As organizações atuais passaram e ainda passam por diversas transformações administrativas - SENAC

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As organizações atuais passaram e ainda passam por diversas transformações
administrativas. Se durante o período de predominância das escolas clássica e
científica o trabalhador era treinado para produzir cada vez mais e melhor, de
acordo com métodos científicos planejados, hoje as empresas contam com o
conhecimento do colaborador e sua capacidade em buscar inovações.
Fatores como a supervisão e o planejamento, antes mediados por um cargo de
gerência, agora são compartilhados com todos os colaboradores. Descobertas
realizadas na perspectiva humanista demonstram que a disponibilidade para o
trabalho está relacionada à maior integração social dos colaboradores ao grupo. Os
princípios gerais de administração propostos por Henry Fayol já contemplavam esse
espírito de equipe, no qual a união entre as pessoas se torna grande força para a
empresa. Esses valores são encontrados nos modelos de gestão de pessoas atuais
com frequência.
As formas de remuneração também passaram por mudanças. Enquanto na
abordagem administrativa clássica recomendava-se a recompensa do indivíduo
conforme sua produção e desempenho, hoje pensa-se na empresa como um todo,
na qual todos os colaboradores serão recompensados financeiramente pelo
desempenho da empresa. Portanto, à medida que a empresa cresce, seu capital e
seus investimentos se tornam robustos por conta do esforço coletivo de todos os
colaboradores e assim todos são bonificados.
Com a organização administrativa na perspectiva humanística, a empresa passa a
ver como patrimônio de maior valor a sua base de conhecimento, ao invés de seu
capital financeiro. Complementando a perspectiva humanística está a da
sustentabilidade, visando o equilíbrio entre os pilares econômico, social e ambiental
da empresa, a preocupação está não abordada nas escolas clássica e científica,
mas que hoje faz parte das pautas das empresas. Nesta abordagem a empresa
reconhece seu papel na sociedade e entende que é uma extensão desta, que
precisa minimizar seus impactos ambientais e valorizar o aspecto humano e social
da organização.