Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
AN02FREV001/REV 4.0 23 PROGRAMA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA A DISTÂNCIA Portal Educação CURSO DE SEXOLOGIA E ANATOMIA HUMANA Aluno: EaD - Educação a Distância Portal Educação AN02FREV001/REV 4.0 24 CURSO DE SEXOLOGIA E ANATOMIA HUMANA MÓDULO II Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para este Programa de Educação Continuada. É proibida qualquer forma de comercialização ou distribuição do mesmo sem a autorização expressa do Portal Educação. Os créditos do conteúdo aqui contido são dados aos seus respectivos autores descritos nas Referências Bibliográficas. AN02FREV001/REV 4.0 25 MÓDULO II 2 APARELHO REPRODUTOR MASCULINO 2.1 ANATOMIA DO APARELHO REPRODUTOR MASCULINO O Aparelho Reprodutor Masculino ou também chamado Sistema Reprodutor Masculino possui estruturas anatômicas internas e externas. Fazem parte dessas estruturas: Testículos ou Gônadas; Bolsa Escrotal (escroto, saco escrotal); Vias espermáticas; o Epidídimo; o Canal deferente; o Uretra; Pênis; Glândulas Acessórias; o Próstata; o Glândula Bulbouretral; o Vesículas seminais. A seguir vamos conhecer detalhadamente as estruturas que compõem a genitália Externa Masculina. AN02FREV001/REV 4.0 26 FIGURA 9: APARELHO REPRODUTOR MASCULINO FONTE: Atlas de Anatomia e Saúde, 2002. 2.1.1 Estruturas Internas e Externas do Aparelho Reprodutor Masculino Testículos: são as gônadas masculinas, órgão par (dois testículos) com forma ovoide sendo suas dimensões de cerca de 4 cm de comprimento e 3 cm de espessura. Esta situada na região perineal por baixo do pênis no interior da bolsa escrotal e fica suspensa pelo cordão espermático. É responsável pela produção dos espermatozoides (ou também chamados gametas masculinos) e pela produção do hormônio masculino, a testosterona. AN02FREV001/REV 4.0 27 Hormônio Testosterona: estimula o crescimento dos órgãos sexuais masculinos, também promove o desenvolvimento das características sexuais secundárias masculinas. O crescimento dos testículos costuma ser o primeiro sinal da puberdade masculina. Bolsa Escrotal (escroto, saco escrotal): estrutura em forma de saco, com pele enrugara e mais escurecida (devido ao aumento da pigmentação). Na bolsa escrotal estão localizados os testículos, o epidídimo e a porção inicial dos canais espermáticos. A função da bolsa escrotal é de proteção dos testículose também de afastá- los do corpo para mantê-los a uma temperatura inferior a do corpo (de 1° a 2° abaixo da temperatura corporal), para que a produção de espermatozoides ocorra adequadamente. Vias espermáticas Epidídimo: o epidídimo é uma estrutura tubular firme. Fica situado no polo posterior do testículo. Seu longo canal enrolado permite o armazenamento, transporte e amadurecimento dos espermatozoides. Continua no canal deferente. Canal deferente: estende-se desde o epidídimo até as vesículas seminais. Tem de 50 cm a 60 cm de comprimento. Sua função é impulsionar os espermatozoides até a uretra. Uretra: a uretra origina-se da bexiga. No homem ela passa por meio do pênis. A uretra é circundada posterior e lateralmente pela próstata. Sua função é excreção da urina e do líquido seminal por meio da ejaculação. AN02FREV001/REV 4.0 28 FIGURA 10: TESTÍCULO, EPIDÍDIMO E DUCTO DEFERENTE FONTE: Atlas de Anatomia Humana, 2011. Pênis: é o órgão sexual masculino, e tem dupla função: a excretora (por onde sai a urina) e reprodutora (órgão copulador masculino). Este órgão pode crescer até os 18 anos de idade, mede em repouso em média de 8 cm a 10 cm e 13 cm de diâmetro, quando ereto de 15 cm a 16 cm de comprimento, porém, inúmeras variações podem ser encontradas sobre tamanho e circunferência do pênis. O pênis é dividido em cabeça, corpo e raiz. A cabeça ou glande é a porção mais sensível, onde está a abertura externa da uretra. A glande é envolvida por uma pele chamada de prepúcio cuja função é de proteção, quando o pênis não está ereto. AN02FREV001/REV 4.0 29 O pênis é constituído em seu interior pela uretra, pelos corpos cavernosos e corpo esponjoso que são formações eréteis cuja disposição e estrutura possibilitam que o pênis se alongue durante a ereção. FIGURA 11: PÊNIS CORTE TRANSVERSAL E LONGITUDINAL FONTE: Atlas de Anatomia e Saúde, 2002. CURIOSIDADE Quando o Prepúcio não permite a exposição da glande durante a ereção é realizado uma cirurgia chamada Postectomia. A Postectomia é a retira cirúrgica da pele que recobre a glande, o Prepúcio. Fonte: Guimarães, 2002 AN02FREV001/REV 4.0 30 Glândulas Acessórias Próstata: a próstata é uma glândula que só o homem possui e que se localiza na parte baixa do abdômen. Ela é um órgão muito pequeno, tem a forma de maçã e se situa logo abaixo da bexiga e à frente do reto. A próstata envolve a porção inicial da uretra, tubo pelo qual a urina armazenada na bexiga é eliminada. A próstata produz parte do sêmen, líquido espesso que contém os espermatozoides, liberado durante o ato sexual (INSTITUTO NACIONAL DO CÂNCER, 2012). IMPORTANTE O Câncer de próstata é o segundo tipo de câncer mais comum entre os homens. É considerado um câncer da terceira idade já que cerca de ¾ dos casos acontecem em pessoas com mais de 65 anos. A maioria dos cânceres de próstata cresce de forma lenta e silenciosa, sem sintomas. Na fase mais avançada pode ocasionar dificuldade para urinar, sensação de não conseguir esvaziar totalmente a bexiga e presença de sangue na urina. Prevenção Homens sem risco de desenvolver o câncer de próstata devem começar a fazer exames preventivos aos 50 anos. Homens com risco (parentes de primeiro grau com câncer de próstata) devem começar a fazer exames preventivos aos 40 anos. O exame de PSA (Prova de Antígeno Prostático) substância produzida na próstata que está presente no sangue (seu nível normal no sangue até 2,5 ng/ml). Acima deste nível é indicativo de lesão celular. Em 75% dos casos essa alteração é provocada por problemas benignos da próstata, mas em 25% dos exames alterados são sinais de Câncer. FONTE: Instituto Nacional do Câncer (INCA), 2012. AN02FREV001/REV 4.0 31 Glândula Bulbouretral (glândula de Cowper): a glândula bulbouretral também chamada Glândula de Cowper localiza-se abaixo da próstata. Sua função é a liberação da secreção pré-ejaculatória. Essa função ocorre juntamente com a próstata e as vesículas seminais. Esse líquido lubrificante facilita a relação sexual. Tem também a função de manter a uretra estéril para que o espermatozoide não seja contaminado durante a relação sexual. Vesículas seminais: é um órgão tubular cuja função é secretar um líquido gelatinoso que ativa a locomoção dos espermatozoides. As Vesículas estão situadas acima da próstata e terminam nos ductos ejaculatórios. FIGURA12: PRÓSTATA E GLÂNDULAS BULBOURETRAIS FONTE: Atlas de Anatomia Humana, 2011. AN02FREV001/REV 4.0 32 3 RESUMO DO APARELHO REPRODUTOR MASCULINO O aparelho reprodutor masculino é formado pelas seguintes estruturas: testículos ou Gônadas, Bolsa Escrotal (escroto, saco escrotal), Vias espermáticas (epidídimo, canal deferente, uretra), Pênis, Glândulas Acessórias (próstata, glândula bulbouretral, vesículas seminais); A função dos testículos é a produção dos espermatozoides e do hormônio masculino; O hormôniomasculino é a testosterona; A função da testosterona é estimular o crescimento dos órgãos sexuais masculinos, promover o desenvolvimento das características sexuais secundárias masculinas; A função da bolsa escrotal é de proteção dos testículos e também de afastá-los do corpo para mantê-los a uma temperatura inferior a do corpo (de 1° a 2° abaixo da temperatura corporal), para que a produção de espermatozoides ocorra adequadamente; O epidídimo possui como função o armazenamento, transporte e amadurecimento dos espermatozoides; O canal deferente possui como função impulsionar os espermatozoides até a uretra; A uretra possui como função a excreção da urina e do líquido seminal através da ejaculação; O pênis é o órgão sexual masculino e tem dupla função: a excretora (por onde sai a urina) e reprodutora (órgão copulador masculino); A Próstata produz parte do sêmen, líquido espesso que contém os espermatozoides, liberado durante o ato sexual; Glândula Bulbouretral é responsável pelo fluido pré-ejaculatório juntamente com a próstata e as vesículas seminais; A função das Vesículas seminais é secretar um líquido gelatinoso que ativa a locomoção dos espermatozoides; AN02FREV001/REV 4.0 33 O órgão sexual masculino costuma crescer até os 18 anos de idade; O pênis é constituído em seu interior pela uretra, pelos corpos cavernosos e corpo esponjoso que são formações eréteis cuja disposição e estrutura possibilitam que o pênis se alongue durante a ereção. 3.1 FISIOLOGIA DO APARELHO REPRODUTOR MASCULINO As funções reprodutoras masculinas dividem-se em três grupos principais: 1ª – espermatogênese: formação dos espermatozoides; 2ª – desempenho do ato sexual masculino; 3ª – regulação das funções reprodutoras masculinas pelos hormônios. 3.1.1 Espermatogênese A espermatogênese ocorre em todos os túbulos seminíferos durante a vida sexual ativa como resultado da estimulação dos hormônios gonadotrópicos da hipófise. Esse processo começa em média aos 13 anos de idade e se prolonga por toda a vida (GUYTON E HALL, 2002). 3.1.1.1 Etapas da Espermatogênese Os túbulos seminíferos contêm grande número de células chamadas espermatogônias, localizadas em duas a três camadas ao longo da borda externa da estrutura tubular. Essas células proliferam continuamente para manter seu número constante. Uma parte delas se diferencia por estágios definidos de desenvolvimento para formar os espermatozoides (GUYTON E HALL, 2002). AN02FREV001/REV 4.0 34 Na primeira etapa da espermatogênese, as espermatogônias primordiais localizadas na membrana basal do epitélio germinativo, chamadas de espermatogônias do tipo A, dividem-se quatro vezes para formar 16 células ligeiramente mais diferenciadas, as espermatogônias do tipo B (GUYTON E HALL, 2002). As espermatogônias migram centralmente entre as células de Sertoli. Essas são células muito grandes, com envoltório citoplasmático disperso, que se estendem a partir das camadas das células das espermatogônias por todo o trajeto até a luz central do túbulo (GUYTON E HALL, 2002). As membranas das células de Sertoli encontram-se intimamente aderidas uma às outras nas bases e porções laterais, formando uma barreira que impede a penetração, a partir dos capilares em volta dos túbulos, de grandes moléculas de proteína, como as imunoglobulinas, que poderiam interferir com o desenvolvimento adicional das espermatogônias a espermatozoides. No entanto, as espermatogônias destinadas a espermatozoides, penetram através desta barreira e são envolvidas pelos prolongamentos citoplasmáticos das células de Sertoli. Esta intima relação com as células de Sertoli continua por todo o resto do desenvolvimento do espermatozoide (GUYTON E HALL, 2002). No período médio de 24 dias, o espermatozoide ultrapassa a barreira para dentro da camada da célula de Sertoli. Esse processo tornará a espermatogônia modificada e aumentada de tamanho para formar o espermatócito primário. Ao fim de 24 dias, cada espermatócito primário se divide para formar dois espermatócitos secundários. Essa não é uma divisão normal. É chamada de primeira divisão meiótica. Na etapa inicial dessa divisão, todo o DNA nos 46 cromossomos é replicado. Neste processo, cada um dos 46 cromossomos se transforma em duas cromátides, que permanecem ligados nos centrômeros e tem genes duplicados do cromossomo. Neste ponto o espermatócito primário divide-se em dois espermatócitos secundários, cada par de cromossomos separando-se de modo que 23 cromossomos, cada qual contendo duas cromátides, vão para um dos espermatócitos secundários, enquanto os outros 23 cromossomos vão para o outro espermatócito secundário. Dentro de dois a três dias, uma segunda divisão meiótica ocorre, na qual as duas cromátides em cada um dos 23 cromossomos se separam nos centrômeros, formando dois conjuntos de 23 cromossomos, um conjunto indo AN02FREV001/REV 4.0 35 para uma espermátide filho e outro conjunto indo para a segunda espermátide filho (GUYTON E HALL, 2002). A importância destas duas divisões meióticas é que cada espermátide finalmente formado carrega apenas 23 cromossomos, tendo apenas a metade dos genes da espermatogônia original. Portanto, o espermatozoide final que fertiliza o ovócito feminino fornecerá a metade do material genético ao ovócito fertilizado, com este ovócito fornecendo a outra metade (GUYTON E HALL, 2002). FIGURA 13: DIVISÃO DOS ESPERMATOZOIDES FONTE: Disponível em: <http://padilhabio.blogspot.com.br/.> Acesso em: 08 dez. 201212 às 9h55. http://www.google.com.br/imgres?q=divis%C3%A3o+do+espermatoz%C3%B3ide+por+meiose&num=10&hl=pt-BR&tbo=d&biw=1280&bih=823&tbm=isch&tbnid=jD-aNE_GOgpixM:&imgrefurl=http://padilhabio.blogspot.com/2012/11/atividade-de-biologia-av4-1-medio.html&docid=z5gLCpQlzNSdYM&imgurl=http://djalmasantos.files.wordpress.com/2011/04/021.jpg&w=494&h=467&ei=kSnDULalHeH00gH6wYHoBA&zoom=1&iact=hc&vpx=193&vpy=48&dur=188&hovh=218&hovw=231&tx=129&ty=113&sig=108211131262619589917&page=3&tbnh=140&tbnw=148&start=79&ndsp=36&ved=1t:429,r:80,s:0,i:329 AN02FREV001/REV 4.0 36 FIGURA 14: FASE DA ESPERMATOGÊNESE FONTE: Atlas de Anatomia e Saúde, 2002. Desenvolvimento do Espermatozoide O período da espermatogênese, da célula germinativa ao espermatozoide, leva aproximadamente 64 dias. Durante as semanas após a meiose, a espermátide é nutrida e fisicamente modelada pelas células de Sertoli. A transformação é lenta e para que ela ocorra, o espermatozoide, perde parte de seu citoplasma, reorganiza a cromatina de seu núcleo para formar uma cabeça compacta e coleta o citoplasma restante e as membranas celulares numa extremidade da célula para formar a cauda. Todo o estágio de formação do espermatozoide ocorre na célula de Sertoli, que nutre e controla o processo de espermatogênese. AN02FREV001/REV 4.0 37 FIGURA 15: ESPERMATOZOIDE FONTE: Disponível em:<http://www.alunosonline.com.br/.> Acesso em: 08 dez. 2012 às 10h. Após a formação nos túbulos seminíferos os espermatozoides percorrem o caminho até o epidídimo. Espermatozoides removidos dos túbulos seminíferos e das porções iniciais do epidídimo são imóveis e não podem fertilizar um ovócito. Depois de os espermatozoides terem estado no epidídimo por aproximadamente 18 horas a 24 horas, desenvolvem a capacidade de se mover, mesmo que várias proteínas inibitórias no líquido do epidídimo ainda impeçam a motilidade real depois da ejaculação. Após a ejaculação, os espermatozoides se tornam móveis e capazes de fertilizar um ovócito, esse processo é chamado de maturação. No processo de maturação do espermatozoide as células de Sertoli e o epitélio do epidídimo secretamum líquido nutriente especial que é ejaculado juntamente com os espermatozoides. Este líquido contém hormônios (testosterona e estrogênio), enzimas e nutrientes especiais que podem ser importantes ou mesmo essenciais à maturação dos espermatozoides. AN02FREV001/REV 4.0 38 O armazenamento dos espermatozoides: os testículos (par, dois) de um adulto jovem formam cerca de 120 milhões de espermatozoides a cada dia. Podem permanecer armazenados, mantendo sua fertilidade por pelo menos 1 mês. O espermatozoide após a ejaculação: os espermatozoides móveis e férteis são capazes de movimento flagelado nos meios líquidos a uma velocidade de 1 a 4 mm/min. Além disso, espermatozoides normais tendem a se deslocar em linha reta e não com movimentos tortuosos. Os meios ácidos podem causar a morte dos espermatozoides. Apesar de poderem viver por muitas semanas nos ductos genitais dos testículos, sua vida no trato genital feminino é de apenas um a dois dias. Hormônios que estimulam a espermatogênese: os hormônios exercem um papel fundamental na reprodução. Na espermatogênese alguns desses hormônios desempenham função essencial para que ocorra este processo. - Testosterona: é o hormônio sexual masculino. Sua secreção ocorre por meio das células de Leydig no testículo. É fundamental para o crescimento e à divisão das células germinativas na formação dos espermatozoides. - Hormônio Luteinizante: secretado pela glândula hipófise anterior, estimula as células de Leidyg a secretarem testosterona. - Hormônio folículo estimulante: secretado na hipófise anterior, estimula as células de Sertoli. Sem esta estimulação o processo da espermatogênese não acontece. - Estrogênios: formados a partir da testosterona pelas células de Sertoli quando são estimuladas pelo hormônio folículo estimulante. As células de Sertoli também secretam uma proteína fixadora de androgênios e os leva para dentro do líquido na luz dos túbulos seminíferos, fazendo com que ambos estes hormônios fiquem disponíveis aos espermatozoides em amadurecimento. - Hormônio do crescimento: tem como função, controlar o metabolismo dos testículos. Este hormônio promove a divisão inicial das espermatogônias. Caso este hormônio não seja produzido, a espermatogênese é gravemente deficiente ou ausente. AN02FREV001/REV 4.0 39 3.1.2 Ereção A ereção ocorre devido à estimulação do pênis. É um fenômeno reflexo, independente e voluntário, ou seja, pode ser desencadeado por estímulos físicos (estímulos realizados direto no pênis ou outras zona erógenas) ou psicológicos (por pensamentos ou fantasias sexuais). O pênis permanece flácido por estímulo simpático; já por reação parassimpática, ocorre à entrada de sangue para os corpos cavernosos e esponjoso, fazendo que ele aumente de tamanho e fique rijo (ereto). Este aumento é limitado pela túnica albugínea (tecido que envolve os corpos cavernosos e esponjoso), impedindo que o sangue retorne pelas veias, e fazendo a manutenção da ereção. Quando esta se dá por fantasias sexuais, o estimulo é pelo Sistema Nervoso Central. Um dos principais inimigos da ereção é a Adrenalina. A lubrificação do pênis ocorre por estímulo parassimpático, além de promover a ereção, faz com que as glândulas uretrais e glândulas bulbouretrais secretem muco. Este muco flui pela uretra e auxilia durante o ato sexual na lubrificação do pênis. Porém, a maior parte da lubrificação, que facilita a penetração, vem da vagina. A ausência de lubrificação causa sensações dolorosas e ásperas o que irá tornar o ato sexual mal sucedido. CURIOSIDADE A Adrenalina é um hormônio do sistema simpático e funciona como neurotransmissor. Sua secreção se dá pelas glândulas suprarrenais (essa glândula recebe esse nome por estar localizada anatomicamente acima dos rins). Em momentos de "stress", as suprarrenais secretam quantidades abundantes do hormônio adrenalina o que faz com que o organismo se prepare para grandes esforços físicos, estimula o coração, eleva a pressão arterial, relaxa certos músculos e contrai outros. FONTE: Wiquipédia, 2012 AN02FREV001/REV 4.0 40 3.1.3 Ejaculação A ejaculação ocorre quando o sêmen é liberado pela uretra. Ocorre quando o grau de excitação sexual atinge um nível elevado. Uma mensagem do encéfalo para a medula (nos centros ejaculatórios) faz com que os músculos dos canais deferentes, a próstata e a vesícula seminal, se contraiam lançando líquido seminal para a uretra prostática. Durante a ejaculação, a válvula da bexiga se fecha, impedindo a passagem da urina. A distensão da próstata provoca uma sensação prazerosa, na qual ocorrem contrações rítmicas fazendo com que o ejaculado seja em jatos. 3.2 SÍNTESE DA ESPERMATOGÊNESE A espermatogênese ocorre em todos os túbulos seminíferos durante a vida sexual ativa; A espermatogênese ocorre como resultado da estimulação dos hormônios gonadotrópicos da hipófise; A espermatogênese inicia em média aos 13 anos de idade e se prolonga por toda a vida; O período da espermatogênese, da célula germinativa ao espermatozoide, leva aproximadamente 64 dias; Todo o estágio de formação do espermatozoide ocorre na célula de Sertoli, que nutre e controla o processo de espermatogênese; Espermatozoides removidos dos túbulos seminíferos e das porções iniciais do epidídimo são imóveis e não podem fertilizar um ovócito; Os espermatozoides terem estado no epidídimo por aproximadamente 18 horas a 24 horas, desenvolvem a capacidade de se mover, mas a motilidade real acontece depois da ejaculação; AN02FREV001/REV 4.0 41 Após a ejaculação, os espermatozoides se tornam móveis e capazes de fertilizar um ovócito, esse processo é chamado de maturação; Na maturação do espermatozoide, as células de Sertoli e o epitélio do epidídimo secretam um líquido nutriente especial que é ejaculado juntamente com os espermatozoides. Este líquido contém hormônios (testosterona e estrogênio), enzimas e nutrientes especiais que podem ser importantes ou mesmo essenciais à maturação dos espermatozoides; Os testículos (são dois) de um adulto jovem formam cerca de 120 milhões de espermatozoides a cada dia; Os espermatozoides podem permanecer armazenados, mantendo sua fertilidade por pelo menos 1 mês; Os espermatozoides ejaculados são móveis e férteis; Espermatozoides normais, após a ejaculação, tendem a se deslocar em linha reta e não com movimentos tortuosos; Os meio ácidos podem causar a morte dos espermatozoides (como a mucosa vaginal). Apesar de os espermatozoides poderem viver por muitas semanas nos ductos genitais dos testículos (aparelho reprodutor masculino), sua vida no trato genital feminino é de apenas um a dois dias. Alguns hormônios exercem papel fundamental na espermatogênese, são eles: o Testosterona; o Hormônio Luteinizante; o Hormônio Folículo estimulante; o Estrogênio; o Hormônio do Crescimento; A função do Hormônio Testosterona é a formação dos espermatozoides; A função do Hormônio Luteinizante é estimulação das células de Leydig a secretar testosterona; O hormônio folículo estimulante tem a função de estimular as células de Sertoli a iniciar o processo da espermatogênese; O Estrogênio é o hormônio que auxilia no amadurecimento dos espermatozoides; AN02FREV001/REV 4.0 42 O Hormônio do crescimento tem como funções: o controle da função metabólica dos testículos e promoção das divisões iniciais das espermatogônias. FIM DO MÓDULO II
Compartilhar