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RELATORIO AVALIAÇÃO NUTRICIONAL

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CURSO:Nutrição 
DISCIPLINA:Avaliação nutricional. 
NOME DO ALUNO: WANDERLEY REZERA JUNIOR 
R.A:2099872 POLO:PRAIA GRANDE TUPI .DATA:04/05/2022
Para a determinação do peso , a aluna subiu no centro da balança, 
descalça, vestindo roupas leves, com postura ereta, com os pés juntos e 
os braços estendidos ao longo do corpo e mantida nessa posição. Com o 
leitor da balança posicionado a sua frente .
de 4 pá
Introdução.
A antropometria é a medida das dimensões físicas de uma pessoa. Dessa forma, inclui peso, circunferência abdominal, altura, Índice de Massa Corporal (IMC), percentual de gordura e índice de padrão de crescimento. Obviamente, a utilização desses valores vai variar bastante de um paciente para outro. De qualquer forma, esses índices servem para verificar o estado físico geral da pessoa e para comparações com os parâmetros que seriam ideias para ela. Também podem ser usados para o monitoramento da evolução de um tratamento.
A avaliação antropométrica é bastante usada na medicina e na nutrição. Para tanto, são usados padrões adotadas no mundo todo para a análise das condições físicas de um paciente em uma primeira abordagem. Dependendo dos resultados, podem ser solicitados exames laboratoriais mais consistentes. De fato, é um trabalho minucioso, no qual todas as características físicas do paciente devem ser consideradas e comparadas. Portanto, essa avaliação pode ser entendida como uma coleta de informações, que podem servir para o reconhecimento de problemas de saúde e doenças. Por isso mesmo, a antropometria deve ser usada com frequência, para o acompanhamento da evolução de um tratamento. Também podem ser indicados outros procedimentos clínicos e exames, além do próprio histórico do paciente. Dentro desse processo, o profissional tem como objetivo obter, averiguar e interpretar dados para reconhecer problemas e patologias que estejam relacionados à nutrição do cliente, bem como suas causas e significâncias.
AULA 1. ROTEIRO. 1
Trata-se de um estudo transversal que comparou a classificação nutricional de gestantes atendidas em três serviços de pré-natal obtida com cinco métodos antropométricos utilizados na América Latina: nomogramas de Atalah et al. (16), Mardones e Rosso (17) e Mardones et al. (18), IOM-2009 (19) e CLAP (14). Apesar de o método do CLAP ter sido construído com medidas seriadas de apenas 43 gestantes e de seu progressivo desuso, optamos por incluí-lo, por ter sido o mais compatível com a classificação de não gestantes em um estudo anterior na nossa região (23). A classificação das gestantes obtida com cada um desses métodos foi ainda comparada com a classificação da população brasileira de mulheres jovens (idade de 19 a 35 anos) não gestantes obtida pelo critério da OMS: baixo peso, IMC < 18,5 kg/m2; peso adequado, IMC de 18,5 a 24,9 kg/m2; sobrepeso, IMC de 25,0 a 29,9 kg/m2; e obesidade, IMC≥ 30,0 kg/m2 (24).
Este estudo utilizou o banco de dados primários do inquérito “Estado nutricional de gestantes: aspectos metodológicos, epidemiológicos e implicações na assistência pré-natal”, realizado pelo Grupo de Pesquisa Estudos da Nutrição do Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira (IMIP) e pelo Departamento de Nutrição da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) (25). O projeto original teve como objetivo descrever a situação nutricional (anemia, deficiência de vitamina A e classificação antropométrica) de gestantes atendidas em três serviços de assistência pré-natal do estado de Pernambuco: Centro de Assistência à Mulher do IMIP, localizado em Recife, capital do estado, e unidades de assistência pré-natal de Vitória de Santo Antão (zona da Mata) e de Caruaru (Agreste Pernambucano). A coleta de dados foi realizada de setembro de 2011 a abril de 2012.
A população alvo incluiu mulheres em acompanhamento pré-natal de baixo risco, provenientes da região metropolitana e da zona rural do estado de Pernambuco. Na III Pesquisa Estadual de Saúde e Nutrição (III PESN 2006) (26), a média de idade da população de mulheres não gestantes adultas jovens (19 a 35 anos) de Pernambuco foi de 27 anos, sendo que 75% tinham até 9 anos de escolaridade, 55% possuíam renda per capita abaixo de um quarto de salário mínimo, 30% eram primíparas e 54% apresentavam IMC adequado.
A amostra final do estudo primário foi calculada com base no desenho transversal descritivo para detectar prevalências de 40% de anemia (erro amostral ± 3%) em gestantes brasileiras (27), 15% de deficiência de vitamina A (erro amostral de ± 2%) (28) e 45% de sobrepeso/obesidade (erro amostral ± 3%) na população de gestantes pernambucanas (26). Uma amostra de 1 200 gestantes seria necessária para estimar a menor dessas proporções (15% de deficiência de vitamina A) com nível de significância de 95% (1-α). Ao final do inquérito, haviam sido recrutadas 1 516 gestantes, considerando-se uma perda de dados em torno de 20%.
Para o presente estudo, selecionaramse, a partir do banco de dados original, todas as gestantes que atendiam os critérios de inclusão (idade de 19 a 35 anos e ter registro sobre peso e estatura), excluindo-se aquelas de alto risco, o que resultou em uma amostra de 1 108 participantes. A faixa etária adotada para essas análises objetivou excluir o período da adolescência, caracterizado por particularidades antropométricas, e a idade materna acima de 35 anos, que implica gestações de alto risco.
Go to:
Métodos de classificação antropométrica
O estado nutricional das gestantes foi classificado nas categorias de baixo peso, peso adequado e sobrepeso/obesidade segundo cada um dos métodos de estudo. A classificação pelo método de Mardones e Rosso (17) baseia-se no percentual do peso padronizado (= peso observado x 100/peso esperado para altura) por semana gestacional de acordo com um nomograma, iniciando com pontos de corte para a 10a semana gestacional: baixo peso, < 95% do previsto no nomograma; peso adequado, 95 a 109%; sobrepeso, 110 a 119%; e obesidade, ≥ 120%. Na 40a semana, a classificação prevê como baixo um peso < 119,2% do nomograma, peso adequado de 119,2 a 129,7%, sobrepeso de 129,8 a 134,7% e obesidade > 134,7% do previsto no nomograma.
A classificação pelo método de Mardones et al. (18) aplica o IMC por semana gestacional em um nomograma que inicia na 10a semana gestacional (baixo peso, < 21,1 kg/m2; peso adequado, 21,1 a 24,4 kg/m2; sobrepeso 24,5 a 26,7 kg/m2; e obesidade ≥ 26,7 kg/m2) e termina na 40a semana (baixo peso, < 26,5 kg/m2; peso adequado, 26,5 a 28,9 kg/m2; sobrepeso, 29,0 a 30,0 kg/m2; e obesidade, ≥ 30,0kg/m2).
O método de Atalah et al. (16) também utiliza um nomograma, aplicando pontos de corte do IMC por semana gestacional para classificar a mulher a partir da 6a semana de gestação (baixo peso, < 19,9 kg/m2; peso adequado, 20,0 a 24,9 kg/m2; sobrepeso, 25,0 a 30,0 kg/m2; e obesidade, ≥ 30,1 kg/m2) até a 42a semana (baixo peso, < 25,0 kg/m2; peso adequado, 25,1 a 29,2 kg/m2; sobrepeso, 29,3 a 33,2 kg/m2; e obesidade, ≥ 33,3kg/m2).
O método do CLAP (14) relaciona intervalos de peso com intervalos de estatura em cada semana gestacional desde a 13a até a 39a semana, classificando a gestante de acordo com os seguintes percentis: baixo peso < P10, peso adequado P10 a P90 e sobrepeso/obesidade > P90.
O método do IOM-2009 (19) propõe classificar o estado de nutrição antes da gestação com base no IMC pré-gestacional para então prescrever o ganho de peso adequado semanal e total para cada categoria: baixo peso, peso adequado, sobrepeso e obesidade. Para classificar o estado nutricional pré-gestacional, o IOM-2009 utiliza o IMC calculado com peso e estatura informados ou aferidos no 1° trimestre de gestação e classifica as gestantes em baixo peso (IMC < 18,5 kg/m2), peso adequado (18,5 ≤ IMC ≤ 24,9 kg/m2), sobrepeso (25,0 ≤ IMC ≤ 29,9 kg/m2) e obesidade (IMC ≥ 30 kg/m2). Assim, o método recomenda um ganho de peso total adequado de 12,5 kg a 18 kg para as gestantes classificadas como baixo peso; de 11,5 kg a 16,0 kg para as classificadas como peso adequado; de 7,0 a 11,5 kg nas classificadascom sobrepeso; e de 5,0 a 9,0 kg nas obesas.
No nosso estudo, a classificação das gestantes pelos métodos Mardones e Rosso (17), Mardones et al. (18), CLAP (14) e Atalah et al. (16) utilizou peso e estatura aferidos, enquanto que a classificação pelo IOM-2009 (19) utilizou peso e estatura informados. Essa conduta foi corroborada por uma análise de concordância realizada na subamostra de 159 gestantes que estavam no 1o trimestre de gestação. Para essa subamostra havia registros de peso e altura informados e aferidos. Os coeficientes de correlação intraclasse foram iguais a 0,94 para o peso e 0,97 para estatura. Esses valores indicaram uma concordância muito boa entre peso informado e peso aferido, bem como entre estatura informada e aferida.
AULA 1. ROTEIRO 2.
As medidas de peso corporal e estatura são realizadas nas crianças menores de 5 anos e de suas mães biológicas. Nas crianças menores de 2 anos é obtida a medida de comprimento além do peso corporal. 
Além dessas medidas são obtidos dados do peso ao nascer das crianças e o peso pré-gestacional e pós-parto. Com esses dados será possível calcular o estado nutricional materno pré-gestacional.
Peso corporal (kg)
É obtido em duplicata em balança pediátrica digital nas crianças com idade inferior a dois anos (SECA modelo 336) e em balança de plataforma digital (SECA modelo 803) nas com idade igual ou superior a dois anos e nas mães, seguindo as técnicas de aferição descritas nos protocolos do SISVAN.
Comprimento (cm)
É obtido em duplicata nas crianças menores de dois anos em infantômetro (SECA modelo 417) colocado em uma superfície horizontal plana. A criança deve estar sem touca, boné e enfeites de cabeça. O cabelo deve estar solto.
Estatura (cm)
É obtida em duplicata nas crianças com dois anos ou mais e que conseguem permanecer de pé no estadiômetro e na mãe (SECA modelo 213). A criança deve estar sem touca, boné e enfeites de cabeça. O cabelo deve estar solto.
Objetivos do Eixo:
-Avaliar o peso corporal e a estatura/comprimento;
-Avaliar o déficit de comprimento/estatura, déficit no peso corporal e excesso de peso corporal; 
-Descrever o estado nutricional antropométrico em relação ao aleitamento materno e de consumo alimentar;
-Avaliar a associação entre o estado nutricional antropométrico infantil e deficiências de micronutrientes; 
-Avaliar a associação entre as estratégias utilizadas pelos pais (responsáveis, cuidadores) para alimentar a criança e a desnutrição e o excesso de peso corporal;
-Avaliar a associação entre as habilidades culinárias dos pais (responsáveis, cuidadores) e o excesso de peso corporal;
-Avaliar a associação do estado nutricional materno (antes, durante e após a gestação) e do peso ao nascer sobre o crescimento infantil.
AULA 1. ROTEIRO 3.
O monitoramento do desenvolvimento da criança e do adolescente são muito importantes e os índices antropométricos são um dos principais critérios desse acompanhamento.
Atualmente são utilizados os parâmetros da OMS (Organização Mundial da Saúde) / Ministério da saúde para classificação do estado nutricional de crianças e adolescentes.
Como em adolescentes, não se deve usar nenhum indicador isolado para a avaliação de crianças. Outros indicadores antropométricos utilizados para avaliação do peso em crianças acima de 6 meses são as curvas de percentis.
Para crianças acima de 8 anos, pode-se usar juntamente com as curvas de percentis as medidas subescapular e tricipital com as equações para determinar o percentual de gordura de Slaughter e Cols. (1988).
Curvas de percentis - Classificação da OMS
Adotado pelo Ministério da Saúde e pela Sociedade Brasileira de Pediatria, as curvas de percentis são o sistema de classificação do estado nutricional mais utilizado para o acompanhamento contínuo do crescimento e desenvolvimento na infância e adolescência.
As medidas que podem ser avaliadas e classificadas são peso, estatura, comprimento, circunferências e dobras cutâneas de acordo com parâmetros como sexo e idade e utilizando tabelas, curvas e gráficos organizados sob a forma de percentil e escore z.
As curvas disponíveis para a avaliação são: P/I (Peso para idade), E/I (Estatura para idade), P/E (Peso para estatura), IMC/I (IMC para idade), Dobra cutânea tricipital/Idade, Dobra cutânea subescapular/Idade, Circunferência do braço/Idade.
Utilize os índices P/I, E/I, P/E e IMC/I para crianças de zero a 5 anos incompletos, os índices P/I, E/I e IMC/I para crianças de 5 a 10 anos incompletos e IMC/I e E/I para adolescentes até 19 anos.
O perímetro cefálico pode ser utilizado em crianças de zero a cinco anos.
As pregas cutâneas e circunferência do braço são utilizadas na faixa de 3 meses a 5 anos.
As curvas de percentis para pré-púberes e adolescentes não são indicados nos casos de atraso ou avanço puberal. Quando a criança está mais avançada na maturação sexual em relação a população em geral, ela pode ter um peso e estatura maior e vice-versa. Nesses casos o melhor indicador é o percentual de adequação de peso para a estatura (P/E) para determinação da condição nutricional.
Classificação do estado nutricional (0 a 10 anos) segundo a OMS
AULA 2. ROTEIRO 1
Primeiramente vamos citar os materiais importantes para uma boa avaliação antropométrica:
 
· Fita/trena antropométrica
· Adipômetro bem aferido
· Balança
· Estadiômetro/Infantômetro
· Escala cefálica infantil
· Caneta dermatográfica
 
Preparo do paciente para avaliação:
 
· O paciente deve estar com roupas leves, como top e shorts para mulheres, e shorts para homens.
· Criança devem estar o mínimo de roupas possíveis.
· Se possível tirar a fralda dos bebês.
 
Avaliação antropométrica em crianças: Devem ser feitas com máximo de cuidado e se necessário solicite auxilio da mãe ou responsável.
 
Neste post vamos descrever os principais parâmetros e cálculos para avaliação antropométrica de indivíduos adultos, em novos post descreveremos as avaliações específicas para crianças, gestantes, idosos e outras situações como cadeirantes e amputados.
Parâmetros para avaliação para adultos
Os principais parametros para avaliação antropométrica em adultos são: peso, altura; circunferências: do braço (CB), da cintura (CC), do quadril (CQ), abdominal (CA); dobras cutâneas: tricipital (DCT), bicipital (DCB), subescapular (DCSE), axilar média (DCAM), supra ilíaca (DCSI), coxa (DCC), peitoral, panturrilha (DCP).
*Atenção a circunferência da cintura é muito confundida com a circunferência abdominal, existe diferenças entre elas:
CC: A medida é feita a dois dedos acima do umbigo segundo a Organização Mundial da Saúde, a classificação é feita por essa medida
CA: Essa medida é feita sobre o umbigo, não sendo considerada para classificação estipulada pela OMS.
 
Cálculos utilizados para avaliação de adultos
· IMC
· Relação cintura/quadril
· CMB – Circunferência Muscular do Braço
· AMB – Área Muscular do Braço
· CMB – Circunferência Muscular do Braço
· ATB – Área Total do Braço
· AGB – Área Gordurosa do Braço
· Cálculos de percentual de gordura
 
Cálculos de percentual de gordura
Existem vários cálculos e protocolos para avaliação do percentual de gordura, dentre eles somatório de dobras, Protocolo de Guedes, Protocolo de Durnin & Womersley, Jackon, Pollock & Ward, Protocolo de Jackson & Pollock, Protocolo de Faulkner, entre outros.
Os valores das dobras são inseridos em cada cálculo e a densidade corporal é descoberta, após obtido esse valor é feito um novo cálculo para saber o percentual de gordura. Esse cálculo pode ser a fórmula de SIRI (mais utilizada) ou a Brozek et al. No protocolo de Faulkner o resultado obtido é o percentual de gordura, ou seja, não necessita desse segundo cálculo.
Após obtido o percentual de gordura existem várias tabelas para classificação como Kyle et al.(2001) Jackson e Pollock (1978, Jackson et al.(1980) entre outras.
 
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Como realizar a classificação do estado nutricional?
Após realizar todas as medidas énecessário tabelas para classificação de cada item: circunferências, dobras e cálculos.
Quando você for classificar o estado nutricional do seu paciente é necessário que você faça uma avaliação de todos os parâmetro.
Exemplo: o paciente pode ser classificado com peso adequado pelo IMC, porém pode ter excesso de gordura e pouca massa magra, resultando em conduta específica.
AULA 2. ROTEIRO 2.
Peso corpóreo para amputados Estimativa do peso de amputados para cálculo do IMC: 1º Passo) Multiplicar o peso atual do paciente pela porcentagem de peso corporal da parte do corpo faltante para determinar o peso estimado da parte faltante. 2º Passo) Somar o peso estimado da parte do corpo faltante com o atual peso do paciente para determinar o peso estimado antes da amputação. Correção de peso para amputados: Peso corpóreo corrigido = Peso corpóreo antes da amputação x 100 100 – Percentual de amputação OBS: No paciente amputado: - Acrescentar o percentual de amputação* para realizar o diagnóstico nutricional (IMC) - Subtrair o percentual de amputação* para calcular as necessidades energéticas. (Manual de Atendimento Ambulatorial Faculdade Assis Gurgacz, 2011) PERCENTUAL DE AMPUTAÇÃO* MEMBRO AMPUTADO PROPORÇÃO DE PESO (%) Mão 0,7 Antebraço 1,6 Braço até o ombro 2,7 Pé 1,5 Perna abaixo do joelho 4,4 Perna acima do joelho 10,1 Perna inteira 16,0.
IDOSOS.
Este estudo caracteriza-se por ser transversal, com coleta de dados primários.
Foram analisados idosos de ambos os sexos, com idade >60 anos, residentes em seis instituições geriátricas de Fortaleza, que à época do estudo (fevereiro a novembro de 1999) encontravam-se cadastradas na Secretaria de Ação Social. O tempo de institucionalização (mínimo seis meses) foi utilizado como critério de inclusão.
O objetivo do estudo era fazer a avaliação antropométrica de todos os 409 idosos residentes nas instituições. Isso não foi possível, pois 104 idosos se recusaram ou não puderam participar por incapacidade ou limitação. Portanto, foram avaliados 305 idosos que aceitaram e que se encontravam capazes de participar da pesquisa.
As variáveis antropométricas examinadas foram: peso, estatura, índice de massa corporal (IMC), dobra cutânea tricipital (DCT), perímetro do braço (PB), circunferência muscular do braço (CMB) e área muscular do braço corrigida (AMBc).
A tomada das medidas foi realizada com base nas técnicas propostas por Lohman et al.17
Para a mensuração do peso utilizou-se balança eletrônica digital portátil, tipo plataforma, marca PLENNA (Soft Step MEA-08608), com capacidade para 150 kg e sensibilidade de 100 g.
A mensuração da estatura foi realizada utilizando o antropômetro portátil SECA, o qual foi fixado a um suporte de alumínio desmontável e portátil.
Quando não foi possível realizar a aferição da estatura ou do peso, eles foram estimados a partir de equações propostas por diferentes autores. A estatura foi estimada a partir da medida da altura do joelho como proposto por Najas20 e o peso foi estimado a partir da equação de Chumlea et al.3
O perímetro do braço (PB) foi mensurado utilizando fita métrica inelástica, com precisão de 1 mm.
A dobra cutânea tricipital (DCT) foi mensurada utilizando o compasso Lange.
No caso de idosos impossibilitados de permanecerem em pé, a mensuração do PB e da DCT foi realizada na posição sentada ou deitada. Nos idosos acamados, a aferição foi realizada com o idoso em posição de decúbito lateral esquerdo.
A partir das variáveis peso e estatura foi calculado o IMC, que consiste na medida do peso corporal (kg), dividido pela estatura (m) elevada ao quadrado (P/E2).
A estimativa da CMB foi realizada a partir da equação citada por Gurney & Jelliffe:12
CMB (cm) = [PB (cm) - (p x DCT (cm))]
Para o cálculo da AMBc foram utilizadas as equações propostas por Heymsfield et al:13
Os idosos foram agrupados segundo sexo e grupo etário (60-69 anos, 70-79 anos e 80 anos e mais). As variáveis antropométricas são apresentadas sob a forma de média, desvio-padrão e percentil (P5, P10, P25, P50, P75, P90 e P95) e agrupadas de acordo com sexo e grupo etário.
A significância estatística das diferenças de médias entre os sexos foi verificada por meio do teste t-Student. Foram realizadas a análise de variância (ANOVA) e a comparação de Tukey's para verificar o efeito da idade nas variáveis antropométricas. Foi estabelecido o nível de significância a=5%.
O aplicativo SPSS v. 11.1 foi utilizado para elaboração das informações estatísticas.
O presente estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo.
 
RESULTADOS
Do total de idosos estudados (305 idosos), 211 são do sexo feminino e 94 do sexo masculino, o que corresponde a 69,2% e 30,8% respectivamente. A idade dos idosos estudados variou de 60 a 99 anos, e a média etária foi 75,9 anos (DP=9,5), sendo 73 anos (DP=8,7) para os homens e 77,2 anos (DP=9,5) para as mulheres.
Na Tabela 1, são apresentados os valores médios de cada uma das variáveis antropométricas, segundo sexo e grupo etário. É possível observar que os valores médios das variáveis peso, estatura, perímetro do braço (PB), circunferência muscular do braço (CMB) e área muscular do braço corrigida (AMBc) dos homens são maiores que os das mulheres, exceto para a variável PB, onde não foi encontrada diferença estatisticamente significativa (p>0,05). Os valores médios do IMC e da DCT foram superiores entre as mulheres, quando comparadas aos homens; entretanto foi observada diferença estatisticamente significativa apenas entre DCT e sexo (p>0,05).
 
 
A Tabela 1 mostra, ainda, os valores médios das variáveis, de acordo com o grupo etário. Nessa tabela, observa-se tendência do declínio dos valores com o avançar da idade e que apenas a variável estatura não apresenta diferença estatisticamente significativa dos valores médios entre os grupos etários (p>0,05). Essa tendência de declínio pode ser observada, mais detalhadamente, na Tabela 2, onde são apresentados os percentis das variáveis antropométricas.
RESULTADOS
 A antropometria é o ramo das ciências biológicas que tem como objetivo o estudo dos caracteres mensuráveis da morfologia humana. O tamanho físico de uma população pode ser determinado através da medição de comprimentos, profundidades e circunferências corporais, e os resultados obtidos podem ser utilizados na confecção de vestuário, equipamentos e maquinário, dentre outros produtos para uso humano. Especificamente no setor da saúde, muitos procedimentos e condutas terapêuticas necessitarão dessas informações para uma prescrição correta. O cálculo da dosagem de medicações, muitas vezes dependem do peso ou do índice de massa corpórea do paciente (IMC). Certos equipamentos como tamanho de tubo orotraqueal, sondas, colar cervical, próteses ortopédicas, por exemplo, também dependem das medidas corporais para a escolha correta. A avaliação nutricional, fundamental no acompanhamento de portadores de hipertensão arterial, nefropatias, diabetes, gestantes e crianças também baseiam-se nas medidas corporais dos indivíduos.. As principais medidas antropométricas utilizadas nos serviços de saúde são: peso, altura, circunferência abdominal e cefálica. Mais do que realizar uma ação rotineira, essas medidas fazem parte da vigilância em saúde.
Técnicas para a tomada das medidas antropométricas
a) Peso em criança maiores de dois anos de idade e de adultos: 
- Antes de iniciar a pesagem sempre verifique se a balança está “tarada”.
- A balança deve estar posicionada em piso plano, firme e suficientemente iluminado.
- A pessoa a ser pesada deve estar vestida com um mínimo de roupa (sem sapatos, roupas leves, sem objetos nos bolsos e sem acessórios pesados)
- Peça para que o usuário suba calmamente sobre a plataforma da balança, posicionando-se bem no centro.
- O usuário deverá manter o corpo ereto e a cabeça erguida, com o peso igualmente distribuído nos dois pés e com os braços estendidos ao longo do corpo. Se a balança em uso for eletrônica, o peso aparecerá imediatamente no visor. Se forbalança mecânica, destrave a mesma e mova os cursores sobre a escala numérica (primeiro o maior para o quilo e depois o menor para o 2 grama), até que a agulha do braço e o fiel estejam nivelados.Travar novamente a balança, proceder a leitura, sempre de frente para o equipamento e registre no prontuário ou cartão da criança. Considere o peso com uma casa decimal. Por exemplo: 52,0Kg;48,9Kg
b) Altura em crianças maiores de dois anos de idade e adultos:
- Pedir ao usuário que retire sapatos e roupas volumosas. Retirar também adereços da cabeça.
- Utilizar um antropômetro vertical que, tanto pode estar fixo na parede quanto acoplado à balança mecânica.
- Solicite que o usuário posicione-se de costas para o equipamento, com os pés paralelos e os tornozelos unidos  
- Certifique-se que as nádegas e as costas estejam tocando o aparelho (ou a parede) e que os braços estejam caídos ao longo do corpo.
- Com a mão sob o queixo do usuário, posicione sua cabeça de forma que a parte exterior da órbita ocular esteja no mesmo plano do orifício do ouvido.(Plano de Frankfurt)
- Baixe lentamente a haste móvel do antropômetro
- Faça a leitura em metros, com duas casas decimais e registre no prontuário. Por exemplo:1,45m; 1,63m
c) Medida da cirucunferência abdominal:
A MEDIDA NÃO DEVE SER FEITA SOBRE A ROUPA -
O usuário deverá estar de pé, com os braços relaxados ao lado do corpo e com os pés levemente afastados.
- A fita é colocada no plano horizontal ao nível da cintura natural, parte mais estreita do tronco.
 A medida deve ser tomada ao final de uma expiração normal, sem comprimir a pele.- Havendo dificuldade de identificar a cintura, considerar a medida horizontal no ponto médio entre a última costela e a crista ilíaca 
- O ponto inicial da fita (ponto zero) deve estar acima do valor medido.
- O valor observado deve ser registrado com precisão de 0,1cm. Por exemplo: 97,3cm; 102,0cm.
Referência:
MINNESOTA DEPARTMENT OF HEALTH - Tradução de Hélio Augusto Ferreira Fontes, 2009, Acessível em: http://www.copacabanarunners.net/sinais-vitais.html .

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