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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA HOSPITAL UNIVERSITÁRIO UNIDADE DE NUTRIÇÃO CLÍNICA MANUAL DE DIETAS: MÓDULO 1 - PADRONIZAÇÃO DE DIETAS PARA PRODUÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE REFEIÇÕES Florianópolis - SC 2019 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA HOSPITAL UNIVERSITÁRIO UNIDADE DE NUTRIÇÃO CLÍNICA MANUAL DE DIETAS: MÓDULO 1 - PADRONIZAÇÃO DE DIETAS PARA PRODUÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE REFEIÇÕES Organização: Maria Luiza Aires de Alencar Florianópolis - SC 2019 O módulo I do Manual de Dietas da Unidade de Nutrição Clínica do Hospital Universitário da Universidade Federal de Santa Catarina (UNC/HUUFSC) é resultado do trabalho desenvolvido por nutricionistas da instituição, que iniciaram em 2007 um processo formal de atualização, reformulação e criação de novos protocolos, rotinas e materiais didáticos para otimizar os procedimentos de produção e distribuição de refeições no então, Serviço de Nutrição e Dietética – SND. É importante enfatizar que o processo é contínuo e a publicação deste manual é o registro de uma de suas etapas. A organização do manual foi realizada pela Nutricionista Maria Luiza Aires de Alencar com a participação direta das Nutricionistas também autoras, destacadas a seguir. Ressalta-se, no entanto, o importante papel de todos os colegas que em algum momento fizeram parte do quadro de profissionais da UNC e deixaram sua contribuição para a elaboração deste manual. Para elas e eles, o nosso profundo agradecimento. A UNC/HUUFSC mantem, desde sua origem, uma importante parceria técnico-científica com o Curso de Graduação em Nutrição e o Departamento de Nutrição da UFSC, para os quais, também manifestamos o nosso sincero agradecimento. Em especial, destacamos as professoras e professores que atuaram na Educação em Serviço e atendimento ambulatorial, pois com certeza influenciaram o nosso trabalho. Da mesma forma, agradecemos a todas as alunas e aos alunos que realizaram estágio curriculares em nosso serviço que com o seu aprendizado e o seu saber contribuíram para o fortalecimento das nossas atividades, em especial às alunas relacionadas a seguir. AUTORAS Alessandra Erdmann Graduação em Nutrição pela UFSC. Mestre em Nutrição pela UFSC. Nutricionista da UNC- HUUFSC desde 2004. Ana Cláudia Berenhauser Graduação em Nutrição pela UFSC. Especialista em Terapia Nutricional pela UFSC. Doutora em Ciência dos Alimentos pela UFSC. Nutricionista UNC- HUUFSC desde 1997. Ana Helena Ruschel Freitas Graduação em Nutrição pelo Instituto Metodista de Educação e Cultura. Graduação em Geografia pela UFSC. Mestre em Engenharia de Produção pela UFSC. Nutricionista UNC- HUUFSC desde 2000. Beatriz Désirée Lima Beltrão Graduação em Nutrição pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos. Especialista em Nutrição Parenteral e Enteral pela Sociedade Brasileira de Nutrição Parenteral e Enteral. Especialista em Gestão da Clínica nas Regiões de Saúde pelo Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital Sírio Libanês. Nutricionista UNC- HUUFSC de 1983 à 2015. Cristiane Iwamoto da Silva Jardim Graduação em Nutrição pela UFSC. Especialista em Nutrição Clínica pela Universidade Gama Filho. Nutricionista UNC- HUUFSC de 2004 à 2012. Nutricionista da Prefeitura Municipal de Joinville. Gisele Maria Backes Gomes Graduação em Nutrição pela UFSC. Especialista em Terapia Nutricional pela UFSC. Mestre em Nutrição pela UFSC. Nutricionista da UNC- HUUFSC desde 2000. Leila Aparecida Salomon Grillo Perez Graduação em Nutrição pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Especialização em Saúde Pública pela Faculdade São Camilo de Administração Hospitalar. Nutricionista UNC- HUUFSC de 1997 a 2018. Mara Sérgia Pacheco Honório Coelho Graduação em Nutrição pela UFSC. Especialista em Gestão de Hospitais Universitários Federais no SUS pelo Instituto de Ensino e Pesquisa do Sírio Libanês. Mestre em Nutrição pela UFSC. Nutricionista da UNC- HUUFSC desde 2006. Maria Luiza Aires de Alencar Graduação em Nutrição pela UFSC. Especialista em Saúde Pública pela UFSC. Especialista em Terapia Nutricional pela UFSC. Mestre em Nutrição pela UFSC. Nutricionista da UNC- HUUFSC de 1987 à 2016. Milene Philippi de Oliveira Graduação em Nutrição pela UFSC. Residencia em Nutrição Clínica no Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo. Especialista em Nutrição nos Ciclos da Vida pelo Instituto Cristina Martins. Nutricionista da UNC- HUUFSC desde 1994. Rafaella Cristina Dimbarre de Miranda Waki Graduação em Nutrição pela UFSC. Especialista em Saúde da Família pelo Programa de Residência Integrada em Saúde da Família da UFSC. Especialista em Nutrição Clínica Funcional pela VP Consultoria Nutricional. Mestre em Enfermagem pela UFSC. Nutricionista da UNC- HUUFSC desde 2011. Viviam Leal da Silva Graduação em Nutrição pela UFSC. Especialista em Nutrição Clínica pela Universidade Federal do Paraná. Nutricionista da UNC- HUUFSC desde 2004. AGRADECIMENTOS Professoras/es: Anete Araújo de Sousa Graduação em Nutrição pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro. Mestre em Ciência dos Alimentos com ênfase em Microbiologia aplicada ao controle de qualidade pela UFSC (1993). Doutora em Engenharia de Produção pela UFSC (2001) com Doutorado Sanduíche na Assistance Publique Hopitaux de Paris (AP-HP). Chefe do Serviço de Nutrição e Dietética do HUUFSC de 1987 à 1989. Professora do Departamento de Nutrição da UFSC de 1981 a 2017. Raquel Küerten de Salles Graduação em Nutrição pela UFSC. Mestre em Ciências dos Alimentos pela Universidade Federal de Santa Catarina (1992), Doutora em Engenharia de Produção com ênfase em Ergonomia pela UFSC com Doutorado Sanduíche na Assistance Publique Hopitaux de Paris (AP-HP) França. Professora do Departamento de Nutrição da UFSC de 1993 à 2017. Diretora de Apoio Assistencial e Diagnóstico Complementar do HUUFSC de 2004 à 2008 e 2014 à 2018. Tutora da Residência Integrada Multiprofissional em Saúde (RIMS) do Hospital Universitário da UFSC de 2010 a 2018. Sanlina Barreto Hülse Graduação em Nutrição pela UFSC. Graduação em Pedagogia pela UDESC. Nutricionista da Secretaria Municipal de Educação de Florianópolis, SC. Sônia Laus Graduação em Nutrição pela UNISINOS. Mestrado em História e Filosofia pela Universidade Pontífice Católica de São Paulo. Professora do Departamento de Nutrição da UFSC de 1984 à 2012. Sônia Maria de Medeiros Batista Graduação em Nutrição pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Mestre em Ciências dos Alimentos pela Universidade Federal de Santa Catarina (1995). Doutora em Ciências dos Alimentos pela Universidade Federal de Santa Catarina. Professora do Departamento de Nutrição da UFSC até 2016. Servidoras/es Técnico-Administrativos: Adriana Cherem - Nutricionista da UNC- HUUFSC de 2010 à 2014 In Memorian Andrea Cristina Longo Marcolino - Nutricionista da UNC- HUUFSC desde 1995 Andrea Mara Silva - Nutricionista da UNC- HUUFSC de 1995 à 1999 Angélica Margarete Magalhães - Nutricionista da UNC- HUUFSC em 1994 Bárbara Sabino Guimarães - Nutricionista UNC- HUUFSC desde 2010 Deise Köenig do Carmo - Nutricionista da UNC- HUUFSC de 1997 a 2004 Djuliana Martins Corsi - Nutricionista da UNC- HUUFSC desde 2010 Dulce Cléa Bradacz - Nutricionista da UNC-HUUFSC de 1995 à 1996 Eliana Maria Liberatore - Nutricionista da UNC- HUUFSC de 1981 à 2003 Glaci Closs - Nutricionista da UNC- HUUFSC de 1983 à 1995 Márcio José de Tofol - Nutricionista da UNC- HUUFSC em 1994 Maria da Graça Winkler Balen - Nutricionista da UNC-HUUFSC de 1980 a 2009 Maria BernadeteAmorim dos Santos - Nutricionista da UNC-HUUFSC de 1995 Maria Luiza da Costa Novo - Nutricionista da UNC- HUUFSC de 1985 a 1990 Marília Pinto Pouey Antunes de Oliveira - Nutricionista da UNC- HUUFSC de 1999 a 2010 Sílvia Mayume Kimura - Nutricionista da UNC-HUUFSC de 1988 à 1990 Sônia Teresinha de Negri – Nutricionista da UNC- HUUFSC em 1995 Vânia Maria Stumpf - Nutricionista da UNC-HUUFSC de 1980 a 1985 Alunas (atualmente graduadas): Barbara Rita Cardoso Bárbara Sabino Guimarães Carolina Calado Carneiro Gabriela Goulart Gisele Carine Dallazen Maria Eduarda L. O. Nascimento LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Imagem do balcão térmico com quadros de porcionamento de almoço e jantar - SND/HU/UFSC, 2013 33 Figura 2 - Imagem com quadros de orientação do porcionamento de dietas no ambiente da cozinha 34 Figura 3 - Imagem com quadros de orientação do porcionamento de pequenas refeições no ambiente de montagem de carrinhos de distribuição de refeições 34 Figura 4 - Imagem com quadros de orientação do porcionamento de pequenas refeições no ambiente de montagem de carrinhos de distribuição de refeições. - SND/HU/UFSC, 2013 35 Figura 5 - Guia ilustrativo de medidas caseiras padronizadas do SND/HU/UFSC, 2011 224 Figura 6 - Guia ilustrativo, orientações para o porcionamento de grandes refeições de dietas hipoproteicas e para diabetes mellitus do SND/HU/UFSC, 2011 235 Figura 7 - Guia ilustrativo, orientações para o porcionamento de pequenas refeições do SND/HU/UFSC, 2011 226 Figura 8 - Guia ilustrativo, orientações para o porcionamento de sobremesas do SND/HU/UFSC, 2011 227 Figura 9 - Guia ilustrativo, orientações para o porcionamento de saladas do SND/HU/UFSC, 2011 228 Figura 10 - Imagem de mapa de dietas do SND/HU/UFSC, 2011 230 Figura 11 - Imagem de cartão de grandes refeições de dieta normal, SND/HU/UFSC, 2011 231 Figura 12 - Imagem de cartão de pequenas refeições de dieta normal, SND/HU/UFSC, 2011 231 Figura 13 - Imagem de cartão de grandes refeições de dieta especial, SND/HU/UFSC, 2011 231 Figura 14 - Imagem de cartão de pequenas refeições de dieta especial, SND/HU/UFSC, 2011 232 Figura 15 - Imagem de cartão de colação, SND/HU/UFSC, 2011 232 LISTA DE TABELAS Tabela 1 - Composição de energia e macronutrientes das dietas progressivas do SND/HU/UFSC 56 Tabela 2 - Composição de energia e macronutrientes das dietas pobres em resíduos do SND/HU/UFSC 67 Tabela 3 - Composição de energia e macronutrientes das dietas para diabetes mellitus do SND/HU/UFSC 109 Tabela 4 - Composição de energia e macronutrientes das dietas hipoproteicas do SND/HU/UFSC 131 Tabela 5 - Composição de energia e macronutrientes das dietas hipoproteicas para diabetes mellitus do SND/HU/UFSC 151 Tabela 6 - Composição de energia e macronutrientes das dietas pediátricas do SND/HU/UFSC 167 Tabela 7 - Recomendação de ferro por faixa etária e estágio de vida, segundo a Recommended Dietary Allowances – RDAs em mg/dia, 2004 179 LISTA DE QUADROS Quadro 1 - Orientação para o porcionamento de almoço e jantar da dieta normal/2009. 37 Quadro 2 - Orientação para o porcionamento das pequenas refeições da dieta normal/2009. 38 Quadro 3 - Cardápio utilizado para cálculo nutricional da dieta normal/2009 38 Quadro 4 - Orientação para o porcionamento do almoço e jantar da dieta branda/2009 40 Quadro 5 - Orientação para o porcionamento das pequenas refeições da dieta branda/2009. 41 Quadro 6 - Cardápio utilizado para cálculo nutricional da dieta branda/2009 41 Quadro 7 - Orientação para o porcionamento do almoço e jantar da dieta pastosa/2009 43 Quadro 8 - Orientação para o porcionamento das pequenas refeições da dieta pastosa/2009 44 Quadro 9 - Cardápio utilizado para cálculo nutricional da Dieta Pastosa usada na evolução do pós-operatório/2009 45 Quadro 10 - Cardápio utilizado para cálculo nutricional da Dieta Pastosa adaptada para outros pacientes que necessitam de dieta pastosa/2009 46 Quadro 11 - Orientação para o porcionamento do almoço e jantar da dieta líquida completa/2009 47 Quadro 12 - Orientação para o porcionamento das pequenas refeições da dieta líquida completa/2009 48 Quadro 13 - Cardápio utilizado para cálculo nutricional da Dieta Líquida Completa/2009 49 Quadro 14 - Orientação para o porcionamento do almoço e jantar da dieta líquida restrita/2009 50 Quadro 15 - Cardápio utilizado para cálculo nutricional da Dieta Pastosa adaptada para outros pacientes que necessitam de dieta pastosa/2009 51 Quadro 16 - Cardápio utilizado para cálculo nutricional da Dieta Líquida Restrita/2009 51 Quadro 17 - Orientação para o porcionamento do almoço e jantar da dieta branda pobre em resíduos/2009 58 Quadro 18 - Orientação para o porcionamento das pequenas refeições da dieta branda pobre em resíduos/2009. 59 Quadro 19 - Cardápio utilizado para cálculo nutricional da dieta branda pobre em resíduos/2009 59 Quadro 20 - Orientação para o porcionamento do almoço e jantar da dieta pastosa pobre em resíduos/2009 60 Quadro 21 - Orientação para o porcionamento das pequenas refeições da dieta pastosa pobre em resíduos/2009 61 Quadro 22 - Cardápio utilizado para cálculo nutricional da dieta pastosa pobre em resíduos/2009 62 Quadro 23 - Orientação para o porcionamento do almoço e jantar da dieta líquida completa pobre em resíduos/2009 63 Quadro 24 - Orientação para o porcionamento das pequenas refeições da dieta líquida completa pobre em resíduos/2009 64 Quadro 25 - Cardápio utilizado para cálculo nutricional da dieta líquida completa pobre em resíduos/2009 64 Quadro 26 - Orientação para o porcionamento do almoço e jantar da dieta para diabetes mellitus com 800 Kcal/2009 69 Quadro 27 - Orientação para o porcionamento das pequenas refeições da dieta para diabetes mellitus com 800 Kcal/2009 70 Quadro 28 - Cardápio utilizado para cálculo nutricional da Dieta para diabetes mellitus com 800 Kcal/2009 71 Quadro 29 - Orientação para o porcionamento do almoço e jantar da dieta para diabetes mellitus com 1000 Kcal/2009 72 Quadro 30 - Orientação para o porcionamento das pequenas refeições da dieta para diabetes mellitus com 1000 Kcal/2009 73 Quadro 31 - Cardápio utilizado para cálculo nutricional da Dieta para Diabetes Mellitus com 1000 Kcal/2009 74 Quadro 32 - Orientação para o porcionamento do almoço e jantar da dieta para diabetes mellitus com 1200 Kcal/2009 75 Quadro 33 - Orientação para o porcionamento das pequenas refeições da dieta para diabetes mellitus com 1200 Kcal/2009 76 Quadro 34 - Cardápio utilizado para cálculo nutricional da Dieta para Diabetes Mellitus com 1200 Kcal/2009 77 Quadro 35 - Orientação para o porcionamento do almoço e jantar da dieta para diabetes mellitus com 1500 Kcal/2009 77 Quadro 36 - Orientação para o porcionamento das pequenas refeições da dieta para diabetes mellitus com 1500 Kcal/2009 79 Quadro 37 - Cardápio utilizado para cálculo nutricional da Dieta para Diabetes Mellitus com 1500 Kcal/2009 80 Quadro 38 - Orientação para o porcionamento do almoço e jantar da dieta para diabetes mellitus com 1800 Kcal/2009 81 Quadro 39 - Orientação para o porcionamento das pequenas refeições da dieta para diabetes mellitus com 1800 Kcal/2009 82 Quadro 40 - Cardápio utilizado para cálculo nutricional da Dieta para Diabetes Mellitus com 1800 Kcal/2009 84 Quadro 41 - Orientação para o porcionamento do almoço e jantar da dieta para diabetes mellitus com 2000 Kcal/2009 84 Quadro 42 - Orientação para o porcionamento das pequenas refeições da dieta para diabetes mellitus com 2000 Kcal/2009 85 Quadro 43 - Cardápio utilizado para cálculo nutricional da Dieta para Diabetes Mellitus com 2000 Kcal/2009 87 Quadro 44 - Orientação para o porcionamento do almoço e jantar da dieta para diabetes mellituscom 2200 Kcal/2009 88 Quadro 45 - Orientação para o porcionamento das pequenas refeições da dieta para diabetes mellitus com 2200 Kcal/2009 89 Quadro 46 - Cardápio utilizado para cálculo nutricional da Dieta para Diabetes Mellitus com 2200 Kcal/2009 90 Quadro 47 - Orientação para o porcionamento do almoço e jantar da dieta para diabetes mellitus com 2500 Kcal/2009 91 Quadro 48 - Orientação para o porcionamento das pequenas refeições da dieta para diabetes mellitus com 2500 Kcal/2009 92 Quadro 49 - Cardápio utilizado para cálculo nutricional da Dieta para Diabetes Mellitus com 2500 Kcal/2009 93 Quadro 50 - Orientação para o porcionamento do almoço e jantar da dieta para diabetes mellitus com 3000 Kcal/2009 94 Quadro 51 - Orientação para o porcionamento das pequenas refeições da dieta para diabetes mellitus com 3000 Kcal/2009 95 Quadro 52 - Cardápio utilizado para cálculo nutricional da Dieta para Diabetes Mellitus com 3000 Kcal/2009 96 Quadro 53 - Orientação para o porcionamento do almoço e jantar da dieta para diabetes mellitus líquida completa com 1500 calorias /2009 97 Quadro 54 - Orientação para o porcionamento das pequenas refeições da dieta para diabetes mellitus líquida completa com 1500 calorias/2009 98 Quadro 55 - Cardápio utilizado para cálculo nutricional da dieta para diabetes mellitus líquida completa com 1500 calorias2009 99 Quadro 56 - Orientação para o porcionamento do almoço e jantar da dieta para diabetes mellitus líquida completa com 1800 calorias /2009 99 Quadro 57 - Orientação para o porcionamento das pequenas refeições da dieta para diabetes mellitus líquida completa com 1800 calorias/2009 100 Quadro 58 - Cardápio utilizado para cálculo nutricional da dieta para diabetes mellitus líquida completa com 1800 calorias2009 101 Quadro 59 - Orientação para o porcionamento do almoço e jantar da dieta para diabetes mellitus líquida completa com 2200 calorias /2009 102 Quadro 60 - Orientação para o porcionamento das pequenas refeições da dieta para diabetes mellitus líquida completa com 2200 calorias/2009 102 Quadro 61 - Cardápio utilizado para cálculo nutricional da dieta para diabetes mellitus líquida completa com 2200 calorias2009 103 Quadro 62 - Orientação para o porcionamento do almoço e jantar da dieta hipoproteica com 20g de proteína/2009. 112 Quadro 63 - Orientação para o porcionamento das pequenas refeições da dieta hipoproteica com 20 g de proteína/2009 112 Quadro 64 - Cardápio utilizado para cálculo nutricional da Dieta Hipoproteica com 20 g de proteína/2009. 114 Quadro 65 - Orientação para o porcionamento do almoço e jantar da dieta hipoproteica com 30g de proteína/2009. 115 Quadro 66 - Orientação para o porcionamento das pequenas refeições da dieta hipoproteica com 30 g de proteína/2009 115 Quadro 67 - Cardápio utilizado para cálculo nutricional da Dieta Hipoproteica com 30 g de proteína/2009. 117 Quadro 68 - Orientação para o porcionamento do almoço e jantar da dieta hipoproteica com 40g de proteína/2009. 118 Quadro 69 - Orientação para o porcionamento das pequenas refeições da dieta hipoproteica com 40 g de proteína/2009 118 Quadro 70 - Cardápio utilizado para cálculo nutricional da Dieta Hipoproteica com 40 g de proteína/2009 120 Quadro 71 - Orientação para o porcionamento do almoço e jantar da dieta hipoproteica com 50g de proteína/2009. 121 Quadro 72 - Orientação para o porcionamento das pequenas refeições da dieta hipoproteica com 50 g de proteína/2009 122 Quadro 73 - Cardápio utilizado para cálculo nutricional da Dieta Hipoproteica com 50 g de proteína/2009 123 Quadro 74 - Orientação para o porcionamento do almoço e jantar da dieta hipoproteica com 60g de proteína/2009 124 Quadro 75 - Orientação para o porcionamento das pequenas refeições da dieta hipoproteica com 60 g de proteína/2009 125 Quadro 76 - Cardápio utilizado para cálculo nutricional da Dieta Hipoproteica com 60 g de proteína/2009 126 Quadro 77 - Orientação para o porcionamento do almoço e jantar da dieta líquida completa hipoproteica com 40g de proteína /2009 127 Quadro 78 - Orientação para o porcionamento das pequenas refeições da dieta para líquida completa hipoproteica com 40 g de proteína/2009 128 Quadro 79 - Cardápio utilizado para cálculo nutricional da dieta líquida completa hipoprotica com 40 g de proteína/2009 128 Quadro 80 - Orientação para o porcionamento do almoço e jantar da dieta hipoproteica para diabetes mellitus com 20g de proteína/2009 132 Quadro 81 - Orientação para o porcionamento das pequenas refeições da dieta hipoproteica para diabetes mellitus com 20 g de proteína/2009 133 Quadro 82 - Cardápio utilizado para cálculo nutricional da Dieta Hipoproteica com 20 g de proteína para Diabetes Mellitus/2009 134 Quadro 83 - Orientação para o porcionamento do almoço e jantar da dieta hipoproteica para diabetes mellitus com 30g de proteína/2009 135 Quadro 84 - Orientação para o porcionamento das pequenas refeições da dieta hipoproteica para diabetes mellitus com 30 g de proteína/2009 136 Quadro 85 - Cardápio utilizado para cálculo nutricional da Dieta Hipoproteica com 30 g de proteína para Diabetes Mellitus/2009 137 Quadro 86 - Orientação para o porcionamento do almoço e jantar da dieta hipoproteica para diabetes mellitus com 40g de proteína/2009. 138 Quadro 87 - Orientação para o porcionamento das pequenas refeições da dieta hipoproteica para diabetes mellitus com 40 g de proteína/2009 138 Quadro 88 - Cardápio utilizado para cálculo nutricional da Dieta Hipoproteica com 40 g de proteína para Diabetes Mellitus/2009. 140 Quadro 89 - Orientação para o porcionamento do almoço e jantar da dieta hipoproteica para diabetes mellitus com 50g de proteína/2009 140 Quadro 90 - Orientação para o porcionamento das pequenas refeições da dieta hipoproteica para diabetes mellitus com 50 g de proteína/2009 141 Quadro 91 - Cardápio utilizado para cálculo nutricional da Dieta Hipoproteica com 50 g de proteína para Diabetes Mellitus/2009 142 Quadro 92 - Orientação para o porcionamento do almoço e jantar da dieta hipoproteica para diabetes mellitus com 60g de proteína/2009 143 Quadro 93 - Orientação para o porcionamento das pequenas refeições da dieta hipoproteica para diabetes mellitus com 60 g de proteína/2009 144 Quadro 94 - Cardápio utilizado para cálculo nutricional da Dieta Hipoproteica com 60 g de proteína para Diabetes Mellitus/2009 145 Quadro 95 - Orientação para o porcionamento do almoço e jantar da dieta líquida completa hipoproteica para diabetes mellitus com 40g de proteína /2009 146 Quadro 96 - Orientação para o porcionamento das pequenas refeições da dieta para líquida completa hipoproteica para diabetes mellitus com 40 g de proteína/2009 147 Quadro 97 - Cardápio utilizado para cálculo nutricional da dieta líquida completa hipoprotica com 40 g de proteína para diabetes mellitus/2009 148 Quadro 98 - Orientação para o porcionamento do almoço e jantar da dieta pediátrica para crianças de 1 ano até 1 ano e 11 meses/2009 152 Quadro 99 - Orientação para o porcionamento das pequenas refeições da dieta pediátrica para crianças de 1 ano até 1 ano e 11 meses/2009 152 Quadro 100 - Cardápio utilizado para cálculo nutricional da dieta pediátrica para crianças de 1 ano até 1 ano e 11 meses/2009 153 Quadro 101 - Orientação para o porcionamento do almoço e jantar da dieta pediátrica para crianças de 2 anos até 3 anos e 11 meses/2009 154 Quadro 102 - Orientação para o porcionamento das pequenas refeições da dieta pediátrica para crianças de 2 anos até 3 anos e 11 meses/2009 155 Quadro 103 - Cardápio utilizado para cálculo nutricional da dieta pediátrica para crianças de 2 anos até 3 anos e 11 meses/2009 156 Quadro 104 - Orientação para o porcionamento do almoçoe jantar da dieta pediátrica para crianças de 4 anos até 5 anos e 11 meses/2009 157 Quadro 105 - Orientação para o porcionamento das pequenas refeições da dieta pediátrica para crianças de 4 anos até 5 anos e 11 meses/2009 157 Quadro 106 - Cardápio utilizado para cálculo nutricional da dieta pediátrica para crianças de 4 anos até 5 anos e 11 meses/2009 158 Quadro 107 - Orientação para o porcionamento do almoço e jantar da dieta pediátrica para crianças de 6 anos até 9 anos e 11 meses/2009 159 Quadro 108 - Orientação para o porcionamento das pequenas refeições da dieta pediátrica para crianças de 6 anos até 9 anos e 11 meses/2009 160 Quadro 109 - Cardápio utilizado para cálculo nutricional da dieta pediátrica para crianças de 6 anos até 9 anos e 11 meses/2009 161 Quadro 110 - Orientação para o porcionamento do almoço e jantar da dieta pediátrica para crianças de 10 anos até 13 anos e 11 meses/2009 162 Quadro 111 - Orientação para o porcionamento das pequenas refeições da dieta pediátrica para crianças de 10 anos até 13 anos e 11 meses/2009 162 Quadro 112 - Cardápio utilizado para cálculo nutricional da dieta pediátrica para crianças de 10 anos até 13 anos e 11 meses/2009 163 Quadro 113 - Orientação para o porcionamento de dieta rica em fibra, conforme a consistência/setembro-2010 174 Quadro 114 - Quantidade de oxalatos nos alimentos por porção de 100g 186 Quadro 115 - Orientação sobre alimentos ricos em proteína, forma de preparação e refeição em que devem ser servidos como acréscimo ao cardápio da dieta de base 187 Quadro 116 - Orientação para o uso de suplementos em pó ricos em proteína, forma de preparação e refeição em que devem ser servidos como acréscimo ao cardápio da dieta de base 188 Quadro 117 - Suplementos alimentares para diabéticos prontos para consumo disponíveis no mercado, 2011 190 Quadro 118 - Suplementos alimentares ricos em energia prontos para consumo disponíveis no mercado, 2012. 191 Quadro 119 - Alimentos não permitidos e permitidos na dieta com restrição de iodo 204 Quadro 120 - Padronização da colação para as segundas feiras 210 Quadro 121 - Padronização da colação para as terças feiras 210 Quadro 122 - Padronização da colação para as quartas feiras. 211 Quadro 123 - Padronização da colação para as quintas feiras 211 Quadro 124 - Padronização da colação para as sextas feiras 212 Quadro 125 - Padronização da colação para os sábados 212 Quadro 126 - Padronização da colação para os domingos 214 Quadro 127 - Medidas caseiras dos alimentos servidos nas pequenas refeições do SND/HU/UFSC. 221 Quadro 128 - Medidas caseiras dos alimentos servidos nas grandes refeições do SND/HU/UFSC. 222 LISTA DE SIGLAS, SÍMBOLOS E ABREVIATURAS AVB Alto valor biológico C/ ou c/ Com c. Colher c. s. Colher de sopa CH Carbohidratos DM Diabetes mellitus DND Divisão de Nutrição e Dietética g grama HU Hospital universitário Ingl. Inglesa KCAL ou Kcal Quilocalorias LIP Lipídio ml mililitro PTN ou ptn Proteína SBC Sociedade brasileira de cardiologia S/ ou s/ Sem SND Serviço de nutrição e dietética TCM Triglicerídeos de cadeia média UAN Unidade de alimentação e nutrição UFSC Universidade Federal de Santa Catarina VCT Valor calórico total xíc. Xícara SUMÁRIO 1 APRESENTAÇÃO 31 2 DIETAS PROGRESSIVAS OU DE TRANSIÇÃO 36 2.1 DIETA NORMAL: EM ALGUNS HOSPITAIS TAMBÉM É CONHECIDA COMO DIETA GERAL OU LIVRE 36 2.2 DIETA BRANDA: EM ALGUNS HOSPITAIS TAMBÉM É CHAMADA DE DIETA LEVE 39 2.3 DIETA PASTOSA: É UMA DIETA INTERMEDIÁRIA ENTRE A BRANDA E A LÍQUIDA COMPLETA. PORÉM, ALGUNS SERVIÇOS NÃO A UTILIZAM. A DESCRIÇÃO A SEGUIR MOSTRA A PADRONIZAÇÃO DEFINIDA PARA O SND/HU/UFSC 42 2.4 DIETA LÍQUIDA COMPLETA: EM ALGUNS HOSPITAIS É CHAMADA SOMENTE DE DIETA LÍQUIDA 47 2.5 DIETA LÍQUIDA RESTRITA 50 2.6 ORIENTAÇÃO PARA A PRESCRIÇÃO DE CEIA DAS DIETAS PROGRESSIVAS NO MAPA DE DIETAS 52 3 DIETAS POBRES EM RESÍDUOS 57 3.1 DIETA BRANDA POBRE EM RESÍDUOS: PADRÃO SND/HU/UFSC 2100 A 2250 KCAL 58 3.2 DIETA PASTOSA POBRE EM RESÍDUOS: PADRÃO SND/HU/UFSC 2100 A 2250 KCAL 60 3.3 DIETA LÍQUIDA COMPLETA POBRE EM RESÍDUOS: PADRÃO SND/HU/UFSC 1700 KCAL 63 3.4 ORIENTAÇÃO PARA A PRESCRIÇÃO DE CEIA DAS DIETAS POBRES EM RESÍDUOS NO MAPA DE DIETAS 65 4 DIETA PARA DIABETES MELLITUS 68 4.1 DIETA PARA DIABETES MELLITUS COM 800 KCAL (DM 800KCAL) 69 4.2 DIETA PARA DIABETES MELLITUS COM 1000 KCAL (DM 1000KCAL) 72 4.3 DIETA PARA DIABETES MELLITUS COM 1200 KCAL (DM 1200KCAL) 75 4.4 DIETA PARA DIABETES MELLITUS COM 1500 KCAL (DM 1500KCAL) 78 4.5 DIETA PARA DIABETES MELLITUS COM 1800 KCAL (DM 1800KCAL) 81 4.6 DIETA PARA DIABETES MELLITUS COM 2000 KCAL (DM 2000KCAL) 84 4.7 DIETA PARA DIABETES MELLITUS COM 2200 KCAL (DM 2200KCAL) 88 4.8 DIETA PARA DIABETES MELLITUS COM 2500 KCAL (DM 2500KCAL) 92 4.9 DIETA PARA DIABETES MELLITUS COM 3000 KCAL (DM 3000KCAL) 94 4.10 DIETA LÍQUIDA COMPLETA PARA DIABETES MELLITUS COM 1500 KCAL (DM LC 1500 KCAL) 97 4.11 DIETA LÍQUIDA COMPLETA PARA DIABETES MELLITUS COM 1800 KCAL (DM LC 1800 KCAL) 99 4.12 DIETA LÍQUIDA COMPLETA PARA DIABETES MELLITUS COM 2200 KCAL (DM LC 2200 KCAL) 102 4.13 ORIENTAÇÃO PARA A PRESCRIÇÃO DE CEIA DAS DIETAS PARA DIABETES MELLITUS NO MAPA DE DIETAS 104 5 DIETAS HIPOPROTEICAS 111 5.1 DIETA COM 20G DE PROTEÍNA E UMA MÉDIA DE 2000 CALORIAS 112 5.2 DIETA COM 30G DE PROTEÍNA E UMA MÉDIA DE 2000 CALORIAS 115 5.3 DIETA COM 40G DE PROTEÍNA E UMA MÉDIA DE 2250 CALORIAS 118 5.4 DIETA COM 50G DE PROTEÍNA E UMA MÉDIA DE 2300 CALORIAS 121 5.5 DIETA COM 60G DE PROTEÍNA E UMA MÉDIA DE 2500 CALORIAS 124 5.6 DIETA LÍQUIDA COMPLETA DE 40G DE PROTEÍNA COM UMA MÉDIA DE 1800 CALORIAS 127 5.7 ORIENTAÇÃO PARA A PRESCRIÇÃO DE CEIA DAS DIETAS HIPOPROTEICAS NO MAPA DE DIETAS 129 6 DIETAS HIPOPROTEICAS PARA DIABETES MELLITUS 132 6.1 DIETA COM 20G DE PROTEÍNA E UMA MÉDIA DE 1700 KCAL PARA DIABETES MELLITUS 132 6.2 DIETA COM 30G DE PROTEÍNA E UMA MÉDIA DE 1800 KCAL PARA DIABETES MELLITUS 135 6.3 DIETA COM 40G DE PROTEÍNA E UMA MÉDIA DE 1900 KCAL PARA DIABETES MELLITUS 138 6.4 DIETA COM 50G DE PROTEÍNA E UMA MÉDIA DE 2000 KCAL PARA DIABETES MELLITUS 140 6.5 DIETA COM 60G DE PROTEÍNA E UMA MÉDIA DE 2100 KCAL PARA DIABETES MELLITUS 143 6.6 DIETA LÍQUIDA COMPLETA DE 40G DE PROTEÍNA E UMA MÉDIA DE 1500 CALORIAS PARA DIABETES MELLITUS 146 6.7 ORIENTAÇÃO PARA A PRESCRIÇÃO DE CEIA DAS DIETAS HIPOPROTEICAS PARA DIABETES MELLITUS NO MAPA DE DIETAS 149 7 DIETAS PEDIÁTRICAS 151 7.1 CRIANÇAS DE 1 ANO ATÉ 1 ANO E 11 MESES 152 7.2 CRIANÇAS DE 2 ANOS ATÉ 3 ANOS E 11 MESES 154 7.3 CRIANÇAS DE 2 ANOS ATÉ 3 ANOS E 11 MESES 157 7.4 CRIANÇAS DE 6 ANOS ATÉ 9 ANOS E 11 MESES 159 7.5 CRIANÇAS DE 10 ANOS ATÉ 13 ANOS E 11 MESES 162 7.6 ORIENTAÇÃO PARA A PRESCRIÇÃO DE CEIA DAS DIETAS PEDIÁTRICAS NO MAPA DE DIETAS 164 8 DIETAS ESPECIAIS 167 8.1 DIETA HIPOLIPÍDICA 167 8.2 DIETA HIPOSSÓDICA 168 8.3 DIETA SEM GLÚTEN OU DIETA PARA DOENÇA CELÍACA 169 8.4 DIETA POBRE EM COBRE 170 8.5 DIETA SEM IRRITANTES GÁSTRICOS 170 8.6 DIETA POBRE EM RESÍDUOS PARA DIARREIA 171 8.7 DIETA RICA EM FIBRAS 172 8.8 DIETA RICA EM FERRO OU DIETA PARA ANEMIA FERROPRIVA 177 8.9 DIETA PARA DIABETES MELLITUS 178 8.10 DIETA PARA INTOLERÂNCIA À LACTOSE 180 8.11 DIETA SEM ALIMENTOS FORMADORES DE GASES 180 8.12 DIETA HIPOPURÍNICA 181 8.13 DIETA HIPOCALÊMICA OU POBRE POTÁSSIO 182 8.14 DIETA POBRE EM OXALATOS 184 8.15 DIETA HIPERPROTEICA 186 8.16 DIETA HIPERCALÓRICA 189 8.17 DIETA PARA PACIENTES COM NEUTROPENIA LEVE A MODERADA (LEUCÓCITOS TOTAIS ENTRE 500 E 1500/MM3) – TAMBÉM CHAMADA NO SND/HU/UFSC DE DIETA COM “CUIDADOS ESPECIAIS PARA ALIMENTOS CRUS” 191 8.18 DIETA PARA PACIENTES COM NEUTROPENIA SEVERA (LEUCÓCITOS TOTAIS ABAIXO 500/MM3) – TAMBÉM CHAMADANO SND/HU/UFSC DE DIETA “SEM ALIMENTOS CRUS” 193 8.19 DIETA PARA O PÓS-OPERATÓRIO IMEDIATO DE CIRURGIA BARIÁTRICA OU GASTROPLASTIA 196 8.20 DIETA PARA O PÓS-OPERATÓRIO DE TRANSPLANTE HEPÁTICO 197 8.21 DIETAS PARA PACIENTES INTERNADAS NA MATERNIDADE 200 9 DIETAS E CUIDADOS RELACIONADOS AO PREPARO DE EXAMES 203 9.1 DIETA PARA EXAME DE SERIOGRAFIA ESÔFAGO GASTRODUODENAL 203 9.2 DIETA PARA EXAME RADIOGRÁFICO DO INTESTINO DELGADO 203 9.3 DIETA PARA EXAME DE SANGUE OCULTO 203 9.4 DIETA PARA EXAME DE ÁCIDO VANIL MANDÉLICO 203 9.5 DIETA PARA EXAMES DE METANEFRINAS TOTAIS E FRAÇÕES E CATECOLAMINAS 204 9.6 DIETA PARA EXAME DE IODO RADIOATIVO 204 9.7 DIETA PARA EXAME DE COLONOSCOPIA 205 9.8 DIETA PARA EXAME DE UROGRAFIA EXCRETORA 206 9.9 DIETA PARA EXAME DE ENEMA OPACO 206 9.10 DIETA PARA EXAME DE DOSAGEM DE GORDURA FECAL 206 9.11 DIETA PARA PREPARO DE EXAME QUE EXIGE A RETIRADA DE METILXANTINAS 207 10 DIETAS ASSOCIADAS AO USO DE MEDICAMENTOS 208 10.1 DIETA DURANTE O USO DE MAREVAN® OU MARCOUMAR® 208 11 PADRONIZAÇÃO DA COLAÇÃO 209 11.1 PADRONIZAÇÃO POR TIPO DE DIETA E DIA DA SEMANA 209 11.2 RECEITAS 214 12 PESOS E MEDIDAS 221 13 SISTEMA DE INFORMAÇÃO ENTRE NUTRICIONISTAS DE CLÍNICA E SEÇÃO DE PRODUÇÃO DE REFEIÇÕES 229 13.1 MAPA DE DIETAS 230 13.2 CARTÕES DE REFEIÇÕES 231 REFERÊNCIAS 233 GLOSSÁRIO 236 PREFÁCIO 2019! Chegou o momento de disponibilizar aos profissionais, colegas e estudantes de nutrição uma parte do trabalho desenvolvido na Unidade de Nutrição Clínica do Hospital Universitário da Universidade Federal de Santa Catarina (UNC/HU/UFSC). Este conjunto de condutas, procedimentos e informações formam o Módulo I do nosso “Manual de Dietas”. Durante um longo período compilando os materiais para organização do manual, seguidamente me ocorreu que pode parecer desnecesário diante da facilidade com que as pessoas têm acesso à informação, nos dias atuais. Mas, sem saudosismo, ainda considero adequado. O manual apresenta as condutas dietéticas e dietoterápicas adotadas pelos profissionais de nutrição da Instituição, a partir das quais se busca alcançar os objetivos terapêuticos. Este manual foi utilizado na última década por nutricionistas do HU, professores e alunos do Curso de Graduação em Nutrição da UFSC sem, no entanto, possuir um formato para pesquisa disponível em sua totalidade. O nosso pensamento era aprimorar para publicar! Mas, como na ciência sempre haverá avanços, que este seja um ponto de partida! Que o lema seja atualizar conteúdos e melhorar a diagramação. Saliento que, em diversas partes do manual ainda se observará a mensão ao Serviço de Nutrição e Dietética (SND) ou a Divisão de Nutrição e Dietética (DND), antigos nomes da UNC/HU/UFSC. Também, as datas em quadros, tabelas e outros conteúdos se referem ao período em que foram elaboradas ou compiladas as informações. Outra questão: ao longo dos anos de uso interno do manual recebemos questionamentos quanto a presença nas listas de substituição de alimentos de alguns itens considerados “não saudáveis” ou mesmo “não alimento” como foi o caso do amido de milho. Bem, devo explicar. Começo esclarecendo que o HU/UFSC, por ser vinculado ao Sistema Único de Saúde, sempre atendeu populações de todas as classes de poder aquisitivo, tanto aquelas que conseguem escolher comer alimentos saudáveis (ou não) como aquelas que compram o alimento que é “possível”. Estas últimas sempre foram o nosso desafio. Considero mais fácil preparar e orientar dieta para quem tem poder de escolha. Diferente de quem tem pouco ou nada para comer. E, mesmo as pessoas com elevado poder aquisitivo nem sempre fazem suas escolhas baseadas no que é saudável, embora isso fosse o desejável. Muitas escolhas alimentares seguem atributos como costumes, tradições, preferências, disponibilidade, entre outras. Assim, não estranhem ao encontrar nas listas de substituição, alimentos como açúcar, margarina, salsicha, moela, amido de milho, entre outros. Embora estes alimentos estejam presentes nas listas de alimentos nem todos são usados ou incentivados. Muitas vezes servem como orientação para possíveis substituições. Certamente, na última década e meia vimos no Brasil aumentar o poder de escolha alimentar das pessoas. Muitos brasileiros saíram da extrema pobreza. O Brasil saiu do mapa da fome. Quase virou bobagem manter os “alimentos não saudáveis” e os “não alimentos” neste manual. Mas, os atuais retrocessos sociais e trabalhistas vêm mostrando que ainda é cedo para fazer de conta que tudo está resolvido. Dedico este manual aos trabalhadores e usuários da UNC/HU/UFSC que merecem e tem o direito constitucional e humano à alimentação, saúde, educação, trabalho, transporte, dignidade, moradia, diversão e arte! Porque “gente é pra brilhar, não pra morrer de fome” (Caetano Veloso). Maria Luiza Aires de Alencar Florianópolis, abril de 2019 31 1 APRESENTAÇÃO O módulo I do Manual de Dietas da Divisão de Nutrição e Dietética do Hospital Universitário da Universidade Federal de Santa Catarina (DND/HU/UFSC) apresenta a padronização para o preparo e porcionamento de refeições na Unidade de Alimentação e Nutrição (UAN). A padronização do processo de produção de refeições auxilia o nutricionista a adequar a oferta de alimentos à prescrição dietética de cada paciente. Facilita o treinamento de funcionários e a execução de tarefas, minimizando possíveis dúvidas, contribuindo assim para a qualificação da atenção nutricional (AKUTSO et al, 2005; NONINO-BORGES et al, 2006). A padronização de dietas integra duas etapas do processo de produção de refeições, que são: o Planejamento de Cardápios e o Porcionamento de Refeições (AKUTSO et al, 2005; PROENÇA et al, 2005). No ambiente hospitalar, a responsabilidade por este processo é do setor de produção de refeições, comumente chamado de cozinha, que é uma unidade fundamental do Serviço de Nutrição e Dietética (SND). Este é o local onde a prescrição dietética, elaborada pelo nutricionista clínico se transforma em realidade, ou melhor, em refeições. Estas refeições devem atender critérios nutricionais e sanitários, além de satisfazer aspectos sensoriais, socioculturais e hedônicos dos pacientes (SOUSA, 2002). No Serviço de Nutrição e Dietética do Hospital Universitário da Universidade Federal de Santa Catarina (SND/HU/UFSC), a etapa de planejamento de cardápios seleciona preparações para compor as refeições da dieta de base, denominada de “Normal” e, a partir desta, as dietas modificadas para se adequar às situações clínicas específicas. As modificações podem ocorrer por alteração na consistência das preparações e/ou em relação a sua composição de energia, nutrientes, alimentos ou substâncias alimentares. O porcionamento segue as orientações relativas à consistência e composição, a partir de cardápio pré-elaborado, utilizando medidas caseiras apropriadas para obter refeições que representem qualitativa e quantitativamente a prescrição do Nutricionista. O porcionamento é uma tarefa complexa, que exige uma equipe de cozinheiros e copeiros treinados, além de condições materiais adequadas (equipamentos, utensílios, disponibilidade de alimentos, entre outros). 32 Neste módulo do manual, as dietas estão descritas em relação as suas características gerais, finalidades e composição alimentar. Ainda, apresenta-se o “cardápio padrão” utilizado para cálculo nutricional e definição de medidas caseiras de cada dieta. O “cardápio padrão” é um referencial para a elaboração de outros cardápios, usando lista de substituição. Os grupos de dietas padronizadas são: a) Progressivas ou de transição, b) Pobres em resíduos, c) Para pacientes com diabetes mellitus (DM), d) Hipoproteicas, e) Hipoproteicas para pacientes com diabetes mellitus, f) Pediátricaspara crianças de um ano até 13 anos e 11 meses. Os grupos de dietas “a” e “b” foram padronizados, por consistência, tipo de preparação e alimentos permitidos. Nos itens “c”, “d” e “e” as dietas foram padronizadas com consistência normal e líquida completa, controlando-se a quantidade de energia ou proteína e definindo-se o tipo de preparação e alimentos permitidos. No item “f”, a padronização foi elaborada em relação a energia por grupo etário. As dietas dos itens “c” até “f” não foram padronizadas em relação às consistências branda e pastosa. Isto porque, os cardápios destas duas dietas de transição utilizam preparações compatíveis com os cardápios das demais, sendo necessário no momento do porcionamento, adaptar cardápio, consistência e medida caseira. Assim, por exemplo, uma “dieta para diabetes mellitus com 1800 kcal e de consistência pastosa”, utiliza preparações pastosas (arroz papa, feijão liquidificado, purês, mingaus, entre outras), adequadas por grupo alimentar ao cardápio e às medidas caseiras da dieta para diabetes com 1800 Kcal. No SND/HU/UFSC todas as dietas diferentes da “normal” são dietas especiais. Mas, para fins didáticos, as dietas diferentes dos grupos citados anteriormente foram classificadas como “Dietas Especiais” e “Dietas e Cuidados Relacionados ao Preparo de Exames”. Nestas, a padronização se refere às orientações para o porcionamento relacionadas ao aumento, redução, controle ou exclusão de certos elementos, de forma isolada ou em associação, quais sejam: energia (ex.: hipercalórica), nutrientes (ex.: hipolipídica, hipossódica, hipocalêmica, hiperproteica), alimentos (ex.: sem alimentos formadores de gases, sem alimentos irritantes do trato gastrintestinal) e 33 substâncias alimentares (ex.: hipopurínica). Algumas delas possuem cardápio padronizado. Outras seguem a dieta de base, exigindo no porcionamento o cuidado de ofertar somente alimentos permitidos ou de acrescentar aqueles necessários a sua adequação. As Dietas Especiais estão frequentemente associadas entre si e, com as dietas que estão padronizadas em quantidade e consistência. Por exemplo, um indivíduo com diabetes, associado a dislipidemia, hipertensão arterial e dificuldade de mastigação/deglutição poderá utilizar uma “Dieta pastosa para DM com teor definido de calorias, Hipolipídica e Hipossódica”. Assim, no balcão de distribuição, o funcionário responsável pelo porcionamento vai escolher os alimentos permitidos para as dietas especiais e servir a quantidade recomendada para a dieta de base. As Dietas e Cuidados Relacionados ao Preparo de Exames foram elaboradas através de recomendações dos laboratórios responsáveis pelos mesmos. O SND/HU/UFSC utiliza o sistema centralizado para a distribuição de refeições. Na cozinha, os quadros com as orientações para o porcionamento do almoço e jantar estão colocados sobre os balcões de distribuição de refeições para facilitar sua visualização pelos funcionários (Figuras 1 e 2). Os quadros com as orientações das demais refeições (desjejum, colação, lanche e ceia) estão colocados em local de fácil visualização na parede da área de montagem de carrinhos de refeições (Figuras 3 e 4). Figura 1 – Imagem do balcão térmico com quadros de porcionamento de almoço e jantar Fonte: SND/HU/UFSC, 2013. 34 Figura 2 – Imagem com quadros de orientação do porcionamento de dietas no ambiente da cozinha. Fonte: SND/HU/UFSC, 2013. Figura 3 – Imagem com quadros de orientação do porcionamento de pequenas refeições no ambiente de montagem de carrinhos de distribuição de refeições. Fonte: SND/HU/UFSC, 2013. As prescrições dietéticas não contempladas nesta padronização ficam a critério do Nutricionista responsável para calcular, elaborar cardápio e orientar o porcionamento aos funcionários do setor. O cálculo nutricional das dietas foi efetuado a partir do “cardápio padrão”, contendo todas as refeições do dia (cinco ou seis refeições conforme a dieta) e com quantidades de alimentos definidas em gramas ou mililitros. Estas quantidades foram 35 colocadas no Programa de Apoio à Nutrição – versão 2.5ª da DIS/UNIFESP da Escola Paulista de Medicina, conhecido por “NUT”. O cálculo nutricional apresenta calorias, teor de proteína (total e de alto valor biológico), lipídio e carboidrato, em gramas e em percentual, no total do dia e por refeição. Os valores de vitaminas, minerais e fibras não foram considerados nestes resultados devido a falta de informações exatas na tabela de alimentos utilizada. Ao final da apresentação de cada grupo de dietas foram colocadas tabelas contendo sua composição nutricional. Figura 4 – Imagem com quadros de orientação do porcionamento de pequenas refeições no ambiente de montagem de carrinhos de distribuição de refeições. Fonte: SND/HU/UFSC, 2013. As medidas caseiras utilizadas nos quadros de porcionamento foram criadas pelo próprio SND/HU/UFSC ou seguiram as medidas da “Tabela para Avaliação de Consumo Alimentar em Medidas Caseiras” de Ana Beatriz Viera Pinheiro (PINHEIRO et al, 1996). Este manual é o resultado do trabalho desenvolvido pela Equipe de Nutricionistas do Serviço de Nutrição e Dietética do HU/UFSC, desde sua fundação, com a colaboração de professores e alunos do Departamento de Nutrição da UFSC. Trata-se de um material em constante processo de construção, tendo o objetivo de qualificar o atendimento de nutrição no Hospital Universitário da UFSC e contribuir com o conhecimento científico na área de alimentação e nutrição. 36 2 DIETAS PROGRESSIVAS OU DE TRANSIÇÃO A alimentação humana deve estar pautada nos princípios de uma alimentação saudável, ou seja, aquela que fornece água, carboidratos, proteínas, lipídios, vitaminas, fibras e minerais, indispensáveis e insubstituíveis ao bom funcionamento do organismo, respeitando atributos básicos como acessibilidade física e financeira, sabor, variedade, cor e segurança sanitária, além de preferências e escolhas individuais (BRASIL, 2008). Entretanto, algumas situações clínicas impõem restrições ao consumo de alimentos devido as suas características químicas e/ou físicas. Nestes casos, é necessária a elaboração de prescrição dietética para estabelecer uma dieta específica para cada situação. O SND/HU/UFSC utiliza o termo “Dietas Progressivas” ou “de Transição” para aquelas que sofrem modificação de consistência buscando, porém manter os atributos de uma alimentação saudável. A padronização destas dietas inclui cinco estágios de consistência que são, conforme nomenclatura do serviço: “Normal”, “Branda”, “Pastosa”, “Líquida Completa” e “Líquida Restrita”. Esta última representa uma modificação tão radical que a torna nutricionalmente insuficiente, servindo apenas para hidratação e em situações especiais como será discutido posteriormente. A seguir, são apresentadas as características, finalidade e alimentos presentes em cada uma delas. 2.1 DIETA NORMAL: EM ALGUNS HOSPITAIS TAMBÉM É CONHECIDA COMO DIETA GERAL OU LIVRE Características: dieta normocalórica e normoproteica, equilibrada em macro e micronutrientes. Atende todas as necessidades nutricionais do indivíduo. Deve oferecer de cinco a seis refeições ao dia (no SND/HU/UFSC optou-se por servir cinco refeições diárias. Assim, a colação é oferecida, quando solicitada pelo nutricionista de clínica). Teor calórico médio: entre 2200 e 2300 Kcal/dia. Finalidade: dieta servida aos indivíduos que estejam em condições de saúde não influenciadas pela alimentação e que podem receber qualquer tipo de alimento e preparações de acordo com a sua tolerância. Alimentos: devem ser oferecidos alimentos de todos os grupos: cereais, pães, tubérculos e raízes; hortaliças (verduras e legumes); frutas; leite e produtos lácteos; 37 carnes e ovos; leguminosas; oleaginosas; óleos e gorduras; açúcarese doces. Recomenda-se o cuidado com os modos de preparo para manter o alimento saudável. Na elaboração do cardápio é importante observar os aspectos de variedade, características sensoriais como textura, colorido, temperatura, aroma, apresentação e o respeito aos hábitos alimentares comuns à região e aos usuários em particular (BRASIL, 2008). A seguir estão apresentados os quadros 1, 2 e 3 de orientação para o porcionamento e cálculo nutricional desta dieta. Quadro 1 - Orientação para o porcionamento de almoço e jantar da dieta normal/2009. DIETA NORMAL MÉDIA DE 2200 A 2300 Kcal SND/HU/UFSC ALMOÇO SALADA: Verduras=1 pires OU Legumes= 4 colheres de sopa AMIDO: 4 colheres de sopa de arroz ACOMPANHAMENTO 1: 3 ½ c.s.de refogado, creme, purê ou suflê (de verduras ou legumes) OU 3 c.s. macarrão OU batata ingl. OU batata salsa OU 2 ½ c.s. aipim OU polenta OU batata doce ACOMPANHAMENTO 2: 1 concha de feijão com grãos (120g) OU 4 c.s. lentilha OU 5 c.s. ervilha CARNE: FRANGO:1 filé peito (100g) OU 1 coxa (60g) OU 1 sobrecoxa (60g) OU BOI: 1 fatia tatu (100g) OU 3 almôndegas (60g) OU 1 bife (100g) OU 2 colheres de sopa de carne moída OU ½ bife de fígado (50g) OU PEIXE: 1 filé (100g) SOBREMESA: Doce - pudim, gelatina, mousse, pavê, compotas OU cremes = 1 taça JANTAR SALADA: Verduras=1 pires OU Legumes= 4 c. sopa (Se for solicitado salada) AMIDO: 4 colheres de sopa de arroz ACOMPANHAMENTO 1: 3 ½ c.s.de refogado, creme, purê ou suflê (de verduras ou legumes) OU 3 c.s. macarrão OU batata ingl. OU batata salsa OU 2 ½ c.s.aipim OU polenta OU batata doce ACOMPANHAMENTO 2: 1 concha de sopa (120g) CARNE: FRANGO:1 filé peito (100g) OU 1 coxa (60g) OU 1 sobrecoxa (60g) OU BOI: 1 fatia tatu (100g) OU 3 almôndegas (60g) OU 1 bife (100g) OU 2 colheres de sopa de carne moída OU bife de fígado (50g) OU PEIXE: 1 filé (100g) SOBREMESA: Fruta - 1 unidade pequena a média Observação: c.s. = colher de sopa. Fonte: Elaboração Própria 38 Quadro 2 - Orientação para o porcionamento das pequenas refeições da dieta normal/2009. DIETA NORMAL MÉDIA DE 2200 A 2300 Kcal SND/HU/UFSC DESJEJUM 1 xícara com 100ml de café preto e 100ml de leite, com 2 colheres de chá (10g) de açúcar 1 pão doce OU 1 pão de trigo OU 2 fatias de pão de forma (com ou sem sal) OU 2 fatias de pão integral (com ou sem sal) OU biscoitos água e sal OU tipo Maria 1 colher de chá (10g) de manteiga OU margarina (com ou sem sal) 1 colher de sobremesa (15g) de mousse COLAÇÃO Quando solicitado pelo nutricionista da Unidade de Internação. 200ml de suco industrializado com 2 colheres de chá de açúcar (10g) LANCHE 1 xícara com 100ml de café preto e 100ml de leite, com 2 colheres de chá (10g) de açúcar 1 pão doce OU 1 pão de trigo OU 2 fatias de pão de forma (com ou sem sal) OU 2 fatias de pão integral (com ou sem sal) OU biscoitos água e sal OU tipo Maria 2 colheres de chá (10g) de manteiga OU margarina (com ou sem sal) 1 colher de sobremesa (15g) de mousse CEIA 1 xícara com 100ml de café preto e 100ml de leite, com 2 colheres de chá (10g) de açúcar 4 biscoitos água e sal OU tipo Maria OU 2 torradas de pão de forma (com ou sem sal) OU 1 pão doce OU 1 pão de trigo Fonte: Elaboração Própria Quadro 3 - Cardápio utilizado para cálculo nutricional da dieta normal/2009 (Continua). Refeição Alimento QTID Desjejum Café preto - infusão (½ copo médio) Leite de vaca pasteurizado - integral (½ copo médio) Açúcar refinado (2 colheres de chá cheias) Pão de trigo francês (1 unidade) Margarina cremosa com sal (2 colheres de chá cheias) Geleia de fruta (1 colher sobremesa) 100 ml 100 ml 10 g 50 g 10 g 15 g Almoço Alface (1 pires bem cheio) Arroz tipo 1 cozido (4 colheres de sopa) Feijão preto cozido (1 concha) Bife ao molho – coxão mole sem gordura (1 unidade média) Abóbora refogada (3 ½ colheres de sopa) Pudim de baunilha (1 taça) Óleo de soja (2 colheres de sobremesa) 40 g 76 g 120 g 100g 100 g 100 g 10 ml 39 Quadro 3 - Cardápio utilizado para cálculo nutricional da dieta normal/2009 (Conclusão). Lanche Café preto - infusão (½ copo médio) Leite de vaca pasteurizado - integral (½ copo médio) Açúcar refinado (2 colheres chá cheias) Pão doce (1 unidade) Margarina cremosa com sal (2 colheres de chá) Geleia fruta (1 colher sobremesa) 100 ml 100 ml 10 g 50 g 10 g 15 g Jantar Tomate (1 pires) Sopa de legumes com carne Arroz tipo 1 cozido (4 c. sopa) Frango ensopado (1 porção) Purê batata inglesa – com leite e margarina (3 c. sopa) Maçã gold (1 unidade pequena) Óleo de soja (2 colheres de sobremesa) 120 g 120 g 76 g 100 g 108g 150 g 10 ml Ceia Café preto - infusão (½ copo médio) Leite de vaca pasteurizado - integral (½ copo médio) Açúcar refinado (2 colheres chá cheias) Biscoito cream cracker (4 a 6 unidades) 100 ml 100 ml 10 g 36 g Quantidade Total de Calorias: 2267 Kcal. Distribuição Calórica (g) (%) Proteínas 91.62 16,10 Lipídeos 83,93 33,10 Carboidratos 289,32 50,80 Proteínas AVB 56,03 61,20 Fonte: Elaboração Própria 2.2 DIETA BRANDA: EM ALGUNS HOSPITAIS TAMBÉM É CHAMADA DE DIETA LEVE. Características: os teores de energia, macro e micronutrientes variam de acordo com a composição do cardápio. Porém, “é uma dieta moderadamente baixa em celulose e tecido conjuntivo e com poucos resíduos” (MANHAN; ESCOTT- STUMP, 1998, p. 431-432). Na padronização do SND/HU/UFSC esta dieta tem consistência normal, mas sem utilizar alimentos crus em forma sólida, a exceção do mamão. Não é permitido o uso de frituras. Sua composição pode sofrer outras modificações, quando associada às situações clínicas que exigem restrições ou suplementação. Deve oferecer de cinco a seis refeições ao dia (no SND/HU/UFSC optou-se por servir cinco refeições diárias. 40 Assim, a colação é oferecida, quando solicitada pelo Nutricionista de clínica). Teor calórico médio: entre 2200 e 2300 Kcal/dia. Finalidade: utilizada para facilitar o trabalho digestivo, em determinadas situações clínicas e pós-operatórios como transição para dieta normal (MANHAN; ESCOTT-STUMP, 1998) ou em situações em que o indivíduo tem problemas de dentição e mastigação. Alimentos: leite, chá, café, sucos, vitaminas, achocolatados; açúcar, mel; manteiga, margarina, queijo branco; pão, torrada, bolacha, bolo simples; frutas cozidas ou assadas, mamão; verduras e legumes cozidos ou assados; arroz, macarrão, pirão, polenta, aipim, batata; feijão ou outra leguminosa liquidificada e coada; carnes: gado, aves, peixes, fígado cozidos, assados ou ensopados; ovo pochê, cozido ou em preparações; gelatina, pudim ,flan, cremes, compotas caseiras, sorvetes; temperos: cebola, tomate, alho; óleo vegetal. A seguir estão apresentados os quadros 4, 5 e 6 de orientação para o porcionamento e cálculo nutricional desta dieta. Quadro 4 - Orientação para o porcionamento do almoço e jantar da dieta branda/2009 (Continua). DIETA BRANDA MÉDIA DE 2200 A 2300 Kcal SND/HU/UFSC ALMOÇO SALADA: 4 colheres de sopa de legumes cozidos AMIDO: 4 colheres de sopa de arroz ACOMPANHAMENTO 1: 3 ½ c.s.de purê ou suflê (de verduras ou legumes) OU 3 c.s. macarrão OU batata ingl. OU 2 ½ c.s. aipim OU polenta ACOMPANHAMENTO 2: 1 concha de feijão liquidificado(120g) OU 4 c.s. lentilha liquidificada OU 5 c.s. ervilha cremosa CARNE: FRANGO:1 filé peito (100g) OU 1 coxa (60g) OU 1 sobrecoxa (60g) OU BOI: 1 fatia tatu (100g) OU 3 almôndegas (60g)OU 1 bife (100g) OU 2 colheres de sopa de carne moída OU ½ bife de fígado (50g) OU PEIXE: 1 filé (100g) SOBREMESA: Doce - pudim, gelatina, mousse, pavê, compotas OU cremes = 1 taça JANTAR SALADA: 4 colheres de sopa de legumes cozidos AMIDO: 4 colheres de sopa de arroz ACOMPANHAMENTO 1: 3 ½ c.s.de purê ou suflê (de verduras ou legumes) OU 3 c.s. macarrão OU batata ingl. OU 2 ½ c.s. aipim OU polenta ACOMPANHAMENTO 2: 1 concha de sopa (120g) 41 Quadro 4 - Orientação para o porcionamento do almoço e jantar da dieta branda/2009 (Conclusão). CARNE: FRANGO:1 filé peito (100g) OU 1 coxa (60g) OU 1 sobrecoxa (60g) OU BOI: 1 fatia tatu (100g) OU 3 almôndegas (60g) OU 1 bife (100g) OU 2 colheres de sopa de carne moída OU bife de fígado (50g) OU PEIXE: 1 filé (100g) SOBREMESA: Fruta cozida ou assada ou mamão bem maduro- 1 unidade/fatia pequena a média Observação: c.s. = colher de sopa. Fonte: Elaboração Própria Quadro 5 - Orientação para o porcionamento das pequenas refeições da dieta branda/2009. DIETA BRANDA MÉDIA DE 2200 A 2300 Kcal SND/HU/UFSC DESJEJUM 1 xícara com 100ml de café preto e 100ml de leite, com 2 colheres de chá (10g) de açúcar 1 pão doce OU 1 pão de trigo OU 2 fatias de pão de forma (com ou sem sal) OU 2 fatias de pão integral (com ou sem sal) OU 4 biscoitos água e sal OU tipo Maria 2 colheres de chá (10g) de manteiga OU margarina (com ou sem sal) 1 colher de sobremesa (15g) de mousse COLAÇÃO Quando solicitado pelo nutricionista da Unidade de Internação. 200ml de suco industrializado com 2 colheres de chá de açúcar (10g) LANCHE 1 xícara com 100ml de café preto e 100ml de leite, com 2 colheres de chá (10g) de açúcar 1 pão doce OU 1 pão de trigo OU 2 fatias de pão de forma (com ou sem sal) OU 2 fatias de pão integral (com ou sem sal) OU 4 biscoitos água e sal OU tipo Maria 2 colheres de chá (10g) de manteiga OU margarina (com ou sem sal) 1 colher de sobremesa (15g) de mousse CEIA 1 xícara com 100ml de café preto e 100ml de leite, com 2 colheres de chá (10g) de açúcar 4 biscoitos água e sal OU tipo Maria OU 2 torradas de pão de forma (com ou sem sal) OU 1 pão doce OU 1 pão de trigo Fonte: Elaboração Própria Quadro 6 - Cardápio utilizado para cálculo nutricional da dieta branda/2009 (Continua). Refeição Alimento QTID Desjejum Café preto - infusão (½ copo médio) Leite de vaca pasteurizado - integral (½ copo médio) Açúcar refinado (2 colheres de chá cheias) Pão de trigo francês (1 unidade) 100 ml 100 ml 10 g 50 g 42 Quadro 6 - Cardápio utilizado para cálculo nutricional da dieta branda/2009 (Conclusão). Margarina cremosa com sal (2 colheres de chá cheias) Geleia de fruta (1 colher sobremesa) 10 g 15 g Almoço Beterrada cozida (4 c. sopa) Arroz tipo 1 cozido (4 colheres de sopa) Feijão preto cozido liquidificado (1 concha) Bife ao molho – coxão mole sem gordura (1 unidade média) Abóbora refogada (3 ½ colheres de sopa) Pudim de baunilha (1 taça) Óleo de soja (1 ½ colheres de sobremesa) 92 g 76 g 120 g 100g 100 g 100 g 7,5 ml Lanche Café preto - infusão (½ copo médio) Leite de vaca pasteurizado - integral (½ copo médio) Açúcar refinado (2 colheres chá cheias) Pão doce (1 unidade) Margarina comum (2 colheres de chá) Geleia fruta (1 colher sobremesa) 100 ml 100 ml 10 g 50 g 10 g 15 g Jantar Cenoura cozida (4 c. sopa) Arroz tipo 1 cozido (4 c. sopa) Purê de batata inglesa com leite e margarina (3 c. sopa) Frango ensopado (1 porção) Sopa de legumes c/ carne Maçã gold (1 unidade pequena cozida) Óleo de soja (1 ½ colheres de sobremesa) 92 g 76 g 108 g 100 g 120 g 150 g 7,5 ml Ceia Café preto (½ copo médio) Leite integral (½ copo médio) Açúcar refinado (2 colheres chá cheias) Biscoito cream cracker (2 a 3 unidades) 100 ml 100 ml 10 g 36 g Quantidade Total de Calorias: 2268 Kcal. Distribuição Calórica (g) (%) Proteínas 92,38 16,20 Lipídeos 78,80 31,10 Carboidratos 299,96 52,70 Proteínas AVB 56,03 60,70 Fonte: Elaboração Própria 2.3 DIETA PASTOSA: É UMA DIETA INTERMEDIÁRIA ENTRE A BRANDA E A LÍQUIDA COMPLETA. PORÉM, ALGUNS SERVIÇOS NÃO A UTILIZAM. A DESCRIÇÃO A SEGUIR MOSTRA A PADRONIZAÇÃO DEFINIDA PARA O SND/HU/UFSC. Características: os teores de energia, macro e micronutrientes variam de acordo com a composição do cardápio. A quantidade de fibra, tecido conjuntivo e resíduo é menor, quando comparada à dieta branda. A consistência pastosa é alcançada pela modificação de alimentos sólidos através de cocção e ação mecânica (bem cozidos, amassados, moídos e desfiados). A textura dos alimentos auxilia o processo digestório pela redução de estímulos mecânicos no trato gastrointestinal. A 43 composição nutricional desta dieta pode ser alterada para se adequar às situações clínicas que exigem restrições ou suplementação de nutrientes. Deve oferecer de cinco a seis refeições ao dia (no SND/HU/UFSC optou-se por servir cinco refeições diárias. Assim, a colação é oferecida, quando solicitada pelo nutricionista da unidade). Teor calórico médio: entre 2000 e 2200 Kcal/dia. Finalidade: prescrita em determinados preparos de exames e alguns pré e pós-operatórios ou quando o indivíduo apresenta problemas de mastigação e/ou deglutição. Alimentos: leite, café, chá, mingau, iogurte, sucos; bolacha doce, torrada; açúcar, mel; cremes, purê de frutas, gelatina, flan, geleia, pudim, fruta cozida ou assada, vitamina; sopa de legumes e cereais c/ carne, canja (bem cozidas); arroz bem cozido tipo “papa”, macarrão ,suflê ou purê de legumes ou batata; carnes moídas ou desfiadas, bem cozidas, peixe desfiado; ovo pochê; óleo vegetal, manteiga, margarina, creme de leite; as leguminosas (feijão liquidificado ou caldo de feijão) são oferecidas somente com autorização do nutricionista responsável. A seguir estão apresentados os quadros 7, 8, 9 e 10 de orientação para o porcionamento e cálculo nutricional desta dieta. Quadro 7 - Orientação para o porcionamento do almoço e jantar da dieta pastosa/2009 (Continua). DIETA PASTOSA MÉDIA DE 2000 A 2200 Kcal SND/HU/UFSC ALMOÇO AMIDO: 4 colheres de sopa de arroz papa ACOMPANHAMENTO 1: 3 ½ colheres sopa de purê OU suflê (de verduras OU legumes) OU 3 colheres sopa de macarrão bem cozido OU purê de batata inglesa OU 2 ½ colheres de sopa purê de aipim OU polenta mole ACOMPANHAMENTO 2: 1 concha de sopa (120g) – Obs.: com feijão liquidificado somente se solicitado pelo nutricionista da Unidade, no ticket refeição CARNE: FRANGO: desfiado, ensopado = 3 colheres de sopa (100g) OU BOI: carne moída ensopada = 2 colheres de sopa (100g) OU PEIXE: filé desfiado, ensopado = 3 colheres de sopa (100g) OU OVO: pochê = 1 ½ unidade SOBREMESA: Doces cremosos - pudim, gelatina, mousse OU pavê = 1 taça JANTAR 44 Quadro 7 - Orientação para o porcionamento do almoço e jantar da dieta pastosa/2009 (Conclusão). AMIDO: 4 colheres de sopa de arroz papa ACOMPANHAMENTO 1: 3 ½ colheres sopa de purê OU suflê (de verduras OU legumes) OU 3 colheres de sopa de macarrão bem cozido OU purê de batata inglesa OU 2 ½ colheres de sopa purê de aipim OU polenta mole ACOMPANHAMENTO 2: 1 concha de sopa (120g) CARNE: FRANGO: desfiado, ensopado = 3 colheres de sopa (100g) OU BOI: carne moída ensopada = 2 colheres de sopa (100g) OU PEIXE: filé desfiado, ensopado = 3 colheres de sopa (100g) OU OVO: pochê = 1 ½ unidade SOBREMESA: Fruta cozida ou assada bem macia OU amassada: 1 unidade pequena a média Fonte: ElaboraçãoPrópria Quadro 8 – Orientação para o porcionamento das pequenas refeições da dieta pastosa/2009 (Continua). DIETA PASTOSA MÉDIA DE 2000 A 2200 kcal SND/HU/UFSC Opção 1: PACIENTES EM EVOLUÇÃO DE PÓS-OPERATÓRIO Opção 2: OUTROS PACIENTES QUE NECESSITAM DE DIETA PASTOSA DESJEJUM 1 xícara com 100ml de café preto e 100ml de leite com 2 colheres de chá (10g) de açúcar 1 xícara com 100ml de café preto e 100ml de leite com 2 colheres de chá (10g) de açúcar Mingau igual ao de pacientes em evolução de pós- operatório OU conforme a aceitação 1 pão doce OU 2 fatias de pão de forma 2 colheres de chá (10g) de manteiga OU margarina (com ou sem sal) 1 colher de sobremesa (15g) de mousse COLAÇÃO Quando solicitado pelo nutricionista da Unidade de Internação. 200ml de suco industrializado com 2col. de chá(10g) de açúcar 200ml de suco industrializado com 2 col. chá (10g) de açúcar LANCHE 1 xícara com 100ml de café preto e 100ml de leite com 2 colheres de chá (10g) de açúcar 1 xícara com 100ml de café preto e 100ml de leite com 2 colheres de chá (10g) de açúcar Mingau igual ao de pacientes em evolução de pós- operatório OU conforme a aceitação 1 pão doce OU 2 fatias de pão de forma 2 colheres de chá (10g) de manteiga OU margarina (com ou sem sal) 1 colher de sobremesa (15g) de mousse 45 Quadro 8 – Orientação para o porcionamento das pequenas refeições da dieta pastosa/2009 (Conclusão). CEIA 1 xícara com 100ml de café preto e 100ml de leite com 2 colheres de chá (10g) de açúcar 1 xícara com 100ml de café preto e 100ml de leite com 2 colheres de chá (10g) de açúcar 1 pote (200ml) de mingau (preparado com 200ml de leite + 1 ½ colher de sopa de farináceo (15g) + 2 colheres de chá (10g) de açúcar) Mingau igual ao de pacientes em evolução de pós- operatório OU conforme a aceitação 2 torradas de pão de forma (com ou sem sal) OU 4 biscoitos água e sal OU tipo Maria OU 1 pão doce OU 1 pão de trigo Fonte: Elaboração Própria Quadro 9 - Cardápio utilizado para cálculo nutricional da Dieta Pastosa usada na evolução do pós- operatório/2009 (Continua). Refeição Alimento QTID Desjejum Café preto - infusão (½ copo médio) Leite de vaca pasteurizado - integral (½ copo médio) Açúcar refinado (2 colheres de chá cheias) Mingau preparado com: Leite integral (1 copo médio) Açúcar refinado (2 colheres de chá cheias) Aveia flocos finos (1 ½ colher sopa) 100 ml 100 ml 10 g 200 ml 10 g 15 g Almoço Sopa de legumes com carne – bem cozida (1 concha) Arroz branco - bem cozido (4 colheres de sopa) Carne moída ensopada (2 colheres de sopa) Abóbora refogada – amassada como purê (3½ colher de sopa) Pudim de baunilha (1 taça) Óleo de soja (1 ½ colher de sobremesa) 120 ml 76 g 100 g 100g 100 g 7,5 ml Lanche Café preto - infusão (½ copo médio) Leite de vaca pasteurizado - integral (½ copo médio) Açúcar refinado (2 colheres de chá cheias) Mingau preparado com: Leite integral (1 copo médio) Açúcar refinado (2 colheres de chá cheias) Aveia flocos finos (1 ½ colher sopa) 100 ml 100 ml 10 g 200 ml 10 g 15 g Jantar Sopa de legumes com frango (1 concha) Arroz branco - bem cozido (4 colheres de sopa) Frango ensopado - desfiado (1 porção) Purê batata inglesa com leite e margarina (3 colheres de sopa) Banana branca média cozida (1 unidade) Óleo de soja (1 ½ colher de sobremesa) 120 g 76 g 100 g 108 g 170 g 7,5 ml Ceia Café preto - infusão (½ copo médio) Leite de vaca pasteurizado - integral (½ copo médio) Açúcar refinado (2 colheres de chá cheias) Mingau preparado com: Leite integral (1 copo médio) Açúcar refinado (2 colheres de chá cheias) Aveia flocos finos (1 ½ colher sopa) 100 ml 100 ml 10 g 200 ml 10 g 15 g 46 Quadro 9 - Cardápio utilizado para cálculo nutricional da Dieta Pastosa usada na evolução do pós- operatório/2009 (Conclusão). Quantidade Total de Calorias: 2257 Kcal. Distribuição Calórica (g) (%) Proteínas 109,47 19,10 Lipídeos 81,99 32,20 Carboidratos 278,08 48.60 Proteínas AVB 78,24 71,50 Fonte: Elaboração Própria Quadro 10 - Cardápio utilizado para cálculo nutricional da Dieta Pastosa adaptada para outros pacientes que necessitam de dieta pastosa/2009. Refeição Alimento QTID Desjejum Café preto – infusão (1/2 copo médio) Leite de vaca pasteurizado - integral (1/2 copo médio) Açúcar refinado (2 colheres chá cheias) Pão doce (1 unidade) Margarina cremosa com sal (2 colheres de chá) Geleia de fruta (1 colher sobremesa) 100 ml 100 ml 10 g 50 g 10 g 15 g Almoço Arroz branco - bem cozido (4 colheres de sopa) Feijão preto cozido - liquidificado (1 concha) Carne moída ensopada (2 colheres de sopa) Abóbora refogada – amassada como purê (3 ½ colher de sopa) Pudim de baunilha (1 taça) Óleo de soja 76 g 120 g 100g 100 g 100 g 7,5 ml Lanche Café preto – infusão (1/2 copo médio) Leite de vaca pasteurizado - integral (1/2 copo médio) Açúcar refinado (2 colheres chá cheias) Pão doce (1 unidade) Margarina cremosa com sal (2 colheres de chá) Geleia de fruta (1 colher sobremesa 100 ml 100 ml 10 g 50 g 10 g 15 g Jantar Sopa de legumes com frango – bem cozida (1 concha) Arroz branco - bem cozido (4 colheres de sopa) Frango ensopado - desfiado (1 porção) Purê batata inglesa com leite e margarina (3 colheres de sopa) Banana branca cozida (1 unidade média) Óleo de soja 120 g 76 g 100 g 108 g 170 g 7,5 ml Ceia Café preto – infusão (1/2 copo médio) Leite de vaca pasteurizado - integral (1/2 copo médio) Açúcar refinado (2 colheres chá cheias) Biscoito cream cracker (4 a 6 unidades) 100 ml 100 ml 10 g 36 g Quantidade Total de Calorias: 2240 Kcal. Distribuição Calórica (g) (%) Proteínas 90,66 16,00 Lipídeos 80,31 31,90 Carboidratos 295,95 52,20 Proteínas AVB 56,64 62,50 Fonte: Elaboração Própria 47 2.4 DIETA LÍQUIDA COMPLETA: EM ALGUNS HOSPITAIS É CHAMADA SOMENTE DE DIETA LÍQUIDA. Características: é utilizada geralmente em curtos períodos de internação. Os teores de energia, macro e micronutrientes também variam de acordo com a composição do cardápio. A quantidade de fibra, tecido conjuntivo e resíduo está mais reduzida que na dieta pastosa. Os alimentos são líquidos ou cremosos, modificados pela cocção e/ou ação mecânica (liquidificados) ou outras técnicas dietéticas (iogurte, sucos extraídos de polpa de frutas, entre outros), de modo a facilitar ainda mais o processo digestório. Sua composição nutricional, assim como na branda e pastosa, pode sofrer modificações para se adequar às situações clínicas que exigem restrição ou suplementação de nutrientes. Entretanto, em função da dificuldade em alcançar principalmente valores calóricos elevados, é comum ocorrer a necessidade de suplementação. Deve oferecer no mínimo seis refeições diárias para favorecer a aceitação de volume que permita alcançar às necessidades nutricionais do paciente (MANHAN; ESCOTT-STUMP, 1998). No SND/HU/UFSC optou-se por oferecer seis refeições ao dia. Teor calórico médio: 1700 Kcal/dia. Finalidade: é utilizada para indivíduos em situações clínicas que necessitam uma alimentação de fácil ingestão, mastigação, deglutição e trabalho digestivo. Também está indicada em determinados preparos de exames e alguns pré e pós- operatórios. Alimentos: leite, chá, café, suco de frutas, mingau, vitamina, iogurte; açúcar, mel, maltodextrina; gelatina comum, sorvete, pudim, flan; purê de legumes mole; sopas de legumes, de cereais ou canja liquidificadas; No SND/HU/UFSC as leguminosas (feijão, lentilha e ervilha, liquidificados ou caldo) são oferecidas somente com autorização do Nutricionista responsável. A seguir estão apresentados os quadros 11, 12e 13 de orientação para o porcionamento e cálculo nutricional desta dieta. Quadro 11 - Orientação para o porcionamento do almoço e jantar da dieta líquida completa/2009 (Continua). DIETA LÍQUIDA COMPLETA MÉDIA DE 1700 KCAL SND/HU/UFSC 48 Quadro 11 - Orientação para o porcionamento do almoço e jantar da dieta líquida completa/2009 (Conclusão). ALMOÇO SOPA LIQÜIDIFICADA NA TONALIDADE ROSA CLARO OU BRANCA: PREPARADA COM PEITO DE FRANGO, CEREAIS (arroz OU macarrão), VEGETAIS (batata inglesa OU batata baroa OU aipim, COM chuchu, beterraba - ou não, conforme a cor desejada, cebola de cabeça, alho), ERVAS AROMÁTICAS E/OU ESPECIARIAS, ÓLEO E SAL. ATENÇÃO: Preencher as três partes da legumeira OU conforme orientação marcada no ticket! SOBREMESA: 1 taça de pudim cor branca, chocolate OU outra que contraste c/ a sopa JANTAR SOPA LIQÜIDIFICADA NA TONALIDADE ALARANJADO CLARO OU VERDE PREPARADA COM CARNE DE BOI, CEREAIS (arroz OU macarrão) VEGETAIS (batata inglesa OU batata baroa OU aipim, COM chuchu, cenoura, abóbora, espinafre - ou não, conforme a cor desejada, cebola de cabeça, alho), ERVAS AROMÁTICAS E/OU ESPECIARIAS, ÓLEO E SAL. ATENÇÃO: Preencher as três partes da legumeira OU conforme orientação marcada no ticket! SOBREMESA: 1 taça de gelatina comum de cor vermelha, roxa, amarela OU verde, contrastando c/ a sopa Fonte: Elaboração Própria Quadro 12 – Orientação para o porcionamento das pequenas refeições da dieta líquida completa/2009 (Continua). DIETA LÍQUIDA COMPLETA MÉDIA DE 1700 Kcal SND/HU/UFSC DESJEJUM ½ copo americano (100 ml) de café preto OU chá 2 colheres de chá (10g) de açúcar ½ copo americano (100 ml) de leite integral 1 pote (200ml) de mingau (preparado com 200ml de leite + 1 ½ colher de sopa de farináceo (15g) + 2 colheres de chá (10g) de açúcar) COLAÇÃO 200ml de suco natural com 2 colheres de chá de açúcar (10g) LANCHE ½ copo americano (100 ml) de café preto OU chá 2 colheres de chá (10g) de açúcar ½ copo americano (100 ml) de leite integral 1 pote (200ml) de mingau (preparado com 200ml de leite + 1 ½ colher de sopa de farináceo (15g) + 2 colheres de chá (10g) de açúcar) 49 Quadro 12 – Orientação para o porcionamento das pequenas refeições da dieta líquida completa/2009 (Conclusão). CEIA ½ copo americano (100 ml) de café preto OU chá 2 colheres de chá (10g) de açúcar ½ copo americano (100 ml) de leite integral 1 pote (200ml) de mingau (preparado com 200ml de leite + 1 ½ colher de sopa de farináceo (15g) + 2 colheres de chá (10g) de açúcar) Fonte: Elaboração Própria Quadro 13 - Cardápio utilizado para cálculo nutricional da Dieta Líquida Completa/2009(Continua). Refeição Alimento QTID Desjejum Café preto - infusão (½ copo médio) Leite de vaca pasteurizado - integral (½ copo médio) Açúcar refinado (2 colheres de chá cheias) Mingau preparado com: Leite de vaca pasteurizado - integral (1 copo médio) Açúcar refinado (2 colheres de chá cheias) Aveia flocos finos (1 ½ colher sopa) 100 ml 100 ml 10 g 200 ml 10 g 15 g Colação Suco natural maracujá (1 copo médio) Açúcar (2 colheres de chá cheias) 200 ml 10 g Almoço Sopa de legumes com carne - liquidificada (2 ½ conchas) Pudim baunilha (1 taça) Óleo de soja 300 ml 100 g 2,5 ml Lanche Café preto - infusão (½ copo médio) Leite de vaca pasteurizado - integral (½ copo médio) Açúcar refinado (2 colheres de chá cheias) Mingau preparado com: Leite integral (1 copo médio) Açúcar refinado (2 colheres de chá cheias) Aveia flocos finos (1 ½ colher sopa) 100 ml 100 ml 10 g 200 ml 10 g 15 g Jantar Sopa de legumes com carne liquidificada (2 ½ conchas) Gelatina comum (1 taça) Óleo de soja 300 ml 100 g 2,5 ml Ceia Café preto - infusão (½ copo médio) Leite de vaca pasteurizado - integral (½ copo médio) Açúcar refinado (2 colheres de chá cheias) Mingau preparado com: Leite integral (1 copo médio) Açúcar refinado (2 colheres de chá cheias) Aveia flocos finos (1 ½ colher sopa) 100 ml 100 ml 10 g 200 ml 10 g 15 g Quantidade Total de Calorias: 1695,15 Kcal. Distribuição Calórica (g) (%) Proteínas 81,01 19,00 Lipídeos 56,78 30,00 Carboidratos 217,42 51,00 Proteínas AVB 32,40 40,00 Fonte: Elaboração Própria 50 2.5 DIETA LÍQUIDA RESTRITA Características: é insuficiente em energia e em todos os nutrientes. É considerada sem resíduos. É fracionada em pequenos volumes (de 50 a 150 ml por horário), sendo constituída de líquidos claros (MANHAN; ESCOTT-STUMP, 1998). No SND/HU/UFSC optou-se por oferecer os líquidos nos horários das seis refeições principais ou conforme a necessidade de cada paciente. Teor calórico médio: entre 200 e 250 calorias. Finalidade: hidratação no pós-operatório imediato e no preparo de certos exames. Alimentos: Suco de fruta diluído e coado; infusão de chás fracos adoçados com maltodextrina; gelatina dietética; caldo coado, preparado a partir do cozimento de carne de gado ou frango (totalmente sem aparas de gordura), vegetais (tubérculos: batata inglesa, batata salsa, aipim; legumes: chuchu, beterraba, cenoura, abóbora; temperos (ramos de salsa, cebolinha, fatias de cebola de cabeça) e sal. O caldo tem apenas o sabor, aroma e cor dos ingredientes, sendo totalmente líquido, sem apresentar qualquer granulação ou resíduo. Embora a dieta líquida restrita seja utilizada em curtos períodos de tempo (algumas horas ou poucos dias), sugere-se a variedade nos sabores dos chás, sucos, gelatinas e caldos para torná-la mais atrativa. A seguir estão apresentados os quadros 14, 15 e 16 de orientação para o porcionamento e cálculo nutricional desta dieta. Quadro 14 - Orientação para o porcionamento do almoço e jantar da dieta líquida restrita/2009 (Continua). DIETA LÍQUIDA RESTRITA MÉDIA DE 200 A 250 KCAL SND/HU/UFSC ALMOÇO CALDO COADO NA TONALIDADE ROSA CLARO, PREPARADO A PARTIR DO COZIMENTO DE PEITO DE FRANGO (totalmente sem aparas de gordura), VEGETAIS (batata inglesa OU batata baroa OU aipim, COM chuchu, beterraba, ramos de salsa e cebolinha, fatias de cebola de cabeça) E SAL. ATENÇÃO: Não pode ter resíduos amassados! Servir somente 150ml da água do cozimento, coada! SOBREMESA: 1 potinho (150g) de gelatina dietética cor amarela OU verde JANTAR 51 Quadro 14 - Orientação para o porcionamento do almoço e jantar da dieta líquida restrita/2009 (Conclusão). CALDO COADO NA TONALIDADE ALARANJADO CLARO, PREPARADO A PARTIR DO COZIMENTO DE CARNE DE BOI EM PEDAÇOS (totalmente sem aparas de gordura), VEGETAIS (batata inglesa OU batata baroa OU aipim, COM chuchu, cenoura e abóbora, ramos de salsa e cebolinha, fatias de cebola de cabeça) E SAL. ATENÇÃO: Não pode ter resíduos amassados! Servir somente 150ml da água do cozimento, coada! SOBREMESA: 1 potinho (150g) de gelatina dietética cor vermelha OU roxa Fonte: Elaboração Própria Quadro 15 – Orientação para o porcionamento das pequenas refeições da dieta líquida restrita/2009. DIETA LÍQUIDA RESTRITA MÉDIA DE 200 A 250 Kcal SND/HU/UFSC DESJEJUM 150ml de chá fraco 1 ½ colher-medida de maltodextrina (7,5g) COLAÇÃO 150ml de suco natural diluído e coado, conforme padronização 1 ½ colher-medida de maltodextrina (7,5g) LANCHE 150ml de chá fraco 1 ½ colher-medida de maltodextrina (7,5g) CEIA 150ml de chá fraco 1 ½ colher-medida de maltodextrina (7,5g) Fonte: Elaboração Própria Quadro 16 - Cardápio utilizado para cálculo nutricional da Dieta Líquida Restrita/2009 (Continua). Refeição Alimento QTID Desjejum Chá de erva doce (infusão a 5%) Maltodextrina nidex® (1 ½ medida padrão) 150 ml 7,5 g Colação Suco de fruta coado (laranja e diluído c/ 50 ml de água Maltodextrina
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