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As Atividades Práticas Supervisionadas - APS têm seu detalhamento publicado no ambiente virtual de aprendizagem da disciplina. São publicadas na primeira quinzena de aulas e devem ser realizadas pelos estudantes até o limite do prazo da N1, em conformidade com o calendário acadêmico. As APS devem ser realizadas pelos estudantes no próprio ambiente virtual de aprendizagem ou ter seu upload realizado lá, onde terão as rubricas de avaliação disponibilizadas após o encerramento do prazo estipulado para o estudante realizar o upload, ficando registradas em sua integralidade. ATIVIDADE 1: Realizar a leitura do artigo: “Ultrassonografia mamária – Aspectos contemporâneos.” Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/ artigos/ultrassonografia_mamaria.pdf ATIVIDADE 2: Analisar as imagens A e B abaixo e Realizar uma pesquisa sobre "Classificação Bi- Rads". Sobre a "Classificação Bi- Rads" Ao receber o laudo de um exame de mamografia, ultrassonografia ou ressonância magnética das mamas é a classificação BI-RADS™ (Breast Imaging Reporting and Data System) que vai mostrar a classificação da lesão que foi identificada. O BI- RADS™ foi definido internacionalmente para interpretar e padronizar os termos de classificação dos achados nas mamas e facilitar a interpretação dos médicos envolvidos no processo de diagnóstico e tratamento. Para cada um desses exames ele estabelece critérios diferentes que devem ser avaliados, afim de que depois cada exame seja classificado em uma categoria diferente, que vai de 0 a 6: Classificação BI-RADS™: 0 – Resultado inconclusivo. Necessita a realização de uma nova mamografia ou de outros exames, como o ultrassom ou a ressonância magnética. 1 – Nenhuma alteração nas mamas foi encontrada. Próximo exame pode ser realizado em 1 ano. 2 – Alteração de característica radiológica benigna foi encontrada. Próximo exame pode ser realizado em 1 ano. 3 – Alteração provavelmente benigna. Necessário acompanhamento a cada 6 meses. 4 – Suspeita de malignidade. Necessita de biópsia para confirmação. Subdivididos em: A (suspeita menor) | B (suspeita média) | C (suspeita maior) 5 – Maior suspeita de malignidade. Necessita de biópsia para confirmação. Classificação BI-RADS™: 6 – Resultado comum em exames realizados durante o tratamento de um câncer de mama já diagnosticado. Necessário para acompanhamento da paciente. IMAGEM A Imagem A - Primeira Imagem- Considero: BI-RADS 0: Exame Inconclusivo A imagem 3D permitiu a identificação de um nódulo que o exame convencional de mamografia não tinha sido capaz de identificar tão nitidamente. Só pela a mamografia convencional poderia ser um BI-RADS 1, no entanto na imagem ao lado já tem indicação de um pequeno nódulo, não sendo possível concluir o diagnóstico. Dentro da Classificação BI-RADS 0 indica que as imagens colhidas não são suficientes para um diagnóstico preciso. Assim, exames complementares são necessários para a produção do laudo. BI-RADS 0 Significa que a radiografia das mamas foi inconclusiva e, portanto, necessita de avaliação adicional através de outros exames. Interpretação: essa classificação é usada apenas para mamografias de rastreamento, considerando casos que precisam ser esclarecidos com uso de outra técnica. Conduta: orientação de que seja realizado outro exame, como a ultrassonografia das mamas. IMAGEM A - SEGUNDA IMAGEM- CASO CLÍNICO Nessa imagem, eu classificaria como BI-RADS 4 Nesta classificação, estão os achados suspeitos de neoplasia, ou seja, aqueles que apresentam risco maior de evoluir para câncer. Possuem típicas características de uma neoplasia, como limites pouco definidos, microcalcificações irregulares e densidade assimétrica. Interpretação: Trata-se de uma ampla categoria, pois abrange achados com risco entre 2% e 95% de se tornarem cancerígenos. Assim, foram estabelecidas três subcategorias para a interpretação da mamografia, com o objetivo de delimitar melhor as considerações do laudo. -Na subcategoria 4A, estão as lesões com baixa suspeita de malignidade, entre 2 e 10% de risco de se tornarem câncer. -Na subcategoria 4B, são enquadrados os achados com suspeita moderada de câncer, que vai de 11 a 50%. -Na subcategoria 4C, estão as lesões com maiores chances de serem malignas, de 51% a 95%. -Conduta: é recomendada a realização de biópsia percutânea, quando não há procedimento cirúrgico, para achados de qualquer das três subcategorias. A biópsia percutânea consiste na retirada, através de uma agulha, de uma pequena parte da lesão, sendo utilizada para investigação anatomopatológica. A partir do material colhido durante a biópsia, radiologista e médico assistente poderão determinar as características da lesão com mais assertividade. IMAGEM B - PRIMEIRA IMAGEM - CASO CLÍNICO Nessa imagem, eu classificaria como BI-RADS 3 Embora a foto ao lado esteja totalmente esbranquiçada e sem aparentes cistos, poderia ser classificada como BI-RARDS 1, ainda assim precisaria de um complemento de ultrassom para dar o diagnóstico mais preciso, já a imagem ao lado, aponta dois nódulos, nesse caso o radiologista se depara com algum achado com grande probabilidade de ser benigno, ou seja, de não se tornar um tumor. Em geral, a probabilidade é maior que 98%. Interpretação: nódulo não palpável, microcalcificações redondas ou ovais e alguns tipos de lesão podem se enquadrar nesta categoria. Apesar de serem, normalmente, benignos, o médico não pode assegurar se podem ou não evoluir para câncer a longo prazo. Conduta: o exame deve ser repetido em intervalo menor do que no rastreamento para a população geral. Nesse caso, repete-se o exame a cada seis meses. Dependendo do caso, o acompanhamento dura dois ou três anos. Após isso, caso não haja mudanças no achado durante a mamografia, a paciente retorna para os exames de rotina de rastreamento, uma vez ao ano. IMAGEM B - Segunda Imagem- Classificaria como BI-RADS 5 Essa classificação reúne as lesões altamente suspeitas, quando existe probabilidade maior que 95% de o achado ser cancerígeno. Interpretação: o achado tem características de malignidade, como nódulo denso e espiculado ou microcalcificações ramificadas. No entanto, ainda existe chance, embora pequena (< 5%), de a lesão ser benigna. Conduta: inclui a realização de biópsia percutânea e definição de conduta definitiva após resultado anatomopatológico. Obs- A classificação BI-RADS pode variar de acordo com o exame realizado. Exames diferentes podem apontar categorias BI-RADS diferentes, pois a classificação é feita de forma independente para cada exame e resultado, de acordo com suas características individuais. Sendo assim, uma mamografia pode indicar BIRADS 2, enquanto a ecografia realizada na mesma mama e na mesma época pode apontar BIRADS 3. Nesses casos, cabe ao médico avaliar os exames e oferecer o laudo mais adequado. Referências: • Rotinas em mastologia /Carlos H. Menke … [et al.]. – 2. ed. – Porto Alegre : Artmed, 2007. 272 p. : il. ; 25 cm. • Mastologia : condutas atuais / organizadores Simone Elias, Gil Facina, Joaquim Teodoro de Araujo Neto. – Barueri, SP: Manole, 2016.- (Série mastologia / editor da série Afonso Celso Pinto Nazário) • Mastologia // Manual de Orientações – Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO) • Classificação BI-RADS™: categorização de 4.968 mamografias – Autho(rs): Augusto Vasconcellos Vieira, Felipe Tietbohl Toigo – Artigo original – 2002 http://www.febrasgo.org.br/ http://www.rb.org.br/detalhe_artigo.asp?id=1796&idioma=Portugues
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