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FILÓSOFOS E SOCIÓLOGOS

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FILÓSOFOS E SOCIÓLOGOS
Émile Durkheim
Diferencial: objeto de estudo
Positivista/funcionalista
- Fatos sociais: formas de agir, pensar e sentir que define o
comportamento dos indivíduos de uma determinada organização social.
Segue a linha do funcionalismo: “O todo define as partes.”
Fato social não é universal → diferentes culturas, valores,...
Fatos sociais patológicos: define comportamentos que desequilibram a
sociedade: desemprego, violência, machismo,...
- Anomalia social: diminuição da compreensão/ no sentido das regras
Suicídio:
Altruísta: motivado por uma forte ideologia - externa
Anômico: questões sociais específicas (Ex: desilgualdade social)
Egoísta: sentimento de não pertencimento - interno
Características dos fatos sociais:
- Externos: não são criados por nós
- Geral: não é particular
- Coercitivo: repressão
Divisão social do trabalho
consciência individual é sempre moldada e condiciona pela consciência
coletiva
- Coesão social - solidariedade social
- Sociedades tradicionais: especialização profissional era pequena, mais
homogênea; compartilhamento de uma mesma visão de mundo.
Solidariedade mecânica
- Sociedades modernas: enorme acentuação da divisão do trabalho;
heterogêna; grande diversidade de religiões e visões de mundo. Mais
interdependentes no trabalho —> especialização profissional; código
complexo e racional de regras de conduta, o direito. Solidariedade
orgânica.
Auguste Comte
- Positivismo
- Busca de uma ciência neutra para explicar a sociedade (física social)
- Burguesia francesa: etnocentrismo
A lei dos três estados/espíritos:
01.Teológico (fictício) – –
02.Metafísico (arte/filosofia) - Renascimento – +
03.Positivo (científico) ++
Etnocentrismo europeu (interpretações errôneas das ideias)
- base do neocolonialismo
- base do “racismo científico” e da eugenia
Aplicação de métodos científicos baseados na experimentação como única
forma de proporcionar conhecimento verdadeiro sobre a sociedade.
Pretendia criar uma ciência capaz de produzir soluções para os problemas
sociais que causavam o mal-estar das revoluções.
Sociologia brasileira
Início: 1920-1930
- formação da sociedade brasileira
- escravatura e abolição
- colonização
- temas ligados a classe trabalhadora, salário, jornadas, urbano x rural
1950-1960: Trabalho no campo, desigualdade/exploração
Florestan Fernandes
- perspectiva teórico-metodológica
- sociologia enquanto ciência
- processo de industrialização e mudanças sociais
Darcy Ribeiro
- características da população brasileira
- formação e organização social
- indígenas
Gilberto Freyre
- Portugal, mundo ibérico e a presença portuguesa nos trópicos
- papel dos portugueses na formação de civilizações através da colonização
- Substituição do conceito de “raça” pelo de “cultura”
- Mito da democracia racial: ideia de que não haveria racismo no Brasil
Miscigenação: não problematiza os custos do processo (escravidão,
violência,...)
Sergio Buarque de Holanda
- cultura brasileira e formação da sociedade
- Weber → Estado Moderno → racionalidade, burocracia
- Patrimonialismo: permite a entrada de valores privados na esfera
pública
- Cordialidade
- Nepotismo, carteirada, “jeitinho brasileiro”.
Caio Prado Jr.
- formação da sociedade e do povo brasileiro desde a chegada dos
portugueses.
Boaventura de Souza
- Globalização, sociologia do direito, epistemiologia, democracia, direitos
humanos
Razão indolente instrumental:
I. Razão impotente: incapacidade de enxergar o mundo em sua
completude
II. Razão arrogante: se nega a justificar suas decisões, motivações
III. Razão metonímica: se reinvida como única forma de racionalidade
IV. Razão proléptica: julga saber tudo sobre o futuro
Esse modelo de pensamento produz homogenização e padronização daquilo que
é considerado real/verdadeiro – limitada
Razão cosmopolita: ecologia do saber → abandonar a compreensão de
epistemologia universal; respeitar todas as formas de conhecimento.
Linhas abissais: sistema de distinções visível e invisível → separação do mundo
em duas partes
Justiça cognitiva: saberes tratados com equidade
Bauman
- modernidade líquida
- Derretor sólidos: estruturas sociais, políticas e econômicas dissolvidas
01.modernidade sólida: dissolver e construir bases para novos sólidos (ex:
Revolução Francesa).
02.modernidade líquda: indivíduos, instituições e relações não tem mais
uma forma rígida → constante transformação.
Incapacidade de manter a forma, a instabilidade e a modernidade.
Liquidez das relações sociais: cultura do descartável
Amor líquido: novas tecnologias de comunicação; amizades: fazer x desfazer
Consumo: organiza as relações sociais; modo como as pessoas veem a si
mesma e como projetam sua imagem
Anthony Giddens
- Contribuição para a reformulação da análise sociológica
- Agente/estrutura (indivíduo/sociedade)
- Compreensão do desenvolvimento nas sociedades globalizadas
contemporâneas
Teoria da estruturação
- Reflexão: “Como a sociedade funciona?”
- Os indivíduos possuem consciência do seu cotidiano
- Indivíduos com vontade e desejos, porém definidos também pelo
tecido social
Teoria: A sociedade cria as regras e os valores. No entanto, são os
indivíduos que fazem a leitura e adequam ao seu contexto.
Desencaixe: ruptura do “alinhamento” entre espaço e tempo.
Guy Debord e
a sociedade de espetáculo
- Sociólogo francês marxista
- livro: sociedade de espetáculo
- fetichismo da mercadoria (Marx)
- Consumo e alienação
- “ser” —> “ter” (Acumular imagens: aparência)
- Indústria cultural
01. Espetáculo: proliferação de ícones e imagens de simulacros (aquilo
que não temos no dia a dia)
02. Concentrado: regime ditatorial (regime comunista forçava uma
narrativa de realidade pelo espetáculo)
03. Difuso: regimes democráticos (lógica da produção e consumo
ilimitados) → falso estado de felicidade
- Lógica da unificação feliz, homogenização e da padronização.
- A imagem sustenta tudo (inclusive opressão)
- Para superar: ação, negação da sociedade de classes.
Schopenhauer
- Vontade que é irracional, universal e caótica.
- Elementos do budismo e aspectos da filosofia kantiana: ética da
compaixão
- Não podemos conhecer as coisas como elas realmente são, apenas
por meio de representações dos fenômenos.
Vontade: maneira como nós nos movimentamos sobre o mundo.
- Geradora de um profundo desejo.
Critica a confiança exagerada na racionalidade. Homens não possuem controle
racional sobre as coisas, nem sobre si mesmos – desejo cego e incontrolável.
Visão pessimista do mundo, uma vez que ele é marcado pela dor e
sofrimento → já que o homem nunca está satisfeito.
Ética da compaixão e caridade oferece um contraponto ao egoísmo.
- Instrumentos para reduzir o sofrimento:
01.Contemplação estética desinteressada
02.Postura acética
03. Negação do desejo
- Não conhecemos a realidade só uma réplica dela (mundo das
representações)
- Salvação pela arte
- Liberdade é aprender a sufocar a própria vontade, se tornar
independente.
Nietzsche
- Filosofia “a golpes de martelo”
- Criticava radicalmente a tradição filosófica e dos valores fundamentais da
civilização.
- Maior parte das obras foi escrita sob a forma de aforismos (é uma
máxima, sentença curta que exprime um conceito, conselho ou
ensinamento.)
Influência de Schopenhauer
- Este filósofo defendeu que tudo o que o mundo inclui ou pode incluir é
inevitavelmente dependente do sujeito e existe para o sujeito.
- O mundo é uma representação e esta seria uma ilusão, para
Schopenhauer, sendo que a essência do mundo seria a vontade.
A vontade de potência (ou poder): a visão pessimista de Schopenhauer
levou Nietzche a romper com seu pensamento.
A semelhança com o conceito de Schopenhauer está na afirmação de que todo
homem está voltado para a vontade.
Vontade de potência: não se refere apenas a um conjunto de pulsões
competitivas, sem outra finalidade que não seja a própria vida, mas um impulso
de afirmação da própria vida na direçaõ de uma transcedência que
conduz a uma plenitude existencial.
Apolíneo e dionisíaco
- Criticoua tradição filosófica socrático-platônica, a quem acusa de ter
negado a filosofia anterior (pré-socrático)
- Nessa análise, o filósofo defende que o ser humano é formado por dois
princípios complementares, sendo eles:
Apolíneo x Dionisíaco
-ordem -desordem
-certeza -caos
-razão -emoção
Estes dois princípios são separados na Grécia socrática, uma vez que há
o culto à razão e a rejeição ao lado do dionisíaco.
Niilismo
genealogia da moral: crítica aos valores morais
- rejeita a existência do mundo inteligível, logo todos os valores são
humanos → criados em algum momento → podem ser questionados
—> genealogia
Perspectivas:
→ dos nobres (moral dos senhores) bom: atribuiram a si próprios
→ dos ressentidos (moral dos escravos) mau: atribuiram aos nobres
niilismo: inicialmente o termo pode ser entendido como: ausência de valores,
mas ganha um novo significado com Nietzche
- Negar o mundo real em função de um ideal. Para ele o homem deve
não só viver no mundo real, sem idealizações, mas amar o próprio
destino.
A morte de Deus: todos os valores que foram criados a partir da existência de
um Deus e da noção de que ele está em outro mundo, contribuem para a
degeneração da vida (privilégio de outro mundo, da alma,...)
Além-do-homem (super-homem): capaz de viver esta vida aqui e agora,
sem idealizações ou transcedências.
Freud
-médico, especializado em neurologia
-Pesquisas com pacientes com histeria → passou a supor que os problemas
poderiam estar no campo da mente e não necessariamente no orgânico.
Inconsciente
relação entre processos psicológicos pelos quais o sujeito não toma consciência,
gerando em nós mecanismos de defesa.
- pensamentos e sentimentos que são tão dolorosos que não é possível
suportá-los
- não podem ser expulsos da mente, mas, em troca, são expulsos do
consciente para formar parte do incosciente.
Três estágios do incosciente
01. Ego
- Parte mais rasa, persona, máscara social
- (-) ego (+) saudável: pode se adequar aos valores morais de uma
sociedade, sem reprimir em demasia o id e superego, mas alterando entre
elas
02. Superego
- Valores morais que foram internalizados ao longo da vida.
- Bem moral que procuramos e o mal a ser evitado
- Inibir os impulsos naturais (pulsões) ou forçar o ego a se comportar
de maneira moral ou levar ao ego ideal
03. ID
- área mais primitiva do inconsciente
- fonte das pulsões → líbido: energia priomordial dos seres humanos
- id busca sempre o prazer de forma imediata, sem qualquer reflexão
Satre e o existencialismo
- Compreender a existência humana
- para ele, o principal mal da filosofia foi se preocupar com temas
abstratos e longe da realidade
- Não existe uma natureza humana → homens são apenas um nada:
grande possibilidade em aberta, um projeto.
Ser em-si: nada além daquilo que ele é; existência plena/acabada; não
possuem consciência. (objetos)
Ser para-si: consciência; constroi seus sentidos a partir da sua relação com
os seres em-si; capaz de se transformar.
Liberdade: não tem uma natureza pré-definida → livre
Ser humano está “condenado a ser livre”
Responsabilidade: não é puramente individual; vínculo imediato liberdade e
responsabilidade
Engajamento: grau de comprometimento do sujeito com a própria vida
Má fé: autêntica (I) e inautêntica (II)
→ Tendência a terceirizar as responsabilidades - engajamentos religiosos,
normas morais, convenções sociais.
O homem nunca é definitivo, sempre há necessidade de determinações
(sentido para a ação)
- Sentido: precisar-se até para as atividades mais simples
- O mundo aparece como pleno na medida em que as pessoas se
relacionam, experimentam um horizonte temporal (sempre agimos em
função do futuro)
Agimos como a realidade a nossa volta diz que devemos agir (ações
naturalizadas/papel pronto)
Simone de Beauvoir
teoria existencialista
- O segundo sexo
Padrão de medida que entendemos como humano passa por uma visão
peculiarmente masculina.
Alguns filósofos como Aristóteles, foram explícitos em igualar a
humanidade plena com a masculina. Outros usavam o masculino como
padrão segundo o qual a humanidade deve ser julgada.
→ Simone de Beauvoir dizia que o EU do conhecimento filosófico é
masculino e, por falta de opção, seu par binário, o femino, é, portanto, algo
além que ela chama de outro.
→ O EU é ativo e consciente, enquanto o OUTRO é tudo que o EU rejeita,
passivo, sem voz e sem poder.
- Acreditava que nasciamos sem objetivo e devemos criar uma
existência autêntica para nós mesmos.
- Separação entre o ente biológico da feminilidade e a construção
social.
- Já que qualquer construção é aberta a mudanças e interpretações
—> várias maneiras de “ser mulher”.
Hannah Arendt
-época do totalitarismo
Sapere Aude! → Filosofia sem corrimão → não se deixa tutelar
Difícil encaixa-la em uma ideologia, escola, tradição ou campo político.
“A origem do totalitarismo” (livro)
- Negação radical das liberdades individuais
Monarquia: horna
República: virtude
Tirania: medo
Totalitarismo: apaga a distinção entre público e privado → terror
Banalidade do mal: obediência cega ao dever e pela falta do pensar -
crueldade se torna algo corriqueiro na vida das pessoas
- Seguir ordens de maneira incondicional, falta de pensamento crítico,
ausência de responsabilidade
Habermas e o direito
- Estudo sobre agir comunicativo, da esfera pública e da democracia
deliberativa.
- Obras: conhecimento e interesse (1968), Teoria do agir comunicativo
(1981) e o Discursi filosófico da Modernidade (1985)
Racionalidade comunicativa, paradigma da ação e o sistema e paradoxos da
modernidade.
- Teoria crítica (Escola de Frankfurt): profunda reflexão a respeito do
papel da racionalidade
- Razão instrumental (I) x Razão comunicativa (II)
(I): máxima eficácia, determinada finalidade
(II): consenso entre indivíduos, situação ideal de fala
O mundo do trabalho - sistema (técnica) x mundo da vida (sociabilidade)
- Esfera pública: espaço do convívio comunitário
- Opinião pública: definido por uma sociedade como correto (consenso)
- Democracia deliberativa
Hebert Marcuse
-Escola de Frankfurt
-Crítica ao capitalismo, à tecnologia moderna, ao materialismo histórico e
a cultura do entretenimento. → novas formas de controle social
- Tecnologia deixa de ser usada para as necessidades humanas e passa a
ser utilizada para a dominação; racionalidade fragmentada - razão
instrumental.
- Razão instrumental: tipo de uso da racionalidade humana que é
limitado. O ambiente ao redor e o ser humano se tornam meios para
alcançar objetivos do sistema, a acumulação e o lucro.
- Técnica: conjunto de habilidades e ferramentas para suprir necessidades
- Tecnologia: uso da técnica a partir da razão instrumental e se torna um
método de dominação.
- Supressão das liberdades individuais
- Trabalhadores deixam se ser uma classe revolucionária para se tornarem
agentes defensores do status quo.
Falsas necessidades e o homem unidimensional
- mecanismo de controle daquilo que acreditamos necessitar
- unidimensionais: existem apenas na esfera da produção e consumo
- O homem unidimensional vive os pressupostos do mercado em todas
as áreas da vida social, seja na arte ou na política, na ciência ou na
cultura
- Criação de falsas necessidades: prende o ser humano no ciclo de
produção e consumo, obrigando-os a agir para a manutenção deste.
- Somos saturados de informações e ideias diariamente nas nossas
relações sociais, através da mídia, da indústria cultural e de instituições
sociais como a educação e o trabalho
Possibilidades de movimento no processo histórico
- "Razão" e "Negatividade" hegelianos.
A Razão é a faculdade humana essencial: a partir dele pode tornar o mundo
real.
É necessário que haja liberdade, pois sem liberdade não há possibilidades.
A possibilidade se relaciona com o conceito de necessidade. A necessidade é a
ausência de que precisamos, é algo do qual sentimos falta. A possibilidade é a
nossa capacidade de suprir necessidades e a negatividade é o que
compõe as possibilidades.- O sistema capitalista controla as nossas necessidades. Marcuse
defende que usemos a razão para criticar essa realidade, ao passo que a
negatividade serviria para apontar as reais possibilidades
Desenvolvimento tecnológico e revolução
Marginalizados: grupos que não são absorvidos pelo sistema,
desprezados propositalmente ou não. Grupo de pessoas que não se
satisfizeram com o que a sociedade capitalista tem para oferecer a elas.
Thomas Hobbes
- O Estado de Natureza: não existe qualquer estrutura social → homens
seriam plenamente livres e agiriam de acordo com a sua
individualidade.
- Equiparação de capacidades
-homens: desejo infinito
natureza: finita
Rivalidade entre aqueles que querem a mesma coisa (conflito)
Liberdade plena: estado em que todos são uma potencial ameaça
“O homem é o lobo do próprio homem”
- Conflitos tornaram-se constantes - medo da morte violenta - passa a não
enxergar sua liberdade como um benefício
“A guerra de todos contra todos.”
- Para manter parte de sua liberdade abre mão de sua plenitude
- Sociedade civil
- O contrato é metafórico → utilizado para demonstrar formalidade.
- Estado: não intervir em qualquer tipo de conflito, mas naqueles que
geram desordem social. Controlar, administrar e organizar
- Monarquia absolutista
John Locke
Contratualista: análise do estado de natureza
Os tratados propostos:
1° tratado: critica o direito divino ao trono
2° tratado: busca analisar a origem, a estruturação, a manutenção e a
justificação do poder político.
O estado de natureza: O homem vivia em relativa paz, plena liberdade, em
que todos eram naturalmente iguais (condições diversas, mas que se
equiparam). Haveria conflitos, mas não tao deflagrados.
O ser humano só tem direito à vida e à liberdade. Sendo livre, é preciso
transformar a natureza em itens para a vida.
Funda-se uma compreensão de direito sobre a propriedade com base no
uso.
Como o trabalho é limitado ao indivíduo, a propriedade também é
quantitativamente limitada.
Leis naturais (jusnaturalismo): regras de convivência estabelecidas pelos
indivíduos.
A sociedade civil
- No estado de natureza, cada um é juiz de si e cada indivíduo sabe
aquilo que é seu.
- Em Locke, os homens vão buscar consolidar e proteger aquilo que
possuiam no estado de natureza
- Com a sociedade civil não só há proteção da propriedade, como também
de indivíduos e de ataques externos.
- O contrato nasce da construção unânime de medidas contra
trangressões à propriedade, a favor da liberdade individual e dos
direitos.
Tipo de governo: monarquia constitucional
Jean Jaqcques Rosseau
O homem antes da sociedade
O homem tenderia ao isolamento, ele se mantinha autossuficiente.
- Teoria do bom selvagem: aquele que se mantem pleno por não
encontrar razão para agir o contrário.
- O homem passa a viver em sociedade devido a vastidão da natureza e
pequenez humana.
- Nas situações em que o risco natural fosse claro, o homem
abandonaria o isolamento em sua defesa.
- Dotados de razão os homens se sentem impelidos por seu potencial
engenhoso (criação de instrumentos para facilitar a vida)
Sociedade civil
- Quando o 1° homem cercou o 1° lote de terra, tendo alguém que lhe
desse razão, foi criado o conceito artificial de propriedade.
- Aos poucos, os homens vão buscando suas propriedades, tornando a
sociedade desigual.
“O homem nasce naturalmente bom, a sociedade que o corrompe.”
- O contrato é vicioso, portanto, a síntese da proposta seria garantir o
bem de todos sem ofender a liberdade individual.
- Vontade geral: não seria a soma de todas as vontades, mas o consenso
trazido pela maioria.
- É o momento em que as individualidades são deixadas de lado e se
vê o senso de comunidade política.
- Tipo de governo: democracia
Montesquieu
Influência de Locke
- De acordo com Locke, o governo que não respeitasse e protegesse os
direitos naturais dos indivíduos não seria legítimo.
- Se opunha ao governo absoluto de Hobbes, defendendo que os
poderes e funções do governo deveriam ser limitados
- Locke: monarquia absolutista seria incompatível com a sociedade
civil
- Poder político deveria ser exercido por um juiz imparcial
Governo legítimo: divisão de poderes (principalmente o legislativo e executivo)
→ Para evitar abusos e desvios de poder deveriam haver diferentes
domínios a serem seguidos.
3 domínios que evitariam os excessos de arbitrariedade
01.Domínio da lei: responsabilidade sobre elaboração das leis
02.Domínio da aplicação da lei: deveria prezar pela administração e
justiça. Executivo, domínio judicial
03.Domínio das relações internacionais: federativo (Locke), estabelecer
relações entre potências internacionais
- Corresponde melhor às leis positivas que regulamentam as
relações entre estados do que ao poder judiciário (responsável pelo
cumprimento das leis de acordo com Montesquieu)
O Espírito das leis
- Leis positivas: são criadas pelo homem e tem validade local, ou seja,
buscam respeitar a singularidade de cada lugar.
- Há uma diversidade que deve ser respeitada, a fim de garantir a
aplicabilidade da lei
A divisão de poderes
- Para Monstequieu, o poder deveria conter o poder a fim de evitar
abusos
- Todo governo deveria manter os 3 poderes distintos
01. Executivo
02. Legislativo
03. Judiciário
Para Montequieu deveriam haver contrapoderes, ou seja, seria uma forma de
manter a autonomia de cada poder o exercício do veto, quando necessário,
para evitar a sobreposição de um poder sobre o outro.
Política Platônica
Cidade ideal
- estrutura do que ele esperava para a política
- justa, bem governada
- não saiu do papel
Justiça
É compreendida como uma harmônia e ordem das partes em função de
objetivos comuns que são condições para a felicidade da comunidade.
Divisão social
Economia (bronze) → garante a sobrevivência material
Guerreiros (prata) → responsáveis pela segurança
Política (ouro) → garante o governo sob lei
Sofocracia
governo dos sábios (+30 anos)
- Educação essencial e para todos, mas designaria a função que a
pessoa teria
Idealista → realidade e sistema
Dualista → divisão da realidade
As pessoas já nasceram com uma virtude → função (vinha do mundo
inteligível)
Política para aristóteles
- Política: a ciência da felicidade
- Garantir a felicidade da coletividade
- Ética: garantir a felicidade individual
Tipos de governo:
01.bons: monarquia, aristocracia, politeia (democracia + oligarquia)
02.ruins (degenerados): tirania, oligarquia, democracia
1° momento 2° momento
Justiça distributiva Justiça comutativa
meritocracia distribuição do mínimo para viver
“O homem é um animal político” → não significa que todos vão participar da
política
Ética: teleológica (visa um fim)
- Se fizermos as coisas corretas receberiamos algo em troca → felicidade
A mediania (meio termo) determinaria as ações que eram éticas
Monismo: 1 realidade (real/material) → criticava o dualismo platônico
O problema pra ele seria idealizar
Estoicismo (Zenão)
→ forma sistemática (física, lógica e ética) - metáfora da árvore
tronco: lógica, princípios racionais do pensamento
fruto: ética adequada à natureza em harmônia com o cosmo
raiz: natureza/física; sustenta nosso conhecimento
- inteligência: conhecimento bem e mal
- coragem: conhecimento do que temer
- justiça: conhecimento de dar o que cada um merece
destino: aceitar o curso dos acontecimentos - felicidade
Epicurismo
calcular o prazer: ausência de preocupação - ataraxia
Ataraxia: ausência de distúrbio → tranquilidade da alma
Céticos
certeza do conhecimento não é possível; reivindicação de qualquer certeza
Cínicos
“cães das cidades”
Questionava os valores e as convenções sociais de forma radical
Apathéia: falta de sentimento perante as vicissitudes da vida
Eudamonia: felicidade não depende de nada exterior - depende da libertação
de todas essas coisas
Filosofia Medieval
Fé → razão (conciliação)
Santo Agostinho (Agostinho de Hipona)
- Patrística
Um conjunto de textos elaborados por padres da igrejaque falavam sobre
revelação e a fé cristã
- Objetivo: munir a fé de elementos racionais (conciliação entre
Cristianismo e o pensamento clássico grego)
Bem x Mal
- Deus da ao homem livre arbítrio
- Segundo o filósofo, o homem erra quando, por escolha própria, segue a
trilha do pecado, isto é, quando ouve mais o corpo do que a alma.
“Deus não é a origem do mal”
Teoria da iluminação (influência de Platão)
- Assim como a luz física exerce um papel fundamental para a visão, não
haveria conhecimento dos objetivos sensíveis sem ela.
- Conhecimento intelectual → luz espiritual
Deus ilumina a razão → pensar concreto
- Deus concede ao homem uma centelha de seu intelecto: guia a alma e
permite que o homem conheça a verdade.
Tomás de Aquino
- Escolástica – “doutrina da escola”
- Designa os ensinamentos de filosofia e teologia ministrados nas escolas e
universidades europeias durante a Idade Média.
Trivium: gramática, retórica, dialética
Quadrivium: aritmética, geometria, astronomia, música
Influência de Aristóteles
- filosofia autônoma e independente do dogma, e, ao mesmo tempo,
em harmônia com ele → suma teologia
Sensível: sentidos
Intelectivo: razão
- Parte da realidade sensível para chegar ao intelectivo como processo de
conhecimento.
Cinco vias:
01.primeiro motor
02.causa eficiente
03.possível e necessário
04.graus de perfeição
05.finalidade

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