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Assistente de Faturamento - Módulo 3 - Qualificar ES

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ASSISTENTE DE FATURAMENTO
MÓDULO 3
Olá cursista!
Nesta próxima etapa estudaremos um pouco de 
noções de gestão financeira, o controle de caixa e 
seus respectivos modelos, este por sua vez é uma 
tarefa de grande importância para o crescimento, 
saúde e principalmente a sobrevivência financeira 
da empresa. Veremos também o que é fluxo de 
caixa e o seu objetivo para continuar a fortalecer o 
controle financeiro, assim você estudante poderá 
identificar a diferença entre controle de caixa e fluxo 
de caixa para melhor desenvolvimento de suas 
tarefas.
Conheceremos o conceito é a importância do capital 
de giro - dinheiro que a empresa precisa cuidar para 
que seus compromissos sejam honrados sem 
atrasos.
Bons estudos!
2
CONTROLE DE CAIXA
Vamos falar um pouco de noções de gestão financeira, que em 
diversas empresas é de responsabilidade do assistente de 
faturamento. Ter um controle do caixa é uma tarefa essencial para 
preservar a saúde financeira da empresa. É justamente fazendo esse 
controle de caixa que o empreendedor terá noção, diariamente, de 
quanto dinheiro a empresa realmente dispõe para investir e para 
saldar os custos com funcionários, fornecedores e parceiros (MENDES, 
2015).
Essa gestão ajuda o dono do negócio a monitorar as entradas e as saídas 
de dinheiro da empresa e a controlar os períodos em que esse fluxo 
acontece no caixa. Isso evita acontecer aquele caso clássico de o 
empresário só perceber que a empresa está sem dinheiro no caixa 
na hora de fazer algum pagamento no fim do mês.
Uma boa gestão financeira garante a saúde da empresa e, por que 
não dizer também, a sua tranquilidade. Mantendo a liquidez, os 
compromissos assumidos com terceiros honrados em dia, além de 
ampliar seus lucros sobre investimentos.
Fonte: Freepik
A manutenção de uma liquidez confortável e seus resultados 
satisfatórios são frutos de uma série de decisões e atitudes tomadas 
diariamente. A saúde vai bem graças às várias operações na 
empresa. Observe como algumas atitudes e decisões podem afetar, de 
maneira positiva ou negativa, a liquidez e os resultados operacionais 
da empresa.
Impactos positivos:
 • Redução de estoque de materiais ou mercadorias;
 • Redução dos prazos de recebimentos à vista;
 • Aumento de prazos para pagamentos aos fornecedores;
 • Aumentos dos lucros.
Impactos negativos:
 • Aumento de estoques, devido às compras excessivas;
 • Aumento da inadimplência (clientes em atraso no pagamento);
 • Retirada de recursos para outras atividades;
 • Excesso de retirada pelos sócios;
 • Redução dos lucros mensais.
Analisando os tópicos citados, verificamos que, para cuidar da 
gestão financeira da empresa, é preciso lidar com números e 
informações. Caso a empresa possua números confiáveis, ela 
consegue dados precisos para tomar decisões assertivas. Tais 
dados são obtidos mediante controle financeiro.
Em suma, de acordo com Mendes (2015), se a empresa não possuir um 
controle de caixa rigoroso, não será possível saber quais são as 
contas a pagar ou receber, a data das movimentações, projeções de 
curto e longo prazo, por isso a importância do fluxo de caixa e de 
controles financeiros básicos.
3
Vamos falar um pouco de noções de gestão financeira, que em 
diversas empresas é de responsabilidade do assistente de 
faturamento. Ter um controle do caixa é uma tarefa essencial para 
preservar a saúde financeira da empresa. É justamente fazendo esse 
controle de caixa que o empreendedor terá noção, diariamente, de 
quanto dinheiro a empresa realmente dispõe para investir e para 
saldar os custos com funcionários, fornecedores e parceiros (MENDES, 
2015).
Essa gestão ajuda o dono do negócio a monitorar as entradas e as saídas 
de dinheiro da empresa e a controlar os períodos em que esse fluxo 
acontece no caixa. Isso evita acontecer aquele caso clássico de o 
empresário só perceber que a empresa está sem dinheiro no caixa 
na hora de fazer algum pagamento no fim do mês.
Uma boa gestão financeira garante a saúde da empresa e, por que 
não dizer também, a sua tranquilidade. Mantendo a liquidez, os 
compromissos assumidos com terceiros honrados em dia, além de 
ampliar seus lucros sobre investimentos.
A manutenção de uma liquidez confortável e seus resultados 
satisfatórios são frutos de uma série de decisões e atitudes tomadas 
diariamente. A saúde vai bem graças às várias operações na 
empresa. Observe como algumas atitudes e decisões podem afetar, de 
maneira positiva ou negativa, a liquidez e os resultados operacionais 
da empresa.
Impactos positivos:
 • Redução de estoque de materiais ou mercadorias;
 • Redução dos prazos de recebimentos à vista;
 • Aumento de prazos para pagamentos aos fornecedores;
 • Aumentos dos lucros.
Impactos negativos:
 • Aumento de estoques, devido às compras excessivas;
 • Aumento da inadimplência (clientes em atraso no pagamento);
 • Retirada de recursos para outras atividades;
 • Excesso de retirada pelos sócios;
 • Redução dos lucros mensais.
Analisando os tópicos citados, verificamos que, para cuidar da 
gestão financeira da empresa, é preciso lidar com números e 
informações. Caso a empresa possua números confiáveis, ela 
consegue dados precisos para tomar decisões assertivas. Tais 
dados são obtidos mediante controle financeiro.
Em suma, de acordo com Mendes (2015), se a empresa não possuir um 
controle de caixa rigoroso, não será possível saber quais são as 
contas a pagar ou receber, a data das movimentações, projeções de 
curto e longo prazo, por isso a importância do fluxo de caixa e de 
controles financeiros básicos.
4
CONTROLES FINANCEIROS BÁSICOS
Fonte: Freepik
2.1 Controle Diário de Caixa
O controle diário de caixa, como o próprio nome sugere, registra todas as 
entradas e saídas de dinheiro diárias, além de apurar o saldo existente 
no caixa. A principal finalidade do controle de caixa é verificar se não 
existem erros de registros ou desvios de recursos. O caixa é 
conferido diariamente, e as diferenças porventura existentes 
precisam ser apuradas no mesmo dia. Quando a diferença ocorrer 
por erros de registros, corrigem-se os erros, e a diferença está 
zerada.
Fonte: Arquivo QualificarES
5
O também fornece informações para os seguintes propósitos:
 • Controlar os valores depositados em bancos;
 • Realizar pagamentos em dinheiro, controlar e analisar as 
despesas;
 • Fornecer dados para elaboração do fluxo de caixa.
2.2 Controle Bancário:
Segundo Lins (2015), o controle bancário é o registro diário de toda a 
movimentação bancária e do controle de saldos existentes, ou seja, 
os depósitos e créditos na conta da empresa, bem como todos os 
pagamentos feitos por meios bancários e demais valores debitados 
em conta (tarifas bancárias, juros sobre saldo devedor, contas de 
energia, água e telefone, entre as principais).
Para Lins (2015), o controle bancário tem duas finalidades: a primeira consiste 
em confrontar os registros da empresa e os lançamentos gerados 
pelo banco, além de apurar as diferenças nos registros se isso 
ocorrer; a segunda é gerar informações sobre os saldos bancários 
existentes, inclusive se são suficientes para pagar os compromissos 
do dia.
A tabela a seguir demonstra uma planilha de preenchimento simples 
para o controle bancário:
Fonte: Arquivo QualificarES
6
2.3 Controle Diário de Vendas
A principal finalidade do controle diário de vendas é acompanhar as 
vendas diárias e o total das vendas acumuladas durante o mês, 
possibilitando ao empreendedor tomar providências diárias para que 
as metas de vendas sejam alcançadas.
Pode ser organizado para fornecer as seguintes informações:
 • Controlar as vendas diárias e seus respectivos prazos de 
recebimento;
 • Obter o total das vendas mensais de acordo com seus prazos 
de recebimento; 
 • Fornecer dados para conferência de caixa (para certificar se os 
valores das vendas à vista foram registrados no caixa);
 • Controlar os registros dos valores das vendas a prazono 
controle de contas a receber; 
 • Dar informações para compras e fluxo de caixa.
A planilha a seguir facilita este controle:
Fonte: Arquivo QualificarES
7
2.4 Controle de Contas a Receber
Tem como finalidade controlar os valores a receber, provenientes 
das vendas a prazo, e deve ser organizado para:
 • Disponibilizar informações a respeito do total dos valores a receber;
 • Estimar os valores a receber que entrarão no caixa da empresa;
 • Conhecer o montante das contas já vencidas e os respectivos 
períodos de atraso, bem como tomar providências para a cobrança 
e o recebimento dos valores em atrasos;
 • Fornecer informações sobre os clientes que pagam em dia; 
 • Fornecer informações para a elaboração do fluxo de caixa.
Fonte: Arquivo QualificarES
2.5 Controle de Contas a Pagar
Para Lins (2015), esta é a hora de honrar os compromissos financeiros 
e organizar os totais a pagar, obedecendo seus períodos de 
vencimento: dia, semana, quinzena, 30, 45, 60 dias, etc. Mantendo as 
contas em dia evita-se o estresse e ainda adquire uma série de 
vantagens, tais como:
 • Estabelecer prioridades de pagamento em caso de 
dificuldades financeiras;
 • Controlar o montante dos compromissos já vencidos e não 
pagos, em casos de dificuldades financeiras; 
 • Fornecer informações para elaboração do fluxo de caixa.
A planilha a seguir auxilia nesta tarefa:
8
Para Lins (2015), esta é a hora de honrar os compromissos financeiros 
e organizar os totais a pagar, obedecendo seus períodos de 
vencimento: dia, semana, quinzena, 30, 45, 60 dias, etc. Mantendo as 
contas em dia evita-se o estresse e ainda adquire uma série de 
vantagens, tais como:
 • Estabelecer prioridades de pagamento em caso de 
dificuldades financeiras;
 • Controlar o montante dos compromissos já vencidos e não 
pagos, em casos de dificuldades financeiras; 
 • Fornecer informações para elaboração do fluxo de caixa.
A planilha a seguir auxilia nesta tarefa:
Fonte: Arquivo QualificarES
2.6 Controle de Estoques
O controle do estoque também pode ser uma tarefa atribuída ao 
assistente de faturamento. A partir deste controle, é possível evitar 
desvios, fornecer informações para reposição dos produtos 
vendidos, e ainda, facilitar a tomada de providências para redução 
dos produtos parados no estoque. O controle de estoque deve ser 
organizado para fornecer as seguintes informações:
 • As quantidades em cada item de estoque;
 • A quantidade e custo das mercadorias vendidas; 
 • Os estoques sem movimentação;
 • A necessidade compras/reposição de estoques e fluxo de caixa.
9
Fonte: Arquivo QualificarES
2.7 FLUXO DE CAIXA
O fluxo de caixa tem por objetivo o controle de todas as movimentações 
financeiras do negócio, tanto de entrada quanto de saída de capital. 
Essa gestão pode ser semanal, quinzenal ou mensal. Varia de acordo 
com o interesse e organização da empresa.
Para um bom controle de fluxo de caixa, é necessário garantir registros 
detalhados de ganhos e  gastos, com disciplina e sem erros. Para 
tornar o processo mais eficiente, todas as receitas e despesas, por 
menores que sejam, precisam ser registradas. É comum, em 
pequenas empresas, que essa organização seja feita em planilhas, 
como as apresentadas anteriormente. É preciso separar saldo inicial 
do caixa e contas-correntes e das aplicações de curto prazo.
Trata-se de uma ferramenta que permite o controle preciso da 
movimentação financeira real (que aconteceu de fato) que uma 
empresa apresenta em determinado período. É por essas e outras, 
que o fluxo de caixa não vai ter nada a ver com vendas e sim com 
entradas reais de caixa na empresa (MENDES, 2015).
Vamos tratar alguns passos para a elaboração e controle eficiente de 
um fluxo de caixa:
Primeiro passo: Organizar as contas. Saber onde estão os recursos da 
empresa. Essa empresa tem mais de uma conta-corrente? Ela 
possui caixinha?
Segundo passo: Identificar o valor inicial disponível em cada conta e 
determinar uma data fixa para conferência desses valores. Os valores 
serão comparados com a planilha, ajudando a identificar falhas e 
corrigi-las.
Terceiro passo: Agora é preciso categorizar despesas e receitas, pois 
números isolados não dizem nada, correto? Pois se fosse assim, era 
só manter a conta no banco e não fazer mais nada.
Vamos a um exemplo prático de um modelo de fluxo de caixa.
10
O fluxo de caixa tem por objetivo o controle de todas as movimentações 
financeiras do negócio, tanto de entrada quanto de saída de capital. 
Essa gestão pode ser semanal, quinzenal ou mensal. Varia de acordo 
com o interesse e organização da empresa.
Para um bom controle de fluxo de caixa, é necessário garantir registros 
detalhados de ganhos e  gastos, com disciplina e sem erros. Para 
tornar o processo mais eficiente, todas as receitas e despesas, por 
menores que sejam, precisam ser registradas. É comum, em 
pequenas empresas, que essa organização seja feita em planilhas, 
como as apresentadas anteriormente. É preciso separar saldo inicial 
do caixa e contas-correntes e das aplicações de curto prazo.
Trata-se de uma ferramenta que permite o controle preciso da 
movimentação financeira real (que aconteceu de fato) que uma 
empresa apresenta em determinado período. É por essas e outras, 
que o fluxo de caixa não vai ter nada a ver com vendas e sim com 
entradas reais de caixa na empresa (MENDES, 2015).
Vamos tratar alguns passos para a elaboração e controle eficiente de 
um fluxo de caixa:
Primeiro passo: Organizar as contas. Saber onde estão os recursos da 
empresa. Essa empresa tem mais de uma conta-corrente? Ela 
possui caixinha?
Segundo passo: Identificar o valor inicial disponível em cada conta e 
determinar uma data fixa para conferência desses valores. Os valores 
serão comparados com a planilha, ajudando a identificar falhas e 
corrigi-las.
Terceiro passo: Agora é preciso categorizar despesas e receitas, pois 
números isolados não dizem nada, correto? Pois se fosse assim, era 
só manter a conta no banco e não fazer mais nada.
Vamos a um exemplo prático de um modelo de fluxo de caixa.
Fonte: Arquivo QualificarES
11
No fluxo de caixa exemplificado na figura foi adotado como modelo o 
período semanal, apenas como demonstração, sendo usual e 
recomendado o período diário.
Vamos agora compreender alguns itens presentes no modelo 
exibido.
Saldo Inicial: É o valor constante no caixa no início do período 
considerado para a elaboração do fluxo. 
Entradas de Caixa: São as vendas realizadas à vista, duplicatas, cheques 
pré-datados e faturas de cartão de crédito.
Saídas de Caixa: Corresponde a pagamentos de fornecedores, pró-labore 
(retiradas dos sócios), aluguéis, impostos, folha de pagamento, água, 
luz, telefone e outros, entre eles alguns descritos em nosso modelo.
Saldo Operacional: Representa o valor obtido de entradas menos as 
saídas de caixa na respectiva data. 
Saldo Final de Caixa: Representa o valor obtido da soma do Saldo Inicial com 
o Saldo Operacional. Permite constatar a real sobra ou falta de dinheiro 
em seu negócio no período considerado e passa a ser o Saldo Inicial do 
próximo período.
Como posso interpretar esse relatório?
Suponhamos que no primeiro dia de trabalho do mês tenhamos 
como entradas recebimentos no valor de R$ 1.000,00 em dinheiro, 
R$ 500,00 em cheques pré-datados com vencimentos para o dia 2, 
mais R$ 500,00 em cartão de crédito também para o dia 2. Nessa 
situação temos como total de entradas no dia considerado apenas 
R$ 1.000,00 referentes ao valor de dinheiro registrado pelas vendas. 
As outras quantias devem ser colocadas como entradas nas datas 
em que se transformam em dinheiro, ou seja, na data de compensação 
dos cheques pré-datados e de disponibilização da operadora de 
cartão de crédito.
Agora, suponha-se que as saídas desse mesmo dia perfaçam um 
total de R$ 500,00 e que nosso saldo disponível inicial seja de R$ - 
500,00 na conta-corrente de uma agência bancária.
Nosso saldo operacional é de R$ 1000,00 referentes a entradas,menos R$ 500,00 referentes a pagamentos ou saídas, totalizando R$ 
500,00, isto é, recebemos mais do que pagamos! Entretanto o nosso 
saldo total (disponível em caixa) é de R$ -500,00 (rombo na conta 
bancária) mais R$ 500,00 referentes ao saldo operacional, o que 
totalizaria R$ 0,00, isto é, começaremos o próximo dia de trabalho 
sem saldo inicial nenhum, passando a depender exclusivamente do 
movimento de vendas em dinheiro nesse dia para quitar as saídas 
com fornecedores que irão ocorrer.
Você já percebe que a última linha desse relatório, numa empresa 
bem administrada financeiramente, deve sempre apresentar 
resultados positivos, indicando que há disponibilidade de caixa. O 
fluxo de caixa nesse dia ficaria assim:
12
No fluxo de caixa exemplificado na figura foi adotado como modelo o 
período semanal, apenas como demonstração, sendo usual e 
recomendado o período diário.
Vamos agora compreender alguns itens presentes no modelo 
exibido.
Saldo Inicial: É o valor constante no caixa no início do período 
considerado para a elaboração do fluxo. 
Entradas de Caixa: São as vendas realizadas à vista, duplicatas, cheques 
pré-datados e faturas de cartão de crédito.
Saídas de Caixa: Corresponde a pagamentos de fornecedores, pró-labore 
(retiradas dos sócios), aluguéis, impostos, folha de pagamento, água, 
luz, telefone e outros, entre eles alguns descritos em nosso modelo.
Saldo Operacional: Representa o valor obtido de entradas menos as 
saídas de caixa na respectiva data. 
Saldo Final de Caixa: Representa o valor obtido da soma do Saldo Inicial com 
o Saldo Operacional. Permite constatar a real sobra ou falta de dinheiro 
em seu negócio no período considerado e passa a ser o Saldo Inicial do 
próximo período.
Como posso interpretar esse relatório?
Suponhamos que no primeiro dia de trabalho do mês tenhamos 
como entradas recebimentos no valor de R$ 1.000,00 em dinheiro, 
R$ 500,00 em cheques pré-datados com vencimentos para o dia 2, 
mais R$ 500,00 em cartão de crédito também para o dia 2. Nessa 
situação temos como total de entradas no dia considerado apenas 
R$ 1.000,00 referentes ao valor de dinheiro registrado pelas vendas. 
As outras quantias devem ser colocadas como entradas nas datas 
em que se transformam em dinheiro, ou seja, na data de compensação 
dos cheques pré-datados e de disponibilização da operadora de 
cartão de crédito.
Agora, suponha-se que as saídas desse mesmo dia perfaçam um 
total de R$ 500,00 e que nosso saldo disponível inicial seja de R$ - 
500,00 na conta-corrente de uma agência bancária.
Nosso saldo operacional é de R$ 1000,00 referentes a entradas, 
menos R$ 500,00 referentes a pagamentos ou saídas, totalizando R$ 
500,00, isto é, recebemos mais do que pagamos! Entretanto o nosso 
saldo total (disponível em caixa) é de R$ -500,00 (rombo na conta 
bancária) mais R$ 500,00 referentes ao saldo operacional, o que 
totalizaria R$ 0,00, isto é, começaremos o próximo dia de trabalho 
sem saldo inicial nenhum, passando a depender exclusivamente do 
movimento de vendas em dinheiro nesse dia para quitar as saídas 
com fornecedores que irão ocorrer.
Você já percebe que a última linha desse relatório, numa empresa 
bem administrada financeiramente, deve sempre apresentar 
resultados positivos, indicando que há disponibilidade de caixa. O 
fluxo de caixa nesse dia ficaria assim:
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Fonte: Arquivo QualificarES
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Por que há colunas de previsto e realizado?
Um dos fatores mais importantes para o sucesso na gestão de uma 
empresa é o adequado PLANEJAMENTO. Portanto, a gestão financeira deve ser 
cuidadosamente planejada, executada, acompanhada e avaliada.
Se passarmos a projetar recebimentos e pagamentos com base em 
nossos conhecimentos anteriores e expectativas futuras quanto ao 
que esperamos do mercado, poderemos nos preparar para enfrentar 
dificuldades antes que elas ocorram.
Assim, trabalhar com valores previstos e compará-los com o 
realizado (acontecido na data), além de mostrar futuras faltas ou 
sobras de caixa, permite tomar decisões antecipadas sobre aumento 
de compras e até mesmo sobre a possibilidade de retirar mais 
pró-labore sem “sangrar” a empresa.
CAPITAL DE GIRO
Fonte: Freepik
O capital de giro é mais um conceito importantíssimo para preservar a 
saúde financeira da empresa. É uma das principais causas da 
mortalidade das micro e pequenas empresas, por isso é importante 
estar atento ao capital de giro.
Quando uma empresa começa o seu negócio, ela faz dois tipos de 
investimentos:
 • Investimento Fixo
 • Capital de Giro
O investimento fixo serve para a aquisição de máquinas, móveis, 
imóveis, veículos, ou seja, o que chamamos de ativo imobilizado. 
Enquanto isso o capital de giro é uma parte do investimento que serve 
de reserva e que será utilizado para suprir uma necessidade a longo 
prazo. Resumindo, capital de giro é o dinheiro que a empresa precisa 
para que seus compromissos sejam honrados sem atrasos.
Para entender melhor, vamos dar uma olhada no exemplo a seguir:
Suponhamos que você possui uma loja que vende roupas e compra 
do seu fornecedor de São Paulo uma remessa de roupas, realizando 
o pagamento à vista. O produto chega na sua empresa e vai para o 
estoque e para a prateleira. Em seguida, chega um cliente à sua loja 
e realiza uma compra a prazo pagando em vários meses. E essa foi a 
nossa única venda naquele mês. Nesse meio tempo, com que 
dinheiro vamos pagar o salário dos funcionários, a conta de energia, 
internet, etc?
É para isso que serve o capital de giro! É uma reserva para permitir que 
mesmo em um mês ruim ou em um mês só com vendas a prazo, a 
empresa consiga honrar seus compromissos.
Quanto mais prazo for dado para os clientes, mais recursos e capital 
de giro você deve ter, porque é um dinheiro que existe para honrar 
seus compromissos a qualquer tempo. Importância do capital de 
giro:
 • Permitir oferta de compras a prazo;
 • Permitir manutenção de estoque;
 • Assegurar pagamento aos fornecedores, impostos, salários e 
demais custos.
No módulo 3, você pôde aprofundar ainda mais sobre o conceito e a 
temática sobre faturamento, com o foco principal em controle e fluxo 
de caixa e capital de giro, podendo balancear seu conhecimento para 
ter uma base mais segura em relação às características da 
profissão, conceitos gerais, técnicas e ferramentas dessa área. 
Você estudante pode aprender o conceito e a funcionalidade do 
controle e fluxo de caixa, suas especificações e tipos, possibilitando 
assim desenvolver o correto trabalho e controle financeiro das 
empresas.
Compreendeu a importância do capital de giro e a sua correta 
utilização para a sobrevivência empresarial frente a suas obrigações 
a terceiros; assim, com os conhecimentos adquiridos, você poderá 
controlar o caixa empresarial de forma correta e desempenhar as 
atividades diárias para o crescimento da receita, faturamento e lucro 
exigido na função. Poderá apoiar o gestor que administra o capital de 
giro empresarial frente a sobrevivência, desenvolvimento e 
crescimento da empresa.
Queremos despertar através desse estudo e conhecimento 
oferecido o interesse para que todos busquem continuamente 
desenvolver o trabalho de faturamento visando o crescimento/lucro 
empresarial de forma correta e eficaz que será a base de seu 
compromisso com essa profissão diariamente.
Esperamos que você, caro estudante, tenha lido todo o material e 
que depois acesse seu ambiente virtual e realize as atividades, 
lembre-se também de consultar o material complementar, assim 
poderemos caminhar na compreensão e no desenvolvimento do 
módulo 4.
15
O capital de giro é mais um conceito importantíssimo para preservar a 
saúde financeira da empresa. É uma das principais causas da 
mortalidade das micro e pequenas empresas, por isso é importante 
estar atento ao capital de giro.
Quando uma empresa começa o seu negócio, ela faz dois tipos de 
investimentos:
 • Investimento Fixo
 • Capital de Giro
O investimento fixo serve para a aquisição de máquinas,móveis, 
imóveis, veículos, ou seja, o que chamamos de ativo imobilizado. 
Enquanto isso o capital de giro é uma parte do investimento que serve 
de reserva e que será utilizado para suprir uma necessidade a longo 
prazo. Resumindo, capital de giro é o dinheiro que a empresa precisa 
para que seus compromissos sejam honrados sem atrasos.
Para entender melhor, vamos dar uma olhada no exemplo a seguir:
Suponhamos que você possui uma loja que vende roupas e compra 
do seu fornecedor de São Paulo uma remessa de roupas, realizando 
o pagamento à vista. O produto chega na sua empresa e vai para o 
estoque e para a prateleira. Em seguida, chega um cliente à sua loja 
e realiza uma compra a prazo pagando em vários meses. E essa foi a 
nossa única venda naquele mês. Nesse meio tempo, com que 
dinheiro vamos pagar o salário dos funcionários, a conta de energia, 
internet, etc?
É para isso que serve o capital de giro! É uma reserva para permitir que 
mesmo em um mês ruim ou em um mês só com vendas a prazo, a 
empresa consiga honrar seus compromissos.
Quanto mais prazo for dado para os clientes, mais recursos e capital 
de giro você deve ter, porque é um dinheiro que existe para honrar 
seus compromissos a qualquer tempo. Importância do capital de 
giro:
 • Permitir oferta de compras a prazo;
 • Permitir manutenção de estoque;
 • Assegurar pagamento aos fornecedores, impostos, salários e 
demais custos.
No módulo 3, você pôde aprofundar ainda mais sobre o conceito e a 
temática sobre faturamento, com o foco principal em controle e fluxo 
de caixa e capital de giro, podendo balancear seu conhecimento para 
ter uma base mais segura em relação às características da 
profissão, conceitos gerais, técnicas e ferramentas dessa área. 
Você estudante pode aprender o conceito e a funcionalidade do 
controle e fluxo de caixa, suas especificações e tipos, possibilitando 
assim desenvolver o correto trabalho e controle financeiro das 
empresas.
Compreendeu a importância do capital de giro e a sua correta 
utilização para a sobrevivência empresarial frente a suas obrigações 
a terceiros; assim, com os conhecimentos adquiridos, você poderá 
controlar o caixa empresarial de forma correta e desempenhar as 
atividades diárias para o crescimento da receita, faturamento e lucro 
exigido na função. Poderá apoiar o gestor que administra o capital de 
giro empresarial frente a sobrevivência, desenvolvimento e 
crescimento da empresa.
Queremos despertar através desse estudo e conhecimento 
oferecido o interesse para que todos busquem continuamente 
desenvolver o trabalho de faturamento visando o crescimento/lucro 
empresarial de forma correta e eficaz que será a base de seu 
compromisso com essa profissão diariamente.
Esperamos que você, caro estudante, tenha lido todo o material e 
que depois acesse seu ambiente virtual e realize as atividades, 
lembre-se também de consultar o material complementar, assim 
poderemos caminhar na compreensão e no desenvolvimento do 
módulo 4.
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O capital de giro é mais um conceito importantíssimo para preservar a 
saúde financeira da empresa. É uma das principais causas da 
mortalidade das micro e pequenas empresas, por isso é importante 
estar atento ao capital de giro.
Quando uma empresa começa o seu negócio, ela faz dois tipos de 
investimentos:
 • Investimento Fixo
 • Capital de Giro
O investimento fixo serve para a aquisição de máquinas, móveis, 
imóveis, veículos, ou seja, o que chamamos de ativo imobilizado. 
Enquanto isso o capital de giro é uma parte do investimento que serve 
de reserva e que será utilizado para suprir uma necessidade a longo 
prazo. Resumindo, capital de giro é o dinheiro que a empresa precisa 
para que seus compromissos sejam honrados sem atrasos.
Para entender melhor, vamos dar uma olhada no exemplo a seguir:
Suponhamos que você possui uma loja que vende roupas e compra 
do seu fornecedor de São Paulo uma remessa de roupas, realizando 
o pagamento à vista. O produto chega na sua empresa e vai para o 
estoque e para a prateleira. Em seguida, chega um cliente à sua loja 
e realiza uma compra a prazo pagando em vários meses. E essa foi a 
nossa única venda naquele mês. Nesse meio tempo, com que 
dinheiro vamos pagar o salário dos funcionários, a conta de energia, 
internet, etc?
É para isso que serve o capital de giro! É uma reserva para permitir que 
mesmo em um mês ruim ou em um mês só com vendas a prazo, a 
empresa consiga honrar seus compromissos.
Quanto mais prazo for dado para os clientes, mais recursos e capital 
de giro você deve ter, porque é um dinheiro que existe para honrar 
seus compromissos a qualquer tempo. Importância do capital de 
giro:
 • Permitir oferta de compras a prazo;
 • Permitir manutenção de estoque;
 • Assegurar pagamento aos fornecedores, impostos, salários e 
demais custos.
No módulo 3, você pôde aprofundar ainda mais sobre o conceito e a 
temática sobre faturamento, com o foco principal em controle e fluxo 
de caixa e capital de giro, podendo balancear seu conhecimento para 
ter uma base mais segura em relação às características da 
profissão, conceitos gerais, técnicas e ferramentas dessa área. 
Você estudante pode aprender o conceito e a funcionalidade do 
controle e fluxo de caixa, suas especificações e tipos, possibilitando 
assim desenvolver o correto trabalho e controle financeiro das 
empresas.
Compreendeu a importância do capital de giro e a sua correta 
utilização para a sobrevivência empresarial frente a suas obrigações 
a terceiros; assim, com os conhecimentos adquiridos, você poderá 
controlar o caixa empresarial de forma correta e desempenhar as 
atividades diárias para o crescimento da receita, faturamento e lucro 
exigido na função. Poderá apoiar o gestor que administra o capital de 
giro empresarial frente a sobrevivência, desenvolvimento e 
crescimento da empresa.
Queremos despertar através desse estudo e conhecimento 
oferecido o interesse para que todos busquem continuamente 
desenvolver o trabalho de faturamento visando o crescimento/lucro 
empresarial de forma correta e eficaz que será a base de seu 
compromisso com essa profissão diariamente.
Esperamos que você, caro estudante, tenha lido todo o material e 
que depois acesse seu ambiente virtual e realize as atividades, 
lembre-se também de consultar o material complementar, assim 
poderemos caminhar na compreensão e no desenvolvimento do 
módulo 4.
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glossário
Fluxo de Caixa: Em Finanças, o fluxo de caixa refere-se ao fluxo do 
dinheiro no caixa da empresa, ou seja, ao montante de caixa 
recolhido e gasto por uma empresa durante um período de tempo 
definido, algumas vezes ligado a um projeto específico.
Liquidez: Em contabilidade, corresponde à velocidade e facilidade com 
a qual um ativo pode ser convertido em caixa.
Controle Diário de Caixa: Como o próprio nome sugere, registra todas as 
entradas e saídas de dinheiro diárias, além de apurar o saldo 
existente no caixa.
Fornecedor: É aquele que fornece mercadorias ou serviços ao 
consumidor. Na contabilidade, um fornecedor é um credor enquanto 
um cliente é um devedor.
Estoques: São materiais ou produtos que ficam fisicamente disponíveis 
pela empresa, até o momento de ingressarem no processo produtivo 
ou seguirem para a comercialização direta ao consumidor final.
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INTRODUÇÃO
REFERÊNCIAS 
CHIAVENATO, Idalberto. Administração nos novos tempos. 2. ed. Rio de 
Janeiro: Elsevier, 2005
CREPALDI, Silvio Aparecido. Contabilidade Gerencial, Teoria e Prática. São 
Paulo: Atlas, 1998.
FREEPIK . Imagens: www.Freepik.com acessado em 06 nov. 2020
LINS, Luiz. Gestão Empresarial com Ênfase em Custos: Uma abordagem Prática. São 
Paulo: Thomson, 2005.
MENDES, S. Administração Financeira e Orçamentária. São Paulo: Método, 
2015.

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