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Técnica Anestésica

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Técnica Anestésica |1 
 
Injeção Supraperiosteal 
Indicações 
↪ Anestesia pulpar dos dentes superiores, 
quando o tratamento é limitado a um ou dois 
dentes 
↪ Anestesia dos tecidos moles, quando indicada 
para procedimentos cirúrgicos em área circunscrita 
Contraindicações 
↪ Osso denso recobrindo os ápices dentários 
(só pode ser determinado por tentativa e erro; 
mais provável sobre o primeiro molar superior 
permanente) 
↪ Anestesia pulpar insatisfatoria 
Técnica 
É recomendada agulha de calibre 27. 
↪ Área de introdução: altura da prega 
mucovestibular acima do ápice do dente a ser 
anestesiado 
↪ Área-alvo: região apical do dente a ser 
anestesiadoAplicar anestésico tópico por, no 
mínimo, 1 minuto; 
Na maioria dos casos, a profundidade da 
penetração será de apenas alguns milímetros. 
Como a agulha está no tecido mole (não tocando o 
osso), não deve haver resistência ao seu avanço 
nem deve haver qualquer desconforto para o 
paciente com esta injeção. 
Caso a aspiração seja negativa, injetar 
aproximadamente 0,6 ml (um terço de um tubete) 
 
 
Bloqueio do Nervo Alveolar 
Superoposterior 
Áreas Anestesiadas 
↪ Polpas do terceiro, segundo e primeiro 
molares superiores (A raiz mesiovestibular do 
primeiro molar superior não é consistentemente 
inervada pelo nervo ASP) 
↪ Tecido periodontal vestibular e osso 
sobrejacente a estes dentes 
Indicações 
↪ Tratamento de dois ou mais molares 
superiores 
↪ Quando a injeção supraperiosteal está 
contraindicada (p. ex., na presença de infecção ou 
inflamação aguda) 
↪ Quando a injeção supraperiosteal foi ineficaz 
Desvantagens 
É necessária uma segunda injeção para o 
tratamento do primeiro molar (raiz 
mesiovestibular) em 28% dos pacientes 
Técnica 
Uma agulha curta de calibre 27 é recomendada 
Área de introdução: altura da prega 
mucovestibular acima do segundo molar superior 
 Técnica Anestésica |2 
 
↪ Área-alvo: nervo ASP — posterior, superior e 
medial à borda posterior da maxila 
Orientação do bisel: voltado para o osso 
durante a injeção. Caso o osso seja tocado 
acidentalmente, a sensação será menos 
desagradável. 
Procedimento 
1. Secar com gaze estéril. 
2. Aplicar um antisséptico tópico (opcional) 
3. Retrair a bochecha do paciente com seu dedo 
(para melhorar a visibilidade). 
4. Tensionar os tecidos no local da injeção. 
5. Introduzir a agulha na altura alta da prega 
mucovestibular sobre o segundo molar . 
6. Avançar a agulha lentamente para cima, para 
dentro e para trás em um só movimento (não 
em três movimentos). (1) Para cima: 
superiormente em um ângulo de 45 graus com 
o plano oclusal (2) Para dentro: medialmente 
em direção à linha média em um ângulo de 45 
graus com o plano oclusal (3) Para trás: 
posteriormente em um ângulo de 45 graus com 
o eixo longitudinal do segundo molar. 
7. Avançar lentamente através dos tecidos moles 
8. Não deve haver resistência e, portanto, nenhum 
desconforto para o paciente. Caso seja 
encontrada alguma resistência (osso), o ângulo 
da agulha em direção à linha média está muito 
grande. 
Retirar ligeiramente a agulha (mas não 
removê-la totalmente dos tecidos) e 
aproximar o cilindro da seringa do plano 
oclusal. 
Avançar a agulha até a profundidade desejada 
 ↪ No adulto de tamanho normal, a penetração 
até uma profundidade de 16 mm colocará a ponta 
da agulha muito próxima do forame através do 
qual o nervo ASP entra na face posterior da maxila. 
Quando uma agulha longa é usada (comprimento 
médio de 32 mm), ela é introduzida até a metade 
de seu comprimento no tecido. Caso seja usada 
uma agulha curta (comprimento médio de 20 mm), 
aproximadamente 4 mm devem permanecer 
visíveis. 
 ↪ Em adultos menores e crianças, é prudente 
interromper o avanço da agulha curta antes de 
alcançar a profundidade de penetração habitual, 
para evitar possível hematoma causado por 
penetração excessiva. A penetração até uma 
profundidade de 10 a 14mm coloca a extremidade 
da agulha na área-alvo na maioria dos pacientes de 
crânio pequeno. 
 
 
 
 
 Técnica Anestésica |3 
 
 
 
 
 
 Técnica Anestésica |4 
 
Bloqueio do Nervo Alveolar Inferior 
↪ Em raras ocasiões pode ser necessária uma 
injeção (infiltração) supraperiosteal na região dos 
incisivos inferiores para corrigir a anestesia parcial 
causada pela superposição das fibras sensoriais do 
lado contralateral. 
↪ Uma injeção no ligamento periodontal (LPD) 
pode ser necessária em casos em que partes 
isoladas dos dentes mandibulares (geralmente a 
raiz mesial de um primeiro molar mandibular) 
permanecem sensíveis depois de um bloqueio do 
nervo alveolar inferior bem-sucedido sob todos os 
demais aspectos. 
↪ A anestesia intraóssea (IO) é uma técnica 
suplementar empregada, geralmente em molares, 
quando o BNAI se mostrou ineficaz, principalmente 
quando o dente apresenta um envolvimento 
pulpar. 
 
Áreas Anestesiadas 
1. Dentes mandibulares até a linha média 
2. Corpo da mandíbula, parte inferior do ramo 
da mandíbula 
3. Mucoperiósteo bucal, membrana mucosa 
anteriormente ao forame mentual (nervo mentual) 
4. Dois terços anteriores da língua e assoalho da 
cavidade oral (nervo lingual) 
5. Periósteo e tecidos moles linguais (n. lingual) 
Indicações 
1. Procedimentos em múltiplos dentes 
mandibulares num quadrante 
2. Casos em que é necessária a anestesia dos 
tecidos moles bucais 
3. Casos em que é necessária a anestesia dos 
tecidos moles linguais 
Alternativas 
1. Bloqueio do nervo mentual, para a anestesia 
dos tecidos moles bucais anteriormente ao 
primeiro molar 
2. Bloqueio do nervo incisivo, para a anestesia 
dos tecidos moles pulpares e bucais de dentes 
anteriores ao forame mentual (geralmente do 
segundo pré-molar ao incisivo central) 
3. Injeção supraperiosteal, para a anestesia 
pulpar dos incisivos centrais e laterais e por vezes 
dos pré-molares 
4. Injeção intrasseptal para a anestesia pulpar e 
dos tecidos moles de qualquer dente mandibular. 
Técnica 
1. Uma agulha dentária longa é recomendada 
em pacientes adultos. Dá-se preferência a uma 
agulha longa de calibre 25; uma agulha longa de 
calibre 27 é aceitável. 
2. Área de inserção: membrana mucosa do lado 
medial (lingual) do ramo da mandíbula, na 
interseção de duas linhas — uma horizontal, 
representando a altura de inserção da agulha, e a 
outra vertical, representando o plano 
anteroposterior de injeção 
3. Área-alvo: nervo alveolar inferior ao descer 
em direção ao forame mandibular, porém antes de 
ele entrar no forame 
4. Marcos 
a. Incisura coronoide (concavidade maior na 
borda anterior do ramo da mandíbula) 
b. Rafe pterigomandibular (parte vertical) 
c. Plano oclusal dos dentes mandibulares post. 
 
 Técnica Anestésica |5 
 
 
5. Orientação do bisel da agulha: importância 
menor do que em outros bloqueios nervosos, 
porque a agulha se aproxima do nervo alveolar 
inferior aproximadamente em ângulo reto 
Procedimento 
a. Assumir a posição correta. 
Para um BNAI direito, um administrador destro 
deve se sentar na posição de 8 horas de frente para 
o paciente. 
Para um BNAI esquerdo, um administrador 
destro deve se sentar na posição de 10 horas 
voltado para a mesma direção do paciente. 
b) Localizar o ponto de penetração da agulha 
(injeção). 
 (1) Altura da injeção: colocar o dedo indicador 
ou o polegar de sua mão esquerda na incisura 
coronoide. 
(a) Uma linha imaginária se estende 
posteriormente da ponta do dedo na incisura 
coronoide até a parte mais profunda da rafe 
pterigomandibular (no ponto em que esta se volta 
verticalmente para cima em direção à maxila), 
determinando a altura da injeção. Essa linha 
imaginária deve ser paralela ao plano oclusal dos 
dentes molares mandibulares. Em muitos 
pacientes, ela está de 6 a 10 mm acima do plano 
oclusal. 
(b) O dedo na incisura coronoide é usado para 
puxar lateralmente os tecidos, distendendo-os 
sobre o local de injeção e esticando-os, 
possibilitando que a inserção da agulha seja menos 
traumática e também proporcionandomelhorvisibilidade. 
(c) O ponto de inserção da agulha se situa a três 
quartos da distância anteroposterior da incisura 
coronoide de volta até a parte mais profunda da 
rafe pterigomandibular (Fig. 14-5). 
Nota: A linha deve se iniciar no ponto médio da 
incisura e terminar na parte mais profunda (mais 
posterior) da rafe pterigomandibular, no ponto em 
que esta se curva verticalmente para cima em 
direção ao palato. 
(d) A borda posterior do ramo da mandíbula 
pode ser aproximada intraoralmente usando-se a 
rafe pterigomandibular no ponto em que ela se 
curva verticalmente para cima em direção à 
maxila* (Fig. 14-3). 
(e) Um método alternativo para se obter uma 
aproximação do comprimento do ramo da 
mandíbula consiste em colocar seu polegar sobre a 
incisura coronoide e seu dedo indicador 
extraoralmente sobre a borda posterior do ramo 
da mandíbula e estimar a distância entre esses 
pontos. No entanto, muitos profissionais (incluindo 
o autor) têm dificuldade em estimar a largura do 
ramo da mandíbula dessa maneira. 
(f) Preparar o tedido no local da injeção: 
(1) Secar com gaze estéril. 
(2) Aplicar um antisséptico tópico (opcional). 
Colocar o corpo da seringa no canto da boca do 
lado contralateral 
 
 Técnica Anestésica |6 
 
 
(3) Profundidade de penetração: no terceiro 
parâmetro do BNAI, deve haver o contato com o 
osso. Avançar a agulha devagar até poder sentir 
que ela encontra uma resistência óssea. 
(a) Em muitos pacientes não é necessário injetar 
nada da solução anestésica local ao se penetrar o 
tecido mole. 
(b) Em pacientes ansiosos ou sensíveis pode ser 
aconselhável depositar pequenos volumes 
enquanto se avança a agulha. Soluções AL 
tamponadas diminuem a sensibilidade do paciente 
durante o avanço da agulha. 
(c) A profundidade média de penetração até o 
contato com o osso vai ser de 20 a 25 mm, 
aproximadamente de dois terços a três quartos do 
comprimento de uma agulha dentária longa 
(d) A ponta da agulha deve estar localizada 
agora num ponto ligeiramente superior ao forame 
mandibular (em que o nervo alveolar inferior 
penetra [desaparece] no osso). O forame não pode 
ser visto nem palpado clinicamente. 
(e) Caso se faça contato com o osso cedo demais 
(menos da metade do comprimento de uma agulha 
dentária longa), a ponta da agulha está geralmente 
localizada demasiado anteriormente (lateralmente) 
no ramo da mandíbula 
Para corrigir: 
(i) Retrair a agulha ligeiramente, mas não 
retirá-la do tecido. 
(ii) Trazer o corpo da seringa mais para a 
frente da boca, sobre o canino ou o incisivo 
lateral do lado contralateral. 
(iii) Redirecionar a agulha até que seja obtida 
uma profundidade de inserção mais 
apropriada. A ponta da agulha está localizada 
agora mais posteriormente no sulco 
mandibular. 
 
(f) Se não houver o contato com o osso, a ponta 
da agulha está localizada demasiado 
posteriormente (medialmente) 
Para corrigir: 
 
 Técnica Anestésica |7 
 
 (i) Retirá-la ligeiramente (deixando 
aproximadamente um quarto de seu 
comprimento no tecido) e reposicionar o 
corpo da seringa mais posteriormente (sobre 
os molares mandibulares). 
(ii) Continuar a inserção da agulha até fazer 
contato com o osso a uma profundidade 
apropriada (20 a 25 mm). 
d. Introduzir a agulha. Ao fazer contato com o 
osso, retrair aproximadamente 1 mm para evitar a 
injeção subperiosteal. 
e. Aspirar em dois planos. Caso a aspiração seja 
negativa, depositar lentamente 1,5 ml de 
anestésico num período mínimo de 60 segundos. 
(Devido à elevada incidência de aspiração positiva 
e à tendência natural a se depositar a solução 
demasiado rapidamente, a sequência de injeção 
lenta, nova aspiração, injeção lenta e nova 
aspiração é fortemente recomendada.) 
f. Retirar lentamente a seringa e aspirar 
novamente quando aproximadamente metade de 
seu comprimento permanecer nos tecidos. Caso a 
aspiração seja negativa, depositar parte da solução 
restante (0,2 ml) para anestesiar o nervo lingual. 
(1) Em muitos pacientes essa injeção 
deliberada para a anestesia do nervo lingual 
não é necessária, porque o anestésico local 
do BNAI anestesia o nervo lingual. 
g. Retirar a seringa lentamente e tornar a agulha 
segura. 
h. Depois de aproximadamente 20 segundos, 
fazer o paciente retornar à posição ereta ou 
semiereta. 
i. Aguardar de 3 a 5 minutos antes de testar 
quanto à anestesia pulpar. 
 
Incisivos Inferiores 
Isso se deve com frequência à superposição de 
fibras do nervo alveolar inferior contralateral, 
embora possa ocorrer também (em raras ocasiões) 
por inervação pelo nervo milo-hióideo. 
Para corrigir: 
(a) Infiltrar 0,9 ml supraperiosteamente na 
prega mucobucal baixo do ápice do dente em 
questão, seguido imediatamente da injeção de 0,9 
ml no aspecto lingual do mesmo dente 
O anestésico local cloridrato de articaína parece 
ter o maior sucesso. 
(b) É recomendada uma agulha curta de calibre 
27. 
(c) Direcionar a ponta da agulha para a região 
apical do dente em questão. Não há necessidade 
de anestesia tópica se a anestesia do nervo 
mentual estiver presente. 
(d) Aspirar. 
(e) Caso a aspiração seja negativa, depositar 0,9 
ml de solução anestésica local em 
aproximadamente 30 segundos. 
(f) Administrar 0,9 ml no aspecto lingual do 
mesmo dente. 
(g) Aguardar cerca de 5 minutos antes de iniciar 
o procedimento dentário. 
 
 
 
Bloqueio do Nervo Bucal 
Aplicada nos casos em que se considera a 
manipulação dos tecidos (p. ex., em raspagens ou 
curetagens, na colocação de um dispositivo 
compressivo em dique de borracha sobre os 
tecidos moles, na remoção de cáries subgengivais, 
na preparação subgengival do dente, na colocação 
de um cordão para retração gengival ou na 
colocação de faixas matriz). 
 Técnica Anestésica |8 
 
 
Técnica 
1. É recomendada uma agulha longa de calibre 
25 ou 27. 
Isso é usado mais frequentemente porque o 
bloqueio do nervo bucal é administrado em geral 
imediatamente após um BNAI. A agulha longa é 
recomendada devido ao local de depósito 
posterior, e não à profundidade de inserção 
tecidual (que é mínima). 
2. Área de inserção: membrana mucosa distal e 
bucal em relação ao dente molar mais distal no 
arco. 
3. Área-alvo: nervo bucal ao passar sobre a 
borda anterior do ramo da mandíbula 
4. Marcos: molares mandibulares, prega 
mucobucal 
5. Orientação do bisel: em direção ao osso 
durante a injeção 
Procedimento: 
a. Assuma a posição correta: 
b) Preparar os tecidos para a penetração num 
ponto distal e bucal ao molar mais posterior. 
(1) Secar com gaze estéril. 
(2) Aplicar um antisséptico tópico (opcional). 
(3) Aplicar o anestésico tópico por 1 a 2 minutos. 
d. Com seu dedo indicador esquerdo (caso 
destro), puxar lateralmente os tecidos moles 
bucais na área de injeção, para melhorar a 
visibilidade. Tecidos esticados permitem uma 
penetração atraumática da agulha. 
e. Dirigir a seringa para o local de injeção com o 
bisel com a face para baixo em direção ao osso e a 
seringa alinhada paralelamente ao plano oclusal do 
lado da injeção, porém em posição bucal em relação 
aos dentes 
 
f. Penetrar a membrana mucosa no local de 
injeção, em posição distal e bucal relativamente ao 
último molar 
 
g. Avançar a agulha devagar até fazer contato de 
leve com o mucoperiósteo. 
(1) Para evitar a dor ao contato da agulha com o 
mucoperiósteo, depositar algumas gotas de 
anestésico local imediatamente antes do contato. 
(2) A profundidade de penetração raramente é 
de mais de 2 a 4 mm e geralmente de apenas 1 ou 
2 mm. 
h. Aspirar. 
i. Caso a aspiração seja negativa, depositar 
lentamente 0,3 ml (aproximadamente um oitavo 
de um cartucho) em 10 segundos. 
 
Bloqueio do Nervo Mentual 
O nervo mentual é um ramo terminal do nervo 
alveolar inferior. Saindo do forame mentual no 
ápice dos pré-molares mandibulares ou próximo 
disso, ele proporciona inervação sensorial aos 
tecidos moles bucais situados anteriormente ao 
 Técnica Anestésica |9 
 
forame e aos tecidos moles do lábioinferior e do 
queixo do lado da injeção. 
 
Técnica 
1. É recomendada uma agulha curta de calibre 
25 ou 27. 
2. Área de inserção: prega mucobucal no forame 
mentual ou imediatamente anterior ao mesmo 
3. Área-alvo: nervo mentual à saída do forame 
mentual (geralmente localizado entre o ápice do 
primeiro pré-molar e o do segundo) 
4. Marcos: pré-molares mandibulares e prega 
mucobucal 
5. Orientação do bisel: em direção ao osso 
durante a injeção 
Procedimento 
a. Assumir a posição correta. 
(1) Para um bloqueio do nervo mentual direito 
ou esquerdo, um administrador destro deve se 
sentar confortavelmente em frente ao paciente, de 
modo que a seringa possa ser colocada na boca 
abaixo da linha de visão do paciente 
 
c. Localizar o forame mentual. 
(1) Colocar seu dedo indicador na prega 
mucobucal e fazer pressão contra o corpo da 
mandíbula na área do primeiro molar. 
(2) Mover seu dedo devagar em sentido anterior 
até que o osso sob seu dedo tenha uma aparência 
irregular e algo côncava 
 
(a) O osso posterior e anterior ao forame 
mentual é liso; o osso imediatamente em torno do 
forame, porém, é mais áspero ao tato. 
(b) O forame mentual é encontrado 
habitualmente em torno do ápice do segundo pré-
molar. Contudo, ele pode ser encontrado anterior 
ou posteriormente a esse local. 
(c) O paciente pode comentar que a pressão do 
dedo nessa área produz irritação, por ser o nervo 
mentual comprimido contra o osso. 
(3) Caso se disponha de radiografias, o nervo 
mentual pode ser localizado com facilidade 
 
d. Preparar o tecido no local da penetração. 
(1) Secar com gaze estéril. 
(2) Aplicar um antisséptico tópico (opcional). 
(3) Aplicar o anestésico tópico por um período 
mínimo de 1 minuto. 
e. Com seu dedo indicador esquerdo, puxar 
lateralmente o lábio inferior e os tecidos moles 
bucais. 
(1) A visibilidade melhora. 
(2) Tecidos bem esticados permitem uma 
penetração atraumática. 
 Técnica Anestésica |10 
 
f. Orientar a seringa com o bisel dirigido ao osso. 
g. Penetrar a membrana mucosa no local de 
injeção, no canino ou no primeiro pré-molar, 
dirigindo a seringa ao forame mentual. 
 
h. Avançar a agulha bem devagar até chegar ao 
forame. A profundidade de penetração é de 5 a 6 
mm. Para o bloqueio do nervo mentual ser bem-
sucedido, não há nenhuma necessidade de entrar 
no forame mentual ou de fazer contato com o osso. 
i. Aspirar em dois planos. 
j. Caso a aspiração seja negativa, depositar 
lentamente 0,6 ml (aproximadamente um terço do 
cartucho) em 20 segundos. Se o tecido no local da 
injeção inflar como um balão (ficar tumefeito ao se 
injetar o anestésico), interromper o depósito e 
remover a seringa. 
k. Retirar a seringa e tornar a agulha segura 
imediatamente. 
(1) Aguardar de 2 a 3 minutos antes de iniciar o 
procedimento. 
 
Bloqueio do Nervo Incisivo 
O nervo incisivo é um ramo terminal do nervo 
alveolar inferior. Originando-se como uma 
continuação direta do nervo alveolar inferior no 
forame mentual, o nervo incisivo segue 
anteriormente pelo canal incisivo, fornecendo 
inervação sensorial àqueles dentes localizados 
anteriormente ao forame mentual (O segundo pré-
molar pode não ser anestesiado por essa técnica se 
o forame mentual se situar sob o primeiro pré-
molar). 
 
Os tecidos moles linguais não são anestesiados 
com o uso desse bloqueio. Caso seja necessário 
anestesiar os tecidos moles linguais em áreas 
muito isoladas, a infiltração local pode ser efetuada 
com presteza avançando-se uma agulha curta de 
calibre 27 através da papila interdental sobre os 
aspectos tanto mesiais como distais do dente que 
estiver sendo tratado 
 
Outro método para se obter a anestesia lingual 
após o bloqueio do nervo incisivo é administrar-se 
um bloqueio parcial do nervo lingual. Utilizando 
uma agulha longa de calibre 25, depositar de 0,3 a 
0,6 ml de anestésico local sob a mucosa lingual 
imediatamente distal ao último dente sendo 
tratado. 
 
Isso proporciona uma anestesia adequada dos 
tecidos moles linguais para qualquer procedimento 
dentário nessa área. O perigo desse procedimento 
é que pode haver o contato da agulha com o nervo 
 Técnica Anestésica |11 
 
lingual, provocando uma sensação de “choque 
elétrico” ou graus variáveis de parestesias. 
Não é necessário que a agulha entre no forame 
mentual para que o bloqueio do nervo incisivo seja 
bem-sucedido. 
Técnica 
1. É recomendada uma agulha curta de calibre 
27. 
2. Área de inserção: prega mucobucal no forame 
mentual ou imediatamente anterior a ele 
3. Área-alvo: forame mentual, através do qual o 
nervo mentual sai e no interior do qual o nervo 
incisivo está localizado 
4. Marcos: pré-molares mandibulares e prega 
mucobucal 
5. Orientação do bisel: em direção ao osso 
durante a injeção 
Procedimento 
a. Assumir a posição correta. 
(1) Para um bloqueio do nervo incisivo direito ou 
esquerdo, sente-se confortavelmente de frente 
para o paciente, de modo que a seringa possa ser 
colocada na boca abaixo da linha de visão do 
paciente. 
b. Posicionar o paciente. 
(1) O decúbito dorsal é recomendado, mas o 
semidecúbito é aceitável. 
(2) Solicitar que o paciente feche parcialmente a 
boca; isso possibilita o acesso mais fácil ao local de 
injeção. 
c. Localizar o forame mentual. 
(1) Colocar seu polegar ou seu dedo 
indicador na prega mucobucal contra o corpo 
da mandíbula na área do primeiro molar. 
(2) Movê-lo anteriormente bem devagar, até 
que você sinta o osso se tornar irregular e 
algo côncavo. 
(a) O osso posterior e anterior ao forame 
mentual é liso; todavia, o osso 
imediatamente em volta do forame parece 
mais áspero ao tato. 
(b) O forame mentual é geralmente 
encontrado no ápice do segundo pré-
molar. Ele pode ser encontrado, porém, 
anterior ou posteriormente a esse local. 
(c) O paciente pode comentar que a 
pressão do dedo nessa área produz 
irritação, pois o nervo mentual é 
comprimido contra o osso. 
(3) Caso se disponha de radiografias, o forame 
mentual pode ser localizado com facilidade. 
d. Preparar os tecidos no local da penetração. 
(1) Secar com gaze estéril. 
(2) Aplicar um antisséptico tópico (opcional). 
(3) Aplicar o anestésico tópico por um período 
mínimo de 1 minuto. 
e. Com seu dedo indicador esquerdo, puxar 
lateralmente o lábio inferior e os tecidos moles 
bucais 
 
(1) A visibilidade melhora. 
(2) Tecidos bem esticados permitem uma 
penetração atraumática. 
f. Orientar a seringa com o bisel voltado para o 
osso. 
g. Penetrar a membrana mucosa no canino ou no 
primeiro pré-molar, dirigindo a agulha ao forame 
mentual. 
h. Avançar a agulha bem devagar até chegar ao 
forame mentual. A profundidade de penetração é 
de 5 a 6 mm. Não há nenhuma necessidade de se 
entrar no forame mentual para que o bloqueio do 
nervo incisivo seja bem-sucedido. 
i. Aspirar em dois planos. 
j. Caso a aspiração seja negativa, depositar 
lentamente 0,6 ml (aproximadamente um terço de 
um cartucho) em 20 segundos. 
(1) Durante a injeção, manter uma pressão 
leve do dedo diretamente sobre o local de 
injeção para aumentar o volume de solução 
 Técnica Anestésica |12 
 
entrando no forame mentual. Isso pode ser 
feito com uma pressão intra ou extraoral. 
(2) Os tecidos no local da injeção devem 
inflar como um balão, porém muito 
ligeiramente. Retirar a seringa e tornar a 
agulha segura imediatamente. 
l. Continuar a aplicar pressão no local de injeção 
por 2 minutos. 
m. Aguardar de 3 a 5 minutos antes de iniciar o 
procedimento dentário. 
(1) A anestesia do nervo mentual (lábio 
inferior, tecidos moles bucais) é observada 
dentro de segundos do depósito. 
(2) A anestesia do nervo incisivo requer um 
tempo adicional.

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