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Fisioterapia Ortopédica e Traumatológica - Módulo 03

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PROGRAMA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA A DISTÂNCIA 
Portal Educação 
 
 
 
 
 
 
CURSO DE 
FISIOTERAPIA ORTOPÉDICA E 
TRAUMATOLÓGICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aluno: 
 
EaD - Educação a Distância Portal Educação 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 52 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CURSO DE 
FISIOTERAPIA ORTOPÉDICA E 
TRAUMATOLÓGICA 
 
 
 
 
 
 
MÓDULO III 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para este 
Programa de Educação Continuada. É proibida qualquer forma de comercialização ou distribuição 
do mesmo sem a autorização expressa do Portal Educação. Os créditos do conteúdo aqui contido 
são dados aos seus respectivos autores descritos nas Referências Bibliográficas. 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 53 
 
 
MÓDULO III 
 
 
3 COLUNA TOROCOLOMBAR 
 
 
3.1 TRAUMATISMO DA COLUNA TOROCOLOMBAR 
 
 
Fraturas da coluna torácica e lombar correspondem a 90% das fraturas da 
coluna vertebral (FIGURA 23). O local mais comum onde esse tipo ocorre é entre 
T11 e L2, pois a região é muito flexível e apresenta maior movimentação. 
(MARQUES, 2009). 
 
 
FIGURA 23 – COLUNA TOROCOLOMBAR 
 
FONTE: Disponível em: <http://drjarinaldiacupuntura.blogspot.com.br/2011/10/lesoes-da-coluna-
vertebral-e-acupuntura.html>. Acesso em: 30 out. 2013. 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 54 
 
3.2 HERNIA DE DISCO 
 
 
É uma afecção rara em crianças e adolescentes, ocorre em qualquer local 
da coluna vertebral, sendo mais comum na região lombar. Na hérnia de disco 
acontece a ruptura do anel fibroso, juntamente com o deslocamento da massa 
central do disco intervertebral (FIGURA 24). Esta afecção pode surgir por 
consequência de pequenos traumas ao longo do tempo ou como resultado de um 
trauma severo na coluna. (MARQUES, 2009; BARROS FILHO; BASILE JUNIOR, 
1997). 
A hérnia é comum e pode ocorrer em qualquer faixa etária, sendo que sua 
incidência apresenta-se maior em pessoas com idade entre 30 e 50 anos, com 
prevalência de 4,8% em homens e 2,5% em mulheres. (MARQUES, 2009). Os 
principais objetivos no tratamento contra a hérnia de disco são: alívio da dor, 
aumento da capacidade funcional e o retardamento da progressão da doença. 
(MARQUES, 2009). 
 
 
FIGURA 24 – HÉRNIA DE DISCO 
 
FONTE: Disponível em: <http://www.jornalpontoinicial.com.br/?p=2701>. Acesso em: 30 out. 2013. 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 55 
 
3.3 LOMBOCIATALGIA 
 
 
Ocorre quando há um estreitamento do canal vertebral, mais precisamente 
na região lombar. Seu diagnóstico é difícil devido à sintomatologia semelhante à 
hérnia de disco, síndrome do piriforme e artrose discal. (MELDAU, 2013). A principal 
característica desta afecção é a irradiação da dor para as nádegas e face posterior 
da coxa, em alguns casos podendo alcançar o pé (FIGURA 25). O paciente acaba 
apresentando impossibilidade de realizar suas atividades rotineiras. (MELDAU, 
2013). 
A dor pode ser do tipo aguda, surgindo durante a realização de um 
movimento, ao levantar peso, ou crônica, aparecendo gradualmente. Outra 
característica importante é a rigidez matinal, que melhora com a movimentação. 
(MELDAU, 2013). 
 
 
FIGURA 25 – LOMBOCIATALGIA 
 
FONTE: Disponível em: <http://biosferaacupuntura.blogspot.com.br/>. Acesso em: 30 out. 2013. 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 56 
http://www.infoescola.com/medicina/hernia-de-disco/
http://www.infoescola.com/doencas/sindrome-do-piriforme/
 
Segundo Meldau (2013), algumas manifestações clínicas são: 
 
• Parestesia da região ou dos MMII e pé. 
• Aumento da dor à palpação; 
• Hipertrofia e hipertonia. 
 
O diagnóstico é feito por meio do exame físico, quadro clínico e radiografia, 
que evidencia: 
 
• Escoliose; 
• Diferença de comprimento entre os membros; 
• Alterações sacroilíacas; 
• Hiperlordose lombar; 
• Espondilólise; 
• Estreitamento do espaço entre as vértebras L5 e S1; 
• Sacro horizontalizado. 
 
O tratamento primeiramente é conservador, englobando repouso e uso de 
medicamentos, a opção por uma cirurgia ocorre somente quando os resultados do 
tratamento conservador não são satisfatórios. O principal objetivo da fisioterapia é o 
controle da dor para que seja possível a recuperação funcional. (MELDAU, 2013). 
 
 
3.4 DOENÇA DE SCHEUERMANN 
 
 
É uma doença comum, também conhecida popularmente como “cifose 
estrutural do adolescente”, cujas características são dor leve e persistente nas 
costas, uma corcunda (cifose) causada por alterações vertebrais, não sendo 
possível sua correção ativa ou passivamente e ombros arredondados (FIGURA 26). 
Esta afecção normalmente manifesta-se pela primeira vez na adolescência, 
principalmente em idade escolar (o que mostra a importância do acompanhamento 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 57 
http://www.infoescola.com/saude/escoliose/
 
de um fisioterapeuta nas escolas), sendo sua incidência maior no sexo masculino. 
(MARQUES, 2009; BARROS FILHO; BASILE JUNIOR, 1997). 
 
 
FIGURA 26 - CIFOSE DE SCHEUERMANN 
 
FONTE: Disponível em: <http://www.drviniciusbenites.com.br/procedimentos/visualizar/4>. Acesso 
em: 30 out. 2013. 
 
 
Esta afecção é diagnosticada principalmente pelo exame radiológico, que 
mostra uma cifose maior que 45o, sua etiologia é desconhecida. Os pacientes tem 
idade entre 12 e 17 anos, sendo a queixa principal má postura, cansaço e às vezes 
dor ao nível da cifose. Existe também um aumento da lordose lombar e uma 
retração dos músculos isquiotibiais e peitorais maiores. Em cerca de 30% dos casos 
há uma leve escoliose associada. O tratamento conservador é o mais frequente, que 
deve ser realizado somente durante a fase de crescimento do paciente, pois é 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 58 
 
impossível a correção da deformidade por esse meio após o término do seu 
crescimento. 
O tratamento baseia-se no uso de um colete chamado Milwaukee, usado 24 
horas por dia, podendo ser retirado por 1 hora para higiene e descanso do paciente. 
Os tratamentos cirúrgicos são exceções, indicado somente em casos de muita dor 
intratável, pois tem alta morbidade e poucos benefícios. Além disso, esta doença, 
mesmo quando não tratada possui uma evolução benigna. (BARROS FILHO; 
BASILE JUNIOR, 1997). 
 
 
3.5 OSTEOPOROSE 
 
 
Osteoporose significa ”ossos porosos”, essa doença resulta em uma 
acentuada diminuição na quantidade total de osso no esqueleto, sendo que a 
reabsorção óssea é o fator de desequilíbrio mais importante (FIGURA 27). Os 
fatores etiológicos na produção de osteoporose incluem distúrbios hormonais, 
desuso e sensibilidade, sendo que em alguns pacientes dois ou mais fatores podem 
estar combinados. 
Normalmente esse processo inicia-se na faixa de 33 a 40 anos, ele é lento, e 
sua incidência é maior em mulheres, principalmente após a menopausa, devido à 
diminuição da produção de estrógeno. A perda óssea é um processo indolor, até que 
a fratura ocorra. Após a menopausa a maioria das mulheres corre o risco de 
desenvolver osteoporose, sendo que algumas características do estilo de vida de 
cada uma pode aumentá-lo, como a falta de exercícios, álcool e fumo. (MARQUES, 
2009; SALTER, 1985). 
Os métodos radiológicos normais só conseguem detectar a osteoporose 
depois que já ocorreu de 20% a 30% de perda óssea, por esse motivo é indicado um 
exame mais específico, denominado densitometria, que é capaz de detectar perda 
óssea de até 1%. (MARQUES, 2009). 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 59 
 
FIGURA 27 – OSTEOPOROSE 
 
FONTE: Disponível em: <http://www.seres.org.pt/categoria/conteudo/id/35>. Acesso em: 30 out. 
2013. 
 
 
A Organização Mundial da Saúde (OMS) classifica quais as pessoas que 
podem ser indicadas para realizar a densitometria, são elas: toda mulher com 
deficiência de estrógeno, pacientes com anormalidades vertebrais ao raio-X, que 
fazem terapia utilizando glicocorticoides em longo prazo, que estão em tratamento 
para a osteoporose e precisam monitorar as alterações de massaóssea, entre 
outros. (MARQUES, 2009). 
Segundo Reinaldo (2009), para o tratamento desta afecção o mais 
importante é o diagnóstico precoce, porém algumas medidas preventivas podem ser 
realizadas, como por exemplo: 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 60 
 
• alimentação equilibrada e rica em cálcio; 
• prática de exercícios físicos; 
• banhos de sol nos horários benéficos à pele; 
• não fumar e ingerir álcool ou café; 
• ter um acompanhamento médico com certa periodicidade. 
 
 
3.6 PUBEÍTE 
 
 
A pubeíte ou pubalgia é uma afecção dolorosa que ocorre na sínfise púbica 
ou na origem da musculatura adutora e pode piorar progressivamente com esforço 
físico (FIGURA 28). A pubalgia é uma afecção muito comum no meio esportivo 
(principalmente jogadores de futebol e corredores), sendo muito rara a sua 
ocorrência em pessoas que não praticam esportes. (BRIDI QUIROPRAXIA, 2013). 
Sua principal característica é o desgaste da sínfise púbica (articulação localizada na 
parte anterior da bacia), decorrente de um desequilíbrio muscular da bacia e todo 
membro inferior. (MARQUES, 2009). 
 Manifesta-se inicialmente por dor na região afetada. Nessa fase ela pode ser 
confundida com outras doenças, como a hérnia inguinal e lesão muscular do adutor 
(virilha). São necessários exames complementares para esclarecimento e 
diagnóstico, como raio-X, ressonância magnética ou tomografia. (MARQUES, 2009). 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 61 
 
FIGURA 28 – PUBEÍTE 
 
FONTE: Disponível em: <http://maratonismo.blogs.sapo.pt/1423.html>. Acesso em: 30 out. 2013. 
 
 
No caso da pubeíte crônica, as causas são o encurtamento dos músculos 
posteriores da coxa, a sobrecarga à musculatura adutora da coxa e a fraqueza dos 
abdominais. (BRIDI QUIROPRAXIA, 2013). Segundo Bridi Quiropraxia (2013), a 
sintomatologia pode apresentar-se em quatro estágios evolutivos: 
 
I. A dor aparece após um jogo; 
II. A dor aparece durante um jogo; 
III. A dor aparece no início da atividade física; 
IV. A dor desencadeia-se em repouso e aos mínimos movimentos. 
 
O tratamento inicial se dá com o afastamento do indivíduo ou atleta do 
esporte por um período de aproximadamente 2 a 4 semanas, com a utilização de 
anti-inflamatórios não hormonais prescritos por um médico e a fisioterapia como 
coadjuvante na melhora da dor. (MARQUES, 2013). 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 62 
 
3.7 OSTEOARTROSE DO QUADRIL 
 
 
A osteoartrose (FIGURA 29) é uma doença que atinge a cartilagem articular, 
porém a progressão pode envolver também a cápsula, membrana sinovial e osso, 
esta afecção não é sistêmica, ou seja, somente as articulações são afetadas. 
(DOWNIE, 1981). Nas radiografias observa-se: diminuição do espaço articular, 
esclerose do osso subcondral, cistos ósseos, formação osteofitária nas margens 
articulares, irregularidades nas superfícies articulares, anquilose óssea, entre outros. 
(DOWNIE, 1981). 
 
 
FIGURA 29 – OSTEOARTROSE 
 
FONTE: Disponível em: <http://www.drosmarsaude.com/desgaste-na-cartilagem-do-quadril-pode-
provocar-osteoartrose>. Acesso em: 30 out. 2013. 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 63 
 
Segundo Downie (1981), os principais sintomas são: 
 
• dor; 
• incapacidade; 
• deformidade articular e perda da função. 
 
Essa afecção é bastante comum e afeta a maioria das articulações que 
suportam muito peso, bilateralmente, sendo que a incidência é similar nos dois 
sexos, apesar das lesões serem diferentes. (DOWNIE, 1981). A osteoartrose 
especificamente de quadril é uma doença muito comum na população adulta de 
meia-idade e idosa (sobretudo acima dos 65 anos). 
Nela ocorre o desgaste da articulação do quadril, mais especificamente da 
cavidade articular. A osteoartrose de quadril em sua maioria não apresenta uma 
causa específica, podendo ser consequência de outras doenças como defeitos 
congênitos do quadril, artrite reumatoide, pós-traumatismos, etc. (MARQUES, 2009). 
Os primeiros sintomas dessa afecção são desconforto na região inguinal, nádega, 
coxa e algumas vezes joelho, aumentando com atividade física e melhorando com 
repouso. Com o passar do tempo a dor se intensifica e ocorre a rigidez, não 
apresentando melhora mesmo com repouso. (MARQUES, 2009; DOWNIE, 1981). 
De acordo com Downie (1981), as incapacidades do paciente com esta 
afecção podem incluir: 
 
• colocação de sapatos e meias; 
• cortar as unhas dos dedos dos pés; 
• levantar ou sentar na cama, cadeira ou vão sanitário; 
• subir escadas, entrar ou sair do banho. 
 
Segundo Marques (2009), o tratamento pode ser conservador ou cirúrgico. 
Nos casos onde não é necessária a realização de cirurgia, deve-se seguir um 
rigoroso protocolo: 
 
• evitar esportes de impacto; 
• subir escadas e carregar peso; 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 64 
 
• fazer um programa de fisioterapia, praticar atividades físicas moderadas, sem 
muito impacto, como natação ou hidroterapia e 
• utilizar, quando necessário e com prescrição médica, anti-inflamatórios não 
esteroides. 
 
 
3.8 FRATURAS DO QUADRIL 
 
 
As fraturas na região do quadril ocorrem com mais frequência em idosos do 
sexo feminino, principalmente em indivíduos que também apresentem osteoporose e 
algumas vezes em casos de acidentes graves. Em sua maioria, o tratamento é 
cirúrgico, sendo o principal objetivo da cirurgia, fazer com que o paciente volte a 
retomar a marcha o mais breve possível, principalmente pelos riscos 
cardiorrespiratórios. 
As fraturas do quadril podem ser divididas em intracapsulares (mediais) e 
extracapsulares (laterais), sendo que as fraturas mediais são muito pobres em 
vascularização, o que pode levar a uma necrose da cabeça femoral (FIGURA 30). 
(MARQUES, 2009). 
 
 
FIGURA 30 – FRATURA DO COLO DO FÊMUR 
 
FONTE: Disponível em: <http://enfermeiropsf.blogspot.com.br/2010/02/fratura-do-colo-do-
femur.html>. Acesso em: 30 out. 2013. 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 65 
 
As fraturas de quadril foram classificadas quanto à sua localização. As 
mediais foram caracterizadas por Garden como tipo I, II, III e IV, e as laterais por 
Tronzo em 4 tipos, 2 estáveis e 2 instáveis. (MARQUES, 2009). O tratamento clínico 
nas fraturas de quadril é sempre cirúrgico nos casos em que são instáveis ou que 
exista risco de necrose da cabeça do fêmur. Nas fraturas de Garden que tem 
tendência à necrose, indica-se a artroplastia de quadril, que pode ser total ou parcial. 
(MARQUES, 2009). 
 
 
3.9 FRATURAS TROCANTERIANAS 
 
 
3.9.1 Fraturas Intertrocantéricas 
 
 
A área entre o trocanter maior e o trocanter menor constitui a região 
intertrocantérica. Os trocanteres maior e menor são pontos de inserção dos 
músculos glúteo médio, glúteo máximo, ileopsoas e rotadores externos. Estas 
fraturas são extracapsulares. Nos adultos essas fraturas ocorrem devido a trauma 
de alto impacto. Nos idosos, a maioria delas ocorre devido a uma simples queda. 
(BUENO, 2013). 
O quadro clínico do paciente pode variar, sendo de dor intensa – com 
impossibilidade de deambulação – e dor moderada, na qual o paciente é capaz de 
deambular, dependendo se a fratura apresenta-se com ou sem desvio. As fraturas 
intertrocantéricas devem, em sua maioria, ser tratadas por meio de cirurgia, com 
urgência de no máximo 48 horas. 
Os tratamentos conservadores são restritos. Podem ser indicados para 
pacientes idosos que apresentam um estado de saúde com alto risco de mortalidade 
devido à anestesia ou à cirurgia propriamente dita, em casos também em que o 
paciente não deambule mais e a fratura não cause nenhum desconforto. (BUENO, 
2013).(...(.................. 
 
..... 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 66 
 
3.9.2 Fraturas Subtrocantéricas 
 
 
A região subtrocantérica compreende o trocânter menor até a junção dos 
terços médios e proximal da diáfise femoral, também se trata de fraturas 
extracapsulares. Podem ser causadas por trauma de baixo impacto, em pessoas 
idosas que apresentem diagnóstico de osteoporosee em adultos com doenças 
ósseas. Traumas de alto impacto ocorrem somente em casos de acidentes 
automobilísticos, quedas de grandes alturas, lesões por arma de fogo, etc. Quanto 
aos sinais e sintomas, a principal deformidade observada é o desvio em varo 
causado pelos adutores. 
Outra característica é que o membro fraturado apresenta-se mais curto, com 
rotações a angulações anormais. (BUENO, 2013)..Para esse tipo de fratura o 
tratamento cirúrgico é sempre a melhor opção. É realizado o tratamento conservador 
somente quando o paciente é muito idoso e/ou apresenta um alto risco de 
mortalidade devido à anestesia e cirurgia. (BUENO, 2013).................. 
 
 
3.10 ATROPLASTIA TOTAL DE QUADRIL 
 
 
Nesta cirurgia ocorre a substituição da cabeça do fêmur e da cartilagem 
acetabular. Pode ser dividida em cimentada e não cimentada, onde cada indicação 
dependerá da idade, tipo de artrose, característica do osso, qualidade de vida do 
paciente, entre outros. (MARQUES, 2013). 
 
 
3.10.1 Atroplastia total de Quadril Cimentada 
 
 
É a substituição da cabeça do fêmur e cartilagem acetabular por próteses 
que fixam o osso por intermédio de um cimento ósseo denominado 
polimetilmetacrilato (FIGURA 31). É indicada para pacientes que apresentam 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 67 
 
qualidade de vida óssea ruim, independente da idade cronológica. (MARQUES, 
2009). 
 
 
FIGURA 31 – ARTROPLASTIA TOTAL DE QUADRIL CIMENTADA 
 
FONTE: Disponível em: <http://fisioterapiaortopedia.blogspot.com.br/2010/07/artroplastia-total-do-
quadril-atq.html>. Acesso em: 30 out. 2013. 
 
 
3.10.2 Atroplastia Total de Quadril Não Cimentada 
 
 
Nesse tipo de cirurgia não se utiliza cimento ósseo para a fixação dos 
componentes. Após o encaixe da prótese haverá crescimento ósseo ao redor do 
implante, onde ocorrerá a amarração. Também são chamados de implantes de 
fixação biológica e são indicados para pacientes que apresentam boa qualidade 
óssea. (MARQUES, 2009). 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 68 
 
3.10.3 Objetivos Fisioterapêuticos 
 
 
Os principais objetivos fisioterapêuticos são: reduzir o quadro álgico e 
edema, manter o tônus muscular e a integridade articular, melhorar a circulação 
local e promover uma reeducação funcional do membro. (MARQUES, 2009). 
 
 
3.10.4 Tratamento Fisioterapêutico 
 
 
Segundo Marques (2009), o tratamento fisioterapêutico é dividido em 
algumas fases que serão listadas detalhadamente a seguir: 
 
 
3.10.4.1 Pós-operatório imediato 
 
 
• Paciente posicionado no leito em decúbito dorsal (FIGURA 32); 
• MMII elevados a 10 cm e abduzidos em torno de 15o pelo apoio abdutor ou 
travesseiro, colocado desde o centro cirúrgico, o que evita a adução e rotação 
interna; 
• Exercícios ativos de dorsiflexão e plantiflexão de tornozelo para auxílio do 
retorno venoso; 
• Exercícios respiratórios para evitar complicações pulmonares. 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 69 
 
FIGURA 32 – DECÚBITO DORSAL 
 
FONTE: Disponível em: 
<http://cienciasmorfologicas.webnode.pt/introdu%C3%A7%C3%A3o%20a%20anatomia/posi%C3%A7
%C3%A3o%20anatomica/>. Acesso em: 30 out. 2013. 
 
 
3.10.4.2 Primeiro pós-operatório 
 
 
• Mesmo posicionamento do P.O imediato; 
• Evitar movimentos de rotação do quadril, trabalhando somente com exercícios 
isométricos; 
• Cabeceira a 45o, iniciam-se exercícios isométricos para fortalecimento de 
quadríceps; 
• Exercícios ativos de dorsiflexão e plantiflexão, com exercícios ativorresistidos, 
trabalhando também tríceps sural. 
 
 
3.10.4.3 Segundo pós-operatório 
 
 
• Manter os exercícios do primeiro P.O; 
• Paciente em decúbito lateral, com região poplítea apoiada, podem-se iniciar 
exercícios isométricos para isquiotibiais. 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 70 
 
3.10.4.4 Terceiro pós-peratório 
 
 
• Manter exercícios anteriores; 
• Transferir o paciente para uma cadeira reclinável a 45o; 
• Na cadeira, realizar exercícios de flexoextensão de joelho, fortalecimento de 
quadríceps e amplitude de joelhos, preparando o paciente para a deambulação. 
 
 
3.10.4.5 Quarto pós-operatório 
 
 
• Manter exercícios anteriores; 
• Colocar o paciente em decúbito ventral para a realização de exercícios 
ativoassistido da musculatura extensora do quadril; 
• Colocar o paciente em posição ortostática com ajuda de um andador, sem 
realização de descarga de peso do lado operado. 
 
 
3.10.4.6 Quinto pós-operatório 
 
 
• Manter conduta anterior; 
• Paciente na posição ortostática, realizar exercícios de flexão, extensão, 
adução, abdução e circundação com o membro operado, lembrando que o limite de 
flexoextensão é de 45o; 
• Exercícios de transferência de peso de um membro para o outro, sempre com 
ajuda do fisioterapeuta, lembrando que a carga de peso no membro operado deve 
ser mínima. 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 71 
 
3.10.4.7 Orientações após alta hospitalar 
 
 
• Realizar em casa os exercícios aprendidos; 
• Não cruzar as pernas; 
• Não sentar em sofás ou cadeiras baixas; 
• Quando sentado não flexionar o tronco; 
• Ao dormir colocar um travesseiro entre as pernas para manter a abdução 
(FIGURA 33), durante aproximadamente 8 a 12 semanas. 
 
 
FIGURA 33 – MANTER A ABDUÇÃO QUANDO DEITADO 
 
FONTE: Disponível em: <http://blog.colchoesgazin.com.br/melhor-dormir-de-lado/>. Acesso em: 30 
out. 2013. 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 72 
 
3.11 PATOLOGIAS NAS ARTICULAÇÕES E TENDÕES 
 
 
3.11.1 Bursite 
 
 
Bursas são sacos revestidos de tecidos sinoviais que contêm líquido sinovial 
e apresentam-se nos locais onde ocorre a fricção entre tendões e ossos (FIGURA 
34). Como resultado da repetida e excessiva fricção, a bursa pode desenvolver 
inflamação (bursite por fricção), como o joanete. Alterações degenerativas e a 
calcificação de um tendão subjacente podem irritar a bursa que está no local e 
produzir uma bursite química, um exemplo é a bursite subacromial. Infecções da 
bursa por organismos piogênicos ou granilomatosos resultam em uma bursite 
séptica ou infecciosa, que embora seja inicialmente aguda, pode se tornar crônica. 
(SALTER, 1985). 
 
FIGURA 34 – BURSA 
 
FONTE: Disponível em: 
<http://www.saudeemmovimento.com.br/conteudos/conteudo_frame.asp?cod_noticia=750>. Acesso 
em: 30 out. 2013. 
 
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 73 
 
3.11.2 Tendinite 
 
 
Os tendões são fibras resistentes agrupadas que estão entre os músculos e 
o osso. Em alguns casos esses tendões podem sofrer algum tipo de inflamação, 
causando a tendinite (FIGURA 35), que pode ter causas mecânicas e químicas. 
(LOUREDO, 2013). 
 
 
FIGURA 35 – TENDINITE DE COTOVELO 
 
FONTE: Disponível em: <http://news.slnutrition.com/2010/09/a-musculacao-e-a-tendinite/>. Acesso 
em: 30 out. 2013. 
 
 
As causas mecânicas são provocadas por sobrecarga e esforços 
prolongados e repetitivos. As causas químicas ocorrem por alimentação incorreta e 
por toxinas presentes no organismo, podendo ocorrer também em casos onde os 
músculos e tendões não estão sendo suficientemente drenados, ocasionando a 
desidratação. (LOUREDO, 2013). 
Os primeiros sintomas da tendinite são as dores, além da incapacidade de 
realizar movimentos simples do cotidiano, como caminhar ou subir escadas. Além 
disso, para diagnosticar a tendinite é necessária a realização de exames 
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complementares, como a radiografia ou a ultrassonografia. (LOUREDO, 2013). O 
tratamento depende da gravidade e característica de cada caso. Há casos em que 
são prescritos apenas anti-inflamatórios; em outros, ocorre a imobilização do 
membro com tala ou gesso. Em casos mais graves há a aplicação local de 
corticoides. Repouso e fisioterapia também são recomendados. Nos casos em que a 
tendinite tem sua origem química é indicada uma dieta alimentar especial. 
(LOUREDO, 2013). 
Segundo Louredo (2013), a prevenção da tendinite pode ser realizada por 
intermédiode: 
 
• alimentação saudável; 
• condicionamento muscular; 
• aquecimento antes de qualquer atividade física; 
• evitar movimentos repetitivos. Se for necessário, sempre realizar 
alongamentos antes, durante e depois do trabalho; 
• sempre procurar um médico e seguir a risca as orientações prescritas. 
 
 
3.11.3 Síndrome do Túnel do Carpo 
 
 
A Síndrome do Túnel do Carpo (STC) é uma afecção que acomete o nervo 
mediano por compressão (FIGURA 36). (CAMPOS, 2003). Ela se expressa por dor e 
parestesias (formigamento) na palma da mão e dedos, mas o paciente pode relatar 
sintomas dolorosos mais proximais, incluindo o ombro. No início os sinais são 
noturnos, porém posteriormente aparecem com uma duração mais prolongada e 
desaparecem com movimentos da mão. Com a progressão da doença pode ocorrer 
fraqueza e atrofia dos músculos da eminência tênar, além disso, a sensibilidade 
também pode ser alterada. (BARBOSA, 2006; OLIVEIRA, 2000). 
 
 
 
 
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FIGURA 36 – NERVO MEDIANO 
 
FONTE: Disponível em: <http://giimariano.blogspot.com.br/2011/04/sindrome-do-tunel-do-carpo-
stc.html>. Acesso em: 30 out. 2013. 
 
 
A STC é a neuropatia por compressão mais comum e mais estudada do 
membro superior. (NAKAMOTO, 2011; TURRINI, 2005; KOUYOUMDJIAN, 1999). 
Na população, 70% dos pacientes apresentam idade entre 40 e 70 anos, sendo que 
sua incidência é maior no sexo feminino, entre 45 a 54 anos. Esta síndrome também 
é causa comum e importante de afastamentos do ambiente de trabalho. (CAMPOS, 
2003; OLIVEIRA, 2000; TURRINI, 2005). 
O diagnóstico da STC é feito principalmente por exame clínico, somente 
quando há alguma dúvida ou suspeita são realizados exames complementares. A 
análise clínica é composta principalmente por dois testes, Sinal de Tinel, que é 
pesquisado com a precursão do punho, sendo positivo com dor ou formigamento no 
polegar, indicador ou entre os dedos médios. E o sinal de Phalen, pesquisado por 
meio da flexão do punho a 90O, se os sintomas ocorrerem após 60 segundos, é 
considerado positivo. (TURRINI, 2005). 
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Quanto aos exames complementares para o auxílio no diagnóstico, a 
ultrassonografia e a ressonância magnética (RM) são os mais indicados devido à 
possibilidade de visualização direta da compressão do nervo mediano e outras 
estruturas de partes moles do túnel do carpo, evitando assim falsos-positivos ou 
falsos-negativos que podem, sem duvida, ocorrer durante o diagnóstico clínico. 
(OLIVEIRA, 2000, TURRINI, 2005). 
O tratamento da STC clássica, ou seja, sem associação com qualquer 
doença sistêmica, deve ser iniciada se a sintomatologia passa a interferir nas 
atividades de vida diária do paciente. Inicialmente é realizado um tratamento 
conservador, com modificações de atividades, remoção de constrições, utilização de 
medicamentos anti-inflamatórios não hormonais, devidamente prescritos pelo 
médico, em alguns casos é indicada a injeção local de corticosteroides, sendo que o 
tratamento cirúrgico é reservado somente para casos mais graves ou com a 
ineficácia do tratamento conservador. (KOUYOUMDJIAN, 1999). 
 
 
3.11.4 Fasceíte 
 
 
É uma inflamação que ocorre na estrutura que sustenta a sola dos pés 
(FIGURA 37). O sintoma mais característico dessa afecção é dor ao redor da base 
do calcâneo e no arco, normalmente pela manhã ao sair da cama. (SANTOS, 2013). 
 
 
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FIGURA 37 – FASCEÍTE PLANTAR 
 
FONTE: Disponível em: <http://umrecomecar.blogspot.com.br/2010/08/fascite-plantar.html>. Acesso 
em: 30 out. 2013. 
 
 
Segundo Santos (2013), o tratamento consiste basicamente em: 
 
• Palmilha ortopédica; 
• Eventuais modificações do treinamento; 
• Anti-inflamatórios (prescritos pelo médico); 
• Fisioterapia: alongamento, ultrassom, crioterapia; 
• Repouso. 
 
Após um período de 3 a 6 meses, se esse tratamento não apresentar 
resultados satisfatórios, devem-se considerar injeções de cortisona. 
 
 
 
 
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3.11.5 Ruptura de Tendões 
 
 
O tendão é um cordão fibroso, constituído de tecido conjuntivo. Sua principal 
função é manter o equilíbrio estático e dinâmico do corpo. Temos vários tendões 
espalhados pelo nosso corpo e por inúmeras causas eles podem se romper, seja por 
esporte, ou em algum acidente. Segue abaixo uma breve descrição de ruptura do 
tendão de Aquiles. (OLIVEIRA, 2013). 
O tendão de Aquiles encontra- se no calcanhar, sua ruptura afeta a parte de 
trás da perna e ocorre principalmente em indivíduos que praticam esportes de 
impacto (FIGURA 38). A lesão pode ser desde um simples estiramento, até uma 
lesão parcial ou total, sendo que todas são debilitantes. (SIMÕES, 2013). 
 
 
FIGURA 38 - RUPTURA TOTAL DO TENDÃO DE AQUILES 
 
FONTE: Disponível em: <http://www.ruinelson.net/2012/09/10/minha-historia-de-ruptura-do-tendao-
de-aquiles/>. Acesso em: 30 out. 2013. 
 
 
De acordo com Simões (2013), os sinais e sintomas para a ruptura do 
tendão de Aquiles são: 
 
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• Dor e inchaço perto do seu calcanhar, acompanhados ou não de hematoma; 
• Incapacidade de dobrar o pé para baixo ou “empurrar” a perna no impulso da 
marcha; 
• Incapacidade de manter-se na ponta dos pés. 
• Quando ocorre a lesão, em alguns casos pode-se ouvir um som de estalo, 
conhecido como sinal da pedrada; 
 
 
3.11.5.1 Causas 
 
 
A lesão pode ocorrer pelo menor fluxo de sangue no local, que prejudica a 
cicatrização, além disso, muitas vezes as lesões podem ser causadas por um 
aumento repentino na quantidade de estresse do tendão, algumas doenças, 
medicamentos ou a própria degeneração. (SIMÕES, 2013). 
 
Exemplos: 
 
• - Aumento da intensidade no esporte (treino ou competição); 
• - Pisar em um buraco, ou torção com ou sem contato físico; 
• - Fraqueza muscular ou degeneração tendinosa. 
 
Segundo Simões (2013), os fatores de risco são: 
 
• a idade média para a ruptura do tendão de Aquiles é de 30 a 40 anos; 
• há uma maior probabilidade de ocorrer em homens; 
• ocorre com maior frequência em indivíduos que praticam esportes que 
envolvem corrida, saltos, arranques e paradas repentinas; 
• infiltrações com corticoide para a redução de dor e inflamação podem 
enfraquecer os tendões e têm sido associadas com a ruptura do tendão de 
Aquiles quando realizadas mais de duas ou três vezes por ano. 
• certos antibióticos como fluoroquinolonas, a ciprofloxacina ou 
levofloxacina, aumentam o risco de ruptura. 
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3.11.5.2 Tratamentos 
 
 
O tratamento depende da idade do pacientes, nível de atividade e da 
gravidade da lesão. Em geral, pessoas mais jovens e ativas optam pela cirurgia para 
reparar uma ruptura completa, enquanto pessoas mais velhas são mais propensas a 
optar por tratamento não cirúrgico. (SIMÕES, 2013). 
 
 
3.11.5.3 Reabilitação 
 
 
Após o tratamento, sendo ele cirúrgico ou não, o paciente deve passar por 
um programa de reabilitação com exercícios de fisioterapia para fortalecer os 
músculos das pernas e tendão de Aquiles. A maioria das pessoas volta ao seu nível 
anterior de atividade em média de quatro a seis meses. (SIMÕES, 2013). 
De acordo com Simões (2013), alguns cuidados devem ser tomados quanto 
à prevenção de problemas no tendão de Aquiles: 
 
• alongar e fortalecer os músculos da panturrilha; 
• não saltar durante uma corrida sem estar devidamente aquecido; 
• fortalecimento e exercícios ajudam o músculo e tendão a absorverem 
mais força e evitar lesões; 
• evitar correr em superfícies duras, irregulares ou escorregadias; 
• utilização de tênis com boa absorção de impacto; 
• aumentar a intensidade do treino lentamente, pois lesões do tendão de 
aquiles geralmente ocorrem também em casos onde houve aumento abrupto 
de treinos. 
 
 
 
 
FIM DO MÓDULO III 
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