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biomedicina_BR_E_BOOK_Instrumentando_CENTRO_CIRURGICO_Carlos_Vinicius

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Qual o objetivo desse E-book? 
 
Esse e-book tem como objetivo passar para você que tem um 
desejo de ter um diferencial em cirurgias, DICAS VALIOSAS sobre 
a importância de você conhecer seu ambiente de trabalho e assim 
pode atuar com mais SEGURANÇA nas cirurgias. 
 
Para quem serve esse E-book? 
 
Tenho o prazer de dizer que para TODOS as pessoas que 
desejam ardentemente em seu coração a melhorar vidas de 
pessoas através do seu trabalho atuando em cirurgias. 
 
ATENÇÃO! 
 
É DE EXTREMA IMPORTANCIA QUE FAÇA A LEITURA SEM 
PULAR NADA, POIS, O QUE REVELO NESSE E-BOOK SÃO 
ESTRATÉGIAS E METODOS INFALÍVEIS. 
Ele foi completamente elaborado para que você APRENDA e 
não decore. 
Quem decora ESQUECE quem APRENDE ETERNIZA pega 
esse código. 
 
BOA LEITURA! 
 
Carlos Vinicius Rodrigues 
 
 
 
 
ESSE E-BOOK REVELA O PASSO A PASSO QUE VOCE PRECISA 
SABER ANTES DE ENTRAR EM CIRURGIAS. 
 
Sabemos que na cirurgia, tudo que norteia um bom resultado o final é 
a SEGURANÇA de desenvolver com maestria nossa atividade. 
Mas porque existem pessoas que não conseguem obter essa 
segurança na sua atividade? 
A resposta é simples, ela não compreende os princípios que devem 
ser seguidos, queimam cartuchos na largada. 
Acredito fielmente que o desanimo e insegurança que assombram 
muitas pessoas e querem começar a exercer sua função ou atividade em 
cirurgias, é a falta de clareza dos princípios do seu objetivo e com toda certeza, 
é querer começar uma construção pela decoração. O que estou querendo 
dizer é, você não pode queimar etapas do seu processo de aprendizagem não 
tem base você começar hoje e já querer saber sobre neurocirurgia, sobre 
cirurgia robótica. 
 
1 DICA PARA VOCÊ: não queira pular etapas, elas servem exatamente para 
te preparar, uma pessoa não entra em uma faculdade de medicina fazendo 
cirurgia ou atendendo paciente em emergências ela precisa entender os 
princípios. 
Eu sei que a ansiedade de querer evoluir rápido demais é grande, mais 
pense comigo aqui, querer ganhar a qualquer custo pode ter consequências 
grande, conheço pessoas que perderam oportunidades por quererem, sem 
serem ou estarem preparadas. 
Quando falo de preparo não quero dizer a nível de experiência vivida, 
mas sim de uma base pronta para vivenciar o que se deseja. 
 
2 DICA PARA VOCÊ: não inverta ordem da sua jornada, aprenda primeiro e 
depois coloque em prática. Na saúde não temos aberturas para falha. Você 
 
 
 
 
não pode começar uma cirurgia sem saber antes se o material está apto para 
o uso, PEGOU A DICA? 
 
Por isso aqui vamos passar alguns princípios para você estar mais bem 
preparado para atuar em cirurgias sem fazer besteiras e apresentar sua melhor 
versão. 
 
3 DICA PARA VOCE: NUNCA PARE DE APRENDER E EVOLUIR, essa é a 
maior CHAVE que aprendi na vida. 
 
 
 
 
 
 
E QUEM SOU EU? 
 
Já teve o prazer de conhecer uma pessoa que tem O MAIOR PRAZER 
em contribuir para que a vida do outro seja melhor? 
 
ACABOU DE CONHECER! 
 
Prazer me chamo Carlos Vinicius Rodrigues e apesar da minha formação 
com cirurgião dentista, passei anos estudando e desenvolvendo ferramentas 
que fosse de grande valia para que pessoas possam acreditar em sua 
capacidade e viver aquilo que de fato faz sentido na vida delas. 
Ficou confuso? O porquê um cirurgião dentista está falando sobre 
cirurgia? 
Vou resumir: Minha história não começou saindo do ensino médio e 
entrando em uma faculdade de odontologia, muito longe disso, eu nem sabia 
o que era uma faculdade, SÉRIO, não fui criado para pensar nisso, e acredito 
que por esse motivo comecei a trabalhar com 12 anos de idade como faxineiro 
de banheiro e lavador de peça e fazia a organização das ferramentas ao final 
do expediente em uma oficina, ganhando 5 reais por semana para trabalhar 
depois da aula. 
E sem dúvida foi ali que entendi muito sobre princípios, pois eu queria 
ser mecânico mais a única ferramenta que eu usava era vassoura balde e pano. 
Mas como assim aprendi sobre princípios? Pelo fato de entender que 
meu ambiente de trabalho tem que estar de acordo/organizado para que eu 
possa exercer minha atividade com segurança, qualidade, eficiência e rapidez, 
pois, sabia onde estava tudo e tudo que eu iria precisar. 
E acredito que por consegui me desenvolver, quebrou muitas crenças 
e opiniões sobre mim, e logo aos meus 17 anos depois de passar por vários 
outros empregos vi que eu era realmente CAPAZ de ser o que eu desejava. 
Passei 12 anos trabalhando na área de saúde e parte desses anos como 
técnico de enfermagem, que foi minha formação base, atuei por 
 
 
 
aproximadamente 1 ano e meio e depois disso fiquei basicamente 10 anos 
trabalhando em cirurgia das mais diversas áreas como: ortopedia e 
traumatologia, cirurgia geral, neuro, buco, ginecologia .... 
Me tornei através desse processo, palestrante, professor, autor de 5 
livros relacionados a instrumentação cirurgia e cirurgia com o maior canal 
no YOUTUBE sobre o tema já formei centenas de alunos de forma 
presencial e online através de consultorias mentorias e treinamentos. 
Contribuo nas redes sócias com conteúdos que tem mudado a vida 
de muitas pessoas não só no profissional mais no pessoal. 
Já participei de diversos treinamentos de desenvolvimento 
humano, mentorias e cursos com alguns dos grandes lideras nas 
atualidades neste assunto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Como que isso tudo aconteceu? PRINCÍPOS! 
 
Quando criança eu sonhava em ter apenas um emprego de carteira 
assinada, eu tive, mas os princípios me mostram que aquilo era apenas parte 
do meu destino. 
O que você está passando agora não é o seu destino é parte do seu 
processo para viver ele. 
 
Instagram: 
@carlos_viniciusr 
@instrumentando 
http://www.instagram.com.br/carlos_viniciusr
http://www.instagram.com.br/instrumentando
 
 
 
 
 
O QUE É UM CENTRO CIRÚRGICO/ BLOCO CIRÚRGICO? 
 
 
 
 
 
 
 
A primeira pergunta que te faço é: Você sabe da importância 
de conhecer o seu ambiente de trabalho? 
A falta de conhecimento do seu ambiente de trabalho, 
principalmente quando se trata de centro cirúrgico, sem dúvida 
representa uma grande falha. 
Em um momento de intercorrência você sabe onde recorrer 
para obter recursos necessários? Onde solicitar seu material? Onde 
pegar seu material? 
Todas essas perguntas e muitas outras perguntas em que 
tange o seu potencial e diferencial como profissional estão ligados 
no quanto você conhece de sua profissão e do seu ambiente de 
trabalho. A isso chamo de CLAREZA NO QUE SE FAZ! 
 
 
Então bora conhecer mais sobre esse ambiente Centro 
Cirúrgico. 
Umas das definições mais aceitas para o BLOCO CIRÚRGICO e 
proposta por: 
LAMB (2000) “Unidade de Centro Cirúrgico é o conjunto de 
ambientes, devidamente localizados, dimensionados, inter-
relacionados e dotados de instalações e equipamentos, com 
pessoal qualificado e treinado para a realização de procedimentos 
cirúrgicos, de forma a oferecer o máximo de segurança aos 
pacientes e às melhores condições de trabalho para a equipe 
técnica” 
Algo muito importa a ser falado de o bloco cirúrgico ou centro 
cirúrgico é um setor dentro do hospital, muitos acham que é a 
penas um local onde se realiza a cirurgia, no no decorrer da leitura 
vamos te mostrar quem não é bem por aí. 
Um ponto muito importante a ser falado dentro desse contexto é 
sobre o planejamento do ambiente físico do bloco cirúrgico. 
Muitos dividem o centro cirúrgico em três setores: 
1- Centro cirúrgico propriamente dito; 
2- Sala de Recuperação Pós Anestésica (SRPA) 
3- Central de Materiais Estéril (CME). 
 
 
PLANEJAMENTO FÍSICO DO CENTRO CIRÚRGICO 
A unidade de Centro Cirúrgico deve ocupar uma área 
independente da circulação geral, ficando livre do trânsito de 
pessoas e materiais estranhosao serviço com o mínimo de ruído 
possível e possuindo setores que são essenciais. 
 
Localização 
O centro cirúrgico deve ser localizado em área de fácil acesso 
para pacientes críticos (emergência, UTI, internação) e próximo às 
áreas de suporte (farmácia, almoxarifado, lavanderia banco de 
sangue, laboratório, raio x, CME). 
 
Setorização 
A setorização é a divisão do centro cirúrgico de modo a 
simplificar os seus espaços. Quanto as áreas, o CC é dividido em 
três áreas: não restrita, restrita e semi restrita. 
A “Não restrita”: é o local de acesso dos profissionais que 
trabalham no CC: vestiários, secretaria, recepção interna, anatomia 
patológica, raios-X, conforto da equipe. Nesse caso os profissionais 
podem circular de roupa comum. 
Semi restrita: área de atendimento assistencial no pré e pós-
operatório: RA, guarda de materiais e equipamentos, corredores; 
Restrita: área de atendimento ao paciente no período intra-
operatório e guarda de material estéril: sala cirurgia. 
 
 
Ambientes de apoio: Sala de utilidades, Vestiários com banheiros, 
Sala administrativa, Revelação RX, Sala guarda equipamentos e 
materiais, Sala de preparo de equipamentos e materiais, Área 
guarda maca e cadeira de roda, Área de biópsia de congelamento, 
Copa e conforto para equipe, Sala de espera com sanitários para 
acompanhantes. 
Atividades Básicas 
Realização de procedimentos cirúrgicos e endoscópicos 
contemplando as atividades de: 
1- Recepcionar e transferir pacientes; assegurar a execução de 
procedimentos pré-anestésicos e executar procedimentos 
anestésicos nos pacientes; 
2- Realizar a correta escovação das mãos; 
3- Executar cirurgias e endoscopias ou convencionais em regime 
de rotina ou em situações de urgência e emergência; 
4- Realizar relatório médico e de enfermagem e registro das 
cirurgias e endoscopias realizadas; 
5- Proporcionar cuidados pós-anestésicos; 
6- Garantir apoio diagnóstico necessário e retirar órgãos para 
transplantes; 
 
 
 
 
Planejamento físico 
1- Ambientes de apoio sala de utilidades, vestiários com 
banheiros, sala administrativa, 
2- Câmara escura para revelar RX, 
3- Sala guarda equipamentos e materiais, 
4- Sala de preparo de equipamentos e materiais, 
5- Área guarda maca e cadeira de roda, 
6- Área de biópsia de congelamento, 
7- Copa e conforto para equipe, 
8- Sala de espera com sanitários para acompanhantes, 
Aspectos a serem considerados para a definição do conceito de 
organização física a utilizar: 
1-Um espaço; 
2-Uma área assepsia; 
3-Salubridade; 
4-Conforto; 
Esse são conceitos importantíssimos a serem levados em 
consideração no que tange ao seu ambiente de trabalho. 
E aí está curtindo as informações? Todo conteúdo foi 
preparado com carinho e pensando em você. 
 
 
 
Caso tenha o desejo de obter mais informações, te 
convido a conhecer nosso material que tem ajudado centenas 
de pessoas, considerado O MELHOR material sobre o assunto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://www.carlosviniciusrodrigues.com/materiais
 
 
Sala de Cirurgia 
 
O que é? 
É a área destinada à realização de intervenções cirúrgicas. 
As salas Cirúrgicas devem ser cuidadosamente projetadas 
para garantir a segurança e eficiência das intervenções. Para que 
isso ocorra, são indispensáveis alguns cuidados com a estrutura 
física e a disposição dos equipamentos em locais na sala cirúrgica. 
O tamanho da sala cirúrgica varia de acordo com a 
especialidade que é destinada. A sala cirúrgica mais funcional é a 
retangular, pois oferece melhor aproveitamento do espaço, mas 
pode ser circular ou quadrada. 
As paredes da sala devem ter os cantos arredondados em 
todas as junções, com a finalidade de facilitar a limpeza. Devem ser 
 
 
revestidas de material resistente, mas que proporcione uma 
superfície lisa e lavável. Esse material favorece a diminuição de 
ruídos externos. 
O piso, obrigatoriamente, deve ser de um material condutivo, 
por causa da associação de substâncias anestésicas inflamáveis 
com oxigênio ou óxido nitroso; ou seja, deve ser um bom condutor 
de eletricidade. Deve ser também de um material resistente ao uso 
de água e soluções desinfetantes. 
As portas devem ser amplas para facilitar a passagem de 
macas e equipamentos cirúrgicos, devem ser corrediças para evitar 
movimentação de ar, devem ser revestidas de material lavável e de 
cor neutra. Precisam, também, ser provida de visor facilitando 
visualizar o interior da sala sem a necessidade de abri-las durante o 
ato cirúrgico. 
 
Sistemas de abastecimento e Instalações 
❖ Oxigênio 
❖ Oxido Nitroso 
❖ Ar comprimido 
❖ Vácuo clínico 
❖ Tomadas 110 e 220w – 2 conjuntos c/ 4 tomadas (paredes 
distintas) 
❖ Tomada para aparelho RX portátil 
❖ Foco 
❖ Equipamentos básicos 
❖ Mínimo necessário: 
 
❖ Mesa de operações com base e segmentos articulados; 
❖ Mesas auxiliares para colocação instrumental cirúrgico; 
Equipamentos 
❖ Carro anestesia + monitores; 
❖ Cestos (hampers); 
❖ Bacias + suportes; 
❖ Bisturi elétrico; 
SALA DE RECUPERAÇÃO PÓS-ANESTÉSICA 
 
O que é? 
RPA ou SPA 
RPA = recuperação pós anestésica 
SPA = Sala de recuperação pós anestésicos 
 
 
 
 
Definição: 
O centro de Recuperação Pós-Anestésico é o local destinado 
ao atendimento intensivo do paciente, no período que vai desde 
sua saída da Sala de Operação até a recuperação da consciência, 
eliminação de anestésicos e estabilização dos sinais vitais. 
Objetivos e vantagens do Centro de Recuperação Pós-
Anestésico Incluem prevenção e detecção precoce das possíveis 
complicações pós-anestésicas e pós-cirúrgicas, assistência de 
enfermagem especializada a pacientes submetidos a diferentes 
tipos de anestesias e cirurgias, maior segurança ao paciente, 
equipe médica e de enfermagem, racionalização de pessoal, 
eficiência dos recursos humanos e utilização de terapêuticas 
especializadas, além de servir de campo de aprendizagem para 
alunos da área da saúde. 
DRAIN & SHIPLEY (1981) citam que o objetivo básico da sala 
de recuperação é a avaliação crítica dos pacientes em pós-
operatório com ênfase na previsão e prevenção de complicações 
que resultam da anestesia ou do procedimento cirúrgico. 
Localização: 
A SRPA deve ser instalada dentro do centro cirúrgico ou nas 
suas proximidades, de modo a favorecer o transporte fácil do 
paciente anestesiado para este local, assim como o seu rápido 
retorno à sala de operação, na vigência de uma nova intervenção 
 
 
cirúrgica. Essa localização possibilita também o livre acesso dos 
componentes da equipe médica 
Sistemas de Abastecimento, Instalações e Equipamentos 
básicos: 
I. Oxigênio c/ fluxômetro; 
II. Ar comprimido; 
III. Va ́cuo cli ́nico; 
IV. Sinalizaça ̃o de enfermagem; 
V. Tomadas 110 e 220w; 
VI. Foco de luz; 
VII. Monitor cardi ́aco 
VIII. Oxi ́metro de pulso; 
IX. Esfigmomanômetro. 
Conheça nosso canal no Youtube clicando abaixo 
 
 
 
 
 
 
http://www.youtube.com/instrumentando
 
 
Equipamentos e materiais de suporte respiratório: 
Ventiladores mecânicos; 
Máscaras e cateteres (Oo2); 
Sondas aspiração 
Carrinho emergência (com 
material para intubação e 
ventilação manual); 
Para soro e transfusão, cateteres, seringas e agulhas; 
Para medida pressão venosa; 
AVISO: aqui não foi abordado sobre CME, porque acho um tema 
muito importante que merece um e-book somente para falar sobre 
ele sobre sua estrutura e a importância, pois, como eu sempre digo 
esse setor sem dúvida é o coração do hospital. 
Para você que leu até aqui, o meu muito obrigado! Peço 
agora que me envie um feedback do que achou desse conteúdo 
feito com muito carinho e pensando em VOCÊ, no nosso instagram 
@carlos_viniciusr ou @instrumentando 
A sua mensagem significara muito para mim! Obrigado! 
 
 
 
http://www.instagram.com.br/carlos_viniciusr
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centenas de pessoas de toda parte do BRASIL. 
 
 
http://www.carlosviniciusrodrigues.com/materiais

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