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Ana Larissa colares Medicina veterinaria Maioria das células do sistema nervoso são milienizados Oligodendrócitos = forma a bainha de mielina no SNC Células de Swann = forma a bainha de mielina no SN periférico Substância branca= prolongamento dos neurônio e células da glia Substância cinzenta = corpos dos neurônios, células da glia e prolongamento de neurônios Sistema nervoso não apresenta sistema linfático e nem riqueza em tecido conjuntivo = nutrição e drenagem são de maneiras diferentes Transmissão de impulsos elétricos e químicos Interpretação espacial e temporal dos impulsos Regulação estimulante e inibitória dos impulsos Regulação das concentrações de neurotransmissor extracelular e fluido/desequilíbrio eletrolítico Reparação de danos pela proliferação de processos celulares astrocíticos Apoio e agrupamento de axônios funcionalmente relacionados por meio do SNC Participação em sistemas de barreira Glia limitans (limitante) Barreira hematoencefálica Neurônios isquêmicos = avermelhados e com forma piramidal na histologia, porém observar se não é efeito da coloração errônea da lamina Lise rápida Pigmentações: melanose Hiperemia ativa: processo inflamatório Hiperemia passiva: congestão, acúmulo de sangue dentro dos vasos, ocasionando um extravasamento Hemorragia: traumas, inflamações severas, septicemias, toxemia e diástases hemorrágicas Localização: meninges ou parênquima O vírus da raiva é neurotrópico, principalmente o vírus “fixo”, que, em consequência das passagens intracerebrais Ana Larissa colares Medicina veterinaria seriadas, desenvolve ainda mais essa característica. Ele não aparece na saliva e não produz corpúsculos de inclusão > corpúsculos intracitoplasmáticos – Corpúsculos de Negri. Uma vez inoculado no hospedeiro, o vírus da raiva passa por uma fase inicial em que se multiplica em fibras musculares locais. Achados macroscópicos Hiperemia das leptomeninges quase sempre observada; Nos pulmões, observa-se broncopneumonia aspirativa (falsa via), consequência da ganglioneurite. Traumas Achados microscópicas Corpúsculo de Negri Infiltrados inflamatórios e manguitos perivasculares Presença de macrófagos, linfócitos e plasmócitos Encefalopatia desmielinizante, que pode ser aguda após doença sistêmica em cães jovens ou crônica em animais adultos e idosos, por persistência do vírus no SNC. Quadro clínico depende da idade do animal, do estado imunológico e da estirpe do vírus. A doença sistêmica consiste em lesões epiteliais disseminadas: dermatite pustular, conjuntivite, gastrenterite e bronco pneumonia mucopurulentas, acompanhadas de marcada imunossupressão. Hipoplasia do esmalte dentário e hiperplasia dos coxins plantares, linfopenia e imunodepressão da atividade macrofágica Desmielinização inicial – fase degenerativa aguda da doença – pela replicação restrita do vírus nos oligodendrócitos, juntamente com ativação maciça da micróglia. A progressão da doença – fase crônica imunoinflamatória – se dá por reação bystander, pela interação de macrófagos com anticorpos antivirais Ana Larissa colares Medicina veterinaria Ataxia e incoordenação motora e, como lesão característica, mioclonias dos músculos faciais, mastigatórios, cervicais e dos membros Achados macroscópicas Amolecimento e aspecto pálido ou acastanhado do tecido até francas áreas de hemorragia. Achados microscópicos Desmielinização, mieloencefalite não supurativa com manguitos perivasculares Linfo-histioplasmocitários Gliose, extensa astrocitose detectada por imuno-histoquímica Áreas de malácia e corpúsculos de inclusão eosinofílicos intranucleares em células gliais e neurônios. Doença de Aujeskzy. O vírus da psedorraiva, um alfa-herpesvírus, causa encefalite, principalmente em suínos, embora muitos animais domésticos e silvestres sejam suscetíveis. A doença geralmente é fatal em espécies suscetíveis que não os suínos. Alta taxa de mortalidade em leitões, em suínos mais velhos ou imunodeprimidos Achados macroscópicas: A necrose tecidual focal também ocorre em fígado, baço e adrenais, principalmente em suínos em lactação, e a mortalidade pode ser alta. Evidências de prurido facial são sequelas comuns da infecção, embora sua incidência real seja muito variável. O SNC é livre de lesões macroscópicas, à exceção da congestão leptomeníngea não específica. Achados microscópicas Meningoencefalomielite não supurativa Degeneração neuronal e necrose. – O vírus foi considerado semelhante ao que causa rinotraqueíte infecciosa bovina e a vulvovaginite pustular infecciosa, mas alguns animais apresentaram-se exclusivamente com sinais clínicos neurológicos. Ana Larissa colares Medicina veterinaria Afeta preferencialmente bezerros, sendo fatal para eles Os sinais neurológicos consistem em incoordenação, cegueira e tremores musculares e morte em 4 ou 5 dias após o início dos sinais. Pode ser confundido com raiva, pseudoraiva Alterações macroscópicas Quando presentes, consistem em hiperemia das meninges e malácia do cortéx telencefálico, que pode apresentar áreas amareladas ou acinzentadas Ulcerações do sistema digestivo Hepatomegalia Pericardite e pneumonia Alterações microscópicas Meningoencefalite não supurada difusa Manguitos Malácia A célula-alvo primária da infecção a lesão é o neurônio; porém, estes vírus podem causar vasculite seguida por trombose Transmissão pelo mosquito > infecta células endoteliais No tecido linfoide e na medula óssea, esta infecção pode causar depleção e/ou necrose celular Alterações macroscópicas: Hiperemia cerebral, edema, formação de petéquias, necrose focal e aumento da quantidade de LCR no espaço subaracnoide. Alterações microscópicas Manguitos Vasculite Trombose Necrose Ana Larissa colares Medicina veterinaria Vasculite pela febre catarral maligna e peste suína, trombos sépticos, tromboembolismo fibrocartilaginoso, compressão = por neoplasia ou processo inflamatório Principal consequência: infarto Ossificações na dura-máter Não ocasiona sinais clínicos, são lesões secundárias. Saber diferenciar se é um distúrbio metabólico ou uma contaminação necrópsica Pigmento de melanina mas não apresenta achado importante, sem sintomatologia clínica. Hiperemia, hemorragias Chamadas de leptomeninges Saber diferenciar achados de alterações cadavélicas 01- serosa: conteúdo transparente: raiva, encefalomielite equina, peste suína 02- purulenta: de pús, bactérias, vírus. Sinusites, otites 03-Fibrinosa, gangrenosa, linfocitária não há a presença do crânio ou parte dele : encéfalo menor ausência de medula má formação embrionária, ocasionando hérnia no encéfalo : espinha bífida não formação ou desenvolvimento do cerebelo > parvovírus : sulco cerebrais Não houve a filtração do líquido pelos ventrículos, ocasionando uma compressão e hipertrofia do tecido nervoso Sendo já na hidranencefalia o animal já nasce morto devido à ausência de encéfalo : calcificação da medula. Comum em equinos e cães geralmente doenças Ana Larissa colares Medicina veterinaria Geralmente sem sinais clínicos Melanina Hemossiderina Lipofucina Clostridium botulinum > bactéria anaeróbica, formadora de esporos Extensão direta: trauma vertebral, infecção auricular, infecção na cavidade nasal, osteomielite Hematógena: capilares de meninges e parênquima, capilares do plexo coroide Passagem de leucócitos: macrófagos ou linfócitos, contendo agentes infecciosos
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