Buscar

Metafisica da saude 3


Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 24 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 24 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 24 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Metafísica 
da Saúde
Responsável pelo Conteúdo:
Prof.ª Esp. Heloise Maragno de Oliveira
Revisão Textual:
Prof. Me. Luciano Vieira Francisco
Metafísica da Saúde na Psicologia e Psicanálise
Metafísica da Saúde na 
Psicologia e Psicanálise
 
• Compreender a aproximação dos conceitos e das práticas das medicinas tradicionais com a 
Psicologia, Psiquiatria e Psicanálise.
OBJETIVO DE APRENDIZADO 
• Psicossomática;
• Hipócrates;
• Galeno;
• O Termo “Psicossomática” e Sua História;
• Wilhelm Reich;
• Bioenergética.
UNIDADE Metafísica da Saúde na Psicologia e Psicanálise
Psicossomática
O que pensamos e sentimos tem reflexo no corpo e o que experienciamos no corpo 
reflete na mente. Tivemos a oportunidade de fazer um passeio pela história, percebendo 
que as antigas civilizações de indianos, chineses e egípcios já praticavam a Psicossomá-
tica e apenas não utilizavam este nome.
A partir deste ponto, já compreendemos que a evolução com relação à saúde-doença 
não se deu de forma linear e que pouco a pouco passamos a ter a oportunidade de, ao 
invés de separar os pontos de vista, integrá-los.
Assim, nesta Unidade continuaremos os nossos estudos.
Hipócrates
Na Grécia, em 460 antes de Cristo (a.C.), especificamente na Ilha de Cós, nasceu 
Hipócrates, filho de Heraclides. Médico, considerado até os dias atuais como o “pai da 
Medicina”, procurou “[...] basear a Medicina na experiência clínica, introduzindo um tipo 
de racionalidade lógica e rompendo, deste modo, com a prática da medicina da sua épo-
ca que se apoiava na magia e na religião [...]” (INFOPEDIA, 2021). Um de seus legados 
foi a formulação da teoria dos humores corporais, com o objetivo de explicar a saúde 
e doença (STRELAU, 1998 apud ITO; GUZZO, 2002).
É válido esclarecer que os antigos gregos, quando utilizavam o termo humores, 
referiam-se a líquidos e fluidos. Posteriormente, humor passou a significar estado de 
espírito, fazendo sentindo, então, alguém com bons líquidos e fluidos em seu interior ser 
bem-humorado.
Na teoria dos humores, Hipócrates partiu da observação dos quatro elementos for-
madores do Universo – terra, fogo, água e ar –, correlacionados às suas características 
ou qualidades – calor, frio, úmido e seco –, dando origem aos quatro humores corporais: 
sangue, fleuma, bile branca e bile negra. Quando os quatro humores se encontram em 
equilíbrio, significa que há saúde, já o desequilíbrio leva à doença (CASTRO et al., 2006).
Vemos, nesta teoria, a herança dos saberes médicos antigos com nova roupagem, 
por assim dizer.
Galeno
Algum tempo depois, mais precisamente no século II depois de Cristo (d.C.), o médico 
Galeno (129-210) nascido em Pérgamo, com base na medicina hipocrática, ampliou a 
teoria dos humores quando a relacionou “[...] à personalidade e às inclinações emocio-
nais e comportamentais dos indivíduos [...]”, desenvolvendo a teoria dos temperamentos 
(AKKARI, [20--]).
8
9
Figura 1 – Cláudio Galeno
Fonte: Wikimedia Commons
A teoria dos temperamentos considera que cada pessoa é formada por uma combi-
nação entre os quatro elementos – terra, água, ar e fogo. Quando algum dos elementos 
se sobressai aos demais, caracteriza a manifestação de um dos quatro temperamentos 
seguintes: s anguíneo, fleumático, colérico e melancólico (AKKARI, [20--]).
Dentro da classificação adotada por Galeno, podem ser incluídos os qua-
tro temperamentos básicos que foram adotados pela medicina ocidental 
durante os vários séculos que se seguiram e que enumeramos a seguir:
• Temperamento sanguíneo: onde há predominância do sangue. Carac-
terísticas: alegria, otimismo, confiança e extroversão;
• Temperamento bilioso ou colérico: onde ocorre a predominância da 
bílis amarela. Características: irritabilidade, intensidade, impulsividade 
e rapidez;
• Temperamento melancólico: onde há predominância da bílis negra. 
Características: inclinação artística, tristeza, medo e introversão;
• Temperamento fleumático: onde ocorre a predominância do muco ou 
fleuma. Características: timidez, apatia, lerdeza, cansaço e coerência. 
(MARTINS et al., 2008; AKKARI, [20--])
Para a manutenção da saúde era recomendada atenção aos alimentos, ao ambiente 
em que se vivia, local para repouso e condições do sono.
Tais classificações relacionando a constituição física ao temperamento permane-
ceram guiando estudiosos, médicos e filósofos durante longo tempo, chegando ao século 
XIX, quando ainda se via a sua influência no trabalho de Immanuel Kant (1724-1804) e 
Wilhelm Wundt (1832-1920) (ITO; GUZZO, 2002).
9
UNIDADE Metafísica da Saúde na Psicologia e Psicanálise
O Termo “Psicossomática” e Sua História
Apesar de a questão mente-corpo ter estado presente em toda a história a qual temos 
acesso, a primeira pessoa a utilizar o termo psicossomática foi o psiquiatra alemão J. C. 
Heinroth (1773-1843), quem acreditava que paixões sexuais tinham participação na causa 
de algumas doenças, tais como tuberculose, epilepsia e câncer (CERCHIARI, 2000).
Psicossomática consiste na impossibilidade de separação e da interdependência de 
soma (corpo biológico) de sua psiquê (alma, espírito, mente) (RAMOS apud CASTRO 
et al., 2006). Devolveu olhar holístico ao ser humano quando considerou os seus as-
pectos físicos, mentais, emocionais e sociais para a manutenção de sua saúde ou como 
fatores de adoecimento.
O termo soma tem origem no latim, summa, significando essência, que por sua vez 
deriva de summus, “o mais elevado”, ou “acima de”. O significado como “corpo” veio na 
chamada Grécia Moderna (BRANDÃO, 2008 apud REIS; GODINHO, 2018).
Já o termo “psiquê” é uma palavra derivada do verbo psýkhein, que 
significa soprar, respirar. Etimologicamente, “psiquê” significa sopro 
vital, vida, essência ou personificação do princípio da vida, princípio que 
anima o Universo. (BRANDÃO, 2008 apud REIS; GODINHO, 2018).
Ainda, a psicossomática pode ser a postura de trabalhar com os fatos 
objetivos e subjetivos do indivíduo. A postura do profissional aqui envol-
vido é aquela de atenção aos fenômenos objetivos e subjetivos, conco-
mitantemente. (REIS; GODINHO, 2018).
A concepção holística foi reforçada com uma base fisiológica a partir do con-
ceito de homeostase, desenvolvido em 1929 por Cannon, o qual afirmava 
que qualquer estímulo, inclusive o psicossocial, que perturba o organismo, o 
perturba em sua totalidade. (CALDER, 1970 apud CASTRO et al., 2006).
Castro e colaboradores (2006) compreendem que a psicossomática, no século XX, 
veio como resposta integrativa à visão cartesiana no quesito saúde-doença. De qualquer 
forma, estudos e avanços nesta área permanecem ativos e atualmente temos a oportu-
nidade de evoluir os modelos de correlação corpo-mente com o auxílio da tecnologia.
É possível identificar três períodos distintos para a psicossomática: i) fase psicanalítica; 
ii) fase behaviorista; e iii) fase multidisciplinar ou atual (MELLO FILHO, 1992 apud 
CERCHIARI, 2000).
Fase Psicanalítica
Na primeira fase, a base do pensamento correspondia às descobertas na área da Psi-
canálise, predominantemente os estudos de Freud (1856-1939) sobre as causas incons-
cientes da histeria. Gabriel (2018) relata que, através da utilização da hipnose, Freud detec-
tava, inclusive, as causas em traumas emocionais para questões como paralisia corporal.
10
11
Figura 2 – Sigmund Freud
Fonte: Wikimedia Commons
Terziz (2019) comenta que Freud colocava o inconsciente como regente da vida men-
tal, fator preponderante para que as ocorrências nesta dimensão, que se traduziriam 
como traumas, afetassem algum aspecto do corpo físico. Coloca, ainda que os:
[...] transtornos psicossomáticos estão relacionados à angústia em sujeitos 
inadaptados na vida. Por isso, uma vez inconsciente, esta angústia pode 
remeter-se à profunda dor mental e à dificuldade de tolerar o sofrimento 
que leva o paciente, muitas vezes, a utilizar seu próprio corpo para se 
defender. (TERZIZ, 2019)
Fase Behaviorista
I gualmente conhecida como intermediária, a fase behavioristafoi influenciada pelo 
movimento behaviorista, ou estudo do comportamento. Nesse período dava-se relevân-
cia a pesquisas comportamentais, realizadas principalmente com animais e que tinham 
como propósito analisar o efeito do estresse nos órgãos do corpo biológico. De acordo 
com Grandi (2014), o behaviorismo não considera a natureza do homem como dualista, 
ou seja, corpo versus mente. Ao contrário, entende que o mental é parte integrante do 
físico – e vice-versa.
Grandi (2014) coloca também que o homem não apenas sofre influências do meio 
em que convive, mas que com ele estabelece relação, sendo corresponsável pela forma-
tação de seu próprio ambiente, cabendo a ele alterar o seu comportamento caso tenha 
a intensão de modificar o mundo ao seu redor.
Colocadas estas considerações, o behaviorismo radical compreende que, 
tanto o que fazemos (nossos comportamentos) como as nossas emoções 
e sentimentos são produtos das contingências às quais estamos expostos. 
As doenças psicossomáticas estariam também diretamente relacionadas 
às contingências [...]. São as contingências aversivas presentes constan-
temente, por um longo período, na vida de um indivíduo que não tem 
11
UNIDADE Metafísica da Saúde na Psicologia e Psicanálise
como delas escapar ou até mesmo contra-controlar aquele que as esta-
belece, que geram as alterações fisiológicas que levam a essas doenças. 
(SIDMAN, 1989 apud GRANDI, 2014)
GRANDI, P. Doenças psicossomáticas: o que a análise do comportamento tem a dizer. 
Comporte-se, 15/10/2014. Disponível em: https://bit.ly/2TrF4rA
Fase Multidisciplinar ou Atual
Esta etapa foca na relação e conexão do ser humano com o meio em que está inse-
rido e traz a psicossomática como responsabilidade de profissionais de várias áreas da 
saúde, em conjunto (REIS; GODINHO, 2018).
Os indivíduos tendem a produzir sintomas adaptados aos quadros nosoló-
gicos vigentes e dissipados na cultura, assim como os médicos tendem a 
encaixar os sintomas relatados por seus pacientes nas entidades clínicas 
disponíveis. Destarte, padrões e formas de apresentação dessas doenças 
se baseiam em um suprimento culturalmente disponível de sintomas asso-
ciados às ideias científicas vigentes sobre o corpo, às explicações cultu-
ralmente válidas para certas doenças, à memória coletiva sobre como se 
comportar quando doente. Isso significa que, sob algumas circunstâncias 
sócio-históricas, interpretamos os sinais às vezes disparatados que o cor-
po nos envia como evidência de certas doenças e não de outras, sendo os 
sintomas preferenciais aqueles que se enquadram no panorama legitimado 
pela ciência médica. (ZORZANELLI, 2011 apud REIS; GODINHO, 2018)
Wilhelm Reich
A fim de trazer algumas informações sobre o momento em que o trabalho corporal 
começou a fazer parte do tratamento psicológico, abordaremos algumas informações 
acerca de Reich e a sua psicologia corporal.
Figura 3 – Wilhelm Reich
Fonte: blog.sbpi.org.br
12
13
Wilhelm Reich (1897-1957) foi um médico, psicanalista, cientista natural e ativista 
político nascido na Ucrânia, antigo Império Austro-Húngaro. A trajetória de sua vida e 
as experiências pelas quais passou desde a infância nortearam o seu trabalho, que se 
baseava em ajudar as pessoas a se libertarem de suas prisões emocionais, psicológicas 
e sociais (ALBERTINI, 2011).
E m 1919, quando cursava o segundo ano de Medicina em Viena, Áustria, organizou 
entre os alunos um seminário sobre sexologia, pois acreditava que o tema era pouco 
abordado. Tendo lido os artigos de Freud, com este entrou em contato, pedindo ajuda 
para a concretização do seminário e foi atendido. No ano seguinte, tornou-se membro 
da Sociedade Psicanalítica de Viena, fundada por Freud (VOLPI, 2004).
“Em 1927, Reich publicou a primeira parte de seus escritos sobre a descoberta do 
orgônio. Tal publicação recebeu o título em português de Psicopatologia e sociologia 
da vida sexual e foi dedicada a Freud: “A meu mestre, o professor Sigmund Freud, 
como prova de profundo respeito” (REICH apud ALBERTINI, 2011).
T eve envolvimento com movimentos políticos socialistas e comunistas da época porque 
tinha o interesse em devolver às pessoas o sentido de naturalidade e saúde que deveria 
ter a sexualidade, a qual era tão reprimida o que, segundo os seus estudos, levava a trans-
tornos emocionais e psicológicos. Por conta disso foi perseguido, difamado e mal com-
preendido por seus “adversários”, os quais sabiam do perigo de devolver a liberdade de 
expressão saudável da sexualidade para as pessoas – o que poderia levá-las a serem felizes.
Apesar disso, dedicou-se a estudar a correlação fisiológica no psiquismo, empregando 
horas para “[...] descobrir a natureza física da energia ‘libido’, que Freud havia inicialmente 
postulado. No ano de 1935, passou a usar em suas pesquisas um aparelho que media o 
potencial elétrico da pele”. (SHARAFF, 1993 apud VOLPI, 2004).
Avançando nessa linha de pensamento, Reich, nos anos seguintes, chegou à conclu-
são, com base em seus experimentos, de que a energia do orgasmo produz o aumento 
de eletricidade no corpo; enquanto a ansiedade, ao contrário, tirava a eletricidade do 
corpo (VOLPI, 2004). Posteriormente, descobriu que a vida como um todo era regida 
pela energia do padrão orgástico, tal como o Universo, com expansão e contração, ten-
são e descarga, levando-o a ampliar a sua técnica de análise do caráter e expandi-la com 
a descoberta das couraças caracterológicas que, segundo ele, aprisionavam a libido nos 
músculos (REICH, 1995 apud VOLPI, 2004).
A essência e objetivo da terapia psicanalítica consistiam em tornar conscien-
te a matéria inconsciente. A essência e objetivo da Vegetoterapia consistiam 
em restabelecer o equilíbrio biofísico libertando a potência orgástica, isto 
é, não só tornar consciente a matéria inconsciente, mas também libertar 
as energias vegetativas. O principal método da terapia psicanalítica é a 
“associação livre”, isto é, essencialmente falar e comunicar. O principal 
método da Vegetoterapia consiste na perturbação das atitudes vegetativas 
involuntárias (logo inconscientes). Ao contrário, na Vegetoterapia, não 
falar é um dos principais métodos para trazer à superfície sentimentos e 
afetos vegetativos, enraizados em processos orgânicos, antes que se tor-
nem conscientes. [...] A liberação da energia dos organismos era objetivo 
constante do seu trabalho terapêutico, portanto nada mais natural que 
13
UNIDADE Metafísica da Saúde na Psicologia e Psicanálise
tenha chamado a sua técnica terapêutica de terapia orgônica ou orgono-
terapia e o estudo da orgonoterapia de orgonomia. (VOLPI, 2004)
Os avanços das descobertas que fez junto às pesquisas sobre a energia orgônica nos 
Estados Unidos, que incluíam a possibilidade de cura de algumas doenças e a interferên-
cia no clima, rederam a Reich muitas perseguições políticas, processos jurídicos e mais 
difamação, culminando com a sua prisão em 1957, bem como a queima de todas as suas 
publicações sobre essa temática. Morreu na cadeia 2 anos depois, vítima de um ataque 
cardíaco, aos 60 anos de idade (VOLPI, 2004).
Análise do Caráter, Vegetoterapia e as Couraças
Reich foi o precursor da psicologia corporal, dedicando parte de sua vida ao estudo 
sobre as emoções expressas como sintomas físicos. Para ele, uma pessoa sadia deveria 
ter a maturidade de se expressar emocionalmente de forma a não reter energia em al-
guma parte do corpo para não gerar bloqueios. No entanto, é sabido ser praticamente 
impossível uma pessoa não ter passado por algum tipo de trauma ou abuso em sua 
vida, sem a possibilidade de elaborá-lo. Esses acontecimentos geram acúmulos energé-
ticos que, posteriormente, apresentam-se nas formas de doenças físicas e/ou psíquicas 
(FRAGOSO; VOLPI, 2019).
Durante o desenvolvimento de uma pessoa, em seus primeiros anos de vida, o que 
se apresenta como repressão social, emocional e psicológica em sua trajetória causa 
imaturidade em algum aspecto.
Quando há uma imaturidade nesse desenvolvimento,que acontece pelas 
fixações, situações estressantes e traumáticas vivenciadas das normas 
sociais e por falta de compensações de prazer e consequentemente uma 
dificuldade de autorregular a própria energia, então as patologias de 
cunho psicológico e fisiológico aparecem. (FRAGOSO; VOLPI, 2019)
Tais constatações, bem como a observação dos corpos dos seus pacientes, levaram 
Reich a perceber que nos locais onde a energia estava represada, tensões musculares 
apareciam. Se esses bloqueios permanecem por largo tempo, formam-se as couraças.
Couraças
Graças às descobertas de Reich foi possível dar-se corpo à somatopsicodinâmica, 
que estuda a manifestação em soma (corpo) das reações emocionais (NAVARRO, 2013 
apud FRAGOSO; VOLPI, 2019).
Como já mencionado, Reich entendia que através do corpo circulava uma energia capaz 
de ser medida. Devido a traumas, repressões ou situações de estresse, essa energia 
pode ficar retida em uma ou mais partes do corpo. Quando isso se dá por muito tempo, 
formam-se as couraças, que se manifestam como tensões musculares em determinadas 
regiões do corpo humano. Essas couraças são as formas que o corpo encontra para 
proteger o ego de ter que repetir a situação/emoção que o “machucou”.
14
15
Para que esses bloqueios – couraças – sejam dissolvidos, foram desenvolvidas téc-
nicas que incluem exercícios específicos, respiração e massagem, os quais vão, pouco 
a pouco, liberando as couraças; liberação esta que precisa ser feita com cautela, no 
ritmo de cada pessoa, principalmente porque muitas couraças são antigas e estão muito 
enraizadas, requerendo um trabalho mais lento. As manipulações são acompanhadas de 
análise, em processo de fala e escuta, já que as liberações das couraças inevitavelmente 
trazem à tona conteúdos emocionais que muitas vezes estão “escondidos” do consciente 
(PIMENTA, 2019).
Pimenta (2019) comenta que Reich desenvolveu três formas terapêuticas para lidar 
com as couraças de modo a liberá-las: vegetoterapia, análise de caráter e orgonoterapia.
Vegetoterapia consiste em “[...] intervenções corporais chamadas de actings da vege-
toterapia, em conjunto com a análise do caráter/temperamento [...]”, (SOUZA; VOLPI, 
2020) colaborando não apenas com a liberação das couraças, mas também com a com-
preensão de o porquê de seu surgimento e manutenção.
Outra técnica desenvolvida para liberar o inconsciente adormecido no 
corpo é a análise do caráter. Reich associou a formação do caráter ao 
encouraçamento, pois o fluxo natural de energia vital fica parado no 
corpo. Esse processo é tido como comum do desenvolvimento humano 
porque todos nós passamos por situações negativas as quais não conse-
guimos lidar quando jovens. Dessa forma, guardamos as emoções ruins 
juntamente com as memórias de incidentes passados. (PIMENTA, 2019)
A terceira técnica é a orgonoterapia, que envolve o contato físico (ou massagem) do 
terapeuta em seu paciente, com a intenção de investigar o conteúdo represado e pouco 
a pouco colaborar com a sua liberação.
Reich reconheceu a existência de sete anéis ou segmentos de couraça muscular, a saber:
• Olhos, ouvidos, nariz:
» Emoção: i) alarme; ii) medo; iii) terror; iv) pânico;
» Afeto: i) surpresa; ii) espanto; iii) embaraço; iv) desorientação.
• Boca:
» Emoção: i) comoção; ii) nojo; iii) gosto; iv) separação; 5) agressividade;
» Afeto: i) depressão; ii) ressentimento; iii) raiva; iv) apego; v) dependência.
• Pescoço:
» Emoção: i) abandono; ii) medo de cair; iii) medo de morrer; iv) inibição;
» Afeto: i) simpatia; ii) antipatia; iii) interesse; iv) orgulho; v) isolamento.
• Tórax:
» Emoção: i) nostalgia; ii) ira; iii) angústia;
» Afeto: i) tristeza; ii) solidão; iii) felicidade; iv) amor-ódio; v) incerteza; vi) ambiva-
lência.
• Diafragma:
» Emoção: i) angústia; ii) ansiedade;
» Afeto: i) hostilidade; ii) serenidade.
15
UNIDADE Metafísica da Saúde na Psicologia e Psicanálise
• Abdome:
 » Emoção: i) agitação; ii) desespero;
 » Afeto: i) dor; ii) cólera.
• Pélvis:
 » Emoção: i) excitação; ii) apego; iii) prazer; iv) destrutividade;
 » Afeto: i) potência; ii) moralismo-repressão; iii) autoritarismo (NAVARRO, 1996 apud 
SOUZA; VOLPI, 2020).
Vegetoterapia caractero-analítica: o desbloqueio energético e o amadurecimento do ser. 
Disponível em: https://bit.ly/3ioIeES
Por fim, Pimenta (2019) informa que a terapia corporal reichiana funciona muito 
bem como prevenção de doenças e manutenção da saúde, já que a fluidez das emo-
ções frente as adversidades inevitáveis da vida são sinônimos de maturidade, flexibili-
dade e adaptabilidade.
Bioenergética
Bioenergética foi desenvolvida, em seu primeiro momento, em conjunto por Alexander 
Lowen (1910-2008) e John Pierrakos (1921-2001), alunos e pacientes de Wilhelm Reich.
Alexander Lowen, nascido nos Estados Unidos em 1910, conheceu Reich em 1940, 
quando ingressou em seu curso de Análise de Caráter, em Nova Iorque. Após o curso, 
devido ao seu grande interesse em se aprofundar no conteúdo, continuou, juntamente 
com um pequeno grupo de alunos, a se encontrar mensalmente com Reich para aperfei-
çoamento. Ao mesmo tempo, entre 1942 e 1945, foi paciente de Reich, fazendo terapia 
(MELO, 2010).
Mudou-se para a Suíça em 1947 para estudar Medicina, seguindo o aconselhamento 
de Reich e, ao retornar, 5 anos depois, encontrou o mestre seguindo por outra trilha de 
estudos, dedicando-se à energia orgônica (MELO, 2010).
Como Lowen tinha interesse em desenvolver-se na linha da análise corporal, seguiu 
ele mesmo estudando e se aprofundando, ainda tendo como base os aprendizados adqui-
ridos com Reich (MELO, 2010).
Em 1953 conheceu John Pierrakos, psiquiatra, terapeuta e aluno de Reich, travando 
com ele uma parceria, culminando na fundação do Instituto de Análise Bioenergética, 
em 1956 (MELO, 2010).
A análise bioenergética, portanto, é uma terapia formulada nas bases dos ensi-
namentos de Wilhelm Reich, atuando em níveis psíquicos e somáticos e tendo por 
objetivo devolver ao paciente o “si mesmo”, ou seja, através da consciência de sua 
trajetória de vida registrada no corpo é possível identificar os fatos com forte carga 
16
17
emocional (ou traumas) que se solidificaram em forma de bloqueios e através do tra-
balho em conjunto com o corpo, emoções e com a mente, ir pouco a pouco soltando 
esses bloqueios – ou couraças – para que a energia volte a fluir livremente (CENTRO 
REICHIANI, [20--]).
Pierrakos e Lowen seguiram por vias distintas em seus trabalhos, porém, paralelas. 
Pierrakos fundou o Core Energetics com a sua esposa, Eva, que seguia uma linha ener-
gética e espiritual; enquanto Lowen dedicava-se a basear a sua técnica nas pesquisas 
científicas (OLIVEIRA, 2019).
Segundo Oliveira (2019), a bioenergética trabalha no sentido de ampliação da cons-
ciência pessoal e percepção da realidade, através da utilização de técnicas que visam 
aumentar a capacidade respiratória, flexibilizar as couraças, liberando gradativamente as 
tensões musculares de modo a devolver ao paciente a capacidade de sentir – o mundo e 
a si –, empoderando-se de suas emoções.
Para Lowen, a graça divina está na natureza, os animais têm graciosida-
de em seu andar justamente porque não perderam a capacidade de au-
toperceberem. A autopercepção existe nos animais e sua vida, integrada 
com os ritmos e fluxos da natureza, expressa a espiritualidade do corpo. 
Mas o que fez os seres humanos “perderem a graça”? (OLIVEIRA, 2019)
Lowen manteve o pensamento não dualista de Reich, entendendo corpo e mente 
como unidade, sendo cada pessoa um universo complexo a ser considerado individual-
mente, respeitando-se a sua trajetória de vida, as suas experiências e a forma de lidar 
com o sentir.
A alegria era o resultado esperado, aplicando-se as técnicas da bioenergética, “[...] ou 
seja, o sujeito começa a se perceber como sendo o corpo e ocupando o corpo e se rende 
aos fluxos da vida. Essa rendição nada tem a ver com a passividade, mas sim com uma 
integração dos fluxos vitais [...]”. (OLIVEIRA,2019)
Em bioenergética, Lowen ampliou o conceito de Reich sobre as couraças e os even-
tos que culminam em sua formação e deixou campo aberto aos futuros pesquisadores. 
Oliveira Junior (2016) retoma a ideia sobre couraças, enfatizando que cada contração, 
localizada em ponto específico do corpo, advém de uma experiência relativa a certo 
período de desenvolvimento do paciente, ainda na infância. No entanto, todas têm em 
comum a promoção de contração corporal e afastamento do corpo em relação ao chão.
No trauma de desenvolvimento, diferentemente de um trauma ocasionado 
por evento inesperado, a criança não possui os recursos adultos para 
lidar com situações de ameaça e o congelamento corporal promovido 
pelo medo a faz desconfiar do suporte de seus cuidadores ou pais e isso 
se projeta nas relações com o mundo. (O LIVEIRA JR., 2016)
Assim, inconscientemente a criança entende que não pode confiar no chão sob os 
seus pés, sendo o mundo um local perigoso e desagradável, causando o medo da vida.
Oliveira Junior (2016) complementa que Lowen não compreendia as couraças apenas 
como um sistema de proteção do corpo frente os traumas emocionais sofridos pelo 
17
UNIDADE Metafísica da Saúde na Psicologia e Psicanálise
indivíduo, mas também decorrentes de “[...] faltas e privações experienciadas por ele 
[...]”, trazendo a perspectiva de como ele é e de como lida com o seu ambiente externo.
O interesse de Lowen pelo corpo surge, como apresentado, por um 
desejo de resolver a grande cisão mente-corpo que o acompanhou ao 
longo de sua história de vida. Em uma família na qual o racional devia 
prevalecer por exigência, principalmente, de sua mãe, o corpo não era 
estimulado a se expressar nos mais variados aspectos, embora seu pai o 
inspirasse a isso. (OLIVEIRA JR., 2016)
Para esse mesmo autor a dedicação de Lowen em encontrar formas de reconectar 
corpo e mente foi impulsionada por uma busca pessoal em reconectar-se consigo e com 
a alegria de viver.
A análise bioenergética está alicerçada em três pilares fundamentais: 
• a compreensão da estrutura do corpo, conectando-a à história de vida do paciente 
(estruturas do caráter); 
• o grounding (aterramento), que consiste na reconexão do sujeito com a terra;
• a integração do processo de análise psíquica com os movimentos e as manipula-
ções corporais.
Análise bioenergética e a proposta das estruturas do caráter. 
Disponível em: https://bit.ly/3xXVGWL
Oliveira Junior (2016) assim elucida sobre grounding:
Portanto, o indivíduo está em grounding quando se encontra carregado 
e tem sua energia movimentando e fluindo ao longo do corpo, fazendo 
com que esteja “enraizado” na realidade. Assim, refere-se à interação do 
indivíduo com a sua própria realidade, intimamente ligado à sua respira-
ção e ao contato com os próprios sentimentos.
Na análise bioenergética, a bioenergia é compreendida como uma ener-
gia fundamental que anima o corpo humano e que está presente tanto 
nos processos físicos quanto nos psíquicos.
Lowen teve sempre a preocupação de manter o conceito de energia utilizado na bio-
energética distante do misticismo. Em seu trabalho, buscou comprovação pelo método 
científico de todas as ferramentas de que se utilizava, sendo fator preponderante para o 
seu afastamento de Pierrakos que, sob a influência de Eva – a sua esposa – direcionou o 
seu trabalho para uma linha espiritualista.
Oliveira Junior (2016) aponta que a bioenergia é conhecida por outras denominações em 
diferentes filosofias e técnicas, por exemplo, como energia vital utilizada no Reiki, Prana, 
pelos hindus, Qi ou Ki pelos orientais, além de vis medicatrix nature para Hipócrates.
18
19
Para Lowen saúde é sinônimo de plena fluidez da bioenergia pelo corpo, sendo o 
adoecimento corporal diretamente vinculado ao adoecimento psíquico emocional – e 
vice-versa (OLIVEIRA JR, 2016).
Por fim, podemos entender que a bioenergética traz grande contribuição para a psi-
cologia corporal por enfatizar a integralidade multidimensional do ser humano. Um tra-
balho que abrange o coletivo que é cada indivíduo possibilita a retomada de consciência 
de quem somos, seres individuais com grande importância para a formação do coletivo.
Enquanto procura reaproximar o indivíduo de si, a análise bioenergética traz à luz o 
quanto a humanidade está cindida, o quanto as pessoas se afastaram umas das outras e 
de si, elucidando a importância do olhar integrativo para a vida.
Não há mais tempo para especializações excessivas. Tal como já encorajavam os mé-
dicos do Egito Antigo, é preciso ser “puro de coração” para curar alguém. Portanto, é 
necessário buscar a mesma pureza para curar-se, ao passo que vamos desconstruindo 
as nossas máscaras e couraças e nos abrindo novamente para usufruir da energia que 
flui através de nós e de tudo, descobrindo, finalmente, que fomos feitos para a alegria.
19
UNIDADE Metafísica da Saúde na Psicologia e Psicanálise
Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
 Vídeos
Wilhelm Reich – atualidades de seu pensamento
https://youtu.be/vAPaz1dmfcI
No fluxo da análise bioenergética – episódio 1 a 9
https://youtu.be/VkUzJtBpFSQ
 Leitura
O assassinato de Cristo
https://bit.ly/3kG1Hn7
Na Psicanálise de Wilhelm Reich
https://bit.ly/3zlKlQv
20
21
Referências
AKKARI, P. F. Teoria dos humores. Infoescola, [20--]. Disponível em: <https://www.
infoescola.com/medicina/teoria-dos-humores/>.
ALBERTINI, P. Wilhelm Reich: percurso histórico e inserção do pensamento no Brasil. 
Bol. Psicol., São Paulo , v. 61, n. 135, p. 159-176, 06/2011. Disponível em: <http://pep-
sic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0006-59432011000200004&lng=
pt&nrm=iso>.
ANÁLISE bioenergética. In: VOLPI, J. H.; VOLPI, S. M. (org.). CONGRESSO 
BRASILEIRO DE PSICOTERAPIAS CORPORAIS, 15., [20--]. Anais... [20--].
CASTRO, M. G.; ANDRADE, T. M. R.; MULLER, M. C. Conceito mente e corpo 
através da história. Psicologia Em Estudo, v. 11, n. 1, p. 39-43, 2006. Disponível em: 
<https://www.scielo.br/j/pe/a/SbNh8XMXRgHQRthYPfDRmnJ/?lang=pt>.
CERCHIARI, E. A. N. Psicossomática, um estudo histórico e epistemológico. Psicologia: 
Ciência E Profissão, v. 20, n. 4, p. 64-79, 2000. Disponível em: <https://www.scielo.
br/j/pcp/a/sFTWHXWmXjvbmQcNjLcJ5Sz/?lang=pt>. 
GRANDI, P. Doenças psicossomáticas: o que a análise do comportamento tem a dizer. 
Portal Comporte-se Psicologia & AC, 15/10/2014. Disponível em: <https://compor-
tese.com/2014/10/15/doencas-psicossomaticas-o-que-a-analise-do-comportamento-
-tem-a-dizer>.
HIPÓCRATES. Infopedia. [20--]. Disponível em: <https://www.infopedia.pt/$hipocrates>.
ITO, P. C. P.; GUZZO, R. S. L. Diferenças individuais: temperamento e personalidade; 
importância da teoria. Estudos de Psicologia, Campinas, v. 19, n. 1, p. 91-100, 2002. 
Disponível em: <https://www.scielo.br/j/estpsi/a/Jy8mzSg8hccYdhjByHvhhFK/?form
at=pdf&lang=pt>.
MARTINS, L. A. l. C. P.; SILVA, P. J. C.; MUTARELLI, S. R. K. A teoria dos tem-
peramentos: do corpus hippocraticum ao século XIX. Memorandum, v. 14, p. 9 24, 
2008. Disponível em: <https://periodicos.ufmg.br/index.php/memorandum/article/
view/6689/4262>.
MELO, C. Conversando sobre Alexander Lowen e o desenvolvimento da análise bioe-
nergética. Centro Reichiano, 2010. Disponível em: <http://www.centroreichiano.com.
br/artigos/Anais-2010/MELO-%20Cynthia-Conversando-sobre-Alexander-Lowen.pdf>.
OLIVEIRA, J. J. R. Corposofia: análise bioenergética para sensibilizar questões filosóficas. 
Tese (Doutorado em Educação) – Faculdade de Educação da Universidade Estadual de 
Campinas, Campinas, 2019. Disponível em: <http://repositorio.unicamp.br/bitstream/
REPOSIP/337109/1/Oliveira_JovinianoJoseRezendeDe_D.pdf>.
OLIVEIRA JR., W. R. et al. Integração corpo/mente na análise bioenergética de 
Alexander Lowen: a relação entre o adoecimento corporal e as estruturas de caráter. 
Dissertação (Mestrado em Psicologia) – Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2016. 
Disponível em: <https://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/6255>.21
UNIDADE Metafísica da Saúde na Psicologia e Psicanálise
PIMENTA, T. Terapia corporal reichiana: você conhece essa terapia energética? 
Vittude Blog, 2019. Disponível em: <https://www.vittude.com/blog/terapia-corporal-
-reichiana/>.
PSICOLOGIA corporal – análise bioenergética. Centro Reichiano, [20--]. Disponível em: 
<https://www.centroreichiano.com.br/psicologia-corporal-analise-bioenergetica/>.
PSICOSSOMÁTICA: mente e corpo no adoecimento. M. A. GABRIEL. 24/10/2018. 
1 vídeo (7 min.). Publicado pelo canal #Dicaspsi. Disponível em: <https://www.youtube.
com/watch?v=lxkkxrmS-i0>.
REIS, K. S.; GODINHO, L. B. R. Psicossomática: uma visão holística do homem. Ci-
ppus, v. 6, n. 1, p. 1-14, 2018. Disponível em: <https://www.revistas.unilasalle.edu.br/
index.php/Cippus/article/view/3977>.
SOUZA, K. D.; VOLPI, J. H. Vegetoterapia caractero-analítica: o desbloqueio ener-
gético e o amadurecimento do ser. Psicologia Corporal, Curitiba, v. 21, 2020. Dis-
ponível em: <https://centroreichiano.com.br/artigos/Artigos/Vegetoterapia-caractero-
-anal%C3%ADtica-SOUZA-Kassia-Denise-VOLPI-Jose-Henrique.pdf>.
TERZIS, A. Psicanálise e as doenças psicossomáticas. Cefas, 30/07/2019. Disponível 
em: <https://www.cefas.com.br/psicanalise-e-as-doencas-psicossomaticas/>.
VIEIRA, D. R; VOLPI, J. H. Energia: união entre fé e ciência. In: ENCONTRO PA-
RANAENSE, CONGRESSO BRASILEIRO, CONVENÇÃO BRASIL-LATINOMÉRICA 
DE PSICOTERAPIAS CORPORAIS, 19., 2014. Anais... Curitiba: Centro Reichiano, 
2014. Disponível em: <https://www.centroreichiano.com.br/artigos/Anais_2014/VIEI-
RA_Diuneia.pdf>.
VOLPI, J. H. Um panorama histórico de Wilhelm Reich. [1. ed.]. Curitiba: Centro 
Reichiano, 2004. Disponível em: <http://www.centroreichiano.com.br/artigos/Artigos/
VOLPI-Jose-Henrique-Um-panorama-historico-de-Wilhelm-Reich.pdf>. 
22

Continue navegando