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Transtorno Obsessivo Compulsivo - Módulo 04

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Curso de 
TRANSTORNO OBSESSIVO-
COMPULSIVO 
 
 
 
 
MÓDULO IV 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para 
este Programa de Educação Continuada. É proibida qualquer forma de comercialização do 
mesmo. Os créditos do conteúdo aqui contido são dados aos seus respectivos autores 
descritos na Bibliografia Consultada. 
 
 
 
 
 
 
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MÓDULO IV 
 
 
O PORTADOR DE TOC E A FAMÍLIA 
 
Nesse tópico falaremos de questões importantes sobre o TOC e a família 
que lida diariamente com essas obsessões e manias do paciente, falaremos das 
características semelhantes que esse transtorno tem com esta família e como a 
família deve lidar com o transtorno. 
Como podemos perceber no decorrer deste curso, os sintomas do TOC vão 
interferir bastante na vida profissional, social e pessoal do paciente. E quem 
encontramos nessas áreas e principalmente na vida pessoal? Encontramos nossos 
familiares que podem ter várias reações em frente aos sintomas do TOC. Muitas 
dessas reações envolvem desde a raiva, frustração e irritação por ter que lidar com 
esses sintomas até a acomodação, onde os familiares apóiam a realização dos 
rituais. 
Muitas vezes o paciente perde o emprego, abandona a escola, perde 
amizades. 
Podemos dizer que para ajudar alguém da família que tem o transtorno, a 
primeira coisa que se tem que fazer é estudar tudo sobre ele, entender seu 
mecanismo, causas, tratamento e caso a pessoa com TOC tenha dúvida sobre 
alguma coisa referida ao transtorno, os familiares devem explicar e tirar suas 
dúvidas. Isso tudo, claro, sendo acompanhado por profissionais que entendam do 
assunto. 
Segundo Cordioli (2007), uma pesquisa verificou que mais de 40% dos 
familiares de pacientes com TOC haviam modificado suas rotinas. Quando o 
paciente é o esposo, 88,2% das esposas tinham se acomodado aos sintomas, onde 
se percebe que o grau de acomodação é ainda maior, especialmente no caso de 
 
 
 
 
 
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Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
 
sintomas graves e diante de outros conflitos entre os membros da família, como por 
exemplo, conflitos conjugais que podem evoluir para uma separação. 
Só a família vai poder dizer até onde a doença interferiu nas relações 
familiares, por isso é importante ouvir o relato dos familiares sobre a interferência 
dos sintomas nas rotinas da família, imposição dos rituais, atrasos, interferências na 
vida social, conflitos, etc. 
De acordo com Guedes (2001), pode-se perceber como a família fica 
deteriorada com um paciente que tem TOC, pois ela vai mudar totalmente seus 
hábitos em função daquele membro; ele cita o grau de estresse, desgaste físico para 
os participantes dessas interações. 
Acontece de na mesma família vários componentes terem a doença, isso 
não se sabe se são devido a fatores hereditários / genéticos ou mesmo por 
influências ambientais, aprendizagem dos comportamentos; os rituais do TOC e as 
crenças distorcidas que o caracterizam poderiam ter sido aprendidos por influência 
dessas pessoas. 
Guedes (2001) confirma o que outros autores falam a respeito dos sintomas 
interferirem profundamente no funcionamento familiar, por exemplo, em situações 
em que o paciente tem medo de contaminação. Ele vai querer impor à família seus 
hábitos de limpeza e esta se submete muitas vezes para evitar conflitos, mas ela 
sente-se extremamente incomodada. Outro exemplo seria com os armazenadores 
de objetos inúteis, que enchem sua casa de objetos e a família passa a se 
incomodar com isso. Esses familiares sentem não só incômodo, mas sofrimento e 
aflição, por não agüentarem ver seu parente preso em rituais infinitos. 
Muitos dos familiares apóiam e participam dos rituais e com isso eles estão 
reforçando o transtorno. Por isso a importância dos familiares estarem presentes na 
psicoterapia, onde eles seriam instruídos a como ajudar o paciente. 
Quando os familiares se envolvem com os rituais do paciente, eles passam a 
oferecer reasseguramentos ao paciente dizendo, pó exemplo, “não se preocupe o 
gás está bem fechado”; eles passam a não se sentar no sofá com roupas ditas 
“sujas” pelo paciente,lavando coisas que o paciente não toca, evitam também andar 
 
 
 
 
 
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em locais que segundo o paciente tem muita contaminação como hospitais e muitos 
outros. 
“Os problemas familiares não provocam TOC, mas a maneira da família 
reagir aos sintomas poderá afetar o curso da doença, assim como os sintomas 
podem provocar grandes perturbações e problemas na família” (CORDIOLI, 2007). 
Percebemos que os familiares têm participação direta nos rituais e muitas 
vezes transformam o cotidiano da família baseados nos comportamentos 
compulsivos; eles podem tanto encorajar na busca de ajuda como desestimular o 
paciente totalmente em razão de não acreditarem em possíveis mudanças. Aqui se 
percebe como a família é considerada peça chave para que o andamento do 
processo seja satisfatório. É ideal a realização de sessões conjuntas, quando os 
pacientes provocam muitos conflitos familiares, quando o paciente é adolescente e 
quando é uma criança. 
A família também pode tirar proveito da ajuda disponível nos grupos de 
apoio, onde compartilhar suas experiências e preocupações com outros que 
passaram pelas mesmas coisas pode ser de grande ajuda. Esses grupos de apoio 
ajudam a família a não se sentir sozinha, e a aprender novas estratégias para lidar 
com o TOC e ajudar o paciente. 
Os componentes do tratamento seriam basicamente três: 
-Educação: Este ponto é crucial para ajudar os pacientes e a família a 
aprenderem melhor como lidar com o TOC e prevenir suas complicações. 
-Psicoterapia: A psicoterapia comportamental-cognitiva é o elemento chave 
no tratamento da maioria dos pacientes com TOC. 
-Medicação: A medicação com o inibidor de reabsorção de serotonina (SRI) 
é de grande utilidade para muitos pacientes. 
O que se indica para quem tem algum familiar portador de TOC é: deixe 
tempo para cuidar de sua própria vida. Se você estiver com alguém portador de TOC 
em casa, procure fazer rodízios, para que a atenção ao doente não recaia sobre os 
ombros de uma pessoa da família ou de um só amigo, é importante continuar 
levando uma vida normal, e não se tornar prisioneiro dos rituais do doente. 
 
 
 
 
 
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O desconhecimento sobre tudo que se relaciona ao transtorno pode causar 
conflitos, preconceito, medos e atrapalhar bastante o andamento do tratamento. 
Assim como os pacientes, os familiares não conhecem os sintomas do TOC, daí a 
importância de se realizar sessões conjuntas para explicar tudo sobre a doença, 
manias, obsessões, causas, tratamento e tirar todas as dúvidas necessárias. A 
família pode ajudar na coletas de mais informações necessárias na anamnese; uma 
entrevista conjunta é importante para colher informações mais detalhadas sobre os 
rituais e evitações do paciente e sobre outras questões que podem não ter sido 
citadas. Ela pode ser muito útil para obter informações sobre os sintomas do 
paciente como: 
- situações ou horários em que os sintomas ocorrem; 
- idade do paciente em que os sintomas se iniciaram e como evoluíram ao 
longo do tempo; 
- se há a presençaou não de estressores ou eventos desencadeantes; 
 - tratamentos realizados e resultados obtidos; 
- se há a existência de outros familiares com os mesmos sintomas. 
Depois que o tratamento for realizado, os familiares devem ficar atentos aos 
sinais de recaída e podem tratar o paciente normalmente. 
No caso de crianças e adolescentes portadores de TOC, é importante que 
os pais trabalhem juntamente na escola com os professores, para ter certeza de que 
eles compreendem o transtorno. 
Ferrão (2007), Cordioli (2003) e Hollander (2001) falam da importância em 
que se explique para a família o tipo de terapia que será realizada; se for cognitivo-
comportamental, falar de seus pressupostos, fundamentos, sua efetividade, duração, 
como é feita, falar sobre a ansiedade e outros assuntos que serão úteis para a 
família. Como o número e freqüência das sessões, como são as sessões, as 
atividades de casa, o planejamento das tarefas de exposição e de prevenção de 
rituais, as técnicas cognitivas e as perspectivas de melhora. É interessante realizar 
uma ou mais sessões com os familiares, no meio da terapia, para que eles falem do 
andamento dos exercícios e redução dos sintomas, tudo com o consentimento do 
paciente. 
 
 
 
 
 
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A Terapia Cognitivo-Comportamental do Transtorno Obsessivo-Compulsivo 
sugere algumas regras de conduta para os familiares, cujo objetivo é favorecer a 
exposição e a prevenção de rituais. Supõe-se que atitudes coerentes da família com 
as orientações da terapia favoreçam a adesão do paciente e conseqüentemente, os 
resultados do tratamento. O contrário também é verdade. Familiares se opondo ou 
sabotando o tratamento certamente poderão tornar as coisas muito mais difíceis. 
Algumas atitudes ou recomendações familiares que favorecem o tratamento, 
segundo Cordioli (2007): 
- deve-se encorajar o paciente a enfrentar as situações que evita e a abster-
se de executar rituais; 
- o familiar deve sempre lembrar ao paciente que no início, é mesmo difícil e 
é normal ele sentir medo e aflição; E do jeito que ela vem, ela passa naturalmente; 
- quanto às perguntas, deve-se responder ao paciente uma única vez, 
sempre lembrando-o que temos que aprender a conviver com dúvidas e incertezas, 
já que este tipo de paciente busca a certeza; 
-encoraje o paciente a abster-se de executar rituais, lembre-o das 
combinações com o terapeuta, de verificar coisas somente uma vez; 
- use lembretes com humor, e sem agredir: “Não esqueça o TOC”!; 
- diga ao paciente quando ele estiver com algum ritual; 
 - procure manter as combinações feitas com o terapeuta; 
- marque o horário pra sair e se o paciente se atrasar, dê mais um tempo, 
caso extrapole, vá sem ele; 
- a família deve sempre manter seus compromissos profissionais, horas de 
lazer e vida social; 
- participe de grupos de auto-ajuda, pois como já falamos anteriormente, 
familiares de outros pacientes poderão lhe dar dicas valiosas de como lidar com os 
sintomas e com as diferentes situações que ocorrem a todo o momento; 
- disponha-se a realizar os exercícios junto com o paciente, principalmente 
quando eles têm medo; 
 
 
 
 
 
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- peça que o paciente lhe avise quando estiver na iminência de fazer um 
ritual que acredita que não conseguirá resistir, de forma gentil estimule-o a resistir, 
sem pressioná-lo; 
- fique atento a sinais de recaída e descubra como sinalizar isso ao paciente. 
É papel de a família ajudar o doente a compreender que existem 
tratamentos úteis e isso já é um grande passo em direção à sua recuperação. Em 
alguns casos, pode ser útil fazer uma reunião de família e discutir o problema, como 
se faz quando existe um problema de alcoolismo e a pessoa não quer se tratar. 
Sabemos que o TOC pode desaparecer e voltar muitas vezes, então a 
família deve aprender tudo sobre seu tratamento, isso manterá a doença sob 
controle. Leia livros, assista a palestras, converse com seu médico ou terapeuta, 
pense em fazer parte da Fundação de Obsessão-Compulsão. Ser um paciente bem 
informado é o caminho mais certo para o sucesso. 
O mesmo autor apresenta algumas atitudes que devem ser evitadas como: 
- estimular os rituais ou comportamentos evitativos, para que a aflição 
diminua; 
- ser impaciente e não criticá-lo, caso o paciente se recuse a expor-se ou a 
abster-se de executar rituais em alguma situação; 
- pressioná-lo a todo o momento para que não se atrase, pois isso só piora, 
pois a ansiedade aumenta e as dificuldades serão ainda maiores para planejar a 
seqüência das tarefas, ou para concluir o que está realizando; 
- discutir acaloradamente com o paciente; 
- humilhar, ridicularizar, ser hostil, tudo isso piora o transtorno, já que este 
ultrapassa sua capacidade de controle; 
- evitar responder perguntas do paciente mais de uma vez; 
- jamais se deve impedir um portador do TOC de realizar um ritual utilizando 
meios físicos, a não ser que a realização do ritual represente algum risco de vida ao 
paciente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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QUANDO SUSPEITAR SER UM PORTADOR DE TOC: 
 
Essas perguntas abaixo listadas estão de acordo com os critérios 
diagnósticos que já citamos nos primeiros módulos. Caso você responda 
positivamente à maioria das questões seguintes, é provável que seja portador do 
TOC: 
 Você tem muitos pensamentos, impulsos, palavras, frases, música, ou 
imagens que não consegue afastar? 
 Preocupa-se demais com contaminação, sujeira, ou doenças? 
 Quer tudo perfeito, tendo por isso, sempre muitas dúvidas, e a 
necessidade de repeti-las? 
 Necessita lavar as mãos repetidamente ou de forma excessiva? 
Tem necessidade de tomar vários banhos ao dia por se sentir sujo, 
contaminado ou por sentir culpa por algo que considera ter feito de errado ou 
imoral? 
 Verifica portas, fogão, janelas, gás, torneiras, eletrodomésticos ou 
outras coisas de forma excessiva? 
 Necessita fazer coisas de forma repetida e sem sentido? 
 Preocupa-se com simetrias, perfeição, organização? 
 
Se estivermos por dentro das características do TOC, pelo menos dos 
critérios de diagnóstico, não é difícil identificar uma obsessão, pelo seu caráter 
intrusivo, repetitivo, involuntário e pela aflição associada; já os rituais ou compulsões 
são fáceis de serem identificados pelo seu caráter estranho e repetitivo. 
 
DETECTAÇÃO DOS PACIENTES COM TOC NO ATENDIMENTO 
MÉDICO: 
 
Ballone (2005) diz que é pouco provável que os pacientes se apresentem ao 
médico queixando de suas obsessões ou de seus rituais. Isso acontece porque na 
verdade eles se queixam dos sintomas somáticos relacionados com seu 
 
 
 
 
 
comportamento, referem-se à depressão ou ansiedade. Muitos pacientes, por 
desconhecimento do TOC, procuram ajuda médica com medo de estarem ficando 
loucos ou terem adquirido outras doenças. Apesar de não apresentarem nenhuma 
evidência dessas doenças, não parecem nunca satisfeitos ou tranqüilos, a não ser 
que estejam sendo submetidos a múltiplas avaliações. O médico deve estar atento 
para que os sintomas de Toc não passem despercebidos. 
 
SINTOMAS FÍSICOS QUE PODEM SUGERIR A EXISTÊNCIA DE UM 
TOC: 
 
 Na Dermatite, evidenciam-se as lesões nas mãos ou erupções 
ocasionadas por lavagem repetida; 
 
 
FONTE: http://www.medicalservices.com.br/atualizacao/ADAM_ 
http://bvsms.saude.gov.br/html/pt/dicas/imagens/higienekids3b.jpg 
 
 
 Escovação dental excessiva pode ocasionar gengivite. Aqui o paciente 
escova inúmeras vezes os dentes para evitarsujeiras ou contaminação; 
 
 
 
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FONTE: http://www.amicidibrugg.it/rivista/200003/images/art1/fig04.jpg 
 
 
 Na Onicofagia, ato de roer as unhas, as infecções crônicas acometem 
as unhas, ou seja, o paciente roe as unhas descontroladamente; 
 
 
FONTE: http://images.google.com.br/imgres 
 
 
 Em pacientes com tricotilomania, ou seja, que arrancam seus cabelos 
aparece alopecias na sua cabeça, locais sem cabelos; 
 
 
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FONTE: http://z.about.com/d/thyroid/1/0/J/V/poshhair.jpg 
 
 
 Em muitos casos os pacientes procurem a consulta por sintomas 
freqüentes de depressão como transtornos do apetite, transtornos do sono, 
redução de peso, constipação, diarréia, cefaléias e o que o médico descobre 
é que esse é apenas um sintoma somático. 
 
DETECTAÇÃO DE TOC NAS CRIANÇAS: 
 
As crianças apresentam obsessões em relação à ordem, sobre perigos ou 
doenças, que ocasionam rituais de lavagem ou incertezas que ocasionam rituais de 
comprovação. 
 
 
FONTE: http://virtualpsy.locaweb.com.br/adm/img2/ocd.jpg 
 
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Devem-se observar nas crianças, atos repetitivos incomuns, lentidão 
exagerada para preparar-se para ir à escola, para realizar outras atividades e 
sintomas somáticos relacionados com esses comportamentos e rituais. Devem-se 
observar a onicofagia ou também chamada de unicofagia, dermatite, alopecia, 
escovação exagerada e etc. 
 
 
FONTE: http://images.google.com.br/images 
 
 
OUTRAS CARACTERÍSTICAS DO TRANSTORNO OBSESSIVO-
COMPULSIVO: 
Os sintomas do TOC provocam angústia, consomem tempo (mais de uma 
hora por dia) ou interferem de maneira significativa no trabalho, na vida social ou no 
relacionamento das pessoas. Os sintomas de TOC tendem a esmaecer com o 
tempo. Alguns podem se tornar mero ruído de fundo, outros podem provocar 
angústia extrema séria. 
Grande parte dos indivíduos com TOC não só percebem como reconhecem 
em determinado momento que suas obsessões provêm de suas próprias mentes, as 
quais não são apenas excesso de preocupação sobre problemas reais, e que as 
compulsões que realizam são excessivas e pouco razoáveis. 
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Segundo Lotufo (1993) e Sadock (2007), quando o portador de TOC não 
consegue reconhecer que suas crenças, pensamentos e ações, rituais, não são 
normais, dá-se a isso o nome de TOC com pouco insight. 
 
OUTROS PROBLEMAS QUE SE CONFUDEM ÀS VEZES COM TOC: 
 
Existem transtornos que se assemelham bastante com o TOC e por isso 
podem responder a alguns dos tratamentos usados para curá-lo: a tricotilomania 
(arrancar compulsivamente os cabelos), o transtorno dismórfico do corpo (distorção 
da imagem do corpo) e transtornos de hábito, como roer as unhas(Onicofagia) ou 
beliscar a pele. 
De acordo com Kaplan (1999), as condições que mais freqüentemente se 
assemelham ao TOC são os: 
• Tiques (comportamentos motores involuntários ou comportamentos 
orais que ocorrem freqüentemente, como conseqüência de um 
sentimento de desconforto) - aqui encontramos o transtorno de 
Tourette e transtorno de tiques motores ou verbais. Tiques mais 
complexos podem se parecer mais às compulsões. 
• A depressão e o TOC, em geral, ocorrem conjuntamente no adulto. 
No entanto, segundo Paes (2000), as pessoas com TOC, em geral 
não são tristes ou têm qualquer outro sintoma da depressão (salvo 
se houver também um quadro de depressão); 
• O stress pode apenas piorar o TOC; 
• A esquizofrenia, os delírios e outras condições psicóticas geralmente 
são fáceis de distinguir do TOC porque ao contrário do indivíduo 
psicótico, as pessoas com TOC continuam a ter uma noção muito 
clara do que é real ou não; 
• O TOC pode piorar ou provocar comportamentos perturbadores, 
acentuando uma dificuldade de aprendizado pré-existente, provocar 
problemas de atenção e concentração, ou interferir com o 
aprendizado na escola, tanto em crianças como em adolescentes. 
 
 
 
 
 
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Quando certas crianças têm transtornos de desenvolvimento 
pervasivo (autismo, transtorno de Asperger), podemos perceber 
algumas características do TOC, pois elas são extremamente rígidas 
e compulsivas, com comportamentos estereotipados. No entanto, 
pacientes com esses transtornos de desenvolvimento pervasivos têm 
problemas extremamente sérios de relacionamento e comunicação 
com outras pessoas, o que não ocorre com o TOC. 
 
FREQUÊNCIA DE VISITAS AO MÉDICO: 
 
Ao se iniciar a terapia, a freqüência de visita a este profissional é uma vez 
por semana, em casos mais graves o paciente vai mais de uma vez por semana. Em 
casos gerais, pode-se dizer que a maioria das pessoas conversa com o clínico pelo 
menos uma vez por semana, para desenvolver um plano de psicoterapia e para 
acompanhar os sintomas, as doses de medicação e os efeitos colaterais. Com o 
decorrer do tratamento e à medida que forem melhorando, irão diminuindo a 
freqüência até chegar a uma vez por ano. 
O paciente deve entrar em contato com o médico sempre que houver: 
- recidiva séria dos sintomas de TOC, sem causa aparente; 
- uma piora dos sintomas de TOC, que não reagem às estratégias 
aprendidas na psicoterapia; 
- mudanças nos efeitos colaterais da medicação; 
- novos sintomas de outro transtorno ou houver uma crise que possa piorar o 
TOC. 
 
INTERRUPÇÃO DO TRATAMENTO: 
 
Dúvidas ou desconforto aparecerão no decorrer do tratamento. O que o 
paciente tem que fazer é conversar com o seu médico ou psicoterapeuta a respeito 
de seus desconfortos, preocupações, inquietações. Caso a medicação não esteja 
funcionando ou esteja provocando efeitos colaterais desagradáveis, informe também 
 
 
 
 
 
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Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
 
imediatamente a seu médico. Não faça interrupções e nem ajuste a medicação por 
conta própria, só seu médico pode fazer isso, já que ele conhece todo o mecanismo 
dos psicofármacos. 
 
MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DO TOC: 
 
De acordo com Rangé (2001) e Cordioli (2007): 
 
 Entrevista estruturada: ADIS-IV e SCID; 
 Inventário Pádua: VOXI; 
 Escala de Ideação Supervalorizada; 
 Automonitoria de situações, obsessões, rituais, grau de desconforto e 
duração; 
 Lista de comportamentos evitativos; 
 Yale-Brown 8 – Y-BOCS (Escalas de Sintomas Obsessivo-
Compulsivos); 
 Inventário Obsessivo-Compulsivo; 
 Escala Y-BOCS auto-aplicável; 
 Escalas de auto-avaliação: Leyton obsessional inventory; Maudsley 
obsessional-compulsive inventory; 
 Escalas de heteroavaliação: Y-BOCS CHECK LIST (lista de Yale-
Brown de Obsessão e Compulsão); CPRS-OCD (Comprehensive 
Psychopathological Rating Scale); NIMH O. (Escala Global NIMH de 
Sintomas Obsessivo-Compulsivos). 
 
Vejam alguns desses, logo abaixo, em anexos. 
 
Yale Brown obsessive compulsive scale: 
 
Segundo Araújo (1998) a escala de Yale Brown para sintomas obsessivo-
compulsivos foi construída como uma medida de gravidade específica para sintomas 
obsessivo-compulsivos paraser utilizada em ensaios clínicos, sendo esta feita de 
 
 
 
 
 
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Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
 
modo a não ser influenciada pelo número de obsessões e compulsões 
eventualmente presentes no quadro clínico. Seu eixo principal constitui-se numa 
escala de heteroavaliação constando de 10 itens, cada um variando de 0 (sem 
sintomas) a 4 (extrema gravidade), escore máximo de 40. 
Tanto as obsessões quanto as compulsões são avaliadas de forma 
semelhante, incluindo para ambas os itens freqüência, interferência com 
funcionamento, desconforto subjetivo, resistência e controle sobre o sintoma. A 
forma balanceada entre obsessões e compulsões foi planejada de acordo com a 
classificação proposta pelo DSMII-R, que permite o diagnóstico de TOC pela 
presença de obsessões e/ou compulsões. 
Percebemos que uma das vantagens da escala é permitir a avaliação dos 
efeitos do tratamento sobre obsessões e compulsões de forma separada. 
A utilização desta escala não é muito complicada; o primeiro passo seria 
fornecer ao paciente uma definição precisa do que são obsessões e compulsões; 
após essa explicação inicial, procede-se a identificar uma lista de sintomas-alvo que 
servirão de objeto de avaliação. O uso da lista de sintomas do YBOCS pode ser um 
auxiliar importante nessa fase. Funciona basicamente como uma listagem de 
exemplos das obsessões e rituais mais comuns, organizados em 15 categorias ou 
temas diferentes (checagem, lavagem, agressividade, etc.). Ele não precisa ser 
administrado novamente no decorrer do estudo. A cada avaliação os sintomas-alvo 
devem ser claramente identificados, previamente evitando-se erros de avaliação. Em 
muitos casos, é difícil avaliar-se se o paciente tem obsessões e compulsões ou 
compulsões puras, porque muitas vezes atos compulsivos surgem sem obsessões 
claramente associadas, quando o paciente reporta necessidade de realizar o ritual 
para sentir-se bem. 
Um fator que merece atenção é a verificação pelo avaliador se os sintomas a 
serem avaliados são realmente sintomas obsessivo-compulsivos e não sintomas 
decorrentes de outro transtorno. 
Araújo (1998) afirma que estudos feitos com suas propriedades 
psicométricas sugerem que a escala de YBOCS é um instrumento de alta validade e 
confiabilidade, onde tanto sua confiabilidade entre avaliadores quanto a consistência 
 
 
 
 
 
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interna foram consideradas excelentes nos estudos realizados. Assim como outros 
estudos com psicofármacos como clomipramina, fluoxetina e fluvoxamina mostraram 
ser o YBOCS um instrumento sensível a mudanças na sintomatologia, durante o 
tratamento. 
A escala de YBOCS não se presta ao diagnóstico e não discrimina de forma 
confiável diferenças entre sintomatologia obsessivo-compulsiva e depressão e 
ansiedade nos pacientes com TOC. A escala tem sido utilizada também em ensaios 
clínicos com terapia comportamental cognitiva, embora em menor escala. 
 
 
LISTA YALE-BROWN DE OBSESSÕES E COMPULSÕES 
(YBOCKS CHECK LIST) 
 
Paciente: __________________________________Data: ____/____/____ 
Assinale com um "X" os sintomas que apresentou no passado (Pa) ou que ainda 
existem no momento presente(Pr). Sublinhe o que considerar mais 
importante. 
Obs.: Os itens assinalados com * podem não ser sintomas do TOC. 
OBSESSÕES 
 
A. Obsessões com agressão: 
PaPr 
( ) ( ) medo de ferir-se 
( ) ( ) medo de ferir os outros 
( ) ( ) imagens violentas ou horríveis 
( ) ( ) medo de falar obscenidades ou insultar outras pessoas 
( ) ( ) medo de fazer coisas que causem embaraço* 
 
 
 
 
 
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( ) ( ) medo de executar impulsos indesejáveis(p. ex. ferir amigos). 
( ) ( ) medo de que possa roubar coisas 
( ) ( ) medo de que possa ferir outros por não ter sido suficientemente cuidadoso 
( ) ( ) medo de ser responsabilizado por algum acontecimento terrível (Ex.: incêndio, 
assalto) 
Outros: (descrever)________________________________________________ 
B. Obsessões com contaminação: 
PaPr 
( ) ( ) preocupação ou aversão a resíduos ou secreções corporais (p. ex. urina, fezes, 
saliva) 
( ) ( ) preocupação com sujeira ou germes, ou pó 
( ) ( ) preocupação excessiva com contaminantes ambientais (p. ex. asbesto, 
radiação, lixo tóxico) 
( ) ( ) preocupação excessiva com itens de limpeza do lar (p. ex. 
detergentes,solventes) 
( ) ( ) preocupação excessiva com animais (p. ex. insetos) 
( ) ( ) preocupação de que possa ficar doente por causa do contato com 
contaminantes 
( ) ( ) preocupação de que outros possam ficar doentes pela disseminação de 
contaminantes 
( ) ( ) nenhuma outra preocupação além da sensação de estar contaminado* 
( ) ( ) incomodo com substâncias viscosas ou resíduos. 
Outra(s)________________________________________________________ 
C. Obsessões com conteúdo sexual 
PaPr 
( ) ( ) pensamentos, imagens ou impulsos sexuais perversos ou proibidos 
 
 
 
 
 
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( ) ( ) envolvendo crianças ou incesto 
( ) ( ) envolvendo homossexualidade* 
( ) ( ) comportamento sexual em relação a outros (agressivo)* 
Outro(s)_________________________________________________________ 
D.Obsessões de armazenagem e poupança: (colecionar, guardar objetos inúteis) 
(distinguir de hobies e preocupação com objetos de valor sentimental ou monetário) 
descrever: 
_______________________________________________________________ 
E. Obsessões religiosas: (escrupulosidade) 
PaPr 
( ) ( ) preocupação excessiva com blasfêmias ou sacrilégios 
( ) ( ) excesso de preocupação com certo/errado e moral 
Outra(s)_________________________________________________________ 
F. Obsessões de simetria, exatidão ou alinhamento: 
PaPr 
( ) ( ) acompanhadas por pensamento mágico (p .ex. preocupação que a mãe 
sofrerá um acidente a menos que as coisas estejam no local exato) 
( ) ( ) não acompanhadas por pensamento mágico G. 
Obsessões diversas: Passado / Presente 
( ) ( ) necessidade de saber ou lembrar 
( ) ( ) medo de dizer certas coisas ou palavras 
( ) ( ) medo de não dizer a coisa de maneira exata ou correta 
( ) ( ) medo de perder coisas 
( ) ( ) imagens intrusivas (não violentas) 
 
 
 
 
 
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( ) ( ) sons, palavras ou música intrusivas insensatas 
( ) ( ) incomodação por certos sons/barulhos* 
( ) ( ) preocupação excessiva com determinados números, palavras 
( ) ( ) preocupação excessiva com cores (significado especial) 
( ) ( ) medos supersticiosos 
Outras________________________________________________________ 
 
G. Obsessões diversas: 
PaPr 
( ) ( ) necessidade de saber ou lembrar 
( ) ( ) medo de dizer certas coisas ou palavras 
( ) ( ) medo de não dizer a coisa de maneira exata ou correta 
( ) ( ) medo de perder coisas 
( ) ( ) imagens intrusivas (não violentas) 
( ) ( ) sons, palavras ou música intrusivas insensatas 
( ) ( ) incomodação por certos sons/barulhos* 
( ) ( ) preocupação excessiva com determinados números, palavras 
( ) ( ) preocupação excessiva com cores (significado especial) 
( ) ( ) medos supersticiosos 
Outras________________________________________________________ 
H. Obsessões somáticas: 
PaPr 
( ) ( ) preocupação excessiva com doenças* 
 
 
 
 
 
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( ) ( ) preocupação excessiva com partes ou aspecto do corpo (p. ex. dismorfofobia)* 
Outra________________________________________________________ 
COMPULSÕES 
A. Compulsões por limpeza/lavagem: 
PaPr 
( ) ( ) lavagem excessiva ou ritualizada das mãos 
( ) ( ) banho, escovar dentes, arrumação ou rotina de higiene excessivas ou 
ritualizadas 
( ) ( ) envolver-se excessivamente com itens de limpeza da casa ou objetos 
(talheres, móveis, etc.) 
( ) ( ) outras medidas para prevenir ou evitar contato com contaminantes (descrever): 
_____________________________________________________________ 
B. Compulsões de verificação ou controle: Passado / Presente 
PaPr 
( ) ( ) verificar fechaduras, fogão, utensílios, etc. 
( ) ( ) verificar várias vezes se feriu ou não outros 
( ) ( ) verificar se não se feriu ou não se não vai ferir outros 
( ) ( ) verificar se nada de terrível aconteceu ou vai acontecer 
( ) ( ) verificar se não cometeu nenhum erro 
( ) ( ) verificações ligadas ao corpo ou a doenças 
Outras__________________________________________________________ 
 
C. Repetições: 
PaPr 
 
 
 
 
 
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( ) ( ) reler ou rescrever repetidamente parágrafos, páginas; 
( ) ( ) necessidade de repetir atividades rotineiras (p. ex. sair/entrar pela 
porta,sentar/levantar da cadeira) outra(s)__________________________________ 
 
D. Compulsões de contagem: 
PaPr (descrever) 
( ) ( ) ____________________________________________________________ 
 
PaPr 
( ) ( ) Necessidade de simetria, seqüência, ou alinhamento 
( ) ( ) outro(s)______________________________________________________ 
F. Compulsões por acumular/colecionar: (distinguir de hobies e preocupação com 
objetos de valor monetário ou sentimental - por. ex. ler cuidadosamente 
correspondência inútil, empilhar jornais velhos, preocupação por lixo, 
colecionar objetos inúteis) Passado / Presente (descrever) 
PaPr 
( ) ( ) ___________________________________________________________ 
PaPr 
( ) ( ) rituais mentais (outros além de contar/checar, repetir mentalmente) 
( ) ( ) fazer listagens excessivas 
( ) ( ) necessidade de perguntar, falar ou confessar 
( ) ( ) necessidade de tocar, bater de leve ou roçar em objetos* 
( ) ( ) rituais envolvendo piscar, ou olhar fixamente* 
( ) ( ) medidas para evitar ferir-se ( ), ferir a outros ( ) ou evitar conseqüências 
desastrosas ou ruins 
 
 
 
 
 
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Descrever as medidas:____________________________________________ 
_________________________________________________________ 
( ) ( ) comportamentos ritualizados para comer* 
( ) ( ) comportamentos supersticiosos 
( ) ( ) tricotilomania (arrancar cabelos)* 
( ) ( ) outros comportamentos auto - mutilantes ou auto - danosos (beliscar-se, picar-
se)* 
 
Outros comportamentos não descritos:________________________________ 
FONTE: http://www.ufrgs.br/toc/esc2.htm 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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LISTA DE COMPORTAMENTOS EVITATIVOS 
 
Nome_____________________________________________data__/__/____ 
 
Assinale com um "X" os sintomas que apresentou no passado (Pa) ou que ainda 
existem no momento presente(Pr). 
Evita: 
PaPr 
( ) ( ) 1. Tocar em dinheiro sem lavar as mãos depois; 
( ) ( ) 2. Tocar em objetos, móveis ou utensílio que contenham pó; 
( ) ( ) 3. Apertar as mãos de outras pessoas; 
( ) ( ) 4. Tocar em maçanetas de portas, sem usar lenço ou papel; 
( ) ( ) 5. Tocar em torneiras sem antes lavá-las, ou usando lenço ou papel; 
( ) ( ) 6. Tocar com a mão na tampa do vaso do banheiro; 
( ) ( ) 7. Usar banheiros públicos; 
( ) ( ) 8. Usar banheiro coletivo sem cobrir com papel; 
( ) ( ) 9. Usar o sabonete utilizado por outras pessoas; 
 
 
 
 
 
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( ) ( ) 10.Usar a toalha ou lençóis usados por outros membros da família; 
( ) ( ) 11. Dormir em hotéis ou motéis sem antes verificar ou trocar a roupa de cama; 
( ) ( ) 12. Sentar-se em sofás, camas, cadeiras ao chegar da rua sem antes trocar de 
roupa ou sem cobri-las com algum tecido, lençol, colcha,etc.; 
( ) ( ) 13. Usar a louça sem verificar se está limpa; 
( ) ( ) 14. Usar a louça sem antes lavar; 
( ) ( ) 15. Tocar em carne, ou pegar alimentos com a mão; 
( ) ( ) 16. Tocar em substâncias viscosas, (colas, geléias, gelatinas, urina, sêmen, 
gelatina, sangue, etc), sem lavar de imediato as mãos; 
( ) ( ) 17. Tocar em animais domésticos (cães, gatos); 
( ) ( ) 18. Tocar em madeira ou em algum outro objeto. Qual?_______________ 
( ) ( ) 19. Sentar em bancos de praça ou de outros lugares públicos; 
( ) ( ) 20. Tocar no corrimão de ônibus ou de escadas públicas; 
( ) ( ) 21. Entrar em casa com sapatos ou roupas usadas na rua; 
( ) ( ) 22. Andar em lugares considerados contaminados(ruas, praças ou hospitais); 
( ) ( ) 23. Usar roupas ou objetos pessoais considerados contaminados (bolsas, 
carteiras); 
 
 
 
 
 
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( ) ( ) 24. Usar aparelhos considerados contaminados (aspirador, secador, etc.); 
( ) ( ) 25. Dizer ou escrever uma determinada palavra ou cantar uma música. 
( ) ( ) 26. Iniciar qualquer atividade sem executar um ritual mental (lembrar uma 
pessoa, nome, palavra, etc. 
( ) ( ) 27. Usar roupas ou objetos de determinadas cores; 
( ) ( ) 28. Usar certas roupas ou objetos em determinados dias da semana ou mês; 
( ) ( ) 29. Realizar certas tarefas em determinados dias da semana ou do mês; 
( ) ( ) 3O . Deixar coisas em desalinho ou fora de determinado lugar; 
( ) ( ) 31. Assistir cenas violentas no cinema ou na TV; 
 
Outras evitações que não constam da Lista:_________________________ 
______________________________________________________________ 
Aristides V. Cordioli e Daniela T. Braga 
FONTE: http://www.ufrgs.br/toc/esc2.htm 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ESCALA GLOBAL NIMH DE SINTOMAS OBSESSIVO-
COMPULSIVOS* 
 
Paciente:________________________________Data____/___/_____ 
 
Prontuário_____________ Entrevistador:____________________________ 
 
Instruções: escolha o número (1 a 15) que melhor descreve a situação 
clínica atual do paciente levando em conta os seguintes critérios: 
 
1-3.Compromentimento mínimo, dentro do que se pode considerar 
normal. Sintomas leves. A pessoa perde pouco tempo para resistir a eles. Quase 
não interferem nas atividades diárias. 
 
4-6. Comportamento obsessivo-compulsivo subclínico. Sintomas leves 
que são perceptíveis para o paciente e o observador, causam interferência leve na 
vida do paciente, e aos quais ele consegue resistir por um período mínimo de tempo. 
Facilmente tolerado por outros. 
 
7-9. Comportamento obsessivo-compulsivo clínico. Sintomas que 
causam interferência significativa na vida do paciente, gastando uma grande quantia 
de energia consciente para resistir a eles. Requer alguma ajuda de outros para 
funcionar nas atividades diárias. 
 
10-12. Comportamento obsessivo-compulsivo severo. Sintomas são 
incapacitantes para o paciente, interferindo de formatal que as atividades diárias se 
tornam uma batalha ativa. O paciente pode gastar todo o seu tempo resistindo aos 
sintomas. Requer muita ajuda de outros 
 
 
 
 
 
128 
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
 
para funcionar nas atividades diárias. 
 
13-15. Comportamento obsessivo-compulsivo muito severo. Sintomas 
que incapacitam completamente o paciente de tal forma que requer supervisão das 
pessoas próximas para comer, dormir, etc. Requer ajuda até para tomar pequenas 
decisões ou para realizar qualquer tipo de atividade. 
"Nunca estive pior". * Insel TR, Murphy DL, Cohen RM e cols. Arch Gen Psychiatry, v.40: 
pp.606-612, 1983. 
FONTE: http://www.ufrgs.br/toc/esc2.htm 
 
 
Escala de Sintomas Obsessivo-Compulsivos Yale-Brown 8 
(Y-BOCS) 
 
1. Tempo ocupado por pensamentos obsessivos: 
 
P. Quanto de seu tempo é ocupado por pensamentos obsessivos? 
0 = Nenhum 
1 = Leve: menos de uma hora/dia ou instruções ocasionais 
2 = Moderado: uma a três horas/dia ou intrusões freqüentes 
3 = Grave: mais de três horas e até oito horas/dia ou intrusões muito 
freqüentes 
4 = Muito grave: mais de oito horas/dia ou intrusões quase constantes 
Escore: ______ 
 
2. Interferência provocada pelos pensamentos obsessivos: 
 
P. Até que ponto seus pensamentos obsessivos interferem em sua vida 
social ou profissional? 
0 = Nenhuma interferência. 
1 = Leve: leve interferência nas atividades sociais ou ocupacionais, mas o 
desempenho global não é prejudicado. 
 
 
 
 
 
129 
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
 
2 = Moderada: clara interferência no desempenho social ou ocupacional, 
mas conseguindo ainda desempenhar. 
3 = Grave: deterioração considerável no desempenho social ou ocupacional. 
4 = Muito grave: mal-estar quase constante e incapacitante. 
Escore: _______ 
 
3. Sofrimento relacionado aos pensamentos obsessivos: 
 
P. Até que ponto os seus pensamentos obsessivos o perturbam ou 
provocam mal-estar em você? 
0 = Nenhum. 
1 = Leve: não perturbador. 
2 = Moderado: perturbador, mais ainda controlável. 
3 = Grave: muito perturbador. 
4 = Muito grave: mal-estar quase constante e incapacitador. Angústias 
quase constantes e incapacitantes. 
Escore: _______ 
 
4. Resistência às obsessões: 
 
P. Até que ponto se esforça para resistir aos pensamentos obsessivos? Com 
que freqüência tenta não ligar ou distrair a atenção desses pensamentos quando 
eles invadem sua mente? 
0 = Faz sempre esforço para resistir, ou sintomas mínimos que não 
necessitam de resistência ativa. 
1 = Tenta resistir na maior parte das vezes. 
2 = Faz algum esforço para resistir. 
3 = Cede a todas as obsessões sem tentar controlá-las, ainda que faça, mas 
com alguma relutância. 
4 = Cede completamente a todas as obsessões de modo voluntário. 
Escore: _______ 
 
 
 
 
 
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5. Grau de controle sobre os pensamentos obsessivos: 
 
P. Até que ponto você consegue controlar seus pensamentos obsessivos? 
Você tem conseguido interromper ou desviar seus pensamentos obsessivos? Você 
consegue afastá-los? 
0 = Controle total. 
1 = Bom controle: habitualmente capaz de interromper ou afastar as 
obsessões com algum esforço e concentração. 
 
2 = Controle moderado: algumas vezes é capaz de interromper ou afastar as 
obsessões. 
3 = Controle leve: raramente bem-sucedido; quando tenta interromper ou 
afastar as obsessões, consegue afastar a atenção com dificuldade. 
4=Nenhum controle: as obsessões são experimentadas como 
completamente involuntárias; raramente capaz, mesmo que seja 
momentaneamente, de alterar seus pensamentos obsessivos. 
Escore: ____________ 
Total dos escores das obsessões____________ 
 
6. Tempo gasto com comportamentos compulsivos: 
 
P. Quanto tempo gasta executando comportamentos compulsivos? Se 
compararmos com o tempo habitual que a maioria das pessoas necessita, quanto 
tempo a mais você gasta para realizar atividades rotineiras em virtude de seus 
rituais? 
0 = Nenhum. 
1 = Leve: passa menos de uma hora/dia executando compulsões, ou 
ocorrência ocasional de comportamentos compulsivos. 
2 = Moderado: passa uma a três horas/dia executando compulsões, ou 
execução freqüente de comportamentos compulsivos. 
 
 
 
 
 
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3 = Grave: passa de três a oito horas/dia executando compulsões, ou 
execução muito freqüente de comportamentos compulsivos. 
4 = Muito grave: passa mais de oito horas/dia executando compulsões, ou 
execução quase constante de comportamentos compulsivos demasiados numerosos 
para contar. 
Escore: _______ 
 
7. Interferência provocada pelos comportamentos compulsivos: 
 
P. Até que ponto suas compulsões interferem com sua vida social ou existe 
alguma atividade profissional que deixa de fazer graças às compulsões? 
0 = Nenhum. 
1 = Leve: leve interferência nas atividades sociais ou ocupacionais, mas o 
desempenho global não está deteriorado. 
2 = Moderado: clara interferência no desempenho social ou ocupacional, 
mas conseguindo ainda desempenhar. 
3 = Grave: deterioração considerável no desempenho social ou ocupacional. 
4 = Muito grave: incapacidade. 
Escore: _____ 
 
8. Sofrimento relacionado ao comportamento compulsivo: 
 
P. Como você se sentiria se fosse impedido de realizar sua(s) 
compulsão(s)? Até que ponto ficaria ansioso? 
0 = Nenhuma ansiedade. 
1 = Alguma: ligeiramente ansioso se as compulsões fossem interrompidas 
ou ligeiramente ansioso durante a sua execução. 
2 = Moderada: a ansiedade sobe para um nível controlável se as 
compulsões forem interrompidas, ou a ansiedade sobe para um nível controlável 
durante a sua execução, se as compulsões fossem evitadas. 
 
 
 
 
 
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3 = Grave: aumento proeminente e muito perturbador da ansiedade se as 
compulsões forem interrompidas ou aumento proeminente e muito perturbador da 
ansiedade durante a sua execução. 
4 = Muito grave: ansiedade incapacitadora para qualquer intervenção que 
possa modificar as compulsões, ou ansiedade incapacitante durante a execução das 
compulsões. 
Escore: _______ 
 
9. Resistência às compulsões: 
 
P. Até que ponto se esforça para resistir às compulsões? 
0 = Faz sempre esforço para resistir, ou sintomas mínimos que não 
necessitam de resistência ativa. 
1 = Tenta resistir na maior parte das vezes. 
2 = Faz algum esforço para resistir. 
3 = Cede a quase todas as compulsões sem tentar controlá-las, ainda que 
faça com alguma relutância. 
4 = Cede completamente a todas as compulsões de modo voluntário. 
Escore: _____ 
 
10. Grau de controle sobre o comportamento compulsivo: 
P. Com que força se sente obrigado a executar comportamentos 
compulsivos? 
Até que ponto consegue controlar suas compulsões? 
0 = Controle total. 
1 = Bom controle: sente-se pressionado para executar as compulsões, mas 
tem algum controle voluntário. 
2 = Controle moderado: sente-se fortemente pressionado a executar as 
compulsões, e somente consegue controlá-las com dificuldade. 
 
 
 
 
 
133 
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3 = Controle leve: pressão forte para executar as compulsões; o 
comportamento compulsivo tem que ser executado até o fim, e somente com 
dificuldadeconsegue retardar a execução das compulsões. 
4 = Nenhum controle: a pressão para executar as compulsões é 
experimentada como completamente dominadora e involuntária; raramente capaz, 
mesmo que seja momentaneamente, de retardar a execução de compulsões. 
Escore______ 
Total de escores das compulsões (ítens 6 a 10)_______ 
Total: 
Obsessões_______ 
Compulsões_______ 
Escore Total:________ 
 
 
Escala de autoria de Goodman, W.R.; Rassmussem, S.A.; Price, L.H. e cols. Traduzida por 
Asbahar, F.R.; Lotufo Neto F.; Turecki, G.X. e cols. Pode ser encontrada em sua forma completa, 
incluindo a totalidade das instruções para seu uso. In: Miguel, E.C. Transtornos do espectro 
obsessivo-compulsivo. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 1996, pp. 219-230. 
FONTE: http://www.ufrgs.br/toc/esc2.htm 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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INVENTÁRIO DE OBSESSÕES E COMPULSÕES 
 
Nome:__________________________________________Idade:__________ 
Data:_________/_________/_________ 
 
 
Informações: Escolha um número para cada afirmativa que melhor descreva o que 
ocorre com você. Escreva o número escolhido no espaça reservado para cada afirmativa. 
0 = NUNCA 
1 = RARAMENTE 
2 = FREQÜENTEMENTE 
3 = SEMPRE 
 
 
Itens Afirmativas Pontuação 
01 Tenho pensamentos desagradáveis que 
não saem da cabeça. 
 
02 Gasto muito tempo me lavando ou 
limpando as coisas. 
 
03 Preocupo-me com temas relacionados 
à sujeira e contaminação. 
 
04 Faço muitas perguntas às pessoas que 
me são próximas para me assegurar de que 
tudo está bem. 
 
05 Tenho muitas dúvidas em relação a 
quase tudo que faço. 
 
 
 
 
 
 
135 
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06 Tenho uma rotina muito rígida. 
07 Tenho medo de ofender, agredir 
fisicamente ou ferir as pessoas. 
 
08 Preocupo-me em demasia com que 
tudo esteja em ordem. 
 
09 Penso em sexo de uma forma que vai 
contra o que eu desejo. 
 
10 Perco muito tempo verificando coisas 
repetidas vezes. 
 
11 Gasto muito tempo com minhas 
atividades. 
 
12 Imagens violentas me vêm à mente. 
13 Não consigo me desfazer de coisas 
sem utilidade. 
 
 
Escores__________ 
Faça a soma dos pontos em todos os itens. Pontuação superior a 14 é 
sugestiva de TOC. No entanto, é importante lembrar que é a interferência causada 
pelas obsessões e compulsões na vida do indivíduo que determina a gravidade do 
quadro. 
 
Fonte: Sem medo de ter medo. Tito Paes de Barros Neto. 
 
 
 
 
 
 
 
136 
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ESCALA YBOCS AUTO-APLICÁVEL 
NOME: _________________________________ PRONTUÁRIO: __________ 
Nº SESSÃO: _______ DATA: ___/___/_____ 
1. Tempo ocupado com 
pensamentos obsessivos 
Nenhum 
0 ( ) 
Mínimo 
1 ( ) 
Pouco 
2 ( ) 
Grande 
3 ( ) 
Muito 
Grande 
4 ( ) 
2. Interferência 
dos pensamentos 
obsessivos na vida social e 
profissional 
Nenhum 
0 ( ) 
Leve 
1 ( ) 
Moderado 2 ( ) Severo 3 ( ) Extremo 
4 ( ) 
3. Perturbação 
ou mal-estar provocado 
pelas obsessões 
Nenhum 
0 ( ) 
Leve 
1 ( ) 
Moderado 2 ( ) Severo 3 ( ) Extremo 
4 ( ) 
4. Resistência às obsessões 
Sempre resiste 
0 ( ) 
Tenta na maioria das 
vezes 
1 ( ) 
Algum esforço 2 ( ) 
Cede a todas c/ alguma 
relutância 3 ( ) 
Entrega-se 
completament
5. Grau de controle sobre os 
pensamentos obsessivos 
Controle 
completo 
0 ( ) 
Bom Controle 1 ( ) Controle parcial 
2 ( ) 
Mínimo controle 
3 ( ) 
Nenhum Contr
4 ( ) 
Total obsessões = 
6. Tempo gasto com 
comportamento compulsivo 
Nenhum 
0 ( ) Mínimo 1 ( ) Pouco 2 ( ) Grande 3 ( ) 
Muito Grande 
4 ( ) 
 
 
 
 
 
128 
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7. Interferência na vida 
social ou profissional 
devido a comportamento 
compulsivo 
Nenhum 
0 ( ) 
Leve 
1 ( ) Moderado 2 ( ) 
Severo 
3 ( ) 
Extremo 
4 ( ) 
8. Sofrimento associado 
ao comportamento 
compulsivo 
Nenhum 
0 ( ) 
Mínimo 
1 ( ) 
Pouco 
2 ( ) 
Grande 
3 ( ) 
Muito 
Grande 
4 ( ) 
9. Resistências às 
compulsões 
Sempre resiste 
0 ( ) 
Tenta na maioria 
das vezes 
1 ( ) 
Algum esforço 
2 ( ) 
Cede a todas com 
alguma relutância 3 
( ) 
Entrega-se 
completamente 
4 ( ) 
10. Grau de controle 
sobre o comportamento 
compulsivo 
Controle 
completo 
0 ( ) 
Bom Controle 1 ( ) Controle parcial 
2 ( ) 
Controle mínimo 3 ( 
) 
Nenhum 
Controle 
4 ( ) 
Total Compulsões = _____ 
Total Geral = _____ 
 
FONTE: http://www.ufrgs.br/toc/esc2.htm 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
129 
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Filmes sobre TOC: 
 
 Melhor é impossível: Melvin Udall, um homem grosseiro e lotado de 
supertições, que na verdade é a manifestação do TOC. Sua vida tranqüila de 
escritor é interferida quando seu vizinho sofre um acidente e tem que, contra sua 
vontade, ajudá-lo cuidando de seu cachorro, que é uma coisa difícil por conta do 
TOC. Melvin também começa a sentir interesse em Carol Connelly, a única pessoa 
que tem paciência com suas manias insuportáveis. 
 
 O Aviador: O Aviador relata a história de uma das figuras mais 
marcantes da América do Século XX, Howard Hughes, o excêntrico multimilionário 
da América dos anos 30. Apaixonado por aviões e cinema, a sua grande paixão 
por mulheres ficou igualmente para a história. O filme retrata a sua vida desde os 
finais dos anos 20 até aos anos 40, uma época em que Hughes era produtor e 
realizador em Hollywood, desenhava e criava aviões e relacionava-se com 
algumas das mais belas e elegantes mulheres da sua época. Mas Hughes também 
tinha as suas próprias incapacidades, ou melhor, transtorno e as suas crescentes 
extravagâncias. Seu obsessivo comportamento o conduz ao seu próprio 
isolamento. 
 
 Elektra: Elektra sofre de transtorno obsessivo-compulsivo (TOC). Ela 
conta os passos em grupos de cinco toda vez que anda. Essa peculiaridade é 
responsável por toda uma seqüência envolvendo a ninja e a garota Abby Miller. 
 
 
 
 
----------------------FIM DO MÓDULO IV------------------- 
 
 
 
 
 
 
 
 
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