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FISIOLOGIA APLICADA A FISIOTERAPIA

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CENTRO UNIVERSITÁRIO MAURICIO DE NASSAU
 FISIOTERAPIA
 JUSCELANIA CORDEIRO MARTINS
 
 
 
 CAMPINA GRANDE/PB 
 Aluna: Juscelânia Cordeiro Martins
Matricula: 01442429
Curso: Fisioterapia
CONTEXTUALIZADA DE FISIOLOGIA APLICADA A FISIOTERAPIA
O envelhecimento pode variar de indivíduo para indivíduo, sendo gradativo para uns e mais rápido para outros (CAETANO, 2006). Essas variações são dependentes de fatores como estilo de vida, condições socio-econômicas e doenças crônicas. Já o conceito “biológico” relaciona-se com aspectos nos planos molecular, celular, tecidular e orgânico do indivíduo, enquanto o conceito psíquico é a relação das dimensões cognitivas e psicoafetivas, interferindo na personalidade e afeto. Desta maneira falar de envelhecimento é abri o leque de interpretações que se entrelaçam ao cotidiano e a perspectivas culturais diferentes.
Uma das características marcantes no processo de envelhecimento é o declínio da capacidade funcio-nal. Força, equilíbrio, flexibilidade, agilidade e coor-denação motora constituem variáveis afetadas dire-tamente por alterações neurológicas e musculares. O comprometimento no desempenho neuromuscular, evidenciado por paresia, incoordenação motora, lentidão e fadiga muscular, constitui um aspecto marcante neste processo. O desbalanço entre a formação e a rea-bsorção óssea, que propicia o aparecimento de osteope-nia e osteoporose, potencializa o risco de incapacidade na população idosa.
 Assim como o SNC, o Sistema Nervoso Peri-férico (SNP) também desempenha uma importante função sensório-motora sobre o sistema mantenedor do equilíbrio. Sua ação refere-se ao ato de interligar os comandos proprioceptivos periféricos (conscientes e inconscientes) ao encéfalo. Os impulsos sensitivos são conduzidos por meio de neurônios pseudo-unipolares à medula, e ao tálamo, por meio dos fascículos grácil e cuneiforme, e das vias espinocerebelares posteriores. A resposta motora ocorre devido à ação de motoneurô-nios presentes no corno ântero-lateral medular.
No entanto acredita-se que, com o avançar da idade, o indivíduo passe a apresentar deficiências no controle genético da produção de proteínas estruturais, de enzimas e dos fa-tores neurotróficos. Esse déficit, por sua vez, repercute de maneira negativa na função das células nervosas e das neuróglias, tornando mais difícil a neurogênese, a plasticidade, a condução e transmissão dos impulsos nervosos. Com isso, déficits consideráveis no equilí-brio. As manifestações da síndrome do desequilíbrio têm grande impacto para os idosos, podendo levá-los à perda de sua autonomia, por comumente afetar a realização das atividades de vida diária e predispor o indivíduo a quedas e fraturas.
O Alzheimer é o principal tipo de demência e é caracterizada pela degeneração progressiva dos neurônios e comprometimento das funções cognitivas. Os sintomas do Alzheimer desenvolvem-se em fases, sendo os sintomas inicias relacionados à dificuldade em encontrar as palavras e de tomar decisões, falta de atenção e comprometimento da memória, concentração, atenção e raciocínio.
A Doença de Parkinson, por exemplo, é uma delas e ocorre quando o sistema nervoso sofre degeneração em uma região específica do cérebro. As consequências do Parkinson são: deficiência de dopamina, responsável por controlar os movimentos finos e coordenados, por isso ocorrem os tremores, a rigidez muscular e a dificuldade em iniciar qualquer movimento voluntário.
Como por exemplo, caso de Dona Maria que tem 67 anos que se encontra na sala de fisioterapia, com histórico de quedas e redução da capacidade de se locomover, durante a avaliação o fisioterapeuta percebeu, redução de movimentos, restrição articular para movimentos de flexão de quadril e joelho, rigidez no tornozelo, uma grande osteopenia, redução da força muscular, desequilíbrios para andar sozinha e para sentar e levantar precisou de ajuda.
Logo, para que ocorra a melhoria na vida dos idosos é preciso que haja uma interferência positiva, o incentivo a melhoria da alimentação, ao escolher alimentos de qualidade, saudáveis.
o convívio com vizinhos, amigos e família também é de extrema importância, pois proporciona o fortalecimento dos vínculo, o incentivo a prática de atividades que possam ser prazerosas como forma de manter o idoso ocupado não só melhora a sua qualidade de vida, como traz a sensação de utilidade e autonomia de volta, Formas de lazer como viajar, dançar, jogar, cuidar de animais, praticar atividades físicas, fazer artesanato, enfim, atividades prazerosas para os idosos, estímulo da prática de atividades intelectuais como leituras, estudos, são formas de atualizar os idosos.
Exercitar-se ajuda a preservar a força muscular, mantém o coração forte, um peso corporal saudável e evita doenças crônicas, como a diabetes. 
Quando praticamos exercícios físicos, a capacidade do cérebro de se adaptar e criar novas conexões, denominada neuroplasticidade, aumenta e a atividade no hipocampo, parte do cérebro responsável pela memória e pela aprendizagem, torna-se intensa. Isso indica que os exercícios físicos podem ser importantes aliados para o desenvolvimento cognitivo e a memória.
MEIRELES, A. E.; PEREIRA, L. M. de S.; OLIVEIRA, T. G. de; CHRISTOFOLETTI, G.; FONSECA, A. L. Alterações neurológicas fisiológicas ao envelhecimento afetam o sistema mantenedor do equilíbrio . Revista Neurociências, [S. l.], v. 18, n. 1, p. 103–108, 2010. DOI: 10.34024/rnc.2010.v18.10430. Disponível em: https://periodicos.unifesp.br/index.php/neurociencias/article/view/10430. Acesso em: 24 jan. 2022.
Santos, Flávia Heloísa dos, Andrade, Vivian Maria e Bueno, Orlando Francisco Amodeo Envelhecimento: um processo multifatorial. Psicologia em Estudo. 2009, v. 14, n. 1, pp. 3-10. Disponível em: <>. Epub 29 Jun 2009. ISSN 1807-0329.

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