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Ana Larissa colares Medicina veterinaria Reino: Protozoa Unicelulares, eucariontes Filo: Apicomplexa Sem estrutura de locomoção, apenas microgametócitos apresentam biflagelos. Complexo apical: receptores para invadir célula hospedeira burlando o sistema imune e inflamatório Classe: Conoidasida Capacidade de formar esporos Ordem: Eucoccidaria parasitas intracelulares que fazem endodiogenia mitótica Família: Eimeriidae Caráter monoespecífica Gênero: Eimeria sp encontradas no intestino delgado/ grosso de mamíferos e aves Morfologia 1. Multiplicação: Rápida > Taquizoíta (Meia lua, piriforme, fusiforme) Lenta > Braquizoíta ( pseudocisto > meia lua ou merozoíta) 2. Aspecto morfológico: meia lua, piriforme ou fusiforme = merozoíta Ciclo 1. Proliferativa: de maneira assexuada. Multiplicação binária, exponencial, mitótica. Tanto no hospedeiro intermediário quanto no definitivo 2. Diferenciação: de maneira sexuada, pela união dos gametas. Ocorre apenas no hospedeiro definitivo 3. Esporulação: Formação do esporo no ambiente Monoxeno e estenoxeno. Forma assexuada e sexuada 1. Oocistos não esporulados nas fezes do hospedeiro 2. Oocistos esporulam no ambiente = forma infectante 3. Ao serem ingeridos, perdem a primeira membrana por ação mecânica e bacteriana e a segunda por meio do pH, liberando os esporozoítos no intestino delgado 4. Entram dentro das células intestinais e formam cistos (esquizontes)> não ocasionam resposta por meio do hospedeiro 5. Ao sair das células, causam danos e procuram células sadias para encistar novamente = primeira geração. 6. Ao encistar novamente formando a segunda geração 7. A terceira geração ao encistar inicia a gametogonia > macrogametócitos (fêmeas) e microgametócitos (intracelular) 8. Por meio de receptores e pelos flagelos dos microgametócitos, há a fecundação e formação do zigoto Ana Larissa colares Medicina veterinaria 9. Ocorre a ruptura da célula e a liberação do oocisto nas fezes Patogenia 1. Invasão no intestino delgado: não há manifestação por parte do hospedeiro 2. Ao saírem dos cistos > injúria > Resposta imune inata: neutrófilos, eosinófilos, basófilos, mastócitos, sistema complemento, células Nk, Ac e inflamatória: neutrófilos, eosinófilos, basófilos, mastócitos > irão mediar toda a resposta!! Precisaram passar pelo GALT e IgA 3. APG Fagocitam e secretam interleucina 12 > Th0 para TH1 ativados > ação de interleucina 12 e Interferon Gama 4. Produção do linfócito citotóxico 5. Há mecanismos de evasão por parte do parasita: Complexo apical = secreção de proteínas para inativar/ bloquear respostas imunes inata e adaptativa. Inativa macrófagos (não conseguem sinalizar). Irá mediar Th2 > iniciará processo inflamatório exacerbado devido aumento de TNF alfa e interleucina = choque! Sinais clínicos Problemas de nutrição e absorção devido destruição das células intestinais Perda de peso Perda da produtividade Perda de eletrólitos > desidratação e acidose Anemia Apatia Muita diarreia, podendo ser sanguinolenta Diagnóstico Animais vivos: exames diretos 1. Flutuação → O.P.G ou McMaster ou Gordon-Whitlock ⇒ detectar ovos e oocistos ou cistos leves. 2. Coprocultura → não poderá ser usado porque a técnica é para simulação da fase de vida livre de nematodas. Animais mortos Necropsia → Visualização de áreas inflamadas (edemaciadas, hiperêmicas), destruição de tecido (úlceras, perfurações), pontos hemorrágicos e hemorragia no lúmen intestinal. Coletado amostras para histopatologia para visualização dos cistos teciduais (esquizontes ou merontes). Ana Larissa colares Medicina veterinaria Prevenção e controle Notificação obrigatória Medidas de Profilaxia: impedir a transmissão fecal - oral e a queda da imunidade do hospedeiro. 1. Evitar fatores estressores: manejo (alimentação, sanitário e produção). Alimentação: O animal conforme suas necessidade fisiológicas (idade, aptidão, nível de desenvolvimento) deve ter acesso a alimentos ou fontes nutricionais necessários para garantir o seu pleno desenvolvimento. Sanitário: O ambiente, assim como os animais, não devem apresentar condições favoráveis para a presença do agente. Evitar acúmulo de fezes, ou evitar o contato deste animal com fezes, instalações e cochos sempre limpos (ausência de fezes) e com fornecimento de água potável. Caso seja usado medicamentos sempre respeitar o período de carência e proceder com o correto isolamento do doente e praticar quarentena com aquisição de animais novos. Animais sequelados utilizar métodos paliativos ou de suporte para restabelecimento da condição de bem-estar. Produção: Garantir que sejam respeitadas as 5 liberdades dos animais, preservando o bem-estar animal: evitar superpopulação, respeitar o período de desmame, verificar se o animal jovem teve acesso ao colostro, separar os animais conforme idade ou conformação corporal. 2. Controle Integrado de Parasitos: métodos químicos (tratamento curativo de forma seletiva) e não químicos (evitar o contato do hospedeiro com o agente) ⇒ finalidade evitar o aparecimento da resistência a microbianos (antiparasitários). Métodos químicos ⇒ selecionar aqueles animais que deverão ser tratados (curativos) Método Famacha: coloração das mucosas Método escore Diarreico Método escore corporal Método não químicos ⇒ aplicação de métodos para evitar ou minimizar o contato do agente com o hospedeiro. Rotação de pastagens. Plantas medicinais. Controle biológico. Nutracêutico (microminerais e plantas ricas em taninos)
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