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O CURSO DE BILIOTECONOMIA E GESTÃO DE UNIDADES DE INFORMAÇÃO (CBGFACCUFRJ)

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VIII CINFORM 
 
O CURSO DE BILIOTECONOMIA E GESTÃO DE UNIDADES DE 
INFORMAÇÃO (CBG/FACC/UFRJ): UMA PROPOSTA DE FORMAÇÃO 
ALINHADA AO AMBIENTE 21. 
 
 
 
 
MMaarriizzaa RRuussssoo11 
mmaarriizzaa..rruussssoo@@ffaacccc..uuffrrjj..bbrr 
maio 2008 
 
 
RESUMO: Apresenta a trajetória de criação do Curso de Biblioteconomia e Gestão de Unidades de 
Informação, na Universidade Federal do Rio de Janeiro, por um grupo de bibliotecários. Relata a experiência 
de sua e implementação, assim como suas primeiras realizações relativas às primeiras turmas oferecidas. 
 
Palavras-chaves: Ensino de Biblioteconomia – Curso de Graduação – Currículo 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
O século XXI está moldado por um cenário de globalização, caracterizado por uma 
mudança de paradigma na economia internacional, que considera a informação como seu 
principal insumo, ficando patenteada a sua relevância como impulsionadora do desenvolvimento 
científico. Este fato favoreceu uma modificação radical nos sistemas, canais, redes e organizações 
de geração, tratamento e difusão da informação, principalmente no campo da Ciência & 
Tecnologia. 
Este novo ambiente apresenta desafios de gerenciamento, não só dos recursos materiais, 
tecnológicos, financeiros e informacionais, mas principalmente do capital humano necessário 
para inserir as unidades de informação na era do conhecimento. 
Pesquisa realizada pelo Instituto Euvaldo Lodi, do Distrito Federal (IEL/DF) e o Instituto 
Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT) apresentou um diagnóstico sobre o 
perfil do profissional da informação no Brasil, o qual deveria ser incluído no Plano de Trabalho 
 
1 Professora Coordenadora CBG/FACC/UFRJ 
Plurianual – 1996/2000, proposto para o desenvolvimento de uma Política de Informação 
Tecnológica e de Negócios do IEL/DF. 
Na pesquisa, “é apontado o fato de ser o bibliotecário, nível de bacharel, a principal 
denominação daqueles que trabalham na área de informação no Brasil, com mais de 80% do 
quadro nacional. A formação desse profissional, nas escolas de Biblioteconomia e 
Documentação, no entanto, é considerada conservadora, não atendendo às diversas facetas e 
papéis que devem ser assumidos pelo moderno profissional da informação”. (TARAPANOFF, 
1997, p.13) 
2 ANTECEDENTES 
O desenvolvimento das civilizações se deu após a fixação do homem à terra e à 
organização das primeiras comunidades sedentárias, fato que marca também as primeiras 
manifestações dos meios formais de transmissão de idéias, a princípio realizada pela tradição 
oral, evoluindo para os desenhos e traços do homem pré-histórico nas cavernas, até o 
aparecimento da escrita em cerca de 3000 anos a.C., nos tabletes de argila, possivelmente,o 
primeiro suporte de registro da informação. 
A escrita possibilitou ao homem não só a sua continuidade histórica, mas, também, o 
registro do conhecimento, reconhecido como a base da riqueza dos países, e a matéria-prima para 
o trabalho do bibliotecário. 
Com o advento da imprensa, na Idade Média, a quantidade de informações publicadas 
triplicou e, hoje, com a informação digital circulando na infovia, seu volume e crescimento 
duplicam a cada 80 dias, ocorrendo a explosão do conhecimento, onde indivíduo algum poderá 
assimilar ou ter o controle sobre uma determinada área do conhecimento. Está, pois, estabelecido 
o “caos informacional”, produtivo, incontrolável, dificultando a tomada de decisões. O 
profissional capaz de enfrentar as dificuldades e desafios advindos dessa nova era, ou tornar 
possível o acesso a ela sem perda de tempo, é o bibliotecário - gestor das unidades de informação. 
Esse profissional deixou de ser apenas um guardião do saber em lugares restritos, 
acumulando conhecimentos e habilidades, com vistas a assimilar os avanços tecnológicos e o 
domínio das tecnologias avançadas para organização do conhecimento registrado em suportes e 
locais diversificados, a serviço da sociedade, para garantir o seu acesso e recuperação relevante 
em redes globais de informação, e para utilizar os recursos informacionais disponíveis.. 
Sua atividade, engajada e consoante com os novos tempos, é considerada produtiva 
porque adiciona valor ao que realiza, valor esse calcado, segundo Ellenrieder (2003), em quatro 
atributos: conteúdo, tempo, espaço e forma. Em relação ao conteúdo, este diz respeito à 
completeza, consistência e relevância; quanto ao tempo, deve estar associado à agilidade e 
atualidade; em relação ao espaço, diz respeito ao local, à transmissão da informação; com relação 
à forma, ela deve ser clara e adequada. Essa massa informacional composta por diferentes 
tipologias e fontes de informação deve ser monitorada, filtrada, organizada, analisada e 
disseminada no menor espaço de tempo possível para a tomada de decisões, o que representa um 
novo paradigma – a satisfação do usuário. 
Mason (1990), no seu trabalho sobre o que é o profissional da informação, afirma que 
esse profissional obtém a informação certa, a partir da fonte certa, para o pesquisador certo, no 
tempo certo e na forma mais adequada para o uso a que se destina e a um custo que seja 
justificado pelo seu uso. 
Em paralelo a essas visões, James, em 1989, já conclamava as instituições de ensino de 
Biblioteconomia, para mudar seus programas e incluir habilidades gerenciais, porque “esta é a 
única forma para compreender, competir e ser bem-sucedido no ambiente de negócios atual e 
futuro”. 
O autor enfatizava que, para os alunos, o desenvolvimento de habilidades gerenciais viria 
expandir seus horizontes, ampliar o espectro de suas funções e ajudá-los a serem reconhecidos 
como pessoas-chave em suas organizações. (JAMES, 1989, p.355-356) 
Assim, faz-se necessária uma complementação do perfil do bibliotecário, visto que este 
profissional precisa manipular informações para o desempenho econômico, político e social, 
como exigência natural da ordem dominante. (MARENGO, 1996, p.114) 
Partindo dessas premissas, urge a criação de um Curso de Biblioteconomia, que alimente 
o mercado de trabalho com profissionais formados com esse perfil mais amplo, aliando às 
competências anteriores a de líder. Este é o princípio que norteia a proposta pedagógica do Curso 
de Biblioteconomia e Gestão de Unidades de Informação, na UFRJ, uma vez que as bibliotecas 
devem ser entendidas como organizações que aprendem2, visto “que estão continuamente 
expandindo sua capacidade de criar seu futuro”. (SENGE, 1998, p.47) 
 
 
2 Learning Organizations 
 
3 ENSINO DA BIBLIOTECONOMIA NO BRASIL 
 
 A partir do século XIX, várias associações profissionais foram se estruturando, fazendo 
com que surgisse a percepção de que era necessária a formulação e a transmissão teóricas sobre 
os conhecimentos nas áreas específicas. Peleski, citado por Souza (2001) apresenta dessa forma a 
organização científica (ou moderna) do trabalho: de evolução da atividade humana, que passa de 
um estágio de ocupação para um estágio de profissão, de um saber prático para um conhecimento 
teórico. 
 A Biblioteconomia passou, também, por esta trajetória; nos Estados Unidos, do século 
XIX, buscando sua identidade profissional. Melvin Dewey criou o Library Journal e a American 
Library Association (Id.), e foram então implementados os primeiros cursos de Biblioteconomia. 
 No Brasil, o Decreto no 8.835, de 11 de julho de 1911, oficializou o primeiro curso de 
Biblioteconomia, em nível de graduação, na Biblioteca Nacional, do Rio de Janeiro, cuja primeira 
turma teve início em abril de 1915. O modelo deste curso pioneiro se inspirou no programa 
francês, da École des Chartes, enfatizando o aspecto cultural e informativo, mais do que os 
aspectos técnicos, do modelo norte-americano, seguido pelo “Mackenzie College”3, que criou um 
curso de Biblioteconomia, em 1929, seguindo os padrões americanos (CALDIN, 1999).Em 1936, a Prefeitura Municipal de São Paulo criou um curso de Biblioteconomia, o qual 
foi incorporado à Escola de Sociologia e Política de São Paulo, em 1940, funcionando até os dias 
de hoje4 (Id.). 
 As décadas de 1950 e 1960 foram muito importantes para a Biblioteconomia, no Brasil, 
porque viram surgir as primeiras entidades de classe, tais como a Federação Brasileira de 
Associações de Bibliotecários (FEBAB), em 1959, a Associação de Bibliotecários do Distrito 
Federal (ABDF) e o Conselho Federal de Biblioteconomia (CFB), em 1962, e a Associação 
Brasileira de Ensino de Biblioteconomia e Documentação (ABEBD), em 1967. Ainda em 1962, a 
profissão de bibliotecário foi reconhecida, no Brasil, como sendo de nível superior pela Lei nº 
4.084, promulgada em 30 de junho de 1962 e regulamentada pelo Decreto Lei nº 56.725, de 16 de 
agosto de 1965. 
 
3 Hoje, Universidade Mackenzie, de São Paulo. 
4 Na atual Fundação Escola de Sociologia Política de São Paulo (FESP). 
 O surgimento de outros cursos, cada um com suas características, fez com que se 
impusesse a normalização dos mesmos, em se tratando de duração e conteúdos curriculares. A 
FEBAB, afiliada à International Federation of Library Associations and Institutions (IFLA), 
empenhou-se na solução desta questão, o que resultou na emissão pelo Conselho Federal de 
Educação (CFE) da Resolução de 18 de novembro de 1962, que fixou o Primeiro Currículo 
Mínimo e a duração dos cursos de Biblioteconomia no Brasil. 
 Este currículo mínimo foi, também, revisto e, em 1982, o CFE implementa o Segundo 
Currículo Mínimo, que não só alterou a duração dos cursos de três para quatro anos, como 
também especificou, ainda, as matérias de Fundamentação Geral, as Matérias Instrumentais e as 
Matérias de Formação Profissional. 
Este modelo, no entanto, não permitia alterações nos conteúdos ministrados, pois seguia o 
sistema educacional brasileiro, muito burocrático, inviabilizando mudanças rápidas na estrutura 
curricular. 
A partir da nova Lei de Diretrizes e Bases para a Educação (LDB), Lei no 9.394, 
sancionada no dia 20 de dezembro de 1996, a qual revogou toda a legislação anterior relativa aos 
cursos de graduação, os profissionais das áreas de Biblioteconomia vêm debatendo as Diretrizes 
Curriculares para a área. Este debate resultou em um documento, mais dinâmico e ágil, 
denominado “Diretrizes Curriculares para o Curso de Biblioteconomia”, que flexibiliza a 
estrutura curricular dos cursos formadores do profissional bibliotecário, estando muito mais 
direcionado aos anseios da sociedade brasileira. 
Os 39 cursos existentes no país seguem essas diretrizes, no estabelecimento de seus 
currículos. Desses cursos, 70% estão vinculados a instituições públicas e 30 % a instituições 
privadas, prevalecendo sua localização na região sudeste (47%). Destes cursos, o mais novo deles 
o da UFRJ – Biblioteconomia e Gestão de Unidades e Informação - surge com uma nova 
proposta, a de formar bibliotecários aptos a atuar no Ambiente 215. 
 O Quadro 1, a seguir apresenta a lista destes cursos. 
 
 
5 Cenário de intensas mudanças, no qual os conhecimentos científico e tecnológico se constituem em 
insumos básicos das organizações e onde as palavras de ordem são: flexibilidade, celeridade, autonomia, 
inovação e competitividade. 
QUADRO 1 
CURSOS PARA FORMAÇÃO DE BACHERÉIS EM BIBLIOTECONOMIA 
REGIÃO ESTADO UNIVERSIDADE CURSO 
N Amazonas Universidade Federal do Amazonas (UFAM) Biblioteconomia 
N Pará Universidade Federal do Pará (UFPA) Biblioteconomia 
NE Piauí Universidade Federal do Piauí (UFPI) Biblioteconomia 
NE Alagoas Universidade Federal de Alagoas (UFAL) Biblioteconomia 
NE Bahia Universidade Federal da Bahia (UFBA) Biblioteconomia e 
Documentação 
NE Ceará Universidade Federal do Ceará (UFC) Biblioteconomia 
NE Maranhão Univ. Federal do Maranhão (UFMA) Biblioteconomia 
NE Paraíba Universidade Federal da Paraíba (UFPb) Biblioteconomia 
NE Pernambuco Univ. Federal de Pernambuco (UFPE) Biblioteconomia 
NE R. Gr. Norte Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) Biblioteconomia 
SE Espírito Santo Univ. Federal do Espírito Santo (UFES) Biblioteconomia 
SE Espírito Santo Centro de Ensino Superior Anísio Teixeira (CESAT) Biblioteconomia 
SE Minas Gerais Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Ci. da Informação 
SE Minas Gerais Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUCMINAS) Ci. da Informação 
SE Minas Gerais Universidade Presidente Antonio Carlos (UNIPAC) - Ubá Biblioteconomia 
SE Minas Gerais Fundação Educacional Comunitária Formiguense (FUOM) Biblioteconomia 
SE Minas Gerais Universidade Vale do Rio Verde de Três Corações (UNINCOR) Biblioteconomia 
SE Rio de Janeiro Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO) Biblioteconomia 
SE Rio de Janeiro Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Biblioteconomia e 
Gestão de Unidades 
de Informação 
SE Rio de Janeiro Universidade Federal Fluminense (UFF) Biblioteconomia e 
Documentação 
SE Rio de Janeiro Universidade Santa Úrsula (USU) Biblioteconomia 
SE São Paulo Pontifícia Universidade Católica Campinas (PUCCAMP) Ci. da Informação 
SE São Paulo Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) Biblioteconomia e 
Ci. da Informação 
SE São Paulo Univ. Estadual Paulista (UNESP) - Campus de Marília Biblioteconomia 
SE São Paulo Universidade de São Paulo (USP) Biblioteconomia 
SE São Paulo Universidade de São Paulo (USP) - Campus Ribeirão Preto Ci. da Informação e 
Documentação 
SE São Paulo Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FESP) Biblioteconomia. 
SE São Paulo Instituto Coração de Jesus (FATEA) – Sto. André Biblioteconomia 
SE São Paulo Faculdade Integrada Tereza D´Ávila (FATEA) - Lorena Biblioteconomia 
S Paraná Universidade Estadual de Londrina (UEL) Biblioteconomia 
S Paraná Universidade Federal do Paraná (UFPR) Gestão da Inform. 
S R. Grande Sul Universidade Federal do Rio Grande (FURG) Biblioteconomia 
S R. Grande Sul Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) Biblioteconomia 
S Santa Catarina Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC) Biblioteconomia e 
Gestão da 
Informação 
S Santa Catarina Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) Biblioteconomia 
CO Brasília Universidade de Brasília (UNB) Biblioteconomia 
CO Goiás Universidade Federal de Goiás (UFG) Biblioteconomia 
CO Mato Grosso Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) - Campus de 
Rondonópolis 
Biblioteconomia 
CO M. Grosso Sul Instituto de Ensino Superior da Funlec (IESF) Biblioteconomia 
 
Procedendo-se a uma análise da localização destes cursos, pode-se verificar que a sua 
maior concentração apresenta-se na região sudeste do País, fato que é justificado pelo grande 
percentual de bibliotecas instaladas, também na região (47%), segundo pesquisa realizada por 
Russo (2003). 
 A comissão que elaborou a proposta político-pedagógica do novo curso da UFRJ analisou 
grande parte dos currículos dos 38 cursos já existentes, percebendo que muitos deles precisavam 
agregar inovações não só em seus programas, como também na utilização de tecnologias de 
informação, a fim de estarem compatíveis com as demandas da sociedade atual (PROPOSTA..., 
2005). 
 Experiências esparsas foram detectadas, nesta análise, em relação à aplicação da EaD, nos 
cursos de Biblioteconomia, como a da UFSC e a da UFF; porém as mesmas ainda não podem 
servir de sustentação para provar que a área é adepta ao uso das novas práticas educacionais. 
 
4 HISTÓRICO 
 
O interesse na criação de um Curso de Biblioteconomia, na UFRJ, vem desde a 
inauguração da Biblioteca Central da Universidade, em 1950, quando se pensou em construir um 
prédio de oito andares - que abrigasse esta Biblioteca – cujo último piso seria dedicado ao Curso 
de Biblioteconomia. 
Este Projeto baseava-se na visão vanguardista da primeira Diretora da Biblioteca Central 
– a bibliotecáriaLydia de Queiroz Sambaqui – que vislumbrava a relevância de uma grande 
proximidade entre as bibliotecas da Universidade e o curso de formação de Biblioteconomia, a 
qual permitiria uma troca de experiências que beneficiaria ambas as partes. 
 Ao longo dos anos, esta idéia foi se sedimentando, culminando com a iniciativa da então 
Coordenadora do SIBI/UFRJ de criação de um grupo de trabalho, constituído por bibliotecários 
da Universidade, que em 2000 retomaram essa discussão, com vistas a atender – com a 
implementação de um novo curso – às demandas da Sociedade. 
 
Em outubro de 2001, foi instituída uma comissão de trabalho – composta por onze 
bibliotecários, mestres e especialistas na área de Biblioteconomia e áreas afins, para desenvolver 
a proposta político-pedagógica do Curso. 
Esta Comissão convidou docentes, doutores, para assessoramento em questões inerentes 
ao processo de implantação deste novo Curso. A Portaria no 2.325, de 07 de outubro de 2003, 
emitida pelo Magnífico Reitor da UFRJ, Professor Aloísio Teixeira, designou, oficialmente, esta 
Comissão. 
Com a finalidade de aprimoramento da equipe de bibliotecários que compõem a 
Comissão, foram realizadas gestões que envolveram atividades de capacitação, palestras, cursos e 
outros eventos, que permitiram a consolidação da Proposta e o aprimoramento da equipe. 
Fundamentando-se na experiência dos integrantes dessa Comissão, como diretores de 
bibliotecas, a grade curricular do Curso foi planejada com um enfoque diferencial das demais 
oferecidas pelos 38 cursos existentes no país. Foi, então, desenhada uma proposta contemplando 
igualmente as áreas de Biblioteconomia e de Gestão, na medida em que os bibliotecários do 
Ambiente 21 precisam estar capacitados para administrar todos os recursos que integram as 
Unidades de Informação – quer financeiros, materiais, tecnológicos, informacionais, bem como 
as pessoas, que constituem seu o principal ativo. 
Todas essas ações resultaram na Proposta Político-pedagógica para o Curso de 
Biblioteconomia e Gestão de Unidades de Informação, encaminhada em novembro de 2003, às 
instâncias competentes, para fins de análise e aprovação. 
 O incentivo institucional ao Curso começou a ser expresso na Reitoria do Prof. Carlos 
Lessa, tendo o Projeto recebido toda a acolhida na gestão do Prof. Aloísio Teixeira, que não 
mediu esforços para garantir as condições para sua efetivação. 
A Faculdade de Administração e Ciências Contábeis (FACC) foi escolhida para abrigar o 
Curso, em virtude do seu foco na área de gestão. 
A proposta previa, ainda, parcerias com outras Unidades da UFRJ, os quais foram 
convidados a participar de disciplinas curriculares, integrando o CBG na diretriz de 
interdisciplinaridade apontada pela Universidade. Estas Unidades são: Escola de Belas Artes 
(EBA), Escola de Comunicação (ECO), Escola Politécnica, Faculdade de Letras (FL), Instituto 
de Economia (IE), Instituto de Filosofia e Ciências Sociais (IFCS), Instituto de Matemática (IM), 
Instituto de Psicologia (IP) e Núcleo de Tecnologia Educacional para a Saúde (NUTES). 
A fim de viabilizar estas parcerias, a proposta pedagógica do CBG foi apreciada pela 
Congregação de cada uma destas Unidades, com o objetivo de garantir a aprovação da 
participação dos Departamentos envolvidos na oferta das disciplinas. 
 Em 29 de junho de 2005, o Curso foi aprovado pelo Conselho de Ensino de Graduação 
(CEG) e, em 14 de julho pelo Conselho Universitário (CONSUNI), para ser incorporado ao rol 
de cursos de Graduação oferecidos pela UFRJ. 
 O CONSUNI aprovou o início da primeira turma do Curso para agosto de 2006, sendo 
incluído no concurso vestibular, conforme edital no 35, de 15 de julho de 2005, publicado no 
Diário Oficial da União (DOU), de 19 de julho de 205, seção 3, p. 35-37. 
 
5 COMISSÃO DE IMPLANTAÇÃO DO CURSO 
 
Coordenação 
Mariza Russo-CBG/UFRJ 
Eliana Taborda Garcia Santos-CBG/UFRJ 
Equipe de Trabalho 
Paula Maria Abrantes Cotta de Mello - Coordenadora do SiBI/UFRJ 
Elaine Baptista de Matos Paula - SiBI/UFRJ 
llce Gonçalves Millet Cavalcanti - MCT/IBICT 
Jane Maria Medeiros – CCJE/BT/UFRJ 
Maria das Graças Freitas Souza Filho - CT/IMA/UFRJ 
Maria José Veloso da Costa Santos - FCC/MN/UFRJ 
Maria Luiza Andrade di Giorgi - SiBI/UFRJ 
Myriam Lafayette de Sá Linden - SiBI/UFRJ 
Patrícia Rosas - CCS/IDT/UFRJ 
Vânia Lisbôa da Silveira Guedes - CT/EQ/UFRJ 
Assessoria 
Profª Denise Fleck - CCJE/COPPEAD/UFRJ 
Prof. Eduardo Mach - CT/EQ/UFRJ 
Profª Vania Hermes Araújo - Sociedade Brasileira de Metrologia 
Profª Araceli Cristina de Sousa Ferreira – CCJE/FACC/UFRJ 
Profª Clotilde Ramona Paez – CCJE/FACC/UFRJ 
 
 
6 CURRÍCULO 
 
 O currículo do Curso de Biblioteconomia e Gestão de Unidades de Informação é 
composto de disciplinas teóricas, de caráter obrigatório, (51) e de disciplinas de caráter optativo 
(22). O curso está distribuído em oito semestres (mínimo) e 12 semestres (máximo), ao longo 
dos quais deverão ser concluídos 172 créditos obrigatórios e 16 optativos. Cada crédito 
corresponde a 15 horas/aula, perfazendo todo o curso um total de 3.300 horas/aula. 
 Cumprindo essas exigências o aluno estará apto a colar grau e receber o título de Bacharel 
em Biblioteconomia e Gestão de Unidades de Informação. 
 As disciplinas obrigatórias, assim como as eletivas, estão listadas nos Quadros 2 e 3: 
 
 
 
QUADRO 2 
DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS 
 
 
SEMESTRE 
 
CÓDIGO TÍTULO 
CARGA 
HORÁRIA 
CRÉDITO
S 
ACA575 Fundamentos de Biblioteconomia e Ciência da Informação 
 
60 
 
4 
IEE 117 Introdução à Economia 45 3 
ACA 115 Fundamentos de Administração 60 4 
ACA116 Língua Portuguesa cbg 60 3 
ECA 112 Comunicação e Realidade Brasileira 60 4 
ACA576 História do Registro da Informação 60 4 
 
 
 
1º 
 Disciplina Optativa 45 3 
 TOTAL 390 25 
ACA577 Tecnologia da Informação e Comunicação 45 3 
LEG 121 Inglês Instrumental 90 6 
ACA578 Administração de Unidades de Informação I 60 4 
FCF 351 Lógica Clássica 60 4 
ACA579 Bibliotecas, Informação e Sociedade 45 3 
ACA580 Representação Descritiva I 45 3 
 
 
2º 
 Disciplina Optativa 45 2 
 TOTAL 390 25 
ACA581 Representação Temática I 45 3 
FCB 220 Filosofia da Administração 60 4 
ACA582 Administração de Unidades de Informação II 60 4 
ACA 122 Teoria das Organizações 60 4 
ACA583 Serviço de Referência 45 3 
ACA584 Representação Descritiva II 60 3 
 
 
 
3º 
 Disciplina Optativa 30 2 
 TOTAL 360 23 
ACA 227 Modelos Probabilísticos em Administração 60 4 
ACA585 Recursos Informacionais I 60 3 
ACA586 Representação Temática II 60 3 
ACC 211 Introdução à Contabilidade 60 4 
ACA 224 Processo Decisório 60 4 
ACA587 Análise da Informação 60 4 
ACAU02 Estágio Supervisionado em Biblioteconomia 150 2 
 
 
4º 
 Disciplina Optativa 30 2 
 TOTAL 540 26 
FCB 113 Sociologia Geral 60 4 
ACA588 Indexação e Resumo 60 3 
ACA589 Recursos Informacionais II 45 2 
ACA590 Normalização da Documentação 60 3 
ACA591 Marketing em Unidades de Informação 60 4 
ACAU03 Estágio Supervisionado em Gestão de U.I 150 2 
 
5º 
 Disciplina Optativa 60 4 
 TOTAL 595 22 
ACA614 Educação e Biblioteconomia 60 4 
 ACA 324 Fundamentos de Recursos Humanos 60 4 
ACA592 Planejamento de Unidades de Informação 60 4 
ACA 223 Metodologia da Pesquisa 60 4 
ACA593 Sistemas de Recuperação da Informação 60 3 
ACA594 Comunicação Científica 60 4 
 
 
6º 
 Disciplina Optativa 30 2 
 TOTAL 390 25 
ACA595 Finanças em Unidades de Informação 60 4 
ACA596 Formação e Desenvolvimento de Coleções 60 4 
ACA597 Arquitetura da Informação 60 3 
ACA598 Conservação e Preservação de Suportes Informacionais 45 3 
ACA599 Análise e Modelagem de Processos 60 4 
ACA600 Extensão Cultural em Unidades de Informação 45 3 
ACAX01 Projeto Final I 60 1 
 
 
7º 
 
 
 
 
 TOTAL 390 22 
EEI 206 História da Tecnologia 30 2 
IPS 120 Psicologia das Organizações 60 4 
ACA601 Gerenciamento Eletrônico de Documentos 45 3 
 
8º 
ACA 530 Ética da Administração 302 
 ACA602 Planejamento e Gestão de Projetos 60 4 
 ACA603 Gestão da Informação e do Conhecimento 60 4 
 ACAX02 Projeto Final II 60 1 
 TOTAL 345 20 
SUB-
TOTAL 
 
 
2.640(OB)* 
 240OP)** 
420(RCC)*** 
166(OB) 
16(OP) 
6(RCC) 
TOTAL 
GERAL 
 3.300 188 
*OB - disciplinas obrigatórias **OP – disciplinas optativas ***RCC – requisito curricular complementar 
QUADRO 3 
DISCIPLINAS OPTATIVAS 
 
CÓDIGO TÍTULO CARGA HORÁRIA CRÉDITOS 
ECL 257 Editoração 30 3 
LEN 131 Espanhol I 90 6 
LEN 135 Espanhol II 90 6 
MAD 211 Estatística para Administração 60 4 
ACA604 Fundamentos Arquivísticos 30 2 
ACA605 Fundamentos de Bibliometria 45 3 
MAW 365 Fundamentos de Matemática Elementar II 59 4 
ACA606 Fundamentos de Museologia 30 2 
ACA607 Gestão de Bibliotecas Escolares 45 3 
ACA608 Gestão de Bibliotecas Públicas 45 3 
ACA609 Gestão de Bibliotecas Universitárias 45 3 
BAH 107 História da Arte 60 4 
BAH 101 História da Arte I 45 3 
BAH 104 História da Arte II 45 3 
BAH 201 História da Arte III 45 3 
BAH 205 História da Arte IV 45 3 
ACA610 Informática para Documentação 45 3 
LEG 101 Inglês I 90 6 
ACA611 Introdução à Tecnologia de Informação 45 3 
ACA001 Mediação de Leitura 45 3 
ACA613 Multimídia e Hipermídia 60 4 
LEV 121 Português Instrumental 30 2 
ACA612 Propriedade Intelectual 45 3 
ECS223 Teoria da Comunicação I 60 4 
 
 
 
7 CORPO DOCENTE 
 
Como um curso de natureza multidisciplinar, que envolve diferentes unidades da UFRJ – 
EBA, ECO, FACC, FL, IE, IFCS, IM, IP, NUTES e POLI -, o CBG conta com os professores 
destas Unidades para ministrar as disciplinas de sua responsabilidade. 
A fim de compor o quadro de professores específicos do CBG, estão sendo destinadas, 
pela Reitoria, vagas para realização de concursos para professores em regime de 40h e com 
dedicação exclusiva. 
O Quadro 4, a seguir, apresenta a distribuição do corpo docente do CBG até junho de 
2008. 
 
QUADRO 4 
CORPO DOCENTE 
VINCULAÇÃO TIPO QUANTIDADE 
Efetivos 7 Professores da FACC 
 Substitutos 3 
Professores de Outras Unidades 8 
Professores Convidados 5 
TOTAL 23 
 
Este cenário estará sendo ampliado, a partir de julho de 2008, quando tomarão posse mais 
três professores efetivos, concursados em abril de 2008 (2) e junho de 2008 (1), 
 
8 CORPO DISCENTE 
 
 
De 2006 a 2008, O CBG ofereceu 30 vagas por turma – apresentando uma relação candidato 
vaga de 6/1, tendo apenas uma entrada por ano. A partir de 2009, este número foi ampliado para 
40 vagas por turma. 
Sendo assim, o CBG já conta com três turmas – a primeira turma no 4º. Período, a segunda 
no 3º. Período e a terceira no 1. Período, contando com 86 alunos, visto que na primeira turma só 
se matricularam 28 alunos. 
Levando-se em conta dois indicadores – sexo e faixa etária – foram obtidas as informações 
contidas no Quadro 5, a seguir: 
QUADRO 5 
INDICADORES DE SEXO E FAIXA ETÁRIA DO CORPO DISCENTE 
 
Sexo Faixa Etária Turma No. de alunos 
M F < 20 21-30 31-40 >40 
2006 28 4 24 - 23 2 3 
2007 30 8 22 2 26 2 - 
2008 30 12 18 - 28 - 2 
 88 24 64 2 77 4 5 
 
Analisando-se estes dados, chega-se ao seguinte cenário: 
 
 Em relação ao indicador de sexo, do universo de alunos 28% são do sexo 
masculino e 72% do sexo feminino; 
 O no. de alunos do sexo masculino vem crescendo ano a ano: em 2006, 
correspondia a 14% do universo; em 2007, a 26% e, em 2008, a 40%. Este 
crescimento pode ser interpretado pela questão do Curso estar vinculado à área de 
gestão, apresentando assim maior interesse por parte de alunos do sexo masculino; 
 Quanto ao indicador de faixa etária, encontra-se a predominância dos alunos na 
faixa de 21 a 30 anos (87%), seguida dos alunos com mais de 40 anos (6%), 
depois dos alunos entre 31 e 40 anos (5%) e, por último dos alunos com menos de 
20 anos (2%). Este resultado pode ser explicado pelo fato de o Curso ser oferecido 
no turno da tarde, atraindo candidatos mais jovens, que ainda não entraram no 
mercado de trabalho. 
 
9 ESTÁGIOS 
 
Segundo a proposta pedagógica do CBG, o Estágio Supervisionado só pode ser iniciado a 
partir do 4º período, sendo sua carga horária distribuída da seguinte forma: 150 horas na prática 
da Biblioteconomia e 150 horas no acompanhamento da prática da Gestão de Unidades de 
Informação, este último, a partir do 5º. Período. As 43 bibliotecas da UFRJ são os laboratórios 
para cumprimento do estágio da área de Biblioteconomia, e cada aluno será supervisionado por 
um orientador acadêmico – professor do CBG – e por um bibliotecário, representando a Unidade 
de Informação. 
O estágio na área de Gestão pode ser realizado em qualquer Unidade de Informação, do 
Rio de Janeiro, desde que sob a supervisão de um bibliotecário gestor ou de um administrador. 
Cabe ressaltar que cerca de 70% dos alunos do Curso realizam estágios extra-curriculares, 
os quais são oferecidos a partir do primeiro mês de ingresso no Curso. 
 
 
 
 
10 PROJETOS 
 
 Apesar de contar com menos de dois anos de funcionamento, o CBG já participa de dois 
projetos institucionais: um no âmbito da extensão e outro no de iniciação científica. Informações 
sobre os mesmos encontram-se no Quadro 6, a seguir. 
 
Pessoal envolvido Tipo Título 
Professores Alunos 
 
Extensão 
 
A MEDIAÇÃO DE LEITURA COMO FORMA 
DE INCLUSÃO SOCIAL DE ENFERMOS 
 
2 
 
2 
 
Iniciação 
Científica 
 
MAKETING DE SERVIÇOS 
 
3 
 
2 
 
Estes projetos já apresentaram os seguintes desdobramentos: 
 Apresentação de trabalhos em eventos: 
1) Mediação de Leitura: o resgate de um espaço de atuação do bibliotecário – 
apresentado na Bienal do Livro de 2007, no Rio de Janeiro. 
2) A Mediação de Leitura como forma de inclusão social de enfermos – apresentado no 
Congresso de Extensão, de 2008, na UFRJ. 
3) La Mediación de la Lectura Como Método de Inclusión Social de Enfermos – a ser 
apresentado no Congresso da IFLA, em agosto de 2008. 
4) O Ambiente Físico no Processo de Referência em Bibliotecas Universitárias: a 
percepção dos profissionais em uma Universidade Pública – a ser apresentado na 
XXX Jornada Giulio Massarani de Iniciação Científica, Artística e Cultural (JIC 
2008), da UFRJ. 
5) Uma Análise Empírica do Modelo de Disseminação de Strable: o caso da UFRJ - a ser 
apresentado na XXX Jornada Giulio Massarani de Iniciação Científica, Artística e 
Cultural (JIC 2008), da UFRJ. 
 Pesquisa em andamento: 
PESQUISA PIBIC – O papel da biblioteca universitária como prestadora de serviços 
informacionais. 
 
11 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
 Como pôde ser visto, apesar de pouco tempo do Curso ter sido implementado, muitas 
atividades já foram desenvolvidas, mas tem-se consciência que muito se tem a frente para 
desenvolver. 
 Por outro lado, cabe deixar como reflexão de que a responsabilidade da formação do 
profissional não pode estar atrelada somente à graduação. Os cursos de especialização devem ser 
vistos como uma responsabilidade a ser assumida pelas Universidades, com ofertas mais 
freqüentes e abertas a todos os profissionais, fazendo-se necessária a articulação cada vez maior 
entre estes cursos – graduação, mestrado e doutorado, a fim de garantir melhor formação para o 
profissional bibliotecário. 
 O CBG/FACC/UFRJ têm como meta conseguir esta integração, tanto internamente – na 
UFRJ – como com as demais instituições de ensino do país. 
 
12 REFERÊNCIAS 
 
ELLENRIEDER, Alberto Ricardo Von. Qualidade e produtividade em serviços. Disponível 
em: http://www.ofaj.com.br/disciplinas_mi_texto04. Acesso em: 20 out. 2003. 
 
MARCHIORI, Patricia Zeni. Que profissional queremos formar para o século XXI: graduação. 
Informação e Informação. Londrina, v.1, n.1, p.27-34, jan./jun., 1996. 
 
MARENGO, Lucia. A sociedade da informação e o mercado de trabalho. Transinformação. 
Campinas, v. 8, n.1, p.112-143, jan./abr., 1996. 
 
MASON, Richard O. What is an information professional? Journal of Education for Library 
and Information Science, v. 31, n. 2, p. 122-138,1990. 
 
OLIVEIRA, Silas Marques de. Correlação entre atuação de gerentes de S.I. e aspectos gerenciais 
considerados importantes. Transinformação. Campinas, v.12, n.2, p. 29-50, jul./dez. 2000. 
 
SENGE, Peter. A Quinta disciplina. São Paulo: Best Seller, 1998. 
 
SILVA, Lenilson Naveira e. Líder sábio: novo perfil de liderança do terceiro milênio. Rio de 
Janeiro: Record, 1998. 336p. 
TARAPANOFF, Kira. Perfil do profissional da informação no Brasil. Brasília: IEL/DF, 
1997. 134p.

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