Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
FILÓSOFOS E SOCIÓLOGOS Émile Durkheim Diferencial: objeto de estudo Positivista/funcionalista - Fatos sociais: formas de agir, pensar e sentir que define o comportamento dos indivíduos de uma determinada organização social. Segue a linha do funcionalismo: “O todo define as partes.” Fato social não é universal → diferentes culturas, valores,... Fatos sociais patológicos: define comportamentos que desequilibram a sociedade: desemprego, violência, machismo,... - Anomalia social: diminuição da compreensão/ no sentido das regras Suicídio: Altruísta: motivado por uma forte ideologia - externa Anômico: questões sociais específicas (Ex: desilgualdade social) Egoísta: sentimento de não pertencimento - interno Características dos fatos sociais: - Externos: não são criados por nós - Geral: não é particular - Coercitivo: repressão Divisão social do trabalho consciência individual é sempre moldada e condiciona pela consciência coletiva - Coesão social - solidariedade social - Sociedades tradicionais: especialização profissional era pequena, mais homogênea; compartilhamento de uma mesma visão de mundo. Solidariedade mecânica - Sociedades modernas: enorme acentuação da divisão do trabalho; heterogêna; grande diversidade de religiões e visões de mundo. Mais interdependentes no trabalho —> especialização profissional; código complexo e racional de regras de conduta, o direito. Solidariedade orgânica. Auguste Comte - Positivismo - Busca de uma ciência neutra para explicar a sociedade (física social) - Burguesia francesa: etnocentrismo A lei dos três estados/espíritos: 01.Teológico (fictício) – – 02.Metafísico (arte/filosofia) - Renascimento – + 03.Positivo (científico) ++ Etnocentrismo europeu (interpretações errôneas das ideias) - base do neocolonialismo - base do “racismo científico” e da eugenia Aplicação de métodos científicos baseados na experimentação como única forma de proporcionar conhecimento verdadeiro sobre a sociedade. Pretendia criar uma ciência capaz de produzir soluções para os problemas sociais que causavam o mal-estar das revoluções. Sociologia brasileira Início: 1920-1930 - formação da sociedade brasileira - escravatura e abolição - colonização - temas ligados a classe trabalhadora, salário, jornadas, urbano x rural 1950-1960: Trabalho no campo, desigualdade/exploração Florestan Fernandes - perspectiva teórico-metodológica - sociologia enquanto ciência - processo de industrialização e mudanças sociais Darcy Ribeiro - características da população brasileira - formação e organização social - indígenas Gilberto Freyre - Portugal, mundo ibérico e a presença portuguesa nos trópicos - papel dos portugueses na formação de civilizações através da colonização - Substituição do conceito de “raça” pelo de “cultura” - Mito da democracia racial: ideia de que não haveria racismo no Brasil Miscigenação: não problematiza os custos do processo (escravidão, violência,...) Sergio Buarque de Holanda - cultura brasileira e formação da sociedade - Weber → Estado Moderno → racionalidade, burocracia - Patrimonialismo: permite a entrada de valores privados na esfera pública - Cordialidade - Nepotismo, carteirada, “jeitinho brasileiro”. Caio Prado Jr. - formação da sociedade e do povo brasileiro desde a chegada dos portugueses. Boaventura de Souza - Globalização, sociologia do direito, epistemiologia, democracia, direitos humanos Razão indolente instrumental: I. Razão impotente: incapacidade de enxergar o mundo em sua completude II. Razão arrogante: se nega a justificar suas decisões, motivações III. Razão metonímica: se reinvida como única forma de racionalidade IV. Razão proléptica: julga saber tudo sobre o futuro Esse modelo de pensamento produz homogenização e padronização daquilo que é considerado real/verdadeiro – limitada Razão cosmopolita: ecologia do saber → abandonar a compreensão de epistemologia universal; respeitar todas as formas de conhecimento. Linhas abissais: sistema de distinções visível e invisível → separação do mundo em duas partes Justiça cognitiva: saberes tratados com equidade Bauman - modernidade líquida - Derretor sólidos: estruturas sociais, políticas e econômicas dissolvidas 01.modernidade sólida: dissolver e construir bases para novos sólidos (ex: Revolução Francesa). 02.modernidade líquda: indivíduos, instituições e relações não tem mais uma forma rígida → constante transformação. Incapacidade de manter a forma, a instabilidade e a modernidade. Liquidez das relações sociais: cultura do descartável Amor líquido: novas tecnologias de comunicação; amizades: fazer x desfazer Consumo: organiza as relações sociais; modo como as pessoas veem a si mesma e como projetam sua imagem Anthony Giddens - Contribuição para a reformulação da análise sociológica - Agente/estrutura (indivíduo/sociedade) - Compreensão do desenvolvimento nas sociedades globalizadas contemporâneas Teoria da estruturação - Reflexão: “Como a sociedade funciona?” - Os indivíduos possuem consciência do seu cotidiano - Indivíduos com vontade e desejos, porém definidos também pelo tecido social Teoria: A sociedade cria as regras e os valores. No entanto, são os indivíduos que fazem a leitura e adequam ao seu contexto. Desencaixe: ruptura do “alinhamento” entre espaço e tempo. Guy Debord e a sociedade de espetáculo - Sociólogo francês marxista - livro: sociedade de espetáculo - fetichismo da mercadoria (Marx) - Consumo e alienação - “ser” —> “ter” (Acumular imagens: aparência) - Indústria cultural 01. Espetáculo: proliferação de ícones e imagens de simulacros (aquilo que não temos no dia a dia) 02. Concentrado: regime ditatorial (regime comunista forçava uma narrativa de realidade pelo espetáculo) 03. Difuso: regimes democráticos (lógica da produção e consumo ilimitados) → falso estado de felicidade - Lógica da unificação feliz, homogenização e da padronização. - A imagem sustenta tudo (inclusive opressão) - Para superar: ação, negação da sociedade de classes. Schopenhauer - Vontade que é irracional, universal e caótica. - Elementos do budismo e aspectos da filosofia kantiana: ética da compaixão - Não podemos conhecer as coisas como elas realmente são, apenas por meio de representações dos fenômenos. Vontade: maneira como nós nos movimentamos sobre o mundo. - Geradora de um profundo desejo. Critica a confiança exagerada na racionalidade. Homens não possuem controle racional sobre as coisas, nem sobre si mesmos – desejo cego e incontrolável. Visão pessimista do mundo, uma vez que ele é marcado pela dor e sofrimento → já que o homem nunca está satisfeito. Ética da compaixão e caridade oferece um contraponto ao egoísmo. - Instrumentos para reduzir o sofrimento: 01.Contemplação estética desinteressada 02.Postura acética 03. Negação do desejo - Não conhecemos a realidade só uma réplica dela (mundo das representações) - Salvação pela arte - Liberdade é aprender a sufocar a própria vontade, se tornar independente. Nietzsche - Filosofia “a golpes de martelo” - Criticava radicalmente a tradição filosófica e dos valores fundamentais da civilização. - Maior parte das obras foi escrita sob a forma de aforismos (é uma máxima, sentença curta que exprime um conceito, conselho ou ensinamento.) Influência de Schopenhauer - Este filósofo defendeu que tudo o que o mundo inclui ou pode incluir é inevitavelmente dependente do sujeito e existe para o sujeito. - O mundo é uma representação e esta seria uma ilusão, para Schopenhauer, sendo que a essência do mundo seria a vontade. A vontade de potência (ou poder): a visão pessimista de Schopenhauer levou Nietzche a romper com seu pensamento. A semelhança com o conceito de Schopenhauer está na afirmação de que todo homem está voltado para a vontade. Vontade de potência: não se refere apenas a um conjunto de pulsões competitivas, sem outra finalidade que não seja a própria vida, mas um impulso de afirmação da própria vida na direçaõ de uma transcedência que conduz a uma plenitude existencial. Apolíneo e dionisíaco - Criticoua tradição filosófica socrático-platônica, a quem acusa de ter negado a filosofia anterior (pré-socrático) - Nessa análise, o filósofo defende que o ser humano é formado por dois princípios complementares, sendo eles: Apolíneo x Dionisíaco -ordem -desordem -certeza -caos -razão -emoção Estes dois princípios são separados na Grécia socrática, uma vez que há o culto à razão e a rejeição ao lado do dionisíaco. Niilismo genealogia da moral: crítica aos valores morais - rejeita a existência do mundo inteligível, logo todos os valores são humanos → criados em algum momento → podem ser questionados —> genealogia Perspectivas: → dos nobres (moral dos senhores) bom: atribuiram a si próprios → dos ressentidos (moral dos escravos) mau: atribuiram aos nobres niilismo: inicialmente o termo pode ser entendido como: ausência de valores, mas ganha um novo significado com Nietzche - Negar o mundo real em função de um ideal. Para ele o homem deve não só viver no mundo real, sem idealizações, mas amar o próprio destino. A morte de Deus: todos os valores que foram criados a partir da existência de um Deus e da noção de que ele está em outro mundo, contribuem para a degeneração da vida (privilégio de outro mundo, da alma,...) Além-do-homem (super-homem): capaz de viver esta vida aqui e agora, sem idealizações ou transcedências. Freud -médico, especializado em neurologia -Pesquisas com pacientes com histeria → passou a supor que os problemas poderiam estar no campo da mente e não necessariamente no orgânico. Inconsciente relação entre processos psicológicos pelos quais o sujeito não toma consciência, gerando em nós mecanismos de defesa. - pensamentos e sentimentos que são tão dolorosos que não é possível suportá-los - não podem ser expulsos da mente, mas, em troca, são expulsos do consciente para formar parte do incosciente. Três estágios do incosciente 01. Ego - Parte mais rasa, persona, máscara social - (-) ego (+) saudável: pode se adequar aos valores morais de uma sociedade, sem reprimir em demasia o id e superego, mas alterando entre elas 02. Superego - Valores morais que foram internalizados ao longo da vida. - Bem moral que procuramos e o mal a ser evitado - Inibir os impulsos naturais (pulsões) ou forçar o ego a se comportar de maneira moral ou levar ao ego ideal 03. ID - área mais primitiva do inconsciente - fonte das pulsões → líbido: energia priomordial dos seres humanos - id busca sempre o prazer de forma imediata, sem qualquer reflexão Satre e o existencialismo - Compreender a existência humana - para ele, o principal mal da filosofia foi se preocupar com temas abstratos e longe da realidade - Não existe uma natureza humana → homens são apenas um nada: grande possibilidade em aberta, um projeto. Ser em-si: nada além daquilo que ele é; existência plena/acabada; não possuem consciência. (objetos) Ser para-si: consciência; constroi seus sentidos a partir da sua relação com os seres em-si; capaz de se transformar. Liberdade: não tem uma natureza pré-definida → livre Ser humano está “condenado a ser livre” Responsabilidade: não é puramente individual; vínculo imediato liberdade e responsabilidade Engajamento: grau de comprometimento do sujeito com a própria vida Má fé: autêntica (I) e inautêntica (II) → Tendência a terceirizar as responsabilidades - engajamentos religiosos, normas morais, convenções sociais. O homem nunca é definitivo, sempre há necessidade de determinações (sentido para a ação) - Sentido: precisar-se até para as atividades mais simples - O mundo aparece como pleno na medida em que as pessoas se relacionam, experimentam um horizonte temporal (sempre agimos em função do futuro) Agimos como a realidade a nossa volta diz que devemos agir (ações naturalizadas/papel pronto) Simone de Beauvoir teoria existencialista - O segundo sexo Padrão de medida que entendemos como humano passa por uma visão peculiarmente masculina. Alguns filósofos como Aristóteles, foram explícitos em igualar a humanidade plena com a masculina. Outros usavam o masculino como padrão segundo o qual a humanidade deve ser julgada. → Simone de Beauvoir dizia que o EU do conhecimento filosófico é masculino e, por falta de opção, seu par binário, o femino, é, portanto, algo além que ela chama de outro. → O EU é ativo e consciente, enquanto o OUTRO é tudo que o EU rejeita, passivo, sem voz e sem poder. - Acreditava que nasciamos sem objetivo e devemos criar uma existência autêntica para nós mesmos. - Separação entre o ente biológico da feminilidade e a construção social. - Já que qualquer construção é aberta a mudanças e interpretações —> várias maneiras de “ser mulher”. Hannah Arendt -época do totalitarismo Sapere Aude! → Filosofia sem corrimão → não se deixa tutelar Difícil encaixa-la em uma ideologia, escola, tradição ou campo político. “A origem do totalitarismo” (livro) - Negação radical das liberdades individuais Monarquia: horna República: virtude Tirania: medo Totalitarismo: apaga a distinção entre público e privado → terror Banalidade do mal: obediência cega ao dever e pela falta do pensar - crueldade se torna algo corriqueiro na vida das pessoas - Seguir ordens de maneira incondicional, falta de pensamento crítico, ausência de responsabilidade Habermas e o direito - Estudo sobre agir comunicativo, da esfera pública e da democracia deliberativa. - Obras: conhecimento e interesse (1968), Teoria do agir comunicativo (1981) e o Discursi filosófico da Modernidade (1985) Racionalidade comunicativa, paradigma da ação e o sistema e paradoxos da modernidade. - Teoria crítica (Escola de Frankfurt): profunda reflexão a respeito do papel da racionalidade - Razão instrumental (I) x Razão comunicativa (II) (I): máxima eficácia, determinada finalidade (II): consenso entre indivíduos, situação ideal de fala O mundo do trabalho - sistema (técnica) x mundo da vida (sociabilidade) - Esfera pública: espaço do convívio comunitário - Opinião pública: definido por uma sociedade como correto (consenso) - Democracia deliberativa Hebert Marcuse -Escola de Frankfurt -Crítica ao capitalismo, à tecnologia moderna, ao materialismo histórico e a cultura do entretenimento. → novas formas de controle social - Tecnologia deixa de ser usada para as necessidades humanas e passa a ser utilizada para a dominação; racionalidade fragmentada - razão instrumental. - Razão instrumental: tipo de uso da racionalidade humana que é limitado. O ambiente ao redor e o ser humano se tornam meios para alcançar objetivos do sistema, a acumulação e o lucro. - Técnica: conjunto de habilidades e ferramentas para suprir necessidades - Tecnologia: uso da técnica a partir da razão instrumental e se torna um método de dominação. - Supressão das liberdades individuais - Trabalhadores deixam se ser uma classe revolucionária para se tornarem agentes defensores do status quo. Falsas necessidades e o homem unidimensional - mecanismo de controle daquilo que acreditamos necessitar - unidimensionais: existem apenas na esfera da produção e consumo - O homem unidimensional vive os pressupostos do mercado em todas as áreas da vida social, seja na arte ou na política, na ciência ou na cultura - Criação de falsas necessidades: prende o ser humano no ciclo de produção e consumo, obrigando-os a agir para a manutenção deste. - Somos saturados de informações e ideias diariamente nas nossas relações sociais, através da mídia, da indústria cultural e de instituições sociais como a educação e o trabalho Possibilidades de movimento no processo histórico - "Razão" e "Negatividade" hegelianos. A Razão é a faculdade humana essencial: a partir dele pode tornar o mundo real. É necessário que haja liberdade, pois sem liberdade não há possibilidades. A possibilidade se relaciona com o conceito de necessidade. A necessidade é a ausência de que precisamos, é algo do qual sentimos falta. A possibilidade é a nossa capacidade de suprir necessidades e a negatividade é o que compõe as possibilidades.- O sistema capitalista controla as nossas necessidades. Marcuse defende que usemos a razão para criticar essa realidade, ao passo que a negatividade serviria para apontar as reais possibilidades Desenvolvimento tecnológico e revolução Marginalizados: grupos que não são absorvidos pelo sistema, desprezados propositalmente ou não. Grupo de pessoas que não se satisfizeram com o que a sociedade capitalista tem para oferecer a elas. Thomas Hobbes - O Estado de Natureza: não existe qualquer estrutura social → homens seriam plenamente livres e agiriam de acordo com a sua individualidade. - Equiparação de capacidades -homens: desejo infinito natureza: finita Rivalidade entre aqueles que querem a mesma coisa (conflito) Liberdade plena: estado em que todos são uma potencial ameaça “O homem é o lobo do próprio homem” - Conflitos tornaram-se constantes - medo da morte violenta - passa a não enxergar sua liberdade como um benefício “A guerra de todos contra todos.” - Para manter parte de sua liberdade abre mão de sua plenitude - Sociedade civil - O contrato é metafórico → utilizado para demonstrar formalidade. - Estado: não intervir em qualquer tipo de conflito, mas naqueles que geram desordem social. Controlar, administrar e organizar - Monarquia absolutista John Locke Contratualista: análise do estado de natureza Os tratados propostos: 1° tratado: critica o direito divino ao trono 2° tratado: busca analisar a origem, a estruturação, a manutenção e a justificação do poder político. O estado de natureza: O homem vivia em relativa paz, plena liberdade, em que todos eram naturalmente iguais (condições diversas, mas que se equiparam). Haveria conflitos, mas não tao deflagrados. O ser humano só tem direito à vida e à liberdade. Sendo livre, é preciso transformar a natureza em itens para a vida. Funda-se uma compreensão de direito sobre a propriedade com base no uso. Como o trabalho é limitado ao indivíduo, a propriedade também é quantitativamente limitada. Leis naturais (jusnaturalismo): regras de convivência estabelecidas pelos indivíduos. A sociedade civil - No estado de natureza, cada um é juiz de si e cada indivíduo sabe aquilo que é seu. - Em Locke, os homens vão buscar consolidar e proteger aquilo que possuiam no estado de natureza - Com a sociedade civil não só há proteção da propriedade, como também de indivíduos e de ataques externos. - O contrato nasce da construção unânime de medidas contra trangressões à propriedade, a favor da liberdade individual e dos direitos. Tipo de governo: monarquia constitucional Jean Jaqcques Rosseau O homem antes da sociedade O homem tenderia ao isolamento, ele se mantinha autossuficiente. - Teoria do bom selvagem: aquele que se mantem pleno por não encontrar razão para agir o contrário. - O homem passa a viver em sociedade devido a vastidão da natureza e pequenez humana. - Nas situações em que o risco natural fosse claro, o homem abandonaria o isolamento em sua defesa. - Dotados de razão os homens se sentem impelidos por seu potencial engenhoso (criação de instrumentos para facilitar a vida) Sociedade civil - Quando o 1° homem cercou o 1° lote de terra, tendo alguém que lhe desse razão, foi criado o conceito artificial de propriedade. - Aos poucos, os homens vão buscando suas propriedades, tornando a sociedade desigual. “O homem nasce naturalmente bom, a sociedade que o corrompe.” - O contrato é vicioso, portanto, a síntese da proposta seria garantir o bem de todos sem ofender a liberdade individual. - Vontade geral: não seria a soma de todas as vontades, mas o consenso trazido pela maioria. - É o momento em que as individualidades são deixadas de lado e se vê o senso de comunidade política. - Tipo de governo: democracia Montesquieu Influência de Locke - De acordo com Locke, o governo que não respeitasse e protegesse os direitos naturais dos indivíduos não seria legítimo. - Se opunha ao governo absoluto de Hobbes, defendendo que os poderes e funções do governo deveriam ser limitados - Locke: monarquia absolutista seria incompatível com a sociedade civil - Poder político deveria ser exercido por um juiz imparcial Governo legítimo: divisão de poderes (principalmente o legislativo e executivo) → Para evitar abusos e desvios de poder deveriam haver diferentes domínios a serem seguidos. 3 domínios que evitariam os excessos de arbitrariedade 01.Domínio da lei: responsabilidade sobre elaboração das leis 02.Domínio da aplicação da lei: deveria prezar pela administração e justiça. Executivo, domínio judicial 03.Domínio das relações internacionais: federativo (Locke), estabelecer relações entre potências internacionais - Corresponde melhor às leis positivas que regulamentam as relações entre estados do que ao poder judiciário (responsável pelo cumprimento das leis de acordo com Montesquieu) O Espírito das leis - Leis positivas: são criadas pelo homem e tem validade local, ou seja, buscam respeitar a singularidade de cada lugar. - Há uma diversidade que deve ser respeitada, a fim de garantir a aplicabilidade da lei A divisão de poderes - Para Monstequieu, o poder deveria conter o poder a fim de evitar abusos - Todo governo deveria manter os 3 poderes distintos 01. Executivo 02. Legislativo 03. Judiciário Para Montequieu deveriam haver contrapoderes, ou seja, seria uma forma de manter a autonomia de cada poder o exercício do veto, quando necessário, para evitar a sobreposição de um poder sobre o outro. Política Platônica Cidade ideal - estrutura do que ele esperava para a política - justa, bem governada - não saiu do papel Justiça É compreendida como uma harmônia e ordem das partes em função de objetivos comuns que são condições para a felicidade da comunidade. Divisão social Economia (bronze) → garante a sobrevivência material Guerreiros (prata) → responsáveis pela segurança Política (ouro) → garante o governo sob lei Sofocracia governo dos sábios (+30 anos) - Educação essencial e para todos, mas designaria a função que a pessoa teria Idealista → realidade e sistema Dualista → divisão da realidade As pessoas já nasceram com uma virtude → função (vinha do mundo inteligível) Política para aristóteles - Política: a ciência da felicidade - Garantir a felicidade da coletividade - Ética: garantir a felicidade individual Tipos de governo: 01.bons: monarquia, aristocracia, politeia (democracia + oligarquia) 02.ruins (degenerados): tirania, oligarquia, democracia 1° momento 2° momento Justiça distributiva Justiça comutativa meritocracia distribuição do mínimo para viver “O homem é um animal político” → não significa que todos vão participar da política Ética: teleológica (visa um fim) - Se fizermos as coisas corretas receberiamos algo em troca → felicidade A mediania (meio termo) determinaria as ações que eram éticas Monismo: 1 realidade (real/material) → criticava o dualismo platônico O problema pra ele seria idealizar Estoicismo (Zenão) → forma sistemática (física, lógica e ética) - metáfora da árvore tronco: lógica, princípios racionais do pensamento fruto: ética adequada à natureza em harmônia com o cosmo raiz: natureza/física; sustenta nosso conhecimento - inteligência: conhecimento bem e mal - coragem: conhecimento do que temer - justiça: conhecimento de dar o que cada um merece destino: aceitar o curso dos acontecimentos - felicidade Epicurismo calcular o prazer: ausência de preocupação - ataraxia Ataraxia: ausência de distúrbio → tranquilidade da alma Céticos certeza do conhecimento não é possível; reivindicação de qualquer certeza Cínicos “cães das cidades” Questionava os valores e as convenções sociais de forma radical Apathéia: falta de sentimento perante as vicissitudes da vida Eudamonia: felicidade não depende de nada exterior - depende da libertação de todas essas coisas Filosofia Medieval Fé → razão (conciliação) Santo Agostinho (Agostinho de Hipona) - Patrística Um conjunto de textos elaborados por padres da igrejaque falavam sobre revelação e a fé cristã - Objetivo: munir a fé de elementos racionais (conciliação entre Cristianismo e o pensamento clássico grego) Bem x Mal - Deus da ao homem livre arbítrio - Segundo o filósofo, o homem erra quando, por escolha própria, segue a trilha do pecado, isto é, quando ouve mais o corpo do que a alma. “Deus não é a origem do mal” Teoria da iluminação (influência de Platão) - Assim como a luz física exerce um papel fundamental para a visão, não haveria conhecimento dos objetivos sensíveis sem ela. - Conhecimento intelectual → luz espiritual Deus ilumina a razão → pensar concreto - Deus concede ao homem uma centelha de seu intelecto: guia a alma e permite que o homem conheça a verdade. Tomás de Aquino - Escolástica – “doutrina da escola” - Designa os ensinamentos de filosofia e teologia ministrados nas escolas e universidades europeias durante a Idade Média. Trivium: gramática, retórica, dialética Quadrivium: aritmética, geometria, astronomia, música Influência de Aristóteles - filosofia autônoma e independente do dogma, e, ao mesmo tempo, em harmônia com ele → suma teologia Sensível: sentidos Intelectivo: razão - Parte da realidade sensível para chegar ao intelectivo como processo de conhecimento. Cinco vias: 01.primeiro motor 02.causa eficiente 03.possível e necessário 04.graus de perfeição 05.finalidade
Compartilhar