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Prévia do material em texto

1. Ficha para identificação da Produção Didático-pedagógica – Turma 
PDE/2016 
 
Título: Parceiros na cozinha: boas práticas de higiene, manipulação e 
armazenamento de alimentos na escola. 
Autor: Carlos Alexandre Bonin 
Disciplina: Ciências 
Escola de implementação do 
projeto: 
Escola Estadual Nossa Senhora de Fátima 
Município de localização da 
Escola: 
Telêmaco Borba 
Núcleo Regional de Educação: Telêmaco Borba 
Professora Orientadora: Prof.ª Dr.ª Jesiane Stefânia da Silva Batista 
Instituição de Ensino Superior: Universidade Estadual de Ponta Grossa 
Relação interdisciplinar: Arte, Inglês 
Resumo: 
As doenças transmitidas por alimentos (DTA) 
são causadas especialmente pela ingestão de 
água ou alimentos contaminados e 
estabelecimento de quadro de infecção ou 
intoxicação gastrointestinal. Considerando o 
grande aumento dos casos de DTA de origem 
domiciliar, faz-se necessário promover ações 
que sensibilizem os agentes educacionais e 
alunos sobre a necessidade de tomar certas 
precauções quanto ao manuseio, preparo e 
armazenamento, dos alimentos, contribuindo 
dessa forma para a prevenção das DTA. 
As ações propostas serão as mais variadas 
possíveis e contemplarão a leitura de imagens 
e textos, a análise de vídeos, a realização de 
experimentos, a utilização do laboratório de 
informática e a produção de tirinhas e HQ’s. 
A partir dessa abordagem espera-se que o 
público-alvo amplie seu conhecimento sobre 
as DTA e compreenda que práticas simples e 
adequadas de higiene, manipulação e 
armazenamento podem evitá-las. 
Palavras-chave: Educação; Saúde Alimentar; Higiene; 
Formato do material didático: Caderno pedagógico. 
Público Alvo: 
Agentes Educacionais I e alunos do 6º ano do 
Ensino Fundamental 
2. Apresentação 
 
As doenças transmitidas por alimentos contaminados são responsáveis por 
vários problemas relacionados à saúde pública. Essas doenças são causadas por 
microrganismos patógenos que entram em contato com o hospedeiro através da 
ingestão de água ou alimentos contaminados. Entende-se que 
a falta de conhecimento sobre assunto relacionado às DTA – 
Doenças Transmitidas por alimentos, contribui de maneira 
significativa para que elas continuem ocorrendo. 
No mundo existem apenas três grupos de pessoas: 
as que já tiveram DTA, as que estão tendo e as que 
irão ter (FIGUEIREDO, 2000, p.10). Essa é uma 
afirmação um pouco assustadora, contudo não está 
distante da nossa realidade. Buscando disseminar 
conhecimentos que contribuam para minimizar ou evitar a 
ocorrência das DTA será desenvolvido um trabalho com as 
Agentes Educacionais I e com os alunos do sexto ano do Ensino 
Fundamental. Essas atividades são relativas à educação para 
saúde alimentar, como boas práticas de higiene, a manipulação 
de alimentos e seu armazenamento, tudo no intuito de evitar as 
doenças transmitidas pelos alimentos. 
O material está divido em 3 unidades. Na unidade 1 os 
participantes responderão um questionário que tem por 
finalidade investigar práticas de armazenamento e higiene dos 
alimentos. 
Ainda na unidade 1, propõe-se um trabalho de introdução ao tema abordado 
com auxílio de recursos audiovisuais, pois entende-se que determinados conceitos 
são melhor compreendidos se visualizados. 
Na unidade 2 serão realizados alguns experimentos que auxiliarão na 
verificação do surgimento de microrganismos patógenos buscando e levar os 
envolvidos ao entendimento de que formas inadequadas de armazenamento, 
produção, cocção e higiene dos alimentos poderão desencadear uma DTA se esses 
alimentos forem ingeridos. 
A unidade 3 abordará o uso das tecnologias e, como seu auxílio, o 
desenvolvimento de atividades que contribuirão para o aprofundamento do conteúdo 
trabalhado. 
Almeja-se que as sugestões contidas nesse material possam auxiliar na 
demonstração da importância de se trabalhar a segurança alimentar, bem como 
contribuam para uma reflexão sobre as DTA e suas causas. 
Estou à disposição para auxiliá-los no que for necessário. 
Atenciosamente, 
Prof.º Carlos Alexandre Bonin 
carlos.bonin@escola.pr.gov.br 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
mailto:carlos.bonin@escola.pr.gov.br
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 01: Luz, câmera, ação. 
Fonte: O Autor 
 
Na sociedade da informação todos estamos reaprendendo a conhecer, a 
comunicar-nos, a ensinar e a aprender; a integrar o humano e o tecnológico; 
a integrar o individual, o grupal e o social. Uma mudança qualitativa no 
processo de ensino/aprendizagem acontece quando conseguimos integrar 
dentro de uma visão inovadora todas as tecnologias: as telemáticas, as 
audiovisuais, as textuais, as orais, musicais, lúdicas e corporais. Passamos 
muito rapidamente do livro para a televisão e vídeo e destes para o 
computador e a Internet, sem aprender e explorar todas as possibilidades 
de cada meio. (MORAN, 2000, p. 61) 
 
 
 
 
 
 
 
 
O advento da internet vem possibilitando o acesso e a descoberta de uma 
infinidade de novas tecnologias quase que diariamente. Mas, essa mesma evolução 
faz com que uma tecnologia que ontem era novidade se torne, amanhã, praticamente 
obsoleta. 
No entanto, acredita-se que mesmo com tantas novidades, ainda é possível 
explorar muitas possibilidades de algumas tecnologias que aos poucos estão caindo 
em desuso, como por exemplo a utilização pedagógica de vídeos. 
Entende-se que o vídeo ainda pode ser explorado como um recurso 
tecnológico educacional, e nesse sentido concorda-se com MARQUES (2007, apud 
LISBOA et al, 2009, p. 5859) que: 
A tecnologia do vídeo contribui de forma positiva para melhorar a interação 
entre aluno e programa, entre aluno e professores e entre alunos. A 
confrontação de opiniões, de emoções é muito importante para o 
enriquecimento da comunicação. Assim, urge recorrer a esta ferramenta 
como recurso por excelência para a concretização de tais aprendizagens. 
 
Considerando a efetividade dessa comunicação no ambiente educacional é 
que busca-se uma forma mais prazerosa de iniciar o trabalho com as DTA. Pensou-
se no vídeo porque de acordo com BOOG (2003, p. 283) o vídeo é: 
[...] um canal privilegiado para garantir o acesso aos níveis cognitivo, afetivo 
e da ação e aos códigos de comunicação de modo geral. Tal recurso 
transporta os fatos do cotidiano para o momento do processo educativo, 
permite o emprego da linguagem artística, corporal e verbal e ainda 
possibilita ampliar cenários e jogar com o tempo. 
 
Portanto, devemos aproveitar esse canal, essa expectativa positiva e tentar 
trazer o aluno para o assunto abordado, pois de acordo como MORAN (1995, p. 29): 
As linguagens da TV e do vídeo respondem à sensibilidade dos jovens e da 
grande maioria da população adulta. São dinâmicas, dirigem-se antes à 
afetividade do que à razão. 
O jovem lê o que pode visualizar, precisa ver para compreender: Toda a sua 
fala é mais sensorial-visual do que racional e abstrata. Lê, vendo. 
 
Porém, é necessário ficar atento e buscar “estabelecer novas pontes entre o 
vídeo e as outras dinâmicas da aula” (MORAN, 1995, p. 28). 
Compreende-se que a diversidade das dinâmicas envolvidas no processo 
pode contribuir para que ocorra uma aprendizagem significativa, pois MORAN (2000, 
p.33) afirma que: 
Aprendemos quando relacionamos, integramos. Uma parte importante da 
aprendizagem acontece quando conseguimos integrar todas as 
tecnologias, as telemáticas, as audiovisuais, as textuais, as orais, musicais, 
lúdicas, corporais. 
Buscando integração como os recursos audiovisuais propõe-se a realização 
de algumas atividades que vão ao encontro da necessidade de aprofundamento 
sobre as DTA. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 02: Linguagem audiovisual 
Fonte: O Autor 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 03: Questionário 
Fonte: O Autor 
 
O questionário que consta no Anexo I é referente a procedimentos de higiene 
e conservaçãode alimentos perecíveis. Através dele você poder verificar se existe 
um entendimento relacionado aos riscos que uma cozinha residencial pode conter. 
Os dados obtidos deverão ser tabulados, pois poderão auxiliá-lo na 
verificação de quais questões referentes aos procedimentos de segurança alimentar 
são mais relevantes para você trabalhar no decorrer do projeto. 
Ao final do projeto você poderá aplicar o questionário que consta no Anexo II 
e verificar se houve uma mudança de comportamento em relação às boas práticas 
de higiene, manipulação e armazenamento de alimentos. 
1Figura 04: Sessão Cinema 
Fonte: O Autor 
 
 
 
 
 
 
 Vídeo 01: Alimentos contaminados. 
Disponível em: 
https://drive.google.com/file/d/0B2rh0ALhn7BnNC11em9WTVcxbDg/view?usp=shar
ing 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 05: Alimentos contaminados 
Fonte: O Autor 
 
1 Uso aceitável: é uma doutrina jurídica que autoriza a reutilização de materiais protegidos por direitos autorais 
sob determinadas circunstâncias, sem a necessidade da permissão do proprietário dos direitos autorais. Fonte: 
YouTube. Acesso em 18 nov. 2016. 
https://drive.google.com/file/d/0B2rh0ALhn7BnNC11em9WTVcxbDg/view?usp=sharing
https://drive.google.com/file/d/0B2rh0ALhn7BnNC11em9WTVcxbDg/view?usp=sharing
https://www.youtube.com/yt/copyright/pt-BR/fair-use.html
Nessa primeira atividade, sugere-se a exibição do vídeo disponível no link a 
cima. Como se trata de um vídeo de curta duração você pode optar por exibi-lo mais 
de uma vez para que haja uma melhor compreensão do conteúdo apresentado. 
Após assistir o vídeo sugerido você poderá fazer uma roda de conversa e 
levantar questões que possam nortear o início de uma discussão de como as práticas 
adequadas de higiene, manipulação e armazenamento podem evitar doenças 
transmitidas por alimentos. 
Sugere-se abaixo algumas questões que poderão iniciar a discussão: 
 Quando você faz 
algum lanche fora de 
casa, você observa 
as questões de 
higiene do local? Se sim, o que você observa? 
 Quais dos alimentos citados no vídeo você 
costuma ingerir com frequência? 
 Você comete algum dos erros relacionados ao 
preparo desses alimentos? 
 Você tem o hábito de lavar as mãos antes de iniciar 
uma refeição? 
 Após finalizar a discussão você solicitará aos alunos que 
montem grupos com no máximo 05 integrantes e em seguida 
os acompanhará até o laboratório de informática da escola 
para que pesquisem imagens que representem a falta de 
higiene na preparação dos alimentos. Lembre-se de orientá-
los sobre a questão dos direitos autorais e de como devem 
referenciar as imagens que forem escolhidas. 
Cada grupo deverá criar uma frase de efeito para 
chamar a atenção da comunidade escolar sobre a falta de 
higiene na preparação dos alimentos. Essa frase, junto com 
as imagens, deverá compor um painel que será exposto no pátio da escola. 
Espera-se com essa atividade sensibilizar os envolvidos sobre a questão da 
falta de higiene na preparação e manipulação dos alimentos que muitas vezes é 
negligenciada por grande parte da população. 
 
 
 
 
 
 
 
 Vídeo 02: Boas práticas na manipulação dos alimentos. 
Disponível em: 
 
https://drive.google.com/a/escola.pr.gov.br/file/d/0B2rh0ALhn7BnLUJibV83Tm40a2
c/view?usp=sharing 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 06: Boas práticas na manipulação dos alimentos 
Fonte: O Autor 
 
Discuta com os alunos sobre as práticas inadequadas apresentadas no vídeo, 
instigue-os a refletirem sobre a necessidade de se observar as questões de higiene 
pessoal e alimentar durante a manipulação dos alimentos e, após essa reflexão, 
auxilie-os no desenvolvimento das atividades sugeridas abaixo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://drive.google.com/a/escola.pr.gov.br/file/d/0B2rh0ALhn7BnLUJibV83Tm40a2c/view?usp=sharing
https://drive.google.com/a/escola.pr.gov.br/file/d/0B2rh0ALhn7BnLUJibV83Tm40a2c/view?usp=sharing
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ao término das atividades vale ressaltar a questão de que os microrganismos 
causadores das DTA são invisíveis ao olho humano e que somente as práticas 
apresentadas no vídeo podem tornar o alimento mais seguro para ser ingerido. 
As condições adequadas de higiene e uma correta manipulação dos alimentos 
podem diminuir ou evitar que as DTA continuem ocorrendo e o vídeo apresentado 
expôs esse assunto de forma simples e objetiva. 
Você poderá aprofundar o tema sugerindo novas atividades, pesquisar outros 
vídeos ou até mesmo reformular as atividades, considerando a necessidade de seus 
alunos. 
 
 
 
 
 
 
 Vídeo 03: O jogo dos sete erros na cozinha. 
Disponível em: 
https://drive.google.com/file/d/0B2rh0ALhn7BnenVaX2dHRXJFMEE/view?usp=sharing 
 
 Vídeo 04: Os perigos da contaminação dos alimentos. 
Disponível em: 
https://drive.google.com/file/d/0B2rh0ALhn7BnOThjTTg4WjVLNms/view?usp=sharing 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 07: Os perigos na cozinha 
Fonte: O Autor 
 
A falta de informação nos leva a cometer vários dos erros exibidos nos dois 
vídeos. Essa mesma falta de informação faz com que as pessoas falhem ao preparar 
alimentos em suas próprias casas por desconhecerem as práticas adequadas de 
manipulação e preparo. 
https://drive.google.com/file/d/0B2rh0ALhn7BnenVaX2dHRXJFMEE/view?usp=sharing
https://drive.google.com/file/d/0B2rh0ALhn7BnOThjTTg4WjVLNms/view?usp=sharing
Entende-se que, após a apresentação dos vídeos, você pode fazer os 
seguintes questionamentos: 
 Qual é a principal causa da contaminação dos alimentos por microrganismos? 
 Ao visitar um supermercado, em dos setores você deve tomar mais cuidado 
com a compra dos alimentos? 
 Como ocorre a intoxicação alimentar? 
 Por que não se deve comprar alimentos que apresentam qualquer tipo de 
defeito na embalagem? 
 Em nossa residência, qual é o local em que pode existir uma maior 
contaminação? Por quê? 
Após a reflexão sobre as questões levantadas sugere-se que, mantendo os 
mesmos grupos da primeira atividade, os alunos sejam acompanhados ao 
laboratório de informática onde deverão, sob a sua orientação, pesquisar sobre: 
 O que são DTA? 
 Quais são os principais causadores das DTA? 
 Quais são os sintomas que cada DTA apresenta? 
 Quais são os erros mais comuns no armazenamentos dos alimentos? 
 Quais erros de manipulação podem contaminar os alimentos e causar uma 
DTA? 
 Como as DTA podem ser evitadas? 
Após a realização da pesquisa sugere-se que os grupos sejam reunidos, 
sintetizem o material levantando e utilizem-no para elaborar um folder2 que depois 
de finalizado será impresso e distribuído para os demais alunos da escola. Nessa 
atividade, concorda-se com SILVA (2012, p. 96) que o papel do professor é o de: 
[...] facilitador de aprendizagem, ou seja, agir como intermediário entre os 
conteúdos da aprendizagem e a atividade construtiva para assimilação ativa 
do conhecimento, a partir de abordagem global, trabalhando o lado positivo 
dos alunos, visando à formação de cidadãos conscientes. 
 
É necessário que o professor de autonomia para que os alunos possam 
conduzir sua forma de aprender e construir seu conhecimento considerando as 
situações que eles próprios vivenciaram. 
 
2 Folder é uma palavra em inglês que pode significar folheto, brochura, flyer. É um documento escrito que tem 
uma dobra (fold em inglês) e tem o objetivo de apresentar informações. Em inglês, a palavra folder também 
descreve uma pasta onde é possível guardar documentos. Fonte: Significados. Acesso em: 20 nov. 2016. 
https://www.significados.com.br/folder/
As atividades que compõem essa primeira unidade são apenas sugestões 
para auxiliar no desenvolvimento do presente trabalho. Caso seja necessário fique à 
vontade para alterá-las ou até mesmo propor novasatividades. Na próxima página 
e ao final de cada unidade existirá um espaço para que você registre suas reflexões, 
dúvidas ou sugestões. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 08: Experimente 
Fonte: O Autor 
 
O ensino de Ciências tem sempre considerado a utilização de atividades 
experimentais, na sala de aula ou no laboratório, como essencial para a 
aprendizagem científica. No entanto, falar em experimentação remete às 
concepções do professor sobre o que ensina, o que significa aprender, o 
que é ciência e, com isto, o papel atribuído à experimentação adquire 
diferentes significados. (ROSITO, 2008, p. 195) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
De acordo com as Diretrizes Curriculares para a Educação Básica, atividade 
experimental é: 
[...] toda atividade prática cujo objetivo inicial é a observação seguida da 
demonstração ou da manipulação, utilizando-se de recursos como vidrarias, 
reagentes, instrumentos e equipamentos ou de materiais alternativos, a 
depender do tipo de atividade e do espaço pedagógico planejado para sua 
realização (PARANÁ, 2008, p.71). 
 
Entende-se que tais atividades sejam essenciais para a construção do 
conhecimento científico e podem contribuir para a melhoria no ensino de ciências. 
ROSITO (2008, p. 197) afirma que: 
A experimentação é essencial para um bom ensino de Ciências. Em parte, 
isto se deve ao fato de que o uso de atividades práticas permite maior 
interação entre o professor e os alunos, proporcionando, em muitas 
ocasiões, a oportunidade de um planejamento conjunto e o uso de 
estratégias de ensino que pode levar a melhor compreensão dos processos 
das ciências. 
 
Nessa perspectiva, entende-se que atividades que envolvam a 
experimentação no ensino de ciências podem despertar um grande interesse por 
parte dos alunos, possibilitar que eles relacionem a teoria com a prática e fazer com 
que percebam que a teoria e a prática se complementam e são indissociáveis. 
A realização de atividades experimentais no ensino de ciências está em 
consonância com as Diretrizes Curriculares para a Educação Básica, quando 
consideram que: 
A inserção de atividades experimentais na prática docente apresenta-se 
como uma importante ferramenta de ensino e aprendizagem, quando 
mediada pelo professor de forma a desenvolver o interesse nos estudantes 
e criar situações de investigação para a formação de conceitos. 
Tais atividades não têm como único espaço possível o laboratório escolar, 
visto que podem ser realizadas em outros espaços pedagógicos, como a 
sala de aula, e utilizar materiais alternativos aos convencionais. (PARANÁ, 
2008, p. 76) 
 
Com a inserção de atividades experimentais busca-se mais uma alternativa 
para que ocorra uma aprendizagem realmente significava. No entanto, o professor 
pode diversificar ainda mais suas atividades práticas e, 
 [...] trazer elementos das teorias científicas e outros sistemas explicativos 
para a sua classe sob a forma de perguntas, nomeações, indicações para 
observação e experimentação, leitura de textos e em seu próprio discurso 
explicativo. É nesse processo intrinsecamente dinâmico de busca de 
informações e confronto de ideias que o conhecimento científico se constrói. 
O sujeito que observa, experimenta ou lê põe em ação seus conhecimentos 
anteriores, interpretando as informações a partir de seus próprios 
referenciais. (BRASIL, 2001, p. 120) 
 
Acredita-se que a diversidade metodológica pode contribuir para melhorar a 
qualidade no ensino de ciências e formar indivíduos que saibam argumentar, que 
defendam suas opiniões, que tenham autonomia, que tomem suas próprias decisões 
e que se tornem cidadãos críticos e comprometidos com a comunidade na qual estão 
inseridos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Objetivo: Demonstrar de forma participativa a forma correta de lavagem das mãos 
e permitir a assimilação do tema. 
 
Procedimento: 
 Os olhos do aluno serão vendados com um lenço 
 As mãos do participante deverão ser pintadas com tinta guache colorida. 
 O participante será orientado a lavar as mãos da forma usual, como está 
habituada a fazer em sua rotina. 
 Após o participante terminar de lavar as mãos, as vendas serão retiradas para 
a inspeção visual, visando avaliar se toda a tinta guache havia sido removida. 
 Após a lavagem das mãos, ainda havia regiões que estavam com tinta? Dessa 
forma, a higienização foi inadequada. 
 Apresenta-se, então, a maneira correta de realizar higienização das mãos 
(Fig. 09) 
 
 
 
Figura 09: Lavando corretamente as mãos 
Fonte: O Autor 
 
 
 
 
 
 
 
 
Objetivo: Perceber a necessidade de armazenar adequadamente os alimentos para 
que eles não se contaminem. 
Material 
 4 copinhos de café numerados; 
 1 saco plástico ou filme plástico; 
 2 colheres de amido de milho ou outro tipo de farinha; 
 1 colher de óleo; 
 1 colher de sopa; 
 1 panela pequena; 
 1 copo de vidro; 
 1 colher de vinagre; 
 Água 
Procedimento 
Prepare o mingau com o amido de milho e um copo de água. Misture bem e leve ao 
fogo até engrossar; 
Coloque o mingau ainda quente até a metade dos copinhos. Deixe o copo 1 aberto, 
em cima da pia do laboratório. Cubra o 2 com o filme plástico, vede-o, e deixe-o 
também sobre a pia. O 3 deve ser colocado na geladeira, sem cobertura e o 4 deverá 
também ser colocado na geladeira, porém vedado com filme plástico; 
Observe com a turma em qual mingau apareceram as primeiras alterações. Depois 
de uma semana, peça a todos para descrever a aparência de cada copo. 
Explicação: 
A temperatura alta, usada no cozimento do mingau, elimina um número significativo 
de microrganismos. Já a temperatura ambiente deixa o ambiente propício para a 
proliferação de microrganismos, que se depositam no mingau deixado ao ar livre. A 
geladeira, cuja temperatura gira em torno de 8°C, reduz a velocidade do crescimento 
microbiano; assim, o aparecimento das primeiras alterações demora mais tempo 
para surgir. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 08: Tecnologia 
Fonte: O Autor 
 
A implantação da informática, como auxiliar do processo de construção de 
conhecimento, implica em mudanças na escola que vão além da formação 
do professor. É necessário que todos os segmentos da escola – alunos, 
professores, administradores e comunidade de pais – estejam preparados 
e suportem as mudanças educacionais necessárias para a formação de um 
novo profissional, nesse sentido, a informática é um dos elementos que 
deverão fazer parte da mudança, porém essa mudança é muito mais 
profunda do que simplesmente montar laboratórios de computadores na 
escola e formar professores para a utilização dos mesmos (VALENTE, 
1999, p. 4) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Entende-se que o uso das tecnologias pode enriquecer e possibilitar uma 
melhora no processo de ensino-aprendizagem. Para efetivar essa prática é 
necessário que o professor de ciências entenda a importância da utilização das 
tecnologias em suas aulas e as incorpore na sua prática docente. 
Optou-se por trabalhar com os computadores porque concorda-se com JOLY 
(2002, p. 42 ) que: 
A tecnologia baseada no computador, que permite acesso rápido e imediato 
a fontes ampliadas de informação e agiliza seu tratamento, poderá com 
certeza contribuir para ajudar a escola a se transformar em um local onde 
se constrói conhecimento e onde se desenvolvem habilidades. 
O aprendizado autônomo pressupõe a busca de informações onde quer que 
elas estejam mediante o domínio de diferentes forma de acesso à 
informação, associado aodesenvolvimento de uma atitude crítica de 
investigação, no a fim de que o indivíduo seja capaz de avaliar, reunir e 
organizar as informações mais relevantes. 
 
Acredita-se que aulas que contemplam recursos tecnológicos são mais 
dinâmicas, agradáveis, atrativas e podem conquistar a atenção dos alunos. Num 
mundo totalmente conectado à tecnologia é imprescindível que o professor supere 
seus medos e as barreiras que o impedem de utilizar esse recurso. 
Vivemos na era da informação e, portanto, deve-se vislumbrar uma educação 
para tal. E para que isso ocorra é necessário entender que: 
[..] educar para a era da informação não significa apenas preparar o 
indivíduo para a apropriação da tecnologia e sua aplicação para melhorar o 
ensino. Sob nosso ponto de vista, educar para a era da informação 
extrapola a questão da didática, dos métodos de ensino, dos conteúdos 
curriculares e pressupõe a procura de novos caminhos que levem em 
consideração a questão da autonomia na construção do conhecimento, o 
acesso à informação, à liberdade de expressar ideias, o respeito à 
diversidade e à multiculturalidade traduzido pela compreensão ao modo de 
pensar e viver de cada um. É uma educação que deverá estar centrada no 
“sujeito coletivo”, na intersubjetividade das interações que ocorrem entre os 
diferentes sujeitos, a partir da compreensão das diferentes interfaces 
existentes entre as pessoas, e entre as pessoas e as tecnologias 
intelectuais. (MORAES, 1997, p. 23) 
 
Nesse contexto, concorda-se com o posicionamento da autora, pois para que 
a educação para era da informação aconteça tanto professores quanto alunos 
deverão se propor a novas formas de ensinar e aprender e a procurar novos meios 
para que isso se concretize. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Você já conhece o WIX? WIX é uma ferramenta digital on-line para criação e 
edição de sites de forma simples e intuitiva. Com o WIX é possível o desenvolvimento 
 de sites em HTML53 e sites Mobile4. 
O WIX (Fig.: 08) oferece hospedagem gratuita e uma série de recursos que 
permite a criação de um site amador ou profissional. Para isso basta registrar-se com 
um e-mail válido, logar-se e iniciar o desenvolvimento que é totalmente intuitivo. 
O objetivo dessa atividade é publicar as produções realizadas pelos 
envolvidos no trabalho com as DTA. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 09: Wix5 
Fonte: WIX, 2016. 
 
A utilização dessa ferramenta pode atrair o interesse dos jovens além de 
contribuir para um ambiente de aprendizagem mais dinâmico. Ressalta-se, porém a 
necessidade de se utilizar esse recurso de forma cautelosa, pois pode-se incorrer no 
 
3 HTML5: Hypertext Markup Language ou HTML5.0 é uma linguagem de programação para estruturação e 
apresentação de conteúdo para internet, que usa um texto codificado para criar e organizar conteúdo online. 
Fonte: CITRUS7. Acesso em: 21 nov. 2016. 
4 Site Mobile: é um site que como o nome diz é um site próprio para dispositivos móveis sejam eles 
smartphones ou tablets, então são sites que se adaptam a todos os dispositivos móveis independente do 
tamanho de tela, mas são sites que não são visualizados em computadores desktop ou notebooks. Fonte: 
WEBCIS. Acesso em: 21 nov. 2016. 
5 Disponível em: http://pt.wix.com/ . Acesso em: 21 nov. 2016. 
http://pt.wix.com/
http://citrus7.com.br/artigo/o-que-e-html5-0/
http://www.webcis.com.br/diferenca-entre-site-responsivo-e-site-mobile.html
http://pt.wix.com/
risco de um uso totalmente técnico sem ligação com o processo de ensino-
aprendizagem. 
Entende-se que: 
Ensinar com a Internet será uma revolução, se mudarmos simultaneamente 
os paradigmas do ensino. Caso contrário servirá somente como um verniz, 
um paliativo ou uma jogada de marketing para dizer que o nosso ensino é 
moderno [...]. A profissão fundamental do presente e do futuro é educar para 
saber compreender, sentir, comunicar-se e agir melhor, integrando a 
comunicação pessoal, a comunitária e a tecnológica (MORAN, 2000, p. 
133). 
 
Sugere-se nessa atividade que você reúna os grupos envolvidos no trabalho, 
reúna todo o material elaborado por eles e exponha a ideia da publicação na web. 
Você poderá optar por manter a divisão inicial dos grupos e delegar uma 
função para cada grupo. Correção textual, pesquisa de imagens, vídeos, material 
para leitura complementar e o responsável pelo desenvolvimento do site. Essa 
sugestão justifica-se pela impossibilidade de várias pessoas acessarem o ambiente 
ao mesmo tempo. 
Caso prefira é possível que cada grupo faça seu WIX, se desejar dessa forma 
você poderá dividir as funções entre os integrantes do grupo. Lembrando que para 
cada grupo será necessário um novo registro no site. 
Para uma questão de organização é necessário que você efetue os registros 
antecipadamente. Feito isso, é só acessar o endereço do site e iniciar o 
desenvolvimento do site. 
A organização da atividade ficará a seu critério. Poderá modificá-la, melhorá-
la ou adequá-la de acordo com a realidade da sua escola. 
 
 
 
 
 
 
 
Hoje, aos 42 anos ainda sou um apaixonado pela leitura de histórias em 
quadrinhos. Isso deve-se ao fato de que desde a minha infância fui incentivado por 
dois tios a ler os “gibis” que ambos colecionavam. 
No decorrer dos anos essa paixão despertou meu interesse pelo desenho e 
pelas técnicas de ilustração. Após algum tempo rabiscando no papel me interessei 
pela ilustração digital e depois de muita pesquisa e uma infinidade de horas 
praticando aprendi a utilizar vários softwares que permitem a realização de 
ilustrações digitais como as que compõem esse caderno. 
Na busca por enriquecer um pouco mais o trabalho sobre as DTA, proponho 
nessa atividade a produção de tirinhas, cartoons e HQ’s por concordar com 
LINSINGEN (2007, p.7) que: 
Há uma evidente falta de pesquisas e informações sobre seu uso em ensino 
de Ciências, embora haja um crescente interesse sobre o uso de HQs com 
essa finalidade, ainda que os pesquisadores estejam mais interessados em 
desenvolver uma do que utilizar aquelas já presentes no cotidiano dos 
estudantes. 
 
Pretende-se com esse tipo de atividade atender uma das solicitações das 
Diretrizes Curriculares do Paraná quando elas afirmam que: 
O lúdico é uma forma de interação do estudante com o mundo, podendo 
utilizar-se de instrumentos que promovam a imaginação, a exploração, a 
curiosidade e o interesse, tais como jogos, brinquedos, modelos, 
exemplificações realizadas habitualmente pelo professor, entre outros. 
O lúdico permite uma maior interação entre os assuntos abordados e, 
quanto mais intensa for esta interação, maior será o nível de percepções e 
reestruturações cognitivas realizadas pelo estudante. O lúdico deve ser 
considerado na prática pedagógica, independentemente da série e da faixa 
etária do estudante, porém, adequando-se a elas quanto à linguagem, a 
abordagem, as estratégias e aos recursos utilizados como apoio. (PARANÁ, 
2008, p. 77) 
 
 
Para tanto, pretende-se 
incluir o lúdico no ensino de 
ciências através do trabalho com 
a criação eletrônica de tirinhas e 
histórias em quadrinhos. Considera-se que o trabalho com 
histórias em quadrinhos possa enriquecer e diversificar o 
conteúdo de ciências e “trazer para o contexto formal de 
sala de aula materiais que fazem parte do contexto 
sociocultural dos estudantes”. (KAMEL, 2006, p.6) 
Existem softwares específicos para ilustração 
digital, mas a maioria deles é do tipo software 
proprietário6 ou incompatível com os laboratórios de informática que funcionam com 
software livre7. 
Um exemplo de software livre é o GIMP, que já vem instalado nos 
computadores do laboratório de informática das escolas. Ele funciona tanto no Linux 
quanto no Windows, mas seriam necessárias muitas horas de estudo para aprender 
a utilizá-lo na ilustração digital. 
Considerando a funcionalidade, a usabilidade8 e a compatibilidade9 optou-sepor utilizar o TOONDOO (Fig.: 10), por ser uma ferramenta digital on-line que oferece 
recursos gratuitos e que atendem a necessidade dessa atividade. Para sua utilização 
é necessário apenas a realização de um cadastro com um e-mail válido. 
Após o registro basta clicar no botão do login, informar usuário, a senha e 
iniciar o trabalho com a produção das tirinhas ou HQ’s. 
O site é totalmente em inglês, mas apresenta uma ambiente simples e prático, 
como uma série de personagens e cenários prontos mas permite que você crie novos 
elementos. 
Se julgar conveniente, você poderá propor uma parceria com o professor da 
disciplina de língua inglesa para auxiliar na navegação e com as palavras 
desconhecidas e também com a professora de artes para verificar a questão de 
tamanho e proporção de imagens e tentar promover uma integração entre as três 
disciplinas, arte, ciências e inglês. 
Concorda-se com THIESEN (2008, p. 551) que: 
Um processo educativo desenvolvido na perspectiva interdisciplinar 
possibilita o aprofundamento da compreensão da relação entre teoria e 
prática, contribui para uma formação mais crítica, criativa e responsável e 
coloca escola e educadores diante de novos desafios tanto no plano 
ontológico quanto no plano epistemológico. 
 
 
 
 
6 Software proprietário: É chamado de software proprietário, como também de software não livre, aquele que 
pertence a uma empresa privada e detém seus direitos de uso, edição ou redistribuição sobre o mesmo. Fonte: 
Conceitos. Acesso em: 23 nov. 2016. 
7 Software livre: software que se caracteriza por ser de código aberto e por poder ser editado por qualquer 
pessoa ou grupo. Fonte: Conceitos. Acesso em: 23 nov. 2016. 
8 Usabilidade: A norma ISO 9241-11, define a usabilidade como: a efetividade, a eficiência e a satisfação com 
que usuários específicos atingem objetivos específicos em ambientes particulares. Fonte: Portal Educação. 
Acesso em: 20 nov. 2016 
9 Compatibilidade: em informática é a capacidade de dois programas, componentes e dispositivos funcionarem 
e interagirem sem comprometimento do computador. Fonte: Michaelis On-line. Acesso em: 20 nov. 2016. 
http://conceitos.com/software-proprietario/
http://conceitos.com/software-proprietario/
https://www.portaleducacao.com.br/educacao/artigos/52918/o-conceito-de-usabilidade
http://michaelis.uol.com.br/busca?r=0&f=0&t=0&palavra=compatibilidade
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 10:Toondoo10 
Fonte: TOONDOO, 2016. 
 
Com a integração de disciplinas é possível “desenvolver a integração de 
conhecimentos, atender às necessidades dos alunos e promover uma aprendizagem 
ativa. Pretende, portanto, estabelecer um significativo relacionamento entre a vida e 
a aprendizagem escolar” (FAZENDA, 1979, p. 140). 
O trabalho inicial no TOONDOO demanda de uma maior atenção. É 
necessário que você já esteja familiarizado com o ambiente para que possa orientar 
com tranquilidade os envolvidos no trabalho. 
As produções que envolvem tirinhas, HQ’s e cartoons11 não tem limites. Para 
BARBOSA et. al ( 2014, p. 27): 
[...] o único limite para o seu aproveitamento em qualquer sala de aula é a 
criatividade do professor e sua capacidade de utilizá-los para atingir seus 
objetivos de ensino. Eles tanto podem ser utilizados para introduzir um tema 
que será depois desenvolvido por outros meios, para aprofundar um 
conceito já apresentado, para gerar uma discussão a respeito de um 
assunto, como forma lúdica para tratamento de um tema árido ou como 
contraposição ao enfoque dado por outro meio de comunicação. 
 
Considerando esse contexto, você deverá dar autonomia para seus alunos e 
permitir que eles utilizem a imaginação e a criatividade para a criação das tirinhas, 
cartoons ou HQ’s. Durante o desenvolvimento dessa atividade você deverá exercer 
o papel de mediador e se transformar agora “no estimulador da curiosidade do aluno 
por querer conhecer, por pesquisar, por buscar a informação mais relevante”. 
(MORAN, 2000, p. 133) 
 
10 Disponível em: http://www.toondoo.com/ . Acesso em: 20 nov. 2016 
11 Cartoon: Desenho humorístico e caricato que busca ridicularizar, satirizar pessoas ou comportamentos 
humanos, geralmente divulgado em revistas, jornais e constituído por um ou mais quadros. Fonte: [ ] Dicio. 
Acesso em: 26 nov. 2016. 
http://www.toondoo.com/
https://www.dicio.com.br/cartoon/
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANEXOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Anexo I - Procedimentos de higiene em cozinhas residenciais 
 
Observe as questões abaixo e responda SIM ou NÃO de acordo com a realidade 
da sua casa. 
 
1. Práticas de Higiene 
A lixeira fica perto do local de manipulação de alimentos? 
( ) SIM ( ) NÃO 
 
A pia está em mau estado de conservação? 
( ) SIM ( ) NÃO 
 
A esponja é mal conservada? 
( ) SIM ( ) NÃO 
 
O fogão apresenta resíduos de alimentos ou sujeira visíveis? 
( ) SIM ( ) NÃO 
 
Você possui animais domésticos que acessam a área de manipulação de 
alimentos? 
( ) SIM ( ) NÃO 
 
Os produtos de higiene são armazenados próximos dos alimentos? 
( ) SIM ( ) NÃO 
 
Na sua casa existe filtro doméstico? 
( ) SIM ( ) NÃO 
 
O mesmo pano de cozinha é utilizado para secar utensílios e mãos? 
( ) SIM ( ) NÃO 
 
Os utensílios domésticos estão mau estado de conservação? 
( ) SIM ( ) NÃO 
 
Os utensílios domésticos ficam expostos em cima da pia? 
( ) SIM ( ) NÃO 
 
As tábuas utilizadas para cortar alimentos estão em mau estado de conservação? 
( ) SIM ( ) NÃO 
 
Usa a mesma tábua de corte para diferentes alimentos? 
( ) SIM ( ) NÃO 
 
 
2. Procedimentos 
 
Na sua casa a geladeira é organizada? 
( ) SIM ( ) NÃO 
 
Na geladeira os alimentos crus ficam longe de alimentos cozidos? 
( ) SIM ( ) NÃO 
Os alimentos são protegidos contra a contaminação cruzada? 
( ) SIM ( ) NÃO 
 
As carnes são armazenadas próximas ao congelador? 
( ) SIM ( ) NÃO 
 
Os laticínios são armazenados nas prateleiras centrais? 
( ) SIM ( ) NÃO 
 
Os ovos são armazenados em sua própria embalagem nas prateleiras centrais? 
( ) SIM ( ) NÃO 
 
Os vegetais são armazenados na gaveta? 
( ) SIM ( ) NÃO 
 
Existem latas abertas com conteúdo alimentar? 
( ) SIM ( ) NÃO 
 
Os cereais ficam expostos a condições de alta umidade? 
( ) SIM ( ) NÃO 
 
Você deixa os alimentos esfriarem antes de guardar na geladeira? 
( ) SIM ( ) NÃO 
 
Você deixa alimentos perecíveis fora da geladeira? 
( ) SIM ( ) NÃO 
 
Na sua casa vocês bebe água filtrada? 
( ) SIM ( ) NÃO 
 
Você faz uso de diferentes superfícies de corte (tábua ou similar)? 
( ) SIM ( ) NÃO 
 
Os alimentos crus são armazenados na geladeira longe de alimentos prontos? 
( ) SIM ( ) NÃO 
 
Na sua casa não existe alimentos armazenados em temperatura ambiente? 
( ) SIM ( ) NÃO 
 
Os alimentos perecíveis são armazenados em condições inadequadas de umidade 
(embaixo da pia)? 
( ) SIM ( ) NÃO 
 
O descongelamento de carnes é feito fora da geladeira? 
( ) SIM ( ) NÃO 
 
 
O dessalgue de carnes é feito dentro da geladeira? 
( ) SIM ( ) NÃO 
 
Os ovos são armazenados na porta do refrigerador? 
( ) SIM ( ) NÃO 
 
Você separa os panos de prato separados para louças e mãos? 
( ) SIM ( ) NÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Anexo II - Teste dos riscos de sua cozinha** 
 
Escolha a resposta que melhor descreve a prática em sua casa,sendo você o 
manipulador primário ou não. 
 
1. Em média a temperatura da geladeira em minha casa é: 
a) 15 graus centígrados 
b) 7 graus centígrados 
c) 0 graus centígrados 
d) Eu não sei, eu nunca medi este valor 
 
2. A última vez que nós tivemos a oportunidade de cozinhar um guisado ou outra 
comida com carne, galinha ou peixe, ela foi: 
a) Esfriada em temperatura ambiente e depois colocada no refrigerador 
b) Colocada imediatamente no refrigerador após a refeição 
c) Deixada em temperatura ambiente por uma noite ou mais tempo 
d) Não sei responder com certeza 
 
3. A última vez que o dreno da pia da cozinha, conexões ou encanamentos foram 
sanitizados: 
a) Ontem à noite 
b) Várias semanas atrás 
c) Uma semana atrás 
d) Não sei responder com certeza 
 
4. Se uma tábua de corte é usada em minha casa para cortar carne crua, ave ou 
peixe e vai ser usada para cortar outro alimento, a tábua é: 
a) Usada novamente como está 
b) Enxugada com um pano úmido 
c) Lavada com sabão e água quente 
d) Lavada com sabão e água quente e então sanitizada 
 
5. A última vez que nós fizemos hambúrgueres ou outro tipo de carne em minha 
casa, eu comi: 
a) Malpassado(a) 
b) Medianamente passado(a) 
c) Bem passado(a) 
d) Ao ponto 
 
6. A última vez que fizemos massa de biscoito, pão ou bolo em minha casa, a 
massa foi: 
a) Feita com ovos crus e eu provei um pouco da massa 
b) Comprada em uma loja ou confeitaria e eu provei um pouco 
c) Não costumo provar massas cruas 
d) Não provei até assar 
 
7. Eu, ou alguém da minha família, limpamos a cozinha e outras superfícies que 
entram em contato com os alimentos utilizando: 
a) Água 
b) Água quente e sabão 
c) Água quente e sabão e depois utilizo uma solução alvejante 
d) Água quente e sabão e depois utilizo um sanitizante comercial 
8. Quando são lavados os pratos da minha casa, ele são: 
a) Limpos por uma máquina de lavar pratos automática e então deixados secar no 
ar 
b) Deixados de molho na pia durante várias horas e então lavados na mesma água 
c) Lavados imediatamente com água quente, ensaboados na pia e colocados no ar 
para secar 
d) Lavados imediatamente com água quente, ensaboados na pia e imediatamente 
secos com panos de prato 
 
9. A última vez que manipulei carne crua, aves ou pescados, eu lavei minhas mãos 
e depois: 
a) Enxuguei com uma toalha 
b) Enxaguei debaixo de água de torneira quente, fria ou morna 
c) Lavei com sabão e água morna 
d) Não sei responder com certeza 
 
10. Produtos congelados como carnes, aves ou produtos de peixe são 
descongelados em minha casa: 
a) Sobre um balcão, mesa ou pia 
b) No refrigerador 
c) No micro-ondas 
d) Não sei responder com certeza 
 
11. Quando compramos peixe ou frutos do mar frescos, nós: 
a) Compramos somente peixe refrigerado ou bem congelado 
b) Levamos para casa imediatamente e colocamos no refrigerador 
c) Às vezes compramos diretamente de pescadores locais 
d) Não sei responder com certeza 
 
12. Peço às pessoas (e me incluo nisso) que não comam frutos do mar crus se elas 
tiverem: 
a) Diabete 
b) Infecção por HIV 
c) Câncer 
d) Doenças hepáticas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
___________________________ 
**Adaptado de: FIGUEIREDO, Roberto Martins. As armadilhas de uma cozinha. 
Barueri, SP: Manole, 2003. 
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