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Agente de Viagens - Módulo III

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AN02FREV001/REV 4.0 
 43 
PROGRAMA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA A DISTÂNCIA 
Portal Educação 
 
 
 
 
 
 
CURSO DE 
AGENTE DE VIAGENS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aluno: 
 
EaD - Educação a Distância Portal Educação 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 44 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CURSO DE 
AGENTE DE VIAGENS 
 
 
 
 
 
 
MÓDULO III 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para este 
Programa de Educação Continuada. É proibida qualquer forma de comercialização ou distribuição 
do mesmo sem a autorização expressa do Portal Educação. Os créditos do conteúdo aqui contido 
são dados aos seus respectivos autores descritos nas Referências Bibliográficas. 
 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 45 
 
 
MÓDULO III 
 
 
O trade turístico, também conhecido como mercado turístico é composto por 
várias empresas do setor como: 
 
 Agências; 
 Operadoras; 
 Transportadoras aéreas, terrestres e marítimas; 
 Meios de hospedagem; 
 Organizadoras de Eventos; 
 Entretenimento e lazer. 
 
Para que se estabeleça um entendimento entre as empresas e para que as 
mesmas possam se relacionar e desenvolver suas atividades e procedimentos, o 
mercado turístico possui uma linguagem própria, universal e uniforme como 
conheceremos no módulo III. 
Ao conhecer o alfabeto fonético, assim como os temos mais utilizados, o 
agente de viagens terá condições de melhor se desenvolver no mercado de trabalho 
e interagir com ele. 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 46 
 
3 GLOSSÁRIO DE TERMINOLOGIA TÉCNICA UTILIZADA EM AGÊNCIAS DE 
VIAGENS E TURISMO 
 
 
3.1 O INGLÊS COMO IDIOMA BÁSICO DA OPERACIONALIZAÇÃO DO TURISMO 
 
 
De acordo com Vieira e Candido (2003), a linguagem usada pelas empresas 
turísticas é baseada em expressões inglesas que podem ser aplicadas em qualquer 
lugar do mundo, facilitando a comunicação entre agentes e fornecedores turísticos, 
aumentando assim a rapidez das informações e a qualidade da prestação de 
serviço. 
O inglês é uma língua globalizada e a sua utilização no mercado turístico 
pode ser compreendida em vários países do mundo, facilitando desta forma não só 
os processos e a comunicação entre agentes de viagens e fornecedores. 
Para um melhor acompanhamento e direcionamento os termos serão 
apresentados por ordem alfabética e referem-se a algumas situações e 
procedimentos que serão parte do cotidiano do agente de viagens, por isso é 
importante se familiarizar com essa linguagem. 
 
 
3.2 ALFABETO FONÉTICO 
 
 
Conforme Vieira e Candido (2003), o alfabeto fonético é utilizado para o 
soletramento correto de nomes e sobrenomes nos procedimentos de reserva e 
emissão de bilhetes, assim também para a reserva de outros produtos e serviços 
turísticos. Assim como é usado para o código de identificação das reservas aéreas e 
hoteleiras. 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 47 
 
A. ALFA 
B. BRAVO 
C. CHARLES 
D. DELTA 
E. ECHO 
F. FOX 
G. GOLF 
H. HOTEL 
I. ÍNDIA 
J. JULLIET 
K. KILO 
L. LIMA 
M. MIKE 
N. NOVEMBER 
O. OSCAR 
P. PAPA 
Q. QUEBEC 
R. ROMEO 
S. SIERRA 
T. TANGO 
U. UNIFORM 
V. VICTOR 
W. WHISKY 
X. X-RAY 
Y. YANKEE 
Z. ZULU 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 48 
 
3.3 PRINCIPAIS TERMOS/SITUAÇÕES 
 
 
Os significados dos termos refletem situações e procedimentos que são 
vivenciados no dia a dia do agente de viagens. Abaixo apresentaremos a 
terminologia mais utilizada, não esqueça que a própria prática do mercado facilita a 
incorporação dos termos no processo de comunicação do agente de viagens. 
Conforme Vieira e Candido (2003), seguem os termos mais presentes no cotidiano 
do Turismo, em ordem alfabética: 
 
A Compartir: Termo utilizado para indicar que um passageiro que viaja 
sozinho estará dividindo o quarto com outro passageiro. 
Agência de Viagens / Travel Agency: empresa que vende pacotes de 
operadoras turísticas, bilhetes para diversos meios de transportes e, às vezes, 
também elabora seus próprios pacotes no Brasil. Atualmente a Ministério do Turismo 
registra as agências como agências de viagens e turismo tanto as operadoras como 
as agências de viagens. 
A & B: alimentos e Bebidas. 
ADT: adulto. 
Air-Pass: título de transporte aéreo, com preços reduzidos, que dá ao seu 
titular o direito à utilização de vários voos entre locais pré-estabelecidos por período 
pré-determinado. 
Airline Carrier: companhia Aérea. 
Alfândega: departamento da Receita Federal encarregado de vistoriar 
bagagens e mercadorias que saem ou chegam a um determinado país. 
Alta Estação: época de maior procura dos serviços turísticos de uma 
localidade. 
Amadeus: sistema de Reserva utilizado por algumas Companhias Aéreas. 
Apartamento: quarto com banheiro privativo (hotelaria). 
ASAP: as soon as possible (tão logo possível). 
ATT, ATTN: Attention (em atenção de). 
Available: disponível. 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 49 
Baixa-Estação: época de menor procura dos serviços turísticos de uma 
localidade. 
Bed & Breakfast (B & B): estabelecimento de hospedagem que oferece 
apenas os serviços de pernoite e café da manhã. 
Beverage: bebidas. 
Block: bloqueio, hotéis, navios, companhia aérea, locadoras. 
Boarding Pass: cartão de embarque. 
Breakfast: café da manhã. 
Brec: mensagem bem recebida. 
Bridge: torre de controle e comando do navio. 
Brunch: café reforçado oferecido entre 10h00 e 16h00. 
Business Class: classe executiva (C). 
Calendário Turístico: relação cronológica dos eventos de interesse 
turístico. 
Cama Extra: cama para uma pessoa a mais no mesmo quarto ou 
apartamento duplo ou triplo. 
Cash: pagamento em espécie ou em cheque. 
Caterer: fornecedor de “catering”. 
Catering: conjunto de produtos comestíveis e não comestíveis colocados a 
bordo de um avião ou navio para uso e consumo dos passageiros e tripulantes 
durante a viagem. 
Charter: aeronave em voo fretado. 
Cabine: acomodação em navio, que pode ser interna (sem escotilhas ou 
janelas) ou externas (com escotilhas ou terraços). 
Check In: procedimento de embarque realizado no aeroporto junto à Cia. 
Aérea ou refere-se ao procedimento de entrada do hotel. 
Check-List: lista de itens a serem conferidos 
Check out: procedimento de saída do hotel. 
Café Continental: café básico, com pães, torradas e leites. 
CIP: Comercial Important Person. 
City Tour: passeio pela cidade. 
CLD: cancelado, fechado CNL, CXL. 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 50 
Code Sharing: acordo entre empresas aéreas para a operação conjunta de 
alguns trechos, a fim de economizar custos principalmente de equipamento 
(aeronaves, combustível) e pessoal (comissários). 
Conexão: troca de voo / aeronave que ocorre no processo de transporte de 
um passageiro / equipamento entre dois pontos (origem e destino). 
Concierge: serviço de portaria social do hotel. 
Connecting Rooms: dois ou mais apartamentos interligados que permitem 
que os hóspedes se comuniquem sem necessidade de usar o corredor. 
Corporate Rate: tarifa especial para empresas. 
Cotização: orçamento de programa turístico. 
Counter: balcão. 
Crew: tripulação. 
Cruise: cruzeiro marítimo ou fluvial. 
Daily: diária. 
DARF: taxa para emissão de passaporte. 
Day By Day: dia a dia. 
DBL: duplo. 
Dead Line: prazo final. 
Deck: refere-se ao andar ou nível do navio. 
Delay: atraso. 
Deluxe, Lux: luxo. 
Departure: partida, decolagem. 
Dinner: jantar. 
Double Room: apartamento duplo. 
Driver: motorista. 
Drop Off: parada para deixar alguém em algum lugar. 
Duty-free Shop: lojas localizadas geralmente em aeroportos e portos onde 
não é cobrado o imposto governamental, e, portanto, os produtos são mais baratos. 
Early Check-In: entrada no hotel antes das 12 horas (Brasil), sem 
pagamento de taxa adicional. 
Economic Class: classe econômica (Y). 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 51 
Europass / Eurailpass: tipos de passes ferroviários para a Europa com 
tarifas especiaispara estrangeiros são vendidos exclusivamente para não europeus 
a fim de estimular o uso desse tipo de transportes (mais barato) pela Europa. 
Excesso de bagagem: Peso excedente ao limite da franquia estipulada pela 
Cia. Aérea. 
F.I.T.: for individual traveler. 
Fair: feira, evento. 
Famtour: viagem gratuita oferecida pelas empresas de turismo (cias. Aéreas 
/ hotéis / cruzeiros marítimos / destinos turísticos) aos agentes de viagens como 
forma de incentivar a venda e comercialização de seus produtos e serviços pelos 
agentes de viagens. 
Fare: tarifa. 
Fare Basis: base tarifária. 
Feed Back: retorno de informações. 
File: arquivo de reserva. 
First Class: primeira classe (F). 
Flight: voo. 
Folders: folhetos promocionais / explicativos de determinada empresa, 
serviço, evento ou destino turístico. Contém fotos e informações que ajudam na 
divulgação dessas empresas aos turistas ou agentes de viagens. 
Forfait: roteiro planejado sob medida a um determinado cliente. Trata-se do 
conceito máximo de “viagem personalizada”, em que cada aspecto do roteiro deve 
se enquadrar no perfil e necessidade de cada cliente. 
Free: grátis. 
Free Sale: venda livre. 
From: de. 
Front Deck: recepção do hotel. 
Full Booked: lotado. 
Full Fare: tarifa cheia. 
Fly & Drive: trecho aéreo + locação de automóvel. 
Fly, Stay & Drive: trecho aéreo + hospedagem + locação de automóvel. 
Gangway: escada de navio. 
Goods: pertences, bens. 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 52 
GRT: grato. 
Guest: hóspede. 
Happy Hour: encontro informal ao final do dia. 
Guia Turístico: roteiro de viagens escrito e publicado por meio de jornal / 
revista / manual / site possuindo informações e dicas de destinos e serviços 
turísticos (o que visitar / onde comer / gasto previsto / onde ficar / clima / vestuário 
adequado etc.). 
Guia de Turismo: profissional que presta informações sobre determinado 
destino turístico (o que visitar / onde comer / gasto médio previsto / dicas de 
compras / onde ficar / cuidados necessários / histórico dos atrativos etc.). 
Head Quarter: matriz da empresa. 
HTL, HT: hotel. 
IATA: International Air Transportation Association. 
INF: Informação. 
INF: infant (criança até dois anos). 
INFO: informe. 
Interline: comunicação entre comp. Aéreas. 
J: classe executiva internacional. 
King Size Bed: cama de casal tamanho grande. 
Know How: habilidade, capacidade, especialidade. 
Lay Over: pernoite inesperado. 
Lobby Lounge: salão ou área de estar num estabelecimento de 
hospedagem. 
Lockers: cofres (hotéis). 
Low Season: baixa temporada. 
Localizador da Reserva (LOC): código alfanumérico fornecido pela cia. 
aérea ou GDS para localizar facilmente uma reserva efetuada. 
Luggage: bagagem. 
Luggage Locker: compartimento individual com chave, geralmente com 
seguro incluído, para guardar bagagem por período limitado, situado em aeroportos, 
estações rodoviárias e ferroviárias. 
Lunch: almoço. 
Milhagem: sistema utilizado pelas empresas aéreas para premiar os 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 53 
passageiros ou empresas mais frequentes. Pode ocorrer em forma de passagens 
gratuitas ou up grades. 
Name List: lista de nomes. 
NET: neto (tarifa a preço de custo, não comissionável). 
NON REF: non refundable – não reembolsável. 
Non-Stop: voo direto, sem escala ou parada em uma determinada cidade 
onde o passageiro só poderá realizar uma conexão. 
No-Show: passageiro ou agência de viagens que realiza reserva em uma 
cia. Aérea e não comparece na data e horário previsto / reservado, tal atitude 
provoca prejuízo à empresas aéreas que não conseguem recuperar a ocupação do 
assento reservado e não preenchido. 
No-Show Charge: taxa devida pelo cliente à companhia de aviação ou ao 
hotel em caso de ocorrência de no-show. 
No Smoking: não fumante. 
Off line: fora da linha normal (outra comp. Aérea). 
OK: confirmado - reserva. 
On line: dentro da linha normal (na comp. aérea). 
On Request: em solicitação. 
ONE WAY: uma perna apenas. 
Operadora Turística / Tour Operator: empresa grossista especializada na 
elaboração e comercialização de roteiros e pacotes turísticos, que são vendidos por 
meio de agências retalhistas; a operadora turística se aplica tanto para turismo 
emissivo/outgoing, como para turismo receptivo / incoming. 
Overbooking: sobrevenda de reservas efetuadas em número superior a 
capacidade. Estratégia realizada geralmente por empresas aéreas para reduzir os 
prejuízos ocasionados pelo no-show. 
Over-Night: noite passada pelo visitante em qualquer estabelecimento de 
hospedagem. 
PAX: Passageiro. 
Pacotes de Viagens: conjunto de serviços turísticos oferecidos num único 
produto, por um valor único. Esse produto normalmente é montado / produzido pelas 
operadoras e revendido por meio das agências de viagens. Consiste normalmente 
de transporte (aéreo / terrestre); hospedagem; traslado de chegada e saída e city 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 54 
tour pela cidade. Receita obtida pelas agências de viagens com a venda de produto / 
serviço turístico. A porcentagem de comissão varia entre os diversos fornecedores 
de serviços turísticos (transportadores aéreos – terrestre / hotéis / operadoras / 
cruzeiros marítimos) em até 20 pontos percentuais. 
Pass: passe aéreo. 
PAX: passageiro. 
Pay: pago. 
Payment: pagamento. 
Pensão Completa / Full Board: hospedagem que inclui café da manhã, 
almoço e jantar. 
Pick Up: buscar o cliente no hotel ou aeroporto. 
PLS: please. 
Popa: parte traseira do navio. 
Print: documento impresso que comprova a reserva aérea M – classe 
econômica promocional. 
Porcentagem de Comissão: a comissão obtida com a venda de produtos e 
serviços turísticos representa a principal fonte de receita das agências de viagens 
brasileiras. Seu valor passa atualmente por uma revisão dos fornecedores de 
serviços turísticos, principalmente as companhias aéreas que têm reduzido 
drasticamente a porcentagem comissão aos agentes de viagens nos últimos anos, 
chegando atualmente, em alguns casos, a pagar 3% de comissão por bilhete aéreo 
vendido / comercializado. 
Proa: parte dianteira do navio. 
PTA: abreviatura de Prepaid Ticket Advise, documento utilizado pelas 
companhias de aviação para encaminhar o bilhete ao passageiro, nos casos em que 
o bilhete foi comprado em lugar diferente daquele onde se encontra o passageiro. 
QPL: quádruplo. 
Quarto ou Apto Single (individual): com instalações para uma só pessoa. 
Quarto ou Apto Double (duplo): com instalações para duas pessoas. 
Quarto ou Apto Triple (triplo): com instalações para três pessoas. 
R/T – Round trip: percurso de ida e volta. 
Rack Rate: tarifa balcão. 
Rail Pass: passe de trem. 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 55 
Rate: tarifa. 
Refund: reembolso. 
Rent: alugar. 
Request: solicitação. 
Resort: hotel com características de complexo de lazer. 
Return: retorno. 
RM: room – apartamento. 
Rooming List: lista de nomes por apartamentos. 
Roteiro Turístico: conjunto de atrativos que fazem parte de um “tour” ou 
excursão. 
RSV: reserva. 
Safe / Safe Deposit Box: cofre existente em estabelecimentos de 
hospedagem para guarda de valores (dinheiro ou objetos) dos hóspedes. 
Sale: venda. 
Seat: assento. 
Sep: setembro. 
Service Charge: taxa de serviço. 
SGL: single – apartamento individual. 
Sightseeing: visita guiada numa cidade ou região que tem como principal 
atrativo a paisagem e os monumentos de interesse histórico, artístico, cultural, etc. 
Sold Out: lotado. 
Staff: funcionários, sobretudo os da gerência, de uma empresa. 
Standart: não luxo (STD). 
Stop Over: parada adicional. 
Suíte: apartamento + sala (hotel). 
Surface: parte terrestre de uma viagem. 
T: classe turística. 
Tax: taxa. 
Ticket: ingresso. 
“Time Sharing”: tempo compartilhado, sistema de coutilização imobiliária 
que permite o usufruto escalonado ou fixo de instalações de hospedagem pelos 
adquirentes de títulos. 
Timing: momento certo.AN02FREV001/REV 4.0 
 56 
Tips: gorjetas. 
Tks Coop: obrigado pela cooperação. 
To: para. 
Toll Free: chamada gratuita. 
Tour: viagem de ida e volta, entre lugares espacialmente separados. 
Tour Conductor: guia. 
Transfer / Traslado: serviço de transporte do visitante do aeroporto para o 
hotel (transfer in) e do hotel para o aeroporto (transfer out). 
Tafifa net: também conhecido como “preço neto”. Refere-se à tarifa cobrada 
pelos fornecedores sem comissão inclusa. 
Travellers check: “Cheques de viagens” que podem ser comprados em 
casas de câmbio e utilizados nos destinos turísticos em lojas e / ou restaurantes. 
Emitidos geralmente em dólar ou euro, no lugar de “dinheiro vivo”, apresentam como 
principal vantagem a segurança, pois em caso de perda podem ser substituídos sem 
ônus pelas emissoras dos cheques em até 72 horas no local que estiver o turista. A 
principal desvantagem é o seu custo, pois sua taxa de venda e utilização o torna 
uma opção menos econômica em comparação com a compra de dólar ou euro em 
“dinheiro vivo” pelos turistas. 
Twin-Bed: duas camas de solteiro idênticas que estão disponíveis num 
quarto ou apartamento duplo. 
UH - Unidade Habitacional: refere-se a quarto, apartamento, suíte, etc de um 
estabelecimento hoteleiro. 
Up-grade: transferência de uma classe para outra imediatamente superior 
sem pagamento de taxa adicional. 
VIP: very important person. 
Void: sem validade. 
Voucher: documento ou cupom emitido por empresas de serviços turísticos 
(hotéis, operadoras de viagens, cias. Aéreas, empresas de traslados e passeios 
turísticos) que comprova o direito do titular do “voucher” de utilizar um tipo de serviço 
turístico no dia, horário e condições (completo, parcial) preestabelecidos e 
documentados no próprio “voucher”. Pode ser associado aos termos “vale viagem”- 
“vale-diária” ou “vale passeio”. Pode ainda se referir a um cupom de desconto em 
um determinado tipo de serviço turístico. 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 57 
Waiting List: lista de espera. 
Welcome Drink: bebida de boas vindas. 
Window: janela. 
Wing: asa. 
Wire Transfer: transferência bancária. 
Workshop: evento para divulgação de lugares, produtos e/ou serviços. 
Y: classe econômica. 
 
Conforme o panrotas, pronta referência do setor de viagens, material 
utilizado pelos agentes de viagens. O transporte aéreo é um dos ítens mais 
solicitados, portanto é importante conhecer os códigos dos aeroportos brasileiros e 
das principais companhias aéreas que operam no país: 
 
TABELA 4 - CÓDIGO DOS AEROPORTOS BRASILEIROS 
Cidades (Brasil) Código 
Aracaju AJU 
Belém BEL 
Belo Horizonte BHZ PLU (Pampulha) CNF (Confins) 
Boa Vista BVB 
Brasília BSB 
Campo Grande CGR 
Corumbá CGM 
Curitiba CWB 
Florianópolis FLN 
Fortaleza FOR 
Goiânia GYN 
João Pessoa JPA 
Macapá MCP 
Maceió MCZ 
Manaus MAO 
Natal NAT 
Porto Alegre POA 
Porto Velho PVH 
Recife REC 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 58 
Rio de Janeiro RIO SDU (S.Dumont) GIG (Galeão) 
Salvador SSA 
São Luiz SLZ 
São Paulo SÃO CGH (Congonhas) GRU (Guarulhos) 
Teresina THE 
Vitória VIX 
FONTE: Disponível em: <www.panrotas.com.br>. Acesso em: 29 nov. 2012. 
 
 
TABELA 5 - CÓDIGO DAS EMPRESAS AÉREAS QUE OPERAM NO BRASIL 
Código Cias. aéreas 
AR Aerolíneas Argentinas 
AM Aeroméxico 
AC Air Canadá 
AF Air France 
AA American Airlines 
BA British Airways 
CO Continental 
DL Delta 
G3 Gol 
IB Ibéria 
JJ Tam 
JL Jal 
KL KLM 
LA Lan Chile 
LH Lufthansa 
SK SAS 
SA South African 
LX Swiss 
TP TAP 
UA United 
FONTE: Disponível em: <www.panrotas.com.br>. Acesso em: 29 nov. 2012. 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 59 
 
3.4 NOÇÕES DE ROTEIROS TURÍSTICOS 
 
 
O mercado turístico está repleto de opções de roteiros turísticos nacionais e 
internacionais. Para oferecer o que há de melhor para o cliente, é importante 
conhecer as características básicas do local. 
Os roteiros turísticos são a combinação racional de uma localidade, 
considerando seus atrativos (naturais e culturais), infraestrutura (básica e 
turística) e comunicação (informação, comercialização). Ou seja, podemos 
considerar os roteiros como produtos turísticos que integram a cadeia produtiva e os 
fatores de atratividade de uma localidade. 
Os roteiros turísticos não só possibilitam o aproveitamento da oferta, mas 
principalmente a satisfação das necessidades e anseios da demanda, que procuram 
maiores facilidades e comodidades. 
Para atender às necessidades da demanda, os roteiros podem ser 
planejados e organizados devendo considerar: 
 
 O tempo livre: tempo disponível para viajar. 
 A renda: condições financeiras para subsidiar as despesas turísticas. 
 A motivação: vontade de viajar de acordo com seus objetivos. 
 
 
3.4.1 Tipologia 
 
 
Para uma melhor compreensão, de acordo com Bahl (2004, p.12), os 
roteiros turísticos podem ser classificados, considerando o aspecto espacial como: 
 
 Nacionais; 
o Locais (municipais); 
 Centrais (urbanos); 
 Periféricos; 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 60 
o Interlocais; 
 Intermunicipais; 
 Regionais; 
 Estaduais; 
 Interestaduais; 
 Regionais; 
 Inter-regionais; 
 Internacionais; 
o País a país; 
o Continentais; 
 Por país; 
 Por países; 
 Regionais; 
 Inter-regionais; 
o Intercontinentais; 
 Proximidade; 
 Longiquidade; 
 Volta ao mundo. 
 
Este critério de classificação nos roteiros turísticos nacionais e locais, 
segundo o autor, baseou-se na divisão administrativa do Brasil em municípios, 
estados e regiões no que se refere não somente aos equipamentos e serviços 
turísticos, mas principalmente ao aspecto de ordenação de atrativos considerados 
de interesse para a elaboração: as características naturais e culturais de uma 
localidade. No que tange aos roteiros nacionais interlocais, estes englobam todas as 
possibilidades de envolvimento de localidades de um país. Os roteiros 
intermunicipais incluem os municípios próximos ao centro urbano principal na 
mesma região administrativa ou de interesse turístico. Já nos roteiros interestaduais, 
valorizam a interligação entre diferentes regiões de um mesmo país. 
Nos roteiros turísticos internacionais é importante considerar não somente a 
distância, mas também uma maior complexidade na sua organização como veremos 
mais à frente. 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 61 
Apresentaremos os tipos de roteiros mais presentes no mercado turístico 
segundo Bahl (2004, p.15): 
 
 Roteiros turísticos LOCAIS: São considerados aqueles que aproveitam 
o município e o seu entorno de forma organizada combinando a oferta turística local 
apresentando aspectos culturais, históricos, sociais e naturais. São características 
também um período de tempo determinado de acordo com um itinerário. Os roteiros 
turísticos locais são apresentados nas seguintes modalidades: 
 
o Roteiros Turísticos centrais (urbanos): Aproveitamento racional dos 
atrativos turísticos de um núcleo urbano. Esses elementos da oferta turística podem 
assumir a seguinte configuração: 
 
 Visitas Programadas: deslocamento a um determinado atrativo como 
Museus, Parques, Bairros. As visitas são acompanhadas por um guia local ou por 
meio de serviços de monitoria. 
 Passeios: São programações que podem incluir caminhadas, compras e 
visitas em locais atrativos. 
 City Tour: Possuem uma durabilidade de horas ou até um dia inteiro. São 
roteiros feitos durante o dia, que podem incluir outros serviços com alimentação. 
Combinam também deslocamento em transporte, caminhadas e visitas 
programadas. 
 City by night: São roteiros feitos durante a noite que aproveitam a 
atratividade noturna voltada para a gastronomia e o entretenimento. São valorizados 
neste tipo de roteiro os aspectos paisagísticos da cidade como a iluminação noturna, 
o movimento das pessoas, entre tantos outros aspectos. São efetuados com a 
utilização de transportes de acordo com o númerode turistas. 
 
 Roteiros Turísticos Periféricos: São os roteiros elaborados que 
envolvem o entorno dos núcleos urbanos das cidades. Podem assumir os formatos 
de: 
 Excursão: Caracteriza-se pela permanência inferior a 24 horas, 
otimizando o aproveitamento de atrativos turísticos dos municípios do entorno. 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 62 
 Circuitos: Estão associados ao percurso do roteiro, que se caracteriza 
pelo formato circular, ou seja, a origem e o destino são os mesmos pontos. 
 
 Roteiros turísticos NACIONAIS: São roteiros que ocorrem 
geograficamente dentro de um país, entre municípios (intermunicipais) ou entre 
estados (interestaduais). É combinado o uso da cadeia produtiva do turismo, assim 
como os locais a serem visitados. O tempo da durabilidade está relacionado com a 
quantidade de cidades a serem visitadas e os respectivos atrativos, vias e meios de 
transportes utilizados (rodoviário ou aéreo). 
 
É importante considerar a duração dos roteiros, que podem ser de: 
 
 Curta duração: até uma semana; 
 Média: entre uma semana e duas; 
 Longa: mais de três semanas. 
 
Outro aspecto presente no mercado de roteiros turísticos nacionais é a 
possibilidade de combinar diferentes meios de transportes: 
 
 Aéreo-rodoviário; 
 Rodoferroviário; 
 Aéreo-fluviais; 
 Rodofluviais; 
 Aéreo-marítimos. 
 
 Roteiros turísticos INTERNACIONAIS: São roteiros turísticos mais 
completos que envolvem não só a oferta turística de cidades internacionais, mas 
também todo um cuidado na organização da viagem que envolve vários outros 
fatores tais como: acordo internacional entre países, passaportes, vistos e câmbio 
de moedas. Os roteiros internacionais podem ser Continentais, Intercontinentais. 
 
 
 
 
 
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3.4.2 Planejamento e Organização de Roteiros Turísticos 
 
 
Planejar e organizar são tarefas que exigem o detalhamento de muitos 
aspectos de um roteiro. São necessárias ações e providências antes (pré), durante 
(trans) e após (pós) a operação de roteiros turísticos. 
 
 Operação de Roteiros Turísticos 
 
 Estudo de Viabilidade 
Para um roteiro turístico atingir seus objetivos, é necessária a combinação 
de: 
 
 Atrativos turísticos; 
 Equipamentos e Serviços; 
 Informação. 
 
Ao considerar os elementos acima citados, são fundamentais o 
planejamento e a organização, seja nos roteiros nacionais e internacionais, para que 
a programação possa contemplar os seguintes aspectos: 
 
 Conhecimento do local visitado: Identificar as vocações turísticas do 
local, considerando os aspectos culturais, tais como: naturais e condições de 
atendimento ao turista nos meios de hospedagens, estabelecimentos de 
alimentação, entretenimento e lazer. 
 
 Durabilidade/Período: Adequar o tempo de durabilidade do roteiro de 
acordo com a atratividade disponível do local. Considerar também tempo de 
deslocamento, tipo de transporte utilizado neste caso e das atividades desenvolvidas 
durante a atividade. É importante também adequar o roteiro conforme o tempo livre: 
final de semana, feriados ou férias. 
 
 
 
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 Interpretação dos atrativos: Entender e valorizar o contexto dos 
atrativos naturais e culturais. A interpretação possibilita a compreensão do 
patrimônio. A interpretação poderá ser feita por meio da informação e da 
comunicação encontrados na sinalização turística e também por meio da 
transmissão dadas pelos guias de turismo responsáveis na condução de grupos ou 
posicionados na localidade turística. 
 
 Público-alvo: Verificar quais atrativos serão aproveitados de acordo com 
o público atendido. A segmentação poderá ser feita por meio de vários critérios 
como motivação, faixa-etária etc. 
 
 Preço: Compor preço a partir dos custos totais e também da média de 
preço do mercado, além de verificar as possibilidades e facilidades das formas de 
pagamento. 
 
 Qualidade: Escolher e combinar atrativos, equipamentos, serviços, 
infraestrutura, informações para que o roteiro possa proporcionar interesse, prazer e 
conforto aos seus participantes. 
 
 Sustentabilidade: Desenvolvimento da atividade turística de forma 
controlada, respeitando suas características naturais e culturais, sua capacidade de 
carga e protegendo o patrimônio turístico seguindo a legislação e desenvolvendo 
campanhas para a população local, para que a atividade turística seja benéfica e 
duradora por meio de um planejamento e organização da atividade. 
 
 Lucratividade: Adquirir lucratividade por meio da excelência na 
prestação de serviço. 
 
Nos roteiros internacionais, é importante verificar alguns elementos 
fundamentais na organização, tais como: 
 
 Passaporte; 
 Vistos; 
 
 
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 Necessidades de vacinas; 
 Documentação; 
 Alfândega; 
 Clima e temperatura; 
 Fuso horário; 
 Alimentação: hábitos e culinária típica; 
 Feriados; 
 Meios de comunicação (telefones e internet); 
 Câmbio; 
 Bancos; 
 Programação cultural local; 
 Seguro de viagem e assistência médica internacional. 
 
 
Como você pôde conhecer no módulo III, o agente de viagens, além dos 
termos específicos, deve também conhecer as características do produto turístico 
comercializado pelas operadoras para oferecer roteiros compatíveis com a 
necessidade de seus clientes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FIM DO MÓDULO III

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