente não deve tocar bruscamente o 
solo, descansar o membro inferior na posição de alcance, 
tirar alguma parte do pé de apoio do solo ou perder o 
equilíbrio durante o teste. 
 - São realizados 3 alcances em cada diagonal 
e é feita uma média dos valores das distâncias 
alcançadas. 
 - O resultado se dá pela maior distância que o 
participante consegue alcançar em cada diagonal. 
Aconselha-se normalização dos valores (de acordo com 
o comprimento do membro inferior do participante). 
 - Não são realizados valores normativos, mas 
procura-se observar simetria entre os membros, 
qualidade da execução do movimento e melhora ou piora 
dos resultados em um segundo teste. 
 - É um teste com boa confiabilidade e espera-
se uma diferença de 6-8% de mudanças nos scores para 
que se considere uma alteração na performance. 
 - Para realizar o teste, são necessárias 
interações corporais como força, flexibilidade, equilíbrio e 
controle neuromuscular. 
8. 
 - Para realizar esse teste, é necessária uma 
marcação em forma de Y no solo. O paciente deve ser 
posicionado em apoio uni podal no meio do Y. Então pede-
se que o paciente toque as extremidades do Y com o pé 
sem apoio, o mais distante possível, 3 vezes seguidas em 
cada linha. 
 - Ele foi desenvolvido a partir da tentativa de 
simplificar o SEBT, torando-o mais rápido e com maior 
precisão. 
 - Deve-se realizar uma rápida familiarização 
antes de iniciar o teste - solicita-se que o indivíduo 
realize, pelo menos, 3 ensaios em cada membro. 
 - São realizadas 3 medidas em cada direção, 
para cada membro inferior e o maior alcance é utilizado 
para a composição do escore composto. 
 - Para calcular o escore, soma-se os maiores 
alcances de cada direção e divide-se por 3 vezes o 
comprimento do membro indivíduo e, então, multiplica-se 
por 100. O resultado esperado é de cerca de 94%. Esse 
é um teste de funcionalidade. 
 
 
 
9. 
O Y test também pode ser usado com membros 
superiores. Para isso, utiliza-se a mesma marcação de 
fita colada ao chão, nas direções anterior, posteromedial 
e póstero lateral, utilizada no este de MMII. 
 - Esse teste pode ser realizado na parede, na 
posição quadrúpede (joelhos no chão), e push-up (apoio 
apenas dos pés). 
 
 O comprimento do membro inferior é calculado pela 
medição entre a espinha anterossuperior e o 
maléolo lateral. 
 
 - O paciente posiciona-se ao lado do Y, em 
posição push-up unilateral, como o membro contralateral, 
desliza a mão, buscando um máximo alcance em cada 
direção.
 
 
10. 
( ) 
 - O ideal é que esse teste seja realizado por 2 
examinadores. O primeiro examinador deve contar o 
número de toques e o segundo examinador fica 
responsável para marcar o tempo e informar o início e 
fim do teste. 
 - O teste deve ser realizado a partir de uma 
posição de push-up (mãos e pés apoiados no chão) pelos 
homens e o push-up modificado (mão e joelhos apoiados 
no chão) pelas mulheres. Ambos com as mãos no chão, 
com uma distância de 90 centímetros entre elas. 
 
- Durante 15 segundos, o indivíduo deve realizar 
toque de mãos, o mais rápido que conseguir. Devem ser 
realizados 3 testes de 15 segundos, com tempo de 
repouso de 45 segundos entre as repetições para evitar 
a fadiga. Os valores esperados para homens são de 20 
toques, enquanto para mulheres é de 18 toques. 
- É um teste comumente usado com atletas, 
muito útil também para reavaliação. 
11. 
 - Para realizar esse teste, o paciente deve ser 
posicionado em frente a um step e instruído a colocar 
alternadamente o pé direito e esquerdo sobre um 
degrau, o mais rápido possível. O pé deve ser colocado 
completamente sobre o degrau. 
 - É registrado o tempo que o participante gastou 
para colocar os pés, alternando entre o direito e 
esquerdo, 8 vezes. O tempo médio esperado para 
realização desse teste é de 7,5 segundos. 
 - A confiabilidade desse teste também não é 
muito boa, dessa forma, é necessário realiza-lo em 
conjunto com outros testes. 
 
 
12. ( ) 
 - O paciente é instruído a caminhar por uma 
pista de 10 metros de comprimento e fazer a volta 
(geralmente são colocados cones). A velocidade que o 
paciente caminha é ditada por um sinal de áudio pré-
controlado. 
- É importante informar ao paciente que ele deve 
caminhar em ritmo constante, com o objetivo de virar 
sempre que ouvir o sinal; e deve interromper o este 
quando sentir que não é mais capaz de manter a 
velocidade exigida. 
 - No 1º nível do teste, a velocidade de 
caminhada é de 0,5 m/s; no 12º nível a velocidade de 
caminhada foi de 2,37 /s. 
 - Os indivíduos devem ser cuidadosamente 
monitorados durante o teste para que não excedam seu 
limite de exercício. 
13. 
 - Para realizar esse teste, o paciente deve ser 
posicionado em decúbito ventral, com os cotovelos e 
antebraços apoiados no chão e na ponta dos pés, 
mantendo seu corpo alinhado. Então deve-se avaliar por 
quanto tempo o paciente consegue permanecer em 
isometria nessa posição. |Ele deve ser realizado 3 vezes, 
com intervalo de 60 segundos entre eles, e é 
considerado o melhor desempenho. 
 
 - Esse teste avalia a cadeia anterior do tronco. 
14. 
 - Para realizar esse teste, o paciente deve ser 
posicionado em decúbito lateral, com os membros 
inferiores estendidos e alinhados, om apoio apenas dos 
pés e do cotovelo e antebraço. Então deve-se avaliar 
por quanto tempo o paciente consegue permanecer em 
isometria nessa posição. 
15. 
 - Para realizar esse teste é usado um 
dinamômetro, no qual se coloca todas as informações. O 
paciente deve estar sentado, com o ombro em posição 
neutra de abdução e rotação, com o cotovelo fletido a 
90° e antebraço e punho em posição neutra. Então, o 
paciente aperta o equipamento, que vai medir sua força. 
 
- Outro equipamento usado para essa medição é 
um modelo manual chamado JAMAR, que possui custo baixo 
e boa acurácia. 
 
 
 
 
- Existem alguns fatores que influenciam a força 
de preensão, como idade, gênero e dominância lateral. 
A força de preensão é maior em homens que mulheres, 
em todas as faixas etárias e em ambos os lados, 
independente da ocupação. A mão dominante tem maioresvalores de força de preensão manual (cerca de 10%) que 
a não dominante. Os valores da força de preensão 
atingem valores máximos por volta dos 25-35 anos e 
após, há um declínio gradual. Estudos mostram um declínio 
da força manual a partir dos 45 anos, havendo um 
declínio de 0,65kg em homens e 0,34 kg em mulheres. 
 - A média de força de preensão manual é de 
31,57 para a mão esquerda e de 33,14 para a mão direita. 
Esses valores são representados em tabelas que podem 
especificar gênero e idade, por exemplo.

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