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Av 3 - sistema nervoso

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Leia o excerto a seguir.
“Meningite é a inflamação das meninges e do espaço subaracnóidea. Ela pode resultar de infecções, outras doenças ou reações a fármacos. A gravidade e acuidade variam. Os resultados normalmente incluem cefaleia, febre e rigidez na nuca, o diagnóstico é por análise do LCR. O tratamento é feito com os antimicrobianos indicados e as medidas acessórias”.
 
GREENLEE, J. E. Manual MSD: versão para profissionais de saúde. Kenilworth. EUA: Merck Sharp & Dohme Corp., 2017. Online. Disponível em: https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/dist%C3%BArbios-neurol%C3%B3gicos/meningite/vis%C3%A3o-geral-da-meningite?query=meningite. Acesso em: 4 mar. 2020.
 
Considerando essas informações e os conteúdos estudados, faça uma correlação entre os sintomas e sinais clínicos apresentados por um paciente com meningite e as funções desempenhadas pelas meninges.
A Meningite é uma inflamação que se estabelece normalmente quando vírus e bactérias atacam as meninges. 
Existem três camadas de meninges que são as dura-máter, aracnoide e pia-máter em que elas investem o encéfalo e a medula espinhal com o objetivo de protegê-las. Dessa forma, o diagnóstico consiste na avaliação clínica do paciente e no exame de louro, líquido que identifica o agente infeccioso envolvido. Em síntese, todas as faixas etárias podem ser acometidas pela doença, porém o risco é maior em crianças de 5 (cinco) anos, especialmente naqueles de 1 (um) ano de idade. Primeiramente, existem dois tipos de agentes infecciosos, as meningites virais que são um quadro mais leve, têm os sintomas parecidos com um resfriado ou gripe e podem afetar principalmente as crianças. Assim sendo, eles se apresentam da seguinte forma: febre, um pouco de rigidez na nuca e dor de cabeça. Logo, em relação à recuperação é bom esperar que o caso se resolva sozinho como as outras viroses. Segundo o outro tipo de agente infeccioso, são as meningites bacterianas que acabam sendo mais graves e devem ser tratadas imediatamente. Dessa maneira, apresentam os seguintes sintomas: febre alta, vômitos, dor forte no pescoço, mal-estar, dificuldades para encostar o queixo no peito e às vezes manchas vermelhas pelo corpo. Em suma, nesse último caso possa ser que as infecções estejam se espalhando rapidamente pelo sangue e o risco de sepse (doença potencialmente grave desencadeada por uma inflamação que se espalha pelo organismo diante de uma infecção) estende muito. Terceiro, uma das formas de se prevenir a meningite é através da prevenção primária através das vacinas e quimioprofilaxia. Convém lembrar que essas vacinas estão disponíveis no calendário de vacinação da criança. Contudo, outras formas é simplesmente evitar aglomerações e manter ambientes limpos e ventilados. É necessário, portanto, entender que a meningite é um processo inflamatório das meninges, membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal, e pode ser desencadeada por vários tipos de agentes, sendo os principais, vírus e bactérias. No Brasil, a meningite é considerada uma doença endêmica, ou seja, casos do problema são esperados ao longo de todo o ano, sendo mais comum a ocorrência das meningites bacterianas no inverno e das virais, no verão. A vacinação é a principal ferramenta na prevenção da doença bacteriana. Os sintomas variam de acordo com a faixa etária. As crianças em maiores de dois anos de idade apresentam, na maioria das vezes, cem aleia (dor de cabeça), vômitos, febre, dor, rigidez de nuca com ou sem manchas na pele. Nas crianças menores, os sintomas se apresentam de uma forma mais inespecífica, como: sonolência ou irritabilidade intensa, choro inconsolável, recusa em mamar, febre alta, abaulamento de fontanela (moleira alta). Desse modo, geralmente a transmissão é de pessoa para pessoa, através das vias respiratórias, por gotículas e secreções do nariz e da garganta. A transmissão fecal-oral (ingestão de água e alimentos contaminados e contato com fezes) é de grande importância para a mini noite viral, em infecções por enterovírus. O diagnóstico da doença é f eito a partir da suspeita clínica e confirmado através da análise do líquido cefalorraquidiano obtido, na maioria das vezes, por meio de uma punção lombar. O tratamento das formas virais se dá apenas com medidas de suporte e sintomáticos, enquanto, que a doença bacteriana necessita do uso de antibióticos, além das medidas adotadas nas formas as virais. Destaca-se que o uso dos antibióticos deve acontecer, idealmente, o mais precoce possível. Assim, é importante saber q lê a vacinação é a forma mais eficaz de prevenção. O calendário vacinal oficial brasileiro oferece vacinas contra meningococo do tipo C, Haemophilus Influenzae do tipo B, Pneumococo e Tuberculose. O serviço público oferece também a vacina para meningococo do tipo A, porém, essa opção só é utilizada em casos de surtos e epidemias por esse sorotipo. Existem as vacinas para meningococo dos tipos A, B, Y e W 135, contudo, só estão disponíveis na rede privada. Também existe também a possibilidade de prevenção com uso de antibióticos para os contactantes de casos de meningite por meningococo e por Haemophilus Influenzae. No entanto, esse tipo de abordagem deve ser direto e realizado pelas autoridades de saúde ou pelos serviços de saúde responsáveis pelos casos de meningite. Para as meningites virais, ainda não existem formas eficazes de prevenção. Portanto, é de suma importância compreender que qualquer pessoa está sujeita a ter a doença, porém, as pessoas que não foram vacinadas, crianças menores de um ano de vida, os adolescentes e os idosos apresentam maiores chances de contraírem a doença. Destaco que a meningite infecciosa está relacionada a qualquer infecção que possa acarretar uma invasão da corrente sanguínea por agentes infecciosos. Normalmente, o agente infeccioso ganha a corrente sanguínea e atinge o sistema nervoso central, causando a inflamação das membranas meníngeas.
Referencias:
 GUYTON, A. C.; HALL, J.E. Fundamentos de Fisiologia. 13.ed. Rio de Janeiro, RJ: Elsevier 2017.NASCIMENTO, Let al. Avaliação do tratamento da hidrocefalia infantil na Santa Casa de Belo Horizonte. XXII Congresso Brasileiro de Neurocirurgia, [sol.],37(S01): S1-S332, set. 2018. Disponível em: https://www.thieme-connect.com/products/ejournals/abstract/10.1055/s-0038-1672985
SILVERTHORN, D. U. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. 7. e d. Porto Alegre: Artmed, 2017. SISCÃO, M.P. Trauma Raquimedular. Arquivos de Ciências da Saúde: Caracterização em um Hospital Público. Umuarama, v. 3, n. 14, p.145-147, jul. 2007. Disponível em: http://repositorio-racs.famerp.br/racsol/vol-14-3/IIIDDD195.pdf.
TORTORA, G.J.; DERRICKSON, B. Corpo Humano: Fundamentos de Anatomia e Fisiologia. Porto Alegre: Artmed 2017.TORTORA, G.J.; DERRICKSON, B. Princípios de Anatomia e Fisiologia. 14. ed. – Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. Tradução Ana Cavalcanti C. Botelho 
Site: http://www.iff.fiocruz.br/index.php/8-noticias/357-meningite/
Site: https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/meningite/
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