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Sexologia_e_Anatomia_Humana - Módulo 02

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AN02FREV001/REV 4.0 
 23 
PROGRAMA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA A DISTÂNCIA 
Portal Educação 
 
 
 
 
 
 
CURSO DE 
SEXOLOGIA E 
ANATOMIA HUMANA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aluno: 
 
EaD - Educação a Distância Portal Educação 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 24 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CURSO DE 
SEXOLOGIA E 
ANATOMIA HUMANA 
 
 
 
 
 
 
MÓDULO II 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para este 
Programa de Educação Continuada. É proibida qualquer forma de comercialização ou distribuição 
do mesmo sem a autorização expressa do Portal Educação. Os créditos do conteúdo aqui contido 
são dados aos seus respectivos autores descritos nas Referências Bibliográficas. 
 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 25 
 
 
MÓDULO II 
 
 
2 APARELHO REPRODUTOR MASCULINO 
 
 
2.1 ANATOMIA DO APARELHO REPRODUTOR MASCULINO 
 
 
O Aparelho Reprodutor Masculino ou também chamado Sistema Reprodutor 
Masculino possui estruturas anatômicas internas e externas. Fazem parte dessas 
estruturas: 
 Testículos ou Gônadas; 
 Bolsa Escrotal (escroto, saco escrotal); 
 Vias espermáticas; 
o Epidídimo; 
o Canal deferente; 
o Uretra; 
 Pênis; 
 Glândulas Acessórias; 
o Próstata; 
o Glândula Bulbouretral; 
o Vesículas seminais. 
 
A seguir vamos conhecer detalhadamente as estruturas que compõem a 
genitália Externa Masculina. 
 
 
 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 26 
 
 
 
FIGURA 9: APARELHO REPRODUTOR MASCULINO 
 
 
FONTE: Atlas de Anatomia e Saúde, 2002. 
 
 
2.1.1 Estruturas Internas e Externas do Aparelho Reprodutor Masculino 
 
 
Testículos: são as gônadas masculinas, órgão par (dois testículos) com 
forma ovoide sendo suas dimensões de cerca de 4 cm de comprimento e 3 cm de 
espessura. Esta situada na região perineal por baixo do pênis no interior da bolsa 
escrotal e fica suspensa pelo cordão espermático. É responsável pela produção dos 
espermatozoides (ou também chamados gametas masculinos) e pela produção do 
hormônio masculino, a testosterona. 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 27 
Hormônio Testosterona: estimula o crescimento dos órgãos sexuais 
masculinos, também promove o desenvolvimento das características sexuais 
secundárias masculinas. 
O crescimento dos testículos costuma ser o primeiro sinal da puberdade 
masculina. 
 
 
Bolsa Escrotal (escroto, saco escrotal): estrutura em forma de saco, com 
pele enrugara e mais escurecida (devido ao aumento da pigmentação). Na bolsa 
escrotal estão localizados os testículos, o epidídimo e a porção inicial dos canais 
espermáticos. 
A função da bolsa escrotal é de proteção dos testículose também de afastá-
los do corpo para mantê-los a uma temperatura inferior a do corpo (de 1° a 2° abaixo 
da temperatura corporal), para que a produção de espermatozoides ocorra 
adequadamente. 
 
 
Vias espermáticas 
 
 
Epidídimo: o epidídimo é uma estrutura tubular firme. Fica situado no polo posterior 
do testículo. Seu longo canal enrolado permite o armazenamento, transporte e 
amadurecimento dos espermatozoides. Continua no canal deferente. 
 
Canal deferente: estende-se desde o epidídimo até as vesículas seminais. Tem de 
50 cm a 60 cm de comprimento. Sua função é impulsionar os espermatozoides até a 
uretra. 
 
Uretra: a uretra origina-se da bexiga. No homem ela passa por meio do pênis. A 
uretra é circundada posterior e lateralmente pela próstata. Sua função é excreção da 
urina e do líquido seminal por meio da ejaculação. 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 28 
FIGURA 10: TESTÍCULO, EPIDÍDIMO E DUCTO DEFERENTE 
 
 
 
FONTE: Atlas de Anatomia Humana, 2011. 
 
 
Pênis: é o órgão sexual masculino, e tem dupla função: a excretora (por 
onde sai a urina) e reprodutora (órgão copulador masculino). Este órgão pode 
crescer até os 18 anos de idade, mede em repouso em média de 8 cm a 10 cm e 13 
cm de diâmetro, quando ereto de 15 cm a 16 cm de comprimento, porém, inúmeras 
variações podem ser encontradas sobre tamanho e circunferência do pênis. 
O pênis é dividido em cabeça, corpo e raiz. A cabeça ou glande é a porção 
mais sensível, onde está a abertura externa da uretra. A glande é envolvida por uma 
pele chamada de prepúcio cuja função é de proteção, quando o pênis não está 
ereto. 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 29 
 O pênis é constituído em seu interior pela uretra, pelos corpos cavernosos e 
corpo esponjoso que são formações eréteis cuja disposição e estrutura possibilitam 
que o pênis se alongue durante a ereção. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FIGURA 11: PÊNIS CORTE TRANSVERSAL E LONGITUDINAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FONTE: Atlas de Anatomia e Saúde, 2002. 
CURIOSIDADE 
 
 
Quando o Prepúcio não permite a exposição da glande durante a ereção é 
realizado uma cirurgia chamada Postectomia. 
A Postectomia é a retira cirúrgica da pele que recobre a glande, o Prepúcio. 
 
Fonte: Guimarães, 2002 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 30 
 
Glândulas Acessórias 
 
 
Próstata: a próstata é uma glândula que só o homem possui e que se 
localiza na parte baixa do abdômen. Ela é um órgão muito pequeno, tem a forma de 
maçã e se situa logo abaixo da bexiga e à frente do reto. A próstata envolve a 
porção inicial da uretra, tubo pelo qual a urina armazenada na bexiga é eliminada. A 
próstata produz parte do sêmen, líquido espesso que contém os espermatozoides, 
liberado durante o ato sexual (INSTITUTO NACIONAL DO CÂNCER, 2012). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
IMPORTANTE 
 
O Câncer de próstata é o segundo tipo de câncer mais comum entre os homens. É 
considerado um câncer da terceira idade já que cerca de ¾ dos casos acontecem 
em pessoas com mais de 65 anos. A maioria dos cânceres de próstata cresce de 
forma lenta e silenciosa, sem sintomas. Na fase mais avançada pode ocasionar 
dificuldade para urinar, sensação de não conseguir esvaziar totalmente a bexiga e 
presença de sangue na urina. 
 
Prevenção 
 
Homens sem risco de desenvolver o câncer de próstata devem começar a fazer 
exames preventivos aos 50 anos. Homens com risco (parentes de primeiro grau 
com câncer de próstata) devem começar a fazer exames preventivos aos 40 anos. 
O exame de PSA (Prova de Antígeno Prostático) substância produzida na próstata 
que está presente no sangue (seu nível normal no sangue até 2,5 ng/ml). 
Acima deste nível é indicativo de lesão celular. Em 75% dos casos essa alteração 
é provocada por problemas benignos da próstata, mas em 25% dos exames 
alterados são sinais de Câncer. 
 
FONTE: Instituto Nacional do Câncer (INCA), 2012. 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 31 
Glândula Bulbouretral (glândula de Cowper): a glândula bulbouretral 
também chamada Glândula de Cowper localiza-se abaixo da próstata. Sua função é 
a liberação da secreção pré-ejaculatória. Essa função ocorre juntamente com a 
próstata e as vesículas seminais. Esse líquido lubrificante facilita a relação sexual. 
Tem também a função de manter a uretra estéril para que o espermatozoide não 
seja contaminado durante a relação sexual. 
 
Vesículas seminais: é um órgão tubular cuja função é secretar um líquido 
gelatinoso que ativa a locomoção dos espermatozoides. As Vesículas estão situadas 
acima da próstata e terminam nos ductos ejaculatórios. 
 
 
FIGURA12: PRÓSTATA E GLÂNDULAS BULBOURETRAIS 
 
 
 
 
FONTE: Atlas de Anatomia Humana, 2011. 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 32 
 
 
3 RESUMO DO APARELHO REPRODUTOR MASCULINO 
 
 
 O aparelho reprodutor masculino é formado pelas seguintes estruturas: 
testículos ou Gônadas, Bolsa Escrotal (escroto, saco escrotal), Vias espermáticas 
(epidídimo, canal deferente, uretra), Pênis, Glândulas Acessórias (próstata, glândula 
bulbouretral, vesículas seminais); 
 A função dos testículos é a produção dos espermatozoides e do 
hormônio masculino; 
 O hormôniomasculino é a testosterona; 
 A função da testosterona é estimular o crescimento dos órgãos sexuais 
masculinos, promover o desenvolvimento das características sexuais secundárias 
masculinas; 
 A função da bolsa escrotal é de proteção dos testículos e também de 
afastá-los do corpo para mantê-los a uma temperatura inferior a do corpo (de 1° a 2° 
abaixo da temperatura corporal), para que a produção de espermatozoides ocorra 
adequadamente; 
 O epidídimo possui como função o armazenamento, transporte e 
amadurecimento dos espermatozoides; 
 O canal deferente possui como função impulsionar os espermatozoides 
até a uretra; 
 A uretra possui como função a excreção da urina e do líquido seminal 
através da ejaculação; 
 O pênis é o órgão sexual masculino e tem dupla função: a excretora 
(por onde sai a urina) e reprodutora (órgão copulador masculino); 
 A Próstata produz parte do sêmen, líquido espesso que contém os 
espermatozoides, liberado durante o ato sexual; 
 Glândula Bulbouretral é responsável pelo fluido pré-ejaculatório 
juntamente com a próstata e as vesículas seminais; 
 A função das Vesículas seminais é secretar um líquido gelatinoso que 
ativa a locomoção dos espermatozoides; 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 33 
 O órgão sexual masculino costuma crescer até os 18 anos de idade; 
 O pênis é constituído em seu interior pela uretra, pelos corpos 
cavernosos e corpo esponjoso que são formações eréteis cuja disposição e 
estrutura possibilitam que o pênis se alongue durante a ereção. 
 
 
3.1 FISIOLOGIA DO APARELHO REPRODUTOR MASCULINO 
 
 
As funções reprodutoras masculinas dividem-se em três grupos principais: 
1ª – espermatogênese: formação dos espermatozoides; 
2ª – desempenho do ato sexual masculino; 
3ª – regulação das funções reprodutoras masculinas pelos hormônios. 
 
 
3.1.1 Espermatogênese 
 
 
A espermatogênese ocorre em todos os túbulos seminíferos durante a vida 
sexual ativa como resultado da estimulação dos hormônios gonadotrópicos da 
hipófise. Esse processo começa em média aos 13 anos de idade e se prolonga por 
toda a vida (GUYTON E HALL, 2002). 
 
 
3.1.1.1 Etapas da Espermatogênese 
 
 
Os túbulos seminíferos contêm grande número de células chamadas 
espermatogônias, localizadas em duas a três camadas ao longo da borda externa da 
estrutura tubular. Essas células proliferam continuamente para manter seu número 
constante. Uma parte delas se diferencia por estágios definidos de desenvolvimento 
para formar os espermatozoides (GUYTON E HALL, 2002). 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 34 
Na primeira etapa da espermatogênese, as espermatogônias primordiais 
localizadas na membrana basal do epitélio germinativo, chamadas de 
espermatogônias do tipo A, dividem-se quatro vezes para formar 16 células 
ligeiramente mais diferenciadas, as espermatogônias do tipo B (GUYTON E HALL, 
2002). 
As espermatogônias migram centralmente entre as células de Sertoli. Essas 
são células muito grandes, com envoltório citoplasmático disperso, que se estendem 
a partir das camadas das células das espermatogônias por todo o trajeto até a luz 
central do túbulo (GUYTON E HALL, 2002). 
As membranas das células de Sertoli encontram-se intimamente aderidas 
uma às outras nas bases e porções laterais, formando uma barreira que impede a 
penetração, a partir dos capilares em volta dos túbulos, de grandes moléculas de 
proteína, como as imunoglobulinas, que poderiam interferir com o desenvolvimento 
adicional das espermatogônias a espermatozoides. No entanto, as espermatogônias 
destinadas a espermatozoides, penetram através desta barreira e são envolvidas 
pelos prolongamentos citoplasmáticos das células de Sertoli. Esta intima relação 
com as células de Sertoli continua por todo o resto do desenvolvimento do 
espermatozoide (GUYTON E HALL, 2002). 
No período médio de 24 dias, o espermatozoide ultrapassa a barreira para 
dentro da camada da célula de Sertoli. Esse processo tornará a espermatogônia 
modificada e aumentada de tamanho para formar o espermatócito primário. Ao fim 
de 24 dias, cada espermatócito primário se divide para formar dois espermatócitos 
secundários. Essa não é uma divisão normal. É chamada de primeira divisão 
meiótica. Na etapa inicial dessa divisão, todo o DNA nos 46 cromossomos é 
replicado. Neste processo, cada um dos 46 cromossomos se transforma em duas 
cromátides, que permanecem ligados nos centrômeros e tem genes duplicados do 
cromossomo. Neste ponto o espermatócito primário divide-se em dois 
espermatócitos secundários, cada par de cromossomos separando-se de modo que 
23 cromossomos, cada qual contendo duas cromátides, vão para um dos 
espermatócitos secundários, enquanto os outros 23 cromossomos vão para o outro 
espermatócito secundário. Dentro de dois a três dias, uma segunda divisão meiótica 
ocorre, na qual as duas cromátides em cada um dos 23 cromossomos se separam 
nos centrômeros, formando dois conjuntos de 23 cromossomos, um conjunto indo 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 35 
para uma espermátide filho e outro conjunto indo para a segunda espermátide filho 
(GUYTON E HALL, 2002). 
 A importância destas duas divisões meióticas é que cada espermátide 
finalmente formado carrega apenas 23 cromossomos, tendo apenas a metade dos 
genes da espermatogônia original. Portanto, o espermatozoide final que fertiliza o 
ovócito feminino fornecerá a metade do material genético ao ovócito fertilizado, com 
este ovócito fornecendo a outra metade (GUYTON E HALL, 2002). 
 
 
FIGURA 13: DIVISÃO DOS ESPERMATOZOIDES 
 
 
 
FONTE: Disponível em: <http://padilhabio.blogspot.com.br/.> Acesso em: 08 dez. 201212 às 9h55. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://www.google.com.br/imgres?q=divis%C3%A3o+do+espermatoz%C3%B3ide+por+meiose&num=10&hl=pt-BR&tbo=d&biw=1280&bih=823&tbm=isch&tbnid=jD-aNE_GOgpixM:&imgrefurl=http://padilhabio.blogspot.com/2012/11/atividade-de-biologia-av4-1-medio.html&docid=z5gLCpQlzNSdYM&imgurl=http://djalmasantos.files.wordpress.com/2011/04/021.jpg&w=494&h=467&ei=kSnDULalHeH00gH6wYHoBA&zoom=1&iact=hc&vpx=193&vpy=48&dur=188&hovh=218&hovw=231&tx=129&ty=113&sig=108211131262619589917&page=3&tbnh=140&tbnw=148&start=79&ndsp=36&ved=1t:429,r:80,s:0,i:329
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 36 
 
FIGURA 14: FASE DA ESPERMATOGÊNESE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FONTE: Atlas de Anatomia e Saúde, 2002. 
 
 
Desenvolvimento do Espermatozoide 
 
 
O período da espermatogênese, da célula germinativa ao espermatozoide, 
leva aproximadamente 64 dias. 
Durante as semanas após a meiose, a espermátide é nutrida e fisicamente 
modelada pelas células de Sertoli. A transformação é lenta e para que ela ocorra, o 
espermatozoide, perde parte de seu citoplasma, reorganiza a cromatina de seu 
núcleo para formar uma cabeça compacta e coleta o citoplasma restante e as 
membranas celulares numa extremidade da célula para formar a cauda. 
Todo o estágio de formação do espermatozoide ocorre na célula de Sertoli, 
que nutre e controla o processo de espermatogênese. 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 37 
 
FIGURA 15: ESPERMATOZOIDE 
 
 
 
FONTE: Disponível em:<http://www.alunosonline.com.br/.> Acesso em: 08 dez. 2012 às 10h. 
 
 
 
Após a formação nos túbulos seminíferos os espermatozoides percorrem o 
caminho até o epidídimo. Espermatozoides removidos dos túbulos seminíferos e das 
porções iniciais do epidídimo são imóveis e não podem fertilizar um ovócito. Depois 
de os espermatozoides terem estado no epidídimo por aproximadamente 18 horas a 
24 horas, desenvolvem a capacidade de se mover, mesmo que várias proteínas 
inibitórias no líquido do epidídimo ainda impeçam a motilidade real depois da 
ejaculação. 
Após a ejaculação, os espermatozoides se tornam móveis e capazes de 
fertilizar um ovócito, esse processo é chamado de maturação. 
No processo de maturação do espermatozoide as células de Sertoli e o 
epitélio do epidídimo secretamum líquido nutriente especial que é ejaculado 
juntamente com os espermatozoides. Este líquido contém hormônios (testosterona e 
estrogênio), enzimas e nutrientes especiais que podem ser importantes ou mesmo 
essenciais à maturação dos espermatozoides. 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 38 
O armazenamento dos espermatozoides: os testículos (par, dois) de um 
adulto jovem formam cerca de 120 milhões de espermatozoides a cada dia. Podem 
permanecer armazenados, mantendo sua fertilidade por pelo menos 1 mês. 
 
O espermatozoide após a ejaculação: os espermatozoides móveis e 
férteis são capazes de movimento flagelado nos meios líquidos a uma velocidade de 
1 a 4 mm/min. Além disso, espermatozoides normais tendem a se deslocar em linha 
reta e não com movimentos tortuosos. Os meios ácidos podem causar a morte dos 
espermatozoides. 
Apesar de poderem viver por muitas semanas nos ductos genitais dos 
testículos, sua vida no trato genital feminino é de apenas um a dois dias. 
 
Hormônios que estimulam a espermatogênese: os hormônios exercem 
um papel fundamental na reprodução. Na espermatogênese alguns desses 
hormônios desempenham função essencial para que ocorra este processo. 
- Testosterona: é o hormônio sexual masculino. Sua secreção ocorre por 
meio das células de Leydig no testículo. É fundamental para o crescimento e à 
divisão das células germinativas na formação dos espermatozoides. 
- Hormônio Luteinizante: secretado pela glândula hipófise anterior, estimula 
as células de Leidyg a secretarem testosterona. 
- Hormônio folículo estimulante: secretado na hipófise anterior, estimula as 
células de Sertoli. Sem esta estimulação o processo da espermatogênese não 
acontece. 
- Estrogênios: formados a partir da testosterona pelas células de Sertoli 
quando são estimuladas pelo hormônio folículo estimulante. As células de Sertoli 
também secretam uma proteína fixadora de androgênios e os leva para dentro do 
líquido na luz dos túbulos seminíferos, fazendo com que ambos estes hormônios 
fiquem disponíveis aos espermatozoides em amadurecimento. 
- Hormônio do crescimento: tem como função, controlar o metabolismo dos 
testículos. Este hormônio promove a divisão inicial das espermatogônias. Caso este 
hormônio não seja produzido, a espermatogênese é gravemente deficiente ou 
ausente. 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 39 
 
 
3.1.2 Ereção 
 
 
A ereção ocorre devido à estimulação do pênis. É um fenômeno reflexo, 
independente e voluntário, ou seja, pode ser desencadeado por estímulos físicos 
(estímulos realizados direto no pênis ou outras zona erógenas) ou psicológicos (por 
pensamentos ou fantasias sexuais). 
O pênis permanece flácido por estímulo simpático; já por reação 
parassimpática, ocorre à entrada de sangue para os corpos cavernosos e 
esponjoso, fazendo que ele aumente de tamanho e fique rijo (ereto). 
Este aumento é limitado pela túnica albugínea (tecido que envolve os corpos 
cavernosos e esponjoso), impedindo que o sangue retorne pelas veias, e fazendo a 
manutenção da ereção. Quando esta se dá por fantasias sexuais, o estimulo é pelo 
Sistema Nervoso Central. 
Um dos principais inimigos da ereção é a Adrenalina. 
A lubrificação do pênis ocorre por estímulo parassimpático, além de 
promover a ereção, faz com que as glândulas uretrais e glândulas bulbouretrais 
secretem muco. Este muco flui pela uretra e auxilia durante o ato sexual na 
lubrificação do pênis. Porém, a maior parte da lubrificação, que facilita a penetração, 
vem da vagina. 
A ausência de lubrificação causa sensações dolorosas e ásperas o que irá 
tornar o ato sexual mal sucedido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CURIOSIDADE 
A Adrenalina é um hormônio do sistema simpático e funciona como 
neurotransmissor. Sua secreção se dá pelas glândulas suprarrenais (essa 
glândula recebe esse nome por estar localizada anatomicamente acima dos rins). 
Em momentos de "stress", as suprarrenais secretam quantidades abundantes do 
hormônio adrenalina o que faz com que o organismo se prepare para grandes 
esforços físicos, estimula o coração, eleva a pressão arterial, relaxa certos 
músculos e contrai outros. 
 
FONTE: Wiquipédia, 2012 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 40 
 
 
3.1.3 Ejaculação 
 
 
A ejaculação ocorre quando o sêmen é liberado pela uretra. Ocorre quando 
o grau de excitação sexual atinge um nível elevado. Uma mensagem do encéfalo 
para a medula (nos centros ejaculatórios) faz com que os músculos dos canais 
deferentes, a próstata e a vesícula seminal, se contraiam lançando líquido seminal 
para a uretra prostática. Durante a ejaculação, a válvula da bexiga se fecha, 
impedindo a passagem da urina. 
A distensão da próstata provoca uma sensação prazerosa, na qual ocorrem 
contrações rítmicas fazendo com que o ejaculado seja em jatos. 
 
 
3.2 SÍNTESE DA ESPERMATOGÊNESE 
 
 A espermatogênese ocorre em todos os túbulos seminíferos durante a 
vida sexual ativa; 
 A espermatogênese ocorre como resultado da estimulação dos 
hormônios gonadotrópicos da hipófise; 
 A espermatogênese inicia em média aos 13 anos de idade e se 
prolonga por toda a vida; 
 O período da espermatogênese, da célula germinativa ao 
espermatozoide, leva aproximadamente 64 dias; 
 Todo o estágio de formação do espermatozoide ocorre na célula de 
Sertoli, que nutre e controla o processo de espermatogênese; 
 Espermatozoides removidos dos túbulos seminíferos e das porções 
iniciais do epidídimo são imóveis e não podem fertilizar um ovócito; 
 Os espermatozoides terem estado no epidídimo por aproximadamente 
18 horas a 24 horas, desenvolvem a capacidade de se mover, mas a motilidade real 
acontece depois da ejaculação; 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 41 
 Após a ejaculação, os espermatozoides se tornam móveis e capazes 
de fertilizar um ovócito, esse processo é chamado de maturação; 
 Na maturação do espermatozoide, as células de Sertoli e o epitélio do 
epidídimo secretam um líquido nutriente especial que é ejaculado juntamente com 
os espermatozoides. Este líquido contém hormônios (testosterona e estrogênio), 
enzimas e nutrientes especiais que podem ser importantes ou mesmo essenciais à 
maturação dos espermatozoides; 
 Os testículos (são dois) de um adulto jovem formam cerca de 120 
milhões de espermatozoides a cada dia; 
 Os espermatozoides podem permanecer armazenados, mantendo sua 
fertilidade por pelo menos 1 mês; 
 Os espermatozoides ejaculados são móveis e férteis; 
 Espermatozoides normais, após a ejaculação, tendem a se deslocar 
em linha reta e não com movimentos tortuosos; 
 Os meio ácidos podem causar a morte dos espermatozoides (como a 
mucosa vaginal). Apesar de os espermatozoides poderem viver por muitas semanas 
nos ductos genitais dos testículos (aparelho reprodutor masculino), sua vida no trato 
genital feminino é de apenas um a dois dias. 
 Alguns hormônios exercem papel fundamental na espermatogênese, 
são eles: 
o Testosterona; 
o Hormônio Luteinizante; 
o Hormônio Folículo estimulante; 
o Estrogênio; 
o Hormônio do Crescimento; 
 A função do Hormônio Testosterona é a formação dos 
espermatozoides; 
 A função do Hormônio Luteinizante é estimulação das células de 
Leydig a secretar testosterona; 
 O hormônio folículo estimulante tem a função de estimular as células 
de Sertoli a iniciar o processo da espermatogênese; 
 O Estrogênio é o hormônio que auxilia no amadurecimento dos 
espermatozoides; 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
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 O Hormônio do crescimento tem como funções: o controle da função 
metabólica dos testículos e promoção das divisões iniciais das espermatogônias. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FIM DO MÓDULO II

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