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RELATÓRIO DE ESTÁGIO III SUPERVISIONADO DO CURSO DE FARMÁCIA UNINASSAU - MACEIÓ /AL PRECPTOR: Prof. Wilson Fernando Farias ALUNO: José Roberto de Melo Júnior – MAT.: 07021375 PROCEDIMENTO TÉCNICO: HEMOGRAMA FUNDAMENTO TEÓRICO: É o exame mais requerido nas consultas, sendo indispensável para diagnóstico e acompanhamento de doenças, emergências médicas ou cirúrgicas, entre outras situações. O hemograma completo traz informações sobre todas as células sanguíneas, e a principal função do sangue, é o carreamento de gases e substâncias para que todos os tecidos continuem em funcionamento adequado, e em segundo plano, protege e regula o corpo, para manutenção da homeostasia. Com o hemograma completo, pode-se reconhecer enfermidades em pacientes assintomáticos e ser tomadas decisões antes do seu agravamento, ou mesmo, estar ciente da homeostase do organismo antes de um procedimento cirúrgico. OBJETIVO: O diagnóstico da anemia é feito e utilizado o hemograma que é um exame laboratorial para análise quantitativa e qualitativa. Os dados fornecidos pelo hemograma são fundamentais dentro da investigação das doenças hematológicas. O uso dos índices hematimétricos tem enorme importância para racionalizar a abordagem diagnóstica diferenciais como das anemias, estes são: volume corpuscular médio (VCM), hemoglobina corpuscular média (HCM) e concentração de hemoglobina corpuscular média (CHCM). ESTUDOS SOBRE VALORES DE REFERENCIAS: Foram analisados 2.023 laudos de hemograma no Laboratório de Análises Clínicas da UniEVANGÉLICA no ano de 2017. A pesquisa encontrou a diminuição de hemoglobina em 20,61% total dos pacientes, esse diagnóstico é indicativo de anemia (417/2.023). A anemia normocítica foi a mais prevalente na população estudada estando presente em 72,4% dos laudos anêmicos (302/417). Anemias normocíticas e hipocrômicas foram observadas em 34,4% (104/302), a morfologia e coloração das hemácias dentro dos parâmetros de normalidade visualizadas em 65,5% dos laudos (198/302). Dos pacientes que apresentavam anemia no ato da coleta 109 apresentavam microcitose representando 24, 22% do total de anemia (109/417). PROCEDIMENTOS TÉCNICOS: Higienizar as mãos, fazer a separação do material necessário, orientar o paciente sobre o procedimento que será realizado. A parte do hemograma que corresponde à análise das hemácias recebe o nome de eritrograma que, além de indicar a quantidade das células sanguíneas, informa sobre a qualidade das hemácias, indicando se estão do tamanho adequado ou com quantidades recomendadas de hemoglobina no seu interior, o que ajuda a esclarecer causas de anemia, por exemplo. DISCUSSÃO: No nosso sangue circulam três tipos básicos de células produzidas na medula óssea. São estas células que estudamos através do hemograma: Hemácias (glóbulos vermelhos ou eritrócitos). Leucócitos (glóbulos brancos). Plaqueta. O eritrograma é a primeira parte do hemograma. É o estudo dos eritrócitos, que também podem ser chamados de hemácias, glóbulos vermelhos ou células vermelhas. É através da avaliação do eritrograma que podemos saber se um paciente tem anemia, existem alguns índices avaliados em um eritrograma: VCM, HCM, CHCM e RDW. O primeiro deles, VCM (volume corpuscular médio), diz respeito ao tamanho médio das hemácias, medido em femtolitros (fl, que equivale a 1000 mL). Para ser considerada normal, uma hemácia deve ter de 80 a 100 fl, sendo chamada de normocítica. Anisocitose é o nome dado quando há alteração no tamanho das hemácias, o que leva a quadros de anemia microcíticas (eritrócitos menores que 80 fl) ou macrocíticas (hemácias maiores que 100 fl). O HCM (hemoglobina corpuscular média) representa o peso médio da hemoglobina nas hemácias, em picogramas. O terceiro índice é a concentração de hemoglobina corpuscular média (CHCM), ou seja, a concentração média da molécula de hemoglobina presente no interior de uma hemácia. Por último, o RDW, do inglês red cell distribution width (largura de distribuição das hemácias), informa a variação média do tamanho das hemácias entre si, cujo resultado esperado para adultos é de 11 a 15%. O plaquetograma é um dos componentes analíticos que inclui a quantificação e a avaliação morfológica das plaquetas. Parâmetros laboratoriais como número de plaquetas (PLT), volume plaquetário médio (VPM), plaquetócrito (PCT), amplitude de variação do tamanho das plaquetas (PDW) e percentual de plaquetas grandes (P-LCR) estão disponíveis no plaquetograma, O EDTA é o anticoagulante mais usado no hemograma e sua exposição às amostras de sangue de alguns pacientes pode induzir agregação plaquetária ou, com menos frequência, agregação plaquetária em torno de neutrófilos (satelitismo plaquetário), por um processo aparentemente imunomediado. O leucograma é a parte do exame de sangue que consiste em avaliar os leucócitos, também chamados de glóbulos brancos, que são as células responsáveis pela defesa do organismo. Este exame indica o número de neutrófilos, bastões ou neutrófilos segmentados, linfócitos, monócitos, eosinófilos e basófilos presentes no sangue. Os valores aumentados de leucócitos, conhecido como leucocitose, pode acontecer devido a infecções ou doenças do sangue como a leucemia, por exemplo. O contrário, conhecido como leucopenia, pode ser causado por medicamentos ou por quimioterapia. Tanto a leucopenia quando a leucocitose deve ser investigada pelo médico para que seja estabelecido o melhor tratamento de acordo com a causa. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: https://www.mdsaude.com/exames-complementares/hemograma/
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