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Fundamentos da ELETRO – TERMO – FOTO – TERAPIA Profa. Nely Varela 2022 ELETROTERAPIA DEFINIÇÃO Utilização da corrente elétrica de maneira controlada para estimulação de estruturas neuro- musculares e para o reparo tecidual TERMOTERAPIA DEFINIÇÃO Terapia por meio de temperatura, isto é, dos efeitos do calor e do frio sobre os diferentes tipos de tecidos do corpo humano FOTOTERAPIA DEFINIÇÃO É o emprego terapêutico das radiações compreendidas no espectro eletromagnético do infravermelho, ultravioleta e LASER. OBJETIVOS BÁSICOS Contração muscular Eletroanalgesia Reparo tecidual Eletrodiagnóstico Redução de edemas Transporte de íons medicamentosos Analgesia Relaxamento muscular Redução de edema Antiinflamatório Estimulação sensitivo-motora ELETROGÊNESE PROFA. NELY VARELA HISTÓRIA DA ELETRICIDADE 2750 a.C. – Egito antigo Aplicação de corrente elétrica para fins terapêuticos Mar Mediterrâneo Galen (130 a. C.) recomendava como calmante da dor choques por peixes do mediterrâneo Scribonius Largus (46 a. C.) tratava GOTA com o peixe torpedo PEIXE TORPEDO 50-80Volts e 200Hz HISTÓRIA DA ELETRICIDADE TALES DE MILETO Termo Eletricidade Experiências com uma barra de âmbar (resina) atritada em pelo de animal podia atrair penas e cabelos Âmbar – derivado do grego eléktron = eletricidade INTOFORESE Origem em Pivatti (1745) Tentou ministrar medicamentos ao corpo com ajuda de máquinas elétricas HISTÓRIA DA ELETRICIDADE LUIGI GALVANI PRIMEIRO FISIOLOGISTA A INVESTIGAR A EXCITAÇÃO NERVOSA Contração muscular na pata de rã 1971 publicou um tratado sobre a ação da eletricidade no movimento muscular HISTÓRIA DA ELETRICIDADE Michael Faraday Foi um químico, físico e filósofo. Grande estudioso do eletromagnetismo destacando-se neste campo e ficando conhecido mundialmente. Suas descobertas no campo da eletricidade ofuscaram quase que por completo sua carreira química. Considerado o maior físico experimental de todos os tempos HISTÓRIA DA ELETRICIDADE ALESSANDRO VOLTA Analisando o experimento de Galvani acreditou que poderia produzir eletricidade por meio QUÍMICO. 1800 construiu a primeira pilha elétrica Batizou de corrente GALVÂNICA HISTÓRIA DA ELETRICIDADE DUCHENE PUBLICOU A OBRA ELETROFISIOLOGIA DOS MOVIMENTOS MAPA DOS PONTOS MOTORES HISTÓRIA DA ELETRICIDADE D’ARSONVAL 1892 APLICAÇÃO DE ENERGIA ELETROMAGNÉTICA COM FINS MEDICINAIS 1908 - Zeynek e Nagelschidt criaram o termo Diatermia (aquecimento de.) Ondas longas x Ondas Curtas Inicialmente utilizava-se de Ondas Longas (1MHZ) Anos 30 - Foi substituída por diatermia de Ondas Curtas (27MHz) e comp. De ondas de 11 metros Anos 50 – microondas (2500MHz) e comp. De ondas de 12 cm Frequência e Comp. Onda são Inversamente proporcionais HISTÓRIA DA ELETRICIDADE MELZACK 1965 PARTICIPANTE DO RENASCIMENTO DECISIVO DA ELETROTERAPIA ANALGÉSICA IMPLANTAÇÃO DE ELETRODOS NO CÉREBRO E MEDULA ESPINHAL (Neurocirurgiões Americanos) BERNARD DENTISTA E FISIOLOGISTA FRANCÊS REVITALIZOU NOS ANOS 50 AS CORRENTES GALVANO- FARÁDICAS COMBINADAS HOJE CONHECIDAS COMO CORRENTES DIADINÂMICAS DE BERNARD ELEMENTOS BÁSICOS DA ELETRICIDADE CORRENTE ELÉTRICA Elétrons e prótons = carga elétrica Nêutrons = sem carga Cargas de mesmo sinal x cargas de sinal diferente Elétron = massa pequena Translação de elétron por força externa (térmica; química ou elétrica) TERRA (Doador e Receptor de elétrons) CORRENTE ELÉTRICA UM FLUXO DE ELÉTRONS ENTRE OS EXTREMOS DE UM CONDUTOR, DE FORMA ORDENADA, QUANDO SUBMETIDOS A UMA DIFERENÇA DE POTENCIAL DIFERENCIAL DE POTENCIAL (DDP) TAMBÉM CONHECIDA COMO TENSÃO ELÉTRICA OU VOLTAGEM → FORÇA IMPULSORA QUE INDUZ OS ELÉTRONS A DESLOCAREM-SE DE UMA ZONA COM EXCESSO A OUTRA COM DÉFICIT → Também conhecida como FORÇA ELETROMOTRIZ Medida em VOLT (V=JOULE/COULOMB) – No organismo = potencial de membrana OBS: 1 Volt é a força eletromotriz que ao ser aplicada a um condutor com resistência de 1 Ohm, produz uma corrente de 1 Ampère. Exemplo: Energia Residencial (110V – 220V); Bateria de carro (12V) ÍONS São um componente químico que resultam do processo de perda ou ganho de elétrons por meio de reações eletricamente carregadas. O íon é classificado de acordo com a carga elétrica que recebe. Se esta carga for negativa, ele é classificado como ânion, que é atraído pelo ânodo, elétrodo através do qual a carga elétrica positiva flui para o interior de um dispositivo elétrico polarizado. Já se a carga for positiva, o íon é classificado como cátion e é atraído pelo cátodo, elétrodo que a corrente elétrica abandona um aparelho elétrico polarizado CONDIÇÕES ESSENCIAIS PARA CORRENTE ELÉTRICA DDP VIA OU CONDUTOR FONTE PROTETORA O material por onde passa a corrente também influencia a intensidade da corrente Condutores Ouro, prata, cobre, alumínio Isolantes Vidro, porcelana, borracha e plástico ELEMENTOS BASICOS Estimulação de pacientes Magros, pele seca, com pouca quantidade de líquido intersticial Gordos, com pele bem hidratada. Pele hidratada = menor resistência à corrente elétrica RESISTÊNCIA Oposição oferecida à passagem da corrente elétrica Unidade de medida: Ohm () RESISTOR Dispositivo eletrônico que proporciona uma oposição controlada ao deslocamento do fluxo de elétrons. Chuveiro elétrico, ferro de passar roupa, grill, secador de cabelos... ELEMENTOS BÁSICOS Amperagem (A) – qtde de corrente (capacidade) Voltagem (V) – tensão Resistência (R) – oposição a corrente (materiais) Potência ~ Wats (W) – Qtde total de corrente / tempo Condutância (G) ~ inverso da resistência Resistores ~ dispositivo que transforma eletricidade em energia térmica Condutores Energia = propriedade capaz de realizar trabalho nos equipamentos ELETROLOGIA PROFA NELY VARELA ELETROLOGIA Definição: Estudo da corrente elétrica como um agente com distinta função ➢ Agente Terapêutico ➢ Agente de diagnóstico ➢ Agente Patogênico ➢ Agente produtor de outros agentes físicos ELETROESTIMULAÇÃO Distinção de dois conceitos: 1. Eletroestimulação para “efeito motor” 2. Eletroestimulação sobre nervo sensível (Analgesia) CORRENTE CONTÍNUA Definição Fluxo ordenado de elétrons que flui do polo negativo para o polo positivo, consequentemente à aplicação de uma diferença de potencial (ddp)ao circuito Flui a aproximadamente 300.000.000 m/s existe um Tempo de ascendência t i 0 CORRENTE ALTERNADA Varia constantemente de polaridade Modalidade de geração (enrolamento bobinado) influência do campo eletromagnético Não polarizada Comprimento de onda é inversamente proporcional à frequência 00 3600 900 1800 2700 900 1800 2700 3600 IMPEDÂNCIA Impedância (Z) Série de oposições encontradas nos circuitos eletrônicos Fatores de influência - Superfície do eletrodo - Temperatura - Umidade - Espessura da pele - Suor - Gordura - Pilosidade (pêlos) OBS: PELE TEM MAIOR IMPEDÂNCIA QUE TECIDOS SUB-CUTÂNEOS, por tanto não se utiliza eletrodos em cortes e ferimentos. INTENSIDADE A INTENSIDADE DA CORRENTE ELÉTRICA É O FLUXO DE ELÉTRONS QUE ATRAVESSA UM CONDUTOR NUM ESPAÇO DE TEMPO. LEI DE COULOMB (C) UNIDADE DE CARGA ELÉTRICA Um elétron tem carga muito baixa, portanto é necessário um numero elevado de elétrons pra fazer um coulomb. A força entre duas partículas é inversamente proporcional a distância: quanto maior a distância menor a força = relaciona a força elétrica de atração ou repulsão entre duas cargas F = K . Q1 . Q2 /d² CAMPO ELÉTRICO (N/C) Em torno de qualquer partícula existe um campo elétrico Linha de força: é o caminho onde a carga se move A força do campo elétrico (E)é definido como força por unidade de carga O meio define a quantidade de força eletrostática “K” – variável Ex: na água é 80x maior que no ar CAMPO GRAVITACIONAL Apenas de atração Depende da massa A constante (G) é universal – não variável F = G . M1 . M2 /d² LEI DE GAUSS Estabelece a relação entre o fluxo do campo elétrico através de uma superfície fechada com a carga elétrica em seu interior. Esta lei torna-se eficiente apenas em casos de simetria Esférica, cilíndrica ou plana
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