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Prévia do material em texto

Português
Interpretação de Texto
Namoro precoce entre jovens gera discussão entre pais e filhos
“Toda menina que enjoa da boneca é o sinal que o amor já chegou ao coração”. Essa famosa música de Luiz Gonzaga tem sido uma realidade na vida de muitos adolescentes. Meninos e meninas entre 12 e 16 anos têm entrado em relacionamentos sérios cada vez mais cedo. E o dia 12 de junho será o primeiro Dia dos Namorados para muitos deles.
Laryssa Oliveira, de 12 anos e Matheus Henrique, de 14 anos, estão juntos há 6 meses. Esse é o primeiro namoro do casal e consequentemente será a primeira vez que os pombinhos vão comemorar o Dia dos Namorados. A estudante diz que preferiu contar logo para a mãe sobre o início do relacionamento com Matheus.
“Conheci ele na igreja que estou frequentando. Começamos a namorar e desde então percebi que estava rolando alguma coisa entre a gente. Sou bastante próxima da minha mãe e não quis esconder essa situação dela. Mesmo sendo muito nova, minha mãe aceitou o namoro e estamos bem juntos, não me arrependo de ter aberto o jogo. Hoje, namoro em casa e não preciso esconder nada de ninguém”, conta Oliveira.
Adaptado de www.g1.globo.com
 RESPONDA ÀS PERGUNTAS REFERENTES AO TEXTO
1) A palavra precoce presente no título do texto é um adjetivo. Qual o sentido dela?
2) O que o autor quis dizer com o trecho da música que inicia o texto?
3) Qual foi a atitude da menina logo que começou a namorar?
4) Onde foi que os namorados se conheceram?
5) Comente o que você achou da atitude da Laryssa sobre o namoro.
6) A palavra que inicia o texto “Toda” poderia ser substituída por qual alternativa abaixo sem erro gramatical ou mudança de sentido?
a) Qualquer
b) Mesma
c) Outra
d) Nenhuma
e) Todas
7) De acordo com o texto, qual é a idade em que jovens começam a namorar sério cada vez mais cedo?
a) Qualquer idade.
b) Com mais de 16 anos.
c) De 12 a 16 anos.
d) De 13 a 17 anos.
e) A partir dos 13 anos.
8) “Conheci ele na igreja que estou frequentando”. De quem é essa fala?
a) Luiz Gonzaga.
b) Matheus.
c) Henrique.
d) Laryssa.
e) O autor do texto.
Figuras de Som
As figuras de som ou harmonia são figuras de linguagem construídas com base na sonoridade de palavras ou expressões. Um dos exemplos mais conhecidos está no poema Violões que choram..., do escritor simbolista Cruz e Sousa (1861-1898):
Vozes veladas, veludosas vozes,
Volúpias dos violões, vozes veladas,
Vagam nos velhos vórtices velozes
Dos ventos, vivas, vãs, vulcanizadas.
No trecho acima, é evidente a sonoridade provocada, principalmente, pela repetição da letra “v”.
Existem as seguintes figuras de som:
Aliteração
É a repetição de consoantes ou sílabas:
Todo dia, Benito bebe batida de banana.
A moto movia-se mais ou menos morro acima.
O javali jazia junto à jabuticabeira.
É bom ressaltar que tal figura é comum em textos literários. Seu uso em textos funcionais é considerado um vício de linguagem.
Assonância
É a repetição de vogais:
A manada passava, e nada a fazia parar.
Então a gente pede ao moleque o chiclete.
Nunca vi jabuti nem ali nem aqui.
Onomatopeia
É um termo que imita o som de animais, barulhos da natureza em geral, ou, ainda, o som produzido por objetos ou por pessoas:
Armandinho disse que o miau comeu o piu-piu que estava na árvore.
Estava com medo, pois troava lá fora, e a chuva só fazia aumentar.
Ouviu um toc-toc na porta e soube que era a morte.
O fiu-fiu era geral, e tal assédio a incomodava.
Paronomásia
É o uso de palavras parecidas, mas que possuem grafia, som e significado diferentes:
Ao fazer a descrição do esposo, ela apontou sua principal característica, a discrição.
O cavaleiro também era um cavalheiro.
1. Leia a tira a seguir:
As onomatopeias da tira referem-se, respectivamente, a:
a) Escarro, pancada e soco.
b) Beijo, afago e escarro.
c) Escarro, afago e revide.
d) Bocejo, escarro e estouro.
e) Beijo, soco, grito de guerra.
2. Nomeie as figuras de som utilizadas nos enunciados abaixo:
a) O rato roeu a roupa do rei de Roma. Aliteração
b) Tic-tac, tic-tac fazia o relógio na parede. Onomatopéia
c) Venha, Vera, venha ver as velas ao vento. Aliteração
d) Quem conta um conto sempre aumenta um ponto. Paranomásia
3. Relacione as colunas de acordo com as figuras sonoras utilizadas nas frases.
	a) O gato fez “miau"
	(d) Aliteração
	b) Quem casa, quer casa.
	(c) Assonância
	c) “A bela bola rola: a bela bola de Raul”. Cecícila Meireles.
	(b) Paronomásia
	d) O peito do pé de Pedro é preto.
	(a) Onomatopeia
Estrutura das palavras
As palavras são formadas pelo radical, vogal temática, tema, desinência e afixos. Esses 5 elementos, chamados Morfemas, compõe a estrutura das palavras.
Abaixo, uma representação do que seria cada um desses Morfemas:
Radical é o morfema base, o qual consta significado principal da palavra. Exemplos:
Pedra – pedreiro – pedrinha – apedrejar
Perder – perdido – perdedor – imperdível
*Existem palavras formadas apenas de radical, como é o caso de sofá, amor, café, animal, dor, paz, tatu.
Vogal Temática é a vogal que aparece depois, ao lado do radical, caracterizando nomes e verbos.
Os nomes são distribuídos em 3 classes: -a, -e, -o, quando em posição final e átona. Exemplo:
Banana, poeta, rosa, mesa
Estudante, leite, dente, triste
Livro, rico, menino, sono
Já, as vogais temáticas dos verbos que são -a, -e, -i, caracterizam as conjugações verbais. Exemplo:
Falar Entender Sorrir
Tema é o radical acrescido da vogal temática e do radical, pronto para receber outros morfemas. Exemplo:
Chorar = chor + a
Rosa = ros + a
Livro = livr + o
Desinência é o morfema que indica o gênero e número dos nomes e de pessoa, número, modo e tempo dos verbos. Abaixo, vamos entender a diferença de cada uma delas.
Desinência nominal: indica o gênero feminino ou masculino e o plural dos nomes como substantivos, adjetivos, numerais e pronomes. Por exemplo:
Menin – a – s
Menin: radical
-a: desinência de gênero
-s: desinência de número
Desinência verbal: indicam número e pessoa (desinências número-pessoais) e modo e tempo (desinências modo-temporais) dos verbos.
Cant – á – va – mos
Cant: radical
-á: vogal temática
-va: desinência modo-temporal
-mos: desinência número-pessoal
Afixo é o morfema acrescentado ao radical que possibilita a formação de novas palavras. Há dois tipos de afixos:
✱ Prefixos: são afixos colocados antes do radical. Exemplos:
INfeliz
ANTEbraço
INativo
IMpermeável
✱ Sufixos: são afixos colocados depois do radical. Exemplos:
felizMENTE
homemZARRÃO
dentUÇA
cãoZINHO
Texto originalmente publicado em:
https://www.infoescola.com/portugues/estrutura-das-palavras/
Processo de Formação das Palavras
A língua portuguesa dispõe de diferentes processos de combinação de morfemas para formar novas palavras. Existem três processos básicos pelos quais se formam as palavras: a derivação, a composição e o hibridismo. Veja:
Derivação e composição
Há em Português palavras primitivas, palavras derivadas, palavras simples e palavras compostas.
Palavras primitivas: aquelas que, na língua portuguesa, não provêm de outra palavra. Ex.: pedra, flor.
Palavras derivadas: aquelas que, na língua portuguesa, provêm de outra palavra. Ex.: pedreiro, floricultura.
Palavras simples: aquelas que possuem um só radical. Ex.: azeite, cavalo.
Palavras compostas: aquelas que possuem mais de um radical. Ex.: couve-flor, planalto.
As palavras compostas podem ou não ter seus elementos ligados por hífen.
Como processos de formação de palavras, podemos citar:
Composição
Haverá composição quando se juntarem dois ou mais radicais para formar nova palavra. Há dois tipos de composição: justaposição e aglutinação.
⇒ Justaposição: ocorre quando os elementos que formam o composto são postos lado a lado, ou seja, justapostos:
para-raios
corre-corre
guarda-roupa
segunda-feira
girassol
⇒ Composição por aglutinação: ocorre quando os elementos que formam o composto aglutinam-se e pelo menos um deles perde sua integridade sonora:
Aguardente (água + ardente), planalto (plano + alto)
Pernalta (perna + alta), vinagre (vinho + acre)
Derivação por acréscimo de afixos
É o processopelo qual se obtêm palavras novas (derivadas) pela anexação de afixos à palavra primitiva. A derivação pode ser: prefixal, sufixal e parassintética.
⇒  Prefixal (ou prefixação): a palavra nova é obtida por acréscimo de prefixo.
	In--------feliz
	des----------leal
	prefixo + radical
	prefixo + radical
⇒  Sufixal (ou sufixação): a palavra nova é obtida por acréscimo de sufixo.
	Feliz----mente
	leal------dade
	radical + sufixo
	radical + sufixo
⇒ Parassintética: a palavra nova é obtida pelo acréscimo simultâneo de prefixo e sufixo. Por parassíntese formam-se principalmente verbos.
	En-------trist-----ecer
	en--------tard-----ecer
	prefixo + radical + sufixo
	prefixo + radical + sufixo
Outros tipos de derivação:
Há dois casos em que a palavra derivada é formada sem que haja a presença de afixos. São eles: a derivação regressiva e a derivação imprópria.
⇒ Derivação regressiva: a palavra nova é obtida por redução da palavra primitiva. Ocorre, sobretudo, na formação de substantivos derivados de verbos.
⇒ Derivação imprópria: a palavra nova (derivada) é obtida pela mudança de categoria gramatical da palavra primitiva. Não ocorre, pois, alteração na forma, mas tão somente na classe gramatical.
Observe:
jantar (substantivo) deriva de jantar (verbo)
mulher aranha (o adjetivo aranha deriva do substantivo aranha)
Não entendi o porquê da briga. (o substantivo porquê deriva da conjunção porque)
Outros processos de formação de palavras:
Hibridismo: é a palavra formada com elementos oriundos de línguas diferentes.
automóvel (auto: grego; móvel: latim)
sociologia (socio: latim; logia: grego)
sambódromo (samba: dialeto africano; dromo: grego)
Material de:
https://brasilescola.uol.com.br/gramatica/estrutura-e-formacao-de-palavras-ii.htm
Exercitando
1. Assinale a única alternativa cuja palavra sublinhada é formada por derivação parassintética:
a) Aquele olhar era de entristecer, mas não vou pensar mais nisso.
b) Vou plantar muitas árvores frutíferas em meu quintal.
c) Quase tive um ataque do coração quando abri a porta.
d) Gostaria de falar convosco.
e) Haja o que houver, serei sempre um vitorioso combatente.
2. As palavras couve-flor, planalto e aguardente são formadas por:
a) derivação
b) onomatopeia
c) hibridismo
d) composição
e) prefixação
3. Marque a alternativa cujas palavras são compostas por justaposição e por aglutinação, respectivamente:
a) pé de moleque e pontapé;
b) bem-me-quer e beija-flor
c) couve-flor e planalto;
d) outrora e couve-flor;
e) aguardente e peralta.
4. Marque a alternativa cujas palavras não são formadas por derivação sufixal:
a) espaçoso, carinhoso;
b) praticamente, americano;
c) frangueiro, nivelamento;
d) finalista, desnível;
e) nenhuma das alternativas anteriores.
5. Em se tratando dos seus conhecimentos acerca do processo de derivação regressiva, forme adjetivos a partir dos verbos que estão evidenciados nas alternativas que seguem:
a) apodrecer podre
b) empobrecer pobre
c) amolecer mole
d) entristecer triste
e) enlouquecer louco
f) entortar torto
g) amadurecer maduro
h) avermelhar vermelho
i) engordar gordo
j) esfriar frio
k) empalidecer pálido
l) amadurecer maduro
m) endireitar direito
6. Apropriando-se do código ora em questão, procure relacionar a segunda coluna de acordo com a primeira, procedimento esse que fará com que você explicite todo o conhecimento de que dispõe acerca dos processos de derivação:
( A ) Derivação parassintética
( B ) Derivação regressiva
( C ) Derivação imprópria
(c) O jantar está servido.
(b) procurar = procura/ avançar = avanço / fugir = fuga
(a) empobrecer
(a) entardecer
(c) O supermercado anunciou várias promoções relâmpago.
(b) aportuguesar = português / envelhecer = velho
(b) combater = combate/atacar=ataque/saltar=salto
7. Assinale a alternativa que melhor explica o que significa o processo de derivação das palavras:
a) Palavras derivadas são aquelas que se formam apenas a partir da junção de prefixos e sufixos.
b) Palavras derivadas são aquelas que se formam apenas a partir da junção de radicais de outras palavras.
c) Palavras derivadas são aquelas que se formam a partir de duas ou mais palavras simples ou radicais, formando palavras compostas que possuem significado próprio.
d) Palavras derivadas são aquelas que se formam a partir de outras palavras da língua por meio da junção de prefixos e/ou sufixos ao radical das palavras primitivas.
e) Palavras derivadas são aquelas que se formam a partir da junção do radical à vogal temática.
R: d
8. Marque a alternativa cujas palavras tenham sido formadas apenas pelo processo de derivação prefixal:
a) desobedecer, desacatar, distrito.
b) destelhar, infiltrar, consequentemente.
c) desarmonia, pluma, atordoado.
d) desamor, antiético, desentender.
e) desafinado, irresponsável, antílope.
R: d
9. Marque a alternativa cuja palavra tenha sido formada pelo processo de derivação parassintética:
a) almoxarifado
b) orangotango
c) beija-flor
d) aprimoramento
e) desavisado
R: e
10. Relacione as colunas.
	(I) Derivação prefixal 
	( ) pombo-correio
	(II) Derivação sufixal 
	( ) os guerrilheiros efetuaram ataques relâmpagos
	(III) Derivação parassintética 
	( ) retroagir
	(IV) Derivação imprópria 
	( ) deslocamento
	(V) Aglutinação 
	( ) planalto
	(VI) Justaposição
	( ) entristecer
R: VI, IV, I, II, V, III
11. Identifique os morfemas gramaticais destacados das seguintes palavras:
Incerteza____________________________
Inseticida____________________________
Cantava_____________________________
Cantávamos _________________________
Cantamos___________________________
Pezinho ____________________________
Alunas _____________________________
Alunas _____________________________
Alunos _____________________________
Dente ______________________________
Ferradura ___________________________
Habilidade __________________________
Cantam _____________________________
Cantei _____________________________
Cantamos___________________________
Gurizada ___________________________
Gata _______________________________
Gatas _____________________________
Gatos ______________________________
Leite ______________________________
12. Leia o poema a seguir e responda às questões:
Sinto-me, sem sentir,
Todo abrasado
No rigoroso fogo que me alenta.
O mal que me consome, me sustenta.
O bem que me entretém, me dá cuidado.
Ando sem me mover, falo calado.
O que mais perto vejo, se me ausenta,
E o que estou sem ver, mais me atormenta;
É bom amar esse tormento.
(Antônio Barbosa Bacelar. In: Legrand, org.)
a) Indique o radical, a vogal temática e o tema das seguintes formas verbais presentes no texto:
	Sinto -
	Falo -
	Calado -
	Atormenta -
b) Indique o radical das seguintes palavras do texto:
Rigoroso ________________________
Abrasado ________________________
Consome- ________________________
Ausenta _________________________
Sustenta ________________________
13. Identifique os morfemas gramaticais destacados das seguintes palavras:
	1. Perguntassem
	(5) Desinência número-pessoal
	2. Perguntassem
	(7) Desinência nominal de número
	3. Perguntassem
	(9) Sufixo
	4. Perguntassem
	(8) Desinência nominal de gênero 
	5. Perguntassem
	(1) Tema 
	6. Sonolento
	(10) Prefixo
	7. Governos
	(3) Desinência modo-temporal
	8. Governadora
	(4) Radical
	9. Governador
	(6) Consoante de ligação
	10. Irreal
	(2) Vogal temática
14. Leia.
Inodora
Sem cheiro, mas sempre agradável
Insípida
Sem gosto, mas deliciosa
Incolor
Sem cor, mas nunca sem brilho
Indispensável
Texto retirado de anúncio da Caesb, publicado na Folha do Meio Ambiente, Brasília, mar. 2003.
a) O Texto é formado por quatro palavras principais. Qual o elemento estrutural comum a todas elas e o que ele significa?
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
b) Que tipo de apelo é feito nesse texto?
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________15. Nos versos:
“E se encorpando em tela, entre todos,
se erguendo tenda, onde entrem todos,
se entretendendo para todos, no toldo…”
(MELO, João Cabral de. In: Poesias completas. Rio de Janeiro: José Olympio, 1979.)
tem-se exemplo de:
a) eufemismo
b) antítese
c) aliteração
d) silepse
e) sinestesia
Defenestração
Luis Fernando Verissimo
Certas palavras têm o significado errado. Falácia, por exemplo, devia ser o nome de alguma coisa vagamente vegetal. As pessoas deveriam criar falácias em todas as suas variedades. A Falácia Amazônica. A misteriosa Falácia Negra. Hermeneuta deveria ser o membro de uma seita de andarilhos herméticos. Onde eles chegassem, tudo se complicaria.
– Os hermeneutas estão chegando!
– Ih, agora é que ninguém vai entender mais nada…
Os hermeneutas ocupariam a cidade e paralisariam todas as atividades produtivas com seus enigmas e frases ambíguas. Ao se retirarem deixariam a população prostrada pela confusão. Levaria semanas até que as coisas recuperassem o seu sentido óbvio. Antes disso, tudo pareceria ter um sentido oculto. (…)
Traquinagem devia ser uma peça mecânica.
– Vamos ter que trocar a traquinagem. E o vetor está gasto.
Mas nenhuma palavra me fascinava tanto quanto defenestração. A princípio foi o fascínio da ignorância. Eu não sabia o seu significado, nunca lembrava de procurar no dicionário e imaginava coisas. Defenestrar devia ser um ato exótico praticado por poucas pessoas. Tinha até um certo tom lúbrico.
Galanteadores de calçada deviam sussurrar no ouvido das mulheres:
– Defenestras?
A resposta seria um tapa na cara. Mas algumas… Ah, algumas defenestravam.
Também podia ser algo contra pragas e insetos. As pessoas talvez mandassem defenestrar a casa. Haveria, assim, defenestradores profissionais. Ou quem sabe seria uma daquelas misteriosas palavras que encerravam os documentos formais? “Nestes termos, pede defenestração…” Era uma palavra cheia de implicações. Devo até tê-la usado uma ou outra vez, como em:
– Aquele é um defenestrado.
Dando a entender que era uma pessoa, assim, como dizer? Defenestrada. Mesmo errada, era a palavra exata. Um dia, finalmente, procurei no dicionário. E aí está o Aurelião que não me deixa mentir. “Defenestração” vem do francês “defenestration”. Substantivo feminino. Ato de atirar alguém ou algo pela janela.
Ato de atirar alguém ou algo pela janela! Acabou a minha ignorância, mas não a minha fascinação. Um ato como este só tem nome próprio e lugar nos dicionários por alguma razão muito forte. Afinal, não existe, que eu saiba, nenhuma palavra para o ato de atirar alguém ou algo pela porta, ou escada abaixo. Por que, então, defenestração?
Talvez fosse um hábito francês que caiu em desuso. Como o rapé. Um vício como o tabagismo ou as drogas, suprimido a tempo. (…)
Quem entre nós nunca sentiu a compulsão de atirar alguém ou algo pela janela? A basculante foi inventada para desencorajar a defenestração. Toda a arquitetura moderna, com suas paredes externas de vidro reforçado e sem aberturas, pode ser uma reação inconsciente a esta volúpia humana, nunca totalmente dominada. Na lua-de-mel, numa suíte matrimonial no 17º andar.
– Querida…
– Mmmm?
– Há uma coisa que preciso lhe dizer…
– Fala, amor!
– Sou um defenestrador.
E a noiva, em sua inocência, caminha para a cama:
– Estou pronta para experimentar tudo com você!
Em outra ocasião, uma multidão cerca o homem que acaba de cair na calçada. Entre gemidos, ele aponta para cima e balbucia:
– Fui defenestrado…
Alguém comenta:
– Coitado. E depois ainda atiraram ele pela janela?
Agora mesmo me deu uma estranha compulsão de arrancar o papel da máquina, amassá-lo e defenestrar esta crônica. Se ela sair é porque resisti.
16. De acordo com esse texto, o que é defenestração?
a) Dedetizar insetos pelas ruas.
b) Fazer solicitação ao juiz.
c) Galantear alguém nas calçadas.
d) Atirar algo ou alguém pela janela.
e) Uma peça mecânica.
17. Considerando-se o conjunto de informações do texto, o narrador se diz fascinado pela palavra defenestração, porque:
a) ele desconhecia o significado da palavra.
b) ele imaginava o significado da palavra como algo exótico.
c) ele imaginava o significado da palavra como algo proibido.
d) ele ligava a palavra à linguagem jurídica ou técnica.
e) ele se encantava com a palavra, primeiro por causa dos significados que imaginava para ela, depois por causa do significado dicionarizado dela.
18. No decorrer do texto, o narrador imaginava possíveis significados para defenestração. Pela ordem, poderíamos dizer que ele atribuía à palavra os seguintes sentidos:
a) conduta sexual não convencional, dedetização, deferimento.
b) prática ilegal, arrumação, requerimento.
c) xingamento, cuidados domésticos, documento formal.
d) indiscrição, arrumação, providências.
e) conduta imprópria, consertos, aprovação.
19. No trecho “Ou quem sabe seria uma daquelas misteriosas palavras que encerravam os documentos formais”, o narrador utiliza o termo misteriosasreferindo-se:
a) ao fato de que as palavras sempre podem ser utilizadas de várias maneiras.
b) ao fato de que a linguagem formal (jurídica, no caso) utiliza palavras cujo significado é desconhecido pela maioria das pessoas.
c) ao fato de que as pessoas em geral não se preocupam em ler os documentos formais.
d) ao fato de haver baixo nível de formação escolar neste país.
e) ao fato de as palavras sempre possuírem significados ocultos.
20. Depois de descobrir o real significado de defenestração, o narrador continua fascinado pela palavra porque:
a) o significado dela remete a um ato pouco comum, e ele fica imaginando as razões da existência de tal palavra.
b) ele não havia pensado na possibilidade do significado real.
c) ele não vê utilidade na palavra.
d) ele não se mostra favorável a estrangeirismos.
e) o significado da palavra remete a uma ação que não praticamos em nossa cultura.
21. “A princípio foi o fascínio da ignorância”. Nesta frase, as palavras receberam acento por serem:
a) proparoxítonas.
b) paroxítonas terminadas em o.
c) paroxítonas terminadas em ditongo crescente.
d) proparoxítonas terminadas em ditongo crescente.
e) paroxítonas terminadas em a.
22. “E aí está o Aurelião que não me deixa mentir”. A palavra aí é acentuada pelo mesmo motivo de:
a) nó
b) táxi
c) até
d) dói
e) contribuí
23. Assinale o item em que todas as palavras são acentuadas pela mesma regra de: exótico, até e dicionário.
a) óculos, café, água
b) lâmina, ré, aquário
c) biólogo, pé, necessária
d) comprássemos, fé, língua
e) impaciência, você, dúvida
24. Marca o item em que necessariamente o vocábulo deve receber acento gráfico:
a) esta
b) proprio
c) rape
d) habito
e) vicio
25. Assinala a alternativa correta:
a) Na primeira frase do texto, a palavra têm foi empregada com acento para diferenciar o plural.
b) Assim como lua-de-mel, a palavra auto-escola deve ser escrita com hífen.
c) São exemplos de proparoxítonas: mecânica, herméticos, óbvio.
d) “Defenestração” vem do francês… Nesse trecho, a palavra vem é uma forma do verbo ver.
e) amassá-lo recebe acento por se tratar de uma proparoxítona.
RESPOSTAS:
16. D
17. E
18. A
19. B
20. A
21. C
22. E
23. A
24. B
25. A
Incerteza Radical
Inseticida Vogal Temática
Cantava Desinência de Tempo, Número e Pessoa
Cantávamos Desinência de Tempo, Número e Pessoa
Cantamos Tema
Pezinho Sufixo
Alunas Tema
Alunas Desinência de Número
Alunos Desinência de Gênero
Dente Vogal Temática
Ferradura Radical
Habilidade Vogal Temática
Cantam Desinência de Tempo
Cantei Desinência de Tempo, Número e Pessoa
Cantamos Tema
Gurizada Sufixo
Gata Desinência de Gênero
Gatas Desinência de Número
Gatos Desinência de Gênero
Leite Vogal temática

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