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Fisiopatologia do Metabolismo Celular

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@camilla.pnunes
Qual é a definição de saúde e de doença?
 
A Organização Pan-americana da Saúde (OPAS),
uma divisão da OMS traz o histórico e definições de
saúde, todos relacionados aos indicadores de
saúde. 
O conceito elaborado em 1947, define saúde como:
"um estado de completo bem-estar físico, mental e
social e não apenas a ausência de doença ou
enfermidade."
Esse conceito foi resultante de discussões sobre
os diversos parâmetros que podem ser usados
para categorização entre saúde e doença.
A saúde é considerada um conceito múltiplo e a
definição acima, levou em consideração, a
ampliação a definição unifatorial "ausência de
doenças físicas". 
Esse fato abriu espaço para a 2ª grande mudança,
relacionada ao conceito de saúde.
Anterior a mudança citada acima, o
reconhecimento da saúde como um direito humano
fundamental, ligado à dignidade, promoveu a
criação de sistemas de saúde em todo o mundo.
Ocorrendo também no Brasil, com a promulgação
da lei n. 8080/1990, ocasionando a criação de um
Sistema Único de Saúde (SUS).
Os estudos relacionados à saúde trouxeram os
conceitos de Indicadores de Saúde. 
Estes indicadores, podem ser definidos como: “[...]
como o procedimento de aplicar uma escala padrão
a uma variável ou um conjunto de variáveis,
enquanto que o substantivo ‘mensuração’ se refere à
extensão, dimensão ou quantidade de um atributo."
(OPAS)
saúde holística: entende o ser humano em
sua totalidade e em relação a outras
instâncias, como a natureza.
bem-estar físico: considera apenas relações
com o corpo humano, que promovam ou
causem danos à saúde física.
indicador positivo: se tem uma relação,
associação ou correlação direta com o
estado de saúde. 
Quanto maior sua magnitude, melhor o
estado de saúde dos indivíduos nesta
população.
indicador negativo: se tem uma relação,
associação ou correlação inversa com o
estado de saúde. 
Quanto maior sua magnitude, pior é
estado de saúde dos indivíduos nesta
população.
Cabe aos indicadores de saúde estabelecerem
uma verificação real, adaptada e regionalizada
dos fatores que contribuem para a obtenção da
saúde de uma população. 
Estes dados são utilizados para formulação de
políticas públicas, por exemplo. 
Estabelece assim um conceito multidimensional,
que interpreta diversos fatores em sua
concepção.
2 tipos de conceitos relacionados a definição de
saúde foram criados:
Segundo a OPAS podemos diferenciar os
indicadores de saúde em positivos e negativos,
cabendo as seguintes definições:
@camilla.pnunes
Art. 2º A saúde é um direito fundamental do ser
humano, devendo o Estado prover as condições
indispensáveis ao seu pleno exercício.
Art. 3º A saúde tem como fatores determinantes
e condicionantes, entre outros, a alimentação, a
moradia, o saneamento básico, o meio ambiente,
o trabalho, a renda, a educação, o transporte, o
lazer e o acesso aos bens e serviços essenciais;
os níveis de saúde da população expressam a
organização social e econômica do País.
Sendo assim, o Ministério da Saúde brasileiro,
baseado nas definições e conceitos da OMS, traz a
seguinte definição sobre a saúde humana:
"A saúde deve ser compreendida como qualidade de
vida e não apenas como ausência de doenças. Isso
deve ser garantido por políticas sociais e
econômicas, reduzindo o risco de doenças e
promovendo o acesso universal e igualitário às
ações e serviços para promoção, proteção e
recuperação da saúde. A gestão das ações e dos
serviços deve ser participativa e municipalizada."
E ainda, em sua Lei Orgânica de Saúde, Lei n.
8.080/90, conceitua complementarmente o trecho
citado acima:
Considerando todas as informações acima,
conseguimos concluir que, a saúde não tem uma
única definição.
As definições da OMS e do Ministério da Saúde se
baseiam em fatores múltiplos, que contribuem para
a manutenção da saúde ou o aparecimento de
doenças.
E assim como a saúde, o conceito de doença
também passa por constantes modificações e
atualizações. 
Logo, não podemos apenas admitir apenas uma
definição. 
A doença então, é considerada como um
processo, multifatorial e dinâmico. Atuam em
diferentes níveis nas relações com a saúde,
podendo um indivíduo estar fisicamente saudável
e mentalmente adoecido, por exemplo.
Muitas áreas estão na busca por tratamento e
melhorias na qualidade de vida da população
mundial, mas, sabemos que são muitos os
fatores externos, que afetam a saúde e podem
causar doenças: questões ambientais, sociais,
moradia, alimentação, patógenos, entre outros. 
Os indicadores, políticas públicas e avanços na
medicina buscam categorizar e aprimorar os
conhecimentos sobre diversas condições de
enfermidade, afim de promover melhorias nos
tratamentos e assim na qualidade de vida da
população. 
Cabe então conhecer a etiologia destes conceitos
e a patogenia das doenças para saber tratá-las. 
@camilla.pnunes
Etiologia e Patogenia
Etiologia, significa: “Ramo do conhecimento que se
dedica ao estudo e à pesquisa acerca daquilo que
pode determinar as causas e origens de um certo
fenômeno (ou de qualquer coisa).” (Dicionário Online
de Português)
Patogenia, é definida como: "o ramo da patologia
que busca definir, a partir da origem, um estado de
morbidade, ou seja, uma doença ou enfermidade."
Para que possamos estabelecer uma doença,
precisamos conhece-la a fundo. Através de estudos
e pesquisas sobre os agentes causadores,
desenvolvimento, tempo de duração, contágio ou
não, possíveis curas, entre outros fatores
determinantes. Isso tudo irá compor a etiologia da
doença. 
Etiologicamente as doenças podem derivar de
causas químicas, agentes patógenos, condições de
vida, condições socioambientais, entre outras.
Aliado ao conhecimento da etiologia ao processo de
saúde-doença, podemos agregar a patogenia e seu
conceito.
Através da patologia, a patogenia e os agentes
promotores de enfermidades são estudados a fundo,
através de etiopatogenia, com desmembramento em
estrutura biológica, interações com outras células e
organismos, respostas inflamatórias ou outros
danos celulares, reação medicamentosa. 
Os agentes patógenos são classificados de acordo
com sua origem e classe (vírus, bactérias, esporos),
ampliando assim os conhecimentos acerca dos
danos que causam a saúde humana.
Adaptação celular
Para compreender as doenças, temos que
compreender a saúde.
Para compreender o corpo, temos que nos
aprofundar nas células que o compõem. 
Cada parte do corpo humano é composta por um
tipo de célula.
@camilla.pnunes
Hiperplasia
Adaptação celular
 
Charles Darwin foi um cientista importante,
precursor de boa parte do que conhecemos hoje em
diversas áreas das ciências. Seu principal estudo foi
a teoria da evolução. 
Conhecido como naturalista, ou seja, um estudioso
que busca respostas nas relações entre o homem e
as forças da natureza que o cercam. Para este
importante pesquisador, a evolução se dá através da
“seleção natural”.
A seleção natural traz uma premissa bastante
categórica: ou evoluímos, ou seremos extintos. 
E para que esta evolução ocorra os processos de
adaptação são fundamentais. 
A vida de uma célula humana compreende o período
de uma reprodução a outra, a célula “nasce”, ou seja,
é reproduzida por outra e segue em sua evolução
para que possa se reproduzir, este período em
algumas células pode durar de 10 a 30 horas, uma
reposição de tecidos rápida.
Durante sua vida, as células passam por processos
de transformação, e eles ocorrem de acordo com as
funções das células e suas relações químicas com
agentes externo e interno. 
Hiperplasia, hipertrofia e atrofia são alguns destes
processos que ocorrem durante o tempo de vida de
uma célula.
Aumento no número de um determinado tipo de
célula (crescimento ordenado).
Ocorre devido ao estímulo externo.
Tem como principal função a reposição das células
mortas. 
Este processo ocorre na maioria das células
humanas, de tempos em tempos, para renovação
celular. Pode ocorrer concomitantemente com a
hipertrofia, ou seja, aumento no volume da célula. As
condições em que estes eventos ocorrem pode
determinar a presença de um crescimentotípico ou
atípico.
benignas: não afetam o funcionamento do
organismo
malignas: os conhecidos tumores, que podem
interferir tanto no funcionamento habitual das
células quanto do próprio corpo.
Hipertrofia
Os crescimentos, ou hiperplasias celulares,
atípicos podem gerar neoplasias e elas podem se
dividir em:
A sintetização do DNA celular é que irá
determinar se a hiperplasia irá ou não interferir na
saúde do indivíduo. 
Quanto maior for a capacidade das células em
sintetizar o DNA e permitir mitoses (divisões
celulares ou multiplicação) corretas, maior as
chances de não ocorrerem neoplasias
defeituosas.
Resumindo:
Hiperplasia é a capacidade que as células
corporais tem em duplicar-se, causando seu
aumento em número.
Esse processo ocorre através da duplicação do
material genético (DNA), processo de mitose ou
divisão celular e obtenção de uma nova célula
apta ao mesmo processo.
Quando a célula aumenta seu volume e tamanho.
Este aumento pode ocorrer sem que haja
aumento no número de células (hiperplasia).
Este aumento também tem relação com a
funcionalidade da célula. 
Podemos citar como exemplo as células
musculares, que hipertrofiadas aumentam a
capacidade da nossa musculatura, fato fácil de
ser verificado em atletas de alta performance.
@camilla.pnunes
Atrofia
atrofia simples: redução no tamanho da célula
atrofia numérica: redução no número de células
Metaplasia:
Neoplasia:
Adaptação celular
Processo contrário da hipertrofia. 
As células podem diminuir em tamanho/volume ou
ainda em quantidade, ou seja, número de unidades
celulares. 
Estes dois fenômenos celulares são conhecidos
ainda como:
Metaplasia e neoplasia
 
Células de um tipo de tecido são substituídas por
outras, a fim de suprir uma demanda causada por
estresse celular. 
Este processo, é dito como reversível, logo, as
células podem voltar ao seu formato e função
iniciais, e ocorre com frequência em células
epiteliais ou mesenquimais.
Este processo é uma forma clara de
compreendermos a adaptação celular.
Uma célula é substituída por outra mais apta a
desenvolver a atividade metabólica necessária a
uma situação. Importa saber que a linhagem das
células, neste sentido, devem ser a mesma. 
Não poderá haver este processo transformando
células hepáticas em neurônios. 
Um exemplo clássico é a transformação de células
do epitélio escamoso do esôfago sendo substituídas
por células do epitélio glandular intestinal, este
fenômeno é conhecido como “Esôfago de Barret”.
Aumento no número de um determinado tipo de
célula (crescimento desordenado).
parênquima: representa a massa de
crescimento em si
estroma: é a estrutura que permite o
crescimento, formada por tecido conjuntivo e
vasos sanguíneos. 
A diferença entre as neoplasias benignas e as
neoplasias malignas é a forma de reprodução
das células. 
No primeiro caso, benigno, elas se reproduzem
de maneira mais ordenada, lenta, apresentando
limites da massa definidos. 
Já nas neoplasias malignas o crescimento rápido
traz uma massa disforme que facilmente invade
outros tecidos, levando a metástase.
Alterações no código genético, agentes externos
e outros fatores podem levar a esta replicação
anormal de células.
Independentemente do tipo de neoplasia, são
dois os componentes da massa: 
Mas ainda assim são poucas as células mutantes
que conseguem sobreviver, devido a sistemas de
controle de crescimento presentes no próprio
corpo, como o sistema imune que reage as
proteínas de células cancerosas.
Lesão celular
 
Todos os dias, o corpo humano é exposto a uma
série de adversidades e as células humanas
tendem a se adaptar. 
Porém, caso os fatores externos sejam maiores
que o poder de ação da célula se recuperar,
podem causar lesões nas células.
@camilla.pnunes
reversíveis: a célula se recupera e volta as suas
atividades
irreversíveis: pode gerar a morte celular, seguida
por substituição do tecido morto. 
hipóxia (falta ou diminuição da oxigenação);
alterações do estado nutricional (sobrepeso,
obesidade ou desnutrição);
agentes externos (físicos, químicos ou
patógenos);
doenças autoimunes (artrite reumatoide, anemia
falciforme).
Morte celular
idade: processo por apoptose. "morte
programada das células", como um prazo de
validade - dado a sua disfuncionalidade, as
células despertam mecanismo de cascata
proteolítica, através de enzimas, desidratam
(reduzem de tamanho) e se auto digerem
(fagocitose).
agressão/estresse celular: necrose - a célula
incha e se rompe - os danos na membrana
celular e colapso na manutenção do balanço
hídrico causam esse fim - esse extravasamento
de líquidos pode gerar edema extracelular ou
inflamação.
Lesão celular
 
As lesões celulares podem ser:
Deste modo, a reprodução, dependendo da forma de
agressão pode gerar hiperplasia ou neoplasia.
Exemplificando as lesões celulares, podemos ter
como agentes causadores de agressão: 
A lesão celular irreversível pode causar a morte
celular. 
A morte das células, neste sentido, tem dois
motivos:
Acúmulos intracelulares ou edema
O edema, no corpo humano, pode ocorrer de duas
maneiras: no ambiente extracelular ou no
ambiente intracelular. 
Quando ocorre o extravasamento de líquido nos
tecidos, mas fora das células, chama-se edema
intersticial. 
Os fluidos intracelular e extracelular mantem o
equilíbrio hídrico, recebendo ou doando líquidos.
Em casos de desidratação grave ou alterações na
osmolaridade, um sistema de apoio é ativado,
com liberação de hormônio antidiurético (ADH).
Este hormônio é no hipotálamo, carregado por
longos axônios e secretado pela pituitária
posterior, evitando aumento na desidratação no
corpo humano.
A composição dos compartimentos líquidos do
corpo não é uniforme. 
O LIC (liquido intracelular) e o LEC (liquido
extracelular) apresentam concentrações muito
diferentes de diversos solutos. 
Existem, também, algumas diferenças previsíveis
nas concentrações de solutos entre o plasma e o
líquido intersticial, que ocorrem devido à
exclusão de proteínas deste último.
@camilla.pnunes
Acúmulos intracelulares ou edema
LEC: sódio (Na)
LIC: potássio (K) e magnésio (Mg)
LEC: Cloreto (Cl) e Bicarbonato (HCO)
LIC: proteínas e fosfatos
ausência de enzimas necessárias;
metabolismo celular anormal;
defeito do dobramento e transporte de proteico. 
Cada uma das partes que contém líquidos deve ter
seu equilibro expresso através de cátions e ânions.
Os principais nutrientes cátions são: 
Já os principais ânions são: 
Esta variação de nutrientes define ainda o pH de
cada uma dessas soluções (LIC e LEC).
As membranas celulares não são totalmente
permeáveis, para que se possa manter o equilíbrio
hídrico e a osmolaridade, garantindo assim o
funcionamento fisiológico correto do corpo. 
Essa permeabilidade é chamada de seletiva, caso
contrário haveria o esvaziamento demasiado do
gradiente (líquido) contido no interior das células
para o meio externo.
O componente lipídico é prioritariamente composto
por fosfolipídios, colesterol e glicolipídios, sendo
altamente permeável a substâncias, porém sendo
responsável pelo impedimento da livre
permeabilidade de líquidos e substâncias
hidrossolúveis, como os íons, a glicose e os
aminoácidos. 
Já a conformação proteica é de enzimas, receptores
hormonais, antígenos e canais para íons e água.
Os acúmulos intracelulares, causadores de edema
celular, podem ser causados por:
Acúmulos lipídicos põem gerar danos celulares
como a estenose (fígado) e arteriosclerose
(artérias), fato que pode ocorrer ainda com proteínas
e glicogênio, ou substâncias não degradáveis como
pigmentos e minerais. 
Processo inflamatório agudo
Processo inflamatório crônico
Inflamação aguda e crônica
Normalmente, as reações do corpo ocorrem em
relação a um agente externo. 
Um bom exemplo é um corte na pele, esta ruptura
do conjunto de células ali contido e
extravasamento de líquidos requer uma reação
rápida do organismo. 
Caso neste processo haja a entrada de um
agente agressor, podemos ter o
desencadeamento de uma inflamação.
Os mastócitos são um exemplo de classe de
células requeridas para atuarna reparação da
homeostase pós rompimento. Elas formam um
conjunto com neutrófilos (leucócitos
polimorfonucleares), histaminas, prostaglandinas
e heparina para promover ataque a agentes
agressores, reparação rápida do tecido e
recomposição do equilíbrio celular. 
Já os “neutrófilos são as primeiras células a
chegar à ferida, com maior concentração 24
horas após a lesão. São atraídos por substâncias
quimiotáticas liberadas por plaquetas”.
A exaustão da célula provoca o processo
inflamatório como resposta as inúmeras
agressões causadas. 
O tipo do agente também é um fator que pode ser
levado em consideração neste momento, já que
dependendo de sua força, a inflamação poderá
ser imediata ou tardia. 
Outra questão para levarmos em consideração é
a resposta celular, que pode ser mais rápida ou
mais lenta, e isso certamente influenciará uma
condição aguda ou crônica.
@camilla.pnunes
Identificação da presença de um agente
agressor.
Mobilização de células capacitadas para ação
que auxiliarão na defesa.
Neutralização e/ou remoção do agente agressor.
Estabilização das funções metabólicas da célula
e extinção da inflamação.
Normalidade das funções sem danos que
impossibilitem a vitalidade da célula.
específicas: composta por tecido granuloma
(identificado como reação a uma inflamação de
difícil solução)
não específicas: composta por tecido de
granulação (identificado como reação a uma
inflamação de fácil solução)
Inflamação aguda e crônica
Podemos então resumir os processos de
inflamação, sejam crônicos ou agudos, em 5 fases
principais:
1.
2.
3.
4.
5.
As lesões de inflamação crônica ainda podem ser
divididas entre:
Reparo tecidual
As agressões as células são diárias e múltiplas, mas
os planos de continuar em funcionamento perfeito
fazem com que tenham um apurado mecanismo de
defesa.
A regeneração celular faz parte desta construção da
sobrevivência humana. 
Ela é o momento posterior a agressão e participa da
reconstrução dos tecidos que foram danificados ou
destruídos. 
É um processo pós estabilização e ausência de
qualquer inflamação.
Processos de regeneração celular
Processo de cicatrização
O retorno à normalidade das atividades celulares
promove o momento de regeneração, as principais
células requeridas neste processo são os
fibroblastos. São células de tecido conjuntivo, cuja
função primordial é a formação de outras células,
amorfas, que no caso da regeneração são
solicitadas para recuperação tecidual.
Neste momento é formado um tecido cicatricial,
composto então por fibroblastos, estabelecendo
uma rede de colágeno (proteínas mais abundantes
no corpo humano), estabilizando o local a ser
recuperado. A regeneração do tecido inibe os
mastócitos, que por sua vez poderiam continuar a
inflamação através do armazenamento de
heparina (anticoagulante) e histamina, além de
outros mediadores químicos correlatos ao
processo de inflamação.
A estrutura colagenosa torna-se mais densa e com
o decorrer do tempo conforma-se aos moldes do
tecido que está reparando. 
Cabe ainda dizer que o processo de recuperação
ocorre independentemente do tipo de agressão
sofrida, sempre nos mesmos padrões. 
O processo de cicatrização é dividido
didaticamente em três fases: 
inflamatória, proliferação ou granulação e
remodelamento ou maturação. 
A cicatrização é o passo seguinte da regeneração,
sendo a estabilização do processo de reparação
de tecidos lesionados. 
A divisão e consequente multiplicação de células é
responsável por este fenômeno físico-químico do
metabolismo.
Durante o processo final da cicatrização podemos
ainda ter problemas de ordem estrutural: fibroses,
queloides e cistos podem ocasionar uma
cicatrização anormal e danos ao processo.

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