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Resumo | Desenho Universal

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desenho universal
conceitos, definições & histórico
ACESSIBILIDADE
CONCEITOS GERAIS
é um direito que garante às pessoas com algum tipo de
restrição física ou cognitiva, viver de forma
independente e exercer sua cidadania e participação
social, tendo acesso a uma qualidade de vida equitativa
e justa. 
DESENHO UNIVERSAL
é a proposta da arquitetura aliada ao design para um
resultado favorável ao ser humano e sua diversidade.
em ambientes físicos, o desenho universal tenciona
atender às necessidades de todas as pessoas que
desejam usá-lo. não sendo um espaço exclusivo, ou seja,
voltado apenas para uma minoria da população, mas
sim a universalidade. 
- objetivo
permitir que o uso dos produtos, serviços e ambientes
sejam feitos da maneira mais independente e natural
possível, no maior número de situações, sem a
necessidade de adaptação, modificação, uso de
dispositivos de assistência ou soluções especializadas.
em suma, o objetivo principiante é concebido pela ideia
de inclusão do maior número possível de pessoas, se
houver mais de uma opção disponível, deve ser
escolhida aquela que for mais inclusiva. 
- histórico 
surgiu após o período da revolução industrial, período
este conotado pela produção em massa, com produtos
e objetos modulados a partir de uma padronização do
utente. 
nesse momento, surge discussões acerca da ergonomia
e modelos antropométricos. 
anteriormente, a produção se dava artesanalmente, ou
seja, sob medida ao usuário. 
após a II Guerra Mundial e a Guerra do Vietnã, houve a
necessidade de se reabilitar ex-combatentes - os quais
tornaram-se deficientes após os eventos - às atividades
cotidianas. 
em 1987, o arquiteto (e deficiente) Ron Mace criou a
terminologia Universal Design e estipulou sete princípios
básicos para o desenho universal.
- acessibilidade 
o conceito de acessibilidade deve estar presente nos
espaços físicos, na informação, nas tecnologias de
comunicação e nos sistemas de mobilidade, bem como
em quaisquer serviços e instalações abertos ao público
ou de uso público.
- acessível
está correlacionado tanto quanto às questões físicas,
como quanto à comunicação;
- adaptado
as características originais foram adaptadas para que
se tornassem acessíveis;
- adaptável 
as características originais poderão ser adaptadas para
que se tornem acessíveis;
- adequado
as características originais foram planejadas para que
fossem acessíveis;
PESSOAS COM MOBILIDADE REDUZIDA
gestantes, obesos, crianças, idosos, usuários de próteses
e órteses, pessoas carregando pacotes, entre outros.
desvantagem: condição social de prejuízo sofrido pelo
indivíduo na orientação, na independência física, na
mobilidade, na capacidade de ocupação, na integração
social e outras desvantagens.
dificuldades: vencer desníveis, principalmente subir
escadas sem corrimãos; manter o equilíbrio; passar por
locais estreitos, percorrer longos percursos, atravessar
pisos escorregadios; abrir e fechar portas; manipular
objetos; acionar mecanismos redondos ou que
necessitem do uso das duas mãos simultaneamente,
entre outras
OS 7 PRINCÍPIOS DO DESENHO UNIVERSAL
1 - uso equitativo 
equitativo - tornar igual , igualar, pôr em paralelo.
propor espaços, objetos e produtos que possam ser
utilizados por usuários com capacidades diferentes; 
evitar segregação ou estigmatização de qualquer
usuário; 
oferecer privacidade, segurança e proteção para todos
os usuários; 
desenvolver e fornecer produtos atraentes para todos
os usuários.
ex.: 
- portas com sensores que se abrem sem exigir força
física ou alcance das mãos de usuários de alturas
variadas.
- acesso seguro a um edifício através de rampas com
corrimãos e guarda-corpo
2 - uso flexível 
flexível - que pode dobrar, curvar, alterar, maleável,
adaptável.
criar ambientes ou sistemas construtivos que permitam
atender às necessidades de usuários com diferentes
habilidades e preferências diversificadas, admitindo
adequações e transformações;
possibilitar adaptabilidade às necessidades do usuário,
de forma que as dimensões dos ambientes das
construções possam ser alteradas;
ex.: 
- projetos devem prever a possibilidade de
deslocamento de paredes ou divisórias para ampliar
dormitórios ou outros ambientes.
3 - uso simples e intuitivo 
intuitivo - que se conhece facilmente. Incontestável,
claro, evidente.
permitir fácil compreensão e apreensão do espaço,
independente da experiência do usuário, de seu grau de
conhecimento, habilidade de linguagem ou nível de
concentração;
eliminar complexidades desnecessárias e ser coerente
com as expectativas e intuição do usuário;
disponibilizar as informações segundo a ordem de
importância;
4 - informação de fácil percepção 
percepção - ato ou efeito de perceber. combinação dos
sentidos no reconhecimento de um objeto.
utilizar somente meios de comunicação, como símbolos,
informações sonoras, táteis, entre outras, para
compreensão de usuários com dificuldade de audição,
visão, cognição ou estrangeiros;
disponibilizar formas e objetos de comunicação com
contraste adequado;
maximizar com clareza as informações essenciais;
tornar fácil o uso do espaço ou equipamento.
ex.:
- os pictogramas “homem” e “mulher”, com informação
em relevo e Braille, são conhecidos universalmente e de
fácil compreensão
5 - tolerante ao erro (segurança)
tolerante - que tolera, perdoa. sensibilizado ao erro.
considerar a segurança na concepção de ambientes e a
escolha dos materiais de acabamento e demais
produtos - como corrimãos, equipamentos
eletromecânicos, entre outros - a serem utilizados nas
obras, visando minimizar os riscos de acidentes.
ex.:
- elevadores com sensores em diversas alturas que
permitam às pessoas entrarem sem riscos de a porta ser
fechada no meio do procedimento e escadas e rampas
com corrimão;
- escadas com corrimão duplo, prolongado 30 cm no
início e término, piso tátil de alerta e faixa contrastante
evitam acidentes. 
- outro recurso não tão visto
são os mapas com informações
em alto relevo para que
pessoas com deficiência visual
identifiquem os ambientes em
que se encontram, ou ainda
maquetes táteis de obras de
arte de grande porte ou obras
de arquitetura. 
6 - esforço físico mínimo possível
economiza energia, fácil manipulação.
dimensionar elementos e equipamentos para que sejam
utilizados de maneira eficiente, segura, confortável e
com o mínimo de fadiga;
minimizar ações repetitivas e esforços físicos que não
podem ser evitados;
ex.: 
- maçanetas tipo alavanca, que são de fácil utilização,
podendo ser acionada até com o cotovelo. Esse tipo de
equipamento facilita a abertura de portas no caso de
incêndios, não sendo necessário girar a mão.
7 - dimensionamento de espaços para acesso e uso
abrangente
dimensão - sentido em que se mede a extensão para
avaliar. medida, tamanho.
permitir acesso e uso confortáveis para os usuários,
tanto sentados quanto em pé;
possibilitar o alcance visual dos ambientes e produtos a
todos os usuários, sentados ou em pé;
acomodar variações ergonômicas, oferecendo
condições de manuseio e contato para usuários com as
mais variadas dificuldades de manipulação, toque e
pegada; 
possibilitar a utilização dos espaços por usuários com
órteses, como cadeira de rodas, muletas, entre outras,
de acordo com suas necessidades para atividades
cotidianas.
ex.: 
- mobiliário adequado permite
que um cadeirante tenha
acesso a todos os
compartimentos com conforto
e segurança.
- poltronas para obesos em
cinemas e teatros
- quantitativo
com base nos dados do IBGE, tem-se que 25% da
população brasileira possui algum tipo de deficiência, o
que chega a ser 45 milhões de pessoas. 
- qualidade & conforto
especificação técnica acessível ao público, aprovada
por organismos de normalização, estabelecida em
cooperação e com o consenso das partes interessadas
embasadas nos resultados conjuntos da ciência, da
tecnologia, e da experiência, tendo como objetivo
conseguir benefício para a comunidade. 
*não é lei, mas tem força de lei*
NORMAS TÉCNICAS E CONSCIENTIZAÇÃO TÉCNICA
ONU - (1974) especialistasno desenho sem barreiras;
ISO - (1992); 
COPAT [Comissão Pan-americana de Normas
Técnicas] - (1996) normas e anteprojetos revisados; 
ABNT NBR 9050 - 1985 / 1994 / 2004 / 2015 / 2020;
LEI FEDERAL N° 10.098/2000 - estabelece normas
gerais e critérios básicos para a promoção de
acessibilidade as pessoas com deficiência ou com
mobilidade reduzida, mediante a supressão de
barreiras arquitetônicas e obstáculos dos espaços; 
DECRETO N° 5.296 - decreto da acessibilidade;
legislação urbanística básica de São Luís. 
- mundial
- nacional [brasil]
a partir da década de 1980
- municipal [são luís] 
sensação x percepção
a sensação é basicamente uma
resposta de um receptor sensorial a
estímulos externos, ou seja, é uma
resposta fisiológica do organismo. é um
processo em que os sentidos humanos
convertem a energia de um estímulo
em mensagens neurais e que provoca
reações.
a percepção, por outro lado, é o
julgamento dado pelo sujeito com base
nas informações das sensações. é a
interpretação por parte do indivíduo
do que foi captado pelos sentidos. é
um processo que pode ser influenciada
por fatores fisiológicos e psicológicos,
tanto quanto por questões externas
como aspectos culturais e sociais.
PERCEPÇÃO SENSORIAL
visão
audição 
olfato 
 tato 
paladar 
- pontos nodais
para onde vou?
são pontos estratégicos presentes na cidade, onde o
observador pode entrar, e que são importantes focos
para onde se vai e de onde se vem.
características espaciais dos ambientes 
- iluminação;
- cor/contraste;
- acústica;
- tamanho/proporções.
na adaptação de edificações e equipamentos urbanos
existentes, todas as entradas devem ser acessíveis e,
caso não seja possível, desde que comprovado
tecnicamente, deve ser adaptado o maior número de
acessos. nestes casos a distância entre cada entrada
acessível e as demais não pode ser superior a 50 m. 
a entrada predial principal, ou a entrada de acesso do
maior número de pessoas, tem a obrigatoriedade de
atender a todas as condições de acessibilidade. 
o acesso por entradas secundárias somente é aceito se
esgotadas todas as possibilidades de adequação da
entrada principal e se justificado tecnicamente.
- bordas 
até onde eu vou?
- zonas
onde estou?
acessos e circulações
trajeto contínuo, desobstruído e sinalizado, que
conecte os ambientes externos ou internos de espaços
e edificações, e que possa ser utilizado de forma
autônoma e segura por todas as pessoas, inclusive
aquelas com deficiência e mobilidade reduzida. A rota
acessível pode incorporar estacionamentos, calçadas
rebaixadas, faixas de travessia de pedestres, pisos,
corredores, escadas e rampas, entre outros.
*a rota acessível poderá ser coincidir com a rota de
fuga*
em espaços destinados a uso coletivo, se faz
necessário uma ou mais rotas acessíveis,
independente se este for público ou privado.
as edificações residenciais multifamiliares,
condomínios e conjuntos habitacionais necessitam ser
acessíveis em suas áreas de uso comum. 
toda rota acessível deve ser provida de iluminação
natural ou artificial com nível mínimo de iluminância de
150 lux medidos a 1,00 m do chão. São aceitos níveis
inferiores de iluminância para ambientes específicos,
como cinemas, teatros ou outros, conforme normas
técnicas específicas.
nas edificações e equipamentos urbanos, todas as
entradas, bem como as rotas de interligação às
funções do edifício, devem ser acessíveis.
ROTA ACESSÍVEL
catracas, cancelas, portas ou outros
pelo menos um deles em cada conjunto deve ser
acessível, garantindo ao usuário o acesso, manobra,
circulação e aproximação para o manuseio do
equipamento com autonomia.
- quanto ao piso
revestimentos
os materiais de revestimento e acabamento devem ter
superfície regular, firme, estável, não trepidante para
dispositivos com rodas e antiderrapante, sob qualquer
condição (seco ou molhado). deve-se evitar a
utilização de padronagem na superfície do piso que
possa causar sensação de insegurança (por exemplo,
estampas que pelo contraste de desenho ou cor
possam causar a impressão de tridimensionalidade).
a inclinação transversal da superfície deve ser de até
2% para pisos internos e de até 3% para pisos externos.
a inclinação longitudinal da superfície deve ser inferior
a 5%. 
inclinações iguais ou superiores a 5% são consideradas
rampas
- quanto as inclinações
ROTA DE FUGA
trajeto contínuo, devidamente protegido, constituído
por portas, corredores, antecâmaras, passagens
externas, balcões, vestíbulos, escadas, rampas ou
outros dispositivos de saída ou combinações destes, a
ser percorrido pelo usuário, em caso de sinistro de
qualquer ponto da edificação, até atingir uma área
segura.
quando as rotas de fuga incorporarem escadas de
emergência ou elevadores de emergência, devem ser
previstas áreas de resgate com espaço reservado e
demarcado para o posicionamento de pessoas em
cadeiras de rodas, dimensionadas de acordo com o
M.R [módulo de referência]
nas áreas de resgate, deve ser
previsto no mínimo um M.R. a cada 500
pessoas de lotação, por pavimento
recomenda-se prever uma área de
descanso, fora da faixa de circulação,
a cada 50 m, para piso com até 3 % de
inclinação, ou a cada 30 m, para piso
de 3 % a 5 % de inclinação. 
RAMPAS
em edificações existentes, quanto a construção de
rampas nas larguras indicadas ou a adaptação da
largura das rampas for impraticável, as rampas
podem ser executadas com largura mínima de 0,90 m
e com segmentos de no máximo 4,00 m de
comprimento, medidos na sua projeção horizontal.
- degraus e escadas fixas em rotas acessíveis
nas rotas acessíveis não podem ser utilizados degraus
e escadas fixas com espelhos vazados.
- corrimãos e guarda-corpos
os corrimãos podem ser acoplados aos guarda-
corpos e devem ser construídos com materiais rígidos. 
os corrimãos devem ser instalados em rampas e
escadas, em ambos os lados, a 0,92 m e a 0,70 m do
piso
são consideradas rampas às superfícies de piso com
declividade igual ou superior a 5 %.
Os corrimãos intermediários devem ser interrompidos
somente quando o comprimento do patamar for
superior a 1,40 m, garantido o espaçamento mínimo de
0,80 m entre o término de um segmento e o início do
seguinte.
- equipamentos eletromecânicos de circulação 
elevador vertical ou inclinado;
plataforma de elevação vertical;
plataforma de elevação inclinada;
esteira rolante horizontal ou inclinada;
escada rolante com plataforma para cadeira de rodas. 
CIRCULAÇÃO INTERNA
 As larguras mínimas para corredores em edificações e
equipamentos urbanos são:
a) 0,90 m para corredores de uso comum com
extensão até 4,00 m; 
b) 1,20 m para corredores de uso comum com extensão
até 10,00 m; e 1,50 m para corredores com extensão
superior a 10,00 m; 
c) 1,50 m para corredores de uso público; 
d) maior que 1,50 m para grandes fuxos de pessoas,
conforme aplicação da equação apresentada em
6.12.6.
as portas devem ter, no lado oposto ao lado da abertura
da porta, um puxador horizontal, instalados à altura da
maçaneta. o vão entre batentes das portas deve ser
maior ou igual a 0,80 m. 
as portas do tipo vaivém
devem ter visor com largura
mínima de 0,20 m, tendo sua
face inferior situada entre
0,40 m e 0,90 m do piso, e a
face superior no mínimo a 1,50
m do piso. o visor deve estar
localizado no mínimo entre o
eixo vertical central da porta
e o lado oposto às
dobradiças da porta.
portas e paredes envidraçadas, localizadas nas áreas
de circulação, devem ser claramente identificadas
com sinalização visual de forma contínua, para
permitir a fácil identificação visual da barreira física. 
em edificações e equipamentos urbanos existentes,
onde a adequação dos corredores seja impraticável,
devem ser implantados bolsões de retorno com
dimensões que permitam a manobra completa de uma
cadeira de rodas (180°), sendo no mínimo um bolsão a
cada 15,00 m. neste caso, a largura mínima de corredor
deve ser de 0,90 m. 
espaço para
transposição de portas 
deslocamento frontal
JANELAS
a altura das janelas deve
considerar os limites de alcance
visual, exceto em locais onde
devamprevalecer a segurança
e a privacidade.
cada folha ou módulo de janela
deve poder ser operado com um
único movimento, utilizando
apenas uma das mãos.
- portas
informação e
sinalização
informação
as informações devem ser completas, precisas e
claras. devem ser dispostas segundo o critério de
transmissão e o princípio dos dois sentidos.
- transmissão
as informações podem ser transmitidas por meios de
sinalizações visuais, táteis e sonoras.
- princípio dos dois sentidos 
a informação deve ocorrer através do uso de no
mínimo dois sentidos: visual e tátil ou visual e sonoro.
sinalização 
a sinalização deve ser autoexplicativa, perceptível e
legível para todos, inclusive às pessoas com
deficiência.
- da classificação 
a) sinais de localização:
orientam para a localização de um determinado
elemento em um espaço
b) sinais de advertência:
têm a propriedade de alerta prévio a uma instrução
c) sinais de instrução:
têm a propriedade de instruir uma ação de forma
positiva e afirmativa. quando utilizados em rotas de
fuga ou situações de risco, devem preferencialmente
ser não intermitentes, de forma contínua.
- da categoria
a) informativa:
sinalização utilizada para identificar os diferentes
ambientes ou elementos de um espaço ou de uma
edificação. no mobiliário esta sinalização deve ser
utilizada para identificar comandos.
b) direcional:
sinalização utilizada para indicar direção de um
percurso ou a distribuição de elementos de um espaço
e de uma edificação. 
- forma visual: associa setas indicativas de direção a
textos, figuras ou símbolos. 
- forma tátil: utiliza recursos como guia de balizamento
ou piso tátil. 
- forma sonora: utiliza recursos de áudio para
explanação de direcionamentos e segurança, como em
alarmes e rotas de fuga.
c) emergência:
utilizada para indicar as rotas de fuga e saídas de
emergência das edificações, dos espaços e do
ambiente urbano, ou ainda para alertar quando há um
perigo
- da instalação
a) permanente:
utilizada nas áreas e espaços, cuja função já está
definida.
b) temporária:
utilizada para indicar informações provisórias ou que
podem ser alteradas periodicamente
- dos tipos
a) visual:
composta por mensagens de textos, contrastes,
símbolos e figuras.
b) sonora:
composta por conjuntos de sons que permitem a
compreensão pela audição.
c) tátil:
composta por informações em relevo, como textos,
símbolos e Braille.
- da aplicação
em portas e passagens
devem possuir informação visual, associada a
sinalização tátil ou sonora.
em pavimentos
os corrimãos de escadas fixas e rampas devem ter
sinalização tátil (caracteres em relevo e em Braille),
identificando o pavimento. 
- da localização
em edificações, os elementos de sinalização essenciais
são informações de sanitários, acessos verticais e
horizontais, números de pavimentos e rotas de fuga.
INFORMAÇÃO E SINALIZAÇÃO - CARACTERÍSTICAS
localização: fácil acesso. 
altura: padrões antropométricos. 
diagramação: objetiva, completa, tátil, ativa, afirmativa
e sequencial. 
contraste visual:  legibilidade, letras,
símbolos, luminância, crominância.  
contraste tátil: altura relevos, padrão Braile.  
contraste sonoro:  abaixo de 3.000  hz, 10  dbA  acima do
som ambiente. 
os acessos que não apresentam condições de
acessibilidade devem possuir informação visual,
indicando a localização do acesso mais próximo.
anel com textura contrastante com a superfície do
corrimão, instalado 1,00 m antes das extremidades;
sinalização em Braille, informando sobre os
pavimentos no início e no final das escadas fixas e
rampas, instalada na geratriz superior do
prolongamento horizontal do corrimão. 
conforme as normas da NBR 9050 que cita o seguinte: é
recomendável que os corrimãos de escadas e rampas
sejam sinalizados através de:
em degraus
degrau isolado (até dois degraus): deve ser sinalizado
em toda a sua extensão, no piso e no espelho, com
uma faixa de no mínimo 3 cm de largura contrastante
com o piso adjacente, preferencialmente
fotoluminescente ou retroiluminado.
em escadas 
- apenas nas extremidades;
- avançar o corrimão;
- preferência: toda a extensão e antiderrapante. 
em elevadores e plataformas elevatórias 
painéis de chamada de elevadores e plataformas
elevatórias devem ter informações em relevo e em
Braille de sua operação.
o número do pavimento (tamanho 16) deve estar
localizado nos batentes externos, indicando o andar, em
relevo e em Braille.
SINALIZAÇÃO TÁTIL E VISUAL NO PISO - DE ALERTA
 a) informar desníveis ou situações de risco permanente,
como objetos suspensos não detectáveis pela bengala
longa;
 b) orientar o posicionamento adequado da pessoa com
deficiência visual para o uso de equipamentos, como
elevadores, equipamentos de autoatendimento ou
serviços;
 c) informar as mudanças de direção ou opções de
percursos;
 d) indicar o início e o término de degraus, escadas e
rampas;
 e) indicar a existência de patamares nas escadas e
rampas;
 f) indicar as travessias de pedestres
- deve ser instalada no sentido
do deslocamento das pessoas,
quando da ausência ou
descontinuidade de linha-guia
identificável, em ambientes
internos ou externos, para
indicar caminhos preferenciais
de circulação.
- normalmente, os pisos táteis
são pintados ou
confeccionados em cores vivas
para torná-los mais visíveis
para pedestres com baixa
visão.
SINALIZAÇÃO TÁTIL E VISUAL NO PISO - DIRECIONÁVEL
SINALIZAÇÃO DE EMERGÊNCIA 
sinalização de área de
resgate para pessoas com
deficiência. 
obediência às normas do
corpo de bombeiros
 
- sinalização de vaga reservada para veículo
- alarmes
devem ser aplicados em espaços confinados, como
sanitários acessíveis, boxes, cabines e vestiários
isolados.
nos quartos, banheiros e sanitários de locais de
hospedagem, de instituições de idosos e de hospitais,
devem ser instalados telefones e alarmes de
emergência visuais, sonoros e/ou vibratórios.
alarme de saída de garagem em passeio público;
sinais sonoros ou vibratórios em semáforos.
o termo “acessibilidade” surgiu no final da década de 40,
para designar a condição de acesso de pessoas com
deficiência.
ACESSIBILIDADE EM ESPAÇOS DE VALOR
HISTÓRICO, ARTÍSTICO E CULTURAL
problemas encontrados:
- aspecto cultural 
- falta de conhecimento acadêmico 
- desconhecimento das normas 
- baixa divulgação dos ideais do DU
- falta de incentivo econômico 
A Constituição Federal vigente estatuiu
em seu art. 244 que 
“A lei disporá sobre a adaptação dos
logradouros, dos edifícios de uso público
e dos veículos de transporte coletivo
atualmente existentes a fim de garantir
acesso adequado às pessoas portadoras
de deficiência, conforme o disposto no
artigo 227, § 2º.” 
Ademais, previu no art. 215, caput, que o
Estado garantirá a todos o pleno
exercício dos direitos culturais e acesso
às fontes da cultura nacional.
lei n. 10.098/2000 (lei da acessibilidade): 
art. 25. “as disposições desta Lei aplicam-se aos edifícios ou
imóveis declarados bens de interesse cultural ou de valor
histórico-artístico, desde que as modificações necessárias
observem as normas específicas reguladoras destes bens”.
decreto nº 5.296/2004, que regulamenta a lei nº 10.048/2000,
dispõe que: 
art. 30. “as soluções destinadas à eliminação, redução ou
superação de barreiras na promoção da acessibilidade a todos
aos bens culturais imóveis devem estar de acordo com o que
estabelece a Instrução Normativa nº 1 do Instituto do Patrimônio
Histórico e Artístico Nacional - IPHAN, de 25 de novembro de
2003”.
instrução normativa do IPHAN:
por força do contido na lei 10.048/2000 (norma geral sobre
acessibilidade) e no art. 30 do decreto 5.296/2004, aplica-se
também aos bens acautelados pelos Estados, Distrito Federal e
Municípios (CF/88, art. 24, § 1o.), estabelece diretrizes, critérios e
recomendações para a promoção das devidas condições de
acessibilidade aos bens culturais imóveis, a fim de equiparar as
oportunidades de fruição destes bens pelo conjunto da
sociedade, em especial pelas pessoas portadoras de
deficiência ou com mobilidade reduzida.
eliminar ou diminuir
barreiras
avaliaçãoda proposta de intervenção através
de análise da natureza, qualidade,
antiguidade e historicidade do patrimônio 
manter integridade,
caráter e peculiaridade
o direito de acessibilidade aos bens culturais encontra
fundamentos nos princípios:
- isonomia;
- fruição coletiva do patrimônio cultural, segundo os
quais todos os cidadãos devem ter iguais condições de
conhecer, visitar e obter informações sobre os bens
integrantes do patrimônio cultural nacional.
diretrizes de intervenção estabelecidas
pela instrução normativa
são diretrizes de intervenção estabelecidas: 
como reverter?
apo - análise pós ocupação
- diagnosticar 
- estabelecer prioridades 
- identificar, reunir e divulgar soluções 
PARÂMETROS PARA ADEQUAÇÃO 
- parâmetros para adequação
deve-se buscar o cumprimento mutuo da lei de
acessibilidade e as normas que regulamentam o regime
jurídico dos bens culturais, tal como o decreto-lei 25/37
que dispõe acerca dos bens tombados, a lei 3.924/61 que
trata dos sítios arqueológicos e o decreto 99.556/90 que
dispõe sobre as cavidades naturais subterrâneas e,
entre outros. 
as soluções adotadas para a eliminação, redução
ou superação de barreiras na promoção da
acessibilidade aos bens culturais imóveis devem
compatibilizar-se com a sua preservação e, em
cada caso específico, assegurar condições de
acesso, de trânsito, de orientação e de
comunicação, facilitando a utilização desses bens
e a compreensão de seus acervos para todo o
público;
as intervenções poderão ser promovidas através
de modificações espaciais e estruturais; pela
incorporação de dispositivos, sistemas e redes de
informática; bem como pela utilização de ajudas
técnicas e sinalizações específicas, de forma a
assegurar a acessibilidade plena sempre que
possível, devendo ser legíveis como adições do
tempo presente, em harmonia com o conjunto;
cada intervenção deve ser considerada como um
caso específico, avaliando-se as possibilidades de
adoção de soluções em acessibilidade frente às
limitações inerentes à preservação do bem cultural
imóvel em questão;
o limite para a adoção de soluções em
acessibilidade decorrerá da avaliação sobre a
possibilidade de comprometimento do valor
testemunhal e da integridade estrutural resultantes.
histórico x acessível
programa de ação mundial para pessoas com
deficiência
com base na carta de atenas, o ideal é
inserir tornando caráter e tecnologias contemporâneo
s evidentes. 
“as intervenções realizadas em bens culturais com vistas a
sua acessibilidade não podem chegar a ponto de causar
mutilação ou descaracterização gravosa ao testemunho
histórico que a proteção do bem cultural visa garantir”, sob
pena de caracterização de ilícito em âmbito cível,
administrativo e mesmo criminal. 
fonte: vitruvius.com.br
entretanto, nem sempre será fácil, na prática, assegurar o
integral direito de acesso aos bens culturais, muitas vezes
situados em locais perigosos (grutas e sítios arqueológicos, v.g)
ou concebidos em uma época em que a acessibilidade e a
inclusão não eram valores reconhecidos pela sociedade
(casarões coloniais de vários pavimentos, igrejas situadas em
cumes de montanhas, grandes escadarias para “valorizar” o
bem, etc).
fonte: vitruvius.com.br
acessos através de rampas ou equipamentos
eletromecânicos (plataformas elevatórias de
percurso vertical ou inclinado e elevadores);
estacionamento ou garagens reservados e de
acordo com as normas;
circulação interna acessível;
escadas com corrimão, com condições mínimas de
segurança e conforto, associadas a rampas ou
equipamentos de transporte vertical;
sanitários adaptados;
mobiliário adequado;
piso tátil de alerta e direcional;
utilização de materiais de acabamento
adequados.
a acessibilidade deve ser garantida à pessoa com
deficiência (permanente ou temporária) física, visual,
auditiva, mental e múltipla; e àqueles com mobilidade
reduzida através de:
proibições:
- eliminar estrutura do bem;
- esconder as intervenções mascarando como objeto
histórico.

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