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EF ectoscopia, cabeça e pescoço, linfonodos, tireoide

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RESUMO PARA PROVA PRÁTICA HABILIDADES MÉDICAS II – SEMIOLOGIA DO IDOSO
---EF GERAL, CABEÇA E PESCOÇO ---
Monitor Arthur Bittencourt
! No EF em geral: lado D do pcte. A mão que não está examinando fica para trás. Sempre avisar o pcte sobre o que vai fazer, pedir com licença... !
1. Inicia pela somatoscopia, que é observar o pcte desde o primeiro momento que ele chega na consulta. Faz uma análise global do pcte.
a. Bom/regular/mal estado geral
b. Consciente/inconsciente
c. Localizado no tempo e no espaço
d. Colaborativo com o exame
e. Dependência: veio sozinho na consulta, muleta/bengala
f. Fala: disfonia ou afonia, dislalia, disartria, disfasia. Avaliar voz, lógica no discurso, se faz troca de palavras, se esquece o que ia falar
g. Postura: ativa, passiva, antálgica
h. Estado nutricional
i. Higiene: hálito, odor, unhas cortadas
j. Aparência, vestimenta, adornos
k. Peso, altura
l. Biotipo: breve/normo/longelíneo
m. Temperatura
n. Atitudes
o. Avaliação de mucosas (úmidas/desidratadas, hipo/normocoradas, hiperemia)
p. Avaliação da pele
i. Cor: icterícia, cianótica
ii. Hidratação: úmida, desidratada
iii. Turgor cutâneo: normal, diminuído
iv. Textura da pele: áspera, enrugada, fina, lisa, normal
v. Perfusão capilar: tempo de enchimento capilar (TEC)
vi. Temperatura da pele: normal, aumentado, diminuído
vii. Presença de lesões elementares
q. Fâneros
i. Pelos: distribuição, quantidade
ii. Unhas: formato, espessura, cor
r. Edema (localizado, anasarca, edema quente/frio, edema duro, cacifo)
s. Sensibilidade
2. Cabeça
a. Ver fácies, se típicas ou atípicas (atípicas é o normal)
b. Olhos: pálpebras, pupila, cílios
i. Midríase (pupila dilatada), miose (pupila contraída)
ii. Anisocoria (tamanhos diferentes)
iii. Avaliar pálpebras: edema, retração...
iv. Globo ocular: exoftalmia (globo ocular mais para fora), enoftalmia (mais para dentro), estrabismo
v. Conjuntivas: róseas devido os vasos sanguíneos passando. Pode estar pálida (ou hipocorada – anemia), amareladas (icterícia), hiperemiadas (conjuntivite)
vi. Esclera: branca. Amarela indica icterícia
vii. Cristalino: catarata deixa opaco
viii. Córnea: pterígio (espessamento da conjuntiva que cresce e atinge superfície externa da córnea)
ix. Pupilas: isocóricas (tamanho igual), fotorreagente (contração com a luz), consensual (contração de um lado gera contração do outro), acomodação (contração e convergência a medida que se aproxima um foco de luz para ponta do nariz). PIFR é o normal que a gente escreve no prontuário (pupilas isofotorreagentes)
x. Pares cranianos: módulo de neuro (ufa)
c. Orelha: ver membrana timpânica, tampão de cera...
d. Boca: saúde dos dentes, língua, orofaringe
i. Oroscopia: observar cavidade oral, dentes, lábios, bochecha. A seguir, pedir para fazer protusão da língua e falar aaaah. Se necessário, fazer depressão da língua nos 2/3 anteriores. Finalidade é observar pilares amigdalianos, palato mole, loja da amigdala paliativa, base da língua e parede posterior da faringe. Ver se há placas, hiperemia, edema...
3. Pescoço
a. Músculos
b. Glândulas salivares
c. Traqueia
d. Linfonodos
i. Deve-se avaliar em cada Iinfonodo: tamanho, consistência, mobilidade, coalescência, presença de sinais flogísticos como calor, rubor e dor. Observar também se há alteração da pele da região.
ii. A palpação é realizada com as polpas digitais e face ventral dos dedos médio, indicador e anular. Deve-se ir ajustando a posição da extremidade cefálica de modo a relaxar os músculos do pescoço (fletir levemente o pescoço e inclinar ligeiramente a cabeça para o lado que se deseja examinar). 
iii. Cadeias
1. Pré-auricular
2. Retro-auricular
3. Occipital
4. Submandibular
5. Sub-mentoniana
6. Cervicais (posterior e anterior)
7. Supra e inflaclaviculares
e. Veias e artérias
i. V. julgular: Paciente em decúbito dorsal com a cabeça e pescoço levemente elevados.
1. Visualização da Jugular externa: Sim/Não.
2. Presença ou ausência de ingurgitamento bilateral (estase de jugular). A estase de jugular deve ser examinada com o paciente posicionado em decúbito de 45°.
ii. A. carótida: Palpar com os dedos indicador e médio da mesma mão cada carótida medialmente ao músculo esternocleidomastoideo, uma de cada vez para evitar o comprometimento do fluxo sanguíneo para o encéfalo. Evitar pressão excessiva, pois o excesso de estimulação vagal pode reduzir a FC. Contorno do pulso deve suave. E sua amplitude varia em fraco/filiforme (+/4+); normal (++/4+); cheio/forte (+++/4+). Para fazer ausculta peça para o paciente para inspirar, expirar e segurar o ar, enquanto você ausculta, comparando bilateralmente. Feito com a campânula do diafragma em três níveis: ângulo da mandíbula; área cervical média e base do pescoço. 
f. Tireoide
i. Pode ser feito palpação anterior ou posterior
ii. Anterior: Paciente sentado ou em pé e o examinador sentado ou em pé na sua frente. São os polegares que palpam a glândula, enquanto os outros dedos apoiam-se nas regiões supraclaviculares. Faz-se a palpação com uma das mãos, que percorre toda a área correspondente à tireoide. A flexão do pescoço, ou a rotação discreta do pescoço para um lado ou para o outro, provoca relaxamento do músculo ECM facilitando a palpação da tireoide.
Posterior: Paciente sentado e o examinador de pé atrás dele. As mãos e os dedos rodeiam o pescoço, com os polegares fixos na nuca e as pontas dos indicadores e médios quase a se tocarem na linha mediana. O lobo direito é palpado pelos dedos da mão esquerda, enquanto os dedos da outra mão afastam o ECM. Para o lobo esquerdo, as coisas se invertem.

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