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Atos Administrativos - Questões CESPE

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1 
DIREITO ADMINISTRATIVO 
Prof. Thállius Moraes 
 
ATOS ADMINISTRATIVOS 
1) (CESPE) De acordo com a teoria dos motivos 
determinantes, a validade de um ato 
administrativo vincula-se aos motivos indicados 
como seus fundamentos, de modo que, se 
inexistentes ou falsos os motivos, o ato torna-se 
nulo. 
 
2) (CESPE) As certidões emitidas pela 
administração pública possuem fé pública, pois 
um dos atributos dos atos administrativos é a sua 
presunção de veracidade. 
 
3) (CESPE) Em razão do exercício da sua 
prerrogativa de autotutela, a administração 
poderá revogar seus atos administrativos válidos, 
com efeitos ex tunc 
 
4) (CESPE) São irrevogáveis os atos 
administrativos que, instituídos por lei, confiram 
direito adquirido. 
 
5) (CESPE) Comando ou posicionamento 
emitido oralmente por agente público, no 
exercício de função administrativa e 
manifestando sua vontade, não pode ser 
considerado ato administrativo. 
 
6) (CESPE) A administração pública poderá 
revogar atos administrativos que possuam vício 
que os torne ilegais, ainda que o ato revogatório 
não tenha sido determinado pelo Poder 
Judiciário. 
 
7) (CESPE) Tanto a inexistência da matéria de 
fato quanto a sua inadequação jurídica podem 
configurar o vício de motivo de um ato 
administrativo. 
 
8) (CESPE) Ato administrativo constitui ato 
jurídico perfeito e, por essa razão, o seu 
questionamento judicial é vedado. 
 
 
 
9) (CESPE) A administração pública pode 
revogar ato próprio discricionário, ainda que 
perfeitamente legal, simplesmente pelo fato de 
não mais o considerar conveniente ou oportuno. 
 
10) (CESPE) A anulação de ato administrativo 
fundamenta-se na ilegalidade do ato, enquanto a 
revogação funciona como uma espécie de sanção 
para aqueles que deixaram de cumprir as 
condições determinadas pelo ato. 
 
11) (CESPE) A cassação de um ato administrativo 
corresponde a extingui-lo por descumprimento 
dos requisitos estabelecidos para a sua execução. 
 
12) (CESPE) Tanto a anulação como a revogação 
retiram do mundo jurídico atos com defeitos e 
produzem efeitos prospectivos. 
 
13) (CESPE) Ato administrativo praticado fora dos 
padrões de legalidade e que exorbite os limites 
definidos e previstos em lei é denominado ato 
discricionário. 
 
14) (CESPE) Ao fazer uso de sua supremacia na 
relação com os administrados, para impor-lhes 
determinada forma de agir, o poder público atua 
com base na autoexecutoriedade dos atos 
administrativos. 
 
15) (CESPE) Situação hipotética: Um servidor 
público efetivo em exercício de cargo em 
comissão foi exonerado ad nutum em razão de 
supostamente ter cometido crime de peculato. 
Posteriormente, a administração reconheceu a 
inexistência da prática do ilícito, mas manteve a 
exoneração do servidor, por se tratar de ato 
administrativo discricionário. Assertiva: Nessa 
situação, o ato de exoneração é válido, pois a 
teoria dos motivos determinantes não se aplica a 
situações que configurem crime. 
 
16) (CESPE) O ato administrativo discricionário 
não é passível de controle judicial. 
 
 
 
 
 
 2 
DIREITO ADMINISTRATIVO 
Prof. Thállius Moraes 
 
17) (CESPE) O ato administrativo praticado por 
autoridade incompetente pode ser convalidado. 
 
18) (CESPE) Segundo a Teoria dos Motivos 
Determinantes, o gestor público é obrigado a 
tomar a atitude descrita como impositiva na lei. 
 
19) (CESPE) A imperatividade do ato 
administrativo prevê que a administração 
pública, para executar suas decisões, não 
necessita submeter sua pretensão ao Poder 
Judiciário. 
 
20) (CESPE) Ato do qual autoridade se utilize para 
atingir finalidade diversa ao interesse público 
deverá ser revogado pela própria administração 
pública, sendo vedado ao Poder Judiciário 
decretar a sua nulidade. 
 
21) (CESPE) Caso não haja obrigação legal de 
motivação de determinado ato administrativo, a 
administração não se vincula aos motivos que 
forem apresentados espontaneamente. 
 
22) (CESPE) Quando há desvio de poder por 
autoridade administrativa para atingir fim diverso 
daquele previsto pela lei, o Poder Judiciário 
poderá revogar o ato administrativo em razão do 
mau uso da discricionariedade. 
 
23) (CESPE) A autorização é ato administrativo 
vinculado para a administração pública. 
 
24) (CESPE) Um edital de licitação foi publicado e, 
em seguida, foram apresentadas propostas. No 
entanto, antes da etapa de homologação, o 
gestor do órgão licitador decidiu não realizar o 
certame, sob a alegação de que aquele não era o 
momento oportuno para tal. 
Nessa situação hipotética, ao decidir por não 
levar a termo o certame, o gestor praticou ato 
administrativo de anulação. 
 
25) (CESPE) A motivação do ato administrativo 
pode não ser obrigatória, entretanto, se a 
administração pública o motivar, este ficará 
vinculado aos motivos expostos. 
26) (CESPE) A autorização de serviço público 
classifica-se como um ato unilateral, 
discricionário e precário. 
 
27) (CESPE) O ato administrativo deve ser 
avaliado pelo seu conteúdo, não devendo ser 
invalidado por desobediência a requisitos de 
forma. 
 
28) (CESPE) Na revogação, o ato é extinto por 
oportunidade e conveniência, ao passo que, na 
anulação, ele é desfeito por motivo(s) de 
ilegalidade. 
 
29) (CESPE) Situação hipotética: Determinado 
contrato público foi assinado por um funcionário 
subordinado à autoridade competente; um ano 
depois, ao constatar o problema, a autoridade 
convalidou o ato, após certificar-se da ausência 
de potencial lesivo e verificar que os requisitos 
contratuais haviam sido preenchidos. Assertiva: 
Nessa situação, a autoridade competente agiu 
ilicitamente ao convalidar o ato, uma vez que este 
estava eivado de vício insanável. 
 
30) (CESPE) Removido de ofício por interesse da 
administração, sob a justificativa de carência de 
servidores em outro setor, determinado servidor 
constatou que, em verdade, existia excesso de 
servidores na sua nova unidade de exercício. 
Nessa situação, o ato, embora seja discricionário, 
poderá ser invalidado. 
 
31) (CESPE) Ato praticado por usurpador de 
função pública é considerado ato irregular. 
 
32) (CESPE) A construção irregular de um prédio 
pode ser o motivo para a prática de um ato 
administrativo com o objetivo de paralisar a 
atividade de construir. 
 
33) (CESPE) Presunção de legitimidade é atributo 
universal aplicável a todo ato administrativo. 
 
 
 
 
 
 
 3 
DIREITO ADMINISTRATIVO 
Prof. Thállius Moraes 
 
34) (CESPE) Situação hipotética: Antônio, 
servidor que ingressou no serviço público 
mediante um ato nulo, emitiu uma certidão 
negativa de tributos para João. Na semana 
seguinte, Antônio foi exonerado em função da 
nulidade do ato que o vinculou à administração. 
Assertiva: Nessa situação, a certidão emitida por 
Antônio continuará válida. 
 
35) (CESPE) A competência — ou sujeito —, a 
finalidade, a forma, o motivo e o objeto — ou 
conteúdo — são elementos que integram os atos 
administrativos. 
 
36) (CESPE) A administração pública pode 
revogar seus atos por motivos de conveniência ou 
oportunidade, competindo, no entanto, 
exclusivamente ao Poder Judiciário a anulação de 
atos administrativos eivados de vícios de 
legalidade. 
 
37) (CESPE) A má-fé do destinatário, quando 
comprovada, afasta a incidência do prazo 
decadencial conferido à administração para 
anular o ato administrativo. 
 
38) (CESPE) Motivação, finalidade, competência, 
forma e objeto constituem elementos 
obrigatórios do ato administrativo e requisitos de 
validade da sua prática, de modo que a ausência 
de qualquer um desses elementos implica a 
nulidade do ato praticado. 
 
39) (CESPE) A imperatividade é atributo 
indissociável dos atos administrativos. 
 
40) (CESPE) Em decorrência do atributo da 
tipicidade, quando da prática de ato 
administrativo, devem-se observar figuras 
definidas previamente pela lei, o que garante aos 
administrados maior segurança jurídica. 
 
 
 
 
 
 
CONTROLEDA ADMINISTRAÇÃO 
41) (CESPE) O poder de autotutela permite à 
administração pública rever os seus próprios atos 
quando estes forem ilegais, inoportunos ou 
inconvenientes; o poder de tutela consiste na 
fiscalização exercida por órgão da administração 
direta sobre entidade da administração indireta, 
nos termos definidos em lei, para garantir o 
cumprimento de suas finalidades institucionais. 
 
42) (CESPE) Ato administrativo discricionário 
publicado pelo Poder Executivo de um estado 
poderá ser objeto de ação judicial, sendo vedado 
ao Poder Judiciário apreciar os motivos da 
elaboração desse ato. 
 
43) (CESPE) O controle judicial dos atos 
administrativos é restrito a aspectos de 
legalidade, sendo vedada a análise do mérito 
administrativo pelo Poder Judiciário. 
 
44) (CESPE) Controle interno se refere, sempre, a 
atos de natureza administrativa. 
 
45) (CESPE) A autotutela assegura que a 
administração pública reveja seus atos quando 
ela os entender como ilegais, inoportunos ou 
inconvenientes. 
 
46) (CESPE) O Poder Judiciário tem competência 
para apreciar o mérito dos atos discricionários 
exarados pela administração pública, devendo, 
no entanto, restringir-se à análise da legalidade 
desses atos. 
 
47) (CESPE) A fiscalização contábil, orçamentária, 
operacional e patrimonial da administração 
pública federal sob os aspectos de legalidade, 
legitimidade e economicidade integra o controle 
externo exercido pelo Poder Legislativo Federal 
com o auxílio do TCU. 
 
48) (CESPE) O exercício do controle judicial sobre 
os atos da administração pública abrange os 
exames de legalidade e de mérito desses atos, 
cabendo ao juiz anulá-los ou revogá-los. 
 
 
 
 
 4 
DIREITO ADMINISTRATIVO 
Prof. Thállius Moraes 
 
49) (CESPE) A supervisão ministerial exercida 
sobre as autarquias é exemplo de controle 
administrativo hierárquico. 
 
50) (CESPE) A competência do Poder Judiciário 
quanto ao controle restringe-se ao mérito e à 
legalidade do ato impugnado. 
 
51) (CESPE) Quanto ao aspecto controlado, o 
controle classifica-se em controle de legalidade 
ou de correção. 
 
52) (CESPE) O controle externo é efetivado por 
órgão pertencente à estrutura do órgão 
responsável pela atividade controlada e abrange 
a fiscalização e a correção de atos ilegais. 
 
53) (CESPE) Conforme a Constituição Federal de 
1988, o sistema de controle interno de cada 
Poder deve apoiar o controle externo no exercício 
de sua função, razão por que o controle interno é 
subordinado ao controle externo. 
 
54) (CESPE) O controle interno administrativo 
consiste no poder da administração pública para 
anular ou revogar seus próprios atos, o que torna 
coisa julgada administrativa e, 
consequentemente, impede qualquer 
questionamento judicial posterior. 
 
55) (CESPE) O controle interno é exercido pela 
administração pública sobre seus próprios atos e 
sobre as atividades de seus órgãos e das 
entidades descentralizadas a ela vinculadas. 
 
56) (CESPE) O TCU não possui competência para 
executar decisões próprias que impliquem 
imputação de débito ou de multa. 
 
57) (CESPE) O controle exercido pela 
administração sobre seus próprios atos pode ser 
realizado de ofício quando a autoridade 
competente constatar ilegalidade. 
 
 
 
58) (CESPE) O controle de legalidade dos atos 
administrativos, que verifica a compatibilidade 
formal do ato com a legislação 
infraconstitucional, pode ser exercido tanto no 
âmbito interno, por meio da autotutela 
administrativa, quanto externo, pelos órgãos do 
Poder Judiciário. 
 
59) (CESPE) É garantido ao Poder Judiciário o 
controle de mérito administrativo dos atos 
administrativos, pois lesão ou ameaça a direito 
não podem ser excluídas da apreciação de juiz. 
 
60) (CESPE) O poder de fiscalização que a 
Secretaria de Estado de Educação do DF exerce 
sobre fundação a ela vinculada configura controle 
administrativo por subordinação. 
 
61) (CESPE) O princípio fundamental do controle 
determina que o controle das atividades da 
administração federal seja exercido em todos os 
seus níveis e órgãos, sem exceções 
 
62) (CESPE) Uma ação ou omissão que, 
submetida a controle administrativo quanto à 
legalidade, seja considerada correta não poderá 
ser submetida a nenhuma outra medida de 
controle administrativo. 
 
63) (CESPE) O controle judicial pode incidir sobre 
atividades administrativas realizadas em todos os 
poderes do Estado. 
 
64) (CESPE) O órgão de controle administrativo 
que decidir pelo cancelamento de ato válido, em 
virtude de considerações de natureza 
administrativa, deverá realizá-lo por meio de ato 
de anulação. 
 
65) (CESPE) O controle exercido sobre as 
entidades da administração indireta é de caráter 
essencialmente finalístico, pois elas não estão 
sujeitas à subordinação hierárquica, embora 
tenham de se enquadrar nas políticas 
governamentais e atuar em consonância com as 
disposições de seus estatutos.

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