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desenho universal conceitos, definições & histórico ACESSIBILIDADE CONCEITOS GERAIS é um direito que garante às pessoas com algum tipo de restrição física ou cognitiva, viver de forma independente e exercer sua cidadania e participação social, tendo acesso a uma qualidade de vida equitativa e justa. DESENHO UNIVERSAL é a proposta da arquitetura aliada ao design para um resultado favorável ao ser humano e sua diversidade. em ambientes físicos, o desenho universal tenciona atender às necessidades de todas as pessoas que desejam usá-lo. não sendo um espaço exclusivo, ou seja, voltado apenas para uma minoria da população, mas sim a universalidade. - objetivo permitir que o uso dos produtos, serviços e ambientes sejam feitos da maneira mais independente e natural possível, no maior número de situações, sem a necessidade de adaptação, modificação, uso de dispositivos de assistência ou soluções especializadas. em suma, o objetivo principiante é concebido pela ideia de inclusão do maior número possível de pessoas, se houver mais de uma opção disponível, deve ser escolhida aquela que for mais inclusiva. - histórico surgiu após o período da revolução industrial, período este conotado pela produção em massa, com produtos e objetos modulados a partir de uma padronização do utente. nesse momento, surge discussões acerca da ergonomia e modelos antropométricos. anteriormente, a produção se dava artesanalmente, ou seja, sob medida ao usuário. após a II Guerra Mundial e a Guerra do Vietnã, houve a necessidade de se reabilitar ex-combatentes - os quais tornaram-se deficientes após os eventos - às atividades cotidianas. em 1987, o arquiteto (e deficiente) Ron Mace criou a terminologia Universal Design e estipulou sete princípios básicos para o desenho universal. - acessibilidade o conceito de acessibilidade deve estar presente nos espaços físicos, na informação, nas tecnologias de comunicação e nos sistemas de mobilidade, bem como em quaisquer serviços e instalações abertos ao público ou de uso público. - acessível está correlacionado tanto quanto às questões físicas, como quanto à comunicação; - adaptado as características originais foram adaptadas para que se tornassem acessíveis; - adaptável as características originais poderão ser adaptadas para que se tornem acessíveis; - adequado as características originais foram planejadas para que fossem acessíveis; PESSOAS COM MOBILIDADE REDUZIDA gestantes, obesos, crianças, idosos, usuários de próteses e órteses, pessoas carregando pacotes, entre outros. desvantagem: condição social de prejuízo sofrido pelo indivíduo na orientação, na independência física, na mobilidade, na capacidade de ocupação, na integração social e outras desvantagens. dificuldades: vencer desníveis, principalmente subir escadas sem corrimãos; manter o equilíbrio; passar por locais estreitos, percorrer longos percursos, atravessar pisos escorregadios; abrir e fechar portas; manipular objetos; acionar mecanismos redondos ou que necessitem do uso das duas mãos simultaneamente, entre outras OS 7 PRINCÍPIOS DO DESENHO UNIVERSAL 1 - uso equitativo equitativo - tornar igual , igualar, pôr em paralelo. propor espaços, objetos e produtos que possam ser utilizados por usuários com capacidades diferentes; evitar segregação ou estigmatização de qualquer usuário; oferecer privacidade, segurança e proteção para todos os usuários; desenvolver e fornecer produtos atraentes para todos os usuários. ex.: - portas com sensores que se abrem sem exigir força física ou alcance das mãos de usuários de alturas variadas. - acesso seguro a um edifício através de rampas com corrimãos e guarda-corpo 2 - uso flexível flexível - que pode dobrar, curvar, alterar, maleável, adaptável. criar ambientes ou sistemas construtivos que permitam atender às necessidades de usuários com diferentes habilidades e preferências diversificadas, admitindo adequações e transformações; possibilitar adaptabilidade às necessidades do usuário, de forma que as dimensões dos ambientes das construções possam ser alteradas; ex.: - projetos devem prever a possibilidade de deslocamento de paredes ou divisórias para ampliar dormitórios ou outros ambientes. 3 - uso simples e intuitivo intuitivo - que se conhece facilmente. Incontestável, claro, evidente. permitir fácil compreensão e apreensão do espaço, independente da experiência do usuário, de seu grau de conhecimento, habilidade de linguagem ou nível de concentração; eliminar complexidades desnecessárias e ser coerente com as expectativas e intuição do usuário; disponibilizar as informações segundo a ordem de importância; 4 - informação de fácil percepção percepção - ato ou efeito de perceber. combinação dos sentidos no reconhecimento de um objeto. utilizar somente meios de comunicação, como símbolos, informações sonoras, táteis, entre outras, para compreensão de usuários com dificuldade de audição, visão, cognição ou estrangeiros; disponibilizar formas e objetos de comunicação com contraste adequado; maximizar com clareza as informações essenciais; tornar fácil o uso do espaço ou equipamento. ex.: - os pictogramas “homem” e “mulher”, com informação em relevo e Braille, são conhecidos universalmente e de fácil compreensão 5 - tolerante ao erro (segurança) tolerante - que tolera, perdoa. sensibilizado ao erro. considerar a segurança na concepção de ambientes e a escolha dos materiais de acabamento e demais produtos - como corrimãos, equipamentos eletromecânicos, entre outros - a serem utilizados nas obras, visando minimizar os riscos de acidentes. ex.: - elevadores com sensores em diversas alturas que permitam às pessoas entrarem sem riscos de a porta ser fechada no meio do procedimento e escadas e rampas com corrimão; - escadas com corrimão duplo, prolongado 30 cm no início e término, piso tátil de alerta e faixa contrastante evitam acidentes. - outro recurso não tão visto são os mapas com informações em alto relevo para que pessoas com deficiência visual identifiquem os ambientes em que se encontram, ou ainda maquetes táteis de obras de arte de grande porte ou obras de arquitetura. 6 - esforço físico mínimo possível economiza energia, fácil manipulação. dimensionar elementos e equipamentos para que sejam utilizados de maneira eficiente, segura, confortável e com o mínimo de fadiga; minimizar ações repetitivas e esforços físicos que não podem ser evitados; ex.: - maçanetas tipo alavanca, que são de fácil utilização, podendo ser acionada até com o cotovelo. Esse tipo de equipamento facilita a abertura de portas no caso de incêndios, não sendo necessário girar a mão. 7 - dimensionamento de espaços para acesso e uso abrangente dimensão - sentido em que se mede a extensão para avaliar. medida, tamanho. permitir acesso e uso confortáveis para os usuários, tanto sentados quanto em pé; possibilitar o alcance visual dos ambientes e produtos a todos os usuários, sentados ou em pé; acomodar variações ergonômicas, oferecendo condições de manuseio e contato para usuários com as mais variadas dificuldades de manipulação, toque e pegada; possibilitar a utilização dos espaços por usuários com órteses, como cadeira de rodas, muletas, entre outras, de acordo com suas necessidades para atividades cotidianas. ex.: - mobiliário adequado permite que um cadeirante tenha acesso a todos os compartimentos com conforto e segurança. - poltronas para obesos em cinemas e teatros - quantitativo com base nos dados do IBGE, tem-se que 25% da população brasileira possui algum tipo de deficiência, o que chega a ser 45 milhões de pessoas. - qualidade & conforto especificação técnica acessível ao público, aprovada por organismos de normalização, estabelecida em cooperação e com o consenso das partes interessadas embasadas nos resultados conjuntos da ciência, da tecnologia, e da experiência, tendo como objetivo conseguir benefício para a comunidade. *não é lei, mas tem força de lei* NORMAS TÉCNICAS E CONSCIENTIZAÇÃO TÉCNICA ONU - (1974) especialistasno desenho sem barreiras; ISO - (1992); COPAT [Comissão Pan-americana de Normas Técnicas] - (1996) normas e anteprojetos revisados; ABNT NBR 9050 - 1985 / 1994 / 2004 / 2015 / 2020; LEI FEDERAL N° 10.098/2000 - estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção de acessibilidade as pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida, mediante a supressão de barreiras arquitetônicas e obstáculos dos espaços; DECRETO N° 5.296 - decreto da acessibilidade; legislação urbanística básica de São Luís. - mundial - nacional [brasil] a partir da década de 1980 - municipal [são luís] sensação x percepção a sensação é basicamente uma resposta de um receptor sensorial a estímulos externos, ou seja, é uma resposta fisiológica do organismo. é um processo em que os sentidos humanos convertem a energia de um estímulo em mensagens neurais e que provoca reações. a percepção, por outro lado, é o julgamento dado pelo sujeito com base nas informações das sensações. é a interpretação por parte do indivíduo do que foi captado pelos sentidos. é um processo que pode ser influenciada por fatores fisiológicos e psicológicos, tanto quanto por questões externas como aspectos culturais e sociais. PERCEPÇÃO SENSORIAL visão audição olfato tato paladar - pontos nodais para onde vou? são pontos estratégicos presentes na cidade, onde o observador pode entrar, e que são importantes focos para onde se vai e de onde se vem. características espaciais dos ambientes - iluminação; - cor/contraste; - acústica; - tamanho/proporções. na adaptação de edificações e equipamentos urbanos existentes, todas as entradas devem ser acessíveis e, caso não seja possível, desde que comprovado tecnicamente, deve ser adaptado o maior número de acessos. nestes casos a distância entre cada entrada acessível e as demais não pode ser superior a 50 m. a entrada predial principal, ou a entrada de acesso do maior número de pessoas, tem a obrigatoriedade de atender a todas as condições de acessibilidade. o acesso por entradas secundárias somente é aceito se esgotadas todas as possibilidades de adequação da entrada principal e se justificado tecnicamente. - bordas até onde eu vou? - zonas onde estou? acessos e circulações trajeto contínuo, desobstruído e sinalizado, que conecte os ambientes externos ou internos de espaços e edificações, e que possa ser utilizado de forma autônoma e segura por todas as pessoas, inclusive aquelas com deficiência e mobilidade reduzida. A rota acessível pode incorporar estacionamentos, calçadas rebaixadas, faixas de travessia de pedestres, pisos, corredores, escadas e rampas, entre outros. *a rota acessível poderá ser coincidir com a rota de fuga* em espaços destinados a uso coletivo, se faz necessário uma ou mais rotas acessíveis, independente se este for público ou privado. as edificações residenciais multifamiliares, condomínios e conjuntos habitacionais necessitam ser acessíveis em suas áreas de uso comum. toda rota acessível deve ser provida de iluminação natural ou artificial com nível mínimo de iluminância de 150 lux medidos a 1,00 m do chão. São aceitos níveis inferiores de iluminância para ambientes específicos, como cinemas, teatros ou outros, conforme normas técnicas específicas. nas edificações e equipamentos urbanos, todas as entradas, bem como as rotas de interligação às funções do edifício, devem ser acessíveis. ROTA ACESSÍVEL catracas, cancelas, portas ou outros pelo menos um deles em cada conjunto deve ser acessível, garantindo ao usuário o acesso, manobra, circulação e aproximação para o manuseio do equipamento com autonomia. - quanto ao piso revestimentos os materiais de revestimento e acabamento devem ter superfície regular, firme, estável, não trepidante para dispositivos com rodas e antiderrapante, sob qualquer condição (seco ou molhado). deve-se evitar a utilização de padronagem na superfície do piso que possa causar sensação de insegurança (por exemplo, estampas que pelo contraste de desenho ou cor possam causar a impressão de tridimensionalidade). a inclinação transversal da superfície deve ser de até 2% para pisos internos e de até 3% para pisos externos. a inclinação longitudinal da superfície deve ser inferior a 5%. inclinações iguais ou superiores a 5% são consideradas rampas - quanto as inclinações ROTA DE FUGA trajeto contínuo, devidamente protegido, constituído por portas, corredores, antecâmaras, passagens externas, balcões, vestíbulos, escadas, rampas ou outros dispositivos de saída ou combinações destes, a ser percorrido pelo usuário, em caso de sinistro de qualquer ponto da edificação, até atingir uma área segura. quando as rotas de fuga incorporarem escadas de emergência ou elevadores de emergência, devem ser previstas áreas de resgate com espaço reservado e demarcado para o posicionamento de pessoas em cadeiras de rodas, dimensionadas de acordo com o M.R [módulo de referência] nas áreas de resgate, deve ser previsto no mínimo um M.R. a cada 500 pessoas de lotação, por pavimento recomenda-se prever uma área de descanso, fora da faixa de circulação, a cada 50 m, para piso com até 3 % de inclinação, ou a cada 30 m, para piso de 3 % a 5 % de inclinação. RAMPAS em edificações existentes, quanto a construção de rampas nas larguras indicadas ou a adaptação da largura das rampas for impraticável, as rampas podem ser executadas com largura mínima de 0,90 m e com segmentos de no máximo 4,00 m de comprimento, medidos na sua projeção horizontal. - degraus e escadas fixas em rotas acessíveis nas rotas acessíveis não podem ser utilizados degraus e escadas fixas com espelhos vazados. - corrimãos e guarda-corpos os corrimãos podem ser acoplados aos guarda- corpos e devem ser construídos com materiais rígidos. os corrimãos devem ser instalados em rampas e escadas, em ambos os lados, a 0,92 m e a 0,70 m do piso são consideradas rampas às superfícies de piso com declividade igual ou superior a 5 %. Os corrimãos intermediários devem ser interrompidos somente quando o comprimento do patamar for superior a 1,40 m, garantido o espaçamento mínimo de 0,80 m entre o término de um segmento e o início do seguinte. - equipamentos eletromecânicos de circulação elevador vertical ou inclinado; plataforma de elevação vertical; plataforma de elevação inclinada; esteira rolante horizontal ou inclinada; escada rolante com plataforma para cadeira de rodas. CIRCULAÇÃO INTERNA As larguras mínimas para corredores em edificações e equipamentos urbanos são: a) 0,90 m para corredores de uso comum com extensão até 4,00 m; b) 1,20 m para corredores de uso comum com extensão até 10,00 m; e 1,50 m para corredores com extensão superior a 10,00 m; c) 1,50 m para corredores de uso público; d) maior que 1,50 m para grandes fuxos de pessoas, conforme aplicação da equação apresentada em 6.12.6. as portas devem ter, no lado oposto ao lado da abertura da porta, um puxador horizontal, instalados à altura da maçaneta. o vão entre batentes das portas deve ser maior ou igual a 0,80 m. as portas do tipo vaivém devem ter visor com largura mínima de 0,20 m, tendo sua face inferior situada entre 0,40 m e 0,90 m do piso, e a face superior no mínimo a 1,50 m do piso. o visor deve estar localizado no mínimo entre o eixo vertical central da porta e o lado oposto às dobradiças da porta. portas e paredes envidraçadas, localizadas nas áreas de circulação, devem ser claramente identificadas com sinalização visual de forma contínua, para permitir a fácil identificação visual da barreira física. em edificações e equipamentos urbanos existentes, onde a adequação dos corredores seja impraticável, devem ser implantados bolsões de retorno com dimensões que permitam a manobra completa de uma cadeira de rodas (180°), sendo no mínimo um bolsão a cada 15,00 m. neste caso, a largura mínima de corredor deve ser de 0,90 m. espaço para transposição de portas deslocamento frontal JANELAS a altura das janelas deve considerar os limites de alcance visual, exceto em locais onde devamprevalecer a segurança e a privacidade. cada folha ou módulo de janela deve poder ser operado com um único movimento, utilizando apenas uma das mãos. - portas informação e sinalização informação as informações devem ser completas, precisas e claras. devem ser dispostas segundo o critério de transmissão e o princípio dos dois sentidos. - transmissão as informações podem ser transmitidas por meios de sinalizações visuais, táteis e sonoras. - princípio dos dois sentidos a informação deve ocorrer através do uso de no mínimo dois sentidos: visual e tátil ou visual e sonoro. sinalização a sinalização deve ser autoexplicativa, perceptível e legível para todos, inclusive às pessoas com deficiência. - da classificação a) sinais de localização: orientam para a localização de um determinado elemento em um espaço b) sinais de advertência: têm a propriedade de alerta prévio a uma instrução c) sinais de instrução: têm a propriedade de instruir uma ação de forma positiva e afirmativa. quando utilizados em rotas de fuga ou situações de risco, devem preferencialmente ser não intermitentes, de forma contínua. - da categoria a) informativa: sinalização utilizada para identificar os diferentes ambientes ou elementos de um espaço ou de uma edificação. no mobiliário esta sinalização deve ser utilizada para identificar comandos. b) direcional: sinalização utilizada para indicar direção de um percurso ou a distribuição de elementos de um espaço e de uma edificação. - forma visual: associa setas indicativas de direção a textos, figuras ou símbolos. - forma tátil: utiliza recursos como guia de balizamento ou piso tátil. - forma sonora: utiliza recursos de áudio para explanação de direcionamentos e segurança, como em alarmes e rotas de fuga. c) emergência: utilizada para indicar as rotas de fuga e saídas de emergência das edificações, dos espaços e do ambiente urbano, ou ainda para alertar quando há um perigo - da instalação a) permanente: utilizada nas áreas e espaços, cuja função já está definida. b) temporária: utilizada para indicar informações provisórias ou que podem ser alteradas periodicamente - dos tipos a) visual: composta por mensagens de textos, contrastes, símbolos e figuras. b) sonora: composta por conjuntos de sons que permitem a compreensão pela audição. c) tátil: composta por informações em relevo, como textos, símbolos e Braille. - da aplicação em portas e passagens devem possuir informação visual, associada a sinalização tátil ou sonora. em pavimentos os corrimãos de escadas fixas e rampas devem ter sinalização tátil (caracteres em relevo e em Braille), identificando o pavimento. - da localização em edificações, os elementos de sinalização essenciais são informações de sanitários, acessos verticais e horizontais, números de pavimentos e rotas de fuga. INFORMAÇÃO E SINALIZAÇÃO - CARACTERÍSTICAS localização: fácil acesso. altura: padrões antropométricos. diagramação: objetiva, completa, tátil, ativa, afirmativa e sequencial. contraste visual: legibilidade, letras, símbolos, luminância, crominância. contraste tátil: altura relevos, padrão Braile. contraste sonoro: abaixo de 3.000 hz, 10 dbA acima do som ambiente. os acessos que não apresentam condições de acessibilidade devem possuir informação visual, indicando a localização do acesso mais próximo. anel com textura contrastante com a superfície do corrimão, instalado 1,00 m antes das extremidades; sinalização em Braille, informando sobre os pavimentos no início e no final das escadas fixas e rampas, instalada na geratriz superior do prolongamento horizontal do corrimão. conforme as normas da NBR 9050 que cita o seguinte: é recomendável que os corrimãos de escadas e rampas sejam sinalizados através de: em degraus degrau isolado (até dois degraus): deve ser sinalizado em toda a sua extensão, no piso e no espelho, com uma faixa de no mínimo 3 cm de largura contrastante com o piso adjacente, preferencialmente fotoluminescente ou retroiluminado. em escadas - apenas nas extremidades; - avançar o corrimão; - preferência: toda a extensão e antiderrapante. em elevadores e plataformas elevatórias painéis de chamada de elevadores e plataformas elevatórias devem ter informações em relevo e em Braille de sua operação. o número do pavimento (tamanho 16) deve estar localizado nos batentes externos, indicando o andar, em relevo e em Braille. SINALIZAÇÃO TÁTIL E VISUAL NO PISO - DE ALERTA a) informar desníveis ou situações de risco permanente, como objetos suspensos não detectáveis pela bengala longa; b) orientar o posicionamento adequado da pessoa com deficiência visual para o uso de equipamentos, como elevadores, equipamentos de autoatendimento ou serviços; c) informar as mudanças de direção ou opções de percursos; d) indicar o início e o término de degraus, escadas e rampas; e) indicar a existência de patamares nas escadas e rampas; f) indicar as travessias de pedestres - deve ser instalada no sentido do deslocamento das pessoas, quando da ausência ou descontinuidade de linha-guia identificável, em ambientes internos ou externos, para indicar caminhos preferenciais de circulação. - normalmente, os pisos táteis são pintados ou confeccionados em cores vivas para torná-los mais visíveis para pedestres com baixa visão. SINALIZAÇÃO TÁTIL E VISUAL NO PISO - DIRECIONÁVEL SINALIZAÇÃO DE EMERGÊNCIA sinalização de área de resgate para pessoas com deficiência. obediência às normas do corpo de bombeiros - sinalização de vaga reservada para veículo - alarmes devem ser aplicados em espaços confinados, como sanitários acessíveis, boxes, cabines e vestiários isolados. nos quartos, banheiros e sanitários de locais de hospedagem, de instituições de idosos e de hospitais, devem ser instalados telefones e alarmes de emergência visuais, sonoros e/ou vibratórios. alarme de saída de garagem em passeio público; sinais sonoros ou vibratórios em semáforos. o termo “acessibilidade” surgiu no final da década de 40, para designar a condição de acesso de pessoas com deficiência. ACESSIBILIDADE EM ESPAÇOS DE VALOR HISTÓRICO, ARTÍSTICO E CULTURAL problemas encontrados: - aspecto cultural - falta de conhecimento acadêmico - desconhecimento das normas - baixa divulgação dos ideais do DU - falta de incentivo econômico A Constituição Federal vigente estatuiu em seu art. 244 que “A lei disporá sobre a adaptação dos logradouros, dos edifícios de uso público e dos veículos de transporte coletivo atualmente existentes a fim de garantir acesso adequado às pessoas portadoras de deficiência, conforme o disposto no artigo 227, § 2º.” Ademais, previu no art. 215, caput, que o Estado garantirá a todos o pleno exercício dos direitos culturais e acesso às fontes da cultura nacional. lei n. 10.098/2000 (lei da acessibilidade): art. 25. “as disposições desta Lei aplicam-se aos edifícios ou imóveis declarados bens de interesse cultural ou de valor histórico-artístico, desde que as modificações necessárias observem as normas específicas reguladoras destes bens”. decreto nº 5.296/2004, que regulamenta a lei nº 10.048/2000, dispõe que: art. 30. “as soluções destinadas à eliminação, redução ou superação de barreiras na promoção da acessibilidade a todos aos bens culturais imóveis devem estar de acordo com o que estabelece a Instrução Normativa nº 1 do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN, de 25 de novembro de 2003”. instrução normativa do IPHAN: por força do contido na lei 10.048/2000 (norma geral sobre acessibilidade) e no art. 30 do decreto 5.296/2004, aplica-se também aos bens acautelados pelos Estados, Distrito Federal e Municípios (CF/88, art. 24, § 1o.), estabelece diretrizes, critérios e recomendações para a promoção das devidas condições de acessibilidade aos bens culturais imóveis, a fim de equiparar as oportunidades de fruição destes bens pelo conjunto da sociedade, em especial pelas pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida. eliminar ou diminuir barreiras avaliaçãoda proposta de intervenção através de análise da natureza, qualidade, antiguidade e historicidade do patrimônio manter integridade, caráter e peculiaridade o direito de acessibilidade aos bens culturais encontra fundamentos nos princípios: - isonomia; - fruição coletiva do patrimônio cultural, segundo os quais todos os cidadãos devem ter iguais condições de conhecer, visitar e obter informações sobre os bens integrantes do patrimônio cultural nacional. diretrizes de intervenção estabelecidas pela instrução normativa são diretrizes de intervenção estabelecidas: como reverter? apo - análise pós ocupação - diagnosticar - estabelecer prioridades - identificar, reunir e divulgar soluções PARÂMETROS PARA ADEQUAÇÃO - parâmetros para adequação deve-se buscar o cumprimento mutuo da lei de acessibilidade e as normas que regulamentam o regime jurídico dos bens culturais, tal como o decreto-lei 25/37 que dispõe acerca dos bens tombados, a lei 3.924/61 que trata dos sítios arqueológicos e o decreto 99.556/90 que dispõe sobre as cavidades naturais subterrâneas e, entre outros. as soluções adotadas para a eliminação, redução ou superação de barreiras na promoção da acessibilidade aos bens culturais imóveis devem compatibilizar-se com a sua preservação e, em cada caso específico, assegurar condições de acesso, de trânsito, de orientação e de comunicação, facilitando a utilização desses bens e a compreensão de seus acervos para todo o público; as intervenções poderão ser promovidas através de modificações espaciais e estruturais; pela incorporação de dispositivos, sistemas e redes de informática; bem como pela utilização de ajudas técnicas e sinalizações específicas, de forma a assegurar a acessibilidade plena sempre que possível, devendo ser legíveis como adições do tempo presente, em harmonia com o conjunto; cada intervenção deve ser considerada como um caso específico, avaliando-se as possibilidades de adoção de soluções em acessibilidade frente às limitações inerentes à preservação do bem cultural imóvel em questão; o limite para a adoção de soluções em acessibilidade decorrerá da avaliação sobre a possibilidade de comprometimento do valor testemunhal e da integridade estrutural resultantes. histórico x acessível programa de ação mundial para pessoas com deficiência com base na carta de atenas, o ideal é inserir tornando caráter e tecnologias contemporâneo s evidentes. “as intervenções realizadas em bens culturais com vistas a sua acessibilidade não podem chegar a ponto de causar mutilação ou descaracterização gravosa ao testemunho histórico que a proteção do bem cultural visa garantir”, sob pena de caracterização de ilícito em âmbito cível, administrativo e mesmo criminal. fonte: vitruvius.com.br entretanto, nem sempre será fácil, na prática, assegurar o integral direito de acesso aos bens culturais, muitas vezes situados em locais perigosos (grutas e sítios arqueológicos, v.g) ou concebidos em uma época em que a acessibilidade e a inclusão não eram valores reconhecidos pela sociedade (casarões coloniais de vários pavimentos, igrejas situadas em cumes de montanhas, grandes escadarias para “valorizar” o bem, etc). fonte: vitruvius.com.br acessos através de rampas ou equipamentos eletromecânicos (plataformas elevatórias de percurso vertical ou inclinado e elevadores); estacionamento ou garagens reservados e de acordo com as normas; circulação interna acessível; escadas com corrimão, com condições mínimas de segurança e conforto, associadas a rampas ou equipamentos de transporte vertical; sanitários adaptados; mobiliário adequado; piso tátil de alerta e direcional; utilização de materiais de acabamento adequados. a acessibilidade deve ser garantida à pessoa com deficiência (permanente ou temporária) física, visual, auditiva, mental e múltipla; e àqueles com mobilidade reduzida através de: proibições: - eliminar estrutura do bem; - esconder as intervenções mascarando como objeto histórico.
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