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C20 - Changeling O Sonhar

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CRÉDITOS 
Escritores: Christine Beard, Charlie Cantrell, 
Maggie Carroll, Jackie Cassada, Matthew Dawkins, 
Shoshana Kessock, Ian Lemke, Jonathan McFarland, 
Matthew McFarland, Morgan A. McLaughlin McFar-
land, Krister M. Michl, Nicky Rea, Holden Shearer, John 
Snead, Vera Vartanian, Amy Veeres, Pete Woodworth
Desenvolvedor: Matthew McFarland
Editor: Dixie Cochran
Artistas: Charlie Bates, Tony DiTerlizzi, Jason Felix, 
Richard Kane Ferguson, David Fooden, Rebecca Guay, 
Anthony Hightower, Mark Jackson, Leif Jones, Priscilla 
Kim, Clint Langley, Jeff Laubenstein, Brian Leblanc, 
Larry MacDougall, Shea Anton Pensa, Adam Rex, 
Bryan Syme, Drew Tucker, Kayla Underwood, Melissa 
Uran, Kieran Yanner 
Diretor de Arte: Michael Chaney 
Diretor Criativo: Richard Thomas
Jogadores de Teste: Kristen Barrett, Fletcher 
Bennett, Anna Matsen Cantrell, Charlie Cantrell, Greg 
Curley, Katherine Dungan, Sarah Dungan, Sarah Dyer, 
Glen Gilmore, Jonas Håkansson, Matt Homentotsky, 
Amy Houser, Matt Karafa, Robert Karlgren, Scott 
Katinger, Michelle Lyons-McFarland, Matthew McFar-
land, Krister M. Michl, Luke Platfoot, Ricky Porcaro, 
Dan Schermond, Dan Smith, Andreas Sjöberg, Meg 
Woodworth, Pete Woodworth.
Baseado no trabalho original de: Rob Barrett, Bill 
Bridges, Dierde Brooks, Phil Brucato, Brian Campbell, 
Jackie Cassada, Sam Chupp, Richard Dansky, Aaron 
Dembski-Bowden, Bryant Durrell, Beth Fischi, Roger 
Gaudreau, Carrie Harris, Jennifer Hartshorn, Rob Hatch, 
Keith Herber, Steve Herman, Stephen Herron, Chris-
topher Hind, Carla Hollar, Christopher Howard, Mark 
Hunter, Steve Kenson, Ian Lemke, Jennifer Lindberg, 
Buck Marchington, R.S. Martin, Angel Leigh McCoy, 
Tadd McDivitt, Dee McKinney, Krister M. Michl, Neil 
Mick, Jim Moore, Kevin Andrew Murphy, Wayne Pea-
cock, Nicky Rea, Mark Rein•Hagen, Michael Rollins, 
Matthew J. Rourke, Nancy Schultz-Yetter, Malcolm 
Sheppard, Ethan Skemp, Cynthia Summers, Joshua 
Gabriel Timbrook, Allen Tower, Pete Woodworth.
DEDICATÓRIA
Este livro é dedicado a:
 ¶ Todos os escritores e artistas que sonharam dando 
vida a Changeling.
 ¶ Todos os jogadores e narradores que mantiveram 
o sonho.
 ¶ Todas as pessoas Banais por nos lembrar por que 
sonhamos.
E em particular:
Este livro é dedicado à Cyrile Monter, e a todos os 
outros Sonhadores que não estão mais conosco.
© 2017 White Wolf Publishing. Todos os direitos 
reservados. A reprodução sem a permissão por escrito 
do editor é expressamente proibida, exceto para fi ns de 
revisão, e das fi chas de personagem em branco, que podem 
ser reproduzidas apenas para uso pessoal. White Wolf, 
Vampire, World of Darkness, Vampire the Masquerade 
e Mage the Ascension são marcas registradas da White 
Wolf Publishing AB. Todos os direitos reservados. Vam-
pire the Requiem, Werewolf the Apocalypse, Werewolf 
the Forsaken, Mage the Awakening, Promethean the 
Created, Changeling the Lost, Hunter the Vigil, Geist 
the Sin-Eaters, V20, Anarchs Unbound, Storyteller 
System, and Storytelling System são marcas comerciais 
da White Wolf Publishing AB
Todos os direitos reservados. Todos os personagens, 
nomes, lugares e texto aqui contidos são propriedade da 
White Wolf Publishing AB.
Este livro usa o sobrenatural para cenário, perso-
nagens e temas. Todos os elementos místicos e sobrena-
turais são fi cção e apenas para fi ns de entretenimento. 
Este livro contém conteúdo maduro. É aconselhável 
discrição do leitor.
Confi ra a White Wolf online em http://www.
white-wolf.com/
Mantenha-se atualizado sobre a Onyx Path Pu-
blishing em http://theonyxpath.com/
CRÉDITOS 
Escritores: Christine Beard, Charlie Cantrell, 
Maggie Carroll, Jackie Cassada, Matthew Dawkins, 
Shoshana Kessock, Ian Lemke, Jonathan McFarland, 
Matthew McFarland, Morgan A. McLaughlin McFar-
land, Krister M. Michl, Nicky Rea, Holden Shearer, John
Snead, Vera Vartanian, Amy Veeres, Pete Woodworth
Desenvolvedor: Matthew McFarland
Editor: Dixie Cochran
Artistas: Charlie Bates, Tony DiTerlizzi, Jason Felix, 
Richard Kane Ferguson, David Fooden, Rebecca Guay, 
Anthony Hightower, Mark Jackson, Leif Jones, Priscilla 
Kim, Clint Langley, Jeff Laubenstein, Brian Leblanc, 
Larry MacDougall, Shea Anton Pensa, Adam Rex, 
Bryan Syme, Drew Tucker, Kayla Underwood, Melissa
Uran, Kieran Yanner
Diretor de Arte: Michael Chaney 
Diretor Criativo: Richard Thomas
Jogadores de Teste: Kristen Barrett, Fletcher
Bennett, Anna Matsen Cantrell, Charlie Cantrell, Greg
Curley, Katherine Dungan, Sarah Dungan, Sarah Dyer, 
Glen Gilmore, Jonas Håkansson, Matt Homentotsky, 
Amy Houser, Matt Karafa, Robert Karlgren, Scott
Katinger, Michelle Lyons-McFarland, Matthew McFar-
land, Krister M. Michl, Luke Platfoot, Ricky Porcaro, 
Dan Schermond, Dan Smith, Andreas Sjöberg, Meg 
Woodworth, Pete Woodworth.
Baseado no trabalho original de: Rob Barrett, Bill
Bridges, Dierde Brooks, Phil Brucato, Brian Campbell, 
Jackie Cassada, Sam Chupp, Richard Dansky, Aaron 
Dembski-Bowden, Bryant Durrell, Beth Fischi, Roger 
Gaudreau, Carrie Harris, Jennifer Hartshorn, Rob Hatch, 
Keith Herber, Steve Herman, Stephen Herron, Chris-
topher Hind, Carla Hollar, Christopher Howard, Mark
Hunter, Steve Kenson, Ian Lemke, Jennifer Lindberg, 
Buck Marchington, R.S. Martin, Angel Leigh McCoy, 
Tadd McDivitt, Dee McKinney, Krister M. Michl, Neil
Mick, Jim Moore, Kevin Andrew Murphy, Wayne Pea-
cock, Nicky Rea, Mark Rein•Hagen, Michael Rollins, 
Matthew J. Rourke, Nancy Schultz-Yetter, Malcolm 
Sheppard, Ethan Skemp, Cynthia Summers, Joshua 
Gabriel Timbrook, Allen Tower, Pete Woodworth.
DEDICATÓRIA
Este livro é dedicado a:
¶ Todos os escritores e artistas que sonharam dando 
vida a Changeling.
¶ Todos os jogadores e narradores que mantiveram 
o sonho.
¶ Todas as pessoas Banais por nos lembrar por que
sonhamos.
E em particular:
Este livro é dedicado à Cyrile Monter, e a todos os
outros Sonhadores que não estão mais conosco.
© 2017 White Wolf Publishing. Todos os direitos
reservados. A reprodução sem a permissão por escrito 
do editor é expressamente proibida, exceto para fi ns de
revisão, e das fi chas de personagem em branco, que podem 
ser reproduzidas apenas para uso pessoal. White Wolf,
Vampire, World of Darkness, Vampire the Masquerade 
e Mage the Ascension são marcas registradas da White 
Wolf Publishing AB. Todos os direitos reservados. Vam-
pire the Requiem, Werewolf the Apocalypse, Werewolf 
the Forsaken, Mage the Awakening, Promethean the 
Created, Changeling the Lost, Hunter the Vigil, Geist
the Sin-Eaters, V20, Anarchs Unbound, Storyteller
System, and Storytelling System são marcas comerciais
da White Wolf Publishing AB
Todos os direitos reservados. Todos os personagens,
nomes, lugares e texto aqui contidos são propriedade da
White Wolf Publishing AB.
Este livro usa o sobrenatural para cenário, perso-
nagens e temas. Todos os elementos místicos e sobrena-
turais são fi cção e apenas para fi ns de entretenimento.
Este livro contém conteúdo maduro. É aconselhável
discrição do leitor.
Confi ra a White Wolf online em http://www.
white-wolf.com/
Mantenha-se atualizado sobre a Onyx Path Pu-
blishing em http://theonyxpath.com/
Eu conheci Changeling no fi nal da adolescência e, 
inesperadamente, eu acabei me tornando o webmaster da 
maior rede em espanhol dedicada a ele durante uma década 
inteira. Eu poderia escrever sobre isso, mas a única coisa 
em que eu posso pensar quando me lembro desses dias é: 
eu sinto que minha infância foi roubada. E Changeling 
desencadeou algo em mim. E nos meus vinte anos eu voltei 
para todos os contos de fadas que eu nunca li e todas as 
histórias que me deixaram felizes quando criança.
Agora, no meu início dos trinta, eu escrevo contos de 
fadas e trabalho traduzindo RPGs do Mundo das Trevas 
para espanhol. Nunca recuperei minha infância, mas fi z 
as pazes com isso, de certa forma.
Então, obrigado Changeling por manter o Sonho vivo 
dentro de mim. Vamos continuar assim por mais 20 anos!
— Héctor Gómez Herrero também conhecido como 
Eliseo ap Liam
Antigo webmaster do El Umbralde Arcádia
Madri, Espanha
•••
A imaginação é a fonte e a base de todos os jogos de 
RPG. Changeling: O Sonhar é um jogo sobre o poder 
da imaginação, sonhos e fantasias - a força que nos torna 
melhores que os animais. A vida comum é cheia de tarefas 
rotineiras, chatas, problemas irritantes e sujeira, mas CoS 
nos dá a salvação - um caminho prateado para o mundo 
da beleza implícita e dos horrores assustadores, do reino 
das torres de marfi m e dos sonhos esquecidos. Uma criança 
se esconde mesmo dentro de cada funcionário velho e 
cansado, e esse cenário é dedicado a essa criança imortal 
e onipresente - a parte de nós que busca a aventura, que 
quer acreditar em fadas, dragões e unicórnios. CoS te dá 
a capacidade de entrar no mundo de seus livros, fi lmes e 
lendas favoritas - e se tornar parte disso, porque tudo é 
possível no Sonhar. Mas também demonstra a dor de ser 
mal interpretado por outros. É muito difícil acreditar em 
si mesmo quando seus vizinhos e amigos não acreditam em 
sua verdadeira natureza feérica. Então, o quão longe você 
vai em busca de maravilhas?
— Serhii “Selerian” Poroshkin
Lviv, Ucrânia
•••
Meu primeiro jogo do MdT foi Hunter, nunca joguei 
A Máscara, mas naquela época, todos queriam ser vam-
piros. Eu gostei do cenário, mas sempre achei que faltava 
algo. Muito escuro, muito temperamental. Os jogadores 
de RPG na época falavam sobre Changeling ser um jogo 
para “meninas” e, como uma mulher que jogava, fui atrás 
de entender melhor este rumor. A primeira coisa que me 
impressionou foi aquele manual fantástico da primeira 
edição, TODAS AS CORES! As ilustrações, a narrativa, 
o mundo, o glamour, era tudo o que eu estava procurando 
em um jogo. A imaginação era o limite; os mitos o ponto 
de partida. Mas jogar foi outra revelação. Tenho jogado 
a mesma crônica desde 2008, com pessoas até mesmo da 
Espanha, e acho que ainda estaremos jogando em 2020 ...
— Constanza Díaz Fyfe
Santiago, Chile
•••
Algum tempo, eu disse para alguém “você deveria 
amadurecer” e ele, com muita cortesia, me respondeu: 
“amadurecer é apenas para as frutas”. Changeling me 
mostrou que não devemos esquecer as crianças travessas 
que somos sem deixar de sermos adultos sensíveis (é cla-
ro, a palavra-chave é sensibilidade). A vida é uma roda, 
cheia de altos e baixos, mas, antes de tudo, deixar que a 
banalidade nos consuma depende inteiramente de nossa 
curiosidade. Cada raça me mostra algo diferente: os trolls 
mostram que eu devo manter minha palavra acima de 
qualquer outra coisa; os pooka, me mostram que devo 
manter as brincadeiras e peças inerente de uma criança 
pequena. Os boggans, para desfrutar os pequenos prazeres 
da vida. Os jogos de interpretação não são apenas jogos. Se 
você for inteligente o sufi ciente, e graças a eles, você pode 
aprender a viver uma vida melhor. Cada um ensina algo. 
E Changeling cuida para que você não se esqueça de ver a 
vida com inocência, doçura e, claro, um pouco de magia.
— Laura Mejía “Bathory”
Medellín, Colômbia
•••
As ruas de Roma sempre foram cheias de magia; 
adorei esta cidade desde que me mudei para cá, anos atrás; 
eu sempre gostei de contar histórias (eu sou ator e diretor, 
e esta sempre foi a melhor parte do meu trabalho) e, ao 
mesmo tempo, amei “contar histórias” com meus amigos, 
particularmente no Mundo das Trevas; quando descobri 
o Sonhar, um lugar dedicado à narração de histórias, à 
magia e à grande majestade da imaginação, foi tão simples 
se apaixonar por ele. E assim, Roma, minha cidade, facil-
mente se tornou o cenário desta magia, o cenário perfeito 
para tornar essas histórias “reais”: criar algo que vivia em 
nossos corações e sonhos. Para sempre.
— Federico Moschetti - Thybris, espírito do rio
Roma, Itália
Eu conheci Changeling no fi nal da adolescência e, 
inesperadamente, eu acabei me tornando o webmaster da 
maior rede em espanhol dedicada a ele durante uma década 
inteira. Eu poderia escrever sobre isso, mas a única coisa 
em que eu posso pensar quando me lembro desses dias é: 
eu sinto que minha infância foi roubada. E Changeling 
desencadeou algo em mim. E nos meus vinte anos eu voltei 
para todos os contos de fadas que eu nunca li e todas as 
histórias que me deixaram felizes quando criança.
Agora, no meu início dos trinta, eu escrevo contos de 
fadas e trabalho traduzindo RPGs do Mundo das Trevas
para espanhol. Nunca recuperei minha infância, mas fi z 
as pazes com isso, de certa forma.
Então, obrigado Changeling por manter o Sonho vivo 
dentro de mim. Vamos continuar assim por mais 20 anos!
— Héctor Gómez Herrero também conhecido como 
Eliseo ap Liam
Antigo webmaster do El Umbral de Arcádia
Madri, Espanha
•••
A imaginação é a fonte e a base de todos os jogos de 
RPG. Changeling: O Sonhar é um jogo sobre o poder 
da imaginação, sonhos e fantasias - a força que nos torna 
melhores que os animais. A vida comum é cheia de tarefas 
rotineiras, chatas, problemas irritantes e sujeira, mas CoS
nos dá a salvação - um caminho prateado para o mundo 
da beleza implícita e dos horrores assustadores, do reino
das torres de marfi m e dos sonhos esquecidos. Uma criança 
se esconde mesmo dentro de cada funcionário velho e 
cansado, e esse cenário é dedicado a essa criança imortal
e onipresente - a parte de nós que busca a aventura, que 
quer acreditar em fadas, dragões e unicórnios. CoS te dá 
a capacidade de entrar no mundo de seus livros, fi lmes e 
lendas favoritas - e se tornar parte disso, porque tudo é 
possível no Sonhar. Mas também demonstra a dor de ser 
mal interpretado por outros. É muito difícil acreditar em
si mesmo quando seus vizinhos e amigos não acreditam em
sua verdadeira natureza feérica. Então, o quão longe você 
vai em busca de maravilhas?
— Serhii “Selerian” Poroshkin
Lviv, Ucrânia
•••
Meu primeiro jogo do MdT foi Hunter, nunca joguei 
A Máscara, mas naquela época, todos queriam ser vam-
piros. Eu gostei do cenário, mas sempre achei que faltava 
algo. Muito escuro, muito temperamental. Os jogadores 
de RPG na época falavam sobre Changeling ser um jogo 
para “meninas” e, como uma mulher que jogava, fui atrás 
de entender melhor este rumor. A primeira coisa que me 
impressionou foi aquele manual fantástico da primeira 
edição, TODAS AS CORES! As ilustrações, a narrativa, 
o mundo, o glamour, era tudo o que eu estava procurando 
em um jogo. A imaginação era o limite; os mitos o ponto 
de partida. Mas jogar foi outra revelação. Tenho jogado 
a mesma crônica desde 2008, com pessoas até mesmo da 
Espanha, e acho que ainda estaremos jogando em 2020 ...
— Constanza Díaz Fyfe
Santiago, Chile
•••
Algum tempo, eu disse para alguém “você deveria 
amadurecer” e ele, com muita cortesia, me respondeu: 
“amadurecer é apenas para as frutas”. Changeling me 
mostrou que não devemos esquecer as crianças travessas 
que somos sem deixar de sermos adultos sensíveis (é cla-
ro, a palavra-chave é sensibilidade). A vida é uma roda, 
cheia de altos e baixos, mas, antes de tudo, deixar que a 
banalidade nos consuma depende inteiramente de nossa 
curiosidade. Cada raça me mostra algo diferente: os trolls 
mostram que eu devo manter minha palavra acima de 
qualquer outra coisa; os pooka, me mostram que devo 
manter as brincadeiras e peças inerente de uma criança 
pequena. Os boggans, para desfrutar os pequenos prazeres 
da vida. Os jogos de interpretação não são apenas jogos. Se 
você for inteligente o sufi ciente, e graças a eles, você pode 
aprender a viver uma vida melhor. Cada um ensina algo. 
E Changeling cuida para que você não se esqueça de ver a 
vida com inocência, doçura e, claro, um pouco de magia.
— Laura Mejía “Bathory”
Medellín, Colômbia
•••
As ruas de Roma sempre foram cheias de magia; 
adorei esta cidade desde que me mudei para cá, anos atrás; 
eu sempre gostei de contar histórias (eu sou ator e diretor, 
e esta sempre foi a melhor parte do meu trabalho) e, ao 
mesmo tempo, amei “contar histórias” com meus amigos, 
particularmente no Mundo das Trevas; quando descobri 
o Sonhar, um lugar dedicadoà narração de histórias, à 
magia e à grande majestade da imaginação, foi tão simples 
se apaixonar por ele. E assim, Roma, minha cidade, facil-
mente se tornou o cenário desta magia, o cenário perfeito 
para tornar essas histórias “reais”: criar algo que vivia em 
nossos corações e sonhos. Para sempre.
— Federico Moschetti - Thybris, espírito do rio
Roma, Itália
Changeling para mim sempre foi um dos jogos mais 
sombrios. Ele te passa uma imagem feliz - “O mundo dos 
balões”, por assim dizer. Mas debaixo desta imagem fofi nha 
está algo diferente. Pense nos sonhos que você se lembra, 
os que não se dissipam na luz da manhã. Os que fi cam com 
você. A frustração, medo, confusão e sim, horror. Esses 
sonhos também compõem o mundo em que você habita. 
Imagine um mundo em que a classe dominante seja real-
mente almas parasitas forçadas a viver como humanos. Um 
mundo em que as armadilhas e a estrutura da sociedade 
tanto o suportam como o destroem. Uma vida cheia de 
contradições, jogos de poder e pesadelos. Trata-se de perder 
lentamente a guerra por uma parte de si mesmo e não há 
nada que você possa fazer para detê-la. Mundo dos balões? 
Talvez. Com metade deles vazios, alguns completamente 
perdidos e o restante deles você protege desesperadamente, 
esperando que eles não estourem.
— Kat McIvor
Birmingham, Inglaterra
•••
Um grifo rompante certa vez me desafi ou a abrir um 
livro de beleza.
Me desafi ou a fazer magia nas brechas do nosso mundo 
cotidiano, a ter uma sensação de admiração em uma era que 
idolatra conformidade e cinismo. Me desafi ou a tomar uma 
posição, gritando nos céus de outono que nossa centelha 
não seria entregue à banalidade. Me desafi ou a sonhar.
Changeling é sobre aqueles amigos queridos cuja 
imaginação deram cor à Serpente Emplumada. É o Ar-
tífi ce e a Árvore Solitária, o Cronista e o Cavaleiro da 
Esperança. Fragmentos de um sonho mundial, moldado 
por narradores e jogadores.
Os sonhos estarão sempre lá quando fecharmos os 
olhos. Alguns nunca devem terminar.
— Alfredo Garcia Padilla (Wally)
Teatro de la Mente N.L., Venue Storyteller
Monterrey, México
•••
Foi por coincidência que eu conheci Chan-
geling: O Sonhar. Para um crossover no Mundo 
das Trevas, precisava de PCs não vampiros foram 
necessários e, assim, escolhi aleatoria-
mente entre os livros de regras básicos. 
Foi amor à primeira vista: o mosaico na 
capa. A promessa de que todos aqueles 
devaneios de quando eu era uma criança 
não necessariamente eram apenas so-
nhos. Contos de fadas que contêm uma pequena parte da 
verdade antes de tudo. Foi como reencontrar um amigo 
muito antigo, quase esquecido e ainda capaz de tocar meu 
eu interior. E, em seguida, a variedade de atmosferas pos-
síveis em um único sistema: desde o “felizes para sempre” 
baseado nas intrigas da corte até uma visão escura e sem 
esperança como “nosso mundo está morrendo, porque as 
pessoas deixaram de acreditar em maravilhas”, parecida 
com os livros de Michael-Ende, tudo se encaixa. Para mim, 
Changeling: O Sonhar é um dos sistemas mais versáteis 
em todo o clássico Mundo das Trevas.
— Wolfgang Fronius
Giessen, Alemanha
•••
É um daqueles jogos que deixam uma marca de uma 
forma muito particular. Em primeiro lugar, você não tem 
certeza se você deve experimentar ou não, mas quando você 
joga, ele deixa um gosto duradouro na sua boca chamado 
“Arcádia”, e te deixa querendo mais. É maravilhoso! Ele 
estimula a união entre a necessidade de explorar e experi-
mentar o cenário, e a busca por novas formas de imaginar 
tudo o que circula entre os Seelie e Unseelie. O que mais 
me emociona em Changeling é a forma como ele te leva 
em uma viagem sideral de dualidade. Nós conseguimos 
Changeling para mim sempre foi um dos jogos maiis 
sombrios. Ele te passa uma imagem feliz - “O mundo dos 
balões”, por assim dizer. Mas debaixo desta imagem fofi nha 
está algo diferente. Pense nos sonhos que você se lembra,
os que não se dissipam na luz da manhã. Os que fi cam com 
você. A frustração, medo, confusão e sim, horror. Esses 
sonhos também compõem o mundo em que você habita.
Imagine um mundo em que a classe dominante seja real-
mente almas parasitas forçadas a viver como humanos. Um
mundo em que as armadilhas e a estrutura da sociedade 
tanto o suportam como o destroem. Uma vida cheia de 
contradições, jogos depoder epesadelos. Trata-se de perder 
lentamente a guerra por uma parte de si mesmo e não há 
nada que você possa fazer para detê-la. Mundo dos balões? 
Talvez. Com metade deles vazios, alguns completamente 
perdidos e o restante deles vocêprotege desesperadamente, 
esperando que eles não estourem.
— Kat McIvor
Birmingham, Inglaterra
•••
Um grifo rompante certa vez me desafi ou a abrir um 
livro de beleza.
Me desafi ou a fazer magia nas brechas do nosso mundo 
cotidiano, a ter uma sensação de admiração em uma era que 
idolatra conformidade e cinismo. Me desafi ou a tomar uma 
posição, gritando nos céus de outono que nossa centelha 
não seria entregue à banalidade. Me desafi ou a sonhar.
Changeling é sobre aqueles amigos queridos cuja 
imaginação deram cor à Serpente Emplumada. É o Ar-
tífi ce e a Árvore Solitária, o Cronista e o Cavaleiro da 
Esperança. Fragmentos de um sonho mundial, moldado 
por narradores e jogadores.
Os sonhos estarão sempre lá quando fecharmos os 
olhos. Alguns nunca devem terminar.
— Alfredo Garcia Padilla (Wally)
Teatro de la Mente N.L., Venue Storyteller
Monterrey, México
•••
Foi por coincidência que eu conheci Chan-
geling: O Sonhar. Para um crossover no Mundo 
das Trevas, precisava de PCs não vampiros foram
necessários e, assim, escolhi aleatoria-
mente entre os livros de regras básicos. 
Foi amor à primeira vista: o mosaico na 
capa. A promessa de que todos aqueles 
devaneios de quando eu era uma criança 
não necessariamente eram apenas so-
nhos. Contos de fadas que contêm uma pequena parte da 
verdade antes de tudo. Foi como reencontrar um amigo 
muito antigo, quase esquecido e ainda capaz de tocar meu 
eu interior. E, em seguida, a variedade de atmosferas pos-
síveis em um único sistema: desde o “felizes para sempre” 
baseado nas intrigas da corte até uma visão escura e sem 
esperança como “nosso mundo está morrendo, porque as 
pessoas deixaram de acreditar em maravilhas”, parecida 
com os livros de Michael-Ende, tudo se encaixa. Para mim, 
Changeling: O Sonhar é um dos sistemas mais versáteis 
em todo o clássico Mundo das Trevas.
— Wolfgang Fronius
Giessen, Alemanha
•••
É um daqueles jogos que deixam uma marca de uma 
forma muito particular. Em primeiro lugar, você não tem 
certeza se você deve experimentar ou não, mas quando você 
joga, ele deixa um gosto duradouro na sua boca chamado 
“Arcádia”, e te deixa querendo mais. É maravilhoso! Ele 
estimula a união entre a necessidade de explorar e experi-
mentar o cenário, e a busca por novas formas de imaginar 
tudo o que circula entre os Seelie e Unseelie. O que mais 
me emociona em Changeling é a forma como ele te leva 
em uma viagem sideral de dualidade. Nós conseguimos 
incluir nossos próprios Chullachaqui e Yacuruna em nossas 
histórias. É fantástico!
— Sophia Heredia “Lunus Flambeau”
Membro fundadora do MdT Peru
Lima, Peru
•••
Changeling: o Sonhar é o melhor jogo que já joguei.
Foi no ano após o fi m do mundo, quando o teste 
bem-sucedido de Manipulação + Empatia de um amigo 
(em uma Difi culdade muito alta) me convenceu a ler 
o Kit Introdutório - sempre jogando jogos “sombrios e 
adultos”, eu estava certa que algo assim leve e colorido 
não era para mim.
No dia seguinte, comprei o livro de regras da 2ª edi-
ção. Quinze anos depois, tenho todos os livros originais 
e uma bandeira da casa Ailil pendurada no meu quarto. 
Tudo porque este jogo me ensinou a lição que me mudou 
para sempre como jogadora - “quanto maior a luz, mais 
profunda as sombras que ela cria”. Ele engana por ser tão 
brilhante, feliz e colorido por fora, mas por dentro, esconde 
os monstros mais assustadores e as histórias mais sombrias.
Changeling é o melhorjogo que eu nunca joguei, 
porque sempre que eu o apresento a alguém, eles, assim 
como eu, se apaixonam quando aprendem a mesma lição 
que eu aprendi - e, como sou a estranha que possui todos 
os livros (e todos os cartões de truques e uma bandeira), 
estou presa a narrar.
Maldição.
— Ana Silva, também conhecida como Lady Anwyeth 
da Casa Fiona
Changeling: The Dreaming Storyteller @ Immortal 
Vigilance
Porto, Portugal
•••
Eu conheci Changeling no fi nal do último milênio, 
quando a perspectiva de uma nova era se mostrava iminente. 
Changeling é a combinação da fada exótica e fantasiosa, sub-
jugada pela rígida percepção de que eles estão condenados 
e presos em um mundo que é cada vez mais estranho para 
eles. É esse outro mundo que me fascina. Como você pode 
jogar com alguém cuja terra natal é Arcádia, para quem o 
mundo moderno é uma maldição? Changeling é etéreo, 
caprichoso, mas também sombrio. As Fadas – forçadas a 
fi car para sempre do lado de fora, arranhando os portais 
de Arcádia e Arcádia fi cando cada vez mais longe de seu 
alcance, deslizando como o Paradoxo de Zenão. É uma 
corrida que a maioria não pode vencer, mas ainda sonha. 
Na melhor das hipóteses, Changeling é sobre o potencial, 
de se esforçar pelo inimaginável, de deslizar alegremente 
pelo portal ou construir sua própria terra das fadas aqui: 
na sua mente, no seu quarto, na sua história. Na pior das 
hipóteses, é o som dos sonhos secando em um mundo hostil.
— Thaleia Flessa
Glasgow, Escócia
•••
Após muito tempo na sociedade sombria e organizada 
dos Vampiros, Changeling foi minha aventura no playgrou-
nd da mente e da memória, onde os escorregadores e as casas 
nas árvores eram castelos e galhos eram espadas e lanças 
- exceto que os castelos agora possuíam senhores, senhoras 
e espiões e as lâminas cortavam mais profundamente do 
que a mera carne: elas cortavam a alma, a inocência e a 
crença no impossível, lutando desesperadamente contra 
a normalidade que aprendemos a aceitar como adultos. 
Changeling foi e ainda é sobre a criança intimada que 
aprendeu a vestir uma pele grossa e de repente encontrou-se 
usando uma armadura. Trata-se do adolescente frustrado, 
tentando desesperadamente se encaixar em um mundo 
muito grande ou pequeno demais para poder participar 
de sua própria jornada do herói. Trata-se de aprender sua 
própria história, e crescer como um adulto que não vai 
esquecê-la, que alcançará através das Brumas aqueles que 
trilham o mesmo caminho e dirá: “Mantenha-se forte, pois 
sua história nunca vai te trair”.
— Andreas Michaelides
Atenas, Grécia
•••
Todos nós, certamente, pelo menos uma vez em nossa 
vida já pensamos que nossas vidas já foram escritas. Sempre 
fui interessado por mitologia e folclore desde a infância. 
Lembro-me do dia em que a mãe me comprou os dois 
primeiros livros das Crônicas de Spiderwick; e também do 
quão forte era minha insistência com minha avó para fazê-la 
contar histórias sobre djinns. Recebi uma mensagem de um 
estranho no Twitter há três anos, não tinha ideia de quem 
ele era. Ele disse que viu minha biografi a sobre coisas de 
fadas e me convidou para jogar sua crônica de Changeling: 
O Sonhar. Não demorou muito para perceber que ele era 
meu “Irmão Espiritual” e o jogo era apenas um resumo da 
minha vida. Agora estamos trabalhando em um projeto de 
história/LARP chamado “Portal entre Lendas” com base 
principalmente em contos populares de Istambul e Anatólia. 
Nosso conceito talvez não seja tão céltico (com exceção 
à Galatia), mas estamos usando as referências culturais da 
incluir nossos próprios Chullachaqui e Yacuruna em nossas 
histórias. É fantástico!
— Sophia Heredia “Lunus Flambeau”
Membro fundadora do MdT Peru
Lima, Peru
•••
Changeling: o Sonhar é o melhor jogo que já joguei.
Foi no ano após o fi m do mundo, quando o teste 
bem-sucedido de Manipulação + Empatia de um amigo
(em uma Difi culdade muito alta) me convenceu a ler 
o Kit Introdutório - sempre jogando jogos “sombrios e 
adultos”, eu estava certa que algo assim leve e colorido 
não era para mim.
No dia seguinte, comprei o livro de regras da 2ª edi-
ção. Quinze anos depois, tenho todos os livros originais 
e uma bandeira da casa Ailil pendurada no meu quarto.
Tudo porque este jogo me ensinou a lição que me mudou
para sempre como jogadora - “quanto maior a luz, mais 
profunda as sombras que ela cria”. Ele engana por ser tão
brilhante, feliz e colorido por fora, mas por dentro, esconde 
os monstros mais assustadores e as histórias mais sombrias.
Changeling é o melhor jogo que eu nunca joguei,
porque sempre que eu o apresento a alguém, eles, assim 
como eu, se apaixonam quando aprendem a mesma lição
que eu aprendi - e, como sou a estranha que possui todos 
os livros (e todos os cartões de truques e uma bandeira),
estou presa a narrar.
Maldição.
— Ana Silva, também conhecida como Lady Anwyeth
da Casa Fiona
Changeling: The Dreaming Storyteller @ Immortal 
Vigilance
Porto, Portugal
•••
Eu conheci Changeling no fi nal do último milênio, 
quando a perspectiva de uma nova era se mostrava iminente. 
Changeling é a combinação da fada exótica e fantasiosa, sub-
jugada pela rígida percepção de que eles estão condenados 
e presos em um mundo que é cada vez mais estranho para 
eles. É esse outro mundo que me fascina. Como você pode 
jogar com alguém cuja terra natal é Arcádia, para quem o 
mundo moderno é uma maldição? Changeling é etéreo, 
caprichoso, mas também sombrio. As Fadas – forçadas a 
fi car para sempre do lado de fora, arranhando os portais 
de Arcádia e Arcádia fi cando cada vez mais longe de seu
alcance, deslizando como o Paradoxo de Zenão. É uma 
corrida que a maioria não pode vencer, mas ainda sonha.
NaN melhor das hipóteses, Changeling é sobre o potencial, 
de se esforçar pelo inimaginável, de deslizar alegremente 
pelo portal ou construir sua própria terra das fadas aqui: 
na sua mente, no seu quarto, na sua história. Na pior das 
hipóteses, é o som dos sonhos secando em um mundo hostil.
— Thaleia Flessa
Glasgow, Escócia
•••
Após muito tempo na sociedade sombria e organizada 
dos Vampiros,Changeling foi minha aventura no playgrou-
nd da mente e da memória, onde os escorregadores e as casas 
nas árvores eram castelos e galhos eram espadas e lanças 
- exceto que os castelos agora possuíam senhores, senhoras 
e espiões e as lâminas cortavam mais profundamente do 
que a mera carne: elas cortavam a alma, a inocência e a 
crença no impossível, lutando desesperadamente contra 
a normalidade que aprendemos a aceitar como adultos. 
Changeling foi e ainda é sobre a criança intimada que 
aprendeu a vestir uma pele grossa e de repente encontrou-se 
usando uma armadura. Trata-se do adolescente frustrado, 
tentando desesperadamente se encaixar em um mundo 
muito grande ou pequeno demais para poder participar 
de sua própria jornada do herói. Trata-se de aprender sua 
própria história, e crescer como um adulto que não vai 
esquecê-la, que alcançará através das Brumas aqueles que 
trilham o mesmo caminho e dirá: “Mantenha-se forte, pois 
sua história nunca vai te trair”.
— Andreas Michaelides
Atenas, Grécia
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Todos nós, certamente, pelo menos uma vez em nossa 
vida já pensamos que nossas vidas já foram escritas. Sempre 
fui interessado por mitologia e folclore desde a infância. 
Lembro-me do dia em que a mãe me comprou os dois 
primeiros livros das Crônicas de Spiderwick; e também do 
quão forte era minha insistência com minha avó para fazê-la 
contar histórias sobre djinns. Recebi uma mensagem de um 
estranho no Twitter há três anos, não tinha ideia de quem 
ele era. Ele disse que viu minha biografi a sobre coisas de 
fadas e me convidou para jogar sua crônica de Changeling: 
O Sonhar. Não demorou muito para perceber que ele era 
meu “Irmão Espiritual” e o jogo era apenas um resumo da 
minha vida. Agora estamos trabalhando em um projeto de 
história/LARP chamado “Portal entre Lendas” com base 
principalmente em contos populares de Istambul e Anatólia. 
Nosso conceito talvez não sejatão céltico (com exceção 
à Galatia), mas estamos usando as referências culturais da 
Ásia Central e do Oriente Médio tiradas dos livros. Então 
podemos construir uma ponte entre as terras dos sonhos ...
— Salih Bugra Algan
Istambul, Turquia
•••
Eu me apaixonei por Changeling: O Sonhar a partir 
do momento em que eu li sobre seu cenário na Wikipédia. 
Para mim, Changeling é muito mais do que um jogo sobre 
monstros folclóricos ou espíritos mágicos - é um jogo sobre 
histórias e juventude. Tudo é parte de alguma história quan-
do você é jovem: a tarefa mais simples pode se tornar uma 
aventura mágica, um problema trivial pode se transformar 
em uma história de terror. Nada é 
sem sentido! E isso é o que 
Changeling é - encontrar, 
imaginar e contar histórias 
maravilhosas escondidas 
no mundo ao nosso redor. 
E agora, enquanto me 
transformo lentamente de mais um estouvado para um 
rezingão, eu fi nalmente entendo, o quão valiosa, poderosa 
e inspiradora é essa habilidade! 
— Leonid Moyzhes
Moscou, Rússia
•••
Eu fui um narrador de Changeling desde o início. 
Recebi a 1ª edição no momento em que ela chegava às 
prateleiras e narrei minha primeira sessão uma semana 
depois. Imediatamente eu me apaixonei pelas possibilidades 
ilimitadas que o jogo fornecia. Que outro jogo permite a um 
narrador a liberdade de jogar literalmente qualquer coisa 
para seus jogadores? Eu até narrei um MET de Changeling 
que ao longo dos anos evoluiu para um LARP genuíno. 
Nossa primeira sessão de jogos foi em 31 de outubro de 
1998. Terminamos a saga em 2014, 16 
anos depois ...
Quando eu olho para trás vendo todos 
os jogos de RPG que joguei, Changeling é 
o jogo que foi, é e sempre será a principal 
infl uência nos meus jogos. Há muito tempo parei de narrar 
histórias de Changeling: O Sonhar e me movi para desen-
volver e escrever meus próprios jogos e histórias, mas este 
jogo sempre ocupará um lugar especial no meu coração.
— Sven “Faemaster” Gerené
Ex-membro do The Fanged Fist (Equipe Ofi cial de 
testes da White Wolf Bélgica)
Antuérpia, Bélgica
•••
Changeling foi o que me tornou em um jogador de 
rpg. Não foi o primeiro rpg que joguei, nem sequer foi o 
segundo ou o terceiro, mas foi o primeiro a cravar suas 
garras em mim. Foi o jogo que eu “tive” que jogar e, como 
não consegui encontrar ninguém para narrar para mim, 
eu tive que me tornar um Mestre. Algo que eu fi z quase 
todas as semanas da minha vida desde então.
Changeling é um belo jogo sobre esperança e perda, 
sonhos e desesperos, e sobre a maravilha das menores expres-
sões de imaginação. Os jogos podem ser tão variados quanto 
os contos sobre chegar à adolescência com professores 
opressivos e os valentões da escola até aventuras fantásticas 
onde você toma chá com dragões e pilota aeronaves através 
de terrenos, onde nada faz o menor sentido.
A porta para minha propriedade livre está sempre aber-
ta. Vamos contar mais contos ao lado da lumeeira juntos.
— Thaddeus “Gatharion” Papke (Columbus, Ohio, 
EUA)
Ásia Central e do Oriente Médio tiradas dos livros. Entãão
podemos construir uma ponte entre as terras dos sonhos ...
— Salih Bugra Algan
Istambul, Turquia
•••
Eu me apaixonei por Changeling: O Sonhar a partir 
do momento em que eu li sobre seu cenário na Wikipédia.
Para mim, Changeling é muito mais do que um jogo sobre 
monstros folclóricos ou espíritos mágicos - é um jogo sobre 
histórias e juventude. Tudo é parte de alguma história quan-
do você é jovem: a tarefa mais simples pode se tornar uma 
aventura mágica, um problema trivial pode se transformar 
em uma história de terror. Nada é 
sem sentido! E isso é o que 
Changeling é - encontrar, 
imaginar e contar histórias 
maravilhosas escondidas 
no mundo ao nosso redor. 
E agora, enquanto me 
transformo lentamente de mais um estouvado para um 
rezingão, eu fi nalmente entendo, o quão valiosa, poderosa 
e inspiradora é essa habilidade! 
— Leonid Moyzhes
Moscou, Rússia
•••
Eu fui um narrador de Changeling desde o início. 
Recebi a 1ª edição no momento em que ela chegava às 
prateleiras e narrei minha primeira sessão uma semana 
depois. Imediatamente eu me apaixonei pelas possibilidades 
ilimitadas que o jogo fornecia. Que outro jogo permite a um 
narrador a liberdade de jogar literalmente qualquer coisa 
para seus jogadores? Eu até narrei um MET de Changeling 
que ao longo dos anos evoluiu para um LARP genuíno. 
Nossa primeira sessão de jogos foi em 31 de outubro de 
1998. Terminamos a saga em 2014, 16 
anos depois ...
Quando eu olho para trás vendo todos 
os jogos de RPG que joguei, Changeling é 
o jogo que foi, é e sempre será a principal 
infl uência nos meus jogos. Há muito tempo parei de narrar 
histórias de Changeling: O Sonhar e me movi para desen-
volver e escrever meus próprios jogos e histórias, mas este 
jogo sempre ocupará um lugar especial no meu coração.
— Sven “Faemaster” Gerené
Ex-membro do The Fanged Fist (Equipe Ofi cial de 
testes da White Wolf Bélgica)
Antuérpia, Bélgica
•••
Changeling foi o que me tornou em um jogador de 
rpg. Não foi o primeiro rpg que joguei, nem sequer foi o 
segundo ou o terceiro, mas foi o primeiro a cravar suas 
garras em mim. Foi o jogo que eu “tive” que jogar e, como 
não consegui encontrar ninguém para narrar para mim, 
eu tive que me tornar um Mestre. Algo que eu fi z quase 
todas as semanas da minha vida desde então.
Changeling é um belo jogo sobre esperança e perda, 
sonhos e desesperos, e sobre a maravilha das menores expres-
sões de imaginação. Os jogos podem ser tão variados quanto 
os contos sobre chegar à adolescência com professores 
opressivos e os valentões da escola até aventuras fantásticas 
onde você toma chá com dragões e pilota aeronaves através 
de terrenos, onde nada faz o menor sentido.
A porta para minha propriedade livre está sempre aber-
ta. Vamos contar mais contos ao lado da lumeeira juntos.
— Thaddeus “Gatharion” Papke (Columbus, Ohio, 
EUA)
Escritor principal do Livro do Kith: Boggan não ofi cial
•••
Aquela luz que inundava o vitral era como água no 
deserto para mim. Anos de livros em preto e branco sobre 
vampiros que se aproximam das sombras e as imagens 
icônicas dos Garous de Ron Spencer, e então aqui aparece 
este maldito urso dançante com um cartola todo colorido. 
Eu estava dentro
Eu tinha jogado os jogos anteriores do Mundo das 
Trevas, mas nenhum me atraiu para o lugar do Narrador 
até Changeling. Ele me inspirou a narrar jogos, juntar-se 
à comunidade de fãs online, criar o site The Right To 
Dream, criar minhas próprias camisas e fi gurinos e até 
mesmo adaptar o mundo de Oz.
Enquanto eu gostava de jogar Vampiro, Lobisomem, 
Mago e até Aparição, me senti como se eu realmente 
pertencesse a Changeling. O jogo sempre foi sobre es-
capismo para mim, mas nos outros jogos do Mundo das 
Trevas, sentia como se estivesse apenas escapando de um 
mundo sombrio para um mundo ainda mais sombrio e 
mais sombrio. O Sonhar poderia ser sombrio, mas também 
guardava aventura, excentricidade, criatividade e alegria. 
O próprio ato de jogar eliminou a banalidade da minha 
própria existência no mundo real. Era como entrar no 
Sonhar onde tudo era possível.
— Beau Brown
•••
Quando me apaixonei pelo Mundo das Trevas, foi 
a tristeza que me puxou, primeiro com Vampiro e depois 
com Aparição. Eu era um jovem adulto angustiado com 
alguns problemas de saúde mental, e a estética niilista do 
punk gótico conversava comigo. Por essa razão, subestimei 
Changeling por anos e não me aproximei para explorá-lo. 
Na verdade, não parecia se misturar com as outras linhas 
do Mundo das Trevas porque era muito colorido (literal-
mente e também de outra forma), também era cheio de 
ursos dançarinos e o poder da imaginação. Uma vez que 
eu fi nalmente li o livro básico, percebi meu erro. Este não 
era um jogo leve, mas sobre as dores de crescer e os desafi os 
de se debruçar sobre a maravilha infantil em face das ver-
dades mais cruéis do mundo. Por todos os seus elementos 
fantásticos, Changeling apresentou umhorror central que 
era quase chocantemente real.
Embora eu nunca tenha tido o privilégio de escrever 
para Changeling, ele me moldou como um autor. Fiquei 
mais fascinado com as consequências de longo prazo, tanto 
nos resultados não desejados quanto em examinar como 
o tempo faz sumir mesmo as maiores lendas imortalizadas 
em suas histórias. Eu também percebi o quão importante 
era capturar o fator “Oh Wow! “ Que as ricas imagens e o 
cenário de Changeling evocavam. Muitos anos depois (e 
talvez com um ou dois pontos de Banalidade a mais), ainda 
me deparo com essas questões como escritor, desenvolvedor 
de jogos e contador de histórias.
— Michael A. Goodwin
•••
Changeling me ganhou na primeira cena em que jo-
gamos, quando um pooka se escondeu no cabelo do infante 
troll. Isso trouxe algo completamente diferente para a nossa 
mesa de jogos - a maravilha infantil surgiu lentamente, se 
misturou com uma sopa de maldade irresistível, rematada 
com histórias épicas de heroísmo e de amores que dão 
errado. Quando o mundo acabou - literalmente – implorei 
para fazer parte deste projeto. Escrever para Changeling foi 
um dos meus projetos favoritos, e valeu a pena cortar meus 
cabelos totalmente para lançar esse truque e confundir a 
equipe do projeto para me contratar.
— Carrie Harris, coautora da seção de Changeling 
no World of Darkness: Time of Judgment
•••
Desde que botei os olhos no primeiro anúncio de 
Faerie, sabia que este era o jogo que eu vinha esperando. 
Só não sabia o quanto isso mudaria minha vida. Por quase 
cinco anos, vivi, comi e respirei fadas. E adorei cada mi-
nuto! Eu conheci tantas pessoas maravilhosas, muitas das 
quais ainda são amigas até hoje. Changeling: O Sonhar, 
tornou-se parte da minha vida - uma parte da minha alma.
Fiquei maravilhado com as histórias de jogadores 
cujas vidas também foram tocadas. Algo sobre este jogo 
se relaciona com jogadores em um nível pessoal diferente 
de qualquer outro. Changeling pode não ter uma base de 
fãs tão grande quanto alguns outros jogos, mas seus fãs são 
entusiasmados e algumas das pessoas mais maravilhosa-
mente criativas que já conheci.
De muitas formas, Changeling é um jogo sobre joga-
dores. É uma alegoria maravilhosa sobre aqueles que têm 
uma centelha de magia, mas não sabem o que fazer com 
ela ou onde se encaixam no mundo. É também sobre o 
medo de perder essa criatividade, de crescer e ser forçado 
a deixar os caprichos da infância e sobre perder. Para você, 
os changelings existem, eu acredito em você -
Continue Sonhando e Nunca Cresça!
Ian Lemke
Ilustrações de Liana Lavoie.
Escritorprincipal do Livro do Kith: Boggannão ofi cial
•••
Aquela luz que inundava o vitral era como água no
deserto para mim. Anos de livros em preto e branco sobre 
vampiros que se aproximam das sombras e as imagens 
icônicas dos Garous de Ron Spencer, e então aqui aparece 
este maldito urso dançante com um cartola todo colorido. 
Eu estava dentro
Eu tinha jogado os jogos anteriores do Mundo das 
Trevas, mas nenhum me atraiu para o lugar do Narrador 
até Changeling. Ele me inspirou a narrar jogos, juntar-se 
à comunidade de fãs online, criar o site The Right To
Dream, criar minhas próprias camisas e fi gurinos e até 
mesmo adaptar o mundo de Oz.
Enquanto eu gostava de jogar Vampiro, Lobisomem, 
Mago e até Aparição, me senti como se eu realmente 
pertencesse a Changeling. O jogo sempre foi sobre es-
capismo para mim, mas nos outros jogos do Mundo das 
Trevas, sentia como se estivesse apenas escapando de um
mundo sombrio para um mundo ainda mais sombrio e 
mais sombrio. O Sonhar poderia ser sombrio, mas também 
guardava aventura, excentricidade, criatividade e alegria. 
O próprio ato de jogar eliminou a banalidade da minha 
própria existência no mundo real. Era como entrar no 
Sonhar onde tudo era possível.
— Beau Brown
•••
Quando me apaixonei pelo Mundo das Trevas, foi 
a tristeza que me puxou, primeiro com Vampiro e depois 
com Aparição. Eu era um jovem adulto angustiado com
alguns problemas de saúde mental, e a estética niilista do 
punk gótico conversava comigo. Por essa razão, subestimei
Changeling por anos e não me aproximei para explorá-lo.
Na verdade, não parecia se misturar com as outras linhas 
do Mundo das Trevas porque era muito colorido (literal-
mente e também de outra forma), também era cheio de 
ursos dançarinos e o poder da imaginação. Uma vez que 
eu fi nalmente li o livro básico, percebi meu erro. Este não
era um jogo leve, mas sobre as dores de crescer e os desafi os 
de se debruçar sobre a maravilha infantil em face das ver-
dades mais cruéis do mundo. Por todos os seus elementos 
fantásticos, Changeling apresentou um horror central que 
era quase chocantemente real.
Embora eu nunca tenha tido o privilégio de escrever 
para Changeling, ele me moldou como um autor. Fiquei 
mais fascinado com as consequências de longo prazo, tanto
nos resultados não desejados quanto em examinar como 
o tempo faz sumir mesmo as maiores lendas imortalizadas 
em suas histórias. Eu também percebi o quão importante 
era capturar o fator “Oh Wow! “ Que as ricas imagens e o 
cenário de Changeling evocavam. Muitos anos depois (e 
talvez com um ou dois pontos de Banalidade a mais), ainda 
me deparo com essas questões como escritor, desenvolvedor 
de jogos e contador de histórias.
— Michael A. Goodwin
•••
Changeling me ganhou na primeira cena em que jo-
gamos, quando um pooka se escondeu no cabelo do infante 
troll. Isso trouxe algo completamente diferente para a nossa 
mesa de jogos - a maravilha infantil surgiu lentamente, se 
misturou com uma sopa de maldade irresistível, rematada 
com histórias épicas de heroísmo e de amores que dão 
errado. Quando o mundo acabou - literalmente – implorei 
para fazer parte deste projeto. Escrever para Changeling foi 
um dos meus projetos favoritos, e valeu a pena cortar meus 
cabelos totalmente para lançar esse truque e confundir a 
equipe do projeto para me contratar.
— Carrie Harris, coautora da seção de Changeling 
no World of Darkness: Time of Judgment
•••
Desde que botei os olhos no primeiro anúncio de 
Faerie, sabia que este era o jogo que eu vinha esperando. 
Só não sabia o quanto isso mudaria minha vida. Por quase 
cinco anos, vivi, comi e respirei fadas. E adorei cada mi-
nuto! Eu conheci tantas pessoas maravilhosas, muitas das 
quais ainda são amigas até hoje. Changeling: O Sonhar, 
tornou-se parte da minha vida - uma parte da minha alma.
Fiquei maravilhado com as histórias de jogadores 
cujas vidas também foram tocadas. Algo sobre este jogo 
se relaciona com jogadores em um nível pessoal diferente 
de qualquer outro. Changeling pode não ter uma base de 
fãs tão grande quanto alguns outros jogos, mas seus fãs são 
entusiasmados e algumas das pessoas mais maravilhosa-
mente criativas que já conheci.
De muitas formas, Changeling é um jogo sobre joga-
dores. É uma alegoria maravilhosa sobre aqueles que têm 
uma centelha de magia, mas não sabem o que fazer com 
ela ou onde se encaixam no mundo. É também sobre o 
medo de perder essa criatividade, de crescer e ser forçado 
a deixar os caprichos da infância e sobre perder. Para você, 
os changelings existem, eu acredito em você -
Continue Sonhando e Nunca Cresça!
Ian Lemke
Ilustrações de Liana Lavoie.
CHANGELING: O SONHAR8
CONTENTS
CRÉDITOS 2
DEDICATÓRIA 2
O que é este Livro 25
Diário de Sonhos: 26
A História do Jogo 26
Arcádia e o Sonhar 26
Changelings 27
Como Usar Este Livro 27
Livro Um: Infante 27
Livro Dois – Estouvado 27
Livro Três - Rezingão 27
Glossário 27
Material Inspirador 29
Changelings 32
Dois Mundos, Uma Vida 32
Qualidade Quimérica 32
A Importância da Intenção 33
Quimeras 33
História dos Kithain 33
História Acadêmica 33
A Idade Mítica 33
A Separação 35
A Fragmentação 35
O Interregno 36
O Ressurgimento 37
A Guerra da Harmonia 38
A Evanescência 39
Dias Atuais 41
A Natureza das Fadas 41
A Crisálida 42
A Tutela 42
Banalidade 44
Glamour 44
As Brumas 45
Envelhecimento dosChangelings 46
Aspecto Mortal &Semblante Feérico47
Aspectos 48
Kiths 48
As Casas 50
Lugares de Glamour 51
Clareiras 51
Propriedades Livres 51
Trods 52
O Sonhar 52
O Sonhar Próximo 53
O Sonhar Distante 54
O Sonhar Profundo 54
Os Habitantes do Sonhar 54
As Cortes 56
Através do Tempo 56
Atitudes e Sociedade 58
Pertencendo a uma Corte 58
A Corte Seelie 58
A Corte Unseelie 60
A Corte Sombria 61
Sociedade changeling 62
Famílias 62
Mixórdias 63
Senhor e Vassalo 63
As Redevances 64
O Reino de Concórdia 64
Tara-Nar: Capital do Mundo Ocidental 
65
Reino das Maçãs (Nordeste) 65
Reino dos Salgueiros(Sudeste) 66
O Reino da Relva (Centro-Oeste) 68
O Reino do Sol Ardente(Sudoeste) 69
O Reino das Areias Brancas(Flórida) 70
Reino de Pacífi ca 70
Reino do Gelo Ártico (Canadá e Alas-
ca) 71
O Reino da Serpente Emplumada: Méxi-
co 72
Feudos do Paraíso Reluzente (Caribe) 72
Bellatierra (América do Sul) 73
Albion (Inglaterra) 73
Reino das Rosas 73
Reino da Névoa 73
Reino da Urze 73
Hibernia (Irlanda) 73
O Reino de Connaught 73
O Reino de Leinster 74
O Reino de Munster 74
O Reino de Ulster 74
Caledônia (Escócia) 74
Reino de Dalriada 74
Reino de Alba 75
Reino das Três Colinas 75
Reino de Cymru (País de Gales) 75
O Principado de Clwd 75
O Principado de Gwynedd 76
O Principado de Powys 76
O Principado de Dyfed 76
O Principado de Glamorgan 76
O Principado de Gwent 76
Neustria (França) 76
O Ducado de Bayeaux 76
O Ducado da Borgonha 76
O Ducado dos Mares de Safi ra 76
A Aquitânia 76
Ibéria (Espanha e Portugal) 77
O Reino de Navarro 77
O Reino de Aragão 77
O Reino de Leão 77
O Reino de Castella 77
Reino das Flores (Holanda) 77
O Ducado das Tulipas 77
9CAPÍTULO UM: UM MUNDO DE SONHOS
Reino dos Fios de Ouro (Bélgica e Luxemburgo) 77
Confederação Galaciana (Leste Europeu e Europa Central) 
77
O Protetorado Elbiano 77
A Liga Bávara 78
A União Turíngica-Saxônica 78
A Aliança da Pomerânia 78
O Conselho das Montanhas Brancas 78
A Província de Venezia 78
Ilha dos Flocos de Neve (Islandia) 78
O Reino de Dalarna (Noruega e Suécia) 79
Reino da Jutlândia (Dinamarca) 79
O Império Helênico (Grécia) 79
O Império do Pássaro de Fogo (Rússia, Ucrânia e Sibéria) 
79
O Império do Cáucaso (Turquia e Bacia do Mar Cáspio) 
79
Califado dos Cedros (Mediterrâneo Oriental) 79
Sultanato de HeJaz (Arábia Saudita) 79
Terra dos Antigos Contos (África) 80
O Reino de Núbia(Sudão e Etiópia) 80
Terra do Sonho Errante (Austrália e Nova Zelândia) 80
O Ducado das Montanhas Azuis (Sydney) 80
O Ducado do Cisne (Perth) 81
O Ducado do Rio Winding (Brisbane) 81
O Ducado de Ouro (Melbourne) 81
A Terra da Serpente do Arco-Íris (O Interior) 81
Aotearoa (Nova Zelândia) 81
Terra do Eterno Inverno (Antártida) 81
CHANGELING: O SONHAR10
11CAPÍTULO UM: UM MUNDO DE SONHOS
Livro Um:Livro Um:
InfanteInfante
EU AMO aniversários!!!EU AMO aniversários!!!
Tudo é tão grande e brilhante, que nem as flores cor de rosa que crescem Tudo é tão grande e brilhante, que nem as flores cor de rosa que crescem 
perto das Arvores. Bucky me mostrou essas flores quando a gente foi no perto das Arvores. Bucky me mostrou essas flores quando a gente foi no 
parque hoje, e ele disse que elas eram iguais a mim. Ele é bobo, mas parque hoje, e ele disse que elas eram iguais a mim. Ele é bobo, mas 
talvez não tão bobo assim. Bucky é meu irmão mais talvez não tão bobo assim. Bucky é meu irmão mais 
velho, e ele sabe das coisas.velho, e ele sabe das coisas.
Mamãe e papai fizeram um festão para mim. Jeff, Mamãe e papai fizeram um festão para mim. Jeff, 
Mary, Bucky e sua amiga Jasmine, todos estavam lá, Mary, Bucky e sua amiga Jasmine, todos estavam lá, 
e eles cantaram Parabéns pra mim. A gente brin-e eles cantaram Parabéns pra mim. A gente brin-
cou até de noite. Mamãe me pôs pra dormir, mas cou até de noite. Mamãe me pôs pra dormir, mas 
EU ainda ‘tava elétrica. EU NÃO CONSEGUIA EU ainda ‘tava elétrica. EU NÃO CONSEGUIA 
DORMIR!!!DORMIR!!!
O Bucky entrou no meu quarto com Jasmine, e O Bucky entrou no meu quarto com Jasmine, e 
eles ‘tavam muito quietos. Eles disseram que ‘tava eles ‘tavam muito quietos. Eles disseram que ‘tava 
na hora de uma festa secreta. A gente foi de carro na hora de uma festa secreta. A gente foi de carro 
até o bosque. Os amigos de Bucky tinham acendido até o bosque. Os amigos de Bucky tinham acendido 
uma grande fogueira, e eles tavam dançando e fazen-uma grande fogueira, e eles tavam dançando e fazen-
do coisas engraçadas. O Bucky fez bolas de luz, que do coisas engraçadas. O Bucky fez bolas de luz, que 
nem as estrelinhas de São João, e desenhos no ar. A Jas-nem as estrelinhas de São João, e desenhos no ar. A Jas-
mine ganhou asas, o Tom tinha chifres, e quando olhei para os meus mine ganhou asas, o Tom tinha chifres, e quando olhei para os meus 
pés, MEUS DEDOS TINHAM SUMIDO, e eu tinha CASCOS como um pés, MEUS DEDOS TINHAM SUMIDO, e eu tinha CASCOS como um 
CAVALO!CAVALO!
Isso me deixou assustada e feliz, que nem quando você ‘tá num balanço Isso me deixou assustada e feliz, que nem quando você ‘tá num balanço 
e começa a subir muito alto. Eu e começa a subir muito alto. Eu 
comecei a chorar, mas o Bucky comecei a chorar, mas o Bucky 
me abraçou e disse para eu me abraçou e disse para eu 
não ter medo. “Lembra não ter medo. “Lembra 
das flores”, ele falou. “Elas das flores”, ele falou. “Elas 
são que nem você. A casca são que nem você. A casca 
de uma àrvore não tem a me-de uma àrvore não tem a me-
nor graça, mas as flores são nor graça, mas as flores são 
coloridas e especiais”. Eu pa-coloridas e especiais”. Eu pa-
rei de chorar, e eles cantaram rei de chorar, e eles cantaram 
uma canção pra mim e me uma canção pra mim e me 
chamaram de “Nimue”. É um chamaram de “Nimue”. É um 
nome bobo, mas eu gosto nome bobo, mas eu gosto 
dele. Antes de a gente voltar dele. Antes de a gente voltar 
para casa, Bucky falou pra para casa, Bucky falou pra 
eu manter nossa festa em eu manter nossa festa em 
segredo. E eu vou.segredo. E eu vou.
Eu adoro aniversários.Eu adoro aniversários.
Eu adoro músicas . Eu adoro músicas . 
E eu ADORO segredos!!E eu ADORO segredos!!
14 Title of the Book
U
ma torre de vidro e aço refletia a luz do início da manhã nas águas agitadas da baía. No 
alto do 30º andar, o senhor da torre estava de pé com as mãos cruzadas nas costas 
em uma postura majestosa e rígida. No escritório atrás de si, os vassalos enchiam 
silenciosamente a garrafa de café e serviam uma variedade de frutas e bolos. O senhor da 
torre ansiava por syrniki com geleia em vez destes velhos donnuts pegajosos e nocivos, mas 
guardou para si esses pensamentos, estava diante de sua equipe. O desejo era uma fraqueza 
em si, e ele devia cuidar para não exibir fraqueza ali, onde outros podiam observá-lo.
Alguns nobres vieram trazendo a papelada, que o senhor da torre assinou com pulso firme, 
sem qualquer floreio. Eram indenizações, planilhas de custos e relatórios financeiros - chato, 
chato e mais chato. A Dama Amici lhe entregou um pergaminho maravilhosamente decorado 
no qual cedia quatro quadras ao redor do Collington Square Park para o Visconde Pomerain 
de Beaumayne. O senhor da torre enrugou o nariz com aversão enquanto rabiscava seu nome 
completo e seu título da forma mais ostentosa possível.
— Oh, não faça esta cara, Sevastyan — a voz de sua irmã soou detrás de si. Ela havia sido 
quem insistiu em todos estes tapetes felpudos. A baronesa Zhanna Ved’ma, da Casa Varich, 
preferia que sua presença permanecesse oculta até que ela decidisse se revelar.
— Tão gentil da sua parte se preocupar com meu rosto, para que eu possa me concentrar 
em assuntos mais importantes, Zhannochka — disse o barão Sevastyan.
— Tsc! — disse a baronesa — Nevazhno, irmãozinho. Posso ver que seu trabalho é mais 
importante que uma conversa com sua única irmã, independente do assunto.
O Barão Sevastyan entregou à Dama Amici seu pergaminho. Ele apertou brevemente a 
ponte do nariz, amaldiçoando sua mãe pelo fato de ter-lhe dado uma irmã mais nova.
— Está bem, Zhannochka — disse ele — O que vocêquer?
— Eu pensei que você gostaria de saber que as melhorias de segurança no cofre estão 
completas, mas se eu estiver ocupando muito do seu tempo...
O Barão Sevastyan sorriu para a irmã, os lábios finos revelando levemente os dentes. — 
Meu tempo é seu, irmã — Sem afastar-se da janela e da luz que entrava, bateu as mãos uma 
vez e disse: “Saiam”.
15Section 1
Os vassalos, Dama Amici, e os outros lordes menores que o serviam saíram do escritório, 
deixando Sevastyan sozinho com sua irmã. Ele a alcançou estendendo um braço, trazendo-a 
para perto o suficiente para que ela pudesse lhe sussurrar nos ouvidos se assim quisesse. 
Zhanna deu um leve beijo na bochecha de Sevastyan. O toque de seus lábios queimaram 
ligeiramente, indicando outra noite com o lorde menor Daireann. Sevastyan apertou o braço 
ao redor de sua irmã.
— Conte-me — ele ordenou, enquanto seu esplendor radiante preenchia todo o espaço 
ao seu redor. Zhanna colocou os lábios em seus ouvidos e sussurrou-lhe.
Na parede à direita do escritório do barão Sevastyan, um parafuso lentamente girou de 
uma tampa de ventilação e caiu silenciosamente no tapete felpudo embaixo da mesa do barão. 
Nenhum dos irmãos Varich notou sua queda. Por trás da tampa, dois pequenos olhos negros 
brilharam de satisfação.
 
16 Title of the Book
M
uito tempo depois da equipe de segurança sair e as luzes da torre terem sido apagadas, 
a tampa de ventilação acima da mesa do barão se moveu e caiu sobre o tapete com 
um golpe abafado. Depois de alguns instantes, um arminho branco saltou do respi-
radouro aberto, transformando-se no ar e pousando suavemente sobre dois pés humanos. 
Tisket von Tasket ficou de pé e puxou sua camiseta com os dizeres — “O sarcasmo é apenas 
outro dos serviços que ofereço” — até sentir que ela estava do tamanho certo novamente. Ela 
colocou os esquemas de ventilação do prédio em um dos bolsos de sua calca de ioga, tirando 
um pequeno conjunto de ferramentas de chaveiro. O comunicador em seu ouvido zumbiu com 
estática e, em seguida, explodiu com a voz assustada de Gibraltar. 
— Tisket você conseguiu entrar? Está dentro do escritório do barão? 
O nariz pontiagudo de Tisket se contraiu em aborrecimento. 
— Não. Eu caí em um fosso. Ainda estou caindo. Vou cair para sempre. 
— Você pode repetir isso? Perguntou Gibraltar — Tisket, por favor, informe. Você real-
mente caiu em um fosso? Se assim for, eu realmente preciso saber detalhes sobre este fosso. 
Alguma coisa se destaca? 
— Estou caindo para sempre através da escuridão e do desespero — disse Tisket. 
— Ela não caiu em um fosso — respondeu a voz de Ranveig. Isso seria improvável. É 
mais uma tolice de Tisket. 
— Este aqui é o buraco mais fundo em que eu já caí — disse Tisket. Ela foi até a porta do 
escritório do barão, sentou-se sobre os calcanhares e começou a desmontar os componentes 
da fechadura mecânica, muito mais agradáveis para brincar do que as do tipo elétrico. Algo 
emperrou então ela puxou forte, o que fez com que a fechadura emitisse um rangido triste, 
como um gemido ou o vento no início do inverno. 
— Ranveig, Maarika, vocês conseguem ver Tisket? Podem confirmar se há ou não um 
fosso? Perguntou Gibraltar. 
— Se eu vejo uma garrafa que diz “beba”, eu deveria beber, certo? — disse Tisket, final-
mente abrindo a porta para Maarika e Ranveig. 
Maarika tinha uma bolsa de laptop pendurada no ombro, os fones de ouvido inclinados 
para trás e colocados como uma tiara em seus cabelos negros e brilhantes. Ranveig franziu 
o cenho e descansou o machado, apoiando a lâmina contra um de seus largos ombros. 
17Section 1
— Ranveig? Maarika? Tisket? — Gibraltar parecia ainda mais em pânico. Porra! É por 
isso que eu odeio ser o controle da missão. Ninguém me diz o que está acontecendo! Alguém 
me dá uma resposta “não-pooka”, por favor?
— Hora de cortar a conversa fiada nesta linha. Maarika, relatório — disse Dolaidh, em 
sua primeira intervenção.
— Estamos dentro, quase lá. Ainda não tivemos a chance de procurar o cofre. Tivemos 
alguns problemas na escadaria norte, que nos atrasaram — disse Maarika. — Os últimos 
esquemas que vi sugerem que o cofre estaria do outro lado do edifício, o mais longe possível 
do escritório de Sevastyan.
O nariz de Tisket se contraiu de novo enquanto revirava os olhos escuros. — Porque é 
que eu saberia? Eu não fiquei escondida no duto de ar o dia inteiro. Não, não me perguntem, 
eu não sei de nada.
— Tisket von Tasket — disse Dolaidh nos comunicadores, com extrema paciência em 
sua voz, — você compartilharia conosco a localização do cofre do Barão Sevastyan, para 
que nossa equipe possa obter o objeto sem chegar a uma conclusão envolvendo violência 
ou encarceramento?
— Tecnicamente, Ranveig já se envolveu em violência — disse Maarika.
— Violência excessiva — continuou Dolaidh.
— Oh, claro, evitando a violência, como a gente sempre faz — murmurou Tisket em voz 
baixa. Ela olhou ao redor da sala, examinando detalhadamente cada superfície. A baronesa 
Varich havia dito algo sobre aquele cofre, mas tinha sido tão baixinho, ou talvez, Tisket se 
lembrasse de tão pouco. Algo sobre o cofre, algo novo, algo difícil de lembrar, algo aqui perto.
— Gib, Dolaidh, vamos para o outro lado deste andar e começar a procurar o cofre lá — 
disse Maarika.
— Ah sim, com certeza, é a coisa certa a se fazer — disse Tisket, começando a andar 
ansiosa pelo escritório. — É impossível que esteja no lugar exato onde eu acho que ele deveria 
estar, é óbvio que não está aqui.
Ranveig fez uma careta, mas ao invés de concordar com Maarika, guardou seu machado 
de volta ao coldre na cintura e começou a procurar pela sala.
— Minha senhora, Tisket parece ter alguma razão. Algo parece fora do lugar.
18 Title of the Book
— Eu disse isso? Eu não falei nada — disse Tisket. Ela colocou as mãos na parede em 
frente à mesa do barão, na parede oposta ao duto por onde entrou, e começou a movê-las 
ao longo da pintura texturizada, seu rosto astuto cheio de concentração. A parede começou 
a oscilar sob suas mãos, então uma porta de vidro e mogno apareceu.
Tisket abriu a porta, e os três olharam para dentro. A sala parecia um banheiro executivo, 
com pisos de mármore e bancadas, luxuosa mas não ostentosa. Maarika franziu a testa e 
apertou o fone de ouvido com a palma da mão.
— É apenas um banheiro — disse ela frustrada. — Meu pai possui um igual a este em 
seu escritório.
— Lady Maarika, eu não acredito que, no entanto, o banheiro de seu pai tenha este sus-
peito painel elétrico dentro de um armário — disse Ranveig, apontando para outra porta, na 
extremidade oposta do banheiro. Mesmo olhando diretamente para ela, Tisket ainda tinha 
dificuldades em realmente ver a porta.
— Vocês encontraram o cofre? — Gibraltar perguntou através de seus comunicadores 
— Espero que sim. Os sensores de movimento que colocamos nos dois andares de baixo 
simplesmente enlouqueceram. Eu acho que vocês estão prestes a ter companhia.
— Minha senhora, você e Tisket cuidam do cofre, eu avalio a situação e me encarrego 
da segurança — disse Ranveig, já destravando seu machado e levantando-o com um dos 
poderosos braços. Suas longas trancas bateram contra as costas enquanto corria para a 
porta do escritório do barão.
— Ranveig, mantenha-nos informados sobre os números. Gib, monitore esses sensores 
de movimento. Se tivermos movimento em outro andar, você me avisa — Dolaidh gritou em 
seus ouvidos. — Maarika, Tisket, entrem nesse cofre. Estamos chegando ao limite de nossa 
janela de tempo aqui
Maarika pressionou a mão sobre a segunda porta. Ela imediatamente deslizou pela 
parede, revelando uma parede prateada e fosca por detrás dela, com um grande painel elétrico 
contendo um teclado, o que parecia ser um scanner de digitais, e provavelmente algum tipo 
de dispositivo para receber o sangue dos filhos primogênitos dos inimigos de Sevastyan. 
Quando passou cuidadosamente a ponta dos dedos sobre o teclado, o rosto de Maarika se 
iluminou, uma leve luz prateada brilhou ao seuredor, e Tisket ficou tonta perante sua beleza. 
No corredor fora do escritório do barão, Ranveig soltou um grito de guerra e sons de batalha 
começaram a ecoar pela sala.
19Section 1
Enquanto Tisket se recostava contra a parede, 
Maarika tirou a placa frontal do painel de controle 
e começou a arrancar fios, cortando-os e unindo-
os em várias combinações antes de conectar o 
grosso pacote de cabos a seu laptop. No corredor, 
o machado de Ranveig bateu contra o que parecia 
ser uma armadura com um estalo alto. Tisket ou-
viu o som de muitos pés enquanto os vassalos de 
Sevastyan inundavam o corredor para defender 
a torre contra os intrusos.
— Tenho certeza de que você está indo tão 
rápido quanto pode — disse Tisket já recuperada 
para Maarika, que digitava um código branco fu-
riosamente em uma tela negra — Não há qualquer 
razão para ir mais rápido, quando obviamente está 
fazendo tudo o que pode.
— Isso é o mais rápido que consigo. Não é 
igual nos filmes — disse Maarika.
— Tenho certeza que fazer algo mais colorido 
não ajudaria — disse Tisket.
Maarika torceu o nariz em uma expressão 
frustrada.
— A beleza não vai fazer ficar mais rápido, Tisk.
— Okay, certo.
No salão, Ranveig gritou: “Pela honra da minha 
senhora Maarika, você não deve violar esse limiar, 
seus pusilânimes lacaios de Varich! “
— Uai — disse Tisket, de forma tola — Ela 
está tendo tempo para ler o dicionário. A luta deve 
estar indo muito bem.
— Ranveig disse pusilânime? — Gibraltar 
perguntou no comunicador.
20 Title of the Book
— Sim, Gib — Maarika suspirou, digitando mais rápido.
— Nunca é um bom sinal quando ela começa a ficar erudita — disse Gibraltar.
— Estamos a 10 minutos e contando, Maarika— disse Dolaidh.
— Eu sei, eu sei — disse Maarika — Eu estou indo tão rápido quanto eu... Beleza! Estou 
dentro!
A porta do cofre soltou um silvo e depois deslizou pela parede enquanto jatos de fumaça 
saíam do espaço recém-aberto. Maarika e Tisket ficaram à frente da entrada, olhando através 
da neblina. Elas podiam ver a parte superior dos armários e arquivos.
— Alerta de segurança — uma voz suave disse — Por favor, identifiquem-se.
— Isso é o sistema de segurança? — Gibraltar perguntou — Eu achei que você tivesse 
hackeado ele.
— Eu fiz isso. Este é um… sistema de segurança secundário, eu suponho — disse Maarika.
À medida que a neblina se dissipou, Maarika e Tisket encontraram-se frente a frente com 
um enorme gato dourado e alado. Estava sentado com suas enormes patas dianteiras esten-
didas, uma cruzada sobre a outra. O corpo do gato possuía a cabeça de uma mulher de fulva, 
com grandes olhos dourados e cabelos espessos trançados ao lado do rosto.
— É uma esfinge — disse Maarika.
— Bem, hackeia ela! — disse Gibraltar — Estamos ficando sem tempo.
— Mas é uma esfinge — disse Maarika — Eu não posso hackear uma esfinge!
— Iniciando sequência de enigmas — disse a esfinge, piscando lentamente os olhos.
— Nossa! Tudo está uma beleza, tudo está tão bem — disse Tisket.
A esfinge desdobrou as patas e falou:
— Quanto mais os dá, mais você os deixa para trás. O que são?
— Esta não é minha especialidade — disse Maarika. — Uh, sopros? Não. Tempo? Mais 
botas ecoaram pelo corredor, e o belo rosto de Maarika se iluminou. — Passos!
— Código de segurança um aceito — disse a esfinge — O que desaparece no momento 
em que você diz seu nome?
— O silêncio! — Maarika respondeu imediatamente.
A esfinge ergueu uma pata e a dobrou para mostrar brevemente suas garras.
— Um homem salta de uma ponte. De que cor é a ponte?
21Section 1
— O quê? — perguntou Maarika — Que tipo de enigma é esse?
— Seis minutos — disse Dolaidh.
Do lado de fora, Ranveig soltou um rugido de dor e raiva.
— Ranveig? — Disse Maarika, afastando-se da esfinge e puxando o microfone do fone 
de ouvido, para frente da boca.
— Código incorreto — disse a esfinge — Um homem salta de uma ponte. De que cor é 
a ponte?
— Dolaidh! Não temos tempo para isso —gritou Maarika para o microfone - Precisamos 
ajudar Ranveig e sair daqui.
— Não! — Respondeu Dolaidh, com raiva — Nós não vamos sair até o trabalho estar 
terminado. Este é o acordo. Esse é o juramento que todos nós fizemos, uns aos outros!
— Não ao preço de nossas vidas — disse Maarika.
— Um homem salta de uma ponte. De que cor é a ponte? — Repetiu a esfinge.
— Da mesma cor que era antes dele pular! — Tisket respondeu para a esfinge.
A esfinge sorriu.
— Código final aceito. Dizendo isso, a quimera dourada saiu da frente da entrada do cofre, 
deitando-se como uma bola de pelos em um dos cantos da sala e fechando os olhos.
Maarika e Tisket entraram no cofre, puxando os arquivos abertos e abrindo as caixas-
arquivo em busca do que queriam. Depois de alguns momentos, um pequeno estojo branco 
saltou de dentro de uma caixa-arquivo. Maarika o pegou e leu o rótulo escrito a mão: Xelim 
de Carvalho - Colônia da Baía de Massachusetts - 1652.
— Nós o pegamos — disse Maarika.
— Então, saiam daí — disse Dolaidh —Peguem Ranveig e saiam. Estaremos na frente, 
esperando vocês.
Antes que Maarika e Tisket pudessem sair do cofre, o estojo começou a vibrar. Maarika 
olhou para Tisket assustada. Tisket arrancou a caixa das mãos de Maarika e o abriu. Dentro, 
em vez do xelim que Dolaidh as enviou para pegar, Tisket encontrou um telefone fino, vibrando 
e piscando com uma ligação. Ela colocou o telefone na orelha.
— Quem é? — Disse Tisket ao telefone.
— Zdravstvuyte — disse a voz do barão Sevastyan —Coloque o telefone na outra orelha. 
Desejo que seu chefe me ouça.
22 Title of the Book
— Eu estou na lista de bloqueados — disse Tisket, mudando o telefone para a outra orelha.
— Dolaidh, você pode me ouvir? — Sevastyan perguntou.
— Eu posso te ouvir — disse Dolaidh.
— Estou tentando rastrear a chamada, Tisket, apenas mantenha-o falando — murmurou 
Gibraltar — Se eu conseguir usar o programa de Maarika para triangular o sinal...
— Dolaidh pede desculpas, mas não fala com canalhas — disse Tisket ao telefone.
— Oh, inteligente, muito inteligente — disse Sevastyan — Você deve ser a pooka. Encan-
tadora. Agora, Dolaidh, eu preciso que você ouça com muita atenção. Você está ouvindo?
Dolaidh pareceu tímido quando respondeu. — Diga-lhe que estou ouvindo.
— Mantenha-o falando, Tisk. Apenas continue falando — disse Gibraltar. — Eu quase o 
peguei.
— Ele respondeu: “Eca, como queira” — disse Tisket.
Sevastyan gargalhou. Era desagradável e fez Tisket se arrepiar. — Dolaidh, Dolaidh, Dol-
aidh — disse ele, com um tom de desaprovação — Eu sabia que você estava vindo atrás da 
moeda. Tenho observado seu grupo desde o incidente no Instituto de Arte em São Francisco 
há dois anos. Eu assisti a todos os vídeos da segurança. Até tive o prazer de assistir aquele 
pequeno trabalho no antiquário em Bangor ao vivo através das câmeras de vigilância. Foi 
um excelente trabalho lá.
Ranveig gritou de novo, seguido imediatamente por uma sequência rápida de barulhos de 
golpes e colisões. Maarika ainda estava dentro do cofre, observando o telefone nas mãos de 
Tisket com um olhar crescente de horror. Tisket sentiu um estranho arrepio elétrico, então a 
porta do cofre começou a se fechar. Ela jogou seu corpo pulando para fora, afastando-se da 
porta e entrando no banheiro, deixando o telefone cair no chão. Quando o telefone bateu no 
mármore, o viva voz ligou, e a voz de Sevastyan encheu a sala.
— Aconteceu tudo como eu havia previsto, meu clurichaun znakomyj ganancioso — disse 
o barão. — Eu descobri o que você queria, como você agia e preparei esta cena apenas para 
prender sua mixórdia aqui. Zhanna trabalhou muito no cofre. Você não deveria ter levado meu 
Dólar de 1800 com o Busto Drapeado, Dolaidh. Eu gostava muito daquela moeda. Eu a ganhei 
no Preakness Stakes faz muitos anos. Além disso, o busto no anverso se parece muito com 
minha irmã, e eu tenho um grande carinho pela minha irmã.
23Section 1
— Diga-lhe que devolveremos a moeda — Gibraltar disse na orelha de Tisket, suas pala-
vras cortadas pelo grito imediato de Dolaidh. “Não!“
— Neste exato momento, Dama Amici e meus vassalos colocaram sua troll no elevador. 
Você pode ter sua pooka de volta, também, mas minha irmã e eu acreditamos que devemos 
ficar com a Eiluned como uma compensação. Do svidaniya.
Os gritos simultâneos de Tisket e Gibraltar não obtiveram uma resposta. A tela do telefone 
estava escura, a chamada havia terminado. Tisket frustrada pisou nele, pisoteando o telefone 
repetidamente até os fragmentos de vidro parecer purpurina sobre o chão de mármore.
— Tisk, saia daí— disse Gibraltar — Pegue o elevador com Ranveig. Eu vou encontrá-las 
no saguão. Vamos resolver isso. Apenas mexa-se, Tisket. Você tem que sair daí.
— Isto é exatamente o que eu queria fazer da minha vida! — Disse Tisket com raiva. Ela 
enxugou as lágrimas nos olhos com a parte de trás de uma das mãos, depois se transformou 
em arminho, atravessando os corpos caídos no corredor até o elevador. Ela saltou para apertar 
o botão com as patas da frente e então pulou dentro do elevador assim que abriu, repetindo 
o mesmo movimento com o botão térreo. Ranveig estava caída contra a parede do elevador, 
sangrando e ferida. Tisket transformou-se de volta para seu aspecto mortal, e pressionou 
dois dedos contra o pescoço de Ranveig para confirmar que ela ainda tinha pulso, enquanto 
Gibraltar continuava suas instruções frenéticas nos ouvidos de Tisket.
— Qual é a sua próxima grande ideia, Dolaidh? Exigiu Tisket enquanto o elevador rapi-
damente descia para o térreo —Eu tenho certeza que você tem um plano brilhante para tirar 
Maarika disso. Você sempre tem planos tão brilhantes.
— Eu vou pensar em um, Tisket. Eu juro para você, vou arrumar um jeito.
Quando as portas do elevador se abriram Gibraltar já estava esperando para ajudar Tisket 
a arrastar Ranveig para fora do elevador em direção a saída. Tisket olhou para Gibraltar sob 
os ombros caídos de Ranveig. Ela apertou os dentes e ajudou a erguer Ranveig.
— Eu acredito em você, Dolaidh — disse Tisket — Boto toda a fé do mundo em você.
 
25INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO
E agora, meus encantos estão todos esgotados
E eu só tenho minha própria força,
Tão escassa. E agora, na verdade
Por você eu fi carei confi nado aqui
— William Shakespeare, A Tempestade
Todo mundo sonha. Todos olham para o mundo e 
acreditam que poderia ser melhor. Você já assistiu aos 
telejornais e desejou que os policiais safados não fossem 
tão intocáveis, ou já imaginou estar cavalgando um grifo 
em uma batalha para salvar seu amor, ao invés de estar 
fazendo alguma coisa chata no seu trabalho, todo mundo 
imagina um mundo melhor.
Mudar o mundo começa com sonhos, com a ima-
ginação de algo melhor, algo a mais. Imaginar algo que 
não é tão miserável quanto o que realmente existe, ou 
imaginar algo incrível, totalmente separado da realidade, 
alegra o coração e torna o mundo um pouco melhor, 
mesmo que apenas por um momento. O mundo tenta 
esmagar estes sonhos e substituí-los por uma realidade 
chata e banal. Alguém que sonha “muito grande”, como 
se houvessem tais maravilhas, sempre ouve que precisa 
se concentrar no que é real, e não em suas fantasias. No 
entanto, é muito perigoso sonhar tão pouco. O mundo 
não é apenas um pântano cinzento de escuridão e miséria, 
existe esperança e amor e todas as outras coisas de que os 
sonhos são feitos. É só uma questão de como encontrá-las.
Isso é Changeling: O Sonhar
O QUE É ESTE LIVRO
Changeling: O Sonhar trata de aventura, roman-
ce, descoberta, sonhos e imaginação. Trata também do 
mundo cético que esmaga tudo o que é bom por causa 
da banalidade desalmada e uniforme. É um jogo sobre o 
choque destes conceitos.
Hoje, as apostas são na vitória da banalidade. O 
segredo sobre a inspiração e a banalidade é que ambas 
podem tomar qualquer forma, mesmo formas iguais para 
pessoas diferentes. Uma pessoa pode olhar para uma 
subcultura, um movimento político ou algum aspecto da 
cultura popular, e se sentir atraída e apaixonada. Outra 
poderia olhar para essas coisas e se sentir completamente 
enojada, incomodada pela simples exposição a elas. Não é 
que ela não entendeu, mas sim que ela entendeu e odiou. 
CHANGELING: O SONHAR26
No mundo moderno, é mais fácil ver este tipo de cinismo do que a 
admiração por qualquer coisa.
Não importa de onde alguém extraia sua inspiração, sempre 
vai haver alguém no mundo, ou uma voz sem nome na multidão, a 
lhe dizer o quão chata, insípida e pedante ela é. O mundo destrói 
os sonhos e busca torná-los mundanos.
Changeling: O Sonhar é um jogo de RPG que se joga usando 
o livro que você está lendo agora, um monte de dados de 10 lados 
(que podem ser comprados em lojas de jogos ou pela internet de 
forma barata - é melhor que cada jogador tenha um conjunto de 10 
ou mais dados, mas você também pode jogar com menos), e alguns 
amigos (coletivamente chamados de trupe). Juntos, usando as regras 
e os conceitos deste livro, vocês criarão personagens para uma crô-
nica de Changeling, um conto global que todo grupo experimenta.
Um jogador tem um papel especial - ele será o Narrador. O 
Narrador projeta a crônica, na qual os outros jogadores participam 
e progridem com sua ajuda, usando seus personagens. O Narrador 
descreve cenas e interpreta personagens de apoio, e os jogadores 
descrevem como seus personagens reagem a esses eventos. O Nar-
rador reage a isso, e assim sucessivamente.
Todos os jogos têm regras e Changeling não é exceção. As 
regras neste jogo ajudam a determinar se as ações são bem-sucedidas 
ou não, e dão ao Narrador e a seus jogadores um contexto e um 
sistema sólido para jogar suas crônicas. Quando ocorre um momento 
particularmente dramático, ou apenas um elemento emocionante 
envolvendo a sorte, os jogadores e o Narrador rolam dados usando 
as regras deste livro para determinar seu resultado.
Claro, talvez você já soubesse tudo isso. O nome deste jogo não 
é apenas Changeling: O Sonhar é Changeling: O Sonhar Edição 
do 20º Aniversário. Este jogo é uma carta de amor para todos que 
já jogaram Changeling nos últimos 20 anos e para aqueles que vão 
jogá-lo daqui para a frente, é tanto uma peça nostálgica quanto um 
novo jogo. Antes de entrarmos mais a fundo, pode ser interessante 
falar de onde Changeling veio, para sabermos para onde está indo.
DIÁRIO DE SONHOS:
A HISTÓRIA DO JOGO
Em 1995, Changeling: O Sonhar foi publicado. Ele foi um 
duro golpe nos cenários sombrios de seus predecessores Vampiro: 
A Máscara, Lobisomem: O Apocalipse, Mago: A Ascensão e 
Aparição: O Esquecimento, pelo menos à primeira vista. Chan-
geling era um jogo de fantasia moderna sobre almas feéricas em 
corpos humanos que tentavam manter o mundo mágico e cheio de 
sonhos, ao participar de aventuras explorando-o… porque se eles 
falhassem, a realidade chata e rotineira do Mundo das Trevas iria 
desfazê-los, e a humanidade poderia perder a capacidade de sonhar 
para sempre. O aparente confl ito no tom e os novos conceitos, como 
o sistema de cartas colecionáveis para o uso de magia, não agradou 
a todos e, no entanto, o jogo fi nalmente encontrou fãs sufi cientes 
para ganhar uma segunda edição.
A segunda edição de Changeling descartou algumas das regras 
mais estranhas de seu antecessor e tapou buracos no cenário e na 
meta-trama, gerando um jogo mais alinhado com outros do Mundo 
das Trevas na época. Infelizmente, apesar da sua forte base de fãs, 
a linha foi movida para um selo editorial menor em 1999, sendo 
depois cancelada em 2001. Teve um spinoff em 2004 com Idade das 
Trevas: Feés, mas apenas um livro foi lançado antes que o clássico 
Mundo das Trevas, e Changeling assim como ele, terminassem no 
livro Hora do Juízo.
Porém os melhores sonhos nunca morrem e aqui estamos em 
2017 com uma nova edição de Changeling: O Sonhar, pegando 
o melhor de cada edição e ajustando para que se adapte a todas as 
evoluções que foram feitas no design dos jogos durante estes anos. 
Embora este jogo seja em parte uma celebração de Changeling, e 
um fan-service para todos os jogadores dedicados

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