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Avaliação Funcional Fisioterapia - 4º período Nathália Reis - Avaliação funcional fisioterapêutica é uma consulta com o paciente, na qual será feita uma anamnese, a qual busca conhecer o histórico de todos os sintomas e sinais clínicos, bem como o paciente como um todo. No entanto, a anamnese é apenas uma parte da avaliação, uma vez que são também realizados exames físicos, nos quais serão investigadas as estruturas que podem estar lesionadas. A anamnese juntamente aos exames físicos vai direcionar o raciocínio do fisioterapeuta. - A anamnese possui aspectos gerais e específicos sobre o paciente. É através dessa coleta geral de dados que ela direciona o raciocínio clínico, de forma ampliada, sobre os aspectos funcionais do paciente. - É importante lembrar que dor não é sinônimo de diagnóstico, uma vez que diagnósticos pautados em dor, ou seja, em sintomas, são equivocados. O diagnóstico deve ser pautado na causa da dor. - As avaliações fisioterapêutica e clínica são complementares, no entanto, podem seguir separadamente, uma vez que são independentes. A avaliação fisioterapêutica difere da avaliação clínica uma vez que o olhar do fisioterapeuta é voltado para disfunção, enquanto o olhar do médico é voltado para a questão clínica, para a doença. - O fisioterapeuta pode pedir qualquer exame complementar desde que sinta necessidade. No entanto o fisioterapeuta não prescreve medicação. - O fisioterapeuta deve manter um direcionamento durante essa anamnese, buscando objetividade nas perguntas e respostas. No entanto, não se deve deixar de prestar atenção em pontos importantes sobre o contexto do paciente, ou seja, avaliar o paciente como um todo. • A anamnese tem início no cabeçalho que vai coletar todos os dados sobre o paciente; • A primeira pergunta a ser feita ao paciente é sobre a sua queixa. O que levou o paciente a procurar o fisioterapeuta? - Posteriormente, o fisioterapeuta deve direcionar seu raciocínio clínico para a causa daquela queixa, como forma de definir a melhor linha de tratamento para aquele paciente e evitar uma recidiva, ou seja, retorno daquela queixa. O fisioterapeuta deve cuidar da causa e dos sintomas daquela queixa. Deve haver flexibilidade na conduta do tratamento, visando trazer os melhores benefícios para o paciente. - Nesse processo de avaliação o fisioterapeuta deve estar munido de informações, deve se basear em evidências científicas. É a chamada prática baseada em evidência (PBE), que busca fornecer um tratamento eficaz e seguro para o paciente, evitando danos ao paciente e melhorando a adesão ao tratamento. A PBE possui 3 pilares, a literatura científica, a experiência do profissional Avaliação Funcional e a preferência do paciente. A PBE reduz os custos para o paciente e/ou sistema de saúde, além de manter o profissional atualizado. • Transformar a necessidade do paciente em uma pergunta clínica; • Buscar a melhor evidência para responder a pergunta clínica formulada; • Avaliar criticamente a evidência quanto a: validade, impacto e aplicabilidade; • Integrar a evidência junto a expertise clínica do terapeuta e preferências do paciente e aplicar as intervenções; • Avaliar os 1-4 passos e buscar estratégias de melhorar na próxima vez; Algia = dor. Hemiplegia = metade do corpo paralisado. Ite = inflamação Osteófito = crescimento ósseo anormal - Na avaliação, os exames físicos são dependentes da área e do paciente em questão. No entanto, existem alguns aspectos gerais do exame físico, no qual são avaliados força, ADM, dor, sensibilidade, postura, equilíbrio e coordenação. - No entanto, apenas os exames físicos não bastam, a avaliação funcional também deve ser feita, na qual são avaliados a capacidade e desempenho funcionais do paciente inserindo os fatores contextuais do indivíduo, obtendo, dessa forma, uma avaliação de informações completas. Ademais, posteriormente à obtenção de todas as informações, o fisioterapeuta vai interpretá-las para chegar ao seu diagnóstico funcional. Por fim, os objetivos são traçados, o prognóstico é elaborado, o qual não precisa ser preciso, mas deve ser feito nesse momento, a intervenção é realizada e depois é feita uma reavaliação. Nessa reavaliação, observa-se se os objetivos iniciais foram atingidos, se o paciente já pode receber alta ou se a intervenção deverá alterada. - A CIF avalia o estado de saúde do paciente a partir da sua atividade e participação na sociedade. - Uma avaliação pautada na CIF vai avaliar primeiramente, o estado de saúde do indivíduo, ou seja, a sua doença. Posteriormente, são analisadas as funções e estruturas corporais que estão deficientes, as atividades nas quais ele está encontrando limitações para realiza- las, bem como aquelas que ele não tem dificuldade. A partir daqui, já podem ser utilizados escalas e questionários que complementem a avaliação. Posteriormente, as restrições que ele está enfrentando na sua participação e seus pontos positivos também devem ser avaliados. Por fim, são avaliados os fatores ambientais e pessoais, positivos e negativos daquele paciente. Avaliação Funcional - Nas avaliações baseadas na CIF, vários instrumentos podem ser usados como forma de complementar essa avaliação. Eles podem ser específicos para cada área corporal, ou podem ser usados em diferentes situações. A seguir estão alguns exemplos que podem ser usados em disfunções de membros superiores (MMSS). - Na avaliação de funções e estruturas do corpo de MMSS, pode-se usar um dinamômetro, para medir a força de preensão. - Na avaliação de atividades e participações, pode-se usar um questionário chamado DASH - Disfunção de MMSS. - Na avaliação dos fatores ambientais, pode-se aplicar um questionário chamado WHOQOL - domínio ambiente. - Por fim, para avaliar os fatores pessoais, pode- se usar um questionário chamado SF-36 - Vitalidade. - É por meio dos testes validados para capacidade funcional e questionários validados para avaliar atividade e participação em condições de saúde específicas, que são avaliados os componentes de atividade e participação dos pacientes. Também é possível avaliar um componente isolado, como mobilidade. Nessa avaliação, o questionário é definido posteriormente. - A CIF define atividade como a execução de uma tarefa ou ação cotidiana por um indivíduo, como atividades de vida diária (AVD), atividades esportivas ou laborais. A CIF avalia especialmente as limitações, as dificuldades que um indivíduo pode ter na execução das atividades. Uma limitação da atividade pode variar de um desvio leve a grave em termos da quantidade ou qualidade na execução da atividade comparada com a maneira ou a extensão esperada em pessoas sem essa condição de saúde. - Participação é definida como o envolvimento de um indivíduo numa situação da vida real. Restrições na participação são problemas que um indivíduo pode enfrentar quando está envolvido em situações da vida real. A presença da restrição de participação é determinada pela comparação entre a participação individual com aquela esperada de um indivíduo sem deficiência naquela cultura ou sociedade. Algumas limitações da atividade interferem diretamente nas restrições de participação, como limitações na marcha, por exemplo. - Existem vários instrumentos que podem ser usados para diferentes avalições específicas. 1. - São testes realizados em ambiente controlado e que foram validadospara mensurar a funcionalidade humana. Exemplo: teste de preensão manual para membros superiores. 2. - A maioria dos questionários avalia um misto de atividade e participação, não sendo possível separar construtos. No entanto, existem questionários gerais e específicos. Eles são anteriores a 2003, não foram construídos com base na CIF. Entretanto, muitos questionários antigos foram validados, por meio da publicação de artigos, que evidenciaram a validade de constructo de cada questionários em relação aos componentes da CIF. - Para encontrar um questionário na internet, é necessário definir um componente a ser avaliado, como incapacidade, definir um desfecho, como dor, e palavras chaves, dentre elas, o idioma. Os core sets são indicadores da opinião de profissionais sobre um mesmo questionário, validando sua qualidade. - Especificidade está relacionada à capacidade do teste de identificar os casos negativos. Avaliação Funcional - Sensibilidade está relacionada à capacidade que o teste tem de identifica os casos positivos. - O teste ideal é aquele que apresenta 100% de sensibilidade e 100% de especificidade. Todos os resultados seriam compatíveis com o diagnóstico, não haveriam casos de resultados falso-negativo ou falso-positivo. - Infelizmente, isso raramente ocorre na prática. Em geral, exames com sensibilidade muito alta podem perder em especificidade e vice-versa. Desse modo, os testes considerados bons devem ter acima de 80%, tanto em especificidade quanto em sensibilidade. - A acurácia de um teste avalia a proporção de todos os testes corretos (verdadeiros positivos e verdadeiras negativos), sobre todos os testes obtidos. Desse modo, se um teste tem boa acurácia, ele pode ser usado, independente da sua sensibilidade ou especificidade, principalmente em casos de emergência. - Entretanto, pesar da baixa qualidade de alguns testes, eles ainda podem ser usados combinados ou apenas para avaliar determinada estrutura do corpo e obter melhores resultados, sem o objetivo de chegar a um diagnóstico específico. - Existem vários testes que são usados para completar a avaliação. Eles podem ser testes de tempo, de repetições, de força, de qualidade, etc. 1. Esse teste avalia a estabilidade lombopélvica. É uma evolução da ponte supino. Ele visa identificar desequilíbrios, assimetrias e compensações feitas para manter o alinhamento de tronco e pelve, ou seja, um teste qualitativo. Estudos indicaram maior atividade dos paravertebrais e glúteos, além do oblíquo externo contralateral e oblíquo interno ipsilateral ao membro inferior elevado. A queda pélvica pode sugerir fraqueza de oblíquos abdominais ou de glúteos. Pode ser utilizado como exercício para dor lombar e prevenção de lesões em atletas. - Para realizar esse teste, pede-se que o paciente fique em posição de decúbito dorsal, com joelho fletido a 90° a quadril fletido a 45°. Então pede-se que o paciente eleve sua pelve até o ponto de alinhamento com o tronco. Se o paciente conseguir realizar esse movimento normalmente, então pede-se que o paciente eleve um dos membros inferiores e mantenha a posição. 2. - Esse teste checa possíveis alterações no equilíbrio estático. Também é um teste que avalia a qualidade do movimento. - Para realizar esse teste, o paciente deve ser orientado a ficar em pé, com os braços juntos ao corpo. A princípio, os olhos devem ficar abertos, mais precisam ser fechados alguns segundos depois. São esperadas pequenas oscilações, mas quedas são preocupantes. - O fisioterapeuta deve obrigatoriamente estar ao lado do paciente e atento todo o tempo durante o teste, para evitar quedas, principalmente em pacientes com lesões do labirinto. O fisioterapeuta pode causar pequenas oscilações caso o paciente não apresente desequilíbrio de início. 2.1 - Para realizar esse teste, o paciente deve ser posicionado de pé, com os pés unidos. Então pede-se que o paciente coloque um pé um pouco à frente do outro pé, com o hálux de um pé no meio do outro pé (arco longitudinal), posição chamada de semi tandem. Depois, o paciente deve colocar um pé a frente do outro, posição chamada tandem. O paciente escolhe qual pé fica na frente. Também pode-se pedir que o paciente fique em apoio uni podal. É orientado ao paciente tentar permanecer 30 segundos nestas posições, com os olhos fechados. - O paciente deve ficar com os olhos abertos durante a mudança do movimento e depois fechar os olhos. Além disso, deve estar descalço. - É registrado o tempo que ele é capaz de manter-se na posição sem dar um passo ou abrir os olhos. Desse modo, ele é caracterizado como um teste de tempo. - Esse teste é um teste gradativo, dessa forma, se o paciente não realizar bem um dos testes, o teste posterior a esse não deve ser realizado. Exemplo: se o paciente não realizar bem o teste semi tandem, o teste tandem não deve ser realizado. 3. Para o teste sentado para de pé, é utilizada uma cadeira fixa sem braços. O participante é instruído a levantar e sentar da cadeira 5 vezes, o mais rápido possível. Durante o teste, os participantes são orientados a manter os braços cruzados na frente do corpo. - O tempo máximo de realização desse teste deve ser de no máximo 8,5 segundos para adultos e de 12 segundos para idosos. Esse tempo pode variar de acordo com o modo como o teste pode ser realizado. Outros testes com variação de tempo podem ser realizados conjuntamente a esse, como forma de aprimorar a avaliação, uma vez que esse teste não possui boa sensibilidade e especificidade. Como por exemplo, o teste de levantar e sentar o máximo de vezes possíveis em 30 segundos. O mínimo esperado para esse teste é de 8 vezes de repetições. Deve haver um tempo de descanso entre os testes. - Esse teste avalia a força dos membros inferiores, especialmente quadríceps. Esse teste também pode ser usado para reavaliação do paciente pós tratamento. 4. - Os jump tests consistem na simulação de diversos tipos de saltos, de diferentes alturas. São muito utilizados em avaliações esportivas. - Esse teste está relacionado a um maior risco de lesões ligamentares de joelho, ou seja, participantes que realizam um drop ruim correm mais chances de sofrerem lesões. - Para realizar esse este, o paciente deve ficar de pé sobre uma determinada altura, sobre um step por exemplo, a uma altura ótima para aquele paciente, geralmente 30 centímetros, com as mãos na cintura. Então o paciente deve dar um passo, cair os dois pés no chão e agachar até o joelho flexionar próximo a 90° e em seguida realiza um salto vertical máximo. Esta tarefa é repetida 3 vezes. - Observa-se a qualidade da realização do movimento e altura atingida ao final e compara-se com o resultado esperado. Esse teste não possui linha de corte, dessa forma é mais usado para comparações de antes e depois. 5. - Para realizar esse teste, o paciente realiza um agachamento unilateral. Nesse teste são descritas diversas variações na literatura. - Comumente o paciente realiza esse teste descalço, apoiando as mãos na cintura, flexionando o joelho do membro não avaliado a 90° e realiza o agachamento (entre 45° a 60°). - São observados durante o teste o alinhamento do membro inferior, do quadril contralateral e compensações realizadas com a região superior do corpo. - É um teste de fácil e rápida aplicação, que traz informações quanto a qualidade do movimento e interferências quanto a força de músculos do quadril do joelho e core. - O padrão de movimento de adução e rotação interna de joelho durante a execução do teste pode estar associado a um potencial risco de lesões de membro inferior. - São feitos 6 agachamentos consecutivos com1 membro inferior, com as mãos na cintura. - Se o indivíduo levanta os dedos, abre os braços, toca o chão, inclina o tronco ou tem queda pélvica, indicam déficits no teste, como desequilíbrio. 6. ( ) - Inicialmente deve-se fazer as marcações com uma fita, com 3 metros de distância entre elas. - Para realizar esse teste, o paciente deve estar sentando, então ele se levanta, caminha até a outra fita, ou seja, os 3 metros, da meia volta, retorna e se senta novamente. O indivíduo é instruído a executar a tarefa o mais rápido possível (caminhando, sem correr) e é analisado o tempo necessário para realiza-la. - O teste é realizado com calçados habituais e com auxilio de bengala ou outros objetos se necessário. - Os indivíduos, com e sem alterações no equilíbrio, realizam o teste em 10 segundos ou menos. Os que são dependentes em transferências básicas (idosos frágeis ou com deficiência) realizam o teste em 20 segundos ou menos. Os que necessitam de mais de 20 segundos para realizar o teste são dependentes em muitas atividades da vida diária e na mobilidade, apresentando alto risco de queda. 7. ( ) - É um teste que utiliza uma marcação no chão, em formato de estrela, com 8 diagonais, com angulação de 45° entre si. - O indivíduo deve ser posicionado com um dos pés do centro das retas, com as mãos na cintura e o outro pé sem apoio. Então o paciente vai tocar com o pé sem apoio, todas as linhas, o mais longe possível. - O objetivo do teste é realizar o alcance máximo em cada diagonal, tocar o solo levemente e retornar com o membro de alcance à posição inicial sem tocar o solo. Caso isso aconteça, o teste deve ser reiniciado. - O paciente não deve tocar bruscamente o solo, descansar o membro inferior na posição de alcance, tirar alguma parte do pé de apoio do solo ou perder o equilíbrio durante o teste. - São realizados 3 alcances em cada diagonal e é feita uma média dos valores das distâncias alcançadas. - O resultado se dá pela maior distância que o participante consegue alcançar em cada diagonal. Aconselha-se normalização dos valores (de acordo com o comprimento do membro inferior do participante). - Não são realizados valores normativos, mas procura-se observar simetria entre os membros, qualidade da execução do movimento e melhora ou piora dos resultados em um segundo teste. - É um teste com boa confiabilidade e espera- se uma diferença de 6-8% de mudanças nos scores para que se considere uma alteração na performance. - Para realizar o teste, são necessárias interações corporais como força, flexibilidade, equilíbrio e controle neuromuscular. 8. - Para realizar esse teste, é necessária uma marcação em forma de Y no solo. O paciente deve ser posicionado em apoio uni podal no meio do Y. Então pede- se que o paciente toque as extremidades do Y com o pé sem apoio, o mais distante possível, 3 vezes seguidas em cada linha. - Ele foi desenvolvido a partir da tentativa de simplificar o SEBT, torando-o mais rápido e com maior precisão. - Deve-se realizar uma rápida familiarização antes de iniciar o teste - solicita-se que o indivíduo realize, pelo menos, 3 ensaios em cada membro. - São realizadas 3 medidas em cada direção, para cada membro inferior e o maior alcance é utilizado para a composição do escore composto. - Para calcular o escore, soma-se os maiores alcances de cada direção e divide-se por 3 vezes o comprimento do membro indivíduo e, então, multiplica-se por 100. O resultado esperado é de cerca de 94%. Esse é um teste de funcionalidade. 9. O Y test também pode ser usado com membros superiores. Para isso, utiliza-se a mesma marcação de fita colada ao chão, nas direções anterior, posteromedial e póstero lateral, utilizada no este de MMII. - Esse teste pode ser realizado na parede, na posição quadrúpede (joelhos no chão), e push-up (apoio apenas dos pés). O comprimento do membro inferior é calculado pela medição entre a espinha anterossuperior e o maléolo lateral. - O paciente posiciona-se ao lado do Y, em posição push-up unilateral, como o membro contralateral, desliza a mão, buscando um máximo alcance em cada direção. 10. ( ) - O ideal é que esse teste seja realizado por 2 examinadores. O primeiro examinador deve contar o número de toques e o segundo examinador fica responsável para marcar o tempo e informar o início e fim do teste. - O teste deve ser realizado a partir de uma posição de push-up (mãos e pés apoiados no chão) pelos homens e o push-up modificado (mão e joelhos apoiados no chão) pelas mulheres. Ambos com as mãos no chão, com uma distância de 90 centímetros entre elas. - Durante 15 segundos, o indivíduo deve realizar toque de mãos, o mais rápido que conseguir. Devem ser realizados 3 testes de 15 segundos, com tempo de repouso de 45 segundos entre as repetições para evitar a fadiga. Os valores esperados para homens são de 20 toques, enquanto para mulheres é de 18 toques. - É um teste comumente usado com atletas, muito útil também para reavaliação. 11. - Para realizar esse teste, o paciente deve ser posicionado em frente a um step e instruído a colocar alternadamente o pé direito e esquerdo sobre um degrau, o mais rápido possível. O pé deve ser colocado completamente sobre o degrau. - É registrado o tempo que o participante gastou para colocar os pés, alternando entre o direito e esquerdo, 8 vezes. O tempo médio esperado para realização desse teste é de 7,5 segundos. - A confiabilidade desse teste também não é muito boa, dessa forma, é necessário realiza-lo em conjunto com outros testes. 12. ( ) - O paciente é instruído a caminhar por uma pista de 10 metros de comprimento e fazer a volta (geralmente são colocados cones). A velocidade que o paciente caminha é ditada por um sinal de áudio pré- controlado. - É importante informar ao paciente que ele deve caminhar em ritmo constante, com o objetivo de virar sempre que ouvir o sinal; e deve interromper o este quando sentir que não é mais capaz de manter a velocidade exigida. - No 1º nível do teste, a velocidade de caminhada é de 0,5 m/s; no 12º nível a velocidade de caminhada foi de 2,37 /s. - Os indivíduos devem ser cuidadosamente monitorados durante o teste para que não excedam seu limite de exercício. 13. - Para realizar esse teste, o paciente deve ser posicionado em decúbito ventral, com os cotovelos e antebraços apoiados no chão e na ponta dos pés, mantendo seu corpo alinhado. Então deve-se avaliar por quanto tempo o paciente consegue permanecer em isometria nessa posição. |Ele deve ser realizado 3 vezes, com intervalo de 60 segundos entre eles, e é considerado o melhor desempenho. - Esse teste avalia a cadeia anterior do tronco. 14. - Para realizar esse teste, o paciente deve ser posicionado em decúbito lateral, com os membros inferiores estendidos e alinhados, om apoio apenas dos pés e do cotovelo e antebraço. Então deve-se avaliar por quanto tempo o paciente consegue permanecer em isometria nessa posição. 15. - Para realizar esse teste é usado um dinamômetro, no qual se coloca todas as informações. O paciente deve estar sentado, com o ombro em posição neutra de abdução e rotação, com o cotovelo fletido a 90° e antebraço e punho em posição neutra. Então, o paciente aperta o equipamento, que vai medir sua força. - Outro equipamento usado para essa medição é um modelo manual chamado JAMAR, que possui custo baixo e boa acurácia. - Existem alguns fatores que influenciam a força de preensão, como idade, gênero e dominância lateral. A força de preensão é maior em homens que mulheres, em todas as faixas etárias e em ambos os lados, independente da ocupação. A mão dominante tem maioresvalores de força de preensão manual (cerca de 10%) que a não dominante. Os valores da força de preensão atingem valores máximos por volta dos 25-35 anos e após, há um declínio gradual. Estudos mostram um declínio da força manual a partir dos 45 anos, havendo um declínio de 0,65kg em homens e 0,34 kg em mulheres. - A média de força de preensão manual é de 31,57 para a mão esquerda e de 33,14 para a mão direita. Esses valores são representados em tabelas que podem especificar gênero e idade, por exemplo.
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