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01 - Praticas Logística

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Praticas Logística 
Unidade 01 
 
Neste capítulo estudaremos sobre a inovação, abordando inicialmente o 
conceito de logística, para posteriormente conceituar o que vem a ser 
inovação, trazendo os seus impactos econômicos e organizacionais. Vocês 
estão preparados? Vamos lá! 
 
 
Em meio ao mundo em que estamos vivendo onde a cada dia surgem coisas 
novas, a tecnologia avança, há um grande aumento nos desafios para o 
mercado, isto porque a concorrência vem aumentando trazendo produtos mais 
complexo e além disso, os consumidores vêm se tornando mais exigentes. 
Desta forma, aumenta a necessidade de inovações tanto dos produtos quanto 
dos serviços e processos. 
 
 
Considerando as inovações e a alta competitividade e dinamismo do mercado, 
deve ser adotada estratégias devendo assumir riscos, reconhecer 
oportunidades, criar novos empregos e inovar. 
 
A inovação e a logística 
Antes de começarmos a falar sobre inovação, é importante conceituarmos o 
que vem a ser logística. Ballou (2009) diz que logística consiste em uma área 
de estudo que pertence à gestão integrada relativamente nova, em que a 
definição corresponde aos aspectos de coordenação de atividades inter-
relacionadas, agregação de valor e satisfação do 
 
 
De uma forma sintética, podemos dizer que logística é o processo de gestão 
dos fluxos de produtos, de serviços e da informação associada, entre 
fornecedores e clientes (finais ou intermediários) ou vice-versa, levando aos 
clientes, onde quer que estejam, os produtos e serviços de que necessitam, 
nas melhores condições. (MOURA, p.15, 2006) 
 
 
Desta forma, a logística consiste em corrente que é responsável pela 
implementação, planejamento e controle da estocagem e do fluxo dos bens, 
serviços e informações, abrangendo o processo desde a origem até o consumo 
e, tendo como principal objetivo atender o que o consumidor deseja. 
 
 
Após conceituar devidamente a logística vamos tratar da inovação, assim, o 
que vem a ser inovação? 
 
 
Paganella, Fernandes, Fernandes, Zanandrea e Motta (2017) diz que o 
conceito de inovação (Figura 1) surgiu em 1911 com a Teoria do 
Desenvolvimento Econômico que foi desenvolvida por Joseph Schumpeter. 
Essa teoria considera inovação como um processo de “destruição criativa”, que 
proporciona a interrupção do sistema econômico corrente por meio do 
acréscimo de um novo produto ou processo. Desta forma, a inovação 
corresponde a um retorno econômico ou financeiro. 
 
Figura 1 – Inovação 
 
 
Fonte: Pixabay 
 
A inovação é proveniente do desenvolvimento, das descobertas, da 
investigação, podendo também vir da imitação. Drucker (1986) retrata que a 
inovação é o instrumento próprio dos empreendedores, é através dela que eles 
exploram a mudança como uma oportunidade para um negócio diferente ou um 
serviço diferente. Assim, podemos considerar a inovação como a criação de 
possibilidades que são embasadas nos diferentes conjuntos de conhecimentos. 
 
 
Schumpeter (1982) diz que a inovação pode ser classificada em dois tipos, 
sendo eles: 
 
 
▪ Radical – corresponde aquela que produz impacto econômico ou 
mercadológico significativo, modificando ou criando uma nova estrutura de 
mercado, como também tornando produtos existentes em ultrapassados; 
▪ Incremental – corresponde ao aprimoramento dos produtos. 
 
 
O fator determinante da rentabilidade da empresa e de seu desenvolvimento 
econômico é a inovação, pois ela contribui para resolução de problemas como 
produtividade, crescimento e emprego. 
 
 
Schumpeter (1982) também traz que a inovação se manifesta através de: 
▪ Novos produtos ou melhoria de produtos existentes; 
▪ Novos métodos de produção; 
▪ Abertura de novos mercados; 
▪ Acesso a novas fontes de matérias-primas; 
▪ Novas formas de organização industrial. 
 
 
Assista ao vídeo “A importância da inovação nas estratégias de crescimento” 
Disponível em http://bit.ly/2QtPrGK(Acesso em 01 de março de 2020). 
 
 
É traçada uma linha em que há uma relação direta entre a inovação, o 
desempenho e a adoção de uma estratégia de orientação para o mercado. 
 
 
A inovação é a parte essencial para que se possa criar uma estratégia de 
orientação para o mercado e um melhor desempenho. 
 
Importância da inovação para clientes 
Drucker (1994) diz que são os clientes (Figura 3) quem determinam o que o 
negócio de uma firma deve ser, desta forma, a firma possui duas funções 
básicas: marketing e inovação. 
 
Figura 3 – Inovação para clientes 
http://bit.ly/2QtPrGK
 
Fonte: Pixabay 
 
Para que possamos entender o que vem a ser orientação para o mercado 
devemos entender algum conceito do que vem a ser marketing. Almeida (2011) 
diz que o conceito de marketing se encontra baseado em três principais pilares: 
▪ Foco no cliente; 
▪ Coordenação de marketing; 
▪ Lucratividade. 
 
 
Desta forma, o autor em comento argumenta que o conceito de orientação para 
o mercado encontra-se associado aos dois primeiros pilares citados acima, 
sendo por fim, os três pilares da orientação para o mercado: 
▪ Inteligência de mercado – visa identificar o que o cliente necessita, assim como os 
fatores que dizem respeito ao ambiente como regulamentações governamentais, 
tecnologia, competidores, entre outros; 
▪ Disseminação da informação – envolve a participação de todas as áreas da empresa, 
garantindo que a inteligência de mercado deve ser disseminada dentro da 
organização; 
▪ Capacidade de resposta ao mercado – a organização ao gerar inteligência e 
disseminá-la afim de haver uma ação de resposta do mercado. 
 
 
Seguindo o raciocínio da orientação para mercado Almeida (2011) diz que essa 
orientação leva a haver inovações ao invés de limitar as ações, assim, quando 
ao ser orientada as disposições para inovação aumenta fazendo com que haja 
uma grande comercialização de inovações. 
 
 
Ao se ter orientação de forma estratégica para o mercado o processo de 
geração de valor para clientes se torna constante. 
 
 
Assim, para se ter uma firma orientada para o mercado ela precisa ter 
características fundamentais elencadas por Day (2001), sendo elas: 
▪ Base de compartilhamento de conhecimento; 
▪ Cultura orientada para fora; 
▪ Aptidões: sentir o mercado, se relacionar com ele e visão estratégica; 
▪ Estrutura: foca em valor superior para clientes, coerência de estrutura e sistemas e 
adaptabilidade; 
▪ Capacidade superior para compreender, atrair e reter clientes valiosos. 
 
 
Essas características devem ter o envolvimento dos canais, colaboradores, 
concorrentes e clientes. 
 
Impacto das inovações 
Almeida (2011) diz que atualmente as inovações tem o papel de suporte ao 
atendimento das demandas dos clientes. Desta forma, as inovações funcionam 
como uma forma de melhoramento de desempenho e ajuda na adoção de uma 
estratégia de orientação para o mercado, buscando reduzir os custos 
operacionais. 
 
 
A inovação é responsável por ocasionar impactos econômicos e 
organizacionais. Quando falamos nos impactos econômicos e organizacionais 
da inovação para as empresas podemos sintetizar da seguinte forma: 
 
Figura 3 – Impactos econômicos e organizacionais da inovação 
 
Fonte: elabora pela autora 
 
Assim, de acordo com Almeida (2011) as implicações econômicas são aquelas 
provocadas pela capacidade de sucesso ou falta de sucesso econômico devido 
a adoção de inovações. Diz respeito ao aumento da competitividade de uma 
empresa ao adotar alguma inovação, sendo ela incremental ou radical. 
 
 
No que diz respeito as implicações organizacionais, Almeida (2011) diz que 
trata-se de transformações que sua adoção provoca na organização. Essas 
transformações podem ser provenientes da aquisição de novas competências 
ou ativos, que consequentemente podem provir de novos conhecimentos, 
tecnologias ou do conhecimento de novos mercados. 
 
 
São as estratégias empresariais que desenvolvem a competitividade e a 
criação de valor, sendo os fatores que exigem um esforço permanente de 
inovação. Assim, a inovação deacordo com Pinto, Henriques e Martinho (2014) 
constitui a base de crescimento sustentável, uma vez que: 
• Agrega valor aos produtos, diferenciando-os da concorrência; 
• Permite conquistar novos conhecimentos e mercados; 
• Aumenta a rendibilidade e realiza novas parceiras. 
 
 
De forma geral, é a inovação a parte responsável por alavancar o desempenho 
econômico-financeiro, que é expresso em quota de mercado, crescimento e 
rendibilidade. 
 
 
Inova Mais (2007) diz que a importância da inovação decorre da: 
• Globalização das economias; 
• Escassez de recursos; 
• Desregulamentação; 
• Aumento da intensidade competitiva; 
• Aceleração da inovação tecnológica; 
• Acréscimo da sofisticação dos clientes; 
• Redução do ciclo da vida dos produtos; 
• Excesso da capacidade instalada; 
• Individualização da oferta. 
 
 
É importante frisar que a inovação integra o motor de crescimento, pois com as 
inovações as empresas desenvolvem novas atividades e cria novos valores. 
Ela também representa uma chave na competitividade. 
 
 
O principal foco das inovações vem sendo de reduzir os custos, buscando 
aumentar o desempenho. Entre as inovações que tem a necessidade de 
reduzir os custos com o objetivo de melhorar a resposta do cliente aplicadas na 
indústria, de acordo com Almeida (2011) são: 
• Separação de pedidos através de sistemas de voz aumentando a produtividade, bem 
como, melhorando a precisão da mesma; 
• Adoção de etiquetas inteligentes aumentando assim a confiabilidade eficiência dos 
processos; 
• Automatização de armazéns reduzindo os tempos de processos de separação e 
pedidos e de movimentações horizontais dentro do processo. 
 
 
De acordo com o estudado, fica nítido o quanto as inovações ajudam na 
redução de custos e melhoria dos serviços aos clientes, trazendo 
consequentemente um impacto positivo no desempenho logístico e no 
desempenho da firma, direcionando as firmas a um processo de orientação 
para o mercado (Figura 4). 
 
Figura 4 – Modelo sobre o impacto das inovações para o desempenho da firma e para 
a orientação para o mercado
Fonte: elaborada pela autora 
 
Explicando a figura acima, o que vem a ser os “IL”: 
▪ IL 1 – Inovações em logística possuem uma relação positiva com a redução de custos 
na empresa; 
▪ IL 2 – Inovações em Logística possuem uma relação positiva com a melhoria dos 
serviços aos clientes; 
▪ IL 3 – Reduções de custos e melhorias dos serviços aos clientes possuem uma 
relação positiva com o desempenho logístico; 
▪ IL 4 – Reduções de custos possuem uma relação positiva com orientação para o 
mercado; 
▪ IL 5 – Melhoria dos serviços aos clientes possui uma relação positiva com orientação 
para o mercado; 
▪ IL 6 – Desempenho logístico possui uma relação positiva com o desempenho da firma; 
▪ IL 7 – Desempenho da firma possui uma relação positiva com a orientação para o 
mercado. 
 
 
Desta forma, podemos observar que os impactos das inovações vêm sendo de 
forma positiva, tornando o mercado mais competidor, aumentando as 
demandas e diminuindo os preços dos produtos e os custos de serviço. 
 
 
Ao conceituarmos logística ficamos cientes que é o processo de gestão dos 
fluxos de produtos, de serviços e da informação associada, entre fornecedores 
e clientes. Posteriormente começamos a estudar o assunto do capítulo: 
Inovação, mostrando que seu impacto ocasiona baixo custo, melhoria de 
mercado e novos conhecimentos. A inovação é uma das partes mais 
importantes de uma empresa para que possa se destacar no mercado. Espero 
que tenha gostado do capítulo. 
 
A natureza da competitividade 
Neste capítulo trataremos de uma assunto presente no dia-a-dia de todo 
mundo, a competitividade, todavia, após conceituar o que vem a ser esse 
termo trataremos dele no aspecto econômico, trazendo seus impactos, as 
mudanças tecnológicas, as vantagens do tempo e por fim, trataremos da 
competitividade de forma global. Vamos lá? 
 
 
Qual o significado de competir nos dias de hoje? De acordo com o Dicionário 
de Português Online, competir significa “concorrer ou disputar (algo) com outra 
pessoa; participar numa competição; batalhar por algo ou alguém contra um 
rival; contender, litigar ou rivalizar; fazer parte de uma disputa ou de uma 
partida desportiva; ser parte das atribuições ou responsabilidades de; ser da 
alçada ou jurisdição de; cumprir, impender ou caber a; ter a intenção de 
substituir em valor ou em aptidão”. Para o estudo desse capítulo é importante a 
definição de competir e saber que a competitividade faz parte da vida dos 
empresários, pois, como estudado anteriormente, as organizações vêm 
implementando inovações fazendo com que haja um aumento na 
competitividade delas. 
 
O impacto das mudanças na competitividade 
Devido as inúmeras mudanças que vem acontecendo no mundo, com as 
tecnologias e as inovações, se torna cada vez mais difícil de entende-las e 
tomar decisões, pois as mudanças só aumentam ocorrendo em uma escala 
sem precedentes. 
 
 
Quem nos anos 60 poderia prever um telefone sem fio com conexão à internet, 
em que você pode ter notícia aonde estiver e se comunicar com as pessoas de 
forma online por mensagem? Dificilmente as pessoas do século passado 
conseguiria imaginar a dimensão que as inovações trouxeram e vem trazendo 
a cada dia que passa. 
 
 
De acordo com Chiavenato e Sapiro (2003) a interdependência com outras 
organizações e o envolvimento com o cliente estão criando novas demandas. 
Assim, as organizações estão se concentrando no centro do debate do 
comportamento ético que se refere às decisões e interações em um nível 
individual, e da responsabilidade social que é mais ampla que a ética, porque 
afeta mais pessoas e reflete uma maior influência sobre os tomadores de 
decisão. 
 
 
▪ O que vem a ser ética? Na definição de Chiavenato e Sapiro (2003) ética é o 
conjunto de princípios morais ou valores que definem aquilo que é certo ou errado 
para uma pessoa, grupo ou organização. Já o comportamento ético acontece quando 
os membros aceitam e seguem esses princípios e valores. 
Cada organização deve trabalhar de forma ética, de maneira a incentivar seus 
membros a possuírem um comportamento ético, servindo de exemplo para as 
demais organizações. Antigamente, as organizações só se preocupavam com 
os seus próprios negócios, todavia, devido as mudanças de mercado, as 
organizações vêm dando mais atenção a área da responsabilidade social. 
 
 
▪ O que vem a ser responsabilidade social? Chiavenato e Sapiro (2003) a define 
como o grau de obrigações que uma organização assume por meio de ações que 
protejam e melhorem o bem-estar da sociedade enquanto procura atingir seus 
próprios interesses. Em suma, é a obrigação da organização de tomar ações que 
protegem e melhoram o bem-estar da sociedade como um todo e os interesses 
organizacionais especificamente. 
Quando se fala em vantagem competitiva, Brito e Brito (2012) diz que uma 
empresa é considerada em vantagem competitiva ao criar mais valor que os 
concorrentes, em um intervalo de tempo considerado, levando em 
consideração que: 
 
 
▪ O valor criado é a diferença entre a disposição a pagar e o custo de oportunidade; 
▪ Os concorrentes são aqueles que competem diretamente com a empresa; 
▪ O intervalo de tempo esteja adequado ao clico de desenvolvimento de recursos. 
 
 
As mudanças tecnológicas 
Chiavenato e Sapiro (p.8, 2003) faz um comentário interessante: “tentar 
explicar o que tem provocado a aceleração do avanço tecnológico é como 
tentar responder à questão do que veio antes: o ovo ou a galinha. ” Isto porque 
é muito difícil explicar a forma como que a tecnologia vem cada dia mais se 
reinventando e criando equipamentos novos. 
 
 
Os avanços tecnológicos (Figura 5) representam uma forte atratividade para os 
empreendedores, isto porque, os retornos gerados graças a tecnologia são 
grandes devido ao fato da atual sociedade, que é considerada sofisticada e 
dependente da tecnologia, pagam o valor cobrado porisso. 
 
Figura 5 – Avanços tecnológicos 
 
Fonte: Pixabay 
 
Chiavenato e Sapiro (2003) afirma que a aceleração do avanço tecnológico se 
intensificou graças à invenção do microprocessador, que trouxe consigo a era 
pós-industrial, revolucionando a capacidade do homem lidar com dados e 
informações. 
 
 
Há uma aceleração no comércio das novas invenções, isto em razão de, no 
contexto de Chiavenato e Sapiro (2003) os inventos da indústria eletrônica ou 
farmacêutica podem levar em torno de cinco meses da sua invenção até 
chegar ao mercado. É graças a tecnologia que nossa vida ficou mais prática, 
contudo, também ficou mais sofisticada e mais cara. 
 
 
A grande chave dessa unidade se encontra na pergunta: quais são os impactos 
das evoluções tecnológicas para o mercado? 
 
 
Com a competição do mercado há uma redução no prazo de comercialização 
de produtos devido as mudanças tecnológicas fundamentada na tecnologia da 
informação que proporciona a integração entre produção, projetos e processo 
industrial, que vêm deflagrando o ciclo de vida dos produtos, fazendo dessa 
forma desaparecer setores. 
 
 
Desta forma, para responder à pergunta acima Chiavenato e Sapiro (2003) 
retrata uma linha de produtos que foram sendo substituídos: 
▪ A calculadora de bolso destruiu o mercado da régua de cálculo; 
▪ O relógio digital provocou problemas para os relojoeiros suíços; 
▪ Fabricantes tradicionais de pneus perderam participação em relação aos fabricantes 
modernos de pneus radiais; 
▪ Fabricantes de lâmpadas incandescentes perderam participação devido a fabricação 
de lâmpadas frias e econômicas; 
▪ Fabricantes de vídeos perderam participação em relação aos fabricantes de DVDs; 
▪ Fabricantes de celulares convencionais perderam participação para os smartphones. 
 
 
Um dos maiores exemplos de competitividade tecnológica é entre as empresas 
Samsung e Apple, cada uma procura lançar o smartphone melhor, lançando 
por ano mais de um aparelho com mais vantagens tecnológicas, gerando assim 
uma competitividade entre elas e consequentemente fazendo com que as 
pessoas queiram trocar de celular constantemente. 
 
 
Assim, Chiavenato e Sapiro (p. 10, 2003) conclui que: 
 
 
Quanto menor o ciclo de vida dos produtos e serviços – devida à rápida difusão 
da nova tecnologia suportada pelas novas redes de telecomunicação – maior 
será o prêmio competitivo às organizações ágeis e rápidas. Quando os 
produtos e serviços deixam de se diferenciar pela tecnologia adotada por todo 
o setor, o diferencial competitivo passa a ser a velocidade com que se lança 
uma inovação tecnológica. Esse cenário é tão dramático que, no caso de 
lançamentos de produtos de informática, 75% da margem que o produto 
oferecerá se darão nos primeiros 90 dias do lançamento. Compete-se hoje em 
dia sob o lema: ”não há longo prazo”. 
 
 
A vantagem competitiva em decorrência do tempo 
Chiavenato e Sapiro (2003) pontua que o tempo é fonte crítica de vantagem 
competitiva (Figura 6) nos processos produtivos, na introdução e 
desenvolvimento de produtos e serviços e no processo de distribuição e 
logística. 
 
Figura 6 – Tempo como vantagem competitiva 
 
Fonte: Freepik 
 
Da percepção do tempo, as organizações têm a oportunidade de desenvolver 
estratégias com o intuito de adquirir a fidelidade de seus clientes. Havendo 
desta forma uma correspondência entre o propósito do consumo e o tempo 
empregado. 
 
 
Os novos tempos existem que as organizações sejam mais produtivas, 
enxutas, interligadas e ainda mais próximas do cliente. Assim, Chiavenato e 
Sapiro (2003) retrata que as vantagens baseadas no tempo podem ter origens 
externas ou internas no que se refere a organização, sendo: 
 
 
▪ São consideradas vantagens externas à capacidade da organização em oferecer um 
serviço de atendimento de forma rápida a seus mercados. Isso acarretada sua aptidão 
em gerenciar as informações para obter imediatas percepções do ambiente de 
negócios para que assim possa haver uma aceleração no seu processo decisório, 
impactando de forma positiva no tempo de entrega do produto ou serviço ao mercado; 
▪ Já as vantagens internas são levadas em consideração a busca pela organização de 
vantagens competitivas tendo como base o tempo na diminuição do fluxo operacional, 
fazendo com que seu custo seja reduzido. Ao ser acelerado os processos, os 
obstáculos ficarão expostos, fazendo com que o processo decisório tenha maior 
qualidade. Quando a organização é bemsucedida na superação desse desafio, haverá 
um aumento da sua confiabilidade, tendo mais tempo para dedicar a atividades de 
planejamento e se tornará uma organização mais flexível. 
 
 
Vendo as vantagens externas e internas podemos concluir que a organização 
deve sempre buscar que suas atividades internas e externas devem estar 
integradas para que possa acelerar a agregação com os fornecedores e 
distribuidores e no ciclo de produção. 
 
 
Brito e Brito (2012) questiona qual o tempo necessário para que se configure 
uma vantagem competitiva? Ele pontua que a vantagem competitiva 
sustentada foi inserida como aquela que rende um desemprenho superior em 
longo prazo. Essa sustentabilidade diz respeito à capacidade da manutenção 
da estratégia de criação de valor pela empresa, sabe-se que as estratégias 
frágeis são fáceis de serem imitadas ocasionando uma superação mais rápida 
pelos competidores, rendendo então uma vantagem temporária. 
 
 
Na atual conjuntura com os avanços tecnológicos cada vez mais rápido é 
quase impossível uma empresa obter uma vantagem competitiva eterna. A 
medida em que o mercado é competitivo, cada organização sempre fará de 
tudo para superar as inovações das outras. 
 
 
Competindo em um mundo globalizado 
Chiavenato e Sapiro (p. 11, 2003) conceitua globalização como “um processo 
fundamentado na abertura das economias nacionais para a livre circulação de 
produtos e capitais, e na regionalização das relações econômicas, por meio 
das grandes alianças comerciais, chamados blocos econômicos. ” (Figura 7) 
 
Figura 7 – Globalização competitividade 
 
Fonte: Pixabay 
 
A globalização tem um poder de transformação com características marcantes 
que, segundo Abílio (2004) algumas delas são: 
▪ As novas tecnologias da informação estão integrando o mundo de redes globais de 
instrumentalidade. A comunicação através do computador gera um vasto 
desdobramento de comunidades virtuais; 
▪ Introduziu-se uma nova forma e relação entre economia, Estado e sociedade em um 
sistema de geometria variável, em função da capacidade de certas atividades 
funcionarem em tempo real; 
▪ No mundo de fluxos globais de riqueza, de poder e de imagens, a busca da identidade 
coletiva ou individual, atribuída ou construída, transforma-se na fonte fundamental de 
significado social; 
▪ O Estado exerce papel importante na relação entre tecnologia e sociedade, tendo em 
que vista detém, desencadeia ou dirige a inovação tecnológica; 
▪ A capacidade ou a falta de capacidade das sociedades para dominar a tecnologia e 
em particular as que são estrategicamente decisivas em cada período histórico, define 
em boa parte seu destino; 
 
 
A economia informatizada/global se organiza em torno de centros de comando 
e controle, capazes de coordenar, inovar e administrar as atividades 
entrecruzadas das redes empresariais; 
 
 
A nova economia global e a sociedade informacional emergente apresentam 
uma nova forma espacial que se desenvolve em uma variedade de contextos 
sociais e geográficos: as megacidades que articulam a economia global, 
conectam as redes informatizadas e concentram o poder mundial; 
 
 
A sociedade atual está construída em torno de fluxos: fluxos de capital, fluxos 
de informação, fluxos de tecnologia, fluxos de interação organizacional, fluxos 
de imagens, sons e símbolos. Os fluxos não são somente um elemento da 
organização social, mas são a expressão dos processos que dominam nossa 
vida econômica, política e simbólica.Assim a globalização influi de forma substancial na competitividade, onde o 
papel de cada país na economia varia de acordo com o seu nível de 
desenvolvimento econômico e tecnológico. Desta forma, os países mais 
desenvolvidos, que possuem uma maior riqueza econômica, pois dominam as 
tecnologias e possuem grandes empresas transnacionais, possuem mais poder 
de decisão. Por isso a competitividade global chama tanto a atenção dos 
países para estarem sempre evoluindo. 
 
 
Chiavenato e Sapiro (p. 11, 2003) diz: 
 
 
O aumento da competitividade dos países está associado ao aumento de suas 
organizações, embora muitas vezes a discursão se concentre nos incentivos e 
programas de governo. A competitividade global das organizações pressupõe o 
entendimento do mercado global como o mercado de atuação das 
organizações: isso é muito mais uma função da política da organização do que 
a capacidade de conquistar mercados pelas exportações. 
 
 
A competitividade entre os países vem crescendo cada vez mais o que 
ocasiona o maior avanço da tecnologia. 
 
 
É sabido que é a competitividade que move o mundo, desta forma, tratamos 
nesse capítulo sobre seu conceito e como os avanços tecnológicos vem 
influenciando para que o mercado se torne ainda mais competitivo. Estudamos 
também sobre o tempo como vantagem competitiva trazendo seus aspectos 
internos e externo, para for fim falarmos que o que move ainda mais a 
competitividade é a globalização, onde um país deseja ser mais desenvolvido 
que outro para poder possuir mais poder de decisão. 
 
Fases da competição nos negócios e Planejamento estratégico 
Neste capítulo faremos uma introdução do planejamento estratégico. 
Começaremos tratando das fases da competição do negócio, para 
posteriormente conceituar o que vem a ser planejamento, estratégia e por fim, 
o planejamento estratégico. Vamos lá! 
 
Fases da competição nos negócios 
Antes de entrarmos no planejamento estratégico é importante estudarmos as 
fases que a competição nos negócios passou de acordo com Chiavenato e 
Sapiro (p. 35, 2003): 
 
 
▪ Revolução Industrial – foi aonde começou a competição nos negócios. Nessa época 
surgiram as primeiras organizações industriais e comerciais, consequentemente, 
começou a competição pelo mercado de commodities, como algodão, ferro. A 
competição do mercado começa a usar a estratégia como meio de controlar as forças 
de mercado e modelar o ambiente competitivo. Ao surgir o capitalismo industrial, há o 
aumento da oferta de capital e de crédito, ocorrendo a expansão de mercados com a 
ampliação do transporte ferroviário e da abertura de estradas e tem início a economia 
de escala. 
Importante a definição do que vem a ser commodities: são os produtos que 
funcionam como matéria-prima, produzidos em grande quantidade podendo ser 
estocados sem que tenha perda da sua qualidade. 
 
 
▪ O início do século XX – esse século começa com a produção em massa. Henry Ford 
nesse século inaugurou a linha de montagem e, posteriormente, a General Motors sob 
a direção de Alfred Sloan Jr. Desenvolveu a estratégia de diversificação com base nas 
forças e fragilidades de Ford, oferecendo várias opções aos clientes. Chester Barnard 
surge para mostrar a necessidade de mudança do papel gerencial e a inclusão de 
fatores estratégicos. Por fim, em 1912 surge a cadeira de Teoria dos Negócios na 
universidade de Harvard. 
▪ Planejamento estratégico formal e tradicional – foi após a Segunda Guerra Mundial 
que surgiram os primeiros conceitos de planejamento estratégico sendo transferidos 
da área militar para o mundo empresarial. Em 1956, 8% das grandes empresas norte-
americanas utilizavam o planejamento estratégico, em 1966 esse percentual atingiu 
85%. O planejamento estratégico passou a ser a forma pela qual a organização aplica 
uma determinada estratégia para alcançar seus objetivos globais. 
▪ Modelo de Harvard – foi na década de 1960 que surgiu a análise SWOT, também 
conhecida como Modelo de Harvard, sendo uma ferramenta de diagnóstico na 
elaboração da estratégia empresarial, ela se baseia na análise interna dos pontos 
fortes e fracos da organização e das oportunidades e ameaças do ambiente externo. 
▪ Unidades estratégicas de negócios – Ansoff e Steiner foram os responsáveis por 
criar e sistematizar modelos de planejamento estratégico que servem até hoje como 
base de formulação para estratégias empresariais. Na época, esse modelo buscava 
um modo de planejamento mais dinâmico devido à complexidade crescente do 
ambiente externo. O planejamento tradicional mostrou-se altamente estático às 
mudanças do mercado. Assim, com um exemplo do General Electrico, em 1970, o 
planejamento assumiu uma condição formal dentro das organizações, com a criação 
das Unidades Estratégicas de Negócios que são as estruturas descentralizadas com 
autonomia para a definição de estratégias, operação em mercados externos e controle 
de lucros e custos. 5 anos depois houve a incorporação do planeamento estratégico 
em toda a estrutura empresarial. 
▪ Fase ouro – o auge do planejamento estratégico foi nos anos 70. Com a recessão do 
início da década de 1980 e os prejuízos das empresas foi produzido um movimento de 
crítica e revisionismo. As críticas ao planejamento privado seguiram uma adaptação 
da metodologia ao setor público e ao terceiro setor. 
▪ Competências organizacionais – Hamel e Prahld adotaram o conceito de 
competência essencial como resultado de suas pesquisas sobre o sucesso de 
empresas entrantes no mercado norte-americano, como a Canon, a Honda e a Sony. 
A competência essencial é a maneira nova com que a empresa cria vantagens 
competitivas: primeiro projeta novos mercados para seus produtos e serviços e, em 
seguida, desenvolve as habilidades únicas para promover os mercados recém-criados 
e que seriam suas competências essenciais. A competência essencial serve de 
influência para o pensamento estratégico e a ação de planejar em função do sonho e 
de uma visão de futuro para os negócios. 
Para explicar melhor podemos citar a competência essencial da Sony que é a 
miniaturização dos componentes de seus aparelhos e a da Wal-Mart que é a 
logística. 
 
 
▪ Atualidade – o planejamento estratégico vem se tornando indispensável para o 
sucesso organizacional devido a globalização que traz as fortes mudanças e a 
concorrência cada vez maior. Na atualidade, o planejamento estratégico deixa de ser 
anual ou quinquenal tornando-se contínuo e interrupto, deixa também de ser rígido 
para tornar-se flexível e adaptável, de ser monopólio da alta direção para alcançar o 
compromisso e a dedicação de todos os membros da organização.Após estudarmos 
toda a linha de progresso do mercado competir e do planejamento estratégico, 
voltaremos nossos estudos sobre o planejamento. 
 
Conceituando planejamento e estratégia 
Chiavenato (2006) fala que o planejamento se constitui na primeira função do 
processo administrativo, ela permite o estabelecimento dos objetivos 
organizacionais em função dos recursos necessários para atingi-los de maneira 
eficaz. Assim, é necessário saber o conceito de planejamento. 
 
 
Um dos autores que trata do conceito de planejamento é Oliveira (1996) que 
diz que planejamento tem como definição ser um processo que considera os 
aspectos destacados por dimensões, no sentido de alcançar uma situação 
desejada de forma mais eficiente e efetiva, com a melhor concentração de 
esforços e recursos pela organização. Assim, o planejamento direciona a 
organização a seguir o rumo estabelecido, de forma a alcançar seus objetivos, 
utilizando todo o seu potencial disponível. 
 
 
O planejamento é uma tarefa essencial para ser traçado dentro de uma 
organização, para que possam ter controle buscando que a organização tenha 
eficiência, eficácia e efetividade, para que assim possa haver uma 
coordenação das atividades de maneira racional, tomando decisões formais, 
levando em consideração o futuro. 
 
 
Surge-se a pergunta: por que planejar?Born (2012) apresenta que se busca no planejamento informações que sejam 
transformadas em ações e que deem à organização condições de reduzir os 
níveis de incerteza. É o ato de planejar que acrescenta a reflexão e a ação, 
assim as organizações podem utilizar o planejamento para coordenar suas 
atividades, buscando tomar decisões de forma conjunta e de maneira formal. 
 
 
De que maneira a organização pode ter eficiência, eficácia e efetividade? 
 
 
Born (2012) também responde essa pergunta, dizendo que a eficiência é um 
componente individual dos componentes da organização, significa fazer as 
coisas de forma adequada, de forma a resolver todos os problemas que vão 
surgindo. A eficácia tem como explicação uma medida do rendimento global 
das organizações, significa fazer as coisas certas, fazer o que é preciso ser 
feito, mostrando a capacidade da organização em identificar as oportunidades 
e as necessidades do ambiente e se elas são flexíveis e adaptáveis para 
atender esses pontos. Já a efetividade é considerada também uma medida do 
rendimento global das organizações procurando mantê-las ativas, com 
resultados globais positivos permanentemente. Sintetizando conforme 
Chiavenato e Sapiro (2003) (Figura 8): 
 
Figura 8 – Princípios da eficiência, eficácia e efetividade 
 
Fonte: Elaborada pela autora 
 
É importante salientar que para que se possa ter um planejamento rentável 
para organização, deve-se ter treinamentos, avaliações, substituições, 
transferências, e os demais atos organizacionais. (Figura 9) 
 
Figura 9 – Planejamento e as modificações provocadas 
 
Fonte: Elaborada pela autora 
 
No que tange a estratégia, Born (2012) a conceitua como uma direção ou um 
curso de ação a ser seguido visando o futuro. Desta forma, estratégia é a 
criação de um plano de ação que visa criar uma posição única e valiosa para a 
organização. A ideia principal é buscar um padrão entre o que a organização 
tem de conhecimento do passado, projetando o futuro. 
 
 
As estratégias se referem as tácticas, as coisas importantes, aos simples 
detalhes. Ela é a postura que a organização possui em relação a determinados 
serviços, produtos e mercados, assim como a maneira que a organização faz 
as coisas. 
 
 
Assim, Born (2012) pontua que o objeto de se fazer estratégia é definir as 
ações que deverão ser executadas com o intuito da organização de atingir seus 
objetivos e desafios, devendo considerar uma opção inteligente, econômica e 
viável. Deve se levar em consideração que o que for projetado deve se adaptar 
ao ambiente interno e externo, tendo como foco longo prazo e que envolva 
toda a organização. 
 
 
Andrews (p.58, 2001) traz outra definição: 
 
 
[...] a estratégia é padrão de decisões, que revela e determinam os objetivos, 
metas e produz as principais políticas e planos para obtenção dessas metas e 
define a escala de negócios em que a empresa deve se envolver, o tipo de 
organização que pretende ser e a natureza da contribuição econômica e não 
econômica que pretende proporcionar aos seus acionistas, funcionários e 
comunidades. 
 
 
Assim, podemos concluir que a estratégia é um termo amplo, que traz a 
possibilidade da organização mostrar os possíveis caminhos que ela pode ou 
deve seguir, devendo ser apresentado a todas as pessoas envolvidas, sendo 
eles diretos ou indiretos, qual seu foco e em quanto tempo pretende atingi-lo. 
 
 
Chiavenato e Sapiro (p. 38, 2003) diz que conceituar estratégia é complicado 
devido as seguintes razões: 
 
 
▪ A estratégia tem a ver com o comportamento sistêmico e holístico, tendo pouco a ver 
com o comportamento de cada uma de suas partes. Isto é, a estratégia envolve a 
organização como um todo, se referindo ao comportamento adaptativo da 
organização. 
▪ A estratégia tem a ver com o futuro da organização, sendo orientada para longo prazo. 
A visão organizacional é importante pare definir os objetivos estratégicos pretendidos 
ao longo do tempo. Sendo a estratégia considerada a ponte para o futuro. 
▪ A estratégia tem a ver com o comportamento orientado para objetivos estratégicos, 
contudo, a estratégia serve para todos os grupos da organização. 
▪ A estratégia tem como significado o comportamento global da organização em relação 
ao ambiente que a circunda, sendo considerada quase sempre uma resposta 
organizacional às demandas ambientais, pois, quase sempre os motivos da estratégia 
estão no ambiente, isto é, fora da organização. 
▪ A estratégia precisa ser formulada e entendida por todos os membros da organização, 
é com a formulação da estratégia que irá moldar o caminho para se alcançar os 
objetivos. 
▪ A estratégia precisa ser planejada, sendo o planejamento estratégico a forma pela 
qual a estratégia é articulada e preparada, quanto maior for a mudança ambiental, 
mais deverá ser feito e refeito de maneira contínua o planejamento estratégico. 
▪ A estratégia precisa ser implementada, isto é, para que a estratégia tenha sucesso ela 
precisa ser colocada em ação por todas as pessoas da organização em todos os dias 
e em todas as suas ações. 
▪ A estratégia precisa ser avaliada quanto a seu desempenho e resultados, então para 
isso, a estratégia precisa ter indicadores e demonstrações financeiras que permitem a 
monitoração constante e ininterrupta de suas consequências para que se possam 
aplicar medidas corretivas que venham a garantir seu sucesso. 
 
 
Para saber mais assista o vídeo Planejamento – Estratégia – Matriz SWOT 
disponível em http://bit.ly/2U3ANbq (Acesso em 04 de março de 2020) 
 
Planejamento estratégico 
Após conceituar o que vem a ser planejamento e o que vem a ser estratégia, 
citando neles o planejamento estratégico (Figura 10), chegou a hora de 
conceituarmos o que vem a ser esse planejamento. 
 
Figura 10 – Planejamento estratégico 
http://bit.ly/2U3ANbq
 
Fonte: Pixabay 
 
De acordo com Chiavenato e Sapiro (2003) o planejamento estratégico é onde 
acontece a formulação das estratégias organizacionais em que se busca a 
inserção da organização e de sua missão no ambiente em que está atuando. 
Nessa linha, Ducker (1975) diz que o planejamento estratégico é um processo 
continuo de tomadas de decisões organizacionais, no momento presente, com 
o intuito de ter, da melhor maneira, o conhecimento do futuro, bem como o 
empenho, no sentido de se cumprir tais decisões. 
 
 
Assim vemos que o planejamento estratégico visa os objetivos de médio e 
longo prazo que possam afetar a direção ou a viabilidade da organização. 
Todavia, o planejamento estratégico não trabalha só, é necessário que no 
processo de planejamento estratégico sejam realizadas de forma integrada e 
articulada todos os planos táticos e operacionais da empresa. 
 
 
É no planejamento estratégico que os resultados devem ser maximizados e 
onde deve-se minimizar as deficiências utilizando sempre os princípios de 
maior eficiência, eficácia e efetividade. 
 
 
De acordo com Chiavenato (p. 203, 2004) o planejamento estratégico possui 
cinco características essenciais: 
 
 
▪ Relaciona-se com a adaptação da organização a um ambiente mutável: concerne às 
relações entre a organização e seu ambiente e às suas incertezas. As decisões são 
fundamentadas em suposições e não em fatos reais, com reações ao que acontece no 
ambiente externo; 
▪ Dirige-se para o futuro: o planejamento é feito para longo prazo, visto que as 
estimativas aos problemas presentes sejam para determinar o quanto esses podem 
trazer obstáculos para os resultados futuros; 
▪ É compreensivo: tem uma abrangência da organização de forma organizada, 
compreendendo suas potencialidades e capacidades; 
▪ Processo de construção de consenso: devido os interesses e as necessidades dos 
envolvidos, o planejamento estratégico considera a todos de modo consensual; 
▪ Uma forma de aprendizagem organizacional: tendo em vista a função de dirigir a 
organização à adaptação ao ambiente, representa uma forma de aprendizagem 
constante ao moldar-se aoambiente complexo, mutável e competitivo. 
 
 
Assim, concluímos que o planejamento estratégico é um processo que 
apresenta a adaptação da organização ao ambiente que está em constante 
modificação. 
 
 
Começamos tratando nesse capítulo sobre as fases da competição do negócio, 
isto porque, nessas fases podemos ver o surgimento do planejamento 
estratégico. Posteriormente ao tratar dos conceitos de planejamento e 
estratégia, vimos a importância dos princípios da eficiência, eficácia e 
efetividade para organização, vimos também o quanto a estratégia está ligada 
ao planejamento, por isso temos o planejamento estratégico. Por fim, trazemos 
o conceito do planejamento estratégico e da sua importância na organização. 
 
O planejamento estratégico 
Depois de estudarmos os conceitos nesse capítulo estudaremos sobre o 
planejamento estratégico. Faremos um esboço do processo do planejamento 
estratégico, suas etapas e como é sua implementação. Conforme estudado, o 
planejamento estratégico é o processo onde as organizações estabelecem 
seus planos para que consigam alcançar seus objetivos. Foi dito também que 
para elaboração do processo de planejamento estratégico é necessário que 
seja integrado e articulado os planos táticos e operacionais da organização, 
sintetizando (Figura 11): 
 
Figura 11 – planejamento estratégico e os planos táticos e operacionais que 
decorrem dele 
 
 
Fonte: Elaborado pela autora 
 
 
Planejamento estratégico: etapas 
Muito falamos em processo de planejamento estratégico, desta forma, é 
necessário estudarmos como ele acontece. Chiavenato e Sapiro (p. 41, 2003) 
retrata que o planejamento estratégico é constituído pelos seguintes 
elementos: 
 
 
▪ Declaração de missão – o que vem a ser missão? A missão é a declaração do 
propósito e do alcance da organização em termos de produção e mercado. É a missão 
que se refere ao papel da organização dentro da sociedade em que está envolvida e 
significa razão de ser e de existir. Desta forma, é a missão que traduz as 
responsabilidades e pretensões da organização ligada ao ambiente e define o 
negócio, objetivando o seu ambiente de atuação. Assim, a missão da organização 
representa sua razão de ser, seu papel na sociedade. 
▪ Visão de negócios – a visão de negócios mostra uma imagem da organização no 
momento da realização de seus propósitos no futuro. Não quer dizer que é uma 
previsão do futuro, mas sim, uma forma de assegura-lo no presente. Essa visão de 
negócios é responsável por criar um “estado de tensão” positivo entre como o mundo 
é e como gostaríamos que ele fosse também servindo como fonte inspiradora, onde 
há o estimulo e a motivação para que as pessoas vejam realizadas com sucesso a 
missão. É a visão de negócios relacionada com uma declaração de missão que 
compõe a intenção estratégica da organização. 
▪ Diagnóstico estratégico externo – esse diagnóstico procura antecipar oportunidades e 
ameaças para que se possa concretizar a visão, a missão e os objetivos 
organizacionais. Corresponde à análise de diversas dimensões do ambiente que 
influenciam as organizações, estudando inclusive as dimensões setoriais e 
competitivas. A formulação de estratégias a partir da análise competitiva está baseada 
em cinco forças que atuam sobre a organização: o poder de barganha dos clientes e 
fornecedores; a ameaça de substitutos e novos concorrentes entrantes e a rivalidade 
dos atuais concorrentes. 
▪ Diagnóstico estratégico interno – refere-se ao diagnóstico da situação da organização 
diante das dinâmicas ambientais, relacionando às suas forças e fraquezas e criando 
as condições para a formulação de estratégias que apresentam o melhor ajustamento 
da organização no ambiente em que atua. Com o alinhamento dos diagnósticos 
externos e internos há a produção de premissas que alicerçam a construção de 
cenários. 
▪ Fatores chave de sucesso – Ansoff em 1980 propôs a inclusão da avaliação dos 
determinantes de sucesso no processo de planejamento, esse recurso é uma etapa do 
processo que está inserida entre o diagnóstico e a formulação das estratégias 
propriamente ditas. Sua intenção é evidenciar questões realmente críticas para a 
organização, emergindo dos elementos que são apontados na análise realizada com a 
aplicação do modelo SWOT, que a solução dependerá a execução da missão. Os 
determinantes de sucesso são denominados também como fatores críticos de sucesso 
e encaminham as políticas de negócios. 
▪ Sistemas de planejamento estratégico (Figura 12) – o propósito dos sistemas de 
planejamento estratégico é a formulação de estratégias e sua implementação pelo 
processo de construção das ações segundo as quais a organização perseguirá a 
execução de sua visão de negócios, visão e objetivos e de sua implementação por 
meio de programas táticos. São propostas metodologias para a operação de sistemas 
de planejamento estratégico que engloba a etapa de formulação e a de 
implementação e controla das estratégias. 
 
Figura 12 – Modelo do planejamento estratégico 
 
Fonte: Elaborada pela autora 
 
Importante salientar que mesmo não contendo na imagem a responsabilidade 
social quanto os valores corporativos estão relacionados com a criação da 
estratégia e com a avaliação e escolha da estratégia. 
 
 
▪ Definição dos objetivos – a organização persegue de forma simultânea diferentes 
objetivos em uma hierarquia de importância, de prioridades ou de urgência; 
▪ Análise dos públicos de interesse – a análise consiste na identificação dos grupos e de 
seus interesses e poderes de influência com respeita à missão da organização. Desta 
forma é considerado as estratégias como um modo de relacionamento e construção 
de pontes entre as organizações e seus públicos de interesse, e é considerado que 
somente quando se atende às necessidades desse grupo que se tem sucesso na 
estratégia elaborada. 
Existe um termo muito utilizado quando se fala em planos estratégicos, 
“stakeholder”, esse termo é utilizado para representar uma pessoa, grupo de 
pessoas ou organização que possa influenciar ou ser influenciado pela 
organização. 
 
 
▪ Formalização do plano – quando se faz um plano estratégico e se faz um plano para 
ação, todavia, não basta apenas a formulação das estratégias dessa ação, se faz 
necessário implementá-las por meio de programas e projetos específicos. Requer um 
grande esforço de pessoal e emprego de modelos analíticos para a avaliação, a 
alocação e o controle de recursos. Esse elemento necessita de todas as áreas de 
tomadas de decisão da organização, sendo importante a racionalidade formal no 
processo de tomada de decisão e um firme controle sobre o trabalho. 
▪ Auditoria de desempenho e resultados – nesse ponto é onde se rever o que foi 
implementado para que assim possa decidir os novos rumos do processo, mantendo 
as estratégias implantadas com sucesso e revendo as más estratégias. 
 
 
Após estudarmos o processo de planejamento estratégico é mister salientar 
que as estratégias implementadas são as decorrentes do encontro entre as 
estratégias formuladas com as que surgem no decorrer do processo de 
implementação. 
 
Planejamento estratégico: modelo geral do processo 
Diversos autores tratam das etapas do planejamento estratégico, Chiavenato e 
Sapiro (2003) classifica em cinco partes principais essas etapas (Figura 13): 
▪ Concepção estratégica; 
▪ Gestão do conhecimento estratégico; 
▪ Formulação estratégica; 
▪ Implementação da estratégia; 
▪ Avaliação estratégica 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 13 – Etapas do planejamento estratégico 
 
Fonte: Elaborada pela autora 
 
Trataremos a seguir da etapa da implementação estratégica em especial. 
 
 
Implementação estratégica 
A implementação estratégica é uma das etapas mais importantes no 
planejamento estratégico, isto porque, se a implementação não for executada 
com cuidado, a estratégia não será bem-sucedida. A implementação exige o 
comprometimento de todos dentro da organização desde o presidente até o 
funcionário,devendo fazer parte da tarefa cotidiana da organização. Para que 
se tenha uma implementação ela requer conhecimento, consenso, motivação, 
informação e liderança por parte da cúpula. 
 
 
Para saber mais assista ao vídeo Implementação de Estratégica, disponível 
em http://bit.ly/2x8M4y5 (Acesso em 04 de março de 2020) 
 
 
Chiavenato e Sapiro (2003) diz que a implementação do plano estratégico é um 
processo de mudança organizacional (Figura 14), essa mudança não ocorrerá 
de maneira fácil mesmo que os implementadores promovam a interconexão 
dos objetivos estratégicos e globais em objetivos táticos e operacionais. 
Implementar um plano estratégico é superar barreiras. 
 
 
 
 
 
 
http://bit.ly/2x8M4y5
Figura 14 – Mudança organizacional 
 
Fonte: Pixabay 
 
Esses autores dizem que para que seja bem-sucedido a implementação ele 
deve trabalhar em oito erros fundamentais que perfuram os esforços de 
transformação. Desta forma, o gestor deve encaminhar as oito situações para 
que as pessoas possam efetivamente participarem do processo de mudança e 
construção de valor idealizado pela organização. 
 
 
Deve-se considerar que as quatro primeiras etapas ajudam a liberar o estado 
das coisas, as etapas cinco e sete fazem a proposição de novas práticas e, a 
última etapa estabelece as mudanças na cultura organizacional fazendo com 
que enfim ocorra a implementação. Não se pode negligenciar as atividades 
preparatórias (1 a 4) também não podendo dispensar a última etapa que 
assegura o sucesso da mudança. 
 
 
Assim essas etapas faladas são, de acordo com Chiavenato e Sapiro (2003): 
 
 
1. Estabelecer senso de urgência – antecipando-se às crises ou às oportunidades 
potenciais e estabelecendo prazos para a realização dos objetivos definidos; 
2. Formar uma forte coalização – incentivando os grupos de colaboradores e parceiros a 
atuarem como equipe e não como grupo, e com autoridade para liderarem a mudança. 
Incentivando a criação de clubes e comunidades de compradores; 
3. Criar uma clara visão – criando uma visão de negócios que direcione o esforço de 
mudança, elaborando estratégias para a realização da visão de negócios negociada e 
compartilhada por todos os envolvidos no processo; 
4. Comunicar a visão compartilhada – ensinando novas percepções e novos 
comportamentos por todos os meios possíveis; 
5. Dar poder – mudando sistemas e estruturas que possam atrapalhar o processo de 
mudança e elevação, incentivando a tomada de riscos, a aplicação de ideias 
inovadoras e promovendo ações não convencionais; 
6. Obter vitórias de curto prazo – reconhecendo e premiando pequenas vitórias 
coerentes com a visão buscada; 
7. Consolidar as vitórias iniciais e aprofundar o processo – promovendo mudanças mais 
profundas, graças à credibilidade alcançada inicialmente, revigorando o processo com 
novos projetos e agentes para manter o clima positivo; 
8. Institucionalizar a nova abordagem e cultura – articulando as conexões ente os novos 
comportamentos e sucesso organizacional confirmado, desenvolvendo a liderança e 
criando quadros de sucessão. 
 
 
É importante dizer que sempre haverá algum tipo de pressão para pular 
etapas, um exemplo disso é quando a organização tenta mudar sem alterar o 
estado das coisas, reorganizando áreas ou demitindo. Todavia como já frisado 
não se pode pular as etapas 1, 2, 3, 4 e 8, pois são elas que asseguram o 
sucesso da mudança. 
 
 
Tratamos nesse capítulo sobre o planejamento estratégico mencionando suas 
seis etapas e as caracterizando. Posteriormente tratamos do modelo geral do 
processo do planejamento estratégico citando suas cinco partes e em seguida 
falando sobre uma dessas partes, a implementação estratégica. 
 
 
 
Unidade 02 
 
Logística 
Neste capítulo estudaremos sobre a logística de forma introdutória, trazendo 
seu conceito e como ela surgiu. Posteriormente trataremos do conceito de 
logística empresarial com seu conceito e trazendo como essa funciona. Vocês 
estão preparados? Vamos lá! 
 
 
Antes de entrarmos a fundo sobre os novos processos logísticos e as principais 
tecnologias voltadas para logística, devemos estudar seu conceito e 
surgimento, compreende o contexto histórico para podermos estudarmos no 
assunto na atualidade. 
 
Conceito e surgimento da logística 
Quem assiste jornal, ler livros, revistas, escuta entrevistas escuta 
corriqueiramente o termo logístico, isto porque, é com a logística que a pessoa 
consegue alcançar o que pretende. 
 
 
Assim, você já parou para pensar o quanto a logística é algo que faz parte do 
seu dia a dia? Ainda não? Então ao conhecer sobre esse assunto garanto que 
você irá associa-lo ao seu dia a dia. 
 
Figura 1 – Logística 
 
Fonte: Pixabay 
 
Ballou (1999) define logística como o processo de planejamento do fluxo de 
materiais, objetivando a entrega das necessidades na qualidade deseja no 
tempo certo, otimizando recursos e aumentando a qualidade nos serviços. 
 
 
No mesmo contexto, Rosa (2011) traz o conceito de logística como sendo a 
colocação do produto certo, na quantidade certa, no lugar certo, no prazo certo, 
com a qualidade certa, com a documentação certa, ao custo certo, sendo 
produzido ao menor custo, da melhor forma, e deslocado mais rapidamente, 
agregando valor ao produto e dando resultados positivos aos acionistas e aos 
clientes. Devendo respeitar a integridade humana de empregados, de 
fornecedores e de clientes e a preservação do meio ambiente. 
 
 
Por fim, trazemos o conceito simples elaborado por Panesi (2010) que diz que 
a logística é a área da gestão responsável por prover recursos, equipamentos e 
informações para a execução de todas as atividades de uma empresa. 
 
 
Com isso, podemos concluir que a logística é um ponto chave para uma 
empresa, tendo em vista que ao possuir um planejamento bem elaborado pela 
logística o lucro da empresa tem tendência a crescer, aumentando inclusive 
sua qualidade. 
 
 
Tratando da logística empresarial, sabe-se que ela se inicia com o cliente e 
termina seu ciclo nele, pois ela é elaborada de acordo com o que o cliente 
deseja, para só assim em seguida começar a todo o processo de 
planejamento, implementação, controle e no fim, ficar pronto no tempo certo 
para o cliente. 
 
Surgimento da Logística 
Não se sabe ao certo quando surgiu a logística, Paura (2012) retrata que 
algumas técnicas foram utilizadas em campanhas de guerras, como por 
exemplo as tropas de Alexandre, o Grande (310 a.C.), que eram 
estrategicamente organizadas, sendo os mantimentos, as munições, a água, 
tudo perfeitamente distribuído a todos da tropa. 
 
 
Assista ao filme Alexandre – O grande, para saber mais sobre como foi essa 
guerra. 
 
 
Outro fato histórico que podemos ver que já possuía o conceito de logística foi 
na construção das pirâmides do antigo Egito, pois para sua construção foi 
exigido um planejamento muito bem organizado, utilizando conceitos de 
logística como materiais escolhidos, prazos de construção, aquisição de mão 
de obra, movimentação dos materiais, entre outros. 
 
 
Paura (2012) também aponta o século XVIII e início do século XIX, onde o 
exército de Napoleão foi derrotado pela Rússia graças a grande estratégia 
utilizada pelo povo. Você sabe qual foi a estratégia que o povo utilizou? 
 
 
Eles ao perceberem que o exército estava se aproximando fugiam para as 
regiões mais remotas, todavia, antes de ir eles destruíam suas casas e 
cidades, com a finalidade de não deixarem mantimentos e nem condições que 
pudessem favorecer os intrusos. Essa técnica foi vital para o sucesso da 
Rússia. 
 
 
Mira (2016) diz que a logística no Brasil remonta ao descobrimento, em 1500. 
Transporte, armazenagem e controle de estoque para abastecer a tripulação 
eram preocupações centrais dos navegadores portugueses. 
 
 
Todavia, foi a Segunda Guerra Mundial (1929 – 1945) que se tornou um divisor 
de águas no que se refere ao estudo da logística, pois foi nessa época que 
houve a origem da logística comociência, visto que a guerra necessitava não 
somente de ações rápidas, necessitava também de mantimentos no lugar certo 
e no tempo certo. Mas, assim como as tropas de Napoleão, as tropas de Hitler 
só encontraram em seu caminho cidades queimadas e destruídas, ficando 
sucumbidos ao frio e a fome. 
 
 
Assim, o conceito de logística era utilizado de maneira subjetiva, não 
conhecendo formalmente o conceito, mas aplicando o que hoje conhecemos 
por logística. 
 
 
Até 1950 esse campo de estudo não possuía nenhuma filosofia para guiá-lo, 
assim não existia um profissional encarregado da logística da empresa, 
profissionais que faziam parte da empresa eram encarregados do transporte, 
dos estoques, sem que ainda soubessem que posteriormente existiria o 
profissional correto que seria encarregado de todos esses serviços. De acordo 
com Ballou (1993) foi por volta de 1945 que algumas empresas já haviam 
colocado transporte e armazenam de produtos acabados sob um único 
gerente, foi a indústria alimentícia a pioneira nesse aspecto. 
 
 
Ballou (1993) diz que foi no período entre os anos 1950 e 1960 que houve a 
decolagem para a teoria e prática da logística, pois nesse período o marketing 
estava bem estabelecido em diversas instituições educacionais, orientando 
muitas empresas. Todavia, as companhias davam mais atenção a compra e 
venda do que a distribuição física, sendo a distribuição colocada de lado como 
algo de pouca importância. Foram identificadas quatro condições chaves que 
encorajaram o desenvolvimento da disciplina de logística: 
1. Alterações nos padrões e atitudes da demanda dos consumidores – quando a 
logística foi sendo formada houveram mudanças populacionais que causaram 
impactos nos custos logísticos. A população rural começou a migrar para os centros 
urbanos e, parte da população do centro das cidades migraram para os subúrbios. 
Desta forma, os varejistas tiveram que colocar pontos de vendas adicionais, 
aumentando seus estoques e suas entregas. 
2. Pressão por custos nas indústrias – o período recessivo fez com que os 
administradores procurassem maneiras de melhorar a produtividade, assim, os novos 
conceitos logísticos ofereciam essa oportunidade. Por outro lado, os setores 
encarregados da produção já haviam sido examinados pelos engenheiros de produção 
e as atividades promocionais e de vendas não se rendiam bem às tentativas de 
incremento da produtividade, assim, a administração começou a olhar para logística 
como a última fronteira para redução de custos nas empresas. 
3. Avanços nas tecnologias de computadores – com o passar dos anos foram 
aumentando os problemas logísticos, isto porque começaram a existir mais tipos de 
serviços de transporte, maior variedade de produtos e ocasiona uma maior quantidade 
de itens para serem armazenados. Então nos anos 50 houve a estreia dos 
computadores no mundo dos negócios, também começou a ser utilizada a modelagem 
em matemática, sendo desenvolvidos modelos que podiam tratar de problemas 
logísticos de forma eficaz e mais rápida. Assim, os profissionais podiam lidar mais 
efetivamente com problemas em localizar depósitos, alocar clientes a depósitos, 
controlar estoques em lugares diferentes. 
4. Influências do trato com a logística militar – os militares apresentaram interesse 
pela logística antes das empresas. A logística militar inclui atividades como aquisição, 
estoque, definição de especificações, transporte e administração de estoque. 
 
 
Foi a partir dos anos 1970 que a logística começou a tomar a forma que é hoje. 
 
Logística empresarial 
Vimos no tópico anterior que os primeiros relatos do conceito de logística 
consta de guerras, mas além desse conceito de logística como articulação para 
utilização em guerra, temos a logística empresarial. 
 
 
A logística empresarial é conceituada por Ballou (1999) como sendo o 
processo que trata de todas as atividades de movimentação e armazenagem, 
que facilitam o fluxo de produtos desde o ponto de aquisição da matéria-prima 
até o ponto de consumo final, bem como fluxos de informação que colocam os 
produtos em movimento, com propósito de providenciar níveis de serviços 
adequados aos clientes a custo razoável. 
 
 
Logística empresarial é vital para economia e para empresa individual, sendo 
um fator chave para incrementar comércio regional e internacional. 
 
 
Quando se fala em economia mundial, os sistemas de logística eficientes 
formam bases para o comércio e a manutenção de um alto padrão de vida nos 
países desenvolvidos. Sabe-se que os países não são igualmente produtivos, 
algumas regiões detêm vantagem sobre as demais com relação a alguma 
especialidade produtiva. Assim, um sistema logístico eficiente permite que uma 
região geográfica possa explorar suas vantagens de acordo com a 
especialização de seus esforços produtivos nos produtos que ela tem 
vantagem e pela exploração desses produtos às outras regiões. 
 
 
De acordo com Ballou (1993) os custos logísticos são um fator-chave para 
estimular o comércio. O comércio entre países e entre regiões de um mesmo 
país é frequentemente determinado pelo fato de que diferenças nos custos de 
produção podem mais do que compensar os custos logísticos necessários para 
o transporte entre as regiões. 
 
 
Você sabe o que são custos logísticos? Almeida (2019) define custos logísticos 
como todos os custos relacionados a logística de uma determinada empresa, 
entre alguns custos de armazenamento, custos de existência, custos de 
encomendas e custos de transporte. A gestão deste custo é feita através dos 
pré cálculos que permite determinar os padrões de custos de produção ou 
mercadoria. 
 
 
A logística empresarial de acordo com Panesi (2010) é dívida em duas 
atividades: 
 
 
▪ Atividades principais: transporte, gestão de estoque, processamento de pedidos; 
▪ Atividades secundárias: armazenagem, manuseio de materiais, embalagem, 
suprimento, planejamento e sistema de informação. 
 
 
Para melhor entender essas atividades, estudaremos uma a uma de acordo 
com Panesi (2010). 
▪ Atividades principais: 
▪ Transporte – é a atividade responsável por fazer o deslocamento das mercadorias 
interna e externamente. O deslocamento interno é quando é realizado dentro da 
própria empresa e externo quando os produtos são movimentos com o intuito de 
atender a necessidade do cliente através de modais, ferroviário, marítimo, rodoviário, 
entre outros. É considerada a atividade da logística mais importante devido ao fato de 
ter um custo elevado em relação às demais. 
▪ Gestão de estoque – é a atividade responsável por guardar e armazenar os produtos 
de maneira adequada, tendo em vista minimizar as perdas e avarias, assim como 
propiciar que o produto esteja pronto para que possa ser distribuído e transportado. 
▪ Processamento de pedidos – essa atividade é responsável por solicitar os pedidos e 
seu diligenciamento, tendo em vista garantir a manutenção dos produtos para 
operação e o atendimento correto dentro do prazo de entrega de bens e serviços aos 
clientes. Essa atividade pode ser vista sendo exercida tanto em compras como no 
pósvenda. 
 
 
▪ Atividades secundárias: 
▪ Gestão de alocação – é a atividade que possui a responsabilidade de possibilitar um 
espaço que seja suficiente para a gestão de estoque atuar, assim, ela tem a 
responsabilidade de providenciar um espaço físico em um local adequado. 
▪ Movimentação de carga – essa atividade é responsável por cuidar da movimentação 
de cargas e produtos no local de armazenagem. 
▪ Embalagem – tem como principal finalidade proteger o produto, servindo também 
como instrumento de comunicação e merchandising de produtos e empresas. 
 
 
Merchandising é qualquer técnica, ação ou material promocional usado no 
ponto de venda que proporcione informação e melhor visibilidade a produtos, 
marcas ou serviços, com o propósito de motivar e influenciar as decisões de 
compra dos consumidores. (Blessa, 2005) 
 
 
▪ Gestão de compras – o objetivoda gestão de compras é avaliar as necessidades de 
produção e demanda, ajustando curso para prover reposições e evitar faltas ou 
desperdícios. 
▪ Tecnologia da informação – por fim, a tecnologia da informação é encarregada de 
fornecer um conjunto de dados, fatos e informações capazes de servir de base para o 
planejamento e controle dos processos logísticos. 
 
 
 
Desta forma, é importante salientar que a logística possui prazos que são 
previamente definidos, clientes satisfeitos, preços justos e transparentes, 
integração com as demais áreas da empresa, até mesmo com os recursos 
humanos e finanças, bom relacionamento com distribuidores e fornecedores, 
otimização global e cadeia de distribuição uniforme. 
 
 
Tratamos neste capítulo do conceito de logística que é o processo de 
planejamento do fluxo de materiais, objetivando a entrega das necessidades na 
qualidade deseja no tempo certo, otimizando recursos e aumentando a 
qualidade nos serviços. Trouxemos o seu surgimento desde Alexandre, o 
Grande até a década de 70 que foi onde a logística começou a tomar a forma 
que possui hoje. Em seguidas desenvolvemos o conceito de logística 
empresarial que é o processo que trata de todas as atividades de 
movimentação e armazenagem, que facilitam o fluxo de produtos desde o 
ponto de aquisição da matéria-prima até o ponto de consumo final, bem como 
fluxos de informação que colocam os produtos em movimento, com propósito 
de providenciar níveis de serviços adequados aos clientes a custo razoável. 
Vimos que a logística empresarial é dividida em duas atividades: atividades 
principais (transporte, gestão de estoque, processamento de pedidos) e 
atividades secundárias (armazenagem, manuseio de materiais, embalagem, 
suprimento, planejamento e sistema de informação). 
 
As Informações na Logístico 
Neste capítulo abordaremos sobre as informações na logística, tratando do 
sistema de informação desde a sua estrutura montada por Ballou em 1993 até 
os níveis funcionais desse sistema. Posteriormente trataremos da importância 
da tecnologia da informação para a logística. Preparados? Vamos lá! 
 
 
São as informações que se obtém que fazem com que o planejamento e o 
controle gerencial funcionem de forma correta. Com o auxílio dos 
computadores as informações se tornaram mais fáceis se serem obtidas. Desta 
forma, estudaremos sobre os sistemas de informações que ajudam a controlar 
e projetar o sistema logístico. 
 
Sistema de informação logístico 
Em 1993, Ballou montou a estrutura básica de um sistema de informações 
logísticas, sendo ele: 
 
Figura 2 
 
Fontes: O autor 
 
Ballou (1993) define sistema da informação gerencial como todo equipamento, 
procedimento e pessoal que cria um fluxo de informações utilizadas nas 
operações diárias de uma organização e no planejamento e controle global das 
atividades da mesma. 
 
 
O sistema da informação deve ser desenvolvido para movimentar todas as 
informações desde onde essas informações são obtidas até onde seja 
necessário. 
 
 
Nota-se que em 1993 já se falava em sistema da informação, possuindo pouco 
conhecimento tecnológico, ao contrário dos tempos atuais que esses sistemas 
são cada vez mais utilizados e mais práticos. Novos sistemas foram criados, 
toda via, como na estrutura de Ballou, os dados continuam sendo a base 
fundamental para esses sistemas. Então, apesar dos avanços que os sistemas 
tiveram, a estrutura básica continua a mesma desde 1993. 
 
 
É com o sistema de informação (Figura 3) que há o registro de estoque, preços 
e contabilidade, ela traz informações sobre as funções de operação, 
gerenciamento e tomada de decisão. Seu objetivo é otimizar o desempenho da 
organização, por meio de hardware e software para o gerenciamento das 
operações, podendo ser em uma só organização como em toda uma cadeia de 
suprimentos. 
 
Figura 3 – Sistema da informação 
 
Fonte: Pixabay 
 
Cadeia de suprimentos engloba todos os estágios envolvidos, direta ou 
indiretamente, no atendimento de um pedido de um cliente. A cadeia de 
suprimentos não inclui apenas fabricantes e fornecedores, mas também 
transportadoras, depósitos, varejistas e os próprios clientes. (Chopra e Meindl, 
2004). Desta forma a cadeia de suprimentos inclui todas as funções que 
englobam o pedido, assim ela inclui os produtos, o marketing, as operações, a 
distribuição, finanças e o serviço de atendimento ao cliente. 
 
 
Fleury et al (2000) diz que os sistemas de informações se compõem de quatro 
níveis funcionais: 
▪ Sistema transacional – ele representa a base das outras operações, é onde se retira 
as informações das atividades de planejamento e coordenação. É nesse sistema que 
se compartilha as informações logísticas com as outras áreas da empresa ou da 
cadeia de suprimento; 
▪ Controle gerencial – esse nível procura as informações no sistema transacional para 
poder gerenciar as atividades logísticas, incluindo nesse patamar as ferramentas de 
mensuração como indicadores em geral; 
▪ Apoio à decisão – nesse nível à utilização de sistema de processamento de dados 
como ferramenta decisória para as atividades operacionais e estratégicas complexas, 
para que essas não sejam praticadas com embasamento somente na intuição; 
▪ Planejamento estratégico – as informações logísticas obtidas dos três níveis entram 
como suporte para o desenvolvimento e para a melhoria contínua da estratégia 
logística. 
 
 
Desta forma, as tecnologias de informação são utilizadas para que haja uma 
facilitação das integrações entre as empresas e uma cadeia produtiva, servindo 
para: 
▪ Diminuir o tempo de transações, pedidos e compras; 
▪ Diminuir custos provenientes de erros humanos; 
▪ Facilitar o fluxo de informações; 
▪ Otimizar os processos. 
 
 
Assim, ele ajuda a atingir os objetivos estratégicos das organizações. 
 
A necessidade da tecnologia da informação para a logística 
Os tempos mudaram, as organizações vêm cada vez mais se transformando, 
desta forma, a tecnologia é um elemento fundamental nessa transformação, 
isto porque o que já se tornou tarefa corriqueira das pessoas são as chamadas 
compras on-line (Figura 4). As pessoas estão preferindo cada vez mais 
comprar diretamente em seus lares, por meio da internet, onde compram o que 
querem, pagam e por fim, recebem o produto sem ter o trabalho de sair do seu 
lar. 
 
Figura 4 – Compra on-line 
 
 
Fonte: Pixabay 
 
Bertaglia (2014) reforça que para que uma organização possa colher os frutos 
de um mundo voltado para a informação e tecnologia, deve ser tomado alguns 
cuidados especiais. Deve-se ter uma visão estratégica voltada para o cliente, 
ter habilidade para inovar (inovações em produtos, processos e criatividade). 
 
 
A tecnologia da informação é uma ferramenta primordial para as empresas da 
atualidade, seu objetivo é de aumentar o fluxo de informações na empresa, 
ocasionando assim, um aumento das operações e atividades e 
competitividade, servindo também como maneira de reduzir os custos da 
empresa. 
 
 
É a tecnologia da informação que oferece a empresa as estáticas de 
crescimento em vendas, seu canto de atuação, seu atendimento, entre outros. 
Assim essa área é responsável por organizar as informações da empresa 
propiciando o rápido transporte da informação e também, oferece sigilo a 
dados que são exclusivamente da empresa. 
 
 
Um exemplo do quanto a tecnologia veio para somar nessa área é as 
empresas que possuem várias filiais. Na matriz da empresa fica a central de 
tecnologia da informação onde fica sendo processadas todas as informações 
das empresas, e, as filias fazem as movimentações através de sistemas que 
levam a informação diretamente para a central. Desta forma, fica mais fácil 
fazer o controle de todas as empresas. 
 
 
Economia global e agora digital é uma realidade 
Bertaglia (2014) retrata os avanços dizendo que a internet estabeleceu uma 
mudança significativa no mundo dos negócios e apareceu como elemento 
transformador em diversos aspectos damaneira de fazer negócio, criando 
novas oportunidades, rompendo barreiras e atuando como um canal novo de 
aquisição, informação, comunicação entre outros não menos importantes. Com 
a existência da internet ocorreram mudanças significativas no mercado, desde 
o comportamento do consumidor e o entendimento de suas necessidades que 
tornaram possível a criação de novos modelos de negócios jamais vistos. Outro 
fator que fortalece esse conceito é a tecnologia móvel, que torna possível fazer 
negócios de qualquer lugar em que se esteja. 
 
 
As organizações se encaminham e se preparam para uma 
transformação cada vez mais digital 
É importante frisar que a tecnologia e a globalização são consideradas forças 
que geram impactos nas organizações. Desses impactos Bertaglia (2014) diz 
que existem vantagens e desvantagens, cabendo as organizações tirarem o 
melhor proveito desses, tendo em vista que são interligados. 
 
 
Graças a tecnologia da informação está havendo um remodelamento de 
diversos segmentos como manufatura, varejo, bancos, mídia e 
telecomunicações. Também, a tecnologia vem se tornando mais acessível a 
países em desenvolvimento, fazendo com que as organizações financeiras 
possam investir de forma mais sólida, possibilitando que elas concorram de 
igual para igual com as organizações mais desenvolvidas. 
 
 
Os mercados emergentes começam a se sobressair devido ao rápido 
crescimento econômico 
O nível da população vem crescendo, as classes C e D vem cada vez mais 
aparecendo e o uso da tecnologia vem se tornando uma realidade para todo 
mundo, incluindo todas as classes. As empresas têm olhado para os mercados 
emergentes como oportunidades de crescimento e, as empresas que possuem 
maior capacidade de descobrir a porção específica de um mercado e consegue 
se adaptar a essa realidade possui vantagem com relação às demais. 
 
 
O que vem a ser mercados emergente? De acordo com Arnold e Quelch 
(1998), mercado emergente é definido como uma economia em crescimento, 
com uma renda per capita de baixa a média. 
 
 
Os negócios evoluem numa velocidade espantosa e constante 
A existência das novas tecnologias vem desencadeando a evolução dos 
negócios de forma rápida. Além disso, essa evolução que está acontecendo 
em velocidade espantosa é devido ao crescimento de alguns países. Esses 
dois fatores aceleram as atividades organizacionais de forma notória em seus 
aspectos de desenvolvimento de produtos, abrangendo as iniciativas de 
fabricação, movimentação e respostas mais adequadas às necessidades dos 
clientes e consumidores finais. 
 
 
Bertaglia (2014) diz que a tecnologia além de ser um elemento viabilizador de 
uma série de funções, permite usar inteligentemente dados que são capturados 
e seus potenciais riscos. 
 
 
A economia digital demanda muito mais flexibilidade e agilidade 
Bertaglia (2014) expõe que as organizações que atuam com estratégias, 
estruturas e políticas arcaicas e rígidas, sendo voltadas para o controle e 
processos internos, tem a tendência de sofrer uma concorrência mais forte das 
empresas que são orientadas para o mercado e que trabalham na velocidade 
deste, seja no desenvolvimento de produtos, na resposta ao mercado ou 
suporte a estes produtos. 
 
 
É de extra importância que as empresas estejam atentas a forma que as 
pessoas constantemente vêm fazendo uso de internet atrás de equipamentos 
eletrônicos pequenos, como por exemplo os celulares, para que possam 
incorporar a mobilidade na estratégia da organização. 
 
 
Impacto da tecnologia da informação nas organizações 
Os clientes vêm exigindo das organizações melhores serviços, maior 
flexibilidade, uma qualidade superior e um preço que seja adequado. Desta 
forma, muitas vezes as organizações começam a ter dificuldades no processo, 
devido à alta competitividade. 
 
 
As fontes de fornecimento oferecem maior competitividade, desta forma, 
aumenta-se a necessidade de obtenção de informações sobre o desempenho 
dos fornecedores e de suas qualificações, tanto para os serviços simples 
quanto para os complexos, e também, tanto para novos produtos que requerem 
perfis diferenciados de fornecedores quanto para os materiais que irão compor 
os produtos que já existem. 
 
 
Desta forma, é de suma importância que as organizações considerem as 
diferentes formas para manter sua competitividade e seu diferencial no 
mercado, devendo focar na cadeia de abastecimento e na demanda no 
processo estratégico de fornecimento e compra. É essência que as 
organizações busquem sempre uma redução de custos, velocidade e nível de 
serviço de qualidade. 
 
 
Para facilitar a produção e para saber o que realmente os clientes desejam, as 
organizações contam com a cadeia de abastecimento para que haja uma 
comunicação entre cliente e organização, para que assim os clientes possam 
determinar como querem os seus pedidos, como e quando devem ser 
entregues e, além disso, como devem ser manuseados. 
 
 
O principal papel da tecnologia da informação é fornecer suporte para as 
estratégias organizacionais que possibilitam as vantagens competitivas ou pelo 
menos ajudar para que não haja uma desvantagem na competição do 
mercado. 
 
 
Bertaglia (2014) pontua que a tecnologia e os sistemas de informação podem e 
devem ser utilizados nas organizações para desenvolver serviços e produtos 
de tal forma que possibilitem uma vantagem no mercado global, dependendo 
do contexto em que a empresa se insere. 
 
 
Ao tratar de sistemas ele se refere aos sistemas transacionais, que são 
encarregados de realizar atividades operacionais do dia a dia, recebendo e 
enviando dados, que possuem uma circulação interna e externa na 
organização. Bertaglia (2014) cita que essa arquitetura de sistemas que usam 
a tecnologia como suporte podem ser sistemas corporativos de gestão, sistema 
de suporte de decisão, ferramentas de planejamento, sistemas esses que 
ajudam a reduzir as desvantagens competitivas. 
 
 
Posteriormente iremos estudar sobre essas inovações tecnológicas que 
ajudam a logística. 
 
 
Neste capítulo sobre as informações em logística, trouxemos o esquema de 
sistema da informação em logística elaborado por Ballou em 1993 que é a base 
até os dias atuais. Estudamos também sobre os quatro níveis do sistema da 
informação (sistema transacional, controle gerencial, apoio à decisão e 
planejamento estratégico). Em seguida tratamos da importância da tecnologia 
da informação para a logística, trazendo os pontos do mundo moderno sobre a 
tecnologia e seu impacto no mercado. Finalizamos abordando a essencialidade 
da tecnologia da informação nas organizações para se manter na 
competitividade que vem cada vez mais crescendo. 
 
 
 
 
 
PROCESSO LOGÍSTICO 
Neste capítulo estudaremos sobre o processo logístico. Traremos informações 
sobre como ocorre esse processo, quem são seus principais atores. E por fim 
falaremos da administração de materiais que é onde ocorre todo o processo de 
chegada do pedido até a entrega ao cliente. Preparados? Vamos lá! 
Como ocorre o processo logístico 
Rosa (2011) diz que o processo logístico é visto como o conjunto de todas as 
etapas e de todos os integrantes que compõem a logística de algum produto de 
uma organização. Desta forma, ele é composto, entre outros, dos seguintes 
atores (Figura 5): 
▪ Da indústria; 
▪ Da organização pública; 
▪ Da organização privada; 
▪ Dos fornecedores; 
▪ Dos clientes. 
 
Figura 5 – Atores do processo logístico 
 
Fonte: As autoras 
 
Como falamos no capítulo anterior é a informação que move o mercado. Desta 
forma, os fornecedores precisam da troca de informações para saber o que as 
organizações querem, quando querem e onde querem. Ao possuir essas 
informações, o fornecedor envia os produtos solicitados pela organização por 
meio de algum meio de transporte. 
 
 
Esse processo de comprar o que se precisa, quando se precisa e onde se 
precisa, necessário para assegurar o suprimento de materiais necessários para 
o funcionamento da organização é chamado

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