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PEDAGOGIA HOSPITALAR14

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PEDAGOGIA HOSPITALAR
RESUMO
Este trabalho se trata sobre o tema Pedagogia Hospitalar, que consiste em conceder a oportunidade de educação para as crianças que se encontram hospitalizadas por algum problema de saúde, o que as impede de frequentar a sala de aula regular. E como deve ser essa prática de ensino? Primeiramente essa modalidade de ensino se faz necessária pois toda criança tem direito a educação, mesmo sendo de difícil acesso como no caso de estar internada, a mente da criança precisa estar em constante estímulo para que ela não se perca e esteja sempre por dentro dos conteúdos escolares como os demais colegas, é importante que ela não se sinta diferente por não estar junto no dia-a-dia com sua turma escolar. O objetivo desse trabalho é incentivar cada vez mais os Pedagogos se especializarem na área da Pedagogia Hospitalar e levar a oportunidade do ensino em um lugar que tende a deixar as crianças assustadas pelo fato de estarem em um hospital, mas sempre lembrar de manter o respeito sobre as limitações de cada um. Demonstrar carinho e afeto, além de ensinar, é uma forma de alegrar e acolher em um momento de dor e sofrimento. E para entender sobre o assunto utiliza-se de pesquisas em revistas, narrativas de mestres na área, e também se aprofunda ainda mais o conteúdo em diversos documentos, sites, artigos, livros entre outros.
Palavras-chave: Educação. Criança. Pedagogo. Pedagogia Hospitalar. 	
1. Introdução 
	O presente artigo aborda o tema pedagogia hospitalar, tendo como o principal objetivo demonstrar e incentivar a especialização de mais pedagogos nesta área tão importante. É de extrema importância o estudo para o desenvolvimento do trabalho de um professor ao se desafiar em repassar seu conhecimento para um aluno enfermo, um em um local totalmente diferente do seu habitual ao qual está acostumado, ou seja, em um hospital.
	Sabe-se que a educação, assim como a sociedade, passa por um processo de reconfiguração, onde adaptar-se a certas situações é uma necessidade e apesar da Pedagogia Hospitalar ser pouco conhecida no meio educacional, é um tema de suma importância. Para garantir que o pedagogo faça o atendimento ao aluno hospitalizado de forma correta, é preciso aprofundar seu conhecimento, repassando o conteúdo com clareza, sendo de fácil entendimento, adaptando-o a necessidade de cada aluno em particular.
 Para o levantamento de dados preliminar foi realizada pesquisas no site de busca Google Acadêmico. Os materiais encontrados foram classificados como: artigos de periódicos científicos, dissertações e teses, livros, entrevistas e reportagens na área de educação e também da saúde. O critério de inclusão do material foi a análise dos títulos e dos resumos dos artigos. Quanto aos livros, foram selecionados para esta revisão a partir do título e da análise do sumário. 
Para que fique tudo mais claro e de fácil entendimento foram selecionadas citações explicativas de vários profissionais especializados que tem autoridade sobre o assunto e são capacitados. 
Ao longo do trabalho você vai encontrar um pouco sobre o que é a Pedagogia Hospitalar, como o profissional deve se comportar diante desse trabalho, quem são as crianças que necessitam dessa maneira de ensino e por que é importante ser disponibilizado esse atendimento especial para elas. Além de algumas curiosidades sobre o assunto.
2. Metodologia 
Para esse artigo foi abordada a forma qualitativa de pesquisa, citando algumas informações do tema através de revistas, narrativas, documentos entre outros. No geral o conteúdo do trabalho foi criado por estudos e ideias geradas no decorrer do conteúdo. A técnica de obtenção de informações foi bibliográfica, sendo estudado informações através da realização de pesquisas em sites, artigos e livros. Qualquer trabalho científico inicia-se com uma pesquisa bibliográfica, que permite ao pesquisador conhecer o que já se estudou sobre o assunto. Existem, porém, pesquisas científicas que se baseiam unicamente na pesquisa bibliográfica, procurando referências teóricas publicadas com o objetivo de recolher informações ou conhecimentos prévios sobre o problema a respeito do qual se procura a resposta (FONSECA, 2002, p. 32). Para (GIL 2007, p. 44), os exemplos mais característicos desse tipo de pesquisa são sobre investigações sobre ideologias ou aquelas que se propõem à análise das diversas posições acerca de um problema. Portanto visamos sempre em apresentar um conteúdo seguro e com informações eficazes e de qualidade. Assim os instrumentos de pesquisas foram análise de dados e conteúdos já estudados sobre o tema, agregando mais informações e opiniões sobre o assunto.
3. Revisão bibliográfica/ Estado da arte
Destaca-se a importância de um ensino de qualidade nos dias de hoje, devemos ter a consciência que toda criança tem direito a educação e também acesso a ela, mesmo não tendo a disponibilidade de estar frequentando a sala de aula por algum tratamento de saúde, o que a deixa afastada da sociedade, isolada em algum hospital. Vale ressaltar a importância de um profissional qualificado do lado, passando para criança conforto, aprendizado e acolhimento em um momento triste e vulnerável.
Mesmo com vários desafios a educação deve estar presente em todos os momentos de nossas vidas até em aqueles que nos trazem desconforto, vulnerabilidade, tornando-se tensos e difíceis (CECCIM, 1997).
 É possível aprender dentro do hospital, a aprendizagem de crianças doentes que, afinal, estão doentes, mas em tudo continuam crescendo. Acreditamos ser, também nossa, a tarefa de afirmar a vida, e sua melhor qualidade, junto com essas crianças, ajudando-as a reagir, interagindo para que o mundo de fora continue dentro do hospital e as acolha com um projeto de saúde. (CECCIM, 1997, p. 80)
A pedagogia hospitalar trata-se de dar continuidade aos estudos das crianças internadas, é uma forma de trazer a escola para dentro do hospital tornando o ambiente mais agradável de estar. Uma opção muito interessante na forma de trazer o ensino para o aluno é através do lúdico para encontrar um meio de comunicar-se e distrair-se, enquanto a outra está voltada para conhecer esse ambiente, que muitas vezes é de difícil aceitação, isso ajuda a amenizar possíveis medos, e trazer outras visões, outros meios de atendimento, para assim, fazer com que a criança deixe parte de suas resistências e possa ter confiança e se aventurar a se desafiar neste novo ambiente, a interagir com os demais que trabalham no local onde irá passar pelo processo de tratamento. 
Atualmente, a educação não se faz apenas em espaços escolares, ou seja, existem várias práticas educativas em diversos lugares e sob várias modalidades, conforme ressalta o texto das Diretrizes Curriculares para o curso de Pedagogias, aprovado em 2006 pelo Concelho Nacional de Educação. Diante disso, entende-se que “a formação do licenciado em Pedagogia fundamenta-se no trabalho pedagógico realizado em espaços escolares e não escolares, que tem a docência como base”, (BRASIL,2006,p.7).
Observa-se uma complexa questão ao pensar na atuação do professor em repassar conteúdos para o aluno hospitalizado, buscando adaptação ao novo ambiente. É necessário entender também que o contexto hospitalar exige a experiência e a flexibilidade pois durante o decorrer das atividades podem ocorrer contratempos particulares em relação as crianças.
Como o compreendido por Matos e Mugiatti (2014), na obra Pedagogia Hospitalar: a humanização integrando a educação e saúde diz que:
Observa-se que a continuidade dos estudos, paralelamente ao internamento, traz maior vigor às forças vitais da criança (ou adolescente) hospitalizada, como estímulo motivacional, induzindo-o a ser tornar mais participante e produtivo, com vistas a uma efetiva recuperação. Tal fato, além de gerar uma integração a participação ativa que entusiasmam o escolar hospitalizado, pelo efetivo da continuidade da realidade externa, contribui, ainda de forma subconsciente, para o desencadeamento da vontade premente de necessidadede cura, ou seja, nasce uma predisposição que facilita sua cura e abrevia o seu retorno ao meio a que estava integrado. (MATOS e MUGIATTI, 2014, p. 72).
É indispensável que o pedagogo hospitalar tenha em mente que o ensino deve ser repassado para criança sempre respeitando suas limitações ocasionadas pelos problemas de saúde. Adotar brincadeiras que se adequam as limitações de cada um é uma ótima opção para descontrair e sair da rotina pesada de tratamento que acaba assustando e tirando o sorriso do rosto da criança. 
Vale frisar que dentre várias opções de atividades que podem ser adotadas pelo pedagogo a contação de histórias é muito indicada pois não exige nenhum esforço físico e o contato com livros e histórias abre um espaço de comunicação e convivência, com criação de vínculos e aproximação da imaginação, por meio de técnicas de intervenção lúdica, que permitem correlacionar o real com o fictício. 
Além disso, desperta várias emoções, estimula o hábito da leitura e o desenvolvimento da criatividade. Ou seja, mais do que uma atividade lúdica, a contação traz benefício educacional para crianças internadas, pois atua no desenvolvimento da inteligência, criatividade e socialização. O pedagogo pode escolher uma história animada que possibilita que a criança coloque sua imaginação em prática e vá liberando sensações conforme o profissional vai contando e ao mesmo tempo mostrando figuras do próprio livro, que seja colorida para que transmita alegria.
Sobre atividades de uma classe hospitalar (Fonseca, 2003, p.41) escreve que “se a criança precisa sair antes, estratégias de fechamento das atividades devem ser realizadas a fim de que ela possa ter ideia de que concluiu o que estava fazendo”. As atividades a serem desenvolvidas no ambiente devem ter começo e fim bem definidos. “O pedagogo oferece experiências e vivências dentro de um hospital quando convida a criança a brincar, pensar, criar e a realizar trocas. Deste modo, favorece o desenvolvimento global da criança, conforme” ( CUNHA e VIEGAS 2003, p.11):
Pedagogia Hospitalar é uma área da educação pouco escolhida pelos profissionais, muitas vezes por não ter informações suficientes, podem surgir alguns medos e gerar incertezas por se tratar de um momento de tristeza para as crianças e os pais, o que acaba se tornando uma situação difícil de lidar e confortar. No entanto, é muito importante ter pedagogos nessa área para poder ajudar com muito amor, dedicação e carinho em um momento de dor. De acordo com um estudo realizado por Gil, Paula e Marcon (2001) 
em um hospital infantil para tratamento de hemodiálise, apesar dos resultados das atividades de apoio escolar para crianças serem considerados lentos, constatou-se que as crianças que haviam abandonado a escola retornaram aos estudos, estimuladas pelo incentivo no hospital; e as crianças que estavam desmotivadas pelas seguidas reprovações, passaram a conquistar seguidas aprovações. (GIL, PAULA e MARCON, 2001 p. 103-114)
Ao traçar metas o pedagogo-hospitalar pode encontrar várias dificuldades, objetiva-se verificar metas e desafios que serão encontrados para poder desempenhar um ensino com objetividade garantindo resultados satisfatórios. Buscar conhecer o estado físico e psicológico do aluno é muito importante pois deve-se levar em consideração suas fragilidades também, pois o aluno terá que ter acompanhamento psicológico, para que não tenha problemas em aceitar a situação em que está vivendo, sendo que será diferente de seus outros colegas. 
Para saber qual atividade repassar seguindo seu desenvolvimento, fazendo com que não haja atrasos no ensino possibilitando a volta aos estudos regulares de modo a estar em dia com os conteúdos que são elaborados em sala de aula. Dentre outros desafios do professor em ambiente hospitalar há alguns critérios de avaliação, já que os métodos avaliativos serão totalmente diferentes das provas comuns e rotina escolar. Como diz Arosa (2012):
Na escola, o professor é a autoridade e, muitas vezes, encontra na avaliação o seu instrumento de coerção, garantindo seu lugar de soberania. Neste sentido, se o controle e a decisão sobre o ‘destino’ dos pacientes está nas mãos da equipe médica, qual é o lugar da avaliação no trabalho pedagógico realizado em espaço hospitalar? (AROSA, 2012, p. 4162).
 Os atendimentos do pedagogo também podem ser realizados a domicilio para as crianças que possuem recursos para fazer seu tratamento de saúde em casa. Esses atendimentos são providenciados pela parceria entre saúde e assistência social que preparam os equipamentos adequados para o paciente de acordo com suas necessidades dando a ele todo suporte. São providenciados também os recursos pedagógicos, que serão disponibilizados aos educandos pelo professor.
Sendo assim, o objetivo é trazer incentivo cada vez mais profissionais se especializarem nessa área, pois não se encontra e se tem pouco acesso, principalmente em cidades pequenas, não se tem frequência e as vezes nem tem existência dessa oportunidade de ensino para as crianças hospitalizadas.
Deve-se ter em mente o quanto é importante fornecer educação para aquelas crianças que estão hospitalizadas, oferecendo aulas com um bom planejamento adequado a cada situação buscando o melhor para aquele aluno fazendo com que não ocorra atrasos em seu desenvolvimento educacional. 
De modo que todo este planejamento de levar a educação para dentro do hospital dê certo, é preciso o apoio e compreensão da família, sendo um incentivo, buscando juntos o resultado esperado, cooperando e compreendendo que esta não é uma tarefa fácil. 
É na família que a criança geralmente tem confiança, com muita necessidade de ajuda no meio familiar, sendo assim é um momento de muito desgaste para todos, muitas vezes há um acompanhamento integral da mãe no hospital, fazendo com haja uma grande dedicação. Conseguir o apoio dos pais e unir forças, será indispensável na busca por ensinar da melhor forma, apesar dos desafios enfrentados. 
O contexto escolar ao intensificar obstáculos visando a desatenção, e a exceção ao conceder a não obrigatoriedade do estudo e da aprendizagem. O direito a aprender acaba tornando-se um direito a não aprender. Para famílias de baixo nível socioeconômico, esse é um prejuízo que se acrescenta ao sofrimento pela doença, visto que geralmente atribuem uma grande importância às atividades escolares, pela esperança de um futuro melhor para seus filhos.
	Na pedagogia hospitalar um outro método que pode ser usado ao desenvolver atividades é a avaliação formativa, buscando fugir do tradicional focando-se apenas no aluno como o centro da sua formação, fazendo a autoavaliação. 
Sendo assim, é uma alternativa de ensino de via de mão dupla onde o professor deve mandar constantemente feedbacks do desenvolvimento de seu aluno e o mesmo também está apto para argumentar, expor sua opinião para avaliar quando o ensino está sendo repassado de maneira correta se acaso precisa mudar algo no planejamento para que aprenda de maneira que torna-se o suficiente para ele.
Deve-se levar em conta a humanização ao lembrar do ensino em um hospital, sabendo reconhecer até que ponto o aluno pode contribuir com o processo, sabendo ouvir e buscar ser ouvido, a maneira de ensinar vai muito além de se basear em um relatório médico, consiste em perceber e analisar o emocional de cada aluno, adaptando-se caso for necessário.
Manter um olhar de cuidado a cada criança que está doente é algo inexplicável, que deve ser cuidadosamente guiado para oferecer o que há de melhor garantindo que a criança seja cuidada, valorizada como qualquer outra buscando focar em um futuro brilhante como de qualquer outra criança, mesmo que ela possa vir a falecer, buscar sempre tentar evoluir, distraí-la daquele ambiente, levando a imaginação a vários horizontes, jamais sendo esquecida pela educação, Castro (2010, p. 49) faz referência:
 [...] no hospital se trabalha diariamente na luta entre a vida e a morte, o corpo, pode estar doente, no entanto, a mente é sã, portanto, não se detém o olhar,o fantasiar e se planejar a vida que ficou do lado de fora. Pode-se até saber que amanhã não se encontrará aquela criança, mas isto não lhe dá o direito, como professor, de julgar ou escolher se vale a pena ou não compartilhar o conhecimento humano. Realizar-se! Este é o papel do professor. (CASTRO, 2010, p.49)
	O pedagogo hospitalar, é mais que um simples educador, ele é como se fosse um ouvido amigo o que exige muita paciência, amor, dedicação, comprometimento, optando sempre em querer o bem estar do aluno paciente. Não cabendo ao pedagogo julgar, apenas apresentar caminhos de aprendizagem e conhecimento, para tentar alcançar possibilidades de pelo menos por alguns instantes esquecer aquele ambiente que traz a sensação de dor e sofrimento.
De acordo com (MENEZES,2015,p.12)“a especificidade do atendimento pedagógico em ambiente hospitalar é trabalhada de forma ligeira nos cursos de formação”. Diante disso, é necessária uma formação continuada para atuar de forma eficaz nestes ambientes, pois segundo o MEC o educador “deverá estar capacitado para trabalhar com a diversidade humana e diferentes vivências culturais, ide notificando as necessidades educacionais especiais dos educandos impedidos de frequentar a escola” (BRASIL, 2002, p. 2).
Sabe-se da importância do pedagogo estar inteiramente entregue e dedicado a criança, para que não prejudique seu desenvolvimento e reforce sua qualidade de ensino. O professor é um elemento fundamental na busca de qualidade do ensino, e deve ter sensibilidade para estar fora dos ambientes tradicionais de educação. Também é preciso exercitar muito a empatia e estar disponível emocionalmente às crianças e aos familiares em um momento desafiador.
Segundo MARCHI e SILVA (2017) “o docente pode atuar em diversas áreas dentro do âmbito hospitalar, tais como, em classes, oficina de arte, projetos lúdicos, brinquedoteca, sala digital, dentre outras”. Assim, a atuação nesse setor requer do pedagogo um cuidado redobrado, pois realizar um acompanhamento pedagógico com indivíduos que estão no processo de tratamento de saúde é um pouco mais difícil, já que o seu estado pode afetar a socialização, a autoestima e até mesmo o aprendizado do educando.
Conforme pontua Matos e Mugiatti (2014) “o pedagogo hospitalar possui como objetivo de estudo a situação do educando hospitalizado, com o intuito de que ele continue progredindo na aprendizagem cultural e formativa, além de contribuir no seu processo de melhora”. Diante disso, é dever do educador está atento e disposto a preparar e estimular esse educando a estudar e vencer esse processo tão doloroso. 
A função do pedagogo será, identificar as demandas de aprendizagem do público e pensar em estratégias específicas para cada caso. Por exemplo, com crianças em processo de alfabetização, ele lança mão de recursos e de ferramentas para envolvê-las na leitura e na escrita enquanto durar sua internação no hospital. 
Outra característica fundamental ao pedagogo hospitalar é o equilíbrio emocional para lidar com as diversas situações encontradas nesse ambiente, pois ele será responsável em dar “suporte psico– socio pedagógico dos mais importantes, porque não isola o escolar na condição pura de doente, mas sim, o mantém integrado em suas atividades da es cola sendo da família e apoiado pedagogicamente na sua condição de saúde.” (MATOS; MUGIATTI, 2014, p.47).
	Em situação de internação a pedagogia hospitalar exerce um papel fundamental nesta situação, realizando um trabalho que traz um aprendizado, sendo recreativo e causando uma estimulação para que a criança expresse de modo espontâneo seu lado criativo, estimulando o seu cognitivo e estabelecendo uma relação consigo mesmo, auxiliando na sua autoconfiança. 
As autoras (BORTOLOZZI, TORRES, KOWALSKI, p.205, 2010) explicam que é importante que se possibilite para as crianças atendidas pela Pedagogia Hospitalar “[...] condições que atendam às necessidades de aprendizado, além das atividades lúdicas e motivadoras, de uma forma diferenciada, pois a realidade, neste caso, é marcada pela falta de atendimento específico, nestes casos.”
Assim, compreende- se que o papel do pedagogo no ambiente hospitalar é de estimular o aprendizado, tornando assim, o tratamento menos doloroso, pois o educador auxilia a criança e adolescente a se conectar com o mundo externo do hospital, além de ajuda-los na elevação da sua autoestima. Assim, “o profissional da educação transforma o ambiente de dor, mudando o foco da doença e trazendo uma nova perspectiva de vida para a criança e adolescente internado”, (SANTOS,2011, p.5).
	Toda criança é um ser que está em constante desenvolvimento, sempre aprendendo coisas novas, evoluindo cada uma em seu tempo. E é fundamental que se dê importância a todas independente de seu estado de saúde no momento.
	Perceber que o trabalho pedagógico dentro de um hospital não significa apenas atividades escolares para não haver atrasos em seu desenvolvimento educacional, o que irá implicar em seu aprendizado regular, mas sim, oferecida de uma forma em que se explore mais, buscando um aprendizado que desenvolva o qualitativo do aluno em todos seus aspectos.
	(FONTES, 2005, p. 21) entende que o trabalho especializado da pedagogia
em ambiente hospitalar, traz bens maiores do que simplesmente os benefícios
cognitivos. Na concepção da autora: 
A Pedagogia Hospitalar é um trabalho especializado bastante amplo que não se reduz à escolarização da criança hospitalizada. Ela busca levar a criança a compreender seu cotidiano hospitalar, de forma que este conhecimento lhe traga um certo conforto emocional. Isso lhe pode ajudar a interagir com o meio de uma forma mais participativa. ( FONTES, 2005 p.21)
Perceber aquilo que está acontecendo ao nosso redor, poder dar uma ideia, uma opinião, compreender certos assuntos, isso faz parte do ensino dentro de um hospital, possibilitar aquele enfermo a expor seus conceitos, sabendo que vai alguém para entende-lo, ouvi-lo, fazendo com que ele participe e interaja com a sociedade.
	Pode-se literalmente dizer que o pedagogo que atua em um hospital oferecendo aulas a crianças enfermos, permanece em uma jornada de amor e dedicação buscando sempre levar um ensino de qualidade aos que necessitam. Dedicar-se ao outro gera vários benefícios, físicos e mentais, gerando também uma gratidão imensa daquele que precisa. Levar conhecimento aos que são impossibilitados de frequentar uma sala de aula torna-se algo grandioso dentro da educação, um trabalho muito necessário de grande importância. 
	Ao analisar a situação de uma criança hospitalizada deve-se ter em mente que na maioria dos casos o hospital não é um ambiente acolhedor, em geral esta pessoa está privada não somente de saúde, mas perde-se a sua liberdade até o término de seu tratamento. Sendo que irá sofrer com saudade de familiares e amigos, ter que conviver com dor, sofrimento, ou seja, uma vida distante da rotina habitual. Sendo muito grande os benefícios ofertados pelo trabalho de educar.
Ele vai além, quando realiza a integração do escolar hospitalizado, prestando ajuda não só na escolaridade e na hospitalização, mas em todos os aspectos decorrentes do afastamento necessário do seu cotidiano e do processo, por vezes traumáticas da internação. (MATOS; 2007, p.73)
Quando pretende-se falar de danos que a criança hospitalizada pode sofrer em sua vida, percebe-se que são inúmeros, para minimizar e contribuir com essa situação, existem as leis que os amparam. Buscar ter conhecimento dos direitos de pessoas que precisam ficar hospitalizadas, sendo que ao internar em um hospital a pessoa passa a ser identificada como portadora de necessidades especiais. Ela passa ater direitos a atendimentos especializados. A Lei nº 7.853, de 24 de outubro de 1989, assegura:
Art. 1° - Ficam estabelecidas normas gerais que asseguram o pleno exercício dos direitos individuais e sociais das pessoas portadoras de deficiência, e sua efetiva integração social, nos termos desta Lei. § 1° - Na aplicação e interpretação desta Lei, serão consideradosos valores básicos da igualdade de tratamento e oportunidade, da justiça social, do respeito à dignidade da pessoa humana, do bem-estar, e outros, indicados na Constituição ou justificados pelos princípios gerais de direito. § 2° - As normas desta Lei visam garantir às pessoas portadoras de deficiência as ações governamentais necessárias ao seu cumprimento e das demais disposições constitucionais e legais que lhes concernem, afastadas as discriminações e os preconceitos de qualquer espécie, e entendida a matéria como obrigação nacional a cargo do Poder Público e da sociedade. Art. 2° - Ao Poder Público e seus órgãos cabe assegurar às pessoas portadoras de deficiência o pleno exercício de seus direitos básicos, inclusive dos direitos à educação, à saúde, ao trabalho, ao lazer, à previdência social, ao amparo à infância e à maternidade, e de outros que, decorrentes da Constituição e das leis, propiciem seu bem-estar pessoal, social e econômico.
É de extrema importância visar o desenvolvimento do mundo em que se vive a saúde e a educação são elementos de extrema fundamentação social. Sabendo disso os educandos devem estar sempre atentos, buscando aprofundar seus conhecimentos sobre as leis de intuito social, para exercer um trabalho significativo sobre os direitos e deveres do cidadão.
Buscar melhorar a qualidade de vida dessas pessoas, entendendo que a criança ou adolescente reage de maneira diferenciada ao internamento muitas vezes associando isso a um castigo, causando medo e insegurança. Muitas vezes não irá entender o porquê de estar internada, gerando uma confusão em suas cabeças, não entendendo de forma correta a mudança brusca de rotina e sem perceber que a hospitalização será algo benéfico ao tratamento.
Amorin e Ferro (2007) esclarecem que:
O ser infantil pode perceber a doença, os procedimentos e a hospitalização como uma agressão externa; uma punição, podendo trazer sentimento de culpa que repercutirão de forma desfavorável no processo de doença, internação e durante sua vida. Esse sentimento virá acompanhado de muito sofrimento que poderá ser aliviado quando entender o verdadeiro sentido do aparecimento de sua doença, da necessidade da hospitalização e dos procedimentos. (AMORIN e FERRO, 2007, p. 26)
Além de buscar o melhor conteúdo, pesquisar, repassar e oferecer assuntos que agregam conhecimento ao enfermo. De maneira que tente “mascara” um pouco esse processo todo de internação que torna-se difícil.
Para um desenvolvimento que traga satisfação, ou seja, tenha condições adequadas, com amplas possibilidades de aprendizado, conseguindo brincar e aprender ao mesmo tempo. Porém, no momento em que a criança se encontra hospitalizada, essas oportunidades tornam- se restritas, mas não impossíveis de serem feitas.
 Diante desse quadro, a criança passa a enfrentar grandes desafios no seu processo de desenvolvimento, pois, antes da internação, vivia em um contexto no qual era ser atuante e livre e, a gora, “presa” a um leito hospitalar, resta distante de seus parentes, amigos e objetos pessoais. A hospitalização interfere, portanto, nas dimensões emocionais cognitivas e motivacionais da criança afetando-a física social e psiquicamente.
4. Considerações finais
	
Conclui-se então o significado da Pedagogia Hospitalar e a importância dela para as crianças hospitalizadas e também para a família delas, sendo que o acolhimento e afeto dos profissionais qualificados nos momentos difíceis se tornam essenciais e gratificante.
A criança que certamente teria sua educação completamente desfalcada e atrasada por conta do seu tratamento, tem assim a oportunidade de acompanhar o mesmo conteúdo dos colegas, claro que de maneira diferente, mas não menos eficaz e ficar sempre exercitando sua mente com atividades e brincadeiras de acordo com suas limitações. Esquecendo um pouco da sua doença e do sentimento de tristeza ocasionado pelo ambiente hospitalar que geralmente é muito indesejado pelas crianças pois tendem a ter medo e insegurança.
Se-aproveita para dizer que é preciso que o pedagogo acolha também a família, já que não é fácil para os pais verem seus filhos em um leito de hospital, geralmente eles se sentem impotentes, ansiosos, com medo, angustia e incerteza pois não sabem o que está por vir, e também passe confiança para criança para que ela saiba que pode ficar tranquila que seu aprendizado não será afetado. Também é de grande interesse criar um vínculo de amizade, para que os encontros para aulas sejam aguardados ansiosamente pela criança tendo assim mais vontade de aprender e cumprir as atividades repassadas.
A possibilidade de implantação de aulas em hospitais que não possuem esse plano seria de extrema importância e também a especialização de novos pedagogos para trabalhar nessa área, pois nos dias de hoje são poucos os profissionais que escolhem esse segmento, ocasionando limitações de acesso à educação para as crianças hospitalizadas. 
Deve-se ter a consciência que a educação é um direito de todos e dar a possibilidade para quem teria uma certa dificuldade em frequentar uma sala de aula regular, é a melhor forma de contribuir com o conhecimento e a melhora do paciente, garantindo uma educação apesar de todas as delimitações.
O foco desse trabalho foi tentar trazer incentivo para que cada vez mais profissionais se especializem e seguem sua carreira com a Pedagogia Hospitalar para estar contribuindo na educação das crianças que não podem cumprir o horário escolar como as demais. Transmitir muita sabedoria e acolhimento, fazer de um momento difícil um novo recomeço, novas perspectivas, novos sonhos. Também oportunizar novos conhecimentos para aos que nunca tinham se aprofundado no assunto.
Referências
AMORIN, V. C. de O; FERRO, F. de O. AS EMOÇÕES EMERGENTES NA
HOSPITALIZAÇÃO INFANTIL. Revista Eletrônica de Psicologia, Ano I
Número 1. Alagoas, jul. 2007. Disponível em: http:// HYPERLINK "http://www.pesquisapsicologica.pro.br/pub01/fabricya.htm" HYPERLINK "http://www.pesquisapsicologica.pro.br/pub01/fabricya.htm" HYPERLINK "http://www.pesquisapsicologica.pro.br/pub01/fabricya.htm"www.pesquisapsicologica.pro.br/pub01/fabricya.htm Acesso em: 29 de Novembro de 2021.
BORTOLOZZI, J. M; TORRES, P. L; KOWALSKI, R. P. G. A IMPORTANCIA DAS INTERFACES NOS AMBIENTES VIRTUAIS DE APRENDIZAGEM PARA CRIANÇAS HOSPITALIZADAS. In MATOS, E. L. M; TORRES, P. L. Teoria e Prática na Pedagogia Hospitalar: novos cenários, novos desafios. Curitiba: Champagnat, 2010. p.205 a 217.
BRASIL. Ministério da Educação LEI n° 7.853, de 24 De outubro de 1989. Disponível em:http://www.pge.sp.gov.br/centrodeestudos/bibliotecavirtual/dh/volume%20i/deflei7853.htm. Acesso em 25 nov. 2021, 22:19:28
BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Graduação em Pedagogia, licenciatura. Resolução CNE/ CP 1 de 15 de maio de 2006. Disponível em:http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/rcp01_06.pdf. Acesso em: 21 de fevereiro de 2022.
CASTRO, Marleisa Zanella. Escolarização hospitalar: desafios e perspectivas. In MATOS, Elizete Lúcia Moreira. (Org). Escolarização Hospitalar Educação e saúde de mãos dadas para humanizar. Petrópolis – RJ: Vozes, 2009. p.35 a 51.
CUNHA, N. H S.; VIEGAS, D. Brinquedoteca Hospitalar. Guia de Orientação. São
Paulo,2003.Disponívelem:<espaco-virtual/espaco-educacao-saude/classes-hospitalares/ WEBARTIGOS/pedagogia%20hospitalar.pdf>. Acessado em: 20/04/2014
FONSECA, Eneida Simões da. Atendimento escolar no ambiente hospitalar. São Paulo: ed. Memnon, 2003.
FONSECA, J. J. S. Metodologia da pesquisa científica. Fortaleza: UEC, 2002. Apostila.
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WILES, P. M. The schoolteacher on the hospital ward. Journal of advanced Nursing. Londres, 1987, n. 12, p. 631-640.
PEDAGOGIA HOSPITALAR
 
 
 
RESUMO
 
 
Este trabalho se trata sobre o tema Pedagogia Hospitalar, que consiste em conceder 
a oportunidade de educação para as cri
anças que se encontram hospitalizadas por 
algum problema de saúde, o que as impede de frequentar a sala de aula regular. E 
como deve ser essa prática de ensino? Primeiramente essa modalidade de ensino se 
faz necessária pois toda criança tem direito a educa
ção, mesmo sendo de difícil 
acesso como no caso de estar internada, a mente da criança precisa estar em 
constante estímulo para que ela não se perca e esteja sempre por dentro dos 
conteúdos escolares como os demais colegas, é importante que ela não se sint
a 
diferente por não estar junto no dia
-
a
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dia com sua turma escolar. O objetivo desse 
trabalho é incentivar cada vez mais os Pedagogos se especializarem na área da 
Pedagogia Hospitalar e levar a oportunidade do ensino em um lugar que tende a 
deixar as crian
ças assustadas pelo fato de estarem em um hospital, mas sempre 
lembrar de manter o respeito sobre as limitações de cada um. Demonstrar carinho e 
afeto, além de ensinar, é uma forma de alegrar e acolher em um momento de dor e 
sofrimento. E para entender sob
re o assunto utiliza
-
se 
de pesquisas em revistas, 
narrativas de mestres na área, e também 
se aprofunda
 
ainda mais o conteúdo em 
diversos documentos, sites, artigos, livros entre outros.
 
 
Palavras
-
chave:
 
Educação. Criança. Pedagogo. Pedagogia Hospitalar. 
 
 
 
 
 
1.
 
Introdução 
 
 
 
O presente artigo aborda o tema pedagogia hospitalar, tendo como o 
principal objetivo demonstrar e incentivar a especialização de mais pedagogos nesta 
área tão importante. É de extrema importância o estudo para o desenvolvimento do 
PEDAGOGIA HOSPITALAR 
 
 
RESUMO 
 
Este trabalho se trata sobre o tema Pedagogia Hospitalar, que consiste em conceder 
a oportunidade de educação para as crianças que se encontram hospitalizadas por 
algum problema de saúde, o que as impede de frequentar a sala de aula regular. E 
como deve ser essa prática de ensino? Primeiramente essa modalidade de ensino se 
faz necessária pois toda criança tem direito a educação, mesmo sendo de difícil 
acesso como no caso de estar internada, a mente da criança precisa estar em 
constante estímulo para que ela não se perca e esteja sempre por dentro dos 
conteúdos escolares como os demais colegas, é importante que ela não se sinta 
diferente por não estar junto no dia-a-dia com sua turma escolar. O objetivo desse 
trabalho é incentivar cada vez mais os Pedagogos se especializarem na área da 
Pedagogia Hospitalar e levar a oportunidade do ensino em um lugar que tende a 
deixar as crianças assustadas pelo fato de estarem em um hospital, mas sempre 
lembrar de manter o respeito sobre as limitações de cada um. Demonstrar carinho e 
afeto, além de ensinar, é uma forma de alegrar e acolher em um momento de dor e 
sofrimento. E para entender sobre o assunto utiliza-se de pesquisas em revistas, 
narrativas de mestres na área, e também se aprofunda ainda mais o conteúdo em 
diversos documentos, sites, artigos, livros entre outros. 
 
Palavras-chave: Educação. Criança. Pedagogo. Pedagogia Hospitalar. 
 
 
 
1. Introdução 
 
 O presente artigo aborda o tema pedagogia hospitalar, tendo como o 
principal objetivo demonstrar e incentivar a especialização de mais pedagogos nesta 
área tão importante. É de extrema importância o estudo para o desenvolvimento do

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