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PROCESSO MORTE E MORRER - BIOÉTICA

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PROCESSO MORTE E MORRER
DILEMAS ÉTICOS VIVENCIADOS PELO ENFERMEIRO
ELOÍSA DA SILVA ALMEIDA 
FELIPE AUGUSTO BATISTA
GABRIELA PEREIRA DE JESUS
IGOR SILVA
KAREN CRISTINA MARTIN PEREIRA
RAYSSA LUIZ ROSSINI
TRINCY MARA SOUZA CARETE
FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE FERNANDÓPOLIS
FACULDADES INTEGRADAS DE FERNANDÓPOLIS
PROCESSO MORTE E MORRER
INTRODUÇÃO
O processo morte e morrer passa por fases delicadas da vida, no qual o morrer faz parte do desenvolvimento natural do ser humano;
Conviver com incertezas faz parte do estágio final de vida;
 
“Eros é vida e Thanatos a morte”;
 A única certeza que temos que um dia iremos morrer, não aceitando que isso possa acontecer, seja por:
Desconhecer sobre o assunto;
Questões culturais;
Crenças;
Tabu;
Limitações de nossa consciência em aceitar os fatos.
INTRODUÇÃO
 Cotidianamente os profissionais de saúde se deparam com o sofrimento físico, emocional, social e espiritual das pessoas;
O modelo de atenção à saúde baseia-se em prevenção, diagnóstico, tratamento efetivo e cura de doenças;
Aliviar sintomas, neste caso, requer medicamentos, mas também abordagens aos sintomas emocionais, sociais e espirituais;
Na enfermagem, há muitas limitações nos currículos dos cursos sobre o processo de morte e morrer, especialmente em ambientes multiculturais
	O QUE É O PROCESSO MORTE E MORRER?
 Os conceitos emergidos diante da morte e do processo de morrer desmembram-se em elementos como:
Passagem
Separação
Finitude
	O QUE É O PROCESSO MORTE E MORRER?
MORTE:
É o fim da vida, do corpo biológico, uma condição inerente ao ser vivo;
A morte, no cotidiano da enfermagem, está sempre presente;
É evidente a dificuldade que os profissionais da saúde têm de expressar seus sentimentos em relação ao processo de morrer.
MORRER:
O morrer remete ao evento que precede a morte.
	O QUE É O PROCESSO MORTE E MORRER?
MORTE NATURAL:
A morte natural ocorre por uma causa natural relacionada à idade e finitude da vida por uma doença ou estado mórbido.
MORTE DE CAUSA NÃO NATURAL:
Por causas externas, é aquela acometida por lesão provocada, seja morte súbita, homicídio, suicídio, acidente, ou morte suspeita, qualquer evento que tenha ocorrido com efeito lesivo à pessoa humana levando à morte.
	O QUE É O PROCESSO MORTE E MORRER?
Terminalidade de vida
Para identificar um paciente terminal na prática, considera - se sem esperança de cura terapêutica, ou que sua morte seja inevitável; 
Para uma pessoa ser constatada em fase final de vida, é necessário a comprovação por três profissionais médicos devidamente habilitados e capacitados que são:
Neurologista; 
Cardiologista; 
Clínico geral.
TERMINOLOGIAS
Terminologias utilizadas dentro do processo morte/morrer:
Eutanásia 
Distanásia
Mistanásia
Ortotanásia 
EUTANÁSIA
EUTANÁSIA
O termo Eutanásia tem seu significado etimológico do grego (eu = boa + thanatos = morte), uma morte boa, sem dores e angústias.
A Eutanásia pode se diferenciar em dois tipos:
Ativa: É a morte negociada entre o paciente e o profissional;
Passiva: Ocorre quando existe a interrupção de cuidados médicos.
EUTANÁSIA
A Eutanásia pode ocorrer por dois meios:
De forma voluntária, quando é exercido pelo próprio paciente ou a pedido do mesmo;
De forma involuntária, que acontece sem o consentimento do paciente, ou seja, alguém que decide o momento do fim da vida de outra pessoa.
O estudo da eutanásia deu origem a novas palavras, como: Ortotanásia, Distanásia e Mistanásia.
ORTOTANÁSIA
ORTOTANÁSIA
A Ortotanásia é o termo utilizado para definir a morte natural, sem a interferência da tecnologia ou da Medicina assim possibilitando uma morte digna, de acordo com a evolução da doença.
DISTANÁSIA
DISTANÁSIA
A Distanásia é entendida como o oposto da eutanásia, prolonga a morte e faz com que esta se torne mais lenta e dolorosa.
MISTANÁSIA
MISTANÁSIA
A Mistanásia, também chamada de eutanásia social, surgiu para denominar a morte miserável, fora e antes da hora.
Dentro da grande categoria de Mistanásia, existem três situações:
A grande massa de doentes e deficientes que, por motivos políticos, sociais e econômicos, não chegam a ser pacientes;
Os doentes que conseguem ser pacientes para, em seguida, se tornarem vítimas de erro médico;
Aqueles que acabam sendo vítimas de má-prática por motivos econômicos, científicos ou sociopolíticos.
 
CÓDIGO DE ÉTICA DE ENFERMAGEM
CÓDIGO DE ÉTICA DE ENFERMAGEM
No Código de Ética de Enfermagem brasileira: 
Art.29, que diz respeito às relações com a pessoa, família e coletividade “ é estritamente proibido promover a eutanásia ou participar em prática destinada a antecipar a morte do cliente “. 
 
CÓDIGO DE ÉTICA DE ENFERMAGEM
No Código de Ética de Enfermagem brasileira: 
Art.12, diz que é responsabilidade da Enfermagem assegurar ao cliente uma assistência de enfermagem livre de danos decorrentes de imperícia, negligência ou imprudência. 
 
CÓDIGO DE ÉTICA DE ENFERMAGEM
No Código de Ética de Enfermagem brasileira: 
Art.19, diz que de responsabilidade e dever do Enfermeiro respeitar o pudor, a privacidade e a intimidade do ser humano, em todo seu ciclo vital, inclusive nas situações de morte e pós-morte. 
 
CÓDIGO DE ÉTICA DE ENFERMAGEM
No Código de Ética de Enfermagem brasileira: 
Art. –3º, “O Profissional de Enfermagem respeita a vida, a dignidade e os direitos da pessoa humana, em todo o seu ciclo vital, sem discriminação de qualquer natureza”.
 
CÓDIGO DE ÉTICA DE ENFERMAGEM
A bioética traz a necessidade de um consenso harmonioso entre todos os envolvidos e participantes do processo de terminalidade de vida, respeitando à ética. 
Compreende-se que o paciente esteja em sua fase terminal, agonizante, passando então por sofrimento, mantendo sua “personalidade jurídica, pois ainda possui vida, contrapondo-se à morte”. Todavia não poderá deixar de ser assistida, uma vez que ainda exista vida. 
Artigo 1º, inciso III da Constituição Federal tem como fundamento a dignidade da pessoa humana.
O Código Civil Brasileiro de 2002, em seu artigo 6º, define que a existência da pessoa humana, termina com a morte e terá a extinção da personalidade e dos direitos e obrigações personalíssimas.
Exemplificando que em sua fase terminal de vida, enquanto existir vida, necessita de cuidados com a finalidade de amenizar a dor e o sofrimento.
 
 
FASES DO LUTO
FASES DO LUTO
O luto é o processo que se inicia com uma perda e vai até sua elaboração, quando o indivíduo enlutado volta, novamente, ao mundo externo;
É um período de recolhimento em si, uma experiência emocional profunda e individual, definida pela capacidade de lidar com perdas.
Algumas manifestações são comuns, como:
Entorpecimento (estado de choque), perturbação, crises de choro e dor profunda, sentimentos de culpa (lembranças de momentos em que poderia ter agido de maneira diferente), desespero, hostilidade, raiva, falta de prazer e de interesse no mundo;
Cada indivíduo reage de uma forma, de acordo com sua estrutura emocional, vivências e capacidade para lidar com perdas. A duração varia para cada pessoa.
 
FASES DO LUTO
Primeira Fase – Entorpecimento:
 O ser humano nega o ocorrido, vive uma fase hipnotizada, desacreditada, em choque, sendo que esta fase pode permanecer por algumas horas e semanas, podem aparecer crises de raiva e desespero.
Segunda Fase - Anseio: 
Ocorre a busca constante por parte do enlutado pela pessoa perdida;
Demonstra estar ouvindo os passos, chamados;
Pode durar meses até mesmo anos, demonstram emoções fortes, agitação psicomotora e sentimento de raiva.
 
FASES DO LUTO
Terceira Fase – Desorganização e Desespero: 
Surge quando o enlutado demonstra estar assimilando os fatos, deixando de procurar a pessoa falecida.
Quarta Fase - Reorganização: 
Momento pelo qual o enlutado passa a sentir saudadese lembranças do falecido retornando as suas atividades laborais normais; 
Sente que tal sofrimento diminuiu, permitindo então outras relações afetivas;
Investe em suas energias vitais e sociais, inicia logo a recuperação.
 
SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
A Sistematização de Enfermagem (SAE) é uma metodologia científica que visa elaborar passo a passo de forma sistematizada e organizada a assistência de enfermagem;
Cabe aos profissionais de enfermagem, junto à assistência prestada aos pacientes antes, durante e após o cuidar, manter uma relação mútua e clara, por intermédio da comunicação verbal e não verbal, efetiva, clara e precisa;
Estes cuidados tem caráter paliativo, com o intuito de aliviar a dor e o sofrimento. 
 
SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
A equipe tem o papel fundamental e importante em conjunto com o trabalho em equipe multiprofissional, que proporcionará ao indivíduo esclarecimentos adequados, para que possa suportar o sofrimento e conviver de forma digna e humana junto à doença;
A equipe multiprofissional junto à terminalidade e cuidados paliativos devem ser compostos por: 
Médicos;
Enfermeiros e técnicos de enfermagem;
Psicólogos;
Assistente social;
Nutricionista;
Fisioterapeuta;
Conselheiro espiritual ou pastoral.
 
SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
A enfermagem tem papel fundamental junto ao processo de cuidar, com visão ampla e humanizado, respeitando a ética profissional, considerando os meios de prevenções, junto à promoção, prevenção e tratamento, um atendimento de forma integral;
O enfermeiro juntamente com o médico deverá constatar os sinais como: 
Ausência de sons cardíacos e de pulso palpável; 
Ausência de sons respiratórios e sinais de esforço inspiratório; 
Pupilas dilatadas e não reativas. 
Depois de constatados todos os dados, registrar no prontuário do paciente, junto com a hora da morte;
Diante do processo de terminalidade de vida, faz-se necessário que a equipe multiprofissional, em específico a enfermagem, tome conhecimento da religião dos pacientes e suas exigências mencionadas por cada doutrina religiosa, de como preparar o paciente para a morte.
 
ARTIGO: O ENFERMEIRO FRENTE AOS DILEMAS ÉTICOS DO FIM DA VIDA EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA
 
ARTIGO: O ENFERMEIRO FRENTE AOS DILEMAS ÉTICOS DO FIM DA VIDA EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA
 
OBJETIVO:
Neste estudo, tecem-se algumas considerações e reflexões a cerca dos dilemas éticos no cotidiano do enfermeiro na unidade de terapia intensiva (UTI). Apesar de ser uma temática pouco abordada, esta discussão torna-se pertinente devido às angústias que incita em todos os profissionais envolvidos no cuidado destes pacientes. Teve como objetivo geral, descrever os dilemas éticos vivenciados pelo enfermeiro no processo de morte na UTI, e como objetivo especifico identificar a participação do enfermeiro no processo de tomada de decisão relacionado aos dilemas éticos.
METODOLOGIA: 
Trata-se de uma pesquisa bibliográfica narrativa, tendo como fonte de dados monografias e artigos científicos publicados no período de 2000 a 2012. 
ARTIGO: O ENFERMEIRO FRENTE AOS DILEMAS ÉTICOS DO FIM DA VIDA EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA
 
RESULTADOS: 
Observou-se que os dilemas éticos do fim da vida (eutanásia, distanásia e ortotanásia), vivenciados pelos enfermeiros, nas UTIs, são situações de caráter conflituoso, pois envolvem fatores relacionados as experiências e valores pessoais, as relações com outros profissionais, com a família, com o paciente e a própria dinâmica de assistência a pacientes terminais na UTI. Quanto à tomada de decisão, observou-se na literatura que o enfermeiro pouco participa, muitas vezes devido ao limite da sua competência profissional e outros por preferirem se mantiver afastados, optando por não se envolver. 
ARTIGO: O ENFERMEIRO FRENTE AOS DILEMAS ÉTICOS DO FIM DA VIDA EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA
 
CONCLUSÃO: 
Acreditamos que em áreas como a UTI seria necessário uma reflexão maior por parte dos enfermeiros e outros profissionais, ou seja, discussão sobre o assunto, a fim de encontrar alternativas para uma melhor conduta em cada relação interpessoal com os participantes da questão dilemática.
REFERÊNCIAS

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