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Curso de TRANSTORNO OBSESSIVO- COMPULSIVO MÓDULO IV Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para este Programa de Educação Continuada. É proibida qualquer forma de comercialização do mesmo. Os créditos do conteúdo aqui contido são dados aos seus respectivos autores descritos na Bibliografia Consultada. 101 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores 102 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores MÓDULO IV O PORTADOR DE TOC E A FAMÍLIA Nesse tópico falaremos de questões importantes sobre o TOC e a família que lida diariamente com essas obsessões e manias do paciente, falaremos das características semelhantes que esse transtorno tem com esta família e como a família deve lidar com o transtorno. Como podemos perceber no decorrer deste curso, os sintomas do TOC vão interferir bastante na vida profissional, social e pessoal do paciente. E quem encontramos nessas áreas e principalmente na vida pessoal? Encontramos nossos familiares que podem ter várias reações em frente aos sintomas do TOC. Muitas dessas reações envolvem desde a raiva, frustração e irritação por ter que lidar com esses sintomas até a acomodação, onde os familiares apóiam a realização dos rituais. Muitas vezes o paciente perde o emprego, abandona a escola, perde amizades. Podemos dizer que para ajudar alguém da família que tem o transtorno, a primeira coisa que se tem que fazer é estudar tudo sobre ele, entender seu mecanismo, causas, tratamento e caso a pessoa com TOC tenha dúvida sobre alguma coisa referida ao transtorno, os familiares devem explicar e tirar suas dúvidas. Isso tudo, claro, sendo acompanhado por profissionais que entendam do assunto. Segundo Cordioli (2007), uma pesquisa verificou que mais de 40% dos familiares de pacientes com TOC haviam modificado suas rotinas. Quando o paciente é o esposo, 88,2% das esposas tinham se acomodado aos sintomas, onde se percebe que o grau de acomodação é ainda maior, especialmente no caso de 103 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores sintomas graves e diante de outros conflitos entre os membros da família, como por exemplo, conflitos conjugais que podem evoluir para uma separação. Só a família vai poder dizer até onde a doença interferiu nas relações familiares, por isso é importante ouvir o relato dos familiares sobre a interferência dos sintomas nas rotinas da família, imposição dos rituais, atrasos, interferências na vida social, conflitos, etc. De acordo com Guedes (2001), pode-se perceber como a família fica deteriorada com um paciente que tem TOC, pois ela vai mudar totalmente seus hábitos em função daquele membro; ele cita o grau de estresse, desgaste físico para os participantes dessas interações. Acontece de na mesma família vários componentes terem a doença, isso não se sabe se são devido a fatores hereditários / genéticos ou mesmo por influências ambientais, aprendizagem dos comportamentos; os rituais do TOC e as crenças distorcidas que o caracterizam poderiam ter sido aprendidos por influência dessas pessoas. Guedes (2001) confirma o que outros autores falam a respeito dos sintomas interferirem profundamente no funcionamento familiar, por exemplo, em situações em que o paciente tem medo de contaminação. Ele vai querer impor à família seus hábitos de limpeza e esta se submete muitas vezes para evitar conflitos, mas ela sente-se extremamente incomodada. Outro exemplo seria com os armazenadores de objetos inúteis, que enchem sua casa de objetos e a família passa a se incomodar com isso. Esses familiares sentem não só incômodo, mas sofrimento e aflição, por não agüentarem ver seu parente preso em rituais infinitos. Muitos dos familiares apóiam e participam dos rituais e com isso eles estão reforçando o transtorno. Por isso a importância dos familiares estarem presentes na psicoterapia, onde eles seriam instruídos a como ajudar o paciente. Quando os familiares se envolvem com os rituais do paciente, eles passam a oferecer reasseguramentos ao paciente dizendo, pó exemplo, “não se preocupe o gás está bem fechado”; eles passam a não se sentar no sofá com roupas ditas “sujas” pelo paciente,lavando coisas que o paciente não toca, evitam também andar 104 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores em locais que segundo o paciente tem muita contaminação como hospitais e muitos outros. “Os problemas familiares não provocam TOC, mas a maneira da família reagir aos sintomas poderá afetar o curso da doença, assim como os sintomas podem provocar grandes perturbações e problemas na família” (CORDIOLI, 2007). Percebemos que os familiares têm participação direta nos rituais e muitas vezes transformam o cotidiano da família baseados nos comportamentos compulsivos; eles podem tanto encorajar na busca de ajuda como desestimular o paciente totalmente em razão de não acreditarem em possíveis mudanças. Aqui se percebe como a família é considerada peça chave para que o andamento do processo seja satisfatório. É ideal a realização de sessões conjuntas, quando os pacientes provocam muitos conflitos familiares, quando o paciente é adolescente e quando é uma criança. A família também pode tirar proveito da ajuda disponível nos grupos de apoio, onde compartilhar suas experiências e preocupações com outros que passaram pelas mesmas coisas pode ser de grande ajuda. Esses grupos de apoio ajudam a família a não se sentir sozinha, e a aprender novas estratégias para lidar com o TOC e ajudar o paciente. Os componentes do tratamento seriam basicamente três: -Educação: Este ponto é crucial para ajudar os pacientes e a família a aprenderem melhor como lidar com o TOC e prevenir suas complicações. -Psicoterapia: A psicoterapia comportamental-cognitiva é o elemento chave no tratamento da maioria dos pacientes com TOC. -Medicação: A medicação com o inibidor de reabsorção de serotonina (SRI) é de grande utilidade para muitos pacientes. O que se indica para quem tem algum familiar portador de TOC é: deixe tempo para cuidar de sua própria vida. Se você estiver com alguém portador de TOC em casa, procure fazer rodízios, para que a atenção ao doente não recaia sobre os ombros de uma pessoa da família ou de um só amigo, é importante continuar levando uma vida normal, e não se tornar prisioneiro dos rituais do doente. 105 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores O desconhecimento sobre tudo que se relaciona ao transtorno pode causar conflitos, preconceito, medos e atrapalhar bastante o andamento do tratamento. Assim como os pacientes, os familiares não conhecem os sintomas do TOC, daí a importância de se realizar sessões conjuntas para explicar tudo sobre a doença, manias, obsessões, causas, tratamento e tirar todas as dúvidas necessárias. A família pode ajudar na coletas de mais informações necessárias na anamnese; uma entrevista conjunta é importante para colher informações mais detalhadas sobre os rituais e evitações do paciente e sobre outras questões que podem não ter sido citadas. Ela pode ser muito útil para obter informações sobre os sintomas do paciente como: - situações ou horários em que os sintomas ocorrem; - idade do paciente em que os sintomas se iniciaram e como evoluíram ao longo do tempo; - se há a presençaou não de estressores ou eventos desencadeantes; - tratamentos realizados e resultados obtidos; - se há a existência de outros familiares com os mesmos sintomas. Depois que o tratamento for realizado, os familiares devem ficar atentos aos sinais de recaída e podem tratar o paciente normalmente. No caso de crianças e adolescentes portadores de TOC, é importante que os pais trabalhem juntamente na escola com os professores, para ter certeza de que eles compreendem o transtorno. Ferrão (2007), Cordioli (2003) e Hollander (2001) falam da importância em que se explique para a família o tipo de terapia que será realizada; se for cognitivo- comportamental, falar de seus pressupostos, fundamentos, sua efetividade, duração, como é feita, falar sobre a ansiedade e outros assuntos que serão úteis para a família. Como o número e freqüência das sessões, como são as sessões, as atividades de casa, o planejamento das tarefas de exposição e de prevenção de rituais, as técnicas cognitivas e as perspectivas de melhora. É interessante realizar uma ou mais sessões com os familiares, no meio da terapia, para que eles falem do andamento dos exercícios e redução dos sintomas, tudo com o consentimento do paciente. 106 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores A Terapia Cognitivo-Comportamental do Transtorno Obsessivo-Compulsivo sugere algumas regras de conduta para os familiares, cujo objetivo é favorecer a exposição e a prevenção de rituais. Supõe-se que atitudes coerentes da família com as orientações da terapia favoreçam a adesão do paciente e conseqüentemente, os resultados do tratamento. O contrário também é verdade. Familiares se opondo ou sabotando o tratamento certamente poderão tornar as coisas muito mais difíceis. Algumas atitudes ou recomendações familiares que favorecem o tratamento, segundo Cordioli (2007): - deve-se encorajar o paciente a enfrentar as situações que evita e a abster- se de executar rituais; - o familiar deve sempre lembrar ao paciente que no início, é mesmo difícil e é normal ele sentir medo e aflição; E do jeito que ela vem, ela passa naturalmente; - quanto às perguntas, deve-se responder ao paciente uma única vez, sempre lembrando-o que temos que aprender a conviver com dúvidas e incertezas, já que este tipo de paciente busca a certeza; -encoraje o paciente a abster-se de executar rituais, lembre-o das combinações com o terapeuta, de verificar coisas somente uma vez; - use lembretes com humor, e sem agredir: “Não esqueça o TOC”!; - diga ao paciente quando ele estiver com algum ritual; - procure manter as combinações feitas com o terapeuta; - marque o horário pra sair e se o paciente se atrasar, dê mais um tempo, caso extrapole, vá sem ele; - a família deve sempre manter seus compromissos profissionais, horas de lazer e vida social; - participe de grupos de auto-ajuda, pois como já falamos anteriormente, familiares de outros pacientes poderão lhe dar dicas valiosas de como lidar com os sintomas e com as diferentes situações que ocorrem a todo o momento; - disponha-se a realizar os exercícios junto com o paciente, principalmente quando eles têm medo; 107 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores - peça que o paciente lhe avise quando estiver na iminência de fazer um ritual que acredita que não conseguirá resistir, de forma gentil estimule-o a resistir, sem pressioná-lo; - fique atento a sinais de recaída e descubra como sinalizar isso ao paciente. É papel de a família ajudar o doente a compreender que existem tratamentos úteis e isso já é um grande passo em direção à sua recuperação. Em alguns casos, pode ser útil fazer uma reunião de família e discutir o problema, como se faz quando existe um problema de alcoolismo e a pessoa não quer se tratar. Sabemos que o TOC pode desaparecer e voltar muitas vezes, então a família deve aprender tudo sobre seu tratamento, isso manterá a doença sob controle. Leia livros, assista a palestras, converse com seu médico ou terapeuta, pense em fazer parte da Fundação de Obsessão-Compulsão. Ser um paciente bem informado é o caminho mais certo para o sucesso. O mesmo autor apresenta algumas atitudes que devem ser evitadas como: - estimular os rituais ou comportamentos evitativos, para que a aflição diminua; - ser impaciente e não criticá-lo, caso o paciente se recuse a expor-se ou a abster-se de executar rituais em alguma situação; - pressioná-lo a todo o momento para que não se atrase, pois isso só piora, pois a ansiedade aumenta e as dificuldades serão ainda maiores para planejar a seqüência das tarefas, ou para concluir o que está realizando; - discutir acaloradamente com o paciente; - humilhar, ridicularizar, ser hostil, tudo isso piora o transtorno, já que este ultrapassa sua capacidade de controle; - evitar responder perguntas do paciente mais de uma vez; - jamais se deve impedir um portador do TOC de realizar um ritual utilizando meios físicos, a não ser que a realização do ritual represente algum risco de vida ao paciente. 108 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores QUANDO SUSPEITAR SER UM PORTADOR DE TOC: Essas perguntas abaixo listadas estão de acordo com os critérios diagnósticos que já citamos nos primeiros módulos. Caso você responda positivamente à maioria das questões seguintes, é provável que seja portador do TOC: Você tem muitos pensamentos, impulsos, palavras, frases, música, ou imagens que não consegue afastar? Preocupa-se demais com contaminação, sujeira, ou doenças? Quer tudo perfeito, tendo por isso, sempre muitas dúvidas, e a necessidade de repeti-las? Necessita lavar as mãos repetidamente ou de forma excessiva? Tem necessidade de tomar vários banhos ao dia por se sentir sujo, contaminado ou por sentir culpa por algo que considera ter feito de errado ou imoral? Verifica portas, fogão, janelas, gás, torneiras, eletrodomésticos ou outras coisas de forma excessiva? Necessita fazer coisas de forma repetida e sem sentido? Preocupa-se com simetrias, perfeição, organização? Se estivermos por dentro das características do TOC, pelo menos dos critérios de diagnóstico, não é difícil identificar uma obsessão, pelo seu caráter intrusivo, repetitivo, involuntário e pela aflição associada; já os rituais ou compulsões são fáceis de serem identificados pelo seu caráter estranho e repetitivo. DETECTAÇÃO DOS PACIENTES COM TOC NO ATENDIMENTO MÉDICO: Ballone (2005) diz que é pouco provável que os pacientes se apresentem ao médico queixando de suas obsessões ou de seus rituais. Isso acontece porque na verdade eles se queixam dos sintomas somáticos relacionados com seu comportamento, referem-se à depressão ou ansiedade. Muitos pacientes, por desconhecimento do TOC, procuram ajuda médica com medo de estarem ficando loucos ou terem adquirido outras doenças. Apesar de não apresentarem nenhuma evidência dessas doenças, não parecem nunca satisfeitos ou tranqüilos, a não ser que estejam sendo submetidos a múltiplas avaliações. O médico deve estar atento para que os sintomas de Toc não passem despercebidos. SINTOMAS FÍSICOS QUE PODEM SUGERIR A EXISTÊNCIA DE UM TOC: Na Dermatite, evidenciam-se as lesões nas mãos ou erupções ocasionadas por lavagem repetida; FONTE: http://www.medicalservices.com.br/atualizacao/ADAM_ http://bvsms.saude.gov.br/html/pt/dicas/imagens/higienekids3b.jpg Escovação dental excessiva pode ocasionar gengivite. Aqui o paciente escova inúmeras vezes os dentes para evitarsujeiras ou contaminação; 109 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores FONTE: http://www.amicidibrugg.it/rivista/200003/images/art1/fig04.jpg Na Onicofagia, ato de roer as unhas, as infecções crônicas acometem as unhas, ou seja, o paciente roe as unhas descontroladamente; FONTE: http://images.google.com.br/imgres Em pacientes com tricotilomania, ou seja, que arrancam seus cabelos aparece alopecias na sua cabeça, locais sem cabelos; 110 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores FONTE: http://z.about.com/d/thyroid/1/0/J/V/poshhair.jpg Em muitos casos os pacientes procurem a consulta por sintomas freqüentes de depressão como transtornos do apetite, transtornos do sono, redução de peso, constipação, diarréia, cefaléias e o que o médico descobre é que esse é apenas um sintoma somático. DETECTAÇÃO DE TOC NAS CRIANÇAS: As crianças apresentam obsessões em relação à ordem, sobre perigos ou doenças, que ocasionam rituais de lavagem ou incertezas que ocasionam rituais de comprovação. FONTE: http://virtualpsy.locaweb.com.br/adm/img2/ocd.jpg 111 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores Devem-se observar nas crianças, atos repetitivos incomuns, lentidão exagerada para preparar-se para ir à escola, para realizar outras atividades e sintomas somáticos relacionados com esses comportamentos e rituais. Devem-se observar a onicofagia ou também chamada de unicofagia, dermatite, alopecia, escovação exagerada e etc. FONTE: http://images.google.com.br/images OUTRAS CARACTERÍSTICAS DO TRANSTORNO OBSESSIVO- COMPULSIVO: Os sintomas do TOC provocam angústia, consomem tempo (mais de uma hora por dia) ou interferem de maneira significativa no trabalho, na vida social ou no relacionamento das pessoas. Os sintomas de TOC tendem a esmaecer com o tempo. Alguns podem se tornar mero ruído de fundo, outros podem provocar angústia extrema séria. Grande parte dos indivíduos com TOC não só percebem como reconhecem em determinado momento que suas obsessões provêm de suas próprias mentes, as quais não são apenas excesso de preocupação sobre problemas reais, e que as compulsões que realizam são excessivas e pouco razoáveis. 112 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores 113 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores Segundo Lotufo (1993) e Sadock (2007), quando o portador de TOC não consegue reconhecer que suas crenças, pensamentos e ações, rituais, não são normais, dá-se a isso o nome de TOC com pouco insight. OUTROS PROBLEMAS QUE SE CONFUDEM ÀS VEZES COM TOC: Existem transtornos que se assemelham bastante com o TOC e por isso podem responder a alguns dos tratamentos usados para curá-lo: a tricotilomania (arrancar compulsivamente os cabelos), o transtorno dismórfico do corpo (distorção da imagem do corpo) e transtornos de hábito, como roer as unhas(Onicofagia) ou beliscar a pele. De acordo com Kaplan (1999), as condições que mais freqüentemente se assemelham ao TOC são os: • Tiques (comportamentos motores involuntários ou comportamentos orais que ocorrem freqüentemente, como conseqüência de um sentimento de desconforto) - aqui encontramos o transtorno de Tourette e transtorno de tiques motores ou verbais. Tiques mais complexos podem se parecer mais às compulsões. • A depressão e o TOC, em geral, ocorrem conjuntamente no adulto. No entanto, segundo Paes (2000), as pessoas com TOC, em geral não são tristes ou têm qualquer outro sintoma da depressão (salvo se houver também um quadro de depressão); • O stress pode apenas piorar o TOC; • A esquizofrenia, os delírios e outras condições psicóticas geralmente são fáceis de distinguir do TOC porque ao contrário do indivíduo psicótico, as pessoas com TOC continuam a ter uma noção muito clara do que é real ou não; • O TOC pode piorar ou provocar comportamentos perturbadores, acentuando uma dificuldade de aprendizado pré-existente, provocar problemas de atenção e concentração, ou interferir com o aprendizado na escola, tanto em crianças como em adolescentes. 114 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores Quando certas crianças têm transtornos de desenvolvimento pervasivo (autismo, transtorno de Asperger), podemos perceber algumas características do TOC, pois elas são extremamente rígidas e compulsivas, com comportamentos estereotipados. No entanto, pacientes com esses transtornos de desenvolvimento pervasivos têm problemas extremamente sérios de relacionamento e comunicação com outras pessoas, o que não ocorre com o TOC. FREQUÊNCIA DE VISITAS AO MÉDICO: Ao se iniciar a terapia, a freqüência de visita a este profissional é uma vez por semana, em casos mais graves o paciente vai mais de uma vez por semana. Em casos gerais, pode-se dizer que a maioria das pessoas conversa com o clínico pelo menos uma vez por semana, para desenvolver um plano de psicoterapia e para acompanhar os sintomas, as doses de medicação e os efeitos colaterais. Com o decorrer do tratamento e à medida que forem melhorando, irão diminuindo a freqüência até chegar a uma vez por ano. O paciente deve entrar em contato com o médico sempre que houver: - recidiva séria dos sintomas de TOC, sem causa aparente; - uma piora dos sintomas de TOC, que não reagem às estratégias aprendidas na psicoterapia; - mudanças nos efeitos colaterais da medicação; - novos sintomas de outro transtorno ou houver uma crise que possa piorar o TOC. INTERRUPÇÃO DO TRATAMENTO: Dúvidas ou desconforto aparecerão no decorrer do tratamento. O que o paciente tem que fazer é conversar com o seu médico ou psicoterapeuta a respeito de seus desconfortos, preocupações, inquietações. Caso a medicação não esteja funcionando ou esteja provocando efeitos colaterais desagradáveis, informe também 115 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores imediatamente a seu médico. Não faça interrupções e nem ajuste a medicação por conta própria, só seu médico pode fazer isso, já que ele conhece todo o mecanismo dos psicofármacos. MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DO TOC: De acordo com Rangé (2001) e Cordioli (2007): Entrevista estruturada: ADIS-IV e SCID; Inventário Pádua: VOXI; Escala de Ideação Supervalorizada; Automonitoria de situações, obsessões, rituais, grau de desconforto e duração; Lista de comportamentos evitativos; Yale-Brown 8 – Y-BOCS (Escalas de Sintomas Obsessivo- Compulsivos); Inventário Obsessivo-Compulsivo; Escala Y-BOCS auto-aplicável; Escalas de auto-avaliação: Leyton obsessional inventory; Maudsley obsessional-compulsive inventory; Escalas de heteroavaliação: Y-BOCS CHECK LIST (lista de Yale- Brown de Obsessão e Compulsão); CPRS-OCD (Comprehensive Psychopathological Rating Scale); NIMH O. (Escala Global NIMH de Sintomas Obsessivo-Compulsivos). Vejam alguns desses, logo abaixo, em anexos. Yale Brown obsessive compulsive scale: Segundo Araújo (1998) a escala de Yale Brown para sintomas obsessivo- compulsivos foi construída como uma medida de gravidade específica para sintomas obsessivo-compulsivos paraser utilizada em ensaios clínicos, sendo esta feita de 116 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores modo a não ser influenciada pelo número de obsessões e compulsões eventualmente presentes no quadro clínico. Seu eixo principal constitui-se numa escala de heteroavaliação constando de 10 itens, cada um variando de 0 (sem sintomas) a 4 (extrema gravidade), escore máximo de 40. Tanto as obsessões quanto as compulsões são avaliadas de forma semelhante, incluindo para ambas os itens freqüência, interferência com funcionamento, desconforto subjetivo, resistência e controle sobre o sintoma. A forma balanceada entre obsessões e compulsões foi planejada de acordo com a classificação proposta pelo DSMII-R, que permite o diagnóstico de TOC pela presença de obsessões e/ou compulsões. Percebemos que uma das vantagens da escala é permitir a avaliação dos efeitos do tratamento sobre obsessões e compulsões de forma separada. A utilização desta escala não é muito complicada; o primeiro passo seria fornecer ao paciente uma definição precisa do que são obsessões e compulsões; após essa explicação inicial, procede-se a identificar uma lista de sintomas-alvo que servirão de objeto de avaliação. O uso da lista de sintomas do YBOCS pode ser um auxiliar importante nessa fase. Funciona basicamente como uma listagem de exemplos das obsessões e rituais mais comuns, organizados em 15 categorias ou temas diferentes (checagem, lavagem, agressividade, etc.). Ele não precisa ser administrado novamente no decorrer do estudo. A cada avaliação os sintomas-alvo devem ser claramente identificados, previamente evitando-se erros de avaliação. Em muitos casos, é difícil avaliar-se se o paciente tem obsessões e compulsões ou compulsões puras, porque muitas vezes atos compulsivos surgem sem obsessões claramente associadas, quando o paciente reporta necessidade de realizar o ritual para sentir-se bem. Um fator que merece atenção é a verificação pelo avaliador se os sintomas a serem avaliados são realmente sintomas obsessivo-compulsivos e não sintomas decorrentes de outro transtorno. Araújo (1998) afirma que estudos feitos com suas propriedades psicométricas sugerem que a escala de YBOCS é um instrumento de alta validade e confiabilidade, onde tanto sua confiabilidade entre avaliadores quanto a consistência 117 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores interna foram consideradas excelentes nos estudos realizados. Assim como outros estudos com psicofármacos como clomipramina, fluoxetina e fluvoxamina mostraram ser o YBOCS um instrumento sensível a mudanças na sintomatologia, durante o tratamento. A escala de YBOCS não se presta ao diagnóstico e não discrimina de forma confiável diferenças entre sintomatologia obsessivo-compulsiva e depressão e ansiedade nos pacientes com TOC. A escala tem sido utilizada também em ensaios clínicos com terapia comportamental cognitiva, embora em menor escala. LISTA YALE-BROWN DE OBSESSÕES E COMPULSÕES (YBOCKS CHECK LIST) Paciente: __________________________________Data: ____/____/____ Assinale com um "X" os sintomas que apresentou no passado (Pa) ou que ainda existem no momento presente(Pr). Sublinhe o que considerar mais importante. Obs.: Os itens assinalados com * podem não ser sintomas do TOC. OBSESSÕES A. Obsessões com agressão: PaPr ( ) ( ) medo de ferir-se ( ) ( ) medo de ferir os outros ( ) ( ) imagens violentas ou horríveis ( ) ( ) medo de falar obscenidades ou insultar outras pessoas ( ) ( ) medo de fazer coisas que causem embaraço* 118 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores ( ) ( ) medo de executar impulsos indesejáveis(p. ex. ferir amigos). ( ) ( ) medo de que possa roubar coisas ( ) ( ) medo de que possa ferir outros por não ter sido suficientemente cuidadoso ( ) ( ) medo de ser responsabilizado por algum acontecimento terrível (Ex.: incêndio, assalto) Outros: (descrever)________________________________________________ B. Obsessões com contaminação: PaPr ( ) ( ) preocupação ou aversão a resíduos ou secreções corporais (p. ex. urina, fezes, saliva) ( ) ( ) preocupação com sujeira ou germes, ou pó ( ) ( ) preocupação excessiva com contaminantes ambientais (p. ex. asbesto, radiação, lixo tóxico) ( ) ( ) preocupação excessiva com itens de limpeza do lar (p. ex. detergentes,solventes) ( ) ( ) preocupação excessiva com animais (p. ex. insetos) ( ) ( ) preocupação de que possa ficar doente por causa do contato com contaminantes ( ) ( ) preocupação de que outros possam ficar doentes pela disseminação de contaminantes ( ) ( ) nenhuma outra preocupação além da sensação de estar contaminado* ( ) ( ) incomodo com substâncias viscosas ou resíduos. Outra(s)________________________________________________________ C. Obsessões com conteúdo sexual PaPr ( ) ( ) pensamentos, imagens ou impulsos sexuais perversos ou proibidos 119 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores ( ) ( ) envolvendo crianças ou incesto ( ) ( ) envolvendo homossexualidade* ( ) ( ) comportamento sexual em relação a outros (agressivo)* Outro(s)_________________________________________________________ D.Obsessões de armazenagem e poupança: (colecionar, guardar objetos inúteis) (distinguir de hobies e preocupação com objetos de valor sentimental ou monetário) descrever: _______________________________________________________________ E. Obsessões religiosas: (escrupulosidade) PaPr ( ) ( ) preocupação excessiva com blasfêmias ou sacrilégios ( ) ( ) excesso de preocupação com certo/errado e moral Outra(s)_________________________________________________________ F. Obsessões de simetria, exatidão ou alinhamento: PaPr ( ) ( ) acompanhadas por pensamento mágico (p .ex. preocupação que a mãe sofrerá um acidente a menos que as coisas estejam no local exato) ( ) ( ) não acompanhadas por pensamento mágico G. Obsessões diversas: Passado / Presente ( ) ( ) necessidade de saber ou lembrar ( ) ( ) medo de dizer certas coisas ou palavras ( ) ( ) medo de não dizer a coisa de maneira exata ou correta ( ) ( ) medo de perder coisas ( ) ( ) imagens intrusivas (não violentas) 120 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores ( ) ( ) sons, palavras ou música intrusivas insensatas ( ) ( ) incomodação por certos sons/barulhos* ( ) ( ) preocupação excessiva com determinados números, palavras ( ) ( ) preocupação excessiva com cores (significado especial) ( ) ( ) medos supersticiosos Outras________________________________________________________ G. Obsessões diversas: PaPr ( ) ( ) necessidade de saber ou lembrar ( ) ( ) medo de dizer certas coisas ou palavras ( ) ( ) medo de não dizer a coisa de maneira exata ou correta ( ) ( ) medo de perder coisas ( ) ( ) imagens intrusivas (não violentas) ( ) ( ) sons, palavras ou música intrusivas insensatas ( ) ( ) incomodação por certos sons/barulhos* ( ) ( ) preocupação excessiva com determinados números, palavras ( ) ( ) preocupação excessiva com cores (significado especial) ( ) ( ) medos supersticiosos Outras________________________________________________________ H. Obsessões somáticas: PaPr ( ) ( ) preocupação excessiva com doenças* 121 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetrode estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores ( ) ( ) preocupação excessiva com partes ou aspecto do corpo (p. ex. dismorfofobia)* Outra________________________________________________________ COMPULSÕES A. Compulsões por limpeza/lavagem: PaPr ( ) ( ) lavagem excessiva ou ritualizada das mãos ( ) ( ) banho, escovar dentes, arrumação ou rotina de higiene excessivas ou ritualizadas ( ) ( ) envolver-se excessivamente com itens de limpeza da casa ou objetos (talheres, móveis, etc.) ( ) ( ) outras medidas para prevenir ou evitar contato com contaminantes (descrever): _____________________________________________________________ B. Compulsões de verificação ou controle: Passado / Presente PaPr ( ) ( ) verificar fechaduras, fogão, utensílios, etc. ( ) ( ) verificar várias vezes se feriu ou não outros ( ) ( ) verificar se não se feriu ou não se não vai ferir outros ( ) ( ) verificar se nada de terrível aconteceu ou vai acontecer ( ) ( ) verificar se não cometeu nenhum erro ( ) ( ) verificações ligadas ao corpo ou a doenças Outras__________________________________________________________ C. Repetições: PaPr 122 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores ( ) ( ) reler ou rescrever repetidamente parágrafos, páginas; ( ) ( ) necessidade de repetir atividades rotineiras (p. ex. sair/entrar pela porta,sentar/levantar da cadeira) outra(s)__________________________________ D. Compulsões de contagem: PaPr (descrever) ( ) ( ) ____________________________________________________________ PaPr ( ) ( ) Necessidade de simetria, seqüência, ou alinhamento ( ) ( ) outro(s)______________________________________________________ F. Compulsões por acumular/colecionar: (distinguir de hobies e preocupação com objetos de valor monetário ou sentimental - por. ex. ler cuidadosamente correspondência inútil, empilhar jornais velhos, preocupação por lixo, colecionar objetos inúteis) Passado / Presente (descrever) PaPr ( ) ( ) ___________________________________________________________ PaPr ( ) ( ) rituais mentais (outros além de contar/checar, repetir mentalmente) ( ) ( ) fazer listagens excessivas ( ) ( ) necessidade de perguntar, falar ou confessar ( ) ( ) necessidade de tocar, bater de leve ou roçar em objetos* ( ) ( ) rituais envolvendo piscar, ou olhar fixamente* ( ) ( ) medidas para evitar ferir-se ( ), ferir a outros ( ) ou evitar conseqüências desastrosas ou ruins 123 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores Descrever as medidas:____________________________________________ _________________________________________________________ ( ) ( ) comportamentos ritualizados para comer* ( ) ( ) comportamentos supersticiosos ( ) ( ) tricotilomania (arrancar cabelos)* ( ) ( ) outros comportamentos auto - mutilantes ou auto - danosos (beliscar-se, picar- se)* Outros comportamentos não descritos:________________________________ FONTE: http://www.ufrgs.br/toc/esc2.htm 124 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores LISTA DE COMPORTAMENTOS EVITATIVOS Nome_____________________________________________data__/__/____ Assinale com um "X" os sintomas que apresentou no passado (Pa) ou que ainda existem no momento presente(Pr). Evita: PaPr ( ) ( ) 1. Tocar em dinheiro sem lavar as mãos depois; ( ) ( ) 2. Tocar em objetos, móveis ou utensílio que contenham pó; ( ) ( ) 3. Apertar as mãos de outras pessoas; ( ) ( ) 4. Tocar em maçanetas de portas, sem usar lenço ou papel; ( ) ( ) 5. Tocar em torneiras sem antes lavá-las, ou usando lenço ou papel; ( ) ( ) 6. Tocar com a mão na tampa do vaso do banheiro; ( ) ( ) 7. Usar banheiros públicos; ( ) ( ) 8. Usar banheiro coletivo sem cobrir com papel; ( ) ( ) 9. Usar o sabonete utilizado por outras pessoas; 125 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores ( ) ( ) 10.Usar a toalha ou lençóis usados por outros membros da família; ( ) ( ) 11. Dormir em hotéis ou motéis sem antes verificar ou trocar a roupa de cama; ( ) ( ) 12. Sentar-se em sofás, camas, cadeiras ao chegar da rua sem antes trocar de roupa ou sem cobri-las com algum tecido, lençol, colcha,etc.; ( ) ( ) 13. Usar a louça sem verificar se está limpa; ( ) ( ) 14. Usar a louça sem antes lavar; ( ) ( ) 15. Tocar em carne, ou pegar alimentos com a mão; ( ) ( ) 16. Tocar em substâncias viscosas, (colas, geléias, gelatinas, urina, sêmen, gelatina, sangue, etc), sem lavar de imediato as mãos; ( ) ( ) 17. Tocar em animais domésticos (cães, gatos); ( ) ( ) 18. Tocar em madeira ou em algum outro objeto. Qual?_______________ ( ) ( ) 19. Sentar em bancos de praça ou de outros lugares públicos; ( ) ( ) 20. Tocar no corrimão de ônibus ou de escadas públicas; ( ) ( ) 21. Entrar em casa com sapatos ou roupas usadas na rua; ( ) ( ) 22. Andar em lugares considerados contaminados(ruas, praças ou hospitais); ( ) ( ) 23. Usar roupas ou objetos pessoais considerados contaminados (bolsas, carteiras); 126 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores ( ) ( ) 24. Usar aparelhos considerados contaminados (aspirador, secador, etc.); ( ) ( ) 25. Dizer ou escrever uma determinada palavra ou cantar uma música. ( ) ( ) 26. Iniciar qualquer atividade sem executar um ritual mental (lembrar uma pessoa, nome, palavra, etc. ( ) ( ) 27. Usar roupas ou objetos de determinadas cores; ( ) ( ) 28. Usar certas roupas ou objetos em determinados dias da semana ou mês; ( ) ( ) 29. Realizar certas tarefas em determinados dias da semana ou do mês; ( ) ( ) 3O . Deixar coisas em desalinho ou fora de determinado lugar; ( ) ( ) 31. Assistir cenas violentas no cinema ou na TV; Outras evitações que não constam da Lista:_________________________ ______________________________________________________________ Aristides V. Cordioli e Daniela T. Braga FONTE: http://www.ufrgs.br/toc/esc2.htm 127 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores ESCALA GLOBAL NIMH DE SINTOMAS OBSESSIVO- COMPULSIVOS* Paciente:________________________________Data____/___/_____ Prontuário_____________ Entrevistador:____________________________ Instruções: escolha o número (1 a 15) que melhor descreve a situação clínica atual do paciente levando em conta os seguintes critérios: 1-3.Compromentimento mínimo, dentro do que se pode considerar normal. Sintomas leves. A pessoa perde pouco tempo para resistir a eles. Quase não interferem nas atividades diárias. 4-6. Comportamento obsessivo-compulsivo subclínico. Sintomas leves que são perceptíveis para o paciente e o observador, causam interferência leve na vida do paciente, e aos quais ele consegue resistir por um período mínimo de tempo. Facilmente tolerado por outros. 7-9. Comportamento obsessivo-compulsivo clínico. Sintomas que causam interferência significativa na vida do paciente, gastando uma grande quantia de energia consciente para resistir a eles. Requer alguma ajuda de outros para funcionar nas atividades diárias. 10-12. Comportamento obsessivo-compulsivo severo. Sintomas são incapacitantes para o paciente, interferindo de formatal que as atividades diárias se tornam uma batalha ativa. O paciente pode gastar todo o seu tempo resistindo aos sintomas. Requer muita ajuda de outros 128 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores para funcionar nas atividades diárias. 13-15. Comportamento obsessivo-compulsivo muito severo. Sintomas que incapacitam completamente o paciente de tal forma que requer supervisão das pessoas próximas para comer, dormir, etc. Requer ajuda até para tomar pequenas decisões ou para realizar qualquer tipo de atividade. "Nunca estive pior". * Insel TR, Murphy DL, Cohen RM e cols. Arch Gen Psychiatry, v.40: pp.606-612, 1983. FONTE: http://www.ufrgs.br/toc/esc2.htm Escala de Sintomas Obsessivo-Compulsivos Yale-Brown 8 (Y-BOCS) 1. Tempo ocupado por pensamentos obsessivos: P. Quanto de seu tempo é ocupado por pensamentos obsessivos? 0 = Nenhum 1 = Leve: menos de uma hora/dia ou instruções ocasionais 2 = Moderado: uma a três horas/dia ou intrusões freqüentes 3 = Grave: mais de três horas e até oito horas/dia ou intrusões muito freqüentes 4 = Muito grave: mais de oito horas/dia ou intrusões quase constantes Escore: ______ 2. Interferência provocada pelos pensamentos obsessivos: P. Até que ponto seus pensamentos obsessivos interferem em sua vida social ou profissional? 0 = Nenhuma interferência. 1 = Leve: leve interferência nas atividades sociais ou ocupacionais, mas o desempenho global não é prejudicado. 129 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores 2 = Moderada: clara interferência no desempenho social ou ocupacional, mas conseguindo ainda desempenhar. 3 = Grave: deterioração considerável no desempenho social ou ocupacional. 4 = Muito grave: mal-estar quase constante e incapacitante. Escore: _______ 3. Sofrimento relacionado aos pensamentos obsessivos: P. Até que ponto os seus pensamentos obsessivos o perturbam ou provocam mal-estar em você? 0 = Nenhum. 1 = Leve: não perturbador. 2 = Moderado: perturbador, mais ainda controlável. 3 = Grave: muito perturbador. 4 = Muito grave: mal-estar quase constante e incapacitador. Angústias quase constantes e incapacitantes. Escore: _______ 4. Resistência às obsessões: P. Até que ponto se esforça para resistir aos pensamentos obsessivos? Com que freqüência tenta não ligar ou distrair a atenção desses pensamentos quando eles invadem sua mente? 0 = Faz sempre esforço para resistir, ou sintomas mínimos que não necessitam de resistência ativa. 1 = Tenta resistir na maior parte das vezes. 2 = Faz algum esforço para resistir. 3 = Cede a todas as obsessões sem tentar controlá-las, ainda que faça, mas com alguma relutância. 4 = Cede completamente a todas as obsessões de modo voluntário. Escore: _______ 130 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores 5. Grau de controle sobre os pensamentos obsessivos: P. Até que ponto você consegue controlar seus pensamentos obsessivos? Você tem conseguido interromper ou desviar seus pensamentos obsessivos? Você consegue afastá-los? 0 = Controle total. 1 = Bom controle: habitualmente capaz de interromper ou afastar as obsessões com algum esforço e concentração. 2 = Controle moderado: algumas vezes é capaz de interromper ou afastar as obsessões. 3 = Controle leve: raramente bem-sucedido; quando tenta interromper ou afastar as obsessões, consegue afastar a atenção com dificuldade. 4=Nenhum controle: as obsessões são experimentadas como completamente involuntárias; raramente capaz, mesmo que seja momentaneamente, de alterar seus pensamentos obsessivos. Escore: ____________ Total dos escores das obsessões____________ 6. Tempo gasto com comportamentos compulsivos: P. Quanto tempo gasta executando comportamentos compulsivos? Se compararmos com o tempo habitual que a maioria das pessoas necessita, quanto tempo a mais você gasta para realizar atividades rotineiras em virtude de seus rituais? 0 = Nenhum. 1 = Leve: passa menos de uma hora/dia executando compulsões, ou ocorrência ocasional de comportamentos compulsivos. 2 = Moderado: passa uma a três horas/dia executando compulsões, ou execução freqüente de comportamentos compulsivos. 131 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores 3 = Grave: passa de três a oito horas/dia executando compulsões, ou execução muito freqüente de comportamentos compulsivos. 4 = Muito grave: passa mais de oito horas/dia executando compulsões, ou execução quase constante de comportamentos compulsivos demasiados numerosos para contar. Escore: _______ 7. Interferência provocada pelos comportamentos compulsivos: P. Até que ponto suas compulsões interferem com sua vida social ou existe alguma atividade profissional que deixa de fazer graças às compulsões? 0 = Nenhum. 1 = Leve: leve interferência nas atividades sociais ou ocupacionais, mas o desempenho global não está deteriorado. 2 = Moderado: clara interferência no desempenho social ou ocupacional, mas conseguindo ainda desempenhar. 3 = Grave: deterioração considerável no desempenho social ou ocupacional. 4 = Muito grave: incapacidade. Escore: _____ 8. Sofrimento relacionado ao comportamento compulsivo: P. Como você se sentiria se fosse impedido de realizar sua(s) compulsão(s)? Até que ponto ficaria ansioso? 0 = Nenhuma ansiedade. 1 = Alguma: ligeiramente ansioso se as compulsões fossem interrompidas ou ligeiramente ansioso durante a sua execução. 2 = Moderada: a ansiedade sobe para um nível controlável se as compulsões forem interrompidas, ou a ansiedade sobe para um nível controlável durante a sua execução, se as compulsões fossem evitadas. 132 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores 3 = Grave: aumento proeminente e muito perturbador da ansiedade se as compulsões forem interrompidas ou aumento proeminente e muito perturbador da ansiedade durante a sua execução. 4 = Muito grave: ansiedade incapacitadora para qualquer intervenção que possa modificar as compulsões, ou ansiedade incapacitante durante a execução das compulsões. Escore: _______ 9. Resistência às compulsões: P. Até que ponto se esforça para resistir às compulsões? 0 = Faz sempre esforço para resistir, ou sintomas mínimos que não necessitam de resistência ativa. 1 = Tenta resistir na maior parte das vezes. 2 = Faz algum esforço para resistir. 3 = Cede a quase todas as compulsões sem tentar controlá-las, ainda que faça com alguma relutância. 4 = Cede completamente a todas as compulsões de modo voluntário. Escore: _____ 10. Grau de controle sobre o comportamento compulsivo: P. Com que força se sente obrigado a executar comportamentos compulsivos? Até que ponto consegue controlar suas compulsões? 0 = Controle total. 1 = Bom controle: sente-se pressionado para executar as compulsões, mas tem algum controle voluntário. 2 = Controle moderado: sente-se fortemente pressionado a executar as compulsões, e somente consegue controlá-las com dificuldade. 133 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores 3 = Controle leve: pressão forte para executar as compulsões; o comportamento compulsivo tem que ser executado até o fim, e somente com dificuldadeconsegue retardar a execução das compulsões. 4 = Nenhum controle: a pressão para executar as compulsões é experimentada como completamente dominadora e involuntária; raramente capaz, mesmo que seja momentaneamente, de retardar a execução de compulsões. Escore______ Total de escores das compulsões (ítens 6 a 10)_______ Total: Obsessões_______ Compulsões_______ Escore Total:________ Escala de autoria de Goodman, W.R.; Rassmussem, S.A.; Price, L.H. e cols. Traduzida por Asbahar, F.R.; Lotufo Neto F.; Turecki, G.X. e cols. Pode ser encontrada em sua forma completa, incluindo a totalidade das instruções para seu uso. In: Miguel, E.C. Transtornos do espectro obsessivo-compulsivo. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 1996, pp. 219-230. FONTE: http://www.ufrgs.br/toc/esc2.htm 134 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores INVENTÁRIO DE OBSESSÕES E COMPULSÕES Nome:__________________________________________Idade:__________ Data:_________/_________/_________ Informações: Escolha um número para cada afirmativa que melhor descreva o que ocorre com você. Escreva o número escolhido no espaça reservado para cada afirmativa. 0 = NUNCA 1 = RARAMENTE 2 = FREQÜENTEMENTE 3 = SEMPRE Itens Afirmativas Pontuação 01 Tenho pensamentos desagradáveis que não saem da cabeça. 02 Gasto muito tempo me lavando ou limpando as coisas. 03 Preocupo-me com temas relacionados à sujeira e contaminação. 04 Faço muitas perguntas às pessoas que me são próximas para me assegurar de que tudo está bem. 05 Tenho muitas dúvidas em relação a quase tudo que faço. 135 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores 06 Tenho uma rotina muito rígida. 07 Tenho medo de ofender, agredir fisicamente ou ferir as pessoas. 08 Preocupo-me em demasia com que tudo esteja em ordem. 09 Penso em sexo de uma forma que vai contra o que eu desejo. 10 Perco muito tempo verificando coisas repetidas vezes. 11 Gasto muito tempo com minhas atividades. 12 Imagens violentas me vêm à mente. 13 Não consigo me desfazer de coisas sem utilidade. Escores__________ Faça a soma dos pontos em todos os itens. Pontuação superior a 14 é sugestiva de TOC. No entanto, é importante lembrar que é a interferência causada pelas obsessões e compulsões na vida do indivíduo que determina a gravidade do quadro. Fonte: Sem medo de ter medo. Tito Paes de Barros Neto. 136 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores ESCALA YBOCS AUTO-APLICÁVEL NOME: _________________________________ PRONTUÁRIO: __________ Nº SESSÃO: _______ DATA: ___/___/_____ 1. Tempo ocupado com pensamentos obsessivos Nenhum 0 ( ) Mínimo 1 ( ) Pouco 2 ( ) Grande 3 ( ) Muito Grande 4 ( ) 2. Interferência dos pensamentos obsessivos na vida social e profissional Nenhum 0 ( ) Leve 1 ( ) Moderado 2 ( ) Severo 3 ( ) Extremo 4 ( ) 3. Perturbação ou mal-estar provocado pelas obsessões Nenhum 0 ( ) Leve 1 ( ) Moderado 2 ( ) Severo 3 ( ) Extremo 4 ( ) 4. Resistência às obsessões Sempre resiste 0 ( ) Tenta na maioria das vezes 1 ( ) Algum esforço 2 ( ) Cede a todas c/ alguma relutância 3 ( ) Entrega-se completament 5. Grau de controle sobre os pensamentos obsessivos Controle completo 0 ( ) Bom Controle 1 ( ) Controle parcial 2 ( ) Mínimo controle 3 ( ) Nenhum Contr 4 ( ) Total obsessões = 6. Tempo gasto com comportamento compulsivo Nenhum 0 ( ) Mínimo 1 ( ) Pouco 2 ( ) Grande 3 ( ) Muito Grande 4 ( ) 128 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores 7. Interferência na vida social ou profissional devido a comportamento compulsivo Nenhum 0 ( ) Leve 1 ( ) Moderado 2 ( ) Severo 3 ( ) Extremo 4 ( ) 8. Sofrimento associado ao comportamento compulsivo Nenhum 0 ( ) Mínimo 1 ( ) Pouco 2 ( ) Grande 3 ( ) Muito Grande 4 ( ) 9. Resistências às compulsões Sempre resiste 0 ( ) Tenta na maioria das vezes 1 ( ) Algum esforço 2 ( ) Cede a todas com alguma relutância 3 ( ) Entrega-se completamente 4 ( ) 10. Grau de controle sobre o comportamento compulsivo Controle completo 0 ( ) Bom Controle 1 ( ) Controle parcial 2 ( ) Controle mínimo 3 ( ) Nenhum Controle 4 ( ) Total Compulsões = _____ Total Geral = _____ FONTE: http://www.ufrgs.br/toc/esc2.htm 129 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores Filmes sobre TOC: Melhor é impossível: Melvin Udall, um homem grosseiro e lotado de supertições, que na verdade é a manifestação do TOC. Sua vida tranqüila de escritor é interferida quando seu vizinho sofre um acidente e tem que, contra sua vontade, ajudá-lo cuidando de seu cachorro, que é uma coisa difícil por conta do TOC. Melvin também começa a sentir interesse em Carol Connelly, a única pessoa que tem paciência com suas manias insuportáveis. O Aviador: O Aviador relata a história de uma das figuras mais marcantes da América do Século XX, Howard Hughes, o excêntrico multimilionário da América dos anos 30. Apaixonado por aviões e cinema, a sua grande paixão por mulheres ficou igualmente para a história. O filme retrata a sua vida desde os finais dos anos 20 até aos anos 40, uma época em que Hughes era produtor e realizador em Hollywood, desenhava e criava aviões e relacionava-se com algumas das mais belas e elegantes mulheres da sua época. Mas Hughes também tinha as suas próprias incapacidades, ou melhor, transtorno e as suas crescentes extravagâncias. Seu obsessivo comportamento o conduz ao seu próprio isolamento. Elektra: Elektra sofre de transtorno obsessivo-compulsivo (TOC). Ela conta os passos em grupos de cinco toda vez que anda. Essa peculiaridade é responsável por toda uma seqüência envolvendo a ninja e a garota Abby Miller. ----------------------FIM DO MÓDULO IV------------------- 130 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores BIBLIOGRAFIA CONSULTADA ALMEIDA, O.P., DRATEN, L & LARANJEIRA, R. Manual de Psiquiatria. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1996. ARAÙJO, L.A. Escalas de Avaliação do Transtorno Obsessivo-Compulsivo em Adultos. Revista de Psiquiatria Clínica 25 (6). Ed. Especial 307-309, 1998. BALLONE, G.J. Transtorno Obsessivo-Compulsivo. In Internet, disponível em http: //www.psiqweb.med.br, 2005-2006. Acesso em 23 fev. 2008. BECK, A. T.; ALFORD, B. A. O Poder Integrador da Terapia Cognitiva. Porto Alegre: Artmed, 2000. CABALLO, V. E. (Org.). Manual de Técnicas de Terapia e Modificação do Comportamento. São Paulo: Santos, 2002. CAMPOS, M. R. C. 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