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Anhanguera Patologias e as alterações no Hemograma Grupo: Djerlane Silva Xavier Eloá Paes Fábio Maria Cândida Aguiar Simone Rodrigues de Oliveira Hematologia Prof: Caio Nogueira Alterações no Hemograma RESUMO O Hemograma é um exame de sangue que examina a quantidade e as características das células sanguíneas, para identificar diversas anormalidades no organismo. É um tipo de exame de sangue realizado para medir a saúde geral do paciente, sendo uma das solicitações mais comuns realizadas pelos médicos nos exames de rotina. Isso porque ele avalia a saúde de um modo geral, calculando a quantidade e forma dos três tipos de células básicas presentes no sangue. Através da análise dos leucócitos (glóbulos brancos), hemácias (glóbulos vermelhos) e plaquetas, o hemograma fornece ao médico informações importantes sobre as células do sangue, sendo muito útil para auxiliar o diagnóstico ou acompanhar a evolução de diversas doenças. Um Hemograma é capaz de determinar: · Número total de glóbulos vermelhos (contagem de hemácias); · Quantidade total de hemoglobina no sangue; · Percentagem de sangue composto por glóbulos vermelhos (o hematócrito); · Tamanho médio dos glóbulos vermelhos (o volume corpuscular médio); · Peso médio de hemoglobina por glóbulo vermelho (a hemoglobina corpuscular média); · Quantidade média de hemoglobina por hemácias (a concentração média de hemoglobina corpuscular); · Número total de glóbulos brancos; · Número de cada tipo de glóbulos brancos (o diferencial de leucócitos), incluindo neutrófilos (a contagem absoluta de neutrófilos); · Número de plaquetas (contagem de plaquetas). Através desta análise, iremos identificar as alterações das seguintes patologias: Leucemia linfoide aguda No caso da leucemia linfoide aguda ( LLA) há três principais elementos que devem ser analisados. A hemoglobina, as plaquetas e se há presença dos blastos. A Leucemia Linfóide Aguda é uma doença maligna e clonal dos leucócitos, que tem como principal característica o acúmulo de células jovens (linfoblastos) anormais na medula óssea, substituindo as células sanguíneas normais e impedindo assim a produção de glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas. Depois de instalada, progride rapidamente, tendo-se a necessidade de se iniciar o tratamento logo após o diagnóstico da doença. Atinge mais freqüentemente as crianças com pico de incidência entre 2 a 5 anos de idade, mas ocorre também na adolescência e é menos comum entre adultos, parecendo haver uma certa predileção pelo sexo masculino. Na contagem do hemograma, cerca de 60% dos pacientes apresentam leucócitos superiores a 10.000/mm³ e em 15% dos casos está acima de 100.000/mm³. Entretanto, 25% dos pacientes com LLA apresentam leucopenia com leucócitos inferiores a 4.000/mm³. Anemia ferropriva A deficiência de ferro é a causa mais comum de anemia e, em geral, o diagnóstico laboratorial é feito sem grandes dificuldades, usando-se testes simples e rotineiramente disponíveis pelos laboratórios em geral. Os sintomas são típicos e incluem palidez, cansaço, falta de apetite, apatia, palpitações e taquicardia. Como interpretar o hemograma corretamente. Diagnóstico de anemia: Caracterizada por hemoglobina < 13,5 g/dL e/ou hematócrito < 41 % em homens, e hemoglobina < 12,0 g/dL e/ou hematócrito < 36% em mulheres. Volume Corpuscular Médio (VCM): Considera-se normal de 80-100 fL. Valores séricos típicos e normais de ferro, capacidade de ligação do ferro, ferritina e saturação de transferrina Substância Valor Ferro · Homens 75–50 mcg/dL (13–27 micromol/L) · Mulheres 60–140 mcg/dL(11–25 micromol/L) Capacidade total de ligação do ferro 250–450 mcg/dL(45–81 micromol/L) Ferritina 30–300 ng/mL(67,4 a 674,1 pmol/L) Saturação de transferrina 20–50%
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