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QUESTÕES LINGUA PORTUGUESA-FCC

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QUESTÕES LINGUA PORTUGUESA – BANCA FCC
Atenção: As questões de números 1 a 7 referem-se ao texto
que segue.
Preconceitos
Preconceitos são juízos firmados por antecipação; são
rótulos prontos e aceitos para serem colados no que mal conhecemos.
São valores que se adiantam e qualificam pessoas, gestos,
ideias antes de bem distinguir o que sejam. São, nessa
medida, profundamente injustos, podendo acarretar consequências
dolorosas para suas vítimas. São pré-juízos. Ainda assim,
é forçoso reconhecer: dificilmente vivemos sem alimentar e
externar algum preconceito.
São em geral formulados com um alcance genérico: “o
povo tal não presta”, “quem nasce ali é assim”, “música clássica
é sempre chata”, “cuidado com quem lê muito” etc. Dispensamnos
de pensar, de reconhecer particularidades, de identificar a
personalidade própria de cada um. “Detesto filmes franceses”,
me disse um amigo. “Todos eles?” − perguntei, provocador.
“Quem viu um já viu todos”, arrematou ele, coroando sua forma
preconceituosa de julgar.
Não confundir preconceito com gosto pessoal. É verdade
que nosso gosto é sempre seletivo, mas ele escolhe por um critério
mais íntimo, difícil de explicar. “Gosto porque gosto”, dizemos
às vezes. Mas o preconceito tem raízes sociais mais fundas:
ele se dissemina pelas pessoas, se estabelece sem
apelação, e quando damos por nós estamos repetindo algo que
sequer investigamos. Uma das funções da justiça institucionalizada
é evitar os preconceitos, e o faz julgando com critério e
objetividade, por meio de leis. Adotar uma posição racista, por
exemplo, não é mais apenas preconceito: é crime. Isso significa
que passamos, felizmente, a considerar a gravidade extrema
das práticas preconceituosas.
(Bolívar Lacombe, inédito)
1. Ao avaliar a gravidade e a extensão dos preconceitos, o
autor os condena sobretudo pela seguinte razão: eles
(A) acabam se confundindo com nosso gosto pessoal e
prejudicando nosso entendimento das coisas.
(B) proporcionam uma visão de mundo excessivamente
singular e viciosa, mesmo quando justificável.
(C) promovem profunda injustiça ao julgarem pessoas
ou coisas a partir de valores já firmados.
(D) acarretam máximos prejuízos para quem os
alimenta, não atingindo as opiniões que circulam
socialmente.
(E) deformam nossa visão de mundo por serem muito
detalhistas, distraindo-nos do foco principal.
2. Atente para as seguintes afirmações:
I. No 1o parágrafo, o autor define o que seja preconceito
e avalia a extensão dos prejuízos que sua prática
acarreta, considerando ainda a dificuldade de
se os evitar plenamente.
II. No 2o parágrafo, o autor reconhece na prática algumas
formulações preconceituosas, reforçando a
ideia de que os preconceitos impedem uma identificação
adequada das coisas e das pessoas.
III. No 3o parágrafo, o autor estabelece um paralelo
entre o juízo preconceituoso, passível de penalização,
e o juízo decorrente do gosto pessoal, que se
rege por critérios interiorizados e difíceis de definir.
Em relação ao texto, está correto o que se afirma em
(A) I, II e III.
(B) I e II, apenas.
(C) II e III, apenas.
(D) I e III, apenas.
(E) II, apenas.
_________________________________________________________
3. As normas de concordância verbal estão plenamente
observadas em:
(A) Os preconceitos, ao se firmar, acabam por promover
injustiças que nunca mais se repara.
(B) Não deveriam caber aos preconceituosos insistirem
em difundir seus juízos falsos e precipitados.
(C) Consta, entre as convicções do autor, a certeza de
que não nos seriam lícito eliminar todos os preconceitos.
(D) Uma das prerrogativas da justiça está em reconhecer
e penalizar as ações em que se promove o preconceito.
(E) Qualificam-se como crime, na legislação atual, toda
e qualquer manifestação de racismo.
_________________________________________________________
4. Está inteiramente clara e correta a redação deste livre
comentário sobre o texto.
(A) Ao preconceituoso parece natural que venha a aplicar
conceitos que ele se utiliza sem qualquer preocupação
de fazer sua análise.
(B) Qualquer um de nós já terá ouvido ou dito frases
preconceituosas, como aquelas de que se vale o
autor no segundo parágrafo do texto.
(C) Mesmo que não se devam confundir preconceito
como gosto pessoal, ainda assim acontece de os
tentarmos justificar um pelo outro.
(D) Quem diz que gosto porque gosto não está descriminando
um preconceito, devido que se trata de
uma simples manifestação de gosto.
(E) Atualmente haverão mais cuidados daqueles preconceituosos
raciais que até então vinham insuflando
conceitos desabonadores sobre algumas etnias.
5. A articulação entre os tempos e os modos verbais está
adequada na frase:
(A) Uma vez que o preconceito se revelasse inevitável
será oportuna a criação de leis com o intuito de que
foram coibidas atitudes preconceituosas.
(B) É natural que há preconceito nas relações interpessoais:
mesmo que percebemos tenhamos externado
uma avaliação preconceituosa.
(C) Qualquer sociedade tem preconceitos, mas era importante
que existissem leis para que pessoas preconceituosas
forem exemplarmente julgadas e punidas.
(D) É preciso que se tenha cautela com nosso comportamento
em sociedade, pois seria possível que reações
preconceituosas surjam mesmo sem que nós
possamos perceber.
(E) O preconceito teria raízes sociais fundas: ele se disseminaria
pelas pessoas e, quando déssemos por
nós, estaríamos repetindo algo que sequer teríamos
investigado.
_________________________________________________________
6. O emprego das vírgulas está plenamente adequado na
frase:
(A) No segundo parágrafo, ao se valer de frases do cotidiano,
o autor exemplifica, e com muita propriedade,
diga-se, vários casos em que um suposto falante
expressa pontos de vista inteiramente preconceituosos.
(B) No segundo parágrafo ao se valer de frases do cotidiano,
o autor exemplifica, e com muita propriedade
diga-se, vários casos em que, um suposto falante expressa
pontos de vista inteiramente preconceituosos.
(C) No segundo parágrafo, ao se valer, de frases do cotidiano,
o autor exemplifica e com muita propriedade,
diga-se, vários casos, em que um suposto falante
expressa pontos de vista inteiramente preconceituosos.
(D) No segundo parágrafo, ao se valer de frases do cotidiano
o autor exemplifica, e com muita propriedade,
diga-se vários casos em que um suposto falante,
expressa pontos de vista inteiramente preconceituosos.
(E) No segundo parágrafo, ao se valer de frases do cotidiano,
o autor exemplifica e com muita propriedade,
diga-se, vários casos, em que um suposto falante,
expressa pontos de vista inteiramente preconceituosos.
_________________________________________________________
7. Empregam-se corretamente as expressões destacadas
em:
(A) O crime racial constitui uma maneira de penalizar
aqueles de que se deixam levar por atitudes que
rejeitam um outro a quem se é diferente.
(B) As ações movidas por preconceito, aonde se observa
um juízo prévio de um indivíduo de que não se
conhece muito bem, devem ser repreendidas.
(C) A propagação de preconceitos, fenômeno pelo qual
todos podemos ser responsáveis, deve ser abrandada
por penalizações rigorosas, às quais os infratores
estejam sujeitos.
(D) O preconceito é uma maneira com que os grupos
sociais encontraram para excluir aqueles que são
considerados estranhos e de quem não se confia.
(E) As leis são um meio ao qual o preconceito pode ser
contido, mas não extinto, pois ele estará presente
mesmo nas culturas às quais o punem com rigor.
Atenção: As questões de números 8 a 10 referem-se ao
seguinte fragmento de umacrônica:
Insânia*
Não há limites para a insânia, costumava dizer um amigo
meu, grande jornalista e pessoa melhor ainda, desolado ante o
espetáculo da humanidade sobre a Terra. Planejava começar
assim um artigo que não chegou a escrever. Uma pena. Eu próprio
teria fornecido ao meu amigo umas ilustrações de insânia
sem limites, e sem que precisasse recorrer à experiência alheia:
rir de si mesmo é uma virtude, e humildemente reconheço que
motivos não me faltam.
* Insânia = loucura, demência, desatino
(WERNECK, Humberto, Esse inferno vai acabar. Porto Alegre:
Arquipélago, 2011, p. 107)
8. A frase sem que precisasse recorrer à experiência alheia
está-se referindo
(A) à pessoa do autor do texto, que está longe de ser
um exemplo de insânia.
(B) ao amigo do autor do texto, um jornalista desolado
com a insânia da humanidade.
(C) ao amigo do autor do texto, um jornalista que confessa
ser capaz de rir de sua própria insânia.
(D) à pessoa do autor do texto, que se vê como ilustração
da insânia humana.
(E) a um insano qualquer, incapaz de ver a si mesmo
como um desatinado.
_________________________________________________________
9. Na frase rir de si mesmo é uma virtude, e humildemente
reconheço que motivos não me faltam, uma nova, coerente
e correta redação do segmento sublinhado será
(A) estabeleço os motivos pelos quais que me levam a
essa conclusão.
(B) visualizo razões que me falecem para tanto.
(C) concluo que por muitas razões eu o faria.
(D) concordo com os motivos que não sobejam para
isso.
(E) confesso que tenho suficientes razões para fazê-lo.
_________________________________________________________
10. No segmento do texto
(A) não há limites para a insânia, o elemento sublinhado
é o sujeito.
(B) desolado ante o espetáculo da humanidade, a expressão
sublinhada tem o valor de em vista do.
(C) Eu próprio teria fornecido ao meu amigo umas
ilustrações de insânia, a forma verbal está na voz
passiva.
(D) rir de si mesmo é uma virtude, exemplifica-se um
caso de oração sem sujeito.
(E) motivos não me faltam, o segmento sublinhado pode
ser corretamente substituído por não há de me
faltar.
GABARITO: 001 - C
002 - A
003 - D
004 - B
005 - E
006 - A
007 - C
008 - D
009 - E
010 – B
Atenção: As questões de números 1 a 7 referem-se ao texto
que segue.
Preconceitos
Preconceitos são juízos firmados por antecipação; são
rótulos prontos e aceitos para serem colados no que mal conhecemos.
São valores que se adiantam e qualificam pessoas, gestos,
ideias antes de bem distinguir o que sejam. São, nessa
medida, profundamente injustos, podendo acarretar consequências
dolorosas para suas vítimas. São pré-juízos. Ainda assim,
é forçoso reconhecer: dificilmente vivemos sem alimentar e
externar algum preconceito.
São em geral formulados com um alcance genérico: “o
povo tal não presta”, “quem nasce ali é assim”, “música clássica
é sempre chata”, “cuidado com quem lê muito” etc. Dispensamnos
de pensar, de reconhecer particularidades, de identificar a
personalidade própria de cada um. “Detesto filmes franceses”,
me disse um amigo. “Todos eles?” − perguntei, provocador.
“Quem viu um já viu todos”, arrematou ele, coroando sua forma
preconceituosa de julgar.
Não confundir preconceito com gosto pessoal. É verdade
que nosso gosto é sempre seletivo, mas ele escolhe por um critério
mais íntimo, difícil de explicar. “Gosto porque gosto”, dizemos
às vezes. Mas o preconceito tem raízes sociais mais fundas:
ele se dissemina pelas pessoas, se estabelece sem
apelação, e quando damos por nós estamos repetindo algo que
sequer investigamos. Uma das funções da justiça institucionalizada
é evitar os preconceitos, e o faz julgando com critério e
objetividade, por meio de leis. Adotar uma posição racista, por
exemplo, não é mais apenas preconceito: é crime. Isso significa
que passamos, felizmente, a considerar a gravidade extrema
das práticas preconceituosas.
(Bolívar Lacombe, inédito)
1. Ao avaliar a gravidade e a extensão dos preconceitos, o
autor os condena sobretudo pela seguinte razão: eles
(A) acabam se confundindo com nosso gosto pessoal e
prejudicando nosso entendimento das coisas.
(B) proporcionam uma visão de mundo excessivamente
singular e viciosa, mesmo quando justificável.
(C) promovem profunda injustiça ao julgarem pessoas
ou coisas a partir de valores já firmados.
(D) acarretam máximos prejuízos para quem os
alimenta, não atingindo as opiniões que circulam
socialmente.
(E) deformam nossa visão de mundo por serem muito
detalhistas, distraindo-nos do foco principal.
2. Atente para as seguintes afirmações:
I. No 1o parágrafo, o autor define o que seja preconceito
e avalia a extensão dos prejuízos que sua prática
acarreta, considerando ainda a dificuldade de
se os evitar plenamente.
II. No 2o parágrafo, o autor reconhece na prática algumas
formulações preconceituosas, reforçando a
ideia de que os preconceitos impedem uma identificação
adequada das coisas e das pessoas.
III. No 3o parágrafo, o autor estabelece um paralelo
entre o juízo preconceituoso, passível de penalização,
e o juízo decorrente do gosto pessoal, que se
rege por critérios interiorizados e difíceis de definir.
Em relação ao texto, está correto o que se afirma em
(A) I, II e III.
(B) I e II, apenas.
(C) II e III, apenas.
(D) I e III, apenas.
(E) II, apenas.
_________________________________________________________
3. As normas de concordância verbal estão plenamente
observadas em:
(A) Os preconceitos, ao se firmar, acabam por promover
injustiças que nunca mais se repara.
(B) Não deveriam caber aos preconceituosos insistirem
em difundir seus juízos falsos e precipitados.
(C) Consta, entre as convicções do autor, a certeza de
que não nos seriam lícito eliminar todos os preconceitos.
(D) Uma das prerrogativas da justiça está em reconhecer
e penalizar as ações em que se promove o preconceito.
(E) Qualificam-se como crime, na legislação atual, toda
e qualquer manifestação de racismo.
_________________________________________________________
4. Está inteiramente clara e correta a redação deste livre
comentário sobre o texto.
(A) Ao preconceituoso parece natural que venha a aplicar
conceitos que ele se utiliza sem qualquer preocupação
de fazer sua análise.
(B) Qualquer um de nós já terá ouvido ou dito frases
preconceituosas, como aquelas de que se vale o
autor no segundo parágrafo do texto.
(C) Mesmo que não se devam confundir preconceito
como gosto pessoal, ainda assim acontece de os
tentarmos justificar um pelo outro.
(D) Quem diz que gosto porque gosto não está descriminando
um preconceito, devido que se trata de
uma simples manifestação de gosto.
(E) Atualmente haverão mais cuidados daqueles preconceituosos
raciais que até então vinham insuflando
conceitos desabonadores sobre algumas etnias.
5. A articulação entre os tempos e os modos verbais está
adequada na frase:
(A) Uma vez que o preconceito se revelasse inevitável
será oportuna a criação de leis com o intuito de que
foram coibidas atitudes preconceituosas.
(B) É natural que há preconceito nas relações interpessoais:
mesmo que percebemos tenhamos externado
uma avaliação preconceituosa.
(C) Qualquer sociedade tem preconceitos, mas era importante
que existissem leis para que pessoas preconceituosas
forem exemplarmente julgadas e punidas.
(D) É preciso que se tenha cautela com nosso comportamento
em sociedade, pois seria possível que reações
preconceituosas surjam mesmo sem que nós
possamos perceber.
(E) O preconceito teria raízes sociais fundas: ele se disseminaria
pelas pessoas e, quando déssemos por
nós,estaríamos repetindo algo que sequer teríamos
investigado.
_________________________________________________________
6. O emprego das vírgulas está plenamente adequado na
frase:
(A) No segundo parágrafo, ao se valer de frases do cotidiano,
o autor exemplifica, e com muita propriedade,
diga-se, vários casos em que um suposto falante
expressa pontos de vista inteiramente preconceituosos.
(B) No segundo parágrafo ao se valer de frases do cotidiano,
o autor exemplifica, e com muita propriedade
diga-se, vários casos em que, um suposto falante expressa
pontos de vista inteiramente preconceituosos.
(C) No segundo parágrafo, ao se valer, de frases do cotidiano,
o autor exemplifica e com muita propriedade,
diga-se, vários casos, em que um suposto falante
expressa pontos de vista inteiramente preconceituosos.
(D) No segundo parágrafo, ao se valer de frases do cotidiano
o autor exemplifica, e com muita propriedade,
diga-se vários casos em que um suposto falante,
expressa pontos de vista inteiramente preconceituosos.
(E) No segundo parágrafo, ao se valer de frases do cotidiano,
o autor exemplifica e com muita propriedade,
diga-se, vários casos, em que um suposto falante,
expressa pontos de vista inteiramente preconceituosos.
_________________________________________________________
7. Empregam-se corretamente as expressões destacadas
em:
(A) O crime racial constitui uma maneira de penalizar
aqueles de que se deixam levar por atitudes que
rejeitam um outro a quem se é diferente.
(B) As ações movidas por preconceito, aonde se observa
um juízo prévio de um indivíduo de que não se
conhece muito bem, devem ser repreendidas.
(C) A propagação de preconceitos, fenômeno pelo qual
todos podemos ser responsáveis, deve ser abrandada
por penalizações rigorosas, às quais os infratores
estejam sujeitos.
(D) O preconceito é uma maneira com que os grupos
sociais encontraram para excluir aqueles que são
considerados estranhos e de quem não se confia.
(E) As leis são um meio ao qual o preconceito pode ser
contido, mas não extinto, pois ele estará presente
mesmo nas culturas às quais o punem com rigor.
Atenção: As questões de números 8 a 10 referem-se ao
seguinte fragmento de uma crônica:
Insânia*
Não há limites para a insânia, costumava dizer um amigo
meu, grande jornalista e pessoa melhor ainda, desolado ante o
espetáculo da humanidade sobre a Terra. Planejava começar
assim um artigo que não chegou a escrever. Uma pena. Eu próprio
teria fornecido ao meu amigo umas ilustrações de insânia
sem limites, e sem que precisasse recorrer à experiência alheia:
rir de si mesmo é uma virtude, e humildemente reconheço que
motivos não me faltam.
* Insânia = loucura, demência, desatino
(WERNECK, Humberto, Esse inferno vai acabar. Porto Alegre:
Arquipélago, 2011, p. 107)
8. A frase sem que precisasse recorrer à experiência alheia
está-se referindo
(A) à pessoa do autor do texto, que está longe de ser
um exemplo de insânia.
(B) ao amigo do autor do texto, um jornalista desolado
com a insânia da humanidade.
(C) ao amigo do autor do texto, um jornalista que confessa
ser capaz de rir de sua própria insânia.
(D) à pessoa do autor do texto, que se vê como ilustração
da insânia humana.
(E) a um insano qualquer, incapaz de ver a si mesmo
como um desatinado.
_________________________________________________________
9. Na frase rir de si mesmo é uma virtude, e humildemente
reconheço que motivos não me faltam, uma nova, coerente
e correta redação do segmento sublinhado será
(A) estabeleço os motivos pelos quais que me levam a
essa conclusão.
(B) visualizo razões que me falecem para tanto.
(C) concluo que por muitas razões eu o faria.
(D) concordo com os motivos que não sobejam para
isso.
(E) confesso que tenho suficientes razões para fazê-lo.
_________________________________________________________
10. No segmento do texto
(A) não há limites para a insânia, o elemento sublinhado
é o sujeito.
(B) desolado ante o espetáculo da humanidade, a expressão
sublinhada tem o valor de em vista do.
(C) Eu próprio teria fornecido ao meu amigo umas
ilustrações de insânia, a forma verbal está na voz
passiva.
(D) rir de si mesmo é uma virtude, exemplifica-se um
caso de oração sem sujeito.
(E) motivos não me faltam, o segmento sublinhado pode
ser corretamente substituído por não há de me
faltar.
GABARITO
001 - C
002 - A
003 - D
004 - B
005 - E
006 - A
007 - C
008 - D
009 - E
010 – B
Atenção: O texto abaixo refere-se às questões de números
31 a 35.
É como se a floresta se dissolvesse: o sul do Amazonas
perdeu cerca de 2 milhões de hectares de floresta por ano nesta
década. O Ibama, que deveria conter a devastação, olha tudo
de longe. Monitora imagens de satélites em Manaus, a cerca de
500 quilômetros. Na região onde motosserras e o fogo dizimam
a floresta, os fiscais só aparecem uma vez por ano e ficam por
um mês. Nessa época, os madeireiros tiram suas férias. “Quando
a gente entra nas serrarias, vê dezenas de caminhões
parados”, revelou o analista ambiental Geraldo Motta.
O madeireiro Vítor José de Souza, dono de uma serraria
em Santo Antônio do Matupi, diz que a ausência do Estado
favorece a devastação: “Um plano de manejo florestal leva 18
meses para sair porque tem de vir alguém de Manaus para
fazer a vistoria”. Nesse meio tempo, os madeireiros clandestinos
agem. O manejo florestal, garante Souza, gera mais dinheiro
que o boi ou a agricultura: “Um lote de 100 hectares
produz madeira suficiente para o cara viver sem fazer mais
nada. Por que ele iria querer só desmatar?” Migrante do Paraná,
Souza detém seis planos de manejo para abastecer a
serraria.
(Adaptado de: “Ibama fiscaliza o sul do Amazonas por satélite”
Grandes Reportagens: Amazônia. São Paulo, nov.-dez./2007.
p. 48)
31. Depreende-se corretamente do texto:
(A) a monitoração por satélite é bastante eficaz, ao
delimitar as áreas de desmatamento para que os
fiscais atuem durante o descanso dos madeireiros.
(B) lotes de 100 hectares são suficientes para o manejo
da agropecuária, fazendo com que o Ibama considere
a possibilidade de regularização das propriedades.
(C) madeireiros como Vítor José de Souza pretendem
ampliar seu campo de atuação, apesar da ação do
Ibama, para fortalecer o setor agrário.
(D) a ausência do Estado deixa caminho livre ao manejo
de terras pelas madeireiras, ocasionando uma
verdadeira dissolução da mata.
(E) na região amazônica, há pelo menos dois modos de
exploração da madeira: um, marcado pela ilegalidade;
outro, caracterizado pela sustentabilidade.
_________________________________________________________
32. “Um plano de manejo florestal leva 18 meses para sair
porque tem de vir alguém de Manaus para fazer a
vistoria”.
A frase acima ilustra
(A) a dificuldade de regularização dos planos de
manejo.
(B) a demora entre o mapeamento por satélite e a ação
dos fiscais.
(C) a facilidade com que os madeireiros clandestinos
conseguem desmatar.
(D) o desgaste a que são submetidos os madeireiros em
geral.
(E) a distância entre Manaus e Santo Antônio do Matupi.
33. É como se a floresta se dissolvesse: o sul do Amazonas
perdeu cerca de 2 milhões de hectares de floresta por ano
nesta década.
Suprimindo-se os dois-pontos, uma redação alternativa
para a frase acima, mantendo-se a coerência, está em:
(A) É como se a floresta se dissolvesse, de maneira que
o sul do Amazonas venha a perder cerca de 2 milhões
de hectares de floresta por ano nesta década.
(B) É como se a floresta se dissolvesse, não obstante o
sul do Amazonas tenha perdido cerca de 2 milhões
de hectares de floresta por ano nesta década.(C) Uma vez que o sul do Amazonas perdeu cerca de
2 milhões de hectares de floresta por ano nesta
década, é como se a floresta se dissolvesse.
(D) O sul do Amazonas perdeu cerca de 2 milhões de
hectares de floresta por ano nesta década, a fim de
que a floresta se dissolvesse.
(E) É como se a floresta se dissolvesse, mas o sul do
Amazonas perdeu cerca de 2 milhões de hectares
de floresta por ano nesta década.
_________________________________________________________
34. “Quando a gente entra nas serrarias, vê dezenas de
caminhões parados”, revelou o analista ambiental Geraldo
Motta.
Substituindo-se Quando por Se, os verbos sublinhados
devem sofrer as seguintes alterações:
(A) entrar − vira
(B) entrava − tinha visto
(C) entrasse − veria
(D) entraria − veria
(E) entrava − teria visto
_________________________________________________________
35. O manejo florestal, ...... os ambientalistas, gera mais
dinheiro que o boi ou a agricultura: “Nos lotes de
100 hectares, ...... madeiras ...... para os caras viverem
sem fazer mais nada”.
Preenchem corretamente as lacunas do segmento acima,
na ordem dada:
(A) garante − produzem − suficiente
(B) garantem − produzem-se − suficientes
(C) garante-se − produz − suficientemente
(D) garante − produzem − suficientes
(E) garantem − produz-se – suficiente
Atenção: Considere o texto abaixo para responder às questões de números 36 a 40.
A carta abaixo foi escrita por uma detenta da Penitenciária Feminina da cidade paulista de Ribeirão Preto. Redigida no contexto do Programa
Liberdade Consciente, ali implementado, ela foi analisada em estudo linguístico cujas referências se apresentam após a carta.
Ribeirão Preto 28.12.04
Eu S1 nascida em 23.11. [...] Se você escreve tudo daria um livro mais vou fala so um pouco de mim.
Quando nasci meus pais morava no Paraná fiquei la ate a idade de 5 anos, aí viemos para o interior de S.P. ate a idade de
14 anos eu fui uma menina que trabalhava na rossa era crente aí meus pais resolveram a se muda para Campinas é a cidade que vivo ate
hoje aí foi que tudo começou comecei a trabalha de domestica comesei a conhecer outro tipo de pessoas que era muito deferente da minha
vidinha da rossa, comecei a sair de noite, conhecer rapazes, deferente, bom resumindo, fui mãe com 20 anos, fui pra cadeia com 23 – 1973,
sai com 30 – 1981, eu queria volta a viver mais a sociedade não deixou não tive medo continuei na luta, ate de boia fria eu tentei até que um
dia fui trabalha de camareine em um hotel perto da rodoviaria, isso foi em 1989, aí fui preza outra vez daí para cá so deu desaserto na minha
vida.
Hoje sou uma mulher feliz apesar do lugar. tenho 5 filhos lindos, adotei uma criança levei para a minha casa com 17 dias de nascida
hoje ela tem 6 aninho ela tem um pequeno problema que, para os homens é dificio mais para Deus não é nada eu confio nele e sei um dia eu
e minha fé vamos venser, minha filhinha faz tratamento na unikanpi no hospital das Crinicas em Campinas ela se chama M. nos vamos venser
se Deus quizer e ele quer como disse se for fala minha vida da um livro. eu amo meus filhos meus netos que são, coizinha mais linda da
minha vida mais tenho um carinho especial pela a minha M. Deixei o mundo sujo que vivi a maior parte da minha vida pela M. quando sai
daqui quero volta a cuida dela como sempre fiz.
(SAVENHAGO, Igor José Siquieri. Análise discursiva de cartas da prisão: uma discussão sobre ciência e saberes. Todas as Letras.
São Paulo: Editora da UPM, v. 14, S, n. 1, 2012, p. 130-131)
36. No segundo parágrafo do texto,
(A) o perfil biográfico traçado permite que a narradora defenda uma tese não explicitada: a de que se portou com passividade e
pessimismo diante das adversidades relatadas.
(B) ao opor atitudes e características pessoais consideradas positivas à força de contingências, a narrativa sugere que, em relação
aos rumos tomados pela vida, existam responsabilidades do próprio sujeito e também responsabilidades do corpo social.
(C) predominam avaliações subjetivas, o que transforma os acontecimentos narrados em ilustrações e exemplos de condição humana
concebida como comum.
(D) os deslocamentos espaciais (Paraná − interior de S.P. − Campinas) acompanham a deterioração paulatina da qualidade de vida
da narradora, para quem o modo de existência ideal deu-se no primeiro espaço.
(E) o intervalo entre as duas detenções surge como um período de dificuldades, vistas, no entanto, como menores do que as vividas
entre 1973 e 1981.
37. Assinale a alternativa que contém comentário condizente com o texto.
(A) Segmentos como Quando eu nasci; ate que um dia; daí pra cá; Hoje; quando sai têm um papel decisivo na composição do texto,
por oferecerem parâmetros temporais para os acontecimentos.
(B) O fragmento Se você escreve tudo daria um livro, sinalizando a possibilidade de síntese, opõe-se a um estilo de narrar apegado a
detalhes periféricos em relação ao assunto principal, apresentados sobretudo no primeiro parágrafo.
(C) A intelecção de Hoje sou uma mulher feliz apesar do lugar é independente de outros dados, sejam do próprio texto ou da
apresentação que dele é feita, uma vez que se trata de uma frase clichê.
(D) O segmento bom resumindo revela, mais do que a intenção de construir um relato breve, a clara disposição da narradora de omitir
toda e qualquer informação acerca dos “desacertos” que cometeu em sua vida.
(E) Os modos de referência a M. (uma criança, minha filhinha, minha M, [d]ela) constroem uma escala decrescente de afetividade,
responsável pelo tom mais objetivo adotado ao final do texto.
38. É correto afirmar que a autora da carta
(A) fala da família, do trabalho e da religião mas omite informações a respeito de seus delitos, tema sobre o qual não há dados
específicos no relato.
(B) enfrentou dificuldades financeiras e problemas de relacionamento com os pais durante a infância, o que se infere da baixa
remuneração normalmente oferecida aos que trabalham nas funções que desempenhou e dos diferentes deslocamentos que se
viu compelida a fazer.
(C) utiliza inúmeros artifícios para comprovar sua religiosidade, embora suas atitudes, seja no contexto familiar, seja no contexto
social, destoem daquelas idealizadas para alguém temente a Deus.
(D) pouco revela sobre seu cotidiano na penitenciária, mas permite entrever, em diferentes passagens, sérias críticas às condições de
sobrevivência no sistema prisional brasileiro.
(E) manifesta certa crença em um recomeço, embora não inclua em seus planos ações ou atitudes distintas das de sua vida
pregressa.
39. Respeita o sentido original e as regras de pontuação vigentes a seguinte reescrita de fragmento do texto:
(A) Fui pra cadeia com 23 – 1973, sai com 30 (– 1981). Eu queria volta a viver, mais a sociedade, não deixou.
(B) Ela tem um pequeno problema que para os homens, é dificio mais, para Deus, não é nada.
(C) Comecei a trabalha, de domestica, comesei a conhecer outro tipo de pessoas; que era muito deferente da minha vidinha, da
rossa, comecei a sair, de noite, conhecer rapazes deferente, bom, resumindo fui mãe com 20 anos.
(D) Ate a idade de 14 anos, eu fui uma menina que trabalhava na rossa, era crente... Aí, meus pais resolveram a se muda para
Campinas. É a cidade que vivo ate hoje; aí foi que tudo começou.
(E) Não tive medo. Continuei na luta, ate de boia fria. Eu tentei, até que um dia, fui trabalha de camareine em um hotel perto, da
rodoviaria.
40. Considere:
I. é a cidade que vivo ate hoje
O elemento acima destacado
(A) respeita os ditames do padrão escrito culto do português do Brasil.
(B) pode ser substituído por “aonde”, preservando o sentido original e a correção gramatical.
(C) pode ser substituído por “em que”, preservando o sentido original e a correção gramatical.
(D) é equivalente,por força de seu sentido no contexto, a “conforme”.
(E) está apropriado às regras gramaticais, mas deveria contar com o reforço de “nela”: “que vivo nela”.
Considere o texto abaixo para responder às questões de números 41 a 45.
A mulher do vizinho
Contaram-me que, na rua onde mora (ou morava) um conhecido e antipático general de nosso Exército, morava (ou mora)
também um sueco cujos filhos passavam o dia jogando futebol com bola de meia. Ora, às vezes acontecia cair a bola no carro do
general e um dia o general acabou perdendo a paciência, pediu ao delegado do bairro que desse um jeito nos filhos do sueco.
O delegado resolveu passar uma chamada no homem, e intimou-o a comparecer à delegacia.
O sueco era tímido, meio descuidado no vestir e pelo aspecto não parecia ser um importante industrial, dono de grande fábrica
de papel (ou coisa parecida), que realmente ele era. Obedecendo a ordem recebida, compareceu em companhia da mulher à
delegacia e ouviu calado tudo o que o delegado tinha a dizer-lhe. O delegado tinha a dizer-lhe o seguinte:
−O senhor pensa que só porque o deixaram morar neste país pode logo ir fazendo o que quer? Nunca ouviu falar numa coisa
chamada AUTORIDADES CONSTITUÍDAS? Não sabe que tem de conhecer as leis do país? Não sabe que existe uma coisa
chamada EXÉRCITO BRASILEIRO que o senhor tem de respeitar? Que negócio é este? Então é ir chegando assim sem mais nem
menos e fazendo o que bem entende, como se isso aqui fosse casa da sogra? Eu ensino o senhor a cumprir a lei, ali no duro: dura
lex! Seus filhos são uns moleques e outra vez que eu souber que andaram incomodando o general, vai tudo em cana. Morou? Sei
como tratar gringos feito o senhor.
Tudo isso com voz pausada, reclinado para trás, sob o olhar de aprovação do escrivão a um canto. O sueco pediu (com
delicadeza) licença para se retirar. Foi então que a mulher do sueco interveio:
−Era tudo que o senhor tinha a dizer a meu marido?
O delegado apenas olhou-a espantado com o atrevimento.
−Pois então fique sabendo que eu também sei tratar tipos como o senhor. Meu marido não é gringo nem meus filhos são
moleques. Se por acaso incomodaram o general, ele que viesse falar comigo, pois o senhor também está nos incomodando. E fique
sabendo que sou brasileira, sou prima de um major do Exército, sobrinha de um coronel, E FILHA DE UM GENERAL! Morou?
Estarrecido, o delegado só teve forças para engolir em seco e balbuciar humildemente:
−Da ativa, minha senhora?
E ante a confirmação, voltou-se para o escrivão, erguendo os braços desalentado:
−Da ativa, Motinha! Sai dessa...
(Fernando Sabino. A mulher do vizinho. Rio de Janeiro: Record, 1991)
41. A temática principal do conto é
(A) a relação conturbada entre estrangeiros ilegais e as autoridades constituídas.
(B) o funcionamento das patentes militares do exército brasileiro.
(C) a falta de educação das crianças da época.
(D) o abuso de poder, de maneira a reafirmar as autoridades constituídas.
(E) o rígido cumprimento das leis por parte dos cidadãos.
42. No texto,
(A) o julgamento apressado do delegado deveu-se, entre outras razões, à aparência humilde do sueco.
(B) a reação do delegado é adequada ao prejuízo material causado pelo jogo de bola das crianças.
(C) o delegado muda seu julgamento ao perceber a polidez demonstrada pelas atitudes do sueco.
(D) o autor desenvolve uma crítica à educação contemporânea, pautada no comportamento das crianças.
(E) a mulher esclarece que o general mencionado no 1o parágrafo é seu pai, com a mesma delicadeza de seu marido.
43. Depreende-se corretamente do texto que o delegado
(A) torna-se acanhado diante da filha de um general, embora se mostrasse prepotente de início.
(B) encontra na figura do escrivão seu último recurso para resolver o problema.
(C) espera com sarcasmo pela intervenção da esposa do sueco.
(D) não se importa com diferenças hierárquicas por seu caráter constante.
(E) usa a expressão latina dura lex! a fim de demonstrar sua imparcialidade.
44. ... pediu ao delegado do bairro que desse um jeito nos filhos do sueco.
O verbo que exige, no contexto, o mesmo tipo de complementos que o grifado acima está empregado em:
(A) ... que existe uma coisa chamada EXÉRCITO...
(B) ... como se isso aqui fosse casa da sogra?
(C) ... compareceu em companhia da mulher à delegacia...
(D) Eu ensino o senhor a cumprir a lei, ali no duro...
(E) O delegado apenas olhou-a espantado com o atrevimento.
45. Fazendo-se as alterações necessárias, o trecho grifado está corretamente substituído por um pronome em:
(A) ... sei tratar tipos como o senhor. − sei tratá-lo
(B) ... erguendo os braços desalentado... − erguendo-lhes desalentado
(C) ... que tem de conhecer as leis do país? − que tem de conhecê-lo?
(D) ... não parecia ser um importante industrial... − não parecia ser-lhe
(E) incomodaram o general... − incomodaram-no
46. Os sinais de pontuação estão empregados corretamente em:
(A) Duas explicações, do treinamento para consultores iniciantes receberam destaque, o conceito de PPD e a construção de
tabelas Price; mas por outro lado, faltou falar das metas de vendas associadas aos dois temas.
(B) Duas explicações do treinamento para consultores iniciantes receberam destaque: o conceito de PPD e a construção de
tabelas Price; mas, por outro lado, faltou falar das metas de vendas associadas aos dois temas.
(C) Duas explicações do treinamento para consultores iniciantes receberam destaque; o conceito de PPD e a construção de
tabelas Price, mas por outro lado, faltou falar das metas de vendas associadas aos dois temas.
(D) Duas explicações do treinamento para consultores iniciantes, receberam destaque: o conceito de PPD e a construção de
tabelas Price, mas, por outro lado, faltou falar das metas de vendas associadas aos dois temas.
(E) Duas explicações, do treinamento para consultores iniciantes, receberam destaque; o conceito de PPD e a construção de
tabelas Price, mas por outro lado, faltou falar das metas, de vendas associadas aos dois temas.
47. Leia o texto a seguir.
Foi por esse tempo que Rita, desconfiada e medrosa, correu ...... cartomante para consultá-la sobre a verdadeira causa do
procedimento de Camilo. Vimos que ...... cartomante restituiu-lhe ...... confiança, e que o rapaz repreendeu-a por ter feito o que
fez.
(Machado de Assis. A cartomante. In: Várias histórias. Rio de Janeiro: Globo, 1997, p. 6)
Preenchem corretamente as lacunas da frase acima, na ordem dada:
(A) à – a – a
(B) a – a – à
(C) à – a – à
(D) à – à – a
(E) a – à – à
Atenção: Considere o texto abaixo para responder às questões de números 48 a 50.
Os trabalhadores passaram mais tempo na escola, elevando a fatia dos brasileiros com ensino médio e superior em
andamento ou concluído. Ou seja, houve mais ofertas de trabalhadores dessa classe. E muitos profissionais podem ter ingressado no
nível mais elevado de escolaridade, mas com o mesmo salário, o que reduz a média de ganho da categoria. "Nos últimos anos, as
pessoas ficaram mais tempo na escola e a oferta de profissionais com ensino médio e superior aumentou. O crescimento da
escolaridade também foi impulsionado pelo aumento do número de universidades privadas", disse Naercio.
(Disponível em: http://exame.abril.com.br/ brasil/noticias/mais-escolarizados-perdem-8-da-renda-de-2002-para-2011. Texto adaptado)
48. No texto, o autor assinala que
(A) as vagas de ensino médio aumentaram mais, proporcionalmente, do que as de ensino superior.
(B) o ensino médio em andamento ou concluído constitui a faixa de escolaridade da maioria da população brasileira atual.
(C) o crescimento da escolaridade está relacionado aos incentivos recebidos pelos trabalhadores das empresas privadas.
(D) muitos profissionais conquistaram nível mais elevado de escolaridade, o que acarretou ganhos salariais.(E) o número de trabalhadores com nível de escolaridade superior ou médio aumentou.
49. O trecho elevando a fatia dos brasileiros com ensino médio e superior em andamento ou concluído, de acordo com o contexto,
expressa
(A) concessão.
(B) consequência.
(C) restrição.
(D) justificativa
(E) oposição.
50. Os trabalhadores passaram mais tempo na escola...
O segmento grifado acima possui a mesma função sintática que o destacado em:
(A) ... o que reduz a média de ganho da categoria.
(B) ... houve mais ofertas de trabalhadores dessa classe.
(C) O crescimento da escolaridade também foi impulsionado...
(D) ... elevando a fatia dos brasileiros com ensino médio...
(E) ... impulsionado pelo aumento do número de universidades...
GABARITO
031 - E
032 - A
033 - C
034 - C
035 - B
036 - B
037 - A
038 - A
039 - D
040 - C
041 - D
042 - A
043 - A
044 - D
045 - E
046 - B
047 - A
048 - E
049 - B
050 – C
Atenção: Considere o texto abaixo para responder às questões
de números 1 a 5.
A mulher do vizinho
Contaram-me que, na rua onde mora (ou morava) um
conhecido e antipático general de nosso Exército, morava (ou
mora) também um sueco cujos filhos passavam o dia jogando
futebol com bola de meia. Ora, às vezes acontecia cair a bola
no carro do general e um dia o general acabou perdendo a paciência,
pediu ao delegado do bairro que desse um jeito nos
filhos do sueco.
O delegado resolveu passar uma chamada no homem, e
intimou-o a comparecer à delegacia.
O sueco era tímido, meio descuidado no vestir e pelo
aspecto não parecia ser um importante industrial, dono de grande
fábrica de papel (ou coisa parecida), que realmente ele era.
Obedecendo a ordem recebida, compareceu em companhia da
mulher à delegacia e ouviu calado tudo o que o delegado tinha
a dizer-lhe. O delegado tinha a dizer-lhe o seguinte:
−O senhor pensa que só porque o deixaram morar neste
país pode logo ir fazendo o que quer? Nunca ouviu falar numa
coisa chamada AUTORIDADES CONSTITUÍDAS? Não sabe
que tem de conhecer as leis do país? Não sabe que existe uma
coisa chamada EXÉRCITO BRASILEIRO que o senhor tem de
respeitar? Que negócio é este? Então é ir chegando assim sem
mais nem menos e fazendo o que bem entende, como se isso
aqui fosse casa da sogra? Eu ensino o senhor a cumprir a lei,
ali no duro: dura lex! Seus filhos são uns moleques e outra vez
que eu souber que andaram incomodando o general, vai tudo
em cana. Morou? Sei como tratar gringos feito o senhor.
Tudo isso com voz pausada, reclinado para trás, sob o
olhar de aprovação do escrivão a um canto. O sueco pediu
(com delicadeza) licença para se retirar. Foi então que a mulher
do sueco interveio:
−Era tudo que o senhor tinha a dizer a meu marido?
O delegado apenas olhou-a espantado com o atrevimento.
−Pois então fique sabendo que eu também sei tratar
tipos como o senhor. Meu marido não é gringo nem meus filhos
são moleques. Se por acaso incomodaram o general, ele que
viesse falar comigo, pois o senhor também está nos incomodando.
E fique sabendo que sou brasileira, sou prima de um
major do Exército, sobrinha de um coronel, E FILHA DE UM
GENERAL! Morou?
Estarrecido, o delegado só teve forças para engolir em
seco e balbuciar humildemente:
−Da ativa, minha senhora?
E ante a confirmação, voltou-se para o escrivão, erguendo
os braços desalentado:
−Da ativa, Motinha! Sai dessa...
(Fernando Sabino. A mulher do vizinho. Rio de Janeiro:
Record, 1991).
1. A temática principal do conto é
(A) a relação conturbada entre estrangeiros ilegais e as
autoridades constituídas.
(B) o funcionamento das patentes militares do exército
brasileiro.
(C) a falta de educação das crianças da época.
(D) o abuso de poder, de maneira a reafirmar as autoridades
constituídas.
(E) o rígido cumprimento das leis por parte dos cidadãos.
_________________________________________________________
2. No texto,
(A) o julgamento apressado do delegado deveu-se, entre
outras razões, à aparência humilde do sueco.
(B) a reação do delegado é adequada ao prejuízo material
causado pelo jogo de bola das crianças.
(C) o delegado muda seu julgamento ao perceber a
polidez demonstrada pelas atitudes do sueco.
(D) o autor desenvolve uma crítica à educação contemporânea,
pautada no comportamento das crianças.
(E) a mulher esclarece que o general mencionado no 1o
parágrafo é seu pai, com a mesma delicadeza de
seu marido.
_________________________________________________________
3. Depreende-se corretamente do texto que o delegado
(A) torna-se acanhado diante da filha de um general,
embora se mostrasse prepotente de início.
(B) encontra na figura do escrivão seu último recurso
para resolver o problema.
(C) espera com sarcasmo pela intervenção da esposa
do sueco.
(D) não se importa com diferenças hierárquicas por seu
caráter constante.
(E) usa a expressão latina dura lex! a fim de demonstrar
sua imparcialidade.
_________________________________________________________
4. ... pediu ao delegado do bairro que desse um jeito nos
filhos do sueco.
O verbo que exige, no contexto, o mesmo tipo de
complementos que o grifado acima está empregado em:
(A) ... que existe uma coisa chamada EXÉRCITO...
(B) ... como se isso aqui fosse casa da sogra?
(C) ... compareceu em companhia da mulher à delegacia...
(D) Eu ensino o senhor a cumprir a lei, ali no duro...
(E) O delegado apenas olhou-a espantado com o atrevimento
5. Fazendo-se as alterações necessárias, o trecho grifado
está corretamente substituído por um pronome em:
(A) ... sei tratar tipos como o senhor. −sei tratá-lo
(B) ... erguendo os braços desalentado... −erguendo-
-lhes desalentado
(C) ... que tem de conhecer as leis do país? −que tem
de conhecê-lo?
(D) ... não parecia ser um importante industrial... −não
parecia ser-lhe
(E) incomodaram o general... −incomodaram-no
_________________________________________________________
6. Leia o texto a seguir.
Para a próxima década, os Estados Unidos ...... um excelente
orçamento de exportações. Para os otimistas, 10%
...... uma meta possível. Por outro lado, cerca de 20 milhões
de norte-americanos não ...... que essa realidade
seja possível.
Preenchem corretamente as lacunas do texto acima, na
ordem dada:
(A) prometem – parecem – acreditam
(B) promete – parecem – acredita
(C) prometem – parece – acreditam
(D) promete – parece – acredita
(E) prometem – parece – acredita
_________________________________________________________
7. Leia o fragmento a seguir.
Naquela noite, a moça vem para casa se sentindo muito
feliz; mesmo que o rapaz não queira, seus olhos só têm
olhos para ela.
Substituindo-se vem por viria, a frase se manterá correta
caso os verbos sublinhados sejam substituídos, respectivamente,
por
(A) quisesse −terão.
(B) quiser −tiveram.
(C) quiser −tivera.
(D) quisesse −teriam.
(E) quisesse −terá.
_________________________________________________________
8. O termo entre parênteses preenche corretamente a lacuna
da frase:
(A) As primeiras viagens exploratórias da Coroa
portuguesa ......(com que) se tem notícia foram
registradas somente em 1796.
(B) Uma das maiores manifestações culturais ...... (por
que) é conhecida a cidade de Parintins é o Festival
Folclórico.
(C) Parintins localiza-se na margem direita do rio
Amazonas ...... (cuja as) águas oferecem excelentes
condições de navegação.
(D) A toada é um velho estilo musical ...... (em que) se
executa principalmente na época do Festival
Folclórico.
(E) Materiais de exportação, como a juta ...... (de que)
foi trazida pelos japoneses, são usados nafabricação de acessórios dos dançarinos do Festival
Folclórico.
Atenção: Considere o texto abaixo para responder às questões
de números 9 a 12.
Como escreveu no começo do século 20 aquele infame
senhor russo de cavanhaque, o que fazer? Eu tenho um fraco
por esta moçada corajosa que agita no começo do século 21,
que vai para a rua, que vai para a praça protestar por liberdade
e também para denunciar fraude eleitoral e corrupção. Não sou
tão ingênuo e emocional a ponto de me comover com a moçada
do “occupy Wall Street” (teve até liberdade demais), mas,
quando se trata do pessoal que passa o sufoco no centro de
Moscou ou na praça Tahrir, no Cairo, é outra história. Sei, sei,
há uma longa distância entre Moscou e Cairo, mas nos dois
casos existe o que alguns de forma pejorativa chamam de Geração
Facebook. Eu não.
É chato quando a fadiga com um sistema de lei e ordem,
como o de Putin, leva tanta gente a sonhar com outros
pregando projetos ainda mais autoritários e nostálgicos. Imagine,
Putin quer restaurar glórias passadas do império russo e,
ainda por cima, vemos estes avanços de comunistas e da
extrema direita? Claro que sobra a solidariedade com a moçada
que foi para a rua protestar.
Pouco conheço, mas em princípio não tenho nada contra
o blogueiro russo Alexei Navalnyi, um cruzado contra a
corrupção, detido terça-feira em Moscou, assim como centenas
de manifestantes, e condenado a 15 dias de prisão. Seu crime?
Basicamente popularizar a expressão “partido de escroques e
ladrões”, ao se referir ao partido governista Rússia Unida. Chato
é que, no final das contas, embora este partido do poderoso
chefão Vladimir Putin tenha sido humilhado nas eleições
parlamentares de domingo (sem fraude, o estrago teria sido
maior), os comunistas e a extrema direita tenham avançado. A
ironia é quando Putin passa a ser uma espécie de centrista.
Dá um certo prazer, é verdade, ver Putin suar um pouco,
como qualquer ditador ou semiditador. O senador republicano
americano John McCain, que não é exatamente Geração
Facebook, tuitou de forma provocativa na terça-feira o seguinte:
“Querido Vlad (Vladimir Putin), a primavera árabe está chegando
a uma vizinhança perto de você”.
(Texto adaptado. Disponível em: http://veja.abril.com.br/blog/
nova-york/se-cao/facebook/. )
9. Com o uso da expressão ... um cruzado contra a corrupção...
o autor visa a
(A) denunciar as irregularidades eleitorais ocorridas.
(B) ironizar a fragilidade de Vladimir Putin.
(C) enfatizar o engajamento político de Alexei Navalnyi.
(D) respaldar a opinião do senador John MacCain.
(E) fazer referência à situação política do Cairo.
_________________________________________________________
10. ... tuitou de forma provocativa na terça-feira...
O verbo flexionado nos mesmos tempo e modo que o da
frase acima está grifado em:
(A) Não sou tão ingênuo e emocional...
(B) ... sem fraude, o estrago teria sido maior...
(C) Imagine, Putin quer restaurar glórias passadas...
(D) ... que foi para a rua protestar.
(E) Dá um certo prazer, é verdade...
11. No texto, pode-se afirmar que as aspas, nos 3o e 4o
parágrafos, assinalam
(A) a ironia do autor diante da fala de outros.
(B) uma ressalva diante da fala de outros.
(C) o realce de certas expressões em língua estrangeira.
(D) dúvidas do autor em relação ao acontecimento
tratado.
(E) a citação exata das falas de outras pessoas no texto.
_________________________________________________________
12. No texto, é citada a seguinte frase do senador republicano
americano John McCain: “Querido Vlad (Vladimir Putin), a
primavera árabe está chegando a uma vizinhança perto de
você”. Essa fala
(A) mostra que McCain é corrupto como Putin.
(B) ironiza a situação vivida por Putin.
(C) revela a solidariedade entre McCain e os jovens que
atacam Putin.
(D) indica a solidariedade de McCain com o blogueiro
Alexei Navalnyi.
(E) brinca com a falta de traquejo de McCain com a
internet.
_________________________________________________________
13. Leia o fragmento a seguir.
Os dois elevadores entraram em pane ao mesmo tempo e
todo mundo precisou usar a escada. Por sorte dos
moradores e visitantes, o prédio, antigo, só tinha seis
andares, e ninguém se estafava em demasia para subir ao
seu andar; ...... os idosos, claro, mas esses, não
precisando sair todos os dias obrigatoriamente, ...... muito
bem esperar o conserto sem inconvenientes insuportáveis.
Talvez até que ficarem retidos em casa por um ou dois
dias ...... em benefício para eles, por mantê-los afastados
dos perigos das ruas, mesmo sendo contra a vontade.
(Adaptado de: José J. Veiga, Vestido de fustão. In: Objetos
turbulentos. São Paulo: Editora Bertrand Brasil, 1997, p. 53)
Preenchem corretamente as lacunas do trecho acima, na
ordem dada:
(A) há −poderão −resultavam
(B) há −poderia −resulte
(C) havia −poderiam −resultasse
(D) haviam −poderiam −resultasse
(E) havia −poderia −resultariam
14. Os sinais de pontuação estão empregados corretamente
em:
(A) Duas explicações, do treinamento para consultores
iniciantes receberam destaque, o conceito de PPD e
a construção de tabelas Price; mas por outro lado,
faltou falar das metas de vendas associadas aos
dois temas.
(B) Duas explicações do treinamento para consultores
iniciantes receberam destaque: o conceito de PPD e
a construção de tabelas Price; mas, por outro lado,
faltou falar das metas de vendas associadas aos
dois temas.
(C) Duas explicações do treinamento para consultores
iniciantes receberam destaque; o conceito de PPD e
a construção de tabelas Price, mas por outro lado,
faltou falar das metas de vendas associadas aos
dois temas.
(D) Duas explicações do treinamento para consultores
iniciantes, receberam destaque: o conceito de PPD e
a construção de tabelas Price, mas, por outro lado,
faltou falar das metas de vendas associadas aos
dois temas.
(E) Duas explicações, do treinamento para consultores
iniciantes, receberam destaque; o conceito de PPD e
a construção de tabelas Price, mas por outro lado,
faltou falar das metas, de vendas associadas aos
dois temas.
_________________________________________________________
15. Leia o texto a seguir.
Foi por esse tempo que Rita, desconfiada e medrosa, correu
...... cartomante para consultá-la sobre a verdadeira
causa do procedimento de Camilo. Vimos que ...... cartomante
restituiu-lhe ...... confiança, e que o rapaz repreendeu-
a por ter feito o que fez.
(Machado de Assis. A cartomante. In: Várias histórias. Rio
de Janeiro: Globo, 1997, p. 6)
Preenchem corretamente as lacunas da frase acima, na
ordem dada:
(A) à – a – a
(B) a – a – à
(C) à – a – à
(D) à – à – a
(E) a – à – à
16. Leia o fragmento a seguir.
Ao produzir uma evolução reconhecida na distribuição de
renda, o desenvolvimento dos últimos anos jogou uma
massa de milhões de famílias para aquele universo da
chamada nova classe média, a classe C. São pessoas
com novas preocupações e prioridades. Uma delas é que,
com uma renda maior, às vezes só um pouco maior, passam
a pagar impostos maiores – e sentem-se no direito de
fazer exigências mais elevadas junto aos poderes públicos.
(Disponível em: http://www.istoe.com.br/colunas-e-blogs/
colunista/48_PAULO+MOREIRA+LEITE)
É a ideia central desse parágrafo:
(A) Os impostos aumentaram para todas as classes, inclusive
a chamada “classe C”.
(B) O desenvolvimento dos últimos anos se deve a uma
maior cobrança de impostos.
(C) A classe C passou a enfrentar outros percalços,
visto que se sentiu lesada com a distribuição de
renda.
(D) O poder público precisa estar mais atento às demandas
da classe C.
(E) Devido à distribuiçãode renda, a exigência do
segmento da população que passou a pagar mais
impostos aumentou.
_________________________________________________________
17. Leia o fragmento a seguir.
Reunida com os governadores, a presidente Dilma propôs
um pacto fiscal, ...... faltou dizer o que o governo federal
pensa em fazer ...... suas contas, que andam confusas. Na
área de transporte, disse que investirá R$ 50 bi em
mobilidade urbana; não explicou, ...... , de onde viria esse
dinheiro. Olhando o orçamento, em 12 anos, o país investiu
apenas R$ 1,1 bi nessa área, 19% do que estava previsto,
........... cálculos do site Contas Abertas. A presidente
anunciou ainda a desoneração do óleo diesel, que
também não resolve.
(Disponível em: http://oglobo.globo.com/economia/miriam/)
Preenchem corretamente as lacunas do texto acima, na
ordem dada:
(A) porém −no que tange a −por um lado −como
(B) mas −em relação às −porém −segundo
(C) e −para −mas −contra
(D) porém −a respeito de −e −contra
(E) mas −com −no entanto −sobre
Considere o texto abaixo para responder às questões
de números 18 a 20.
Os trabalhadores passaram mais tempo na escola, elevando
a fatia dos brasileiros com ensino médio e superior em
andamento ou concluído. Ou seja, houve mais ofertas de
trabalhadores dessa classe. E muitos profissionais podem ter
ingressado no nível mais elevado de escolaridade, mas com o
mesmo salário, o que reduz a média de ganho da categoria.
"Nos últimos anos, as pessoas ficaram mais tempo na escola e
a oferta de profissionais com ensino médio e superior
aumentou. O crescimento da escolaridade também foi impulsionado
pelo aumento do número de universidades privadas",
disse Naercio.
(Disponível em: http://exame.abril.com.br/ brasil/noticias/
mais-escolarizados-perdem-8-da-renda-de-2002-para-2011.
Texto adaptado)
18. No texto, o autor assinala que
(A) as vagas de ensino médio aumentaram mais, proporcionalmente,
do que as de ensino superior.
(B) o ensino médio em andamento ou concluído constitui
a faixa de escolaridade da maioria da população
brasileira atual.
(C) o crescimento da escolaridade está relacionado aos
incentivos recebidos pelos trabalhadores das empresas
privadas.
(D) muitos profissionais conquistaram nível mais elevado
de escolaridade, o que acarretou ganhos salariais.
(E) o número de trabalhadores com nível de escolaridade
superior ou médio aumentou.
_________________________________________________________
19. O trecho elevando a fatia dos brasileiros com ensino
médio e superior em andamento ou concluído, de acordo
com o contexto, expressa
(A) concessão.
(B) consequência.
(C) restrição.
(D) justificativa.
(E) oposição.
_________________________________________________________
20. Os trabalhadores passaram mais tempo na escola...
O segmento grifado acima possui a mesma função
sintática que o destacado em:
(A) ... o que reduz a média de ganho da categoria.
(B) ... houve mais ofertas de trabalhadores dessa classe.
(C) O crescimento da escolaridade também foi impulsionado...
(D) ... elevando a fatia dos brasileiros com ensino médio...
(E) ... impulsionado pelo aumento do número de universidades...
GABARITO
001 - D
002 - A
003 - A
004 - D
005 - E
006 - A
007 - D
008 - B
009 - C
010 - D
011 - E
012 - B
013 - C
014 - B
015 - A
016 - E
017 - B
018 - E
019 - B
020 – C
Considere o texto abaixo para responder às questões
de números 1 a 10.
Um filme é uma criatura muito especial, muito específica,
nascida das mesmas vontades antigas que levaram nossos
antepassados a narrar uma caçada ao mamute nas paredes
das cavernas. Num filme está um impulso ao mesmo tempo
mais primitivo que o da leitura e mais tecnologicamente sofisticado
que o do teatro. Como na leitura, queremos narrativas
que alimentem a nossa imaginação −mas diferentemente do livro,
onde mundos interiores, paisagens distantes, estados de
espírito ou intenções ocultas podem ser descritos, deixando-a
preencher o vácuo, o filme tem a obrigação de nos mostrar visualmente
cada uma dessas coisas. Como no teatro, ele propõe
a apreciação do movimento, da presença humana, da máscara
do personagem −mas apenas com a intermediação da imagem
captada. E assim, desse jeito tão peculiar, o cinema tem capturado
nossa atenção, nossa imaginação e nosso tempo há mais
de um século.
Nos primórdios do cinema não havia montagem porque
não havia o que montar: encantadas com a novidade da imagem
em movimento, as plateias do final do século XIX contentavam-
se com uma tomada estática, que durava algo em torno
de três minutos. A necessidade de aumentar a duração das
sessões só podia ser resolvida com a adição de mais imagens,
um problema que Edwin Porter resolveu com inventividade. Em
pouco mais de seis minutos, Porter costura cenas de um dia na
vida de um bombeiro, estabelecendo o conceito narrativo que
iria dominar o cinema comercial ao longo das décadas seguintes:
as imagens se sucedem, convidando o espectador a organizá-
las como uma história linear, com começo meio e fim.
As normas que hoje regem o mercado da produção cinematográfica
mundial não são exatas e rígidas, mas, basicamente,
a filosofia principal é: um filme, mesmo “barato”, é caro;
antes de investir a pequena fortuna necessária para que ele se
torne realidade, há que se tentar ao máximo minimizar os riscos.
E esse processo interessa de perto a nós, os espectadores,
porque são as decisões tomadas durante essa tentativa
que, em última análise, determinam a forma final que um filme
terá, se ele será ousado ou conservador, cheio de estrelas ou
repleto de desconhecidos, rodado em alguma ilha paradisíaca
do Pacífico ou dentro de algum estúdio.
(Adaptado de: BAHIANA, Ana Maria. Como ver um filme. Rio
de Janeiro: Nova Fronteira, 2012, formato e-book.)
1. De acordo com o texto, um filme
(A) constitui parte fundamental da cultura moderna, em bora
seja menos importante do que a literatura.
(B) oferece, em comparação com a literatura, mais recursos
para a imaginação, que deve preencher com
coerência aquilo que nele fica apenas sugerido.
(C) é menos atraente do que o teatro, pois neste a presença
humana tem mais impacto; no entanto, é uma
forma de arte mais acessível e democrática.
(D) origina-se do desejo do homem de narrar aquilo que
o rodeia, desejo que o acompanha desde tempos
remotos.
(E) deve ser montado e produzido de forma a criar uma
história linear, verossímil, de modo a conquistar a
atenção do espectador.
2. ...são as decisões tomadas durante essa tentativa... (3o parágrafo)
A tentativa mencionada acima refere-se à necessidade de
(A) dominar os princípios que controlam o mercado da
produção cinematográfica.
(B) baratear ao máximo os custos de uma produção cinematográfica.
(C) minimizar os riscos que produzir um filme oferece.
(D) trazer atores famosos para um filme, o que o tornaria
mais lucrativo.
(E) organizar a história a ser contada de modo convincente
para o espectador.
_________________________________________________________
3. ...mais primitivo que o da leitura... (1o parágrafo)
...convidando o espectador a organizá-las...(2o parágrafo)
...deixando-a preencher o vácuo... (1o parágrafo)
Os elementos sublinhados acima referem-se, na ordem
dada, a:
(A) impulso −imagens −imaginação
(B) tempo −décadas −presença humana
(C) tempo −narrativas −imaginação
(D) filme −plateias −leitura
(E) impulso −imagens −presença humana
_________________________________________________________
4. Infere-se do texto que Edwin Porter foi fundamental, no
âmbito do cinema, para
(A) a trilha sonora.
(B) o diálogo entre personagens.(C) a verossimilhança.
(D) a produção.
(E) a montagem.
_________________________________________________________
5. ...onde mundos interiores... (1o parágrafo)
O elemento sublinhado acima pode ser substituído por:
(A) aos quais
(B) em que
(C) cujos
(D) de que
(E) pelos quais
_________________________________________________________
6. Nos primórdios do cinema não havia montagem porque
não havia o que montar... (2o parágrafo)
O sentido e a correção do segmento acima estão mantidos
em:
(A) Nos primórdios do cinema, não havia montagem
conquanto não havia o que montar.
(B) Como não havia montagem, nos primórdios do cinema
não havia o que montar.
(C) Nos primórdios do cinema, portanto, não havia montagem
ou o que montar.
(D) Porém, nos primórdios do cinema, não havia montagem,
desde que não houvesse o que montar.
(E) Visto que não havia o que montar, não havia montagem
nos primórdios do cinema.
7. Em pouco mais de seis minutos, Porter costura cenas de
um dia na vida de um bombeiro, estabelecendo o conceito
narrativo que iria dominar o cinema comercial ao longo
das décadas seguintes: as imagens se sucedem, convidando
o espectador a organizá-las como uma história linear,
com começo meio e fim.
Atente para as afirmações abaixo a respeito do segmento
acima.
I. O sinal de dois-pontos introduz uma decorrência do
que se afirma antes.
II. Sem prejuízo da correção e do sentido original,
uma continuação para o segmento “as imagens se
sucedem” é: "umas as outras".
III. A vírgula empregada após “linear” precede uma ex plicação.
Está correto o que se afirma APENAS em:
(A) I.
(B) II e III.
(C) I e II.
(D) I e III.
(E) III.
_________________________________________________________
8. O elemento que pode ser suprimido do texto, sem prejuízo
do sentido, da correção e da clareza, encontra-se sublinhado
em:
(A) Como na leitura, queremos narrativas que alimentem
a nossa imaginação...
(B) ...as plateias do final do século XIX contentavam-se...
(C) E esse processo interessa de perto a nós...
(D) ...rodado em alguma ilha paradisíaca do Pacífico ou
dentro de algum estúdio.
(E) ...se ele será ousado ou conservador...
_________________________________________________________
9. O elemento que NÃO é um pronome está sublinhado em:
(A) ...determinam a forma final que um filme terá...
(3o parágrafo)
(B) ...e mais tecnologicamente sofisticado que o do
teatro. (1o parágrafo)
(C) ...que durava algo em torno de três minutos. (2o pa rágrafo)
(D) ...o conceito narrativo que iria dominar o cinema...
(2o parágrafo)
(E) As normas que hoje regem o mercado... (3o parágrafo)
_________________________________________________________
10. Mantendo em linhas gerais o sentido original, uma redação
alternativa para um segmento do texto (a última frase
d o 1o parágrafo), escrita com correção e lógica, está em:
(A) Faz mais de século que, desse modo específico, a
atenção, imaginação e tempo vem sendo captado
pelo cinema.
(B) Dessa maneira tão inexpressiva, nossa atenção,
imaginação e tempo vem sendo captada pelo cine ma
há mais de um século.
(C) Há mais de um século, o cinema prende, desse modo
tão próprio, nossa atenção, nossa imaginação e
nosso tempo.
(D) Nossa atenção, nossa imaginação e nosso tempo,
há séculos tem sido cativados pelo cinema de modo
valoroso.
(E) O cinema que vem captando de forma tão expressiva,
nossa atenção, nossa imaginação e tempo faz
mais de um século.
Considere o texto abaixo para responder às questões
de números 11 a 19.
−E se a vida for como um cardápio? A pergunta pegou
Rosinha de surpresa. Ela levantou os olhos do menu e se deparou
com o marido em estado reflexivo. −Ora, Alfredo, deixe de
filosofar e escolha logo o prato que vai querer. Os dois haviam
saído para jantar e estavam na varanda do Bar Lagoa, de onde
se pode ver um cantinho de céu e o Redentor. −Rosinha, pense
nas consequências do que estou dizendo. Se a vida for como um
cardápio, nós talvez estejamos escolhendo errado. No lugar da
buchada de bode em que nossas vidas se transformaram, poderíamos
nos deliciar com escargots. Experimentar sabores novos,
mais sofisticados... −Por que a vida seria como um cardápio,
Alfredo? Tenha dó. −E por que não seria? Ninguém sabe de fato
o que é a vida, portanto qualquer acepção é válida, até prova em
contrário. −Benhê, acorda. Ninguém vai aparecer para servir o
seu cardápio imaginário. Na vida, a gente tem que ir buscar. A
vida é mais parecida com um restaurante a quilo, self-service,
entende? −Boa imagem. Concordo com o restaurante a quilo. É
assim para quase todo mundo. Mas, quando evoluímos um pouco,
chega a hora em que podemos nos servir à la carte. Rosinha,
nós estamos nesse nível. Podemos fazer opções mais ousadas.
−Alfredo, se você está querendo aventuras, variar o arroz com
feijão, seja claro. Não me venha com essa conversa de cardápio
existencial. Além disso, se a nossa vida virou uma buchada de
bode, com quem você pensa experimentar essa coisa gosmenta,
o tal escargot? −Querida, não reduza minhas ideias a uma trivial
variação gastronômica. Minha hipótese, caso correta, tem implicações
metafísicas. Se a vida for como um cardápio, do outro
lado teria que existir o Grand Chef, o criador do menu. −Alfredo,
fofo, agora você viajou na maionese. É o cúmulo querer reconstruir
o imaginário religioso baseado no funcionamento de um
restaurante. Só falta você dizer que, nesse seu céu, os anjos são
os garçons! Nesse momento, dois chopes desceram sobre a
mesa. Flutuaram entre as mãos alvas, quase diáfanas, de um
dos velhos garçons do Bar Lagoa. Alfredo e Rosinha trocaram
olhares de espanto e antes que pudessem dizer que ainda não
haviam pedido nada, o garçom falou com voz grave: −Cortesia
da casa. Já olharam o cardápio?
(FARIA, Antônio Carlos de. "Cardápio existencial". Disponível
em: http://www1.folha.uol.com.br/folha/pensata/ult686u141.shtml)
11. De acordo com o texto,
(A) embora Rosinha negue-se, de início, a dar prosseguimento
à discussão de Alfredo, termina por
oferecer-lhe a metáfora que define seus objetivos
como casal, o restaurante a quilo, em que se pode
escolher o que se deseja.
(B) a discussão entabulada por Alfredo, que estabelece
uma equivalência entre a vida e a dinâmica do restaurante,
encontra oposição na voz de Rosinha,
cujos argumentos apenas se confirmam com a
reviravolta ao fim do texto.
(C) articula-se, em forma de diálogo, a comparação da
vida a um cardápio de restaurante, cujas possibilidades
abrem espaço para o questionamento de nosso
livre arbítrio.
(D) ainda que a comparação com um cardápio tenha um
caráter bastante material, leva os interlocutores do
diálogo a pensarem em suas implicações metafísicas,
a ponto de esquecerem que pediram dois
chopes ao garçom.
(E) revela-se, a partir da discussão entre um casal, a
tentativa de compreensão do destino que é assinalado
a todos, o qual restringe as escolhas e as
possibilidades de mudança na vida dos personagens.
12. ...deixe de filosofar e escolha logo o prato que vai querer.
No lugar da buchada de bode em que nossas vidas se
transformaram...
...quando evoluímos um pouco, chega a hora em que podemos
nos servir à la carte.
Os pronomes sublinhados nos segmentos acima referem-
-se, respectivamente, a:
(A) prato / buchada de bode / hora
(B) prato / lugar / restaurante a quilo
(C) Alfredo / cardápio / hora
(D) Alfredo / buchada de bode / restaurante a quilo
(E) prato / cardápio / hora
_________________________________________________________
13. Alfredo e Rosinha trocaram olhares de espanto e antes
que pudessem dizer que ainda não haviam pedido nada, o
garçomfalou com voz grave...
Transpondo-se o verbo sublinhado para o presente do
indicativo, mantém-se a correlação verbal da frase em:
(A) Alfredo e Rosinha trocam olhares de espanto e antes
que pudessem dizer que ainda não tenham pedido
nada, o garçom fala com voz grave...
(B) Alfredo e Rosinha trocam olhares de espanto e antes
que poderem dizer que ainda não pediram nada,
o garçom fala com voz grave...
(C) Alfredo e Rosinha vão trocar olhares de espanto e
antes que tenham podido dizer que ainda não
escolhiam nada, o garçom vai falar com voz grave...
(D) Alfredo e Rosinha trocam olhares de espanto e antes
que possam dizer que ainda não pediram nada,
o garçom fala com voz grave...
(E) Alfredo e Rosinha estão trocando olhares de espanto
e antes que tenham podido dizer que ainda não
pedem nada, o garçom fala com voz grave...
_________________________________________________________
14. Ninguém sabe de fato o que é a vida...
Querida, não reduza minhas ideias...
Podemos fazer opções mais ousadas.
Os trechos sublinhados são corretamente substituídos por
pronomes em:
(A) Ninguém a sabe de fato / Querida, não as reduza
/ Podemo-las fazer
(B) Ninguém a sabe de fato / Querida, não as reduza
/ Podemos as fazer
(C) Ninguém a sabe de fato / Querida, não reduza-as /
Podemos fazê-las
(D) Ninguém o sabe de fato / Querida, não nas reduza
/ Podemos fazê-lo
(E) Ninguém o sabe de fato / Querida, não as reduza
/ Podemos fazê-las
15. ...qualquer acepção é válida, até prova em contrário.
Na frase acima, a relação do segmento sublinhado com o
que o antecede é de
(A) causa, uma vez que a prova em contrário restringe a
validade da acepção.
(B) condição, pois, se houver prova em contrário, a
acepção deixa de ser válida.
(C) temporalidade, pois somente quando houver prova é
que será válida a acepção.
(D) finalidade, pois indica o limite que pode ser alcançado
pela acepção.
(E) concessão, uma vez que oferece uma oposição atenuada
à acepção válida.
_________________________________________________________
16. A pergunta pegou Rosinha de surpresa. Ela levantou os
olhos do menu e se deparou com o marido em estado
reflexivo.
As frases acima estão reescritas em um único período,
mantendo-se a coerência e a correção, em:
(A) A pergunta pegou Rosinha de surpresa, uma vez
que ela levantou os olhos do menu para deparar-se
com o marido em estado reflexivo.
(B) A pergunta pegou Rosinha de surpresa, de maneira
que ela levantou os olhos do menu, deparando com
o marido em estado reflexivo.
(C) Depois que a pergunta pegou Rosinha de surpresa,
ela levantou os olhos do menu, pois se deparou com
o marido em estado reflexivo.
(D) Quando a pergunta pegou Rosinha de surpresa, levantou
os olhos do menu, deparando-se, todavia,
com o marido em estado reflexivo.
(E) Embora a pergunta pegasse Rosinha de surpresa,
levantou os olhos do menu, deparando com o
marido em estado reflexivo.
_________________________________________________________
17. A frase que pode ser transposta para a voz passiva encontra-
se em:
(A) Podemos fazer opções mais ousadas.
(B) Por que a vida seria como um cardápio, Alfredo?
(C) Nesse momento, dois chopes desceram sobre a
mesa.
(D) Concordo com o restaurante a quilo.
(E) Não me venha com essa conversa de cardápio existencial.
_________________________________________________________
18. Caso o segmento sublinhado seja substituído pelo que está
entre parênteses, o verbo que deverá sofrer alteração
encontra-se em:
(A) Ninguém vai aparecer para servir o seu cardápio
imaginário... (os pratos solicitados)
(B) ...do outro lado teria que existir o Grand Chef... (uma
equipe de cozinheiros)
(C) ...não reduza minhas ideias a uma trivial variação
gastronômica... (variações gastronômicas)
(D) Minha hipótese, caso correta, tem implicações
metafísicas... (uma decorrência espiritual)
(E) ...se a nossa vida virou uma buchada de bode...
(nossas vidas)
19. As frases abaixo referem-se à pontuação do texto.
I. Com as devidas alterações, no segmento...tem implicações metafísicas. Se a vida for como um cardápio..., pode-se
substituir o ponto final por dois-pontos, uma vez que a ele se segue uma explicação.
II. Na frase Ora, Alfredo, deixe de filosofar e escolha logo o prato, o termo sublinhado pode ser substituído por uma vírgula.
III. No segmento ...e estavam na varanda do Bar Lagoa, de onde se pode ver um cantinho de céu..., pode-se acrescentar
uma vírgula imediatamente após estavam.
Está correto o que se afirma APENAS em
(A) I e III.
(B) I.
(C) I e II.
(D) II e III.
(E) III.
20. A vida é semelhante ...... um restaurante a quilo, ...... vamos buscar o que desejamos. Cabe ...... percepção de cada um discernir
o que é melhor para si.
Preenche corretamente as lacunas da frase acima o que está em:
(A) à −de que −a
(B) à −onde −à
(C) a −aonde −a
(D) a −em que −à
(E) a −a que −a
GABARITO
001 – D 002 – C 003 – A 004 – E 005 – B 006 – E 007 – D 008 – A 009 – B 010 - C
011 – C 012 – A 013 – D 014 – E 015 – B 016 – B 017 – A 018 – E 019 – C 020 – D
Para responder às questões de números 1 a 5, considere
o texto abaixo.
A população mundial, que superou a marca de 7 bilhões
de pessoas, ganhará 2 bilhões de habitantes até 2050. A necessidade
de nutrir 9 bilhões de bocas significa que a produção de
comida terá de dobrar nos próximos quarenta anos, segundo
projeções da Organização das Nações Unidas para Agricultura
e Alimentação (FAO). Como há relativamente poucas fronteiras
aráveis novas para serem exploradas pela agricultura, os
fazendeiros mundiais terão de, praticamente, dobrar a produção
de áreas usadas atualmente. A resposta a esse desafio exigirá
uma nova revolução verde, similar à da década de 60, quando
houve um salto na produtividade graças à utilização de
defensivos, fertilizantes e técnicas modernas de plantio. Para
muitos especialistas, a segunda revolução já está em curso.
O consumo de proteína tem crescido rapidamente nos
grandes países em desenvolvimento, principalmente na Índia e
na China, mas, segundo o zoólogo escocês Hugh Grant, será
possível suprir essa demanda. Ele diz que isso dependerá da
redução do desperdício e também da modernização da agricultura
nos países mais atrasados. Dependerá também dos avanços
na biotecnologia, em duas frentes. A primeira é o melhoramento
genético convencional por meio de cruzamentos das
espécies existentes e da seleção de sementes mais produtivas.
A segunda é o desenvolvimento de sementes transgênicas, com
variedades com mais nutrientes ou mais resistentes às secas,
de modo a manter afastados das lavouras os predadores e as
ervas daninhas.
(Adaptado de: Giuliano Guandalini. Veja, 21 de dezembro de
2011, p. 170-171)
1. A ideia central do texto está exposta em:
(A) A oferta de alimentos necessários para nutrir a atual
população mundial de 7 bilhões.
(B) As metas para o futuro desenvolvimento de uma
agricultura sustentável no planeta.
(C) O previsível aumento da demanda por alimentos, especialmente
proteínas, em países asiáticos.
(D) As condições para alimentar uma população mundial
que chegará a 9 bilhões em 2050.
(E) Os futuros investimentos em biotecnologia para garantir
alimentos, em 2050, em todo o planeta.
2. De acordo com o texto, entende-se como desafio:
(A) diversificar a oferta de alimentos, para evitar a demanda
específica por proteínas, como ocorre nos
países em desenvolvimento.
(B) atender à procura por proteínas em países em desenvolvimento,
mesmo utilizando regiões ainda intocadas,
impróprias para a agricultura.
(C) transformar em áreas produtivas as regiões ainda
não destinadas à agricultura, como forma

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