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� PAGE \* MERGEFORMAT �1� QUESTÕES LINGUA PORTUGUESA – BANCA FCC Atenção: As questões de números 1 a 7 referem-se ao texto que segue. Preconceitos Preconceitos são juízos firmados por antecipação; são rótulos prontos e aceitos para serem colados no que mal conhecemos. São valores que se adiantam e qualificam pessoas, gestos, ideias antes de bem distinguir o que sejam. São, nessa medida, profundamente injustos, podendo acarretar consequências dolorosas para suas vítimas. São pré-juízos. Ainda assim, é forçoso reconhecer: dificilmente vivemos sem alimentar e externar algum preconceito. São em geral formulados com um alcance genérico: “o povo tal não presta”, “quem nasce ali é assim”, “música clássica é sempre chata”, “cuidado com quem lê muito” etc. Dispensamnos de pensar, de reconhecer particularidades, de identificar a personalidade própria de cada um. “Detesto filmes franceses”, me disse um amigo. “Todos eles?” − perguntei, provocador. “Quem viu um já viu todos”, arrematou ele, coroando sua forma preconceituosa de julgar. Não confundir preconceito com gosto pessoal. É verdade que nosso gosto é sempre seletivo, mas ele escolhe por um critério mais íntimo, difícil de explicar. “Gosto porque gosto”, dizemos às vezes. Mas o preconceito tem raízes sociais mais fundas: ele se dissemina pelas pessoas, se estabelece sem apelação, e quando damos por nós estamos repetindo algo que sequer investigamos. Uma das funções da justiça institucionalizada é evitar os preconceitos, e o faz julgando com critério e objetividade, por meio de leis. Adotar uma posição racista, por exemplo, não é mais apenas preconceito: é crime. Isso significa que passamos, felizmente, a considerar a gravidade extrema das práticas preconceituosas. (Bolívar Lacombe, inédito) 1. Ao avaliar a gravidade e a extensão dos preconceitos, o autor os condena sobretudo pela seguinte razão: eles (A) acabam se confundindo com nosso gosto pessoal e prejudicando nosso entendimento das coisas. (B) proporcionam uma visão de mundo excessivamente singular e viciosa, mesmo quando justificável. (C) promovem profunda injustiça ao julgarem pessoas ou coisas a partir de valores já firmados. (D) acarretam máximos prejuízos para quem os alimenta, não atingindo as opiniões que circulam socialmente. (E) deformam nossa visão de mundo por serem muito detalhistas, distraindo-nos do foco principal. 2. Atente para as seguintes afirmações: I. No 1o parágrafo, o autor define o que seja preconceito e avalia a extensão dos prejuízos que sua prática acarreta, considerando ainda a dificuldade de se os evitar plenamente. II. No 2o parágrafo, o autor reconhece na prática algumas formulações preconceituosas, reforçando a ideia de que os preconceitos impedem uma identificação adequada das coisas e das pessoas. III. No 3o parágrafo, o autor estabelece um paralelo entre o juízo preconceituoso, passível de penalização, e o juízo decorrente do gosto pessoal, que se rege por critérios interiorizados e difíceis de definir. Em relação ao texto, está correto o que se afirma em (A) I, II e III. (B) I e II, apenas. (C) II e III, apenas. (D) I e III, apenas. (E) II, apenas. _________________________________________________________ 3. As normas de concordância verbal estão plenamente observadas em: (A) Os preconceitos, ao se firmar, acabam por promover injustiças que nunca mais se repara. (B) Não deveriam caber aos preconceituosos insistirem em difundir seus juízos falsos e precipitados. (C) Consta, entre as convicções do autor, a certeza de que não nos seriam lícito eliminar todos os preconceitos. (D) Uma das prerrogativas da justiça está em reconhecer e penalizar as ações em que se promove o preconceito. (E) Qualificam-se como crime, na legislação atual, toda e qualquer manifestação de racismo. _________________________________________________________ 4. Está inteiramente clara e correta a redação deste livre comentário sobre o texto. (A) Ao preconceituoso parece natural que venha a aplicar conceitos que ele se utiliza sem qualquer preocupação de fazer sua análise. (B) Qualquer um de nós já terá ouvido ou dito frases preconceituosas, como aquelas de que se vale o autor no segundo parágrafo do texto. (C) Mesmo que não se devam confundir preconceito como gosto pessoal, ainda assim acontece de os tentarmos justificar um pelo outro. (D) Quem diz que gosto porque gosto não está descriminando um preconceito, devido que se trata de uma simples manifestação de gosto. (E) Atualmente haverão mais cuidados daqueles preconceituosos raciais que até então vinham insuflando conceitos desabonadores sobre algumas etnias. 5. A articulação entre os tempos e os modos verbais está adequada na frase: (A) Uma vez que o preconceito se revelasse inevitável será oportuna a criação de leis com o intuito de que foram coibidas atitudes preconceituosas. (B) É natural que há preconceito nas relações interpessoais: mesmo que percebemos tenhamos externado uma avaliação preconceituosa. (C) Qualquer sociedade tem preconceitos, mas era importante que existissem leis para que pessoas preconceituosas forem exemplarmente julgadas e punidas. (D) É preciso que se tenha cautela com nosso comportamento em sociedade, pois seria possível que reações preconceituosas surjam mesmo sem que nós possamos perceber. (E) O preconceito teria raízes sociais fundas: ele se disseminaria pelas pessoas e, quando déssemos por nós, estaríamos repetindo algo que sequer teríamos investigado. _________________________________________________________ 6. O emprego das vírgulas está plenamente adequado na frase: (A) No segundo parágrafo, ao se valer de frases do cotidiano, o autor exemplifica, e com muita propriedade, diga-se, vários casos em que um suposto falante expressa pontos de vista inteiramente preconceituosos. (B) No segundo parágrafo ao se valer de frases do cotidiano, o autor exemplifica, e com muita propriedade diga-se, vários casos em que, um suposto falante expressa pontos de vista inteiramente preconceituosos. (C) No segundo parágrafo, ao se valer, de frases do cotidiano, o autor exemplifica e com muita propriedade, diga-se, vários casos, em que um suposto falante expressa pontos de vista inteiramente preconceituosos. (D) No segundo parágrafo, ao se valer de frases do cotidiano o autor exemplifica, e com muita propriedade, diga-se vários casos em que um suposto falante, expressa pontos de vista inteiramente preconceituosos. (E) No segundo parágrafo, ao se valer de frases do cotidiano, o autor exemplifica e com muita propriedade, diga-se, vários casos, em que um suposto falante, expressa pontos de vista inteiramente preconceituosos. _________________________________________________________ 7. Empregam-se corretamente as expressões destacadas em: (A) O crime racial constitui uma maneira de penalizar aqueles de que se deixam levar por atitudes que rejeitam um outro a quem se é diferente. (B) As ações movidas por preconceito, aonde se observa um juízo prévio de um indivíduo de que não se conhece muito bem, devem ser repreendidas. (C) A propagação de preconceitos, fenômeno pelo qual todos podemos ser responsáveis, deve ser abrandada por penalizações rigorosas, às quais os infratores estejam sujeitos. (D) O preconceito é uma maneira com que os grupos sociais encontraram para excluir aqueles que são considerados estranhos e de quem não se confia. (E) As leis são um meio ao qual o preconceito pode ser contido, mas não extinto, pois ele estará presente mesmo nas culturas às quais o punem com rigor. Atenção: As questões de números 8 a 10 referem-se ao seguinte fragmento de umacrônica: Insânia* Não há limites para a insânia, costumava dizer um amigo meu, grande jornalista e pessoa melhor ainda, desolado ante o espetáculo da humanidade sobre a Terra. Planejava começar assim um artigo que não chegou a escrever. Uma pena. Eu próprio teria fornecido ao meu amigo umas ilustrações de insânia sem limites, e sem que precisasse recorrer à experiência alheia: rir de si mesmo é uma virtude, e humildemente reconheço que motivos não me faltam. * Insânia = loucura, demência, desatino (WERNECK, Humberto, Esse inferno vai acabar. Porto Alegre: Arquipélago, 2011, p. 107) 8. A frase sem que precisasse recorrer à experiência alheia está-se referindo (A) à pessoa do autor do texto, que está longe de ser um exemplo de insânia. (B) ao amigo do autor do texto, um jornalista desolado com a insânia da humanidade. (C) ao amigo do autor do texto, um jornalista que confessa ser capaz de rir de sua própria insânia. (D) à pessoa do autor do texto, que se vê como ilustração da insânia humana. (E) a um insano qualquer, incapaz de ver a si mesmo como um desatinado. _________________________________________________________ 9. Na frase rir de si mesmo é uma virtude, e humildemente reconheço que motivos não me faltam, uma nova, coerente e correta redação do segmento sublinhado será (A) estabeleço os motivos pelos quais que me levam a essa conclusão. (B) visualizo razões que me falecem para tanto. (C) concluo que por muitas razões eu o faria. (D) concordo com os motivos que não sobejam para isso. (E) confesso que tenho suficientes razões para fazê-lo. _________________________________________________________ 10. No segmento do texto (A) não há limites para a insânia, o elemento sublinhado é o sujeito. (B) desolado ante o espetáculo da humanidade, a expressão sublinhada tem o valor de em vista do. (C) Eu próprio teria fornecido ao meu amigo umas ilustrações de insânia, a forma verbal está na voz passiva. (D) rir de si mesmo é uma virtude, exemplifica-se um caso de oração sem sujeito. (E) motivos não me faltam, o segmento sublinhado pode ser corretamente substituído por não há de me faltar. GABARITO: 001 - C 002 - A 003 - D 004 - B 005 - E 006 - A 007 - C 008 - D 009 - E 010 – B Atenção: As questões de números 1 a 7 referem-se ao texto que segue. Preconceitos Preconceitos são juízos firmados por antecipação; são rótulos prontos e aceitos para serem colados no que mal conhecemos. São valores que se adiantam e qualificam pessoas, gestos, ideias antes de bem distinguir o que sejam. São, nessa medida, profundamente injustos, podendo acarretar consequências dolorosas para suas vítimas. São pré-juízos. Ainda assim, é forçoso reconhecer: dificilmente vivemos sem alimentar e externar algum preconceito. São em geral formulados com um alcance genérico: “o povo tal não presta”, “quem nasce ali é assim”, “música clássica é sempre chata”, “cuidado com quem lê muito” etc. Dispensamnos de pensar, de reconhecer particularidades, de identificar a personalidade própria de cada um. “Detesto filmes franceses”, me disse um amigo. “Todos eles?” − perguntei, provocador. “Quem viu um já viu todos”, arrematou ele, coroando sua forma preconceituosa de julgar. Não confundir preconceito com gosto pessoal. É verdade que nosso gosto é sempre seletivo, mas ele escolhe por um critério mais íntimo, difícil de explicar. “Gosto porque gosto”, dizemos às vezes. Mas o preconceito tem raízes sociais mais fundas: ele se dissemina pelas pessoas, se estabelece sem apelação, e quando damos por nós estamos repetindo algo que sequer investigamos. Uma das funções da justiça institucionalizada é evitar os preconceitos, e o faz julgando com critério e objetividade, por meio de leis. Adotar uma posição racista, por exemplo, não é mais apenas preconceito: é crime. Isso significa que passamos, felizmente, a considerar a gravidade extrema das práticas preconceituosas. (Bolívar Lacombe, inédito) 1. Ao avaliar a gravidade e a extensão dos preconceitos, o autor os condena sobretudo pela seguinte razão: eles (A) acabam se confundindo com nosso gosto pessoal e prejudicando nosso entendimento das coisas. (B) proporcionam uma visão de mundo excessivamente singular e viciosa, mesmo quando justificável. (C) promovem profunda injustiça ao julgarem pessoas ou coisas a partir de valores já firmados. (D) acarretam máximos prejuízos para quem os alimenta, não atingindo as opiniões que circulam socialmente. (E) deformam nossa visão de mundo por serem muito detalhistas, distraindo-nos do foco principal. 2. Atente para as seguintes afirmações: I. No 1o parágrafo, o autor define o que seja preconceito e avalia a extensão dos prejuízos que sua prática acarreta, considerando ainda a dificuldade de se os evitar plenamente. II. No 2o parágrafo, o autor reconhece na prática algumas formulações preconceituosas, reforçando a ideia de que os preconceitos impedem uma identificação adequada das coisas e das pessoas. III. No 3o parágrafo, o autor estabelece um paralelo entre o juízo preconceituoso, passível de penalização, e o juízo decorrente do gosto pessoal, que se rege por critérios interiorizados e difíceis de definir. Em relação ao texto, está correto o que se afirma em (A) I, II e III. (B) I e II, apenas. (C) II e III, apenas. (D) I e III, apenas. (E) II, apenas. _________________________________________________________ 3. As normas de concordância verbal estão plenamente observadas em: (A) Os preconceitos, ao se firmar, acabam por promover injustiças que nunca mais se repara. (B) Não deveriam caber aos preconceituosos insistirem em difundir seus juízos falsos e precipitados. (C) Consta, entre as convicções do autor, a certeza de que não nos seriam lícito eliminar todos os preconceitos. (D) Uma das prerrogativas da justiça está em reconhecer e penalizar as ações em que se promove o preconceito. (E) Qualificam-se como crime, na legislação atual, toda e qualquer manifestação de racismo. _________________________________________________________ 4. Está inteiramente clara e correta a redação deste livre comentário sobre o texto. (A) Ao preconceituoso parece natural que venha a aplicar conceitos que ele se utiliza sem qualquer preocupação de fazer sua análise. (B) Qualquer um de nós já terá ouvido ou dito frases preconceituosas, como aquelas de que se vale o autor no segundo parágrafo do texto. (C) Mesmo que não se devam confundir preconceito como gosto pessoal, ainda assim acontece de os tentarmos justificar um pelo outro. (D) Quem diz que gosto porque gosto não está descriminando um preconceito, devido que se trata de uma simples manifestação de gosto. (E) Atualmente haverão mais cuidados daqueles preconceituosos raciais que até então vinham insuflando conceitos desabonadores sobre algumas etnias. 5. A articulação entre os tempos e os modos verbais está adequada na frase: (A) Uma vez que o preconceito se revelasse inevitável será oportuna a criação de leis com o intuito de que foram coibidas atitudes preconceituosas. (B) É natural que há preconceito nas relações interpessoais: mesmo que percebemos tenhamos externado uma avaliação preconceituosa. (C) Qualquer sociedade tem preconceitos, mas era importante que existissem leis para que pessoas preconceituosas forem exemplarmente julgadas e punidas. (D) É preciso que se tenha cautela com nosso comportamento em sociedade, pois seria possível que reações preconceituosas surjam mesmo sem que nós possamos perceber. (E) O preconceito teria raízes sociais fundas: ele se disseminaria pelas pessoas e, quando déssemos por nós,estaríamos repetindo algo que sequer teríamos investigado. _________________________________________________________ 6. O emprego das vírgulas está plenamente adequado na frase: (A) No segundo parágrafo, ao se valer de frases do cotidiano, o autor exemplifica, e com muita propriedade, diga-se, vários casos em que um suposto falante expressa pontos de vista inteiramente preconceituosos. (B) No segundo parágrafo ao se valer de frases do cotidiano, o autor exemplifica, e com muita propriedade diga-se, vários casos em que, um suposto falante expressa pontos de vista inteiramente preconceituosos. (C) No segundo parágrafo, ao se valer, de frases do cotidiano, o autor exemplifica e com muita propriedade, diga-se, vários casos, em que um suposto falante expressa pontos de vista inteiramente preconceituosos. (D) No segundo parágrafo, ao se valer de frases do cotidiano o autor exemplifica, e com muita propriedade, diga-se vários casos em que um suposto falante, expressa pontos de vista inteiramente preconceituosos. (E) No segundo parágrafo, ao se valer de frases do cotidiano, o autor exemplifica e com muita propriedade, diga-se, vários casos, em que um suposto falante, expressa pontos de vista inteiramente preconceituosos. _________________________________________________________ 7. Empregam-se corretamente as expressões destacadas em: (A) O crime racial constitui uma maneira de penalizar aqueles de que se deixam levar por atitudes que rejeitam um outro a quem se é diferente. (B) As ações movidas por preconceito, aonde se observa um juízo prévio de um indivíduo de que não se conhece muito bem, devem ser repreendidas. (C) A propagação de preconceitos, fenômeno pelo qual todos podemos ser responsáveis, deve ser abrandada por penalizações rigorosas, às quais os infratores estejam sujeitos. (D) O preconceito é uma maneira com que os grupos sociais encontraram para excluir aqueles que são considerados estranhos e de quem não se confia. (E) As leis são um meio ao qual o preconceito pode ser contido, mas não extinto, pois ele estará presente mesmo nas culturas às quais o punem com rigor. Atenção: As questões de números 8 a 10 referem-se ao seguinte fragmento de uma crônica: Insânia* Não há limites para a insânia, costumava dizer um amigo meu, grande jornalista e pessoa melhor ainda, desolado ante o espetáculo da humanidade sobre a Terra. Planejava começar assim um artigo que não chegou a escrever. Uma pena. Eu próprio teria fornecido ao meu amigo umas ilustrações de insânia sem limites, e sem que precisasse recorrer à experiência alheia: rir de si mesmo é uma virtude, e humildemente reconheço que motivos não me faltam. * Insânia = loucura, demência, desatino (WERNECK, Humberto, Esse inferno vai acabar. Porto Alegre: Arquipélago, 2011, p. 107) 8. A frase sem que precisasse recorrer à experiência alheia está-se referindo (A) à pessoa do autor do texto, que está longe de ser um exemplo de insânia. (B) ao amigo do autor do texto, um jornalista desolado com a insânia da humanidade. (C) ao amigo do autor do texto, um jornalista que confessa ser capaz de rir de sua própria insânia. (D) à pessoa do autor do texto, que se vê como ilustração da insânia humana. (E) a um insano qualquer, incapaz de ver a si mesmo como um desatinado. _________________________________________________________ 9. Na frase rir de si mesmo é uma virtude, e humildemente reconheço que motivos não me faltam, uma nova, coerente e correta redação do segmento sublinhado será (A) estabeleço os motivos pelos quais que me levam a essa conclusão. (B) visualizo razões que me falecem para tanto. (C) concluo que por muitas razões eu o faria. (D) concordo com os motivos que não sobejam para isso. (E) confesso que tenho suficientes razões para fazê-lo. _________________________________________________________ 10. No segmento do texto (A) não há limites para a insânia, o elemento sublinhado é o sujeito. (B) desolado ante o espetáculo da humanidade, a expressão sublinhada tem o valor de em vista do. (C) Eu próprio teria fornecido ao meu amigo umas ilustrações de insânia, a forma verbal está na voz passiva. (D) rir de si mesmo é uma virtude, exemplifica-se um caso de oração sem sujeito. (E) motivos não me faltam, o segmento sublinhado pode ser corretamente substituído por não há de me faltar. GABARITO 001 - C 002 - A 003 - D 004 - B 005 - E 006 - A 007 - C 008 - D 009 - E 010 – B Atenção: O texto abaixo refere-se às questões de números 31 a 35. É como se a floresta se dissolvesse: o sul do Amazonas perdeu cerca de 2 milhões de hectares de floresta por ano nesta década. O Ibama, que deveria conter a devastação, olha tudo de longe. Monitora imagens de satélites em Manaus, a cerca de 500 quilômetros. Na região onde motosserras e o fogo dizimam a floresta, os fiscais só aparecem uma vez por ano e ficam por um mês. Nessa época, os madeireiros tiram suas férias. “Quando a gente entra nas serrarias, vê dezenas de caminhões parados”, revelou o analista ambiental Geraldo Motta. O madeireiro Vítor José de Souza, dono de uma serraria em Santo Antônio do Matupi, diz que a ausência do Estado favorece a devastação: “Um plano de manejo florestal leva 18 meses para sair porque tem de vir alguém de Manaus para fazer a vistoria”. Nesse meio tempo, os madeireiros clandestinos agem. O manejo florestal, garante Souza, gera mais dinheiro que o boi ou a agricultura: “Um lote de 100 hectares produz madeira suficiente para o cara viver sem fazer mais nada. Por que ele iria querer só desmatar?” Migrante do Paraná, Souza detém seis planos de manejo para abastecer a serraria. (Adaptado de: “Ibama fiscaliza o sul do Amazonas por satélite” Grandes Reportagens: Amazônia. São Paulo, nov.-dez./2007. p. 48) 31. Depreende-se corretamente do texto: (A) a monitoração por satélite é bastante eficaz, ao delimitar as áreas de desmatamento para que os fiscais atuem durante o descanso dos madeireiros. (B) lotes de 100 hectares são suficientes para o manejo da agropecuária, fazendo com que o Ibama considere a possibilidade de regularização das propriedades. (C) madeireiros como Vítor José de Souza pretendem ampliar seu campo de atuação, apesar da ação do Ibama, para fortalecer o setor agrário. (D) a ausência do Estado deixa caminho livre ao manejo de terras pelas madeireiras, ocasionando uma verdadeira dissolução da mata. (E) na região amazônica, há pelo menos dois modos de exploração da madeira: um, marcado pela ilegalidade; outro, caracterizado pela sustentabilidade. _________________________________________________________ 32. “Um plano de manejo florestal leva 18 meses para sair porque tem de vir alguém de Manaus para fazer a vistoria”. A frase acima ilustra (A) a dificuldade de regularização dos planos de manejo. (B) a demora entre o mapeamento por satélite e a ação dos fiscais. (C) a facilidade com que os madeireiros clandestinos conseguem desmatar. (D) o desgaste a que são submetidos os madeireiros em geral. (E) a distância entre Manaus e Santo Antônio do Matupi. 33. É como se a floresta se dissolvesse: o sul do Amazonas perdeu cerca de 2 milhões de hectares de floresta por ano nesta década. Suprimindo-se os dois-pontos, uma redação alternativa para a frase acima, mantendo-se a coerência, está em: (A) É como se a floresta se dissolvesse, de maneira que o sul do Amazonas venha a perder cerca de 2 milhões de hectares de floresta por ano nesta década. (B) É como se a floresta se dissolvesse, não obstante o sul do Amazonas tenha perdido cerca de 2 milhões de hectares de floresta por ano nesta década.(C) Uma vez que o sul do Amazonas perdeu cerca de 2 milhões de hectares de floresta por ano nesta década, é como se a floresta se dissolvesse. (D) O sul do Amazonas perdeu cerca de 2 milhões de hectares de floresta por ano nesta década, a fim de que a floresta se dissolvesse. (E) É como se a floresta se dissolvesse, mas o sul do Amazonas perdeu cerca de 2 milhões de hectares de floresta por ano nesta década. _________________________________________________________ 34. “Quando a gente entra nas serrarias, vê dezenas de caminhões parados”, revelou o analista ambiental Geraldo Motta. Substituindo-se Quando por Se, os verbos sublinhados devem sofrer as seguintes alterações: (A) entrar − vira (B) entrava − tinha visto (C) entrasse − veria (D) entraria − veria (E) entrava − teria visto _________________________________________________________ 35. O manejo florestal, ...... os ambientalistas, gera mais dinheiro que o boi ou a agricultura: “Nos lotes de 100 hectares, ...... madeiras ...... para os caras viverem sem fazer mais nada”. Preenchem corretamente as lacunas do segmento acima, na ordem dada: (A) garante − produzem − suficiente (B) garantem − produzem-se − suficientes (C) garante-se − produz − suficientemente (D) garante − produzem − suficientes (E) garantem − produz-se – suficiente Atenção: Considere o texto abaixo para responder às questões de números 36 a 40. A carta abaixo foi escrita por uma detenta da Penitenciária Feminina da cidade paulista de Ribeirão Preto. Redigida no contexto do Programa Liberdade Consciente, ali implementado, ela foi analisada em estudo linguístico cujas referências se apresentam após a carta. Ribeirão Preto 28.12.04 Eu S1 nascida em 23.11. [...] Se você escreve tudo daria um livro mais vou fala so um pouco de mim. Quando nasci meus pais morava no Paraná fiquei la ate a idade de 5 anos, aí viemos para o interior de S.P. ate a idade de 14 anos eu fui uma menina que trabalhava na rossa era crente aí meus pais resolveram a se muda para Campinas é a cidade que vivo ate hoje aí foi que tudo começou comecei a trabalha de domestica comesei a conhecer outro tipo de pessoas que era muito deferente da minha vidinha da rossa, comecei a sair de noite, conhecer rapazes, deferente, bom resumindo, fui mãe com 20 anos, fui pra cadeia com 23 – 1973, sai com 30 – 1981, eu queria volta a viver mais a sociedade não deixou não tive medo continuei na luta, ate de boia fria eu tentei até que um dia fui trabalha de camareine em um hotel perto da rodoviaria, isso foi em 1989, aí fui preza outra vez daí para cá so deu desaserto na minha vida. Hoje sou uma mulher feliz apesar do lugar. tenho 5 filhos lindos, adotei uma criança levei para a minha casa com 17 dias de nascida hoje ela tem 6 aninho ela tem um pequeno problema que, para os homens é dificio mais para Deus não é nada eu confio nele e sei um dia eu e minha fé vamos venser, minha filhinha faz tratamento na unikanpi no hospital das Crinicas em Campinas ela se chama M. nos vamos venser se Deus quizer e ele quer como disse se for fala minha vida da um livro. eu amo meus filhos meus netos que são, coizinha mais linda da minha vida mais tenho um carinho especial pela a minha M. Deixei o mundo sujo que vivi a maior parte da minha vida pela M. quando sai daqui quero volta a cuida dela como sempre fiz. (SAVENHAGO, Igor José Siquieri. Análise discursiva de cartas da prisão: uma discussão sobre ciência e saberes. Todas as Letras. São Paulo: Editora da UPM, v. 14, S, n. 1, 2012, p. 130-131) 36. No segundo parágrafo do texto, (A) o perfil biográfico traçado permite que a narradora defenda uma tese não explicitada: a de que se portou com passividade e pessimismo diante das adversidades relatadas. (B) ao opor atitudes e características pessoais consideradas positivas à força de contingências, a narrativa sugere que, em relação aos rumos tomados pela vida, existam responsabilidades do próprio sujeito e também responsabilidades do corpo social. (C) predominam avaliações subjetivas, o que transforma os acontecimentos narrados em ilustrações e exemplos de condição humana concebida como comum. (D) os deslocamentos espaciais (Paraná − interior de S.P. − Campinas) acompanham a deterioração paulatina da qualidade de vida da narradora, para quem o modo de existência ideal deu-se no primeiro espaço. (E) o intervalo entre as duas detenções surge como um período de dificuldades, vistas, no entanto, como menores do que as vividas entre 1973 e 1981. 37. Assinale a alternativa que contém comentário condizente com o texto. (A) Segmentos como Quando eu nasci; ate que um dia; daí pra cá; Hoje; quando sai têm um papel decisivo na composição do texto, por oferecerem parâmetros temporais para os acontecimentos. (B) O fragmento Se você escreve tudo daria um livro, sinalizando a possibilidade de síntese, opõe-se a um estilo de narrar apegado a detalhes periféricos em relação ao assunto principal, apresentados sobretudo no primeiro parágrafo. (C) A intelecção de Hoje sou uma mulher feliz apesar do lugar é independente de outros dados, sejam do próprio texto ou da apresentação que dele é feita, uma vez que se trata de uma frase clichê. (D) O segmento bom resumindo revela, mais do que a intenção de construir um relato breve, a clara disposição da narradora de omitir toda e qualquer informação acerca dos “desacertos” que cometeu em sua vida. (E) Os modos de referência a M. (uma criança, minha filhinha, minha M, [d]ela) constroem uma escala decrescente de afetividade, responsável pelo tom mais objetivo adotado ao final do texto. 38. É correto afirmar que a autora da carta (A) fala da família, do trabalho e da religião mas omite informações a respeito de seus delitos, tema sobre o qual não há dados específicos no relato. (B) enfrentou dificuldades financeiras e problemas de relacionamento com os pais durante a infância, o que se infere da baixa remuneração normalmente oferecida aos que trabalham nas funções que desempenhou e dos diferentes deslocamentos que se viu compelida a fazer. (C) utiliza inúmeros artifícios para comprovar sua religiosidade, embora suas atitudes, seja no contexto familiar, seja no contexto social, destoem daquelas idealizadas para alguém temente a Deus. (D) pouco revela sobre seu cotidiano na penitenciária, mas permite entrever, em diferentes passagens, sérias críticas às condições de sobrevivência no sistema prisional brasileiro. (E) manifesta certa crença em um recomeço, embora não inclua em seus planos ações ou atitudes distintas das de sua vida pregressa. 39. Respeita o sentido original e as regras de pontuação vigentes a seguinte reescrita de fragmento do texto: (A) Fui pra cadeia com 23 – 1973, sai com 30 (– 1981). Eu queria volta a viver, mais a sociedade, não deixou. (B) Ela tem um pequeno problema que para os homens, é dificio mais, para Deus, não é nada. (C) Comecei a trabalha, de domestica, comesei a conhecer outro tipo de pessoas; que era muito deferente da minha vidinha, da rossa, comecei a sair, de noite, conhecer rapazes deferente, bom, resumindo fui mãe com 20 anos. (D) Ate a idade de 14 anos, eu fui uma menina que trabalhava na rossa, era crente... Aí, meus pais resolveram a se muda para Campinas. É a cidade que vivo ate hoje; aí foi que tudo começou. (E) Não tive medo. Continuei na luta, ate de boia fria. Eu tentei, até que um dia, fui trabalha de camareine em um hotel perto, da rodoviaria. 40. Considere: I. é a cidade que vivo ate hoje O elemento acima destacado (A) respeita os ditames do padrão escrito culto do português do Brasil. (B) pode ser substituído por “aonde”, preservando o sentido original e a correção gramatical. (C) pode ser substituído por “em que”, preservando o sentido original e a correção gramatical. (D) é equivalente,por força de seu sentido no contexto, a “conforme”. (E) está apropriado às regras gramaticais, mas deveria contar com o reforço de “nela”: “que vivo nela”. Considere o texto abaixo para responder às questões de números 41 a 45. A mulher do vizinho Contaram-me que, na rua onde mora (ou morava) um conhecido e antipático general de nosso Exército, morava (ou mora) também um sueco cujos filhos passavam o dia jogando futebol com bola de meia. Ora, às vezes acontecia cair a bola no carro do general e um dia o general acabou perdendo a paciência, pediu ao delegado do bairro que desse um jeito nos filhos do sueco. O delegado resolveu passar uma chamada no homem, e intimou-o a comparecer à delegacia. O sueco era tímido, meio descuidado no vestir e pelo aspecto não parecia ser um importante industrial, dono de grande fábrica de papel (ou coisa parecida), que realmente ele era. Obedecendo a ordem recebida, compareceu em companhia da mulher à delegacia e ouviu calado tudo o que o delegado tinha a dizer-lhe. O delegado tinha a dizer-lhe o seguinte: −O senhor pensa que só porque o deixaram morar neste país pode logo ir fazendo o que quer? Nunca ouviu falar numa coisa chamada AUTORIDADES CONSTITUÍDAS? Não sabe que tem de conhecer as leis do país? Não sabe que existe uma coisa chamada EXÉRCITO BRASILEIRO que o senhor tem de respeitar? Que negócio é este? Então é ir chegando assim sem mais nem menos e fazendo o que bem entende, como se isso aqui fosse casa da sogra? Eu ensino o senhor a cumprir a lei, ali no duro: dura lex! Seus filhos são uns moleques e outra vez que eu souber que andaram incomodando o general, vai tudo em cana. Morou? Sei como tratar gringos feito o senhor. Tudo isso com voz pausada, reclinado para trás, sob o olhar de aprovação do escrivão a um canto. O sueco pediu (com delicadeza) licença para se retirar. Foi então que a mulher do sueco interveio: −Era tudo que o senhor tinha a dizer a meu marido? O delegado apenas olhou-a espantado com o atrevimento. −Pois então fique sabendo que eu também sei tratar tipos como o senhor. Meu marido não é gringo nem meus filhos são moleques. Se por acaso incomodaram o general, ele que viesse falar comigo, pois o senhor também está nos incomodando. E fique sabendo que sou brasileira, sou prima de um major do Exército, sobrinha de um coronel, E FILHA DE UM GENERAL! Morou? Estarrecido, o delegado só teve forças para engolir em seco e balbuciar humildemente: −Da ativa, minha senhora? E ante a confirmação, voltou-se para o escrivão, erguendo os braços desalentado: −Da ativa, Motinha! Sai dessa... (Fernando Sabino. A mulher do vizinho. Rio de Janeiro: Record, 1991) 41. A temática principal do conto é (A) a relação conturbada entre estrangeiros ilegais e as autoridades constituídas. (B) o funcionamento das patentes militares do exército brasileiro. (C) a falta de educação das crianças da época. (D) o abuso de poder, de maneira a reafirmar as autoridades constituídas. (E) o rígido cumprimento das leis por parte dos cidadãos. 42. No texto, (A) o julgamento apressado do delegado deveu-se, entre outras razões, à aparência humilde do sueco. (B) a reação do delegado é adequada ao prejuízo material causado pelo jogo de bola das crianças. (C) o delegado muda seu julgamento ao perceber a polidez demonstrada pelas atitudes do sueco. (D) o autor desenvolve uma crítica à educação contemporânea, pautada no comportamento das crianças. (E) a mulher esclarece que o general mencionado no 1o parágrafo é seu pai, com a mesma delicadeza de seu marido. 43. Depreende-se corretamente do texto que o delegado (A) torna-se acanhado diante da filha de um general, embora se mostrasse prepotente de início. (B) encontra na figura do escrivão seu último recurso para resolver o problema. (C) espera com sarcasmo pela intervenção da esposa do sueco. (D) não se importa com diferenças hierárquicas por seu caráter constante. (E) usa a expressão latina dura lex! a fim de demonstrar sua imparcialidade. 44. ... pediu ao delegado do bairro que desse um jeito nos filhos do sueco. O verbo que exige, no contexto, o mesmo tipo de complementos que o grifado acima está empregado em: (A) ... que existe uma coisa chamada EXÉRCITO... (B) ... como se isso aqui fosse casa da sogra? (C) ... compareceu em companhia da mulher à delegacia... (D) Eu ensino o senhor a cumprir a lei, ali no duro... (E) O delegado apenas olhou-a espantado com o atrevimento. 45. Fazendo-se as alterações necessárias, o trecho grifado está corretamente substituído por um pronome em: (A) ... sei tratar tipos como o senhor. − sei tratá-lo (B) ... erguendo os braços desalentado... − erguendo-lhes desalentado (C) ... que tem de conhecer as leis do país? − que tem de conhecê-lo? (D) ... não parecia ser um importante industrial... − não parecia ser-lhe (E) incomodaram o general... − incomodaram-no 46. Os sinais de pontuação estão empregados corretamente em: (A) Duas explicações, do treinamento para consultores iniciantes receberam destaque, o conceito de PPD e a construção de tabelas Price; mas por outro lado, faltou falar das metas de vendas associadas aos dois temas. (B) Duas explicações do treinamento para consultores iniciantes receberam destaque: o conceito de PPD e a construção de tabelas Price; mas, por outro lado, faltou falar das metas de vendas associadas aos dois temas. (C) Duas explicações do treinamento para consultores iniciantes receberam destaque; o conceito de PPD e a construção de tabelas Price, mas por outro lado, faltou falar das metas de vendas associadas aos dois temas. (D) Duas explicações do treinamento para consultores iniciantes, receberam destaque: o conceito de PPD e a construção de tabelas Price, mas, por outro lado, faltou falar das metas de vendas associadas aos dois temas. (E) Duas explicações, do treinamento para consultores iniciantes, receberam destaque; o conceito de PPD e a construção de tabelas Price, mas por outro lado, faltou falar das metas, de vendas associadas aos dois temas. 47. Leia o texto a seguir. Foi por esse tempo que Rita, desconfiada e medrosa, correu ...... cartomante para consultá-la sobre a verdadeira causa do procedimento de Camilo. Vimos que ...... cartomante restituiu-lhe ...... confiança, e que o rapaz repreendeu-a por ter feito o que fez. (Machado de Assis. A cartomante. In: Várias histórias. Rio de Janeiro: Globo, 1997, p. 6) Preenchem corretamente as lacunas da frase acima, na ordem dada: (A) à – a – a (B) a – a – à (C) à – a – à (D) à – à – a (E) a – à – à Atenção: Considere o texto abaixo para responder às questões de números 48 a 50. Os trabalhadores passaram mais tempo na escola, elevando a fatia dos brasileiros com ensino médio e superior em andamento ou concluído. Ou seja, houve mais ofertas de trabalhadores dessa classe. E muitos profissionais podem ter ingressado no nível mais elevado de escolaridade, mas com o mesmo salário, o que reduz a média de ganho da categoria. "Nos últimos anos, as pessoas ficaram mais tempo na escola e a oferta de profissionais com ensino médio e superior aumentou. O crescimento da escolaridade também foi impulsionado pelo aumento do número de universidades privadas", disse Naercio. (Disponível em: http://exame.abril.com.br/ brasil/noticias/mais-escolarizados-perdem-8-da-renda-de-2002-para-2011. Texto adaptado) 48. No texto, o autor assinala que (A) as vagas de ensino médio aumentaram mais, proporcionalmente, do que as de ensino superior. (B) o ensino médio em andamento ou concluído constitui a faixa de escolaridade da maioria da população brasileira atual. (C) o crescimento da escolaridade está relacionado aos incentivos recebidos pelos trabalhadores das empresas privadas. (D) muitos profissionais conquistaram nível mais elevado de escolaridade, o que acarretou ganhos salariais.(E) o número de trabalhadores com nível de escolaridade superior ou médio aumentou. 49. O trecho elevando a fatia dos brasileiros com ensino médio e superior em andamento ou concluído, de acordo com o contexto, expressa (A) concessão. (B) consequência. (C) restrição. (D) justificativa (E) oposição. 50. Os trabalhadores passaram mais tempo na escola... O segmento grifado acima possui a mesma função sintática que o destacado em: (A) ... o que reduz a média de ganho da categoria. (B) ... houve mais ofertas de trabalhadores dessa classe. (C) O crescimento da escolaridade também foi impulsionado... (D) ... elevando a fatia dos brasileiros com ensino médio... (E) ... impulsionado pelo aumento do número de universidades... GABARITO 031 - E 032 - A 033 - C 034 - C 035 - B 036 - B 037 - A 038 - A 039 - D 040 - C 041 - D 042 - A 043 - A 044 - D 045 - E 046 - B 047 - A 048 - E 049 - B 050 – C Atenção: Considere o texto abaixo para responder às questões de números 1 a 5. A mulher do vizinho Contaram-me que, na rua onde mora (ou morava) um conhecido e antipático general de nosso Exército, morava (ou mora) também um sueco cujos filhos passavam o dia jogando futebol com bola de meia. Ora, às vezes acontecia cair a bola no carro do general e um dia o general acabou perdendo a paciência, pediu ao delegado do bairro que desse um jeito nos filhos do sueco. O delegado resolveu passar uma chamada no homem, e intimou-o a comparecer à delegacia. O sueco era tímido, meio descuidado no vestir e pelo aspecto não parecia ser um importante industrial, dono de grande fábrica de papel (ou coisa parecida), que realmente ele era. Obedecendo a ordem recebida, compareceu em companhia da mulher à delegacia e ouviu calado tudo o que o delegado tinha a dizer-lhe. O delegado tinha a dizer-lhe o seguinte: −O senhor pensa que só porque o deixaram morar neste país pode logo ir fazendo o que quer? Nunca ouviu falar numa coisa chamada AUTORIDADES CONSTITUÍDAS? Não sabe que tem de conhecer as leis do país? Não sabe que existe uma coisa chamada EXÉRCITO BRASILEIRO que o senhor tem de respeitar? Que negócio é este? Então é ir chegando assim sem mais nem menos e fazendo o que bem entende, como se isso aqui fosse casa da sogra? Eu ensino o senhor a cumprir a lei, ali no duro: dura lex! Seus filhos são uns moleques e outra vez que eu souber que andaram incomodando o general, vai tudo em cana. Morou? Sei como tratar gringos feito o senhor. Tudo isso com voz pausada, reclinado para trás, sob o olhar de aprovação do escrivão a um canto. O sueco pediu (com delicadeza) licença para se retirar. Foi então que a mulher do sueco interveio: −Era tudo que o senhor tinha a dizer a meu marido? O delegado apenas olhou-a espantado com o atrevimento. −Pois então fique sabendo que eu também sei tratar tipos como o senhor. Meu marido não é gringo nem meus filhos são moleques. Se por acaso incomodaram o general, ele que viesse falar comigo, pois o senhor também está nos incomodando. E fique sabendo que sou brasileira, sou prima de um major do Exército, sobrinha de um coronel, E FILHA DE UM GENERAL! Morou? Estarrecido, o delegado só teve forças para engolir em seco e balbuciar humildemente: −Da ativa, minha senhora? E ante a confirmação, voltou-se para o escrivão, erguendo os braços desalentado: −Da ativa, Motinha! Sai dessa... (Fernando Sabino. A mulher do vizinho. Rio de Janeiro: Record, 1991). 1. A temática principal do conto é (A) a relação conturbada entre estrangeiros ilegais e as autoridades constituídas. (B) o funcionamento das patentes militares do exército brasileiro. (C) a falta de educação das crianças da época. (D) o abuso de poder, de maneira a reafirmar as autoridades constituídas. (E) o rígido cumprimento das leis por parte dos cidadãos. _________________________________________________________ 2. No texto, (A) o julgamento apressado do delegado deveu-se, entre outras razões, à aparência humilde do sueco. (B) a reação do delegado é adequada ao prejuízo material causado pelo jogo de bola das crianças. (C) o delegado muda seu julgamento ao perceber a polidez demonstrada pelas atitudes do sueco. (D) o autor desenvolve uma crítica à educação contemporânea, pautada no comportamento das crianças. (E) a mulher esclarece que o general mencionado no 1o parágrafo é seu pai, com a mesma delicadeza de seu marido. _________________________________________________________ 3. Depreende-se corretamente do texto que o delegado (A) torna-se acanhado diante da filha de um general, embora se mostrasse prepotente de início. (B) encontra na figura do escrivão seu último recurso para resolver o problema. (C) espera com sarcasmo pela intervenção da esposa do sueco. (D) não se importa com diferenças hierárquicas por seu caráter constante. (E) usa a expressão latina dura lex! a fim de demonstrar sua imparcialidade. _________________________________________________________ 4. ... pediu ao delegado do bairro que desse um jeito nos filhos do sueco. O verbo que exige, no contexto, o mesmo tipo de complementos que o grifado acima está empregado em: (A) ... que existe uma coisa chamada EXÉRCITO... (B) ... como se isso aqui fosse casa da sogra? (C) ... compareceu em companhia da mulher à delegacia... (D) Eu ensino o senhor a cumprir a lei, ali no duro... (E) O delegado apenas olhou-a espantado com o atrevimento 5. Fazendo-se as alterações necessárias, o trecho grifado está corretamente substituído por um pronome em: (A) ... sei tratar tipos como o senhor. −sei tratá-lo (B) ... erguendo os braços desalentado... −erguendo- -lhes desalentado (C) ... que tem de conhecer as leis do país? −que tem de conhecê-lo? (D) ... não parecia ser um importante industrial... −não parecia ser-lhe (E) incomodaram o general... −incomodaram-no _________________________________________________________ 6. Leia o texto a seguir. Para a próxima década, os Estados Unidos ...... um excelente orçamento de exportações. Para os otimistas, 10% ...... uma meta possível. Por outro lado, cerca de 20 milhões de norte-americanos não ...... que essa realidade seja possível. Preenchem corretamente as lacunas do texto acima, na ordem dada: (A) prometem – parecem – acreditam (B) promete – parecem – acredita (C) prometem – parece – acreditam (D) promete – parece – acredita (E) prometem – parece – acredita _________________________________________________________ 7. Leia o fragmento a seguir. Naquela noite, a moça vem para casa se sentindo muito feliz; mesmo que o rapaz não queira, seus olhos só têm olhos para ela. Substituindo-se vem por viria, a frase se manterá correta caso os verbos sublinhados sejam substituídos, respectivamente, por (A) quisesse −terão. (B) quiser −tiveram. (C) quiser −tivera. (D) quisesse −teriam. (E) quisesse −terá. _________________________________________________________ 8. O termo entre parênteses preenche corretamente a lacuna da frase: (A) As primeiras viagens exploratórias da Coroa portuguesa ......(com que) se tem notícia foram registradas somente em 1796. (B) Uma das maiores manifestações culturais ...... (por que) é conhecida a cidade de Parintins é o Festival Folclórico. (C) Parintins localiza-se na margem direita do rio Amazonas ...... (cuja as) águas oferecem excelentes condições de navegação. (D) A toada é um velho estilo musical ...... (em que) se executa principalmente na época do Festival Folclórico. (E) Materiais de exportação, como a juta ...... (de que) foi trazida pelos japoneses, são usados nafabricação de acessórios dos dançarinos do Festival Folclórico. Atenção: Considere o texto abaixo para responder às questões de números 9 a 12. Como escreveu no começo do século 20 aquele infame senhor russo de cavanhaque, o que fazer? Eu tenho um fraco por esta moçada corajosa que agita no começo do século 21, que vai para a rua, que vai para a praça protestar por liberdade e também para denunciar fraude eleitoral e corrupção. Não sou tão ingênuo e emocional a ponto de me comover com a moçada do “occupy Wall Street” (teve até liberdade demais), mas, quando se trata do pessoal que passa o sufoco no centro de Moscou ou na praça Tahrir, no Cairo, é outra história. Sei, sei, há uma longa distância entre Moscou e Cairo, mas nos dois casos existe o que alguns de forma pejorativa chamam de Geração Facebook. Eu não. É chato quando a fadiga com um sistema de lei e ordem, como o de Putin, leva tanta gente a sonhar com outros pregando projetos ainda mais autoritários e nostálgicos. Imagine, Putin quer restaurar glórias passadas do império russo e, ainda por cima, vemos estes avanços de comunistas e da extrema direita? Claro que sobra a solidariedade com a moçada que foi para a rua protestar. Pouco conheço, mas em princípio não tenho nada contra o blogueiro russo Alexei Navalnyi, um cruzado contra a corrupção, detido terça-feira em Moscou, assim como centenas de manifestantes, e condenado a 15 dias de prisão. Seu crime? Basicamente popularizar a expressão “partido de escroques e ladrões”, ao se referir ao partido governista Rússia Unida. Chato é que, no final das contas, embora este partido do poderoso chefão Vladimir Putin tenha sido humilhado nas eleições parlamentares de domingo (sem fraude, o estrago teria sido maior), os comunistas e a extrema direita tenham avançado. A ironia é quando Putin passa a ser uma espécie de centrista. Dá um certo prazer, é verdade, ver Putin suar um pouco, como qualquer ditador ou semiditador. O senador republicano americano John McCain, que não é exatamente Geração Facebook, tuitou de forma provocativa na terça-feira o seguinte: “Querido Vlad (Vladimir Putin), a primavera árabe está chegando a uma vizinhança perto de você”. (Texto adaptado. Disponível em: http://veja.abril.com.br/blog/ nova-york/se-cao/facebook/. ) 9. Com o uso da expressão ... um cruzado contra a corrupção... o autor visa a (A) denunciar as irregularidades eleitorais ocorridas. (B) ironizar a fragilidade de Vladimir Putin. (C) enfatizar o engajamento político de Alexei Navalnyi. (D) respaldar a opinião do senador John MacCain. (E) fazer referência à situação política do Cairo. _________________________________________________________ 10. ... tuitou de forma provocativa na terça-feira... O verbo flexionado nos mesmos tempo e modo que o da frase acima está grifado em: (A) Não sou tão ingênuo e emocional... (B) ... sem fraude, o estrago teria sido maior... (C) Imagine, Putin quer restaurar glórias passadas... (D) ... que foi para a rua protestar. (E) Dá um certo prazer, é verdade... 11. No texto, pode-se afirmar que as aspas, nos 3o e 4o parágrafos, assinalam (A) a ironia do autor diante da fala de outros. (B) uma ressalva diante da fala de outros. (C) o realce de certas expressões em língua estrangeira. (D) dúvidas do autor em relação ao acontecimento tratado. (E) a citação exata das falas de outras pessoas no texto. _________________________________________________________ 12. No texto, é citada a seguinte frase do senador republicano americano John McCain: “Querido Vlad (Vladimir Putin), a primavera árabe está chegando a uma vizinhança perto de você”. Essa fala (A) mostra que McCain é corrupto como Putin. (B) ironiza a situação vivida por Putin. (C) revela a solidariedade entre McCain e os jovens que atacam Putin. (D) indica a solidariedade de McCain com o blogueiro Alexei Navalnyi. (E) brinca com a falta de traquejo de McCain com a internet. _________________________________________________________ 13. Leia o fragmento a seguir. Os dois elevadores entraram em pane ao mesmo tempo e todo mundo precisou usar a escada. Por sorte dos moradores e visitantes, o prédio, antigo, só tinha seis andares, e ninguém se estafava em demasia para subir ao seu andar; ...... os idosos, claro, mas esses, não precisando sair todos os dias obrigatoriamente, ...... muito bem esperar o conserto sem inconvenientes insuportáveis. Talvez até que ficarem retidos em casa por um ou dois dias ...... em benefício para eles, por mantê-los afastados dos perigos das ruas, mesmo sendo contra a vontade. (Adaptado de: José J. Veiga, Vestido de fustão. In: Objetos turbulentos. São Paulo: Editora Bertrand Brasil, 1997, p. 53) Preenchem corretamente as lacunas do trecho acima, na ordem dada: (A) há −poderão −resultavam (B) há −poderia −resulte (C) havia −poderiam −resultasse (D) haviam −poderiam −resultasse (E) havia −poderia −resultariam 14. Os sinais de pontuação estão empregados corretamente em: (A) Duas explicações, do treinamento para consultores iniciantes receberam destaque, o conceito de PPD e a construção de tabelas Price; mas por outro lado, faltou falar das metas de vendas associadas aos dois temas. (B) Duas explicações do treinamento para consultores iniciantes receberam destaque: o conceito de PPD e a construção de tabelas Price; mas, por outro lado, faltou falar das metas de vendas associadas aos dois temas. (C) Duas explicações do treinamento para consultores iniciantes receberam destaque; o conceito de PPD e a construção de tabelas Price, mas por outro lado, faltou falar das metas de vendas associadas aos dois temas. (D) Duas explicações do treinamento para consultores iniciantes, receberam destaque: o conceito de PPD e a construção de tabelas Price, mas, por outro lado, faltou falar das metas de vendas associadas aos dois temas. (E) Duas explicações, do treinamento para consultores iniciantes, receberam destaque; o conceito de PPD e a construção de tabelas Price, mas por outro lado, faltou falar das metas, de vendas associadas aos dois temas. _________________________________________________________ 15. Leia o texto a seguir. Foi por esse tempo que Rita, desconfiada e medrosa, correu ...... cartomante para consultá-la sobre a verdadeira causa do procedimento de Camilo. Vimos que ...... cartomante restituiu-lhe ...... confiança, e que o rapaz repreendeu- a por ter feito o que fez. (Machado de Assis. A cartomante. In: Várias histórias. Rio de Janeiro: Globo, 1997, p. 6) Preenchem corretamente as lacunas da frase acima, na ordem dada: (A) à – a – a (B) a – a – à (C) à – a – à (D) à – à – a (E) a – à – à 16. Leia o fragmento a seguir. Ao produzir uma evolução reconhecida na distribuição de renda, o desenvolvimento dos últimos anos jogou uma massa de milhões de famílias para aquele universo da chamada nova classe média, a classe C. São pessoas com novas preocupações e prioridades. Uma delas é que, com uma renda maior, às vezes só um pouco maior, passam a pagar impostos maiores – e sentem-se no direito de fazer exigências mais elevadas junto aos poderes públicos. (Disponível em: http://www.istoe.com.br/colunas-e-blogs/ colunista/48_PAULO+MOREIRA+LEITE) É a ideia central desse parágrafo: (A) Os impostos aumentaram para todas as classes, inclusive a chamada “classe C”. (B) O desenvolvimento dos últimos anos se deve a uma maior cobrança de impostos. (C) A classe C passou a enfrentar outros percalços, visto que se sentiu lesada com a distribuição de renda. (D) O poder público precisa estar mais atento às demandas da classe C. (E) Devido à distribuiçãode renda, a exigência do segmento da população que passou a pagar mais impostos aumentou. _________________________________________________________ 17. Leia o fragmento a seguir. Reunida com os governadores, a presidente Dilma propôs um pacto fiscal, ...... faltou dizer o que o governo federal pensa em fazer ...... suas contas, que andam confusas. Na área de transporte, disse que investirá R$ 50 bi em mobilidade urbana; não explicou, ...... , de onde viria esse dinheiro. Olhando o orçamento, em 12 anos, o país investiu apenas R$ 1,1 bi nessa área, 19% do que estava previsto, ........... cálculos do site Contas Abertas. A presidente anunciou ainda a desoneração do óleo diesel, que também não resolve. (Disponível em: http://oglobo.globo.com/economia/miriam/) Preenchem corretamente as lacunas do texto acima, na ordem dada: (A) porém −no que tange a −por um lado −como (B) mas −em relação às −porém −segundo (C) e −para −mas −contra (D) porém −a respeito de −e −contra (E) mas −com −no entanto −sobre Considere o texto abaixo para responder às questões de números 18 a 20. Os trabalhadores passaram mais tempo na escola, elevando a fatia dos brasileiros com ensino médio e superior em andamento ou concluído. Ou seja, houve mais ofertas de trabalhadores dessa classe. E muitos profissionais podem ter ingressado no nível mais elevado de escolaridade, mas com o mesmo salário, o que reduz a média de ganho da categoria. "Nos últimos anos, as pessoas ficaram mais tempo na escola e a oferta de profissionais com ensino médio e superior aumentou. O crescimento da escolaridade também foi impulsionado pelo aumento do número de universidades privadas", disse Naercio. (Disponível em: http://exame.abril.com.br/ brasil/noticias/ mais-escolarizados-perdem-8-da-renda-de-2002-para-2011. Texto adaptado) 18. No texto, o autor assinala que (A) as vagas de ensino médio aumentaram mais, proporcionalmente, do que as de ensino superior. (B) o ensino médio em andamento ou concluído constitui a faixa de escolaridade da maioria da população brasileira atual. (C) o crescimento da escolaridade está relacionado aos incentivos recebidos pelos trabalhadores das empresas privadas. (D) muitos profissionais conquistaram nível mais elevado de escolaridade, o que acarretou ganhos salariais. (E) o número de trabalhadores com nível de escolaridade superior ou médio aumentou. _________________________________________________________ 19. O trecho elevando a fatia dos brasileiros com ensino médio e superior em andamento ou concluído, de acordo com o contexto, expressa (A) concessão. (B) consequência. (C) restrição. (D) justificativa. (E) oposição. _________________________________________________________ 20. Os trabalhadores passaram mais tempo na escola... O segmento grifado acima possui a mesma função sintática que o destacado em: (A) ... o que reduz a média de ganho da categoria. (B) ... houve mais ofertas de trabalhadores dessa classe. (C) O crescimento da escolaridade também foi impulsionado... (D) ... elevando a fatia dos brasileiros com ensino médio... (E) ... impulsionado pelo aumento do número de universidades... GABARITO 001 - D 002 - A 003 - A 004 - D 005 - E 006 - A 007 - D 008 - B 009 - C 010 - D 011 - E 012 - B 013 - C 014 - B 015 - A 016 - E 017 - B 018 - E 019 - B 020 – C Considere o texto abaixo para responder às questões de números 1 a 10. Um filme é uma criatura muito especial, muito específica, nascida das mesmas vontades antigas que levaram nossos antepassados a narrar uma caçada ao mamute nas paredes das cavernas. Num filme está um impulso ao mesmo tempo mais primitivo que o da leitura e mais tecnologicamente sofisticado que o do teatro. Como na leitura, queremos narrativas que alimentem a nossa imaginação −mas diferentemente do livro, onde mundos interiores, paisagens distantes, estados de espírito ou intenções ocultas podem ser descritos, deixando-a preencher o vácuo, o filme tem a obrigação de nos mostrar visualmente cada uma dessas coisas. Como no teatro, ele propõe a apreciação do movimento, da presença humana, da máscara do personagem −mas apenas com a intermediação da imagem captada. E assim, desse jeito tão peculiar, o cinema tem capturado nossa atenção, nossa imaginação e nosso tempo há mais de um século. Nos primórdios do cinema não havia montagem porque não havia o que montar: encantadas com a novidade da imagem em movimento, as plateias do final do século XIX contentavam- se com uma tomada estática, que durava algo em torno de três minutos. A necessidade de aumentar a duração das sessões só podia ser resolvida com a adição de mais imagens, um problema que Edwin Porter resolveu com inventividade. Em pouco mais de seis minutos, Porter costura cenas de um dia na vida de um bombeiro, estabelecendo o conceito narrativo que iria dominar o cinema comercial ao longo das décadas seguintes: as imagens se sucedem, convidando o espectador a organizá- las como uma história linear, com começo meio e fim. As normas que hoje regem o mercado da produção cinematográfica mundial não são exatas e rígidas, mas, basicamente, a filosofia principal é: um filme, mesmo “barato”, é caro; antes de investir a pequena fortuna necessária para que ele se torne realidade, há que se tentar ao máximo minimizar os riscos. E esse processo interessa de perto a nós, os espectadores, porque são as decisões tomadas durante essa tentativa que, em última análise, determinam a forma final que um filme terá, se ele será ousado ou conservador, cheio de estrelas ou repleto de desconhecidos, rodado em alguma ilha paradisíaca do Pacífico ou dentro de algum estúdio. (Adaptado de: BAHIANA, Ana Maria. Como ver um filme. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2012, formato e-book.) 1. De acordo com o texto, um filme (A) constitui parte fundamental da cultura moderna, em bora seja menos importante do que a literatura. (B) oferece, em comparação com a literatura, mais recursos para a imaginação, que deve preencher com coerência aquilo que nele fica apenas sugerido. (C) é menos atraente do que o teatro, pois neste a presença humana tem mais impacto; no entanto, é uma forma de arte mais acessível e democrática. (D) origina-se do desejo do homem de narrar aquilo que o rodeia, desejo que o acompanha desde tempos remotos. (E) deve ser montado e produzido de forma a criar uma história linear, verossímil, de modo a conquistar a atenção do espectador. 2. ...são as decisões tomadas durante essa tentativa... (3o parágrafo) A tentativa mencionada acima refere-se à necessidade de (A) dominar os princípios que controlam o mercado da produção cinematográfica. (B) baratear ao máximo os custos de uma produção cinematográfica. (C) minimizar os riscos que produzir um filme oferece. (D) trazer atores famosos para um filme, o que o tornaria mais lucrativo. (E) organizar a história a ser contada de modo convincente para o espectador. _________________________________________________________ 3. ...mais primitivo que o da leitura... (1o parágrafo) ...convidando o espectador a organizá-las...(2o parágrafo) ...deixando-a preencher o vácuo... (1o parágrafo) Os elementos sublinhados acima referem-se, na ordem dada, a: (A) impulso −imagens −imaginação (B) tempo −décadas −presença humana (C) tempo −narrativas −imaginação (D) filme −plateias −leitura (E) impulso −imagens −presença humana _________________________________________________________ 4. Infere-se do texto que Edwin Porter foi fundamental, no âmbito do cinema, para (A) a trilha sonora. (B) o diálogo entre personagens.(C) a verossimilhança. (D) a produção. (E) a montagem. _________________________________________________________ 5. ...onde mundos interiores... (1o parágrafo) O elemento sublinhado acima pode ser substituído por: (A) aos quais (B) em que (C) cujos (D) de que (E) pelos quais _________________________________________________________ 6. Nos primórdios do cinema não havia montagem porque não havia o que montar... (2o parágrafo) O sentido e a correção do segmento acima estão mantidos em: (A) Nos primórdios do cinema, não havia montagem conquanto não havia o que montar. (B) Como não havia montagem, nos primórdios do cinema não havia o que montar. (C) Nos primórdios do cinema, portanto, não havia montagem ou o que montar. (D) Porém, nos primórdios do cinema, não havia montagem, desde que não houvesse o que montar. (E) Visto que não havia o que montar, não havia montagem nos primórdios do cinema. 7. Em pouco mais de seis minutos, Porter costura cenas de um dia na vida de um bombeiro, estabelecendo o conceito narrativo que iria dominar o cinema comercial ao longo das décadas seguintes: as imagens se sucedem, convidando o espectador a organizá-las como uma história linear, com começo meio e fim. Atente para as afirmações abaixo a respeito do segmento acima. I. O sinal de dois-pontos introduz uma decorrência do que se afirma antes. II. Sem prejuízo da correção e do sentido original, uma continuação para o segmento “as imagens se sucedem” é: "umas as outras". III. A vírgula empregada após “linear” precede uma ex plicação. Está correto o que se afirma APENAS em: (A) I. (B) II e III. (C) I e II. (D) I e III. (E) III. _________________________________________________________ 8. O elemento que pode ser suprimido do texto, sem prejuízo do sentido, da correção e da clareza, encontra-se sublinhado em: (A) Como na leitura, queremos narrativas que alimentem a nossa imaginação... (B) ...as plateias do final do século XIX contentavam-se... (C) E esse processo interessa de perto a nós... (D) ...rodado em alguma ilha paradisíaca do Pacífico ou dentro de algum estúdio. (E) ...se ele será ousado ou conservador... _________________________________________________________ 9. O elemento que NÃO é um pronome está sublinhado em: (A) ...determinam a forma final que um filme terá... (3o parágrafo) (B) ...e mais tecnologicamente sofisticado que o do teatro. (1o parágrafo) (C) ...que durava algo em torno de três minutos. (2o pa rágrafo) (D) ...o conceito narrativo que iria dominar o cinema... (2o parágrafo) (E) As normas que hoje regem o mercado... (3o parágrafo) _________________________________________________________ 10. Mantendo em linhas gerais o sentido original, uma redação alternativa para um segmento do texto (a última frase d o 1o parágrafo), escrita com correção e lógica, está em: (A) Faz mais de século que, desse modo específico, a atenção, imaginação e tempo vem sendo captado pelo cinema. (B) Dessa maneira tão inexpressiva, nossa atenção, imaginação e tempo vem sendo captada pelo cine ma há mais de um século. (C) Há mais de um século, o cinema prende, desse modo tão próprio, nossa atenção, nossa imaginação e nosso tempo. (D) Nossa atenção, nossa imaginação e nosso tempo, há séculos tem sido cativados pelo cinema de modo valoroso. (E) O cinema que vem captando de forma tão expressiva, nossa atenção, nossa imaginação e tempo faz mais de um século. Considere o texto abaixo para responder às questões de números 11 a 19. −E se a vida for como um cardápio? A pergunta pegou Rosinha de surpresa. Ela levantou os olhos do menu e se deparou com o marido em estado reflexivo. −Ora, Alfredo, deixe de filosofar e escolha logo o prato que vai querer. Os dois haviam saído para jantar e estavam na varanda do Bar Lagoa, de onde se pode ver um cantinho de céu e o Redentor. −Rosinha, pense nas consequências do que estou dizendo. Se a vida for como um cardápio, nós talvez estejamos escolhendo errado. No lugar da buchada de bode em que nossas vidas se transformaram, poderíamos nos deliciar com escargots. Experimentar sabores novos, mais sofisticados... −Por que a vida seria como um cardápio, Alfredo? Tenha dó. −E por que não seria? Ninguém sabe de fato o que é a vida, portanto qualquer acepção é válida, até prova em contrário. −Benhê, acorda. Ninguém vai aparecer para servir o seu cardápio imaginário. Na vida, a gente tem que ir buscar. A vida é mais parecida com um restaurante a quilo, self-service, entende? −Boa imagem. Concordo com o restaurante a quilo. É assim para quase todo mundo. Mas, quando evoluímos um pouco, chega a hora em que podemos nos servir à la carte. Rosinha, nós estamos nesse nível. Podemos fazer opções mais ousadas. −Alfredo, se você está querendo aventuras, variar o arroz com feijão, seja claro. Não me venha com essa conversa de cardápio existencial. Além disso, se a nossa vida virou uma buchada de bode, com quem você pensa experimentar essa coisa gosmenta, o tal escargot? −Querida, não reduza minhas ideias a uma trivial variação gastronômica. Minha hipótese, caso correta, tem implicações metafísicas. Se a vida for como um cardápio, do outro lado teria que existir o Grand Chef, o criador do menu. −Alfredo, fofo, agora você viajou na maionese. É o cúmulo querer reconstruir o imaginário religioso baseado no funcionamento de um restaurante. Só falta você dizer que, nesse seu céu, os anjos são os garçons! Nesse momento, dois chopes desceram sobre a mesa. Flutuaram entre as mãos alvas, quase diáfanas, de um dos velhos garçons do Bar Lagoa. Alfredo e Rosinha trocaram olhares de espanto e antes que pudessem dizer que ainda não haviam pedido nada, o garçom falou com voz grave: −Cortesia da casa. Já olharam o cardápio? (FARIA, Antônio Carlos de. "Cardápio existencial". Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/folha/pensata/ult686u141.shtml) 11. De acordo com o texto, (A) embora Rosinha negue-se, de início, a dar prosseguimento à discussão de Alfredo, termina por oferecer-lhe a metáfora que define seus objetivos como casal, o restaurante a quilo, em que se pode escolher o que se deseja. (B) a discussão entabulada por Alfredo, que estabelece uma equivalência entre a vida e a dinâmica do restaurante, encontra oposição na voz de Rosinha, cujos argumentos apenas se confirmam com a reviravolta ao fim do texto. (C) articula-se, em forma de diálogo, a comparação da vida a um cardápio de restaurante, cujas possibilidades abrem espaço para o questionamento de nosso livre arbítrio. (D) ainda que a comparação com um cardápio tenha um caráter bastante material, leva os interlocutores do diálogo a pensarem em suas implicações metafísicas, a ponto de esquecerem que pediram dois chopes ao garçom. (E) revela-se, a partir da discussão entre um casal, a tentativa de compreensão do destino que é assinalado a todos, o qual restringe as escolhas e as possibilidades de mudança na vida dos personagens. 12. ...deixe de filosofar e escolha logo o prato que vai querer. No lugar da buchada de bode em que nossas vidas se transformaram... ...quando evoluímos um pouco, chega a hora em que podemos nos servir à la carte. Os pronomes sublinhados nos segmentos acima referem- -se, respectivamente, a: (A) prato / buchada de bode / hora (B) prato / lugar / restaurante a quilo (C) Alfredo / cardápio / hora (D) Alfredo / buchada de bode / restaurante a quilo (E) prato / cardápio / hora _________________________________________________________ 13. Alfredo e Rosinha trocaram olhares de espanto e antes que pudessem dizer que ainda não haviam pedido nada, o garçomfalou com voz grave... Transpondo-se o verbo sublinhado para o presente do indicativo, mantém-se a correlação verbal da frase em: (A) Alfredo e Rosinha trocam olhares de espanto e antes que pudessem dizer que ainda não tenham pedido nada, o garçom fala com voz grave... (B) Alfredo e Rosinha trocam olhares de espanto e antes que poderem dizer que ainda não pediram nada, o garçom fala com voz grave... (C) Alfredo e Rosinha vão trocar olhares de espanto e antes que tenham podido dizer que ainda não escolhiam nada, o garçom vai falar com voz grave... (D) Alfredo e Rosinha trocam olhares de espanto e antes que possam dizer que ainda não pediram nada, o garçom fala com voz grave... (E) Alfredo e Rosinha estão trocando olhares de espanto e antes que tenham podido dizer que ainda não pedem nada, o garçom fala com voz grave... _________________________________________________________ 14. Ninguém sabe de fato o que é a vida... Querida, não reduza minhas ideias... Podemos fazer opções mais ousadas. Os trechos sublinhados são corretamente substituídos por pronomes em: (A) Ninguém a sabe de fato / Querida, não as reduza / Podemo-las fazer (B) Ninguém a sabe de fato / Querida, não as reduza / Podemos as fazer (C) Ninguém a sabe de fato / Querida, não reduza-as / Podemos fazê-las (D) Ninguém o sabe de fato / Querida, não nas reduza / Podemos fazê-lo (E) Ninguém o sabe de fato / Querida, não as reduza / Podemos fazê-las 15. ...qualquer acepção é válida, até prova em contrário. Na frase acima, a relação do segmento sublinhado com o que o antecede é de (A) causa, uma vez que a prova em contrário restringe a validade da acepção. (B) condição, pois, se houver prova em contrário, a acepção deixa de ser válida. (C) temporalidade, pois somente quando houver prova é que será válida a acepção. (D) finalidade, pois indica o limite que pode ser alcançado pela acepção. (E) concessão, uma vez que oferece uma oposição atenuada à acepção válida. _________________________________________________________ 16. A pergunta pegou Rosinha de surpresa. Ela levantou os olhos do menu e se deparou com o marido em estado reflexivo. As frases acima estão reescritas em um único período, mantendo-se a coerência e a correção, em: (A) A pergunta pegou Rosinha de surpresa, uma vez que ela levantou os olhos do menu para deparar-se com o marido em estado reflexivo. (B) A pergunta pegou Rosinha de surpresa, de maneira que ela levantou os olhos do menu, deparando com o marido em estado reflexivo. (C) Depois que a pergunta pegou Rosinha de surpresa, ela levantou os olhos do menu, pois se deparou com o marido em estado reflexivo. (D) Quando a pergunta pegou Rosinha de surpresa, levantou os olhos do menu, deparando-se, todavia, com o marido em estado reflexivo. (E) Embora a pergunta pegasse Rosinha de surpresa, levantou os olhos do menu, deparando com o marido em estado reflexivo. _________________________________________________________ 17. A frase que pode ser transposta para a voz passiva encontra- se em: (A) Podemos fazer opções mais ousadas. (B) Por que a vida seria como um cardápio, Alfredo? (C) Nesse momento, dois chopes desceram sobre a mesa. (D) Concordo com o restaurante a quilo. (E) Não me venha com essa conversa de cardápio existencial. _________________________________________________________ 18. Caso o segmento sublinhado seja substituído pelo que está entre parênteses, o verbo que deverá sofrer alteração encontra-se em: (A) Ninguém vai aparecer para servir o seu cardápio imaginário... (os pratos solicitados) (B) ...do outro lado teria que existir o Grand Chef... (uma equipe de cozinheiros) (C) ...não reduza minhas ideias a uma trivial variação gastronômica... (variações gastronômicas) (D) Minha hipótese, caso correta, tem implicações metafísicas... (uma decorrência espiritual) (E) ...se a nossa vida virou uma buchada de bode... (nossas vidas) 19. As frases abaixo referem-se à pontuação do texto. I. Com as devidas alterações, no segmento...tem implicações metafísicas. Se a vida for como um cardápio..., pode-se substituir o ponto final por dois-pontos, uma vez que a ele se segue uma explicação. II. Na frase Ora, Alfredo, deixe de filosofar e escolha logo o prato, o termo sublinhado pode ser substituído por uma vírgula. III. No segmento ...e estavam na varanda do Bar Lagoa, de onde se pode ver um cantinho de céu..., pode-se acrescentar uma vírgula imediatamente após estavam. Está correto o que se afirma APENAS em (A) I e III. (B) I. (C) I e II. (D) II e III. (E) III. 20. A vida é semelhante ...... um restaurante a quilo, ...... vamos buscar o que desejamos. Cabe ...... percepção de cada um discernir o que é melhor para si. Preenche corretamente as lacunas da frase acima o que está em: (A) à −de que −a (B) à −onde −à (C) a −aonde −a (D) a −em que −à (E) a −a que −a GABARITO 001 – D 002 – C 003 – A 004 – E 005 – B 006 – E 007 – D 008 – A 009 – B 010 - C 011 – C 012 – A 013 – D 014 – E 015 – B 016 – B 017 – A 018 – E 019 – C 020 – D Para responder às questões de números 1 a 5, considere o texto abaixo. A população mundial, que superou a marca de 7 bilhões de pessoas, ganhará 2 bilhões de habitantes até 2050. A necessidade de nutrir 9 bilhões de bocas significa que a produção de comida terá de dobrar nos próximos quarenta anos, segundo projeções da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO). Como há relativamente poucas fronteiras aráveis novas para serem exploradas pela agricultura, os fazendeiros mundiais terão de, praticamente, dobrar a produção de áreas usadas atualmente. A resposta a esse desafio exigirá uma nova revolução verde, similar à da década de 60, quando houve um salto na produtividade graças à utilização de defensivos, fertilizantes e técnicas modernas de plantio. Para muitos especialistas, a segunda revolução já está em curso. O consumo de proteína tem crescido rapidamente nos grandes países em desenvolvimento, principalmente na Índia e na China, mas, segundo o zoólogo escocês Hugh Grant, será possível suprir essa demanda. Ele diz que isso dependerá da redução do desperdício e também da modernização da agricultura nos países mais atrasados. Dependerá também dos avanços na biotecnologia, em duas frentes. A primeira é o melhoramento genético convencional por meio de cruzamentos das espécies existentes e da seleção de sementes mais produtivas. A segunda é o desenvolvimento de sementes transgênicas, com variedades com mais nutrientes ou mais resistentes às secas, de modo a manter afastados das lavouras os predadores e as ervas daninhas. (Adaptado de: Giuliano Guandalini. Veja, 21 de dezembro de 2011, p. 170-171) 1. A ideia central do texto está exposta em: (A) A oferta de alimentos necessários para nutrir a atual população mundial de 7 bilhões. (B) As metas para o futuro desenvolvimento de uma agricultura sustentável no planeta. (C) O previsível aumento da demanda por alimentos, especialmente proteínas, em países asiáticos. (D) As condições para alimentar uma população mundial que chegará a 9 bilhões em 2050. (E) Os futuros investimentos em biotecnologia para garantir alimentos, em 2050, em todo o planeta. 2. De acordo com o texto, entende-se como desafio: (A) diversificar a oferta de alimentos, para evitar a demanda específica por proteínas, como ocorre nos países em desenvolvimento. (B) atender à procura por proteínas em países em desenvolvimento, mesmo utilizando regiões ainda intocadas, impróprias para a agricultura. (C) transformar em áreas produtivas as regiões ainda não destinadas à agricultura, como forma
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