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ASSISTENTE DE FATURAMENTO MÓDULO 3 Olá cursista! Nesta próxima etapa estudaremos um pouco de noções de gestão financeira, o controle de caixa e seus respectivos modelos, este por sua vez é uma tarefa de grande importância para o crescimento, saúde e principalmente a sobrevivência financeira da empresa. Veremos também o que é fluxo de caixa e o seu objetivo para continuar a fortalecer o controle financeiro, assim você estudante poderá identificar a diferença entre controle de caixa e fluxo de caixa para melhor desenvolvimento de suas tarefas. Conheceremos o conceito é a importância do capital de giro - dinheiro que a empresa precisa cuidar para que seus compromissos sejam honrados sem atrasos. Bons estudos! 2 CONTROLE DE CAIXA Vamos falar um pouco de noções de gestão financeira, que em diversas empresas é de responsabilidade do assistente de faturamento. Ter um controle do caixa é uma tarefa essencial para preservar a saúde financeira da empresa. É justamente fazendo esse controle de caixa que o empreendedor terá noção, diariamente, de quanto dinheiro a empresa realmente dispõe para investir e para saldar os custos com funcionários, fornecedores e parceiros (MENDES, 2015). Essa gestão ajuda o dono do negócio a monitorar as entradas e as saídas de dinheiro da empresa e a controlar os períodos em que esse fluxo acontece no caixa. Isso evita acontecer aquele caso clássico de o empresário só perceber que a empresa está sem dinheiro no caixa na hora de fazer algum pagamento no fim do mês. Uma boa gestão financeira garante a saúde da empresa e, por que não dizer também, a sua tranquilidade. Mantendo a liquidez, os compromissos assumidos com terceiros honrados em dia, além de ampliar seus lucros sobre investimentos. Fonte: Freepik A manutenção de uma liquidez confortável e seus resultados satisfatórios são frutos de uma série de decisões e atitudes tomadas diariamente. A saúde vai bem graças às várias operações na empresa. Observe como algumas atitudes e decisões podem afetar, de maneira positiva ou negativa, a liquidez e os resultados operacionais da empresa. Impactos positivos: • Redução de estoque de materiais ou mercadorias; • Redução dos prazos de recebimentos à vista; • Aumento de prazos para pagamentos aos fornecedores; • Aumentos dos lucros. Impactos negativos: • Aumento de estoques, devido às compras excessivas; • Aumento da inadimplência (clientes em atraso no pagamento); • Retirada de recursos para outras atividades; • Excesso de retirada pelos sócios; • Redução dos lucros mensais. Analisando os tópicos citados, verificamos que, para cuidar da gestão financeira da empresa, é preciso lidar com números e informações. Caso a empresa possua números confiáveis, ela consegue dados precisos para tomar decisões assertivas. Tais dados são obtidos mediante controle financeiro. Em suma, de acordo com Mendes (2015), se a empresa não possuir um controle de caixa rigoroso, não será possível saber quais são as contas a pagar ou receber, a data das movimentações, projeções de curto e longo prazo, por isso a importância do fluxo de caixa e de controles financeiros básicos. 3 Vamos falar um pouco de noções de gestão financeira, que em diversas empresas é de responsabilidade do assistente de faturamento. Ter um controle do caixa é uma tarefa essencial para preservar a saúde financeira da empresa. É justamente fazendo esse controle de caixa que o empreendedor terá noção, diariamente, de quanto dinheiro a empresa realmente dispõe para investir e para saldar os custos com funcionários, fornecedores e parceiros (MENDES, 2015). Essa gestão ajuda o dono do negócio a monitorar as entradas e as saídas de dinheiro da empresa e a controlar os períodos em que esse fluxo acontece no caixa. Isso evita acontecer aquele caso clássico de o empresário só perceber que a empresa está sem dinheiro no caixa na hora de fazer algum pagamento no fim do mês. Uma boa gestão financeira garante a saúde da empresa e, por que não dizer também, a sua tranquilidade. Mantendo a liquidez, os compromissos assumidos com terceiros honrados em dia, além de ampliar seus lucros sobre investimentos. A manutenção de uma liquidez confortável e seus resultados satisfatórios são frutos de uma série de decisões e atitudes tomadas diariamente. A saúde vai bem graças às várias operações na empresa. Observe como algumas atitudes e decisões podem afetar, de maneira positiva ou negativa, a liquidez e os resultados operacionais da empresa. Impactos positivos: • Redução de estoque de materiais ou mercadorias; • Redução dos prazos de recebimentos à vista; • Aumento de prazos para pagamentos aos fornecedores; • Aumentos dos lucros. Impactos negativos: • Aumento de estoques, devido às compras excessivas; • Aumento da inadimplência (clientes em atraso no pagamento); • Retirada de recursos para outras atividades; • Excesso de retirada pelos sócios; • Redução dos lucros mensais. Analisando os tópicos citados, verificamos que, para cuidar da gestão financeira da empresa, é preciso lidar com números e informações. Caso a empresa possua números confiáveis, ela consegue dados precisos para tomar decisões assertivas. Tais dados são obtidos mediante controle financeiro. Em suma, de acordo com Mendes (2015), se a empresa não possuir um controle de caixa rigoroso, não será possível saber quais são as contas a pagar ou receber, a data das movimentações, projeções de curto e longo prazo, por isso a importância do fluxo de caixa e de controles financeiros básicos. 4 CONTROLES FINANCEIROS BÁSICOS Fonte: Freepik 2.1 Controle Diário de Caixa O controle diário de caixa, como o próprio nome sugere, registra todas as entradas e saídas de dinheiro diárias, além de apurar o saldo existente no caixa. A principal finalidade do controle de caixa é verificar se não existem erros de registros ou desvios de recursos. O caixa é conferido diariamente, e as diferenças porventura existentes precisam ser apuradas no mesmo dia. Quando a diferença ocorrer por erros de registros, corrigem-se os erros, e a diferença está zerada. Fonte: Arquivo QualificarES 5 O também fornece informações para os seguintes propósitos: • Controlar os valores depositados em bancos; • Realizar pagamentos em dinheiro, controlar e analisar as despesas; • Fornecer dados para elaboração do fluxo de caixa. 2.2 Controle Bancário: Segundo Lins (2015), o controle bancário é o registro diário de toda a movimentação bancária e do controle de saldos existentes, ou seja, os depósitos e créditos na conta da empresa, bem como todos os pagamentos feitos por meios bancários e demais valores debitados em conta (tarifas bancárias, juros sobre saldo devedor, contas de energia, água e telefone, entre as principais). Para Lins (2015), o controle bancário tem duas finalidades: a primeira consiste em confrontar os registros da empresa e os lançamentos gerados pelo banco, além de apurar as diferenças nos registros se isso ocorrer; a segunda é gerar informações sobre os saldos bancários existentes, inclusive se são suficientes para pagar os compromissos do dia. A tabela a seguir demonstra uma planilha de preenchimento simples para o controle bancário: Fonte: Arquivo QualificarES 6 2.3 Controle Diário de Vendas A principal finalidade do controle diário de vendas é acompanhar as vendas diárias e o total das vendas acumuladas durante o mês, possibilitando ao empreendedor tomar providências diárias para que as metas de vendas sejam alcançadas. Pode ser organizado para fornecer as seguintes informações: • Controlar as vendas diárias e seus respectivos prazos de recebimento; • Obter o total das vendas mensais de acordo com seus prazos de recebimento; • Fornecer dados para conferência de caixa (para certificar se os valores das vendas à vista foram registrados no caixa); • Controlar os registros dos valores das vendas a prazono controle de contas a receber; • Dar informações para compras e fluxo de caixa. A planilha a seguir facilita este controle: Fonte: Arquivo QualificarES 7 2.4 Controle de Contas a Receber Tem como finalidade controlar os valores a receber, provenientes das vendas a prazo, e deve ser organizado para: • Disponibilizar informações a respeito do total dos valores a receber; • Estimar os valores a receber que entrarão no caixa da empresa; • Conhecer o montante das contas já vencidas e os respectivos períodos de atraso, bem como tomar providências para a cobrança e o recebimento dos valores em atrasos; • Fornecer informações sobre os clientes que pagam em dia; • Fornecer informações para a elaboração do fluxo de caixa. Fonte: Arquivo QualificarES 2.5 Controle de Contas a Pagar Para Lins (2015), esta é a hora de honrar os compromissos financeiros e organizar os totais a pagar, obedecendo seus períodos de vencimento: dia, semana, quinzena, 30, 45, 60 dias, etc. Mantendo as contas em dia evita-se o estresse e ainda adquire uma série de vantagens, tais como: • Estabelecer prioridades de pagamento em caso de dificuldades financeiras; • Controlar o montante dos compromissos já vencidos e não pagos, em casos de dificuldades financeiras; • Fornecer informações para elaboração do fluxo de caixa. A planilha a seguir auxilia nesta tarefa: 8 Para Lins (2015), esta é a hora de honrar os compromissos financeiros e organizar os totais a pagar, obedecendo seus períodos de vencimento: dia, semana, quinzena, 30, 45, 60 dias, etc. Mantendo as contas em dia evita-se o estresse e ainda adquire uma série de vantagens, tais como: • Estabelecer prioridades de pagamento em caso de dificuldades financeiras; • Controlar o montante dos compromissos já vencidos e não pagos, em casos de dificuldades financeiras; • Fornecer informações para elaboração do fluxo de caixa. A planilha a seguir auxilia nesta tarefa: Fonte: Arquivo QualificarES 2.6 Controle de Estoques O controle do estoque também pode ser uma tarefa atribuída ao assistente de faturamento. A partir deste controle, é possível evitar desvios, fornecer informações para reposição dos produtos vendidos, e ainda, facilitar a tomada de providências para redução dos produtos parados no estoque. O controle de estoque deve ser organizado para fornecer as seguintes informações: • As quantidades em cada item de estoque; • A quantidade e custo das mercadorias vendidas; • Os estoques sem movimentação; • A necessidade compras/reposição de estoques e fluxo de caixa. 9 Fonte: Arquivo QualificarES 2.7 FLUXO DE CAIXA O fluxo de caixa tem por objetivo o controle de todas as movimentações financeiras do negócio, tanto de entrada quanto de saída de capital. Essa gestão pode ser semanal, quinzenal ou mensal. Varia de acordo com o interesse e organização da empresa. Para um bom controle de fluxo de caixa, é necessário garantir registros detalhados de ganhos e gastos, com disciplina e sem erros. Para tornar o processo mais eficiente, todas as receitas e despesas, por menores que sejam, precisam ser registradas. É comum, em pequenas empresas, que essa organização seja feita em planilhas, como as apresentadas anteriormente. É preciso separar saldo inicial do caixa e contas-correntes e das aplicações de curto prazo. Trata-se de uma ferramenta que permite o controle preciso da movimentação financeira real (que aconteceu de fato) que uma empresa apresenta em determinado período. É por essas e outras, que o fluxo de caixa não vai ter nada a ver com vendas e sim com entradas reais de caixa na empresa (MENDES, 2015). Vamos tratar alguns passos para a elaboração e controle eficiente de um fluxo de caixa: Primeiro passo: Organizar as contas. Saber onde estão os recursos da empresa. Essa empresa tem mais de uma conta-corrente? Ela possui caixinha? Segundo passo: Identificar o valor inicial disponível em cada conta e determinar uma data fixa para conferência desses valores. Os valores serão comparados com a planilha, ajudando a identificar falhas e corrigi-las. Terceiro passo: Agora é preciso categorizar despesas e receitas, pois números isolados não dizem nada, correto? Pois se fosse assim, era só manter a conta no banco e não fazer mais nada. Vamos a um exemplo prático de um modelo de fluxo de caixa. 10 O fluxo de caixa tem por objetivo o controle de todas as movimentações financeiras do negócio, tanto de entrada quanto de saída de capital. Essa gestão pode ser semanal, quinzenal ou mensal. Varia de acordo com o interesse e organização da empresa. Para um bom controle de fluxo de caixa, é necessário garantir registros detalhados de ganhos e gastos, com disciplina e sem erros. Para tornar o processo mais eficiente, todas as receitas e despesas, por menores que sejam, precisam ser registradas. É comum, em pequenas empresas, que essa organização seja feita em planilhas, como as apresentadas anteriormente. É preciso separar saldo inicial do caixa e contas-correntes e das aplicações de curto prazo. Trata-se de uma ferramenta que permite o controle preciso da movimentação financeira real (que aconteceu de fato) que uma empresa apresenta em determinado período. É por essas e outras, que o fluxo de caixa não vai ter nada a ver com vendas e sim com entradas reais de caixa na empresa (MENDES, 2015). Vamos tratar alguns passos para a elaboração e controle eficiente de um fluxo de caixa: Primeiro passo: Organizar as contas. Saber onde estão os recursos da empresa. Essa empresa tem mais de uma conta-corrente? Ela possui caixinha? Segundo passo: Identificar o valor inicial disponível em cada conta e determinar uma data fixa para conferência desses valores. Os valores serão comparados com a planilha, ajudando a identificar falhas e corrigi-las. Terceiro passo: Agora é preciso categorizar despesas e receitas, pois números isolados não dizem nada, correto? Pois se fosse assim, era só manter a conta no banco e não fazer mais nada. Vamos a um exemplo prático de um modelo de fluxo de caixa. Fonte: Arquivo QualificarES 11 No fluxo de caixa exemplificado na figura foi adotado como modelo o período semanal, apenas como demonstração, sendo usual e recomendado o período diário. Vamos agora compreender alguns itens presentes no modelo exibido. Saldo Inicial: É o valor constante no caixa no início do período considerado para a elaboração do fluxo. Entradas de Caixa: São as vendas realizadas à vista, duplicatas, cheques pré-datados e faturas de cartão de crédito. Saídas de Caixa: Corresponde a pagamentos de fornecedores, pró-labore (retiradas dos sócios), aluguéis, impostos, folha de pagamento, água, luz, telefone e outros, entre eles alguns descritos em nosso modelo. Saldo Operacional: Representa o valor obtido de entradas menos as saídas de caixa na respectiva data. Saldo Final de Caixa: Representa o valor obtido da soma do Saldo Inicial com o Saldo Operacional. Permite constatar a real sobra ou falta de dinheiro em seu negócio no período considerado e passa a ser o Saldo Inicial do próximo período. Como posso interpretar esse relatório? Suponhamos que no primeiro dia de trabalho do mês tenhamos como entradas recebimentos no valor de R$ 1.000,00 em dinheiro, R$ 500,00 em cheques pré-datados com vencimentos para o dia 2, mais R$ 500,00 em cartão de crédito também para o dia 2. Nessa situação temos como total de entradas no dia considerado apenas R$ 1.000,00 referentes ao valor de dinheiro registrado pelas vendas. As outras quantias devem ser colocadas como entradas nas datas em que se transformam em dinheiro, ou seja, na data de compensação dos cheques pré-datados e de disponibilização da operadora de cartão de crédito. Agora, suponha-se que as saídas desse mesmo dia perfaçam um total de R$ 500,00 e que nosso saldo disponível inicial seja de R$ - 500,00 na conta-corrente de uma agência bancária. Nosso saldo operacional é de R$ 1000,00 referentes a entradas,menos R$ 500,00 referentes a pagamentos ou saídas, totalizando R$ 500,00, isto é, recebemos mais do que pagamos! Entretanto o nosso saldo total (disponível em caixa) é de R$ -500,00 (rombo na conta bancária) mais R$ 500,00 referentes ao saldo operacional, o que totalizaria R$ 0,00, isto é, começaremos o próximo dia de trabalho sem saldo inicial nenhum, passando a depender exclusivamente do movimento de vendas em dinheiro nesse dia para quitar as saídas com fornecedores que irão ocorrer. Você já percebe que a última linha desse relatório, numa empresa bem administrada financeiramente, deve sempre apresentar resultados positivos, indicando que há disponibilidade de caixa. O fluxo de caixa nesse dia ficaria assim: 12 No fluxo de caixa exemplificado na figura foi adotado como modelo o período semanal, apenas como demonstração, sendo usual e recomendado o período diário. Vamos agora compreender alguns itens presentes no modelo exibido. Saldo Inicial: É o valor constante no caixa no início do período considerado para a elaboração do fluxo. Entradas de Caixa: São as vendas realizadas à vista, duplicatas, cheques pré-datados e faturas de cartão de crédito. Saídas de Caixa: Corresponde a pagamentos de fornecedores, pró-labore (retiradas dos sócios), aluguéis, impostos, folha de pagamento, água, luz, telefone e outros, entre eles alguns descritos em nosso modelo. Saldo Operacional: Representa o valor obtido de entradas menos as saídas de caixa na respectiva data. Saldo Final de Caixa: Representa o valor obtido da soma do Saldo Inicial com o Saldo Operacional. Permite constatar a real sobra ou falta de dinheiro em seu negócio no período considerado e passa a ser o Saldo Inicial do próximo período. Como posso interpretar esse relatório? Suponhamos que no primeiro dia de trabalho do mês tenhamos como entradas recebimentos no valor de R$ 1.000,00 em dinheiro, R$ 500,00 em cheques pré-datados com vencimentos para o dia 2, mais R$ 500,00 em cartão de crédito também para o dia 2. Nessa situação temos como total de entradas no dia considerado apenas R$ 1.000,00 referentes ao valor de dinheiro registrado pelas vendas. As outras quantias devem ser colocadas como entradas nas datas em que se transformam em dinheiro, ou seja, na data de compensação dos cheques pré-datados e de disponibilização da operadora de cartão de crédito. Agora, suponha-se que as saídas desse mesmo dia perfaçam um total de R$ 500,00 e que nosso saldo disponível inicial seja de R$ - 500,00 na conta-corrente de uma agência bancária. Nosso saldo operacional é de R$ 1000,00 referentes a entradas, menos R$ 500,00 referentes a pagamentos ou saídas, totalizando R$ 500,00, isto é, recebemos mais do que pagamos! Entretanto o nosso saldo total (disponível em caixa) é de R$ -500,00 (rombo na conta bancária) mais R$ 500,00 referentes ao saldo operacional, o que totalizaria R$ 0,00, isto é, começaremos o próximo dia de trabalho sem saldo inicial nenhum, passando a depender exclusivamente do movimento de vendas em dinheiro nesse dia para quitar as saídas com fornecedores que irão ocorrer. Você já percebe que a última linha desse relatório, numa empresa bem administrada financeiramente, deve sempre apresentar resultados positivos, indicando que há disponibilidade de caixa. O fluxo de caixa nesse dia ficaria assim: 13 Fonte: Arquivo QualificarES 14 Por que há colunas de previsto e realizado? Um dos fatores mais importantes para o sucesso na gestão de uma empresa é o adequado PLANEJAMENTO. Portanto, a gestão financeira deve ser cuidadosamente planejada, executada, acompanhada e avaliada. Se passarmos a projetar recebimentos e pagamentos com base em nossos conhecimentos anteriores e expectativas futuras quanto ao que esperamos do mercado, poderemos nos preparar para enfrentar dificuldades antes que elas ocorram. Assim, trabalhar com valores previstos e compará-los com o realizado (acontecido na data), além de mostrar futuras faltas ou sobras de caixa, permite tomar decisões antecipadas sobre aumento de compras e até mesmo sobre a possibilidade de retirar mais pró-labore sem “sangrar” a empresa. CAPITAL DE GIRO Fonte: Freepik O capital de giro é mais um conceito importantíssimo para preservar a saúde financeira da empresa. É uma das principais causas da mortalidade das micro e pequenas empresas, por isso é importante estar atento ao capital de giro. Quando uma empresa começa o seu negócio, ela faz dois tipos de investimentos: • Investimento Fixo • Capital de Giro O investimento fixo serve para a aquisição de máquinas, móveis, imóveis, veículos, ou seja, o que chamamos de ativo imobilizado. Enquanto isso o capital de giro é uma parte do investimento que serve de reserva e que será utilizado para suprir uma necessidade a longo prazo. Resumindo, capital de giro é o dinheiro que a empresa precisa para que seus compromissos sejam honrados sem atrasos. Para entender melhor, vamos dar uma olhada no exemplo a seguir: Suponhamos que você possui uma loja que vende roupas e compra do seu fornecedor de São Paulo uma remessa de roupas, realizando o pagamento à vista. O produto chega na sua empresa e vai para o estoque e para a prateleira. Em seguida, chega um cliente à sua loja e realiza uma compra a prazo pagando em vários meses. E essa foi a nossa única venda naquele mês. Nesse meio tempo, com que dinheiro vamos pagar o salário dos funcionários, a conta de energia, internet, etc? É para isso que serve o capital de giro! É uma reserva para permitir que mesmo em um mês ruim ou em um mês só com vendas a prazo, a empresa consiga honrar seus compromissos. Quanto mais prazo for dado para os clientes, mais recursos e capital de giro você deve ter, porque é um dinheiro que existe para honrar seus compromissos a qualquer tempo. Importância do capital de giro: • Permitir oferta de compras a prazo; • Permitir manutenção de estoque; • Assegurar pagamento aos fornecedores, impostos, salários e demais custos. No módulo 3, você pôde aprofundar ainda mais sobre o conceito e a temática sobre faturamento, com o foco principal em controle e fluxo de caixa e capital de giro, podendo balancear seu conhecimento para ter uma base mais segura em relação às características da profissão, conceitos gerais, técnicas e ferramentas dessa área. Você estudante pode aprender o conceito e a funcionalidade do controle e fluxo de caixa, suas especificações e tipos, possibilitando assim desenvolver o correto trabalho e controle financeiro das empresas. Compreendeu a importância do capital de giro e a sua correta utilização para a sobrevivência empresarial frente a suas obrigações a terceiros; assim, com os conhecimentos adquiridos, você poderá controlar o caixa empresarial de forma correta e desempenhar as atividades diárias para o crescimento da receita, faturamento e lucro exigido na função. Poderá apoiar o gestor que administra o capital de giro empresarial frente a sobrevivência, desenvolvimento e crescimento da empresa. Queremos despertar através desse estudo e conhecimento oferecido o interesse para que todos busquem continuamente desenvolver o trabalho de faturamento visando o crescimento/lucro empresarial de forma correta e eficaz que será a base de seu compromisso com essa profissão diariamente. Esperamos que você, caro estudante, tenha lido todo o material e que depois acesse seu ambiente virtual e realize as atividades, lembre-se também de consultar o material complementar, assim poderemos caminhar na compreensão e no desenvolvimento do módulo 4. 15 O capital de giro é mais um conceito importantíssimo para preservar a saúde financeira da empresa. É uma das principais causas da mortalidade das micro e pequenas empresas, por isso é importante estar atento ao capital de giro. Quando uma empresa começa o seu negócio, ela faz dois tipos de investimentos: • Investimento Fixo • Capital de Giro O investimento fixo serve para a aquisição de máquinas,móveis, imóveis, veículos, ou seja, o que chamamos de ativo imobilizado. Enquanto isso o capital de giro é uma parte do investimento que serve de reserva e que será utilizado para suprir uma necessidade a longo prazo. Resumindo, capital de giro é o dinheiro que a empresa precisa para que seus compromissos sejam honrados sem atrasos. Para entender melhor, vamos dar uma olhada no exemplo a seguir: Suponhamos que você possui uma loja que vende roupas e compra do seu fornecedor de São Paulo uma remessa de roupas, realizando o pagamento à vista. O produto chega na sua empresa e vai para o estoque e para a prateleira. Em seguida, chega um cliente à sua loja e realiza uma compra a prazo pagando em vários meses. E essa foi a nossa única venda naquele mês. Nesse meio tempo, com que dinheiro vamos pagar o salário dos funcionários, a conta de energia, internet, etc? É para isso que serve o capital de giro! É uma reserva para permitir que mesmo em um mês ruim ou em um mês só com vendas a prazo, a empresa consiga honrar seus compromissos. Quanto mais prazo for dado para os clientes, mais recursos e capital de giro você deve ter, porque é um dinheiro que existe para honrar seus compromissos a qualquer tempo. Importância do capital de giro: • Permitir oferta de compras a prazo; • Permitir manutenção de estoque; • Assegurar pagamento aos fornecedores, impostos, salários e demais custos. No módulo 3, você pôde aprofundar ainda mais sobre o conceito e a temática sobre faturamento, com o foco principal em controle e fluxo de caixa e capital de giro, podendo balancear seu conhecimento para ter uma base mais segura em relação às características da profissão, conceitos gerais, técnicas e ferramentas dessa área. Você estudante pode aprender o conceito e a funcionalidade do controle e fluxo de caixa, suas especificações e tipos, possibilitando assim desenvolver o correto trabalho e controle financeiro das empresas. Compreendeu a importância do capital de giro e a sua correta utilização para a sobrevivência empresarial frente a suas obrigações a terceiros; assim, com os conhecimentos adquiridos, você poderá controlar o caixa empresarial de forma correta e desempenhar as atividades diárias para o crescimento da receita, faturamento e lucro exigido na função. Poderá apoiar o gestor que administra o capital de giro empresarial frente a sobrevivência, desenvolvimento e crescimento da empresa. Queremos despertar através desse estudo e conhecimento oferecido o interesse para que todos busquem continuamente desenvolver o trabalho de faturamento visando o crescimento/lucro empresarial de forma correta e eficaz que será a base de seu compromisso com essa profissão diariamente. Esperamos que você, caro estudante, tenha lido todo o material e que depois acesse seu ambiente virtual e realize as atividades, lembre-se também de consultar o material complementar, assim poderemos caminhar na compreensão e no desenvolvimento do módulo 4. 16 O capital de giro é mais um conceito importantíssimo para preservar a saúde financeira da empresa. É uma das principais causas da mortalidade das micro e pequenas empresas, por isso é importante estar atento ao capital de giro. Quando uma empresa começa o seu negócio, ela faz dois tipos de investimentos: • Investimento Fixo • Capital de Giro O investimento fixo serve para a aquisição de máquinas, móveis, imóveis, veículos, ou seja, o que chamamos de ativo imobilizado. Enquanto isso o capital de giro é uma parte do investimento que serve de reserva e que será utilizado para suprir uma necessidade a longo prazo. Resumindo, capital de giro é o dinheiro que a empresa precisa para que seus compromissos sejam honrados sem atrasos. Para entender melhor, vamos dar uma olhada no exemplo a seguir: Suponhamos que você possui uma loja que vende roupas e compra do seu fornecedor de São Paulo uma remessa de roupas, realizando o pagamento à vista. O produto chega na sua empresa e vai para o estoque e para a prateleira. Em seguida, chega um cliente à sua loja e realiza uma compra a prazo pagando em vários meses. E essa foi a nossa única venda naquele mês. Nesse meio tempo, com que dinheiro vamos pagar o salário dos funcionários, a conta de energia, internet, etc? É para isso que serve o capital de giro! É uma reserva para permitir que mesmo em um mês ruim ou em um mês só com vendas a prazo, a empresa consiga honrar seus compromissos. Quanto mais prazo for dado para os clientes, mais recursos e capital de giro você deve ter, porque é um dinheiro que existe para honrar seus compromissos a qualquer tempo. Importância do capital de giro: • Permitir oferta de compras a prazo; • Permitir manutenção de estoque; • Assegurar pagamento aos fornecedores, impostos, salários e demais custos. No módulo 3, você pôde aprofundar ainda mais sobre o conceito e a temática sobre faturamento, com o foco principal em controle e fluxo de caixa e capital de giro, podendo balancear seu conhecimento para ter uma base mais segura em relação às características da profissão, conceitos gerais, técnicas e ferramentas dessa área. Você estudante pode aprender o conceito e a funcionalidade do controle e fluxo de caixa, suas especificações e tipos, possibilitando assim desenvolver o correto trabalho e controle financeiro das empresas. Compreendeu a importância do capital de giro e a sua correta utilização para a sobrevivência empresarial frente a suas obrigações a terceiros; assim, com os conhecimentos adquiridos, você poderá controlar o caixa empresarial de forma correta e desempenhar as atividades diárias para o crescimento da receita, faturamento e lucro exigido na função. Poderá apoiar o gestor que administra o capital de giro empresarial frente a sobrevivência, desenvolvimento e crescimento da empresa. Queremos despertar através desse estudo e conhecimento oferecido o interesse para que todos busquem continuamente desenvolver o trabalho de faturamento visando o crescimento/lucro empresarial de forma correta e eficaz que será a base de seu compromisso com essa profissão diariamente. Esperamos que você, caro estudante, tenha lido todo o material e que depois acesse seu ambiente virtual e realize as atividades, lembre-se também de consultar o material complementar, assim poderemos caminhar na compreensão e no desenvolvimento do módulo 4. 17 glossário Fluxo de Caixa: Em Finanças, o fluxo de caixa refere-se ao fluxo do dinheiro no caixa da empresa, ou seja, ao montante de caixa recolhido e gasto por uma empresa durante um período de tempo definido, algumas vezes ligado a um projeto específico. Liquidez: Em contabilidade, corresponde à velocidade e facilidade com a qual um ativo pode ser convertido em caixa. Controle Diário de Caixa: Como o próprio nome sugere, registra todas as entradas e saídas de dinheiro diárias, além de apurar o saldo existente no caixa. Fornecedor: É aquele que fornece mercadorias ou serviços ao consumidor. Na contabilidade, um fornecedor é um credor enquanto um cliente é um devedor. Estoques: São materiais ou produtos que ficam fisicamente disponíveis pela empresa, até o momento de ingressarem no processo produtivo ou seguirem para a comercialização direta ao consumidor final. 18 INTRODUÇÃO REFERÊNCIAS CHIAVENATO, Idalberto. Administração nos novos tempos. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005 CREPALDI, Silvio Aparecido. Contabilidade Gerencial, Teoria e Prática. São Paulo: Atlas, 1998. FREEPIK . Imagens: www.Freepik.com acessado em 06 nov. 2020 LINS, Luiz. Gestão Empresarial com Ênfase em Custos: Uma abordagem Prática. São Paulo: Thomson, 2005. MENDES, S. Administração Financeira e Orçamentária. São Paulo: Método, 2015.
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