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1. Ficha para identificação da Produção Didático-pedagógica – Turma PDE/2016 Título: Parceiros na cozinha: boas práticas de higiene, manipulação e armazenamento de alimentos na escola. Autor: Carlos Alexandre Bonin Disciplina: Ciências Escola de implementação do projeto: Escola Estadual Nossa Senhora de Fátima Município de localização da Escola: Telêmaco Borba Núcleo Regional de Educação: Telêmaco Borba Professora Orientadora: Prof.ª Dr.ª Jesiane Stefânia da Silva Batista Instituição de Ensino Superior: Universidade Estadual de Ponta Grossa Relação interdisciplinar: Arte, Inglês Resumo: As doenças transmitidas por alimentos (DTA) são causadas especialmente pela ingestão de água ou alimentos contaminados e estabelecimento de quadro de infecção ou intoxicação gastrointestinal. Considerando o grande aumento dos casos de DTA de origem domiciliar, faz-se necessário promover ações que sensibilizem os agentes educacionais e alunos sobre a necessidade de tomar certas precauções quanto ao manuseio, preparo e armazenamento, dos alimentos, contribuindo dessa forma para a prevenção das DTA. As ações propostas serão as mais variadas possíveis e contemplarão a leitura de imagens e textos, a análise de vídeos, a realização de experimentos, a utilização do laboratório de informática e a produção de tirinhas e HQ’s. A partir dessa abordagem espera-se que o público-alvo amplie seu conhecimento sobre as DTA e compreenda que práticas simples e adequadas de higiene, manipulação e armazenamento podem evitá-las. Palavras-chave: Educação; Saúde Alimentar; Higiene; Formato do material didático: Caderno pedagógico. Público Alvo: Agentes Educacionais I e alunos do 6º ano do Ensino Fundamental 2. Apresentação As doenças transmitidas por alimentos contaminados são responsáveis por vários problemas relacionados à saúde pública. Essas doenças são causadas por microrganismos patógenos que entram em contato com o hospedeiro através da ingestão de água ou alimentos contaminados. Entende-se que a falta de conhecimento sobre assunto relacionado às DTA – Doenças Transmitidas por alimentos, contribui de maneira significativa para que elas continuem ocorrendo. No mundo existem apenas três grupos de pessoas: as que já tiveram DTA, as que estão tendo e as que irão ter (FIGUEIREDO, 2000, p.10). Essa é uma afirmação um pouco assustadora, contudo não está distante da nossa realidade. Buscando disseminar conhecimentos que contribuam para minimizar ou evitar a ocorrência das DTA será desenvolvido um trabalho com as Agentes Educacionais I e com os alunos do sexto ano do Ensino Fundamental. Essas atividades são relativas à educação para saúde alimentar, como boas práticas de higiene, a manipulação de alimentos e seu armazenamento, tudo no intuito de evitar as doenças transmitidas pelos alimentos. O material está divido em 3 unidades. Na unidade 1 os participantes responderão um questionário que tem por finalidade investigar práticas de armazenamento e higiene dos alimentos. Ainda na unidade 1, propõe-se um trabalho de introdução ao tema abordado com auxílio de recursos audiovisuais, pois entende-se que determinados conceitos são melhor compreendidos se visualizados. Na unidade 2 serão realizados alguns experimentos que auxiliarão na verificação do surgimento de microrganismos patógenos buscando e levar os envolvidos ao entendimento de que formas inadequadas de armazenamento, produção, cocção e higiene dos alimentos poderão desencadear uma DTA se esses alimentos forem ingeridos. A unidade 3 abordará o uso das tecnologias e, como seu auxílio, o desenvolvimento de atividades que contribuirão para o aprofundamento do conteúdo trabalhado. Almeja-se que as sugestões contidas nesse material possam auxiliar na demonstração da importância de se trabalhar a segurança alimentar, bem como contribuam para uma reflexão sobre as DTA e suas causas. Estou à disposição para auxiliá-los no que for necessário. Atenciosamente, Prof.º Carlos Alexandre Bonin carlos.bonin@escola.pr.gov.br mailto:carlos.bonin@escola.pr.gov.br Figura 01: Luz, câmera, ação. Fonte: O Autor Na sociedade da informação todos estamos reaprendendo a conhecer, a comunicar-nos, a ensinar e a aprender; a integrar o humano e o tecnológico; a integrar o individual, o grupal e o social. Uma mudança qualitativa no processo de ensino/aprendizagem acontece quando conseguimos integrar dentro de uma visão inovadora todas as tecnologias: as telemáticas, as audiovisuais, as textuais, as orais, musicais, lúdicas e corporais. Passamos muito rapidamente do livro para a televisão e vídeo e destes para o computador e a Internet, sem aprender e explorar todas as possibilidades de cada meio. (MORAN, 2000, p. 61) O advento da internet vem possibilitando o acesso e a descoberta de uma infinidade de novas tecnologias quase que diariamente. Mas, essa mesma evolução faz com que uma tecnologia que ontem era novidade se torne, amanhã, praticamente obsoleta. No entanto, acredita-se que mesmo com tantas novidades, ainda é possível explorar muitas possibilidades de algumas tecnologias que aos poucos estão caindo em desuso, como por exemplo a utilização pedagógica de vídeos. Entende-se que o vídeo ainda pode ser explorado como um recurso tecnológico educacional, e nesse sentido concorda-se com MARQUES (2007, apud LISBOA et al, 2009, p. 5859) que: A tecnologia do vídeo contribui de forma positiva para melhorar a interação entre aluno e programa, entre aluno e professores e entre alunos. A confrontação de opiniões, de emoções é muito importante para o enriquecimento da comunicação. Assim, urge recorrer a esta ferramenta como recurso por excelência para a concretização de tais aprendizagens. Considerando a efetividade dessa comunicação no ambiente educacional é que busca-se uma forma mais prazerosa de iniciar o trabalho com as DTA. Pensou- se no vídeo porque de acordo com BOOG (2003, p. 283) o vídeo é: [...] um canal privilegiado para garantir o acesso aos níveis cognitivo, afetivo e da ação e aos códigos de comunicação de modo geral. Tal recurso transporta os fatos do cotidiano para o momento do processo educativo, permite o emprego da linguagem artística, corporal e verbal e ainda possibilita ampliar cenários e jogar com o tempo. Portanto, devemos aproveitar esse canal, essa expectativa positiva e tentar trazer o aluno para o assunto abordado, pois de acordo como MORAN (1995, p. 29): As linguagens da TV e do vídeo respondem à sensibilidade dos jovens e da grande maioria da população adulta. São dinâmicas, dirigem-se antes à afetividade do que à razão. O jovem lê o que pode visualizar, precisa ver para compreender: Toda a sua fala é mais sensorial-visual do que racional e abstrata. Lê, vendo. Porém, é necessário ficar atento e buscar “estabelecer novas pontes entre o vídeo e as outras dinâmicas da aula” (MORAN, 1995, p. 28). Compreende-se que a diversidade das dinâmicas envolvidas no processo pode contribuir para que ocorra uma aprendizagem significativa, pois MORAN (2000, p.33) afirma que: Aprendemos quando relacionamos, integramos. Uma parte importante da aprendizagem acontece quando conseguimos integrar todas as tecnologias, as telemáticas, as audiovisuais, as textuais, as orais, musicais, lúdicas, corporais. Buscando integração como os recursos audiovisuais propõe-se a realização de algumas atividades que vão ao encontro da necessidade de aprofundamento sobre as DTA. Figura 02: Linguagem audiovisual Fonte: O Autor Figura 03: Questionário Fonte: O Autor O questionário que consta no Anexo I é referente a procedimentos de higiene e conservaçãode alimentos perecíveis. Através dele você poder verificar se existe um entendimento relacionado aos riscos que uma cozinha residencial pode conter. Os dados obtidos deverão ser tabulados, pois poderão auxiliá-lo na verificação de quais questões referentes aos procedimentos de segurança alimentar são mais relevantes para você trabalhar no decorrer do projeto. Ao final do projeto você poderá aplicar o questionário que consta no Anexo II e verificar se houve uma mudança de comportamento em relação às boas práticas de higiene, manipulação e armazenamento de alimentos. 1Figura 04: Sessão Cinema Fonte: O Autor Vídeo 01: Alimentos contaminados. Disponível em: https://drive.google.com/file/d/0B2rh0ALhn7BnNC11em9WTVcxbDg/view?usp=shar ing Figura 05: Alimentos contaminados Fonte: O Autor 1 Uso aceitável: é uma doutrina jurídica que autoriza a reutilização de materiais protegidos por direitos autorais sob determinadas circunstâncias, sem a necessidade da permissão do proprietário dos direitos autorais. Fonte: YouTube. Acesso em 18 nov. 2016. https://drive.google.com/file/d/0B2rh0ALhn7BnNC11em9WTVcxbDg/view?usp=sharing https://drive.google.com/file/d/0B2rh0ALhn7BnNC11em9WTVcxbDg/view?usp=sharing https://www.youtube.com/yt/copyright/pt-BR/fair-use.html Nessa primeira atividade, sugere-se a exibição do vídeo disponível no link a cima. Como se trata de um vídeo de curta duração você pode optar por exibi-lo mais de uma vez para que haja uma melhor compreensão do conteúdo apresentado. Após assistir o vídeo sugerido você poderá fazer uma roda de conversa e levantar questões que possam nortear o início de uma discussão de como as práticas adequadas de higiene, manipulação e armazenamento podem evitar doenças transmitidas por alimentos. Sugere-se abaixo algumas questões que poderão iniciar a discussão: Quando você faz algum lanche fora de casa, você observa as questões de higiene do local? Se sim, o que você observa? Quais dos alimentos citados no vídeo você costuma ingerir com frequência? Você comete algum dos erros relacionados ao preparo desses alimentos? Você tem o hábito de lavar as mãos antes de iniciar uma refeição? Após finalizar a discussão você solicitará aos alunos que montem grupos com no máximo 05 integrantes e em seguida os acompanhará até o laboratório de informática da escola para que pesquisem imagens que representem a falta de higiene na preparação dos alimentos. Lembre-se de orientá- los sobre a questão dos direitos autorais e de como devem referenciar as imagens que forem escolhidas. Cada grupo deverá criar uma frase de efeito para chamar a atenção da comunidade escolar sobre a falta de higiene na preparação dos alimentos. Essa frase, junto com as imagens, deverá compor um painel que será exposto no pátio da escola. Espera-se com essa atividade sensibilizar os envolvidos sobre a questão da falta de higiene na preparação e manipulação dos alimentos que muitas vezes é negligenciada por grande parte da população. Vídeo 02: Boas práticas na manipulação dos alimentos. Disponível em: https://drive.google.com/a/escola.pr.gov.br/file/d/0B2rh0ALhn7BnLUJibV83Tm40a2 c/view?usp=sharing Figura 06: Boas práticas na manipulação dos alimentos Fonte: O Autor Discuta com os alunos sobre as práticas inadequadas apresentadas no vídeo, instigue-os a refletirem sobre a necessidade de se observar as questões de higiene pessoal e alimentar durante a manipulação dos alimentos e, após essa reflexão, auxilie-os no desenvolvimento das atividades sugeridas abaixo: https://drive.google.com/a/escola.pr.gov.br/file/d/0B2rh0ALhn7BnLUJibV83Tm40a2c/view?usp=sharing https://drive.google.com/a/escola.pr.gov.br/file/d/0B2rh0ALhn7BnLUJibV83Tm40a2c/view?usp=sharing Ao término das atividades vale ressaltar a questão de que os microrganismos causadores das DTA são invisíveis ao olho humano e que somente as práticas apresentadas no vídeo podem tornar o alimento mais seguro para ser ingerido. As condições adequadas de higiene e uma correta manipulação dos alimentos podem diminuir ou evitar que as DTA continuem ocorrendo e o vídeo apresentado expôs esse assunto de forma simples e objetiva. Você poderá aprofundar o tema sugerindo novas atividades, pesquisar outros vídeos ou até mesmo reformular as atividades, considerando a necessidade de seus alunos. Vídeo 03: O jogo dos sete erros na cozinha. Disponível em: https://drive.google.com/file/d/0B2rh0ALhn7BnenVaX2dHRXJFMEE/view?usp=sharing Vídeo 04: Os perigos da contaminação dos alimentos. Disponível em: https://drive.google.com/file/d/0B2rh0ALhn7BnOThjTTg4WjVLNms/view?usp=sharing Figura 07: Os perigos na cozinha Fonte: O Autor A falta de informação nos leva a cometer vários dos erros exibidos nos dois vídeos. Essa mesma falta de informação faz com que as pessoas falhem ao preparar alimentos em suas próprias casas por desconhecerem as práticas adequadas de manipulação e preparo. https://drive.google.com/file/d/0B2rh0ALhn7BnenVaX2dHRXJFMEE/view?usp=sharing https://drive.google.com/file/d/0B2rh0ALhn7BnOThjTTg4WjVLNms/view?usp=sharing Entende-se que, após a apresentação dos vídeos, você pode fazer os seguintes questionamentos: Qual é a principal causa da contaminação dos alimentos por microrganismos? Ao visitar um supermercado, em dos setores você deve tomar mais cuidado com a compra dos alimentos? Como ocorre a intoxicação alimentar? Por que não se deve comprar alimentos que apresentam qualquer tipo de defeito na embalagem? Em nossa residência, qual é o local em que pode existir uma maior contaminação? Por quê? Após a reflexão sobre as questões levantadas sugere-se que, mantendo os mesmos grupos da primeira atividade, os alunos sejam acompanhados ao laboratório de informática onde deverão, sob a sua orientação, pesquisar sobre: O que são DTA? Quais são os principais causadores das DTA? Quais são os sintomas que cada DTA apresenta? Quais são os erros mais comuns no armazenamentos dos alimentos? Quais erros de manipulação podem contaminar os alimentos e causar uma DTA? Como as DTA podem ser evitadas? Após a realização da pesquisa sugere-se que os grupos sejam reunidos, sintetizem o material levantando e utilizem-no para elaborar um folder2 que depois de finalizado será impresso e distribuído para os demais alunos da escola. Nessa atividade, concorda-se com SILVA (2012, p. 96) que o papel do professor é o de: [...] facilitador de aprendizagem, ou seja, agir como intermediário entre os conteúdos da aprendizagem e a atividade construtiva para assimilação ativa do conhecimento, a partir de abordagem global, trabalhando o lado positivo dos alunos, visando à formação de cidadãos conscientes. É necessário que o professor de autonomia para que os alunos possam conduzir sua forma de aprender e construir seu conhecimento considerando as situações que eles próprios vivenciaram. 2 Folder é uma palavra em inglês que pode significar folheto, brochura, flyer. É um documento escrito que tem uma dobra (fold em inglês) e tem o objetivo de apresentar informações. Em inglês, a palavra folder também descreve uma pasta onde é possível guardar documentos. Fonte: Significados. Acesso em: 20 nov. 2016. https://www.significados.com.br/folder/ As atividades que compõem essa primeira unidade são apenas sugestões para auxiliar no desenvolvimento do presente trabalho. Caso seja necessário fique à vontade para alterá-las ou até mesmo propor novasatividades. Na próxima página e ao final de cada unidade existirá um espaço para que você registre suas reflexões, dúvidas ou sugestões. Figura 08: Experimente Fonte: O Autor O ensino de Ciências tem sempre considerado a utilização de atividades experimentais, na sala de aula ou no laboratório, como essencial para a aprendizagem científica. No entanto, falar em experimentação remete às concepções do professor sobre o que ensina, o que significa aprender, o que é ciência e, com isto, o papel atribuído à experimentação adquire diferentes significados. (ROSITO, 2008, p. 195) De acordo com as Diretrizes Curriculares para a Educação Básica, atividade experimental é: [...] toda atividade prática cujo objetivo inicial é a observação seguida da demonstração ou da manipulação, utilizando-se de recursos como vidrarias, reagentes, instrumentos e equipamentos ou de materiais alternativos, a depender do tipo de atividade e do espaço pedagógico planejado para sua realização (PARANÁ, 2008, p.71). Entende-se que tais atividades sejam essenciais para a construção do conhecimento científico e podem contribuir para a melhoria no ensino de ciências. ROSITO (2008, p. 197) afirma que: A experimentação é essencial para um bom ensino de Ciências. Em parte, isto se deve ao fato de que o uso de atividades práticas permite maior interação entre o professor e os alunos, proporcionando, em muitas ocasiões, a oportunidade de um planejamento conjunto e o uso de estratégias de ensino que pode levar a melhor compreensão dos processos das ciências. Nessa perspectiva, entende-se que atividades que envolvam a experimentação no ensino de ciências podem despertar um grande interesse por parte dos alunos, possibilitar que eles relacionem a teoria com a prática e fazer com que percebam que a teoria e a prática se complementam e são indissociáveis. A realização de atividades experimentais no ensino de ciências está em consonância com as Diretrizes Curriculares para a Educação Básica, quando consideram que: A inserção de atividades experimentais na prática docente apresenta-se como uma importante ferramenta de ensino e aprendizagem, quando mediada pelo professor de forma a desenvolver o interesse nos estudantes e criar situações de investigação para a formação de conceitos. Tais atividades não têm como único espaço possível o laboratório escolar, visto que podem ser realizadas em outros espaços pedagógicos, como a sala de aula, e utilizar materiais alternativos aos convencionais. (PARANÁ, 2008, p. 76) Com a inserção de atividades experimentais busca-se mais uma alternativa para que ocorra uma aprendizagem realmente significava. No entanto, o professor pode diversificar ainda mais suas atividades práticas e, [...] trazer elementos das teorias científicas e outros sistemas explicativos para a sua classe sob a forma de perguntas, nomeações, indicações para observação e experimentação, leitura de textos e em seu próprio discurso explicativo. É nesse processo intrinsecamente dinâmico de busca de informações e confronto de ideias que o conhecimento científico se constrói. O sujeito que observa, experimenta ou lê põe em ação seus conhecimentos anteriores, interpretando as informações a partir de seus próprios referenciais. (BRASIL, 2001, p. 120) Acredita-se que a diversidade metodológica pode contribuir para melhorar a qualidade no ensino de ciências e formar indivíduos que saibam argumentar, que defendam suas opiniões, que tenham autonomia, que tomem suas próprias decisões e que se tornem cidadãos críticos e comprometidos com a comunidade na qual estão inseridos. Objetivo: Demonstrar de forma participativa a forma correta de lavagem das mãos e permitir a assimilação do tema. Procedimento: Os olhos do aluno serão vendados com um lenço As mãos do participante deverão ser pintadas com tinta guache colorida. O participante será orientado a lavar as mãos da forma usual, como está habituada a fazer em sua rotina. Após o participante terminar de lavar as mãos, as vendas serão retiradas para a inspeção visual, visando avaliar se toda a tinta guache havia sido removida. Após a lavagem das mãos, ainda havia regiões que estavam com tinta? Dessa forma, a higienização foi inadequada. Apresenta-se, então, a maneira correta de realizar higienização das mãos (Fig. 09) Figura 09: Lavando corretamente as mãos Fonte: O Autor Objetivo: Perceber a necessidade de armazenar adequadamente os alimentos para que eles não se contaminem. Material 4 copinhos de café numerados; 1 saco plástico ou filme plástico; 2 colheres de amido de milho ou outro tipo de farinha; 1 colher de óleo; 1 colher de sopa; 1 panela pequena; 1 copo de vidro; 1 colher de vinagre; Água Procedimento Prepare o mingau com o amido de milho e um copo de água. Misture bem e leve ao fogo até engrossar; Coloque o mingau ainda quente até a metade dos copinhos. Deixe o copo 1 aberto, em cima da pia do laboratório. Cubra o 2 com o filme plástico, vede-o, e deixe-o também sobre a pia. O 3 deve ser colocado na geladeira, sem cobertura e o 4 deverá também ser colocado na geladeira, porém vedado com filme plástico; Observe com a turma em qual mingau apareceram as primeiras alterações. Depois de uma semana, peça a todos para descrever a aparência de cada copo. Explicação: A temperatura alta, usada no cozimento do mingau, elimina um número significativo de microrganismos. Já a temperatura ambiente deixa o ambiente propício para a proliferação de microrganismos, que se depositam no mingau deixado ao ar livre. A geladeira, cuja temperatura gira em torno de 8°C, reduz a velocidade do crescimento microbiano; assim, o aparecimento das primeiras alterações demora mais tempo para surgir. Figura 08: Tecnologia Fonte: O Autor A implantação da informática, como auxiliar do processo de construção de conhecimento, implica em mudanças na escola que vão além da formação do professor. É necessário que todos os segmentos da escola – alunos, professores, administradores e comunidade de pais – estejam preparados e suportem as mudanças educacionais necessárias para a formação de um novo profissional, nesse sentido, a informática é um dos elementos que deverão fazer parte da mudança, porém essa mudança é muito mais profunda do que simplesmente montar laboratórios de computadores na escola e formar professores para a utilização dos mesmos (VALENTE, 1999, p. 4) Entende-se que o uso das tecnologias pode enriquecer e possibilitar uma melhora no processo de ensino-aprendizagem. Para efetivar essa prática é necessário que o professor de ciências entenda a importância da utilização das tecnologias em suas aulas e as incorpore na sua prática docente. Optou-se por trabalhar com os computadores porque concorda-se com JOLY (2002, p. 42 ) que: A tecnologia baseada no computador, que permite acesso rápido e imediato a fontes ampliadas de informação e agiliza seu tratamento, poderá com certeza contribuir para ajudar a escola a se transformar em um local onde se constrói conhecimento e onde se desenvolvem habilidades. O aprendizado autônomo pressupõe a busca de informações onde quer que elas estejam mediante o domínio de diferentes forma de acesso à informação, associado aodesenvolvimento de uma atitude crítica de investigação, no a fim de que o indivíduo seja capaz de avaliar, reunir e organizar as informações mais relevantes. Acredita-se que aulas que contemplam recursos tecnológicos são mais dinâmicas, agradáveis, atrativas e podem conquistar a atenção dos alunos. Num mundo totalmente conectado à tecnologia é imprescindível que o professor supere seus medos e as barreiras que o impedem de utilizar esse recurso. Vivemos na era da informação e, portanto, deve-se vislumbrar uma educação para tal. E para que isso ocorra é necessário entender que: [..] educar para a era da informação não significa apenas preparar o indivíduo para a apropriação da tecnologia e sua aplicação para melhorar o ensino. Sob nosso ponto de vista, educar para a era da informação extrapola a questão da didática, dos métodos de ensino, dos conteúdos curriculares e pressupõe a procura de novos caminhos que levem em consideração a questão da autonomia na construção do conhecimento, o acesso à informação, à liberdade de expressar ideias, o respeito à diversidade e à multiculturalidade traduzido pela compreensão ao modo de pensar e viver de cada um. É uma educação que deverá estar centrada no “sujeito coletivo”, na intersubjetividade das interações que ocorrem entre os diferentes sujeitos, a partir da compreensão das diferentes interfaces existentes entre as pessoas, e entre as pessoas e as tecnologias intelectuais. (MORAES, 1997, p. 23) Nesse contexto, concorda-se com o posicionamento da autora, pois para que a educação para era da informação aconteça tanto professores quanto alunos deverão se propor a novas formas de ensinar e aprender e a procurar novos meios para que isso se concretize. Você já conhece o WIX? WIX é uma ferramenta digital on-line para criação e edição de sites de forma simples e intuitiva. Com o WIX é possível o desenvolvimento de sites em HTML53 e sites Mobile4. O WIX (Fig.: 08) oferece hospedagem gratuita e uma série de recursos que permite a criação de um site amador ou profissional. Para isso basta registrar-se com um e-mail válido, logar-se e iniciar o desenvolvimento que é totalmente intuitivo. O objetivo dessa atividade é publicar as produções realizadas pelos envolvidos no trabalho com as DTA. Figura 09: Wix5 Fonte: WIX, 2016. A utilização dessa ferramenta pode atrair o interesse dos jovens além de contribuir para um ambiente de aprendizagem mais dinâmico. Ressalta-se, porém a necessidade de se utilizar esse recurso de forma cautelosa, pois pode-se incorrer no 3 HTML5: Hypertext Markup Language ou HTML5.0 é uma linguagem de programação para estruturação e apresentação de conteúdo para internet, que usa um texto codificado para criar e organizar conteúdo online. Fonte: CITRUS7. Acesso em: 21 nov. 2016. 4 Site Mobile: é um site que como o nome diz é um site próprio para dispositivos móveis sejam eles smartphones ou tablets, então são sites que se adaptam a todos os dispositivos móveis independente do tamanho de tela, mas são sites que não são visualizados em computadores desktop ou notebooks. Fonte: WEBCIS. Acesso em: 21 nov. 2016. 5 Disponível em: http://pt.wix.com/ . Acesso em: 21 nov. 2016. http://pt.wix.com/ http://citrus7.com.br/artigo/o-que-e-html5-0/ http://www.webcis.com.br/diferenca-entre-site-responsivo-e-site-mobile.html http://pt.wix.com/ risco de um uso totalmente técnico sem ligação com o processo de ensino- aprendizagem. Entende-se que: Ensinar com a Internet será uma revolução, se mudarmos simultaneamente os paradigmas do ensino. Caso contrário servirá somente como um verniz, um paliativo ou uma jogada de marketing para dizer que o nosso ensino é moderno [...]. A profissão fundamental do presente e do futuro é educar para saber compreender, sentir, comunicar-se e agir melhor, integrando a comunicação pessoal, a comunitária e a tecnológica (MORAN, 2000, p. 133). Sugere-se nessa atividade que você reúna os grupos envolvidos no trabalho, reúna todo o material elaborado por eles e exponha a ideia da publicação na web. Você poderá optar por manter a divisão inicial dos grupos e delegar uma função para cada grupo. Correção textual, pesquisa de imagens, vídeos, material para leitura complementar e o responsável pelo desenvolvimento do site. Essa sugestão justifica-se pela impossibilidade de várias pessoas acessarem o ambiente ao mesmo tempo. Caso prefira é possível que cada grupo faça seu WIX, se desejar dessa forma você poderá dividir as funções entre os integrantes do grupo. Lembrando que para cada grupo será necessário um novo registro no site. Para uma questão de organização é necessário que você efetue os registros antecipadamente. Feito isso, é só acessar o endereço do site e iniciar o desenvolvimento do site. A organização da atividade ficará a seu critério. Poderá modificá-la, melhorá- la ou adequá-la de acordo com a realidade da sua escola. Hoje, aos 42 anos ainda sou um apaixonado pela leitura de histórias em quadrinhos. Isso deve-se ao fato de que desde a minha infância fui incentivado por dois tios a ler os “gibis” que ambos colecionavam. No decorrer dos anos essa paixão despertou meu interesse pelo desenho e pelas técnicas de ilustração. Após algum tempo rabiscando no papel me interessei pela ilustração digital e depois de muita pesquisa e uma infinidade de horas praticando aprendi a utilizar vários softwares que permitem a realização de ilustrações digitais como as que compõem esse caderno. Na busca por enriquecer um pouco mais o trabalho sobre as DTA, proponho nessa atividade a produção de tirinhas, cartoons e HQ’s por concordar com LINSINGEN (2007, p.7) que: Há uma evidente falta de pesquisas e informações sobre seu uso em ensino de Ciências, embora haja um crescente interesse sobre o uso de HQs com essa finalidade, ainda que os pesquisadores estejam mais interessados em desenvolver uma do que utilizar aquelas já presentes no cotidiano dos estudantes. Pretende-se com esse tipo de atividade atender uma das solicitações das Diretrizes Curriculares do Paraná quando elas afirmam que: O lúdico é uma forma de interação do estudante com o mundo, podendo utilizar-se de instrumentos que promovam a imaginação, a exploração, a curiosidade e o interesse, tais como jogos, brinquedos, modelos, exemplificações realizadas habitualmente pelo professor, entre outros. O lúdico permite uma maior interação entre os assuntos abordados e, quanto mais intensa for esta interação, maior será o nível de percepções e reestruturações cognitivas realizadas pelo estudante. O lúdico deve ser considerado na prática pedagógica, independentemente da série e da faixa etária do estudante, porém, adequando-se a elas quanto à linguagem, a abordagem, as estratégias e aos recursos utilizados como apoio. (PARANÁ, 2008, p. 77) Para tanto, pretende-se incluir o lúdico no ensino de ciências através do trabalho com a criação eletrônica de tirinhas e histórias em quadrinhos. Considera-se que o trabalho com histórias em quadrinhos possa enriquecer e diversificar o conteúdo de ciências e “trazer para o contexto formal de sala de aula materiais que fazem parte do contexto sociocultural dos estudantes”. (KAMEL, 2006, p.6) Existem softwares específicos para ilustração digital, mas a maioria deles é do tipo software proprietário6 ou incompatível com os laboratórios de informática que funcionam com software livre7. Um exemplo de software livre é o GIMP, que já vem instalado nos computadores do laboratório de informática das escolas. Ele funciona tanto no Linux quanto no Windows, mas seriam necessárias muitas horas de estudo para aprender a utilizá-lo na ilustração digital. Considerando a funcionalidade, a usabilidade8 e a compatibilidade9 optou-sepor utilizar o TOONDOO (Fig.: 10), por ser uma ferramenta digital on-line que oferece recursos gratuitos e que atendem a necessidade dessa atividade. Para sua utilização é necessário apenas a realização de um cadastro com um e-mail válido. Após o registro basta clicar no botão do login, informar usuário, a senha e iniciar o trabalho com a produção das tirinhas ou HQ’s. O site é totalmente em inglês, mas apresenta uma ambiente simples e prático, como uma série de personagens e cenários prontos mas permite que você crie novos elementos. Se julgar conveniente, você poderá propor uma parceria com o professor da disciplina de língua inglesa para auxiliar na navegação e com as palavras desconhecidas e também com a professora de artes para verificar a questão de tamanho e proporção de imagens e tentar promover uma integração entre as três disciplinas, arte, ciências e inglês. Concorda-se com THIESEN (2008, p. 551) que: Um processo educativo desenvolvido na perspectiva interdisciplinar possibilita o aprofundamento da compreensão da relação entre teoria e prática, contribui para uma formação mais crítica, criativa e responsável e coloca escola e educadores diante de novos desafios tanto no plano ontológico quanto no plano epistemológico. 6 Software proprietário: É chamado de software proprietário, como também de software não livre, aquele que pertence a uma empresa privada e detém seus direitos de uso, edição ou redistribuição sobre o mesmo. Fonte: Conceitos. Acesso em: 23 nov. 2016. 7 Software livre: software que se caracteriza por ser de código aberto e por poder ser editado por qualquer pessoa ou grupo. Fonte: Conceitos. Acesso em: 23 nov. 2016. 8 Usabilidade: A norma ISO 9241-11, define a usabilidade como: a efetividade, a eficiência e a satisfação com que usuários específicos atingem objetivos específicos em ambientes particulares. Fonte: Portal Educação. Acesso em: 20 nov. 2016 9 Compatibilidade: em informática é a capacidade de dois programas, componentes e dispositivos funcionarem e interagirem sem comprometimento do computador. Fonte: Michaelis On-line. Acesso em: 20 nov. 2016. http://conceitos.com/software-proprietario/ http://conceitos.com/software-proprietario/ https://www.portaleducacao.com.br/educacao/artigos/52918/o-conceito-de-usabilidade http://michaelis.uol.com.br/busca?r=0&f=0&t=0&palavra=compatibilidade Figura 10:Toondoo10 Fonte: TOONDOO, 2016. Com a integração de disciplinas é possível “desenvolver a integração de conhecimentos, atender às necessidades dos alunos e promover uma aprendizagem ativa. Pretende, portanto, estabelecer um significativo relacionamento entre a vida e a aprendizagem escolar” (FAZENDA, 1979, p. 140). O trabalho inicial no TOONDOO demanda de uma maior atenção. É necessário que você já esteja familiarizado com o ambiente para que possa orientar com tranquilidade os envolvidos no trabalho. As produções que envolvem tirinhas, HQ’s e cartoons11 não tem limites. Para BARBOSA et. al ( 2014, p. 27): [...] o único limite para o seu aproveitamento em qualquer sala de aula é a criatividade do professor e sua capacidade de utilizá-los para atingir seus objetivos de ensino. Eles tanto podem ser utilizados para introduzir um tema que será depois desenvolvido por outros meios, para aprofundar um conceito já apresentado, para gerar uma discussão a respeito de um assunto, como forma lúdica para tratamento de um tema árido ou como contraposição ao enfoque dado por outro meio de comunicação. Considerando esse contexto, você deverá dar autonomia para seus alunos e permitir que eles utilizem a imaginação e a criatividade para a criação das tirinhas, cartoons ou HQ’s. Durante o desenvolvimento dessa atividade você deverá exercer o papel de mediador e se transformar agora “no estimulador da curiosidade do aluno por querer conhecer, por pesquisar, por buscar a informação mais relevante”. (MORAN, 2000, p. 133) 10 Disponível em: http://www.toondoo.com/ . Acesso em: 20 nov. 2016 11 Cartoon: Desenho humorístico e caricato que busca ridicularizar, satirizar pessoas ou comportamentos humanos, geralmente divulgado em revistas, jornais e constituído por um ou mais quadros. Fonte: [ ] Dicio. Acesso em: 26 nov. 2016. http://www.toondoo.com/ https://www.dicio.com.br/cartoon/ ANEXOS Anexo I - Procedimentos de higiene em cozinhas residenciais Observe as questões abaixo e responda SIM ou NÃO de acordo com a realidade da sua casa. 1. Práticas de Higiene A lixeira fica perto do local de manipulação de alimentos? ( ) SIM ( ) NÃO A pia está em mau estado de conservação? ( ) SIM ( ) NÃO A esponja é mal conservada? ( ) SIM ( ) NÃO O fogão apresenta resíduos de alimentos ou sujeira visíveis? ( ) SIM ( ) NÃO Você possui animais domésticos que acessam a área de manipulação de alimentos? ( ) SIM ( ) NÃO Os produtos de higiene são armazenados próximos dos alimentos? ( ) SIM ( ) NÃO Na sua casa existe filtro doméstico? ( ) SIM ( ) NÃO O mesmo pano de cozinha é utilizado para secar utensílios e mãos? ( ) SIM ( ) NÃO Os utensílios domésticos estão mau estado de conservação? ( ) SIM ( ) NÃO Os utensílios domésticos ficam expostos em cima da pia? ( ) SIM ( ) NÃO As tábuas utilizadas para cortar alimentos estão em mau estado de conservação? ( ) SIM ( ) NÃO Usa a mesma tábua de corte para diferentes alimentos? ( ) SIM ( ) NÃO 2. Procedimentos Na sua casa a geladeira é organizada? ( ) SIM ( ) NÃO Na geladeira os alimentos crus ficam longe de alimentos cozidos? ( ) SIM ( ) NÃO Os alimentos são protegidos contra a contaminação cruzada? ( ) SIM ( ) NÃO As carnes são armazenadas próximas ao congelador? ( ) SIM ( ) NÃO Os laticínios são armazenados nas prateleiras centrais? ( ) SIM ( ) NÃO Os ovos são armazenados em sua própria embalagem nas prateleiras centrais? ( ) SIM ( ) NÃO Os vegetais são armazenados na gaveta? ( ) SIM ( ) NÃO Existem latas abertas com conteúdo alimentar? ( ) SIM ( ) NÃO Os cereais ficam expostos a condições de alta umidade? ( ) SIM ( ) NÃO Você deixa os alimentos esfriarem antes de guardar na geladeira? ( ) SIM ( ) NÃO Você deixa alimentos perecíveis fora da geladeira? ( ) SIM ( ) NÃO Na sua casa vocês bebe água filtrada? ( ) SIM ( ) NÃO Você faz uso de diferentes superfícies de corte (tábua ou similar)? ( ) SIM ( ) NÃO Os alimentos crus são armazenados na geladeira longe de alimentos prontos? ( ) SIM ( ) NÃO Na sua casa não existe alimentos armazenados em temperatura ambiente? ( ) SIM ( ) NÃO Os alimentos perecíveis são armazenados em condições inadequadas de umidade (embaixo da pia)? ( ) SIM ( ) NÃO O descongelamento de carnes é feito fora da geladeira? ( ) SIM ( ) NÃO O dessalgue de carnes é feito dentro da geladeira? ( ) SIM ( ) NÃO Os ovos são armazenados na porta do refrigerador? ( ) SIM ( ) NÃO Você separa os panos de prato separados para louças e mãos? ( ) SIM ( ) NÃO Anexo II - Teste dos riscos de sua cozinha** Escolha a resposta que melhor descreve a prática em sua casa,sendo você o manipulador primário ou não. 1. Em média a temperatura da geladeira em minha casa é: a) 15 graus centígrados b) 7 graus centígrados c) 0 graus centígrados d) Eu não sei, eu nunca medi este valor 2. A última vez que nós tivemos a oportunidade de cozinhar um guisado ou outra comida com carne, galinha ou peixe, ela foi: a) Esfriada em temperatura ambiente e depois colocada no refrigerador b) Colocada imediatamente no refrigerador após a refeição c) Deixada em temperatura ambiente por uma noite ou mais tempo d) Não sei responder com certeza 3. A última vez que o dreno da pia da cozinha, conexões ou encanamentos foram sanitizados: a) Ontem à noite b) Várias semanas atrás c) Uma semana atrás d) Não sei responder com certeza 4. Se uma tábua de corte é usada em minha casa para cortar carne crua, ave ou peixe e vai ser usada para cortar outro alimento, a tábua é: a) Usada novamente como está b) Enxugada com um pano úmido c) Lavada com sabão e água quente d) Lavada com sabão e água quente e então sanitizada 5. A última vez que nós fizemos hambúrgueres ou outro tipo de carne em minha casa, eu comi: a) Malpassado(a) b) Medianamente passado(a) c) Bem passado(a) d) Ao ponto 6. A última vez que fizemos massa de biscoito, pão ou bolo em minha casa, a massa foi: a) Feita com ovos crus e eu provei um pouco da massa b) Comprada em uma loja ou confeitaria e eu provei um pouco c) Não costumo provar massas cruas d) Não provei até assar 7. Eu, ou alguém da minha família, limpamos a cozinha e outras superfícies que entram em contato com os alimentos utilizando: a) Água b) Água quente e sabão c) Água quente e sabão e depois utilizo uma solução alvejante d) Água quente e sabão e depois utilizo um sanitizante comercial 8. Quando são lavados os pratos da minha casa, ele são: a) Limpos por uma máquina de lavar pratos automática e então deixados secar no ar b) Deixados de molho na pia durante várias horas e então lavados na mesma água c) Lavados imediatamente com água quente, ensaboados na pia e colocados no ar para secar d) Lavados imediatamente com água quente, ensaboados na pia e imediatamente secos com panos de prato 9. A última vez que manipulei carne crua, aves ou pescados, eu lavei minhas mãos e depois: a) Enxuguei com uma toalha b) Enxaguei debaixo de água de torneira quente, fria ou morna c) Lavei com sabão e água morna d) Não sei responder com certeza 10. Produtos congelados como carnes, aves ou produtos de peixe são descongelados em minha casa: a) Sobre um balcão, mesa ou pia b) No refrigerador c) No micro-ondas d) Não sei responder com certeza 11. Quando compramos peixe ou frutos do mar frescos, nós: a) Compramos somente peixe refrigerado ou bem congelado b) Levamos para casa imediatamente e colocamos no refrigerador c) Às vezes compramos diretamente de pescadores locais d) Não sei responder com certeza 12. Peço às pessoas (e me incluo nisso) que não comam frutos do mar crus se elas tiverem: a) Diabete b) Infecção por HIV c) Câncer d) Doenças hepáticas ___________________________ **Adaptado de: FIGUEIREDO, Roberto Martins. As armadilhas de uma cozinha. Barueri, SP: Manole, 2003. REFERÊNCIAS BARBOSA, Alexandre. Como usar as histórias em quadrinhos na sala de aula / Alexandre Barbosa, Paulo Ramos, Túlio Vilela; Angela Rama, Waldomiro Vergueiro, (orgs.) 4. ed., 2ª reimpressão. São Paulo: Contexto, 2014. (Coleção como usar na sala de aula). BOOG, Maria Cristina Faber et al. Utilização de vídeo como estratégia de educação nutricional para adolescentes: comer... o fruto ou o produto?. Rev. Nutr. [online]. 2003, vol.16, n.3, pp.281-293. ISSN 1678-9865. Disponível em:. Acesso em: 15 nov. 2016. BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: ciências naturais/ Ministério da educação. Secretaria da Educação Fundamental. 3. ed. Brasília: A secretaria, 2001. FAZENDA, Ivani Catarina Arantes. Integração e interdisciplinaridade no ensino brasileiro: efetividade ou ideologia? Edições Loyola, 1979. FIGUEIREDO, Roberto Martins. Guia prático para evitar DVA – Doenças Veiculadas por alimentos e recomendações para manipulação segura dos alimentos. São Paulo: R. M. Figueiredo, 2000. JOLY, Maria Cristina Rodrigues. A Tecnologia no ensino: Implicações para a Aprendizagem. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2002. KAMEL, Cláudia; ROCQUE, Lucia de La. As histórias em quadrinhos como linguagem fomentadora de reflexões–uma análise de coleções de livros didáticos de ciências naturais do ensino fundamental. Revista Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências, v. 6, n. 3, 2006. Disponível em: https://seer.ufmg.br/index.php/rbpec/article/view/2244/1643 . Acesso em: 23 nov. 2016. LINSINGEN, Luana von Mangás e sua utilização pedagógica no ensino de Ciências sob a perspectiva CTS. Ciência & Ensino, Campinas, v. 1, número especial, p. 1-9, novembro de 2007. LISBÔA, Eliana Santana et. al. Actas do X Congresso Internacional Galego- Português de Psicopedagogia. Braga : Edições CIED, 2009. Disponível em: http://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/9593/1/ContributoVideo.pdf. Acesso em: 15 nov. 2016. MORAES, Maria Cândida. As novas tecnologias da Informação e a Capacitação de professores. Washington/DC, 1997. MORAN, José Manuel. Novas tecnologias e mediação pedagógica. Campinas, SP: Papirus, 2000. – (Coleção Papirus Educação) ___ . O vídeo na sala de aula. Comunicação & Educação, São Paulo, n. 2, p. 27- 35, abr. 1995. ISSN 2316-9125. Disponível em: http://www.revistas.usp.br/comueduc/article/view/36131/38851. Acesso em: 15 nov. 2016. https://seer.ufmg.br/index.php/rbpec/article/view/2244/1643 http://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/9593/1/ContributoVideo.pdf http://www.revistas.usp.br/comueduc/article/view/36131/38851 PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica - Ciências. Curitiba: SEED, 2008. ROSITO, Berenice Alvares et al. Construtivismo e ensino de ciências: reflexões epistemológicas e metodológicas / Roque Moraes (Org.) – 3. ed. – Porto Alegre: EDIPUCRS, 2008. 230 p. SILVA, Ormenzina Garcia da. NAVARRO, Elaine Cristina. A relação professor- aluno no processo de ensino-aprendizagem. Interdisciplinar: Revista Eletrônica da Univar (2012) n.º 8 Vol. 3. Disponível em: http://www.univar.edu.br/revista/index.php/interdisciplinar/issue/view/2. 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