Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Infecções do trato respiratório superior RESFRIADO COMUM Infecção viral autolimitada; causas mais comuns e falta ao trabalho e escola. Causas mais comuns: · rinovírus · adenovírus · enterovírus · vírus influenza A e B (vacina) · parainfluenza · vírus sincicial respiratório Mutações genéticas: adaptação ao nosso organismo. Transmite: aerossol, saliva. Maior risco em famílias com crianças pequenas e espaços superlotados e mal ventilados. Vírus entra na célula > replicação > disseminação> resposta inflamatória aguda> aumento permeabilidade vascular > edema tecidual > produção de muco e transudato seroso> sintomas de resfriado. RINORREIA, OBSTRUÇÃO NASAL E TOSSE; Resposta inflamatória produção de IgM, IgG citocinas, interleucinas entre outros >> cessa replicação viral, resposta inflamatória e sintomas; Sintomas: · Pico sintomas: 24-72 hs após contato; · Mal-estar, rinorreia, obstrução nasal, espirros, irritação garganta e tosse; · Pode haver febre (crianças) → adulto não é comum; · Pode ocorrer perda de olfato e paladar; · O Adenovírus dá muito sintoma ocular (lacrimejamento); · Duração: 1-2 semanas. Diagnóstico: · Clínico: não precisa fazer exames. · Sorologia, cultura pouco disponível; · PCR nasofaringe → crianças (COVID ou influenza) · Exame de imagem se complicação (sinusite ou PNM) → acúmulo de muco, tornando-se caldo de cultura para bactérias. Tratamento: · Prevenção · Higiene das mãos · Toalete respiratória · Vacina influenza Sintomáticos · Analgésicos · Anti-histamínico · Anti-tussígenos (xaropes) FARINGITE Maioria viral: Adenovírus, rinovírus, enterovírus, influenza e EBV; Se bacteriana: Streptococos grupo A // Streptococcus pyogenes; Mycoplasma pneumoniae, Clamydia pneumoniae; HIV: síndrome viral aguda, cândida; Sinais e sintomas: · Irritação; · Dor de garganta; · Linfadenopatia (SGA); · Febre (SGA) - strepto do grupo A. · Eritema com ou sem exsudato; Sinais X Etiologia: Exsudato: faringite estreptocócica, EBV ou HIV; (placas: geralmente se associa a infecção bacteriana - prescreve antibiótico). Vesículas e úlceras: herpes vírus ou coxsackievírus (herpangina); pediatria. Congestão conjuntival: adenovírus; Elevação transaminases, esplenomegalia e linfocitose atípica: EBV; Pseudomembrana acinzentada: difteria (membrana mais cinza). Diagnóstico: Clínico (o resto só para mais graves). · Pesquisa SGA; · Não orienta-se cultura de rotina; · Se suspeita cultura N. gonorrhoeae e C. difteria. · Sorologia EBV, HIV; Dx diferencial: D. Kawasaki; Se suspeita de difteria, fazer cultura porque terá que utilizar antibiótico; Complicações: Abscesso peritonsilar → paciente nunca teve uma dor de garganta como essa antes → é uma urgência da otorrino → encaminhar o paciente para o hospital para fazer drenagem; Glomerulonefrite pós-estreptocócica; Doença reumática tardia; Tratamento: ATB se suspeita de SGA; · Amoxicilina; · Azitromicina; · Amoxicilina + clavulanato; Herpes: aciclovir; Viral: AINES (cetoprofeno, nimesulida e ibuprofeno); Prevenção: Vacina influenza, tonsilectomia (amigdalite de repetição → não quer dizer que nunca mais vai ter dor de garganta, vai ter faringite); LARINGITE Inflamação da laringe. Causada por vírus de resfriado comum: · rinovírus · influenza · adenovírus · VSR · parainfluenza; Bacteriana (menos comum): Streptococcus pyogenes ou Moraxella catarrhalis; Clínica: · Rouquidão; · Afonia (quando acomete as cordas vocais); · Infecção do trato respiratório superior (rinite e faringite); · Laringe hiperemia, edema com ou sem ulceração; · Com ou sem exsudato; COMPLICAÇÕES: obstrução respiratória (crianças); Dx diferencial: Epiglotite aguda ou traqueíte bacteriana (RX); Abuso da voz (causa não infecciosa) → muito comum em cantores; Tumor - nodulações nas cordas vocais. Irritação química; Tratamento: Suporte; Repouso da voz; Gargarejo com SF morno; LARINGOTRAQUEOBRONQUITE (CRUPE) Inflamação da laringe, da traqueia e dos brônquios. Laringite, laringotraqueíte ou ainda laringotraqueobronquite (90%); Acometimento de crianças 6 meses → 6 anos; Etiologia viral: Parainfluenza, influenza A e B, VSR; Mycoplasma pneumoniae → bactéria atípica; Edema da região subglótica Obstrução da glote. Clínica: · Febre; · Rouquidão; · Tosse metálica - tosse feia. · Estridor inspiratório; · Ansiedade; · Taquipneia; · AP: roncos e sibilos; Diagnóstico: RX: obstrução subglótica, sinal da ponta do lápis ou torre de igreja; DX diferencial: Epiglotite; Aspiração de corpo estranho; Tratamento: · Oximetria / gasometria; · Nebulização com epinefrina → faz com que diminua o edema; · Dexametasona → intramuscular · IOT (intubação)→ se necessário (caso não responda à nebulização com epinefrina); TRAQUEÍTE BACTERIANA Grave > mortalidade: 18 -40%; Crianças até 6 anos; Etiologia: S. aureus; Outros: Streptococcus, Maraxella catarrharis, Haemophilus; Pode ter co-infecção viral: influenza A, B, Parainfluenza, enterovírus, VSR, sarampo; Clínica: · Sinais de crupe viral e de epiglotite; · Febre; · Toxemia → criança que vai chegar mal (taquicardia, sensório rebaixado, sonolento, mal perfundida); · Sem resposta a adrenalina e corticoterapia; Diagnóstico: Ao exame com laringoscópio: exsudato purulento aderido (na via aérea), bloqueado a luz da traqueia; dificulta a intubação. Tratamento: · Internação UTI-TOT → não dá para pensar e usar antibióticos. · Oxacilina (ATB de escolha para S. aureus), Cefuroxima, Ceftriaxona; EPIGLOTITE AGUDA Emergência respiratória; Edema epiglote → obstrução respiratória; Mortalidade 80% se não tratada Crianças entre 2-6 anos; Adultos menos frequente; Predominantemente bacteriana; - H. influenzae, S. aureus, Estreptococo; Clínica: · Rápida evolução; · Febre, dor de garganta, odino fagia, disfonia, dispneia; · Ansiedade; · Toxicidade; · Taquipneia; · Salivação → nem a saliva está passando; - Estridor inspiratório; - AP: crepitações; Diagnóstico: · Hemograma: desvio à E; · Cultura epiglote: +; · HMC: +; Rx: obstrução subglótica; Laringoscopia direta: epiglote edematosa tipo "cereja vermelha”; Dx diferencial: CRUPE (mais insidioso e menos tóxico); Tratamento: · Laringoscopia direta; · Posição vertical; · IOT – NASOTRAQUEAL · ATB: ceftriaxone; OTITE MÉDIA AGUDA (OMA) Causa comum de consulta até 15 anos > pré- escolares; Inflamação do ouvido médio > coleção no local > sintomas locais e sistêmicos; A secreção atrás da membrana timpânica pressiona a MT, fazendo com que ela fique abaulada, inchada, hiperemiada, não transparente → muita dor. Predisposição a recorrência: creches, irmãos com OMA, deformidade, imunodeficiência; Maioria é viral Bactéria: Streptococcuspneumoniae TambémH. influenzae, M. catarrhalis, S. aureus e SGA Clínica: · Choro, irritação; · Otalgia; · Otorreia → a membrana timpânica sutura → sai a secreção → redução da dor (não ocorre sempre). · Febre; · Vertigem, zumbido (pelo vestíbulo), diminuição da audição (acúmulo de secreção); Diagnóstico: · Otoscopia: muito eritematosa, abaulada, não mais translúcida; · Pode haver exsudação purulenta se muito perfurada; Hemograma: desvio à esquerda (apenas é pedido em caso de internação). Cultura, se infecção recorrente → só é feita se é um paciente que tem infecção de repetição. Complicações: Otite média crônica, supurada, mastoidite; Tratamento: Difícil não dar antibióticos, por conta do medo das complicações. 70% viral; Devido complicações → ATB; Amoxicilina; Sintomáticos: AINE → alívio da dor e da inflamação; Miringotomia (incisão MT) → serve para aliviar a pressão; OTITE EXTERNA Infecção e inflamação do canal auditivo externo → não acomete mais a MT → acomete as paredes do conduto; (com o cotonete, muitas vezes) S. aureus ou SGA; · Dor localizada a prurido; · Otite externa aguda; · Inflamação e edema da parede do conduto; · Linfadenopatia pré-auricular; OTITE EXTERNA CRÔNICA Drenagem persistente por OM suprurativa e crônica; Prurido crônico; OTITE EXTERNA DIFUSA Swimmer’s ear;Contaminação piscinas; Pseudomonas aeruginosa (bactéria comum de infecção hospitalar); Aspergillus sspp; OTITE EXTERNA MALIGNA OU INVASIVA Grave infecção necrotizante; P. aeruginos; Dor importante; SINUSITES AGUDAS E CRÔNICAS Inflamação dos seios paranasais (maxilar, etmoidal, frontal e esfenóide); Componente alérgico; Etiologia: · Streptococcus pneumoniae e H. influenzae; · M. catarrharis, S. aureus e SGA; · Gram negativos → pseudomonas; · Anaeróbios → peptoestreptococcus (disseminação dentária); Crônica: · 3 meses; · Drenagem do seio prejudicada, imunodeficiência ou tratamento inadequado; · Polimicrobiana; Clínica: · Febre; · Pressão, dor facial, cefaleia; · Descarga purulenta nasal → já tem bactérias → antibiótico; · Descarga pós nasal; · Tosse; Complicações: celulite orbital (inflamação do osso), abscesso, trombose do seio cavernoso, osteomielite; Diagnóstico: · Leucocitose → não precisa fazer exame de sangue. · Cultura punção seio; Rx / TC seios da face → nível hidroaéreo; (maioria é por diagnóstico clínico). Tratamento: · Sintomáticas: descongestionantes; · Antibiótico: amoxicilina + clavulanato (clavulanato tem cobertura para anaeróbios); GRIPE Influenza A (H1N1 e H3N2); Influenza B; · Fita única de RNa; · Mudança antigênica rápida; · Epidemias anuais; · Pandemias: 1918 (gripe espanhola), 1957 (gripe asiática), 1968 (gripe de Hong Kong), 2009 (gripe suína). Transmissão: Aerossol e contato com secreção respiratória; Sintomas: · Paciente parece doente; · Febre 38 – 40°C; · Tosse; · Dor de garganta, calafrios, mialgia, anorexia, astenia; Sinais: hiperemia de orofaringe, ausculta com roncos, linfadenomegalia; RT-PCR de secreção de orofaringe; Complicações: · Pneumonia viral primária; · Descompensação doença de base → DPOC, ASMA, ICC; · Pneumonia bacteriana; Tratamento: Oseltamivir (inibidor da neuraminidase). Pode usar sorine (no máximo 5 dias, visto que pode viciar); Vacinas anuais. DIFTERIA Coryneobacterium diphtheriae; Fixam-se na nasofaringe > liberação de toxinas; Perdigotos respiratórios // contato lesões de pele; Respiratória: · Febre; · Dor de garganta; · Mal-estar; · Membrana branca e lisa > cinza com necrose; · Adenopatia cervical “pescoço de boi” → quase como caxumba; Cutânea: pústula > úlceras > membrana marrom/cinza; Cardíaca: miocardite; (rara) Neurológica: paralisia dos nervos cranianos e periféricos; (rara) Dx clínico: Membrana faríngea escura não pode ser removida sem sangrar; Cultura → mas clinicamente a gente já sabe que é difteria; Tratamento: Internação + isolamento (evitar disseminação do vírus) + soro antidiftérico; Eritromicina 14 dias ou penicilina G procaína; Swabs contactantes > quimioprofilaxia com eritromicina; Vacina → tríplice bacteriana (previne, mas não 100%); COQUELUCHE Bordetella pertussis; Tropismo por células respiratórias; Prevenção: Tríplice bacteriana >> difteria + tétano + coqueluche; Transmissão respiratória → altamente contagiosa; Ataques repentinos e intensos de tosse repetitiva; Estridor inspiratório; Fase catarral: rinorreia, tosse leve, febre baixa (+2 semanas); Fase paroxística: ataques súbitos de tosse repetitiva (não consegue nem respirar direito), estridor característico, vômitos (1-4 semanas); Fase convalescença: recuperação; Dx: · Clínico; · Cultura de nasofaringe, Rx levemente alterado com infiltrado intersticial; Tratamento: Manejo clínico e azitromicina; INFECÇÕES DO TRATO RESPIRATÒRIO INFERIOR BRONQUITE AGUDA Qualquer inflamação envolvendo os brônquios → atrapalha a troca gasosa. Mais comum em adultos que em crianças; Inverno; Comumente viral: Influenza, vírus sincicial respiratório, rinovírus, adenovírus; Mycoplasma pneumoniaes, Chlamydia pneumoniae e Bordatella pertussis; Sintomas: · Tosse; · Com ou sem expectoração; · Roncos ou sibilos; · Tosse paroxística (persistente → paciente não se aguenta de tanto tossir) >> B. pertussis; Diagnóstico: clínico Teste rápido detecção antígeno viral VSR e influenza; Escarro e HMG não auxiliam; Maioria autolimitada e resolve em 1-2 semanas →ciclo viral. Tratamento: sintomáticos; · Hidratação; · Antitussígenos; · Macrolídeos se Pertussis; · Oseltamivir se influenza; · B2 inalatório → bronquite associada; corticoide. BRONQUITE CRÔNICA Tosse produtiva crônica por mais 3 meses durante 2 anos; Bronquite crônica → DPOC; Espirometria; Bronquíolo deformado externamente e internamente; Alteração do revestimento epitelial dos brônquios; Causa: resposta exacerbada a agentes nocivos como tabaco, poluentes e exposições ocupacionais (silicose). Clínica: tosse crônica com escarro mucóide; Não está sempre com infecção, mas está com o bronquíolo inflamado; Na exacerbação: escarro purulenta → o muco que está acumulado virou caldo de cultura e foi infectado por bactérias. Exacerbações agudas por infecção viral, bacteriana (Haemophylus spp, S. pneumoniase e M. catarrhalis); Tratamento: · Rx e gasometria conforme necessidade; · Broncodilatadores B-2 ou anticolinérgicos; · ATB se exacerbação aguda; BRONQUIOLITE Faixa etária pediátrica → < 2 anos → extremamente comum; Inflamação dos bronquíolos; Maior causa de internação em lactentes previamente hígidos; FR doença grave: sexo masculino, prematuridade, DPOC; Vírus sincicial respiratório, Influenza, Adenovírus, Rinovírus; Edema, inflamação e necrose das células epiteliais dos bronquíolos >> obstrução e atelectasia (colabamento do brônquio → fechamento do brônquio → impedimento da troca gasosa); Sintomas: tosse, taquipneia, rinorreia, febre baixa, irritabilidade, alteração da ausculta pulmonar (sibilos e crepitantes); RX: hiperinsuflação, infiltrado peri-hilar, espessamento peribrônquico, atelectasia; DX diferencial: asma ou aspiração; Tratamento: oxigenoterapia, hidratação, broncodilatadores, (B2 – agonista), fisioterapia, ventilação com pressão positiva (CPAP), aspiração das vias aéreas; Pacientes prematuros (< 28 semanas) até 1 ano e pacientes com displasias broncopulmonar ou doença cardíaca congênita até 2 anos > Palivizumabe (anticorpo monoclonal) nos meses de inverno → eficaz para proteção contra VSR; BRONQUIECTASIA Inflamação prévia que se perpetua com processos inflamatórios bem importante, deformando os brônquios. Dilatação do brônquio; Diversas morfologias: cilíndrica, varicoide, sacular, cística; Fisiopatologia: Defeito na imunidade do hospedeiro, drenagem comprometida e ou na obstrução das paredes das vias aéreas que combinadas perpetuam a inflamação e ativam respostas imunes com processos proteolíticos e oxidativos. Causas: · Pós-infecciosa (bacteriana, viram ou aspergilose); · Imunodeficiência → HIV, LLC; · Fibrose cística; · Pós obstrutiva (Tumor, TB, Tb ganglionar); · Lesão de vias aéreas (inalação amônia, tabagismo, aspiração); Clínica: Tosse e escarro purulento crônico (por causa da dilatação das paredes dos brônquios); História de várias infecções respiratórias e uso repentino de antibióticos; Dispneia, dor pleurítica, sibilos, sintomas de rinossinusite; DPOC grave sem história de tabagismo; Asma de difícil controle; DX: · Tomografia; · Cultura de escarro; · Investigar a causa; Prevenir exacerbações; Avaliar necessidade de cirurgia como transplante ou remoção de segmentos / lobos com danos; EXACERBAÇÃO: Aumento de escarro e tosse, dispnéia, febre, aumento de sibilos, fadiga, alterações radiológicas, alteração dos sons respiratórios; Tratamento: Quinolona: Levofloxacino ou Moxifloxacino. Superior a Ciprofloxacino; Tratamiento preventivo: ex.: azitromicina 3x por semana / ATB inalados; PNEUMONIA ADQUIRIDA NA COMUNIDADE (PAC) Paciente que internou no hospital com sintomas → adquiriu em casa e não no hospital. Só é considerada hospitalar se o paciente já estiver 48 horas dentro do hospital antes de iniciar os sintomas respiratórios. Doença inflamatória aguda de causa infecciosa que acometem os espaços aéreos e são causadas por vírus, bactérias ou fungos. Streptococcus pneumoniae,S. aureus, bactérias atípicas, Heamophilus, Pseudomonas Rinovírus,Influenza,VSR Fúngica-Pneumocystis Jiroveci → muito comum em pacientes HIV. Vias de infecção: microaspiração, aspiração, hematogênica e aerossolização. PNEUMONIA Evidência de infecção: febre ou leucocitose; Sintomas respiratórios: · Tosse; · Expectoração; · Taquipneia; · Dispneia; · Dor torácica; · Crepitações, sinais de consolidação (pneumonia bacteriana) ou derrame pleural; · Infecção viral (infiltrados difusos); Dx difícil se: CA pulmonar, fibrose pulmonar, ICC; Radiografia de tórax em incidência póstero- anterior e em perfil Padrão do infiltrado ajuda do agente etiológico Cavitação: Staphylococcus aureus, síndrome aspirativa, Klebsiella, Tuberculose, MNT, Infiltrado intersticial difuso: viral ou bactérias atípicas (Mycoplasma pneumoniae, Legionella pneumophila, Chlamydiaspp) Associa-se com prognóstico –bilateral maior mortalidade Tomografia de tórax Toracocentese: derrames pleurais significativos > 5 cm; Tratamento: · Amoxicilina, cefalosporina segunda geração, macrolídeo; · Levofloxacino, bactrim, macrolídeo se suspeita de resistência a strepto; DPOC, doença hepática ou renal, câncer, diabetes, ICC, alcoolismo ou imunossupressão; Associar macrolídeos a um beta-talâmico ou realizar monoterapia com fluoroquinolona respiratória por pelo menos 5 dias; PNEUMONIA HOSPITALAR > 48 horas de internação; 2a maior causa de infecção hospitalar → somente atrás de Itu; Causas: Gram negativos: E.coli, Klebsiella, enterobacter,Acinetobacter, Pseudomonas e S.aureus Aspiração para vias aéreas inferiores de bactérias que passaram a colonizar as vias aéreas superiores; Pneumonia associada à ventilação → TOT → biofilme e acúmulo de muco na via aérea inferior; Clínica: febre com leucocitose ou leucopenia + RX com infiltrado + secreção purulenta; Coletar hemoculturas → sempre antes de começar antibiótico (ou tratamento empírico); Aspirado traqueal ou lavado broncoalveolar (cânula entra na traqueia e consegue ir até a carina com a câmera para fazer biópsia ou para injetar soro fisiológico para lavar o pulmão e coletar essa secreção para levar para a cultura → fibrobroncoscopia; Tratamento empírico: Ampicilina + Sulbactam ou levofloxacino; > 5 dias internado → suspeito de agentes multirresistentes. Ceftazidima ou cefepime ou Pipe-Tazo ou meropenem. VACINAS Vacina influenza A/B Pneumocócica 23 polivalente, (idosos, DM, imunodeficiência, asplenia, falciforme) H influenza tipo B (infância, anemia falciforme e asplenia); ABCESSOS PULMONARES Aspiração é a causa mais comum; Micobacterium tuberculosis, S. aureus, S. pyogenes, Nocardia; Pneumonia necrotizante → vários abscessos → S. aureus e anaeróbios; Sintomas de pneumonia; Cultura de material aspirado por eco/tc; Tratamento: · Penicilina + metronidazol ou pipe-tazo ou ampi- sulbactam. · Se etilismo → anti-pseudomonas; · Duração de 4-6 semanas; · Pode ser realizada aspiração / cirurgia SN; ANTIBIÒTICO MACROLÍDEOS AÇÃO: ribossomo > inibição da síntese proteica > BACTERIOSTÁTICO; Escolha: alergia a penicilinas, pneumonia por microorganismos atípicos (Legionella, Chlamydia Mycoplasma). ERITROMICINA: coqueluche; tratamento de pneumonias causadas por microrganismos atípicos. Efeitos colaterais gastrintestinais, curta meia vida (4x/d) CLARITROMICINA e AZITROMICINA → infecções respiratórias!! Infecções por microrganismos atípicos causadores de infecções de vias aéreas. Infecções genitais causadas por Chlamydia Ureaplasma. A azitromicina tem menor custo e permite administração em dose única diária; Para infecções cutâneas e de vias respiratórias causadas por Streptococcus E Staphylococcus devem ser consideradas como drogas alternativas, na impossibilidade do uso de Penicilinas e Cefalosporinas Apropriadas para esta finalidade. QUINOLONAS Muito prescritas por serem utilizadas para tto de ITU; Concentração-dependentes: · Melhor efeito terapêutico quando administrados em doses maiores e em menor número de vezes. · Alcançam boas concentrações teciduais em pele, articulações, pulmão, ossos, rins e próstata; BACTERICIDA: Ação na síntese de material genético bacteriano (DNA girase) Resistência: ativação de Bombas de Efluxo que levam a diminuição da concentração intracelular do antibiótico e alteração nos sítios de ligação das Topoisomerases II e IV. Io geração: Ácido Nalidíxico –pouco utilizado –ITU e diarreias; 2a geração: Infecçãopor gram-negativos ITU eTGI; Norfloxacino; Ciprofloxacino 3a geração: (QUINOLONAS RESPIRATÓRIAS - maior cobertura para gram+) S. pneumoniae bactérias atípicas). Tratamento empírico das PAC se de sinusites, traqueobronquites e faringites bacterianas. · Levofloxacino · Moxifloxacino- Eventos adversos: · Alteração cardíaca → prolongamento do QT; · Infecção por Clostridium difficile → DIARREIA HOSPITALAR; · Tendinopatia → rupturas de tendão. Não usar em gestantes e lactação; Deixar como segunda ou terceira escolha;
Compartilhar