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Estágio Artes

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IPEMIG/INSTITUTO PEDAGÓGICO DE MINAS GERAIS
SOLANGE GOMES FREIRE DE FERREIRA
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO PROJETO PRÁTICO
SANTANA DE PARNAÍBA
2022
IPEMIG/INSTITUTO PEDAGÓGICO DE MINAS GERAIS
SOLANGE GOMES FREIRE DE FERREIRA
PROJETO PRÁTICO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
Relatório de estágio apresentado à disciplina Estágio Supervisionado, do IPEMIG, no Curso de Licenciatura em artes visuais, como pré-requisito para aprovação.
SANTANA DE PARNAÍBA
2022
PROJETO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO MUSICALIZANDO O SABER: MÚSICA, DANÇA E CONHECIMENTO CULTURAL
Resumo: O “Musicalizando o saber: Música, dança e conhecimento cultural”, tem como foco a abordagem da música e da dança como instrumentos pedagógicos na educação infantil e trazer através de exercícios, jogos e atividades em roda a vivência e a experimentação da arte. A música e a dança estão presentes desde os primórdios da humanidade até os dias atuais, elas são compreendidas como linguagem universal, se fazendo presente em todos os povos e culturas humanas, perpassando pelo espaço e tempo e servindo como meio de comunicação e expressão. É de suma importância a compreensão “real papel de poder” que a música e a dança possuem, pelo fato de serem instrumentos alfabetizador que desenvolve no ser humano (principalmente nas crianças), habilidades como: coordenação motora, cognitiva, afetiva, a percepção, a memorização, o movimento, entre outras. Compreende-se também que com a diversidade de manifestações musicais dentro e fora do Brasil, a musicalização infantil focada nesse aspecto também traz a possibilidade de conhecer outros povos, a música pode funcionar desde cedo como uma maneira de quebrar barreiras culturais, e aproximar pessoas.Através da música e da dança, é que se pode conhecer as manifestações artísticas que expressam a cultura de cada lugar.
PALAVRAS-CHAVE: Música.Dança.Cultural
Sumário
1. INTRODUÇÃO…………………………………………………………………………05
1.2 MÚSICA……………………………………………………………………………10
1.3 DANÇA……………………………………………………………………………..11
1.4 CONHECIMENTO CULTURAL…………………………………………………..11
2. DESENVOLVIMENTO………………………………………………………………...12
3. CONCLUSÃO………………………………………………………………………….15
4. REFERÊNCIAS………………………………………………………………………..16
1.Introdução
No decorrer da história humana, diversos pensadores de múltiplas áreas tais como psicólogos, filósofos, pedagogos, dentre muitos outros, são unânimes em ratificar que a música e dança colaboram para a formação humana. O homem utilizava a música e consequentemente a dança nas suas mais distintas maneiras, entendia-se que através destas poderiam esvaziar o corpo e expor tudo aquilo que se passava no seu interior. Segundo (TAVARES, 2005, p.93):
Existem indícios de que o homem dança desde os tempos mais remotos. Todos os povos, em todas as épocas e lugares dançaram. Dançaram para expressar revolta ou amor, reverenciar ou afastar deuses, mostrar força ou arrependimento, rezar, conquistar, distrair, enfim, viver!
Transportando para o meio escolar atual observa-se que muitos alunos passam por dificuldades no processo de ensino-aprendizagem, muitas vezes esse fato acontece por conta dos professores que não estão utilizando de recursos didáticos ou de benefícios inovadores, isto é ocasionado pelo fato de que os mesmos estão presos a modos de ensinar ultrapassados onde o “sentar na cadeira e prestar a atenção” é o que prevalece nas longas aulas expositivas, e pela falta do uso de recurso lúdicos dentro da sala de aula os alunos tendem a não se desenvolver como deveria.
E por meio desses recursos artísticos a criança, enquanto aluno, pode aprender a usar a linguagem corporal em vários momentos da sua vida de forma a se sentir segura e confiante diante das situações do seu cotidiano, desenvolve estímulos como: táctil, visual, auditivo, afectivo, cognitivo e motor, também a criança através da dança explora sua energia, sua anatomia e desenvolve seu lado criativo, entre muitas outras finalidades que a dança pode oferecer e com as experiências musicais favorecem o desenvolvimento dos sentidos. Ao ouvir a música, a criança se sente inclinada a acompanhar o ritmo, trabalhando assim a sua coordenação motora. Além disso, repetir o que ela está ouvindo ou imitar os sons faz com que ela estabeleça relações com o ambiente. Partindo desse pressuposto o projeto: “Musicalizando o saber: Música, dança e conhecimento cultural”, propõe efetivar ações em sala de aula para alunos da educação infantil de 03 até 05 anos, por meio de jogos, atividades em roda e exercícios em grupo baseados principalmente, na voz, no gesto corporal, no movimento, na percepção e na criação. A musicalização por meio de atividades pedagógicas proporcionam à criança o próprio conhecimento e facilitam a sua interação com outras crianças. A seguir a citação de algumas atividades e como elas podem contribuir na formação do aluno:
· Desenvolvimento cognitivo e linguístico: Através de jogos de repetição de sons do ambiente, imitação de sons conhecidos e musicalizar movimentos.
· Desenvolvimento psicomotor: Por meio de atividades em roda utilizando-se de cantigas, de cantos populares, de músicas conhecidas pelos alunos e de criação de histórias a partir de sons e movimentos.
A brincadeira e o faz de conta têm fundamental importância no desenvolvimento das crianças. Por meio de atividades lúdicas, prazerosas e que explorem a imaginação e a criatividade, elas crescem, aprendem e passam a compreender o meio que as cerca. Neste projeto, a proposta é desenvolver atividades artísticas e musicais. A educação/aprendizagem em Artes propicia uma compreensão profunda das questões sociais, pois possibilita a percepção visual e auditiva bem como os demais sentidos. A metodologia de ensino e aprendizagem adotada pelo projeto está baseada na proposta sócio-interacionista que parte da concepção de que a criança é um sujeito social e histórico.
“O aspecto rítmico é inerente ao ser humano, estando ligado à sua parte fisiológica e ao movimento. Sua manifestação na criança acontece intuitiva e espontaneamente” (MOURA, BOSCARDIN, ZAGONEL, 1996)”.
De acordo com os PCN:
As oportunidades de aprendizagem de arte, dentro e fora da escola, mobilizam a expressão e a comunicação pessoal e ampliam a formação do estudante como cidadão, principalmente por intensificar as relações dos indivíduos tanto com seu mundo interior como com o exterior (BRASIL, Ministério da Educação, 1997). Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental. Brasília, MEC/SEF).
Sendo assim, a criança com a faixa etária de 3 a 5 anos, estarão vivenciando na aula de Artes, a presença da Música e Artes Visuais, que possibilitará aos mesmos a oportunidade de produzir, apreciar e refletir sobre o seu desenvolvimento pessoal através da sua percepção auditiva e visual.
Na organização do projeto tem-se como pressuposto a aprendizagem através do brincar, onde a concepção de ensino está calcada na convicção de que a personalidade global da criança deve ser valorizada. O trabalho desenvolvido contará com atividades lúdicas, envolvendo cantigas de roda, diálogo oral, jogos, brincadeiras, músicas, registro de atividades produzidas pelos alunos, cartaz, histórias, parlendas, a expressão corporal, dança, exploração técnica instrumental e vocal, teoria e criação musical articulada a outras expressões artísticas (teatro, dança e artes plásticas visuais) para que ao fim do trabalho as crianças estejam com sua vivência musical. A avaliação ocorrerá durante o desenvolvimento das atividades, será observado o desempenho, o desenvolvimento dos alunos, o envolvimento e a participação das mesmas nas atividades propostas. Será contínua e processual sendo realizada por um conjunto de observações que permitam identificar a evolução individual e coletiva do aluno durante a aula de Arte/Música.
A seguir propostas de exercícios que possam ser efetivadas em sala de aula:
· Atividade de Socialização / Relaxamento Corporal;
 	Direitos e Deveres (Combinados); 	
· Conhecimento sobre a HigieneCorporal e Atividade Complementar; 
· Percepção Auditiva: Sons do nosso corpo; 	 	
· Som-Silêncio; 	 	
· Participação 	da criança em jogos e brincadeiras que envolva ritmo musical, canções conhecidas pelos alunos, e movimentos corporais; 	
· 	Despertar o gosto em ouvir músicas de diferentes estilos e gêneros musicais através da escuta e apreciação de canções e cantigas de seu próprio 	cotidiano; 	
· Explorar o espaço físico do ambiente interno e externo e as salas ambientes propriedade do som (Altura: Som Grave / Som Agudo); 	 	
· Cantigas de roda; 	
· Percepção Auditiva: Sons dos Animais; 	 	
· Cultura Paulista (Música e Dança); 	 	
· Leitura e dramatização de histórias e contos, observar, identificar e 	descrever oralmente personagens de histórias conhecidas; 	 	
· Percepção Auditiva: Sons da Natureza [Timbre] - (Reconhecimento por meio da escuta silenciosa de fontes geradoras e ritmo - Intensidade, Duração e Timbre) das sonoridades presentes na natureza. Informar aos alunos sobre as obras musicais existentes que possuem sons da natureza e sons cotidianos ouvidos por elas no dia-a-dia; 	 	
· Percepção Auditiva: Sons dos Animais [Timbre]; 	
· Propriedade do Som: Duração: Sons Longos / Sons Curtos; 	 	
· Música Afro-Brasileira; 	 	
· Diversidade Cultural (Diferenças); 	 	
· Criando gestos corporais para os sons.
Como visto, a música e a dança são recursos de grande valia para a construção do aprendizado infantil, e por seu caráter lúdico torna o aprendizado muito mais significativo e atraente, fazendo com que as crianças aprendam, de uma maneira divertida, descontraída e prazerosa, sem medo de errar. Sendo assim, quando a música ea dança são introduzidas na educação infantil e nas séries iniciais, tem-se a possibilidade de trabalhar as diversas características de nossa cultura nacional, que é tão ampla e rica, sendo uma forma de a criança ter a compreensão do seu contexto cultural, levando ao entendimento das pluralidades culturais, bem como já desde a tenra idade, ter empatia e respeito por estas diversidades culturais. A seguir será descrito as ações pedagógicas que podem ser utilizadas para alcançar os objetivos desse projeto:
Ação 1:
1 Convide todo o grupo para sentar em roda. Investigue as experiências das crianças com a dança, perguntando quem gosta de dançar, que tipo de música preferem dançar e se costumam dançar sozinhas ou não e com quem costumam fazer isso.
2 Apresente algumas músicas para que as crianças possam ouvir e dançar, mas que para escolher qual será essa música será proposto uma votação. Pergunte se alguém sabe o que é e como funciona uma votação. Deixe que as crianças falem o que já sabem. Incentive o levantamento de hipóteses e a exposição de opiniões.
3 Explique ao grupo como será a votação: diga que você vai ler novamente o nome de cada uma das músicas anotadas no cartaz e que, ao ler a sua preferida, a criança vai até ao cartaz e faz uma marquinha ou cola algum objeto (um adesivo, uma etiqueta) ao lado do nome dela. Ao final da votação, pergunte às crianças como será possível saber qual música foi a mais votada e as convide a identificar, pela contagem dos votos, qual foi a vencedora. Possíveis falas do professor neste momento: Crianças, agora que cada uma já escolheu sua música preferida, como podemos saber qual música foi a mais votada? Quem consegue saber qual foi? Como foi possível descobrir isso, apenas olhando para o cartaz? Que tal contarmos juntos quantos votos cada música recebeu?
4 Comunique às crianças que agora você irá colocar a música vencedora da votação para tocar, mas que depois outras músicas também serão tocadas. Convide-as para dançar, cantar ou brincar da forma que ficarem mais à vontade. Deixe-as livres para se expressar como quiserem. Procure não interferir nas formas de manifestação delas. Dance junto se for convidado por elas ou se tiver vontade de fazer isso.
5 Enquanto a música toca, observe e registre as iniciativas e os comportamentos das crianças: se dançam livremente, se realizam movimentos diversos, se imitam o colega, se apenas observam, se fazem de conta que estão tocando algum instrumento, se demonstram alegria e espontaneidade ao se movimentar, se convidam outras crianças para que dancem juntos. A ideia de iniciar com uma música conhecida e escolhida pelas crianças é para trazer um contexto de familiaridade, favorecendo o envolvimento delas com a proposta.
6 Experimente trocar a música, colocando algumas já selecionadas por você, permitindo que essa mudança interfira no modo como as crianças movimentam o corpo: de forma mais lenta e suave, mais rápido e agitado, ritmado, etc. Observe a reação delas e procure conhecer a forma como elas se expressam pela dança, com uso do corpo e de seus movimentos.
Ação 2:
1 Convide todo o grupo para sentar em roda com você e pergunte quem conhece danças diferentes das que costumam ver na região em que a escola se localiza. Incentive as crianças a contarem experiências pessoais, caso já tenham participado de alguma apresentação. Conte que você trouxe alguns vídeos para mostrar algumas danças novas e que todos podem ficar à vontade durante a exibição deles, inclusive para dançar, caso sintam vontade. É importante que você mencione o nome de cada dança antes de exibir cada vídeo e observe como elas se movimentam diante da variedade de ritmos apresentados.
2 Observe e ouça as crianças no momento da apreciação dos vídeos, pois muitos conhecimentos podem surgir naturalmente nesse momento. Após a exibição, converse sobre o que viram, perguntando o que acharam e o que experimentaram. É provável que algumas crianças tenham assistido a eles passivamente, outras podem ter se levantado e dançado livremente, e outras, ainda, podem ter dançado imitando as crianças dos vídeos. Chame a atenção para o fato de as danças serem de culturas diferentes e pergunte se crianças perceberam isso e de que forma foi possível chegar a essa conclusão. Mencione as variações nas marcações das músicas, os diversos movimentos possíveis de serem feitos com o corpo, as diferentes características físicas dos dançarinos, as diferentes roupas e acessórios utilizados e como cada um desses detalhes formam e enriquecem a experiência das danças.
3 Finalizada a conversa pós-exibição dos vídeos, deixe as crianças livres para se manifestarem através da dança, pois pode ser que algumas ainda estejam com vontade de dançar.
Ação 3:
1 Reúna todo o grupo em roda para contextualizar a proposta. Peça ajuda das crianças para relembrar as atividades já realizadas envolvendo danças. Pergunte a elas de qual dança elas se lembram de ter gostado mais e tente investigar o motivo da escolha. Diga que, agora que já conhecem várias danças e já têm uma ou mais preferidas, poderão criar uma coreografia para apresentar aos colegas de turma.
2 Antes de explicar o que é coreografia, você pode investigar junto às crianças se elas notaram que em cada dança há uma sequência de movimentos que os dançarinos fazem enquanto a música toca. Você pode, neste momento, colocar alguns vídeos de dança de outras culturas, chamando atenção para o fato de que essa sequência de movimentos muda em cada tipo de dança.
3 Após terem visto os vídeos, deixe as crianças livres para comentar o que perceberam em relação às questões que você apontou. Conte que, para que possam se organizar melhor e definir a coreografia que querem montar ou reproduzir, você as organizará em pequenos grupos.
4 Tendo sido definidos os grupos, comunique às crianças que você acompanhará uma equipe por vez na organização das ideias para a montagem da coreografia. Enquanto você auxilia um grupo, o outro poderá desenhar pessoas dançando, acessórios de dança ou produzir algo com massinha, de modo que possam ir pensando em ideias para a coreografia. As crianças poderão folhear livros ou se inspirar a partir das cartelas com imagens de danças, utilizadas na proposta As danças e as culturas.
5 Escolha um dos grupos e auxilie as crianças a organizarem as ideias em relação à coreografia. É importante que sua ajuda sejano sentido de provocar, estimular e problematizar as possibilidades em relação à escolha da música que elas querem
dançar, aos movimentos que farão com o corpo, se dançarão coletivamente ou de forma mais individual. Valorize as ideias das crianças, deixando claro que elas têm autonomia para decidir suas preferências, não precisando reproduzir o que você sugere. Registre essas ideias em uma folha ou em um caderno e informe-as sobre esse procedimento, assim você deixa claro que está valorizando as falas delas.
6 Com as ideias organizadas, auxilie o grupo no planejamento e na execução dos ensaios até o dia da apresentação. Para não correr o risco de a proposta ficar maçante para as crianças e estressante para você, combine três datas para ensaios. Peça a ajuda das crianças para fazer marcações no calendário, circulando as datas com um canetão ou fazendo qualquer tipo de marcação nas datas em que ocorrerão os ensaios e no dia da apresentação. A proposta é deixar esse calendário visível, para que as crianças identifiquem os dias de ensaio da dança escolhida e também o dia da apresentação.
7 Explique para os alunos que estavam realizando a atividade de transição que agora eles receberão a orientação para organização da coreografia.
8 Ao finalizar a orientação do último grupo, certifique-se de que foram definidas as danças e de que foram listadas roupas, acessórios e instrumentos que serão utilizados em cada coreografia. Reúna todo o grupo em roda e mostra como ficaram as marcações no calendário. Combine com as crianças que, como cada grupo terá uma coreografia diferente, os ensaios serão realizados por grupo, de forma que todos tenham oportunidade de vivenciar a apresentação que farão para os colegas. Assim, enquanto um grupo ensaia, os demais farão uma atividade paralela, de forma autônoma, como aconteceu na atividade de hoje. Para facilitar essa organização, você pode dar um nome para cada grupo, buscando identificá-los a partir do nome da dança que escolheram, de uma cor, de um acessório ou de qualquer outra característica que facilite, além da indicação, o reconhecimento pelas crianças.
1.2.Música
A educação musical é uma forma de comunicação importante que deve fazer parte da educação, pois é através dela que desenvolve-se a sensibilidade, a interação e a comunicação. É uma forma de linguagem universal, presente, de formas diferentes, em todas as épocas e culturas. É capaz de transmitir sentimentos e pensamentos e, se ajustada às intenções do interlocutor, expressa ideias e se torna uma excelente ferramenta de comunicação e na construção do aprendizado. Exatamente por esse motivo, é um elemento importante na formação e no desenvolvimento infantil, o que a torna um instrumento essencial na educação de crianças.
O corpo é nosso principal instrumento musical, pois ele nos leva a executar e a sentir o pulso natural do ritmo da música. É muito importante que o aluno tenha a consciência de que o corpo humano é o instrumento mais prático e que muito pode ser desenvolvido através da música e utilização de possibilidades sonoras.
Quando falamos em música como recurso educativo, falamos em tudo que envolve letra, sons, ritmos, harmonia etc. A iniciação musical infantil tem como sua base elementar dois elementos: o som e o silêncio, que vem de seus primeiros contatos com o mundo sonoro, quando a criança começa a identificar e reconhecer os sons, e são esses elementos que a ajudarão a aprender a formar ritmos e cadências.
Segundo (CHILDS, 1991 p.28): “A professora da sala de aula caminha por uma trilha de descobertas com as crianças e as leva a uma compreensão do mundo dos significados, ao invés de levá-las ao mundo da causa e efeito”.
1.3. Dança
Toda a ação humana envolve a atividade corporal. A criança é um ser em constante mobilidade e utiliza-se dela para buscar conhecimento de si mesma e daquilo que a rodeia, relacionando-se com objetos e pessoas, além de agir como um forte caráter sociabilizador, a sua integração faz com que surjam novas amizades trazendo alegria, podendo compartilhar vivências e é um grande aprendizado. Dentro do processo educacional a dança é um aliado para a formação dos alunos, o encontro da criança com a dança faz com que ela libere toda sua energia acumulada, todos os seus medos, as suas impossibilidades e a sua falta de naturalidade de se movimentar e se expressar. A ação física é necessária para que a criança harmonize de maneira integradora as potencialidades motoras, afetivas e cognitivas. A atividade de dança na escola pode desenvolver na criança a compreensão de movimento através de um maior entendimento de como seu corpo funciona. Assim poderá usá-lo expressivamente com maior inteligência, autonomia, responsabilidade e sensibilidade. Um dos objetivos educacionais da dança é exatamente a compreensão da estrutura e do funcionamento corporal e a investigação do movimento humano. Esses conhecimentos devem ser articulados com a percepção do espaço, peso e tempo. Damásio (2000) compreende a faixa etária entre 4 e 6 anos como a fase do “despertar” do corpo. Nela, o professor deve favorecer, por meio do estímulo, descobertas sobre o peso, o equilíbrio e os contrastes na relação do corpo com o espaço e o tempo (baixo/alto, lento/rápido, grande/pequeno), de modo a valorizar as criações da criança. Ele deve estimular a descoberta de diferentes partes do corpo, fazendo com que a criança perceba as articulações e o espaço em torno dele, desenvolvendo a percepção do seu volume. Pode propor também, jogos com objetos e com os outros, no intuito de propiciar a experimentação de qualidades distintas do corpo. O professor deve utilizar verbos de ação capazes de suscitar, provocar a experimentação de qualidades distintas nos movimentos das crianças.
1.4.Conhecimento cultural
A educação musical e de dança é sempre associada à cultura de um povo e de sua época. Aprender a amar a diversidade cultural é enxergar o mundo por uma perspectiva multidimensional, compreendendo a interação entre si mesmo e o mundo ao redor como uma profusão de formas, cores, sabores e pensamentos que tornam o mundo rico em experiências. Podemos compreender como cultura as manifestações artísticas, as tradições, o comportamento e os conhecimentos de um determinado grupo social ou povo. Esse prazer da descoberta deve ser trabalhado na criança como uma construção coletiva, enfatizando o olhar terno sobre as distinções de etnia, gênero, classe social, estética, entre outras dessemelhanças. Conforme Siqueira (2006), a dança não se distingue em apenas movimentos, traz, juntamente com eles, diversos sentimentos. Através da dança, consegue-se demonstrar cultura, expressar as suas vivências através de gestos corporais. Segundo Medina et al. (2008), é uma forma de movimento elaborado, fornecendo representações da cultura dos povos. Assim, ela mostra, manifesta os costumes, hábitos de uma sociedade específica. De acordo com a BNCC, “na Educação Infantil, é preciso criar oportunidades para que as crianças entrem em contato com outros grupos sociais e culturais, outros modos de vida, diferentes atitudes, técnicas e rituais de cuidados pessoais e do grupo, costumes, celebrações e narrativas”. Nesse sentido, a criança desenvolve uma capacidade de pensar por si mesma entrando em contato com instrumentos e sujeitos mediadores desde a mais tenra idade. Aprendizagem, desenvolvimento e ensino, segundo pressupostos sócio-interacionistas, interagem entre si, isto quer dizer que um depende do outro. O educador atento ao desenvolvimento humano precisa ter em mente que tipo de homem, sociedade, educação e cultura ele deseja formar.
2.DESENVOLVIMENTO
A música está presente desde os primórdios da humanidade até os dias atuais, para Bréscia (2003) ela é entendida como linguagem universal, se fazendo presente em todos os povos e culturas humanas, perpassando pelo espaço e tempo e servindo como meio de comunicação e expressão por meio de sons rítmicos. A dança, por sua vez, também é uma arte que ensina os movimentos rítmicos e de expressão docorpo humano (COSTA, 1962). Nesse sentido, Portinari (1989) nos diz que a dança é uma arte que fazemos com o nosso próprio corpo. Quando o indivíduo se conhece, se identifica, sabe e tem noção de sua identidade, ele certamente entende que sua performance está também associada a mudança do outro, pois quando o sujeito entende a mudança, ele entende também a partir de sua identidade, que todos temos nossas particularidades. De acordo com Barbosa ( 2014, p. 21):
Sendo assim, eu aprendo, mudo e me transformo com base nas transformações, nas mudanças e na interação com o outro, e é nesse processo consciente de interação verbal ou dialógica que construímos a nossa identidade e a identidade do outro. Geralmente essa interação é baseada na nossa percepção e a nossa ideia de valor, ideia essa que tem sua origem na infância e nos acompanha pelo resto de nossas vidas.
O homem aprende a ser homem nas relações sociais e na interação com o desenvolvimento acumulado historicamente pela sociedade à qual pertence. Dessa forma há a evolução da cultura humana relacionado à sociedade e a evolução do processo de desenvolvimento do indivíduo relacionado ao ser, ou seja, a perpetuação da espécie. “É preciso refletir também que o homem é um ser social, produto e produtor de histórias” (VYGOTSKY, 1991).
A Educação Infantil é um período muito importante no desenvolvimento da criança. Em 1996, passou a ser considerada a primeira etapa da Educação Básica promulgada na Lei de Diretrizes e Bases – LDB, 9394/96. O reconhecimento da Educação Infantil e, consequentemente, do trabalho pedagógico realizado com crianças de zero a cinco anos foi fundamental para a orientação do trabalho do professor, bem como para o atendimento mais amplo das especificidades de cada criança e de cada faixa etária nos aspectos cognitivos, sociais e afetivos. A concepção de criança no processo educativo atual deve investir na construção de valores, atitudes, autonomia e respeito ao bem comum, pois busca situações do cotidiano e das relações entre educadores e família. Assim contribuindo na consolidação dos conceitos de educação e criança.
Quanto mais se problematizam os educandos, como seres no mundo e com o mundo, tanto mais se sentirão desafiados. Tão mais desafiados, quanto mais obrigados a responder ao desafio. Desafiados, compreendem o desafio na própria ação de captá-lo (FREIRE, 1987, p.70).
Ter o conhecimento do próprio corpo, através das diferentes possibilidades de movimentação é fundamental, assim como ter a percepção do aumento dos batimentos cardíacos, da força muscular empregada no movimento, da coordenação, da flexibilidade e do ritmo necessário na execução da atividade. Aprendendo a conhecer seu corpo e a respeitar seus limites, o aluno irá então aprender a respeitar o corpo do outro também. No caderno de Educação Física do PCN (BRASIL, 1997b,p 51), a dança está inserida dentro de um bloco de conteúdo chamado Atividades Rítmicas e Expressivas. Na PCN (BRASIL, 1997, p.15) diz que “O diferencial consiste no entendimento da dança como uma expressão da diversidade cultural de um país. Assim, é um conteúdo que pode variar de acordo com o local no qual a escola está inserida. Este bloco irá complementar as “manifestações” da cultura corporal que tem como características comuns a intenção de expressão e comunicação mediante gestos e a presença de estímulos sonoros como referência para o movimento corporal”.
Já a dança no caderno de Arte do PCN tem suas especificidades, expandindo na definição do que é dança e iniciando uma tentativa de justificar sua presença na escola. Segundo a PCN:
A arte da dança faz parte das culturas humanas e sempre integrou o trabalho, as religiões e as atividades de lazer. Os povos sempre privilegiaram a dança, sendo esta um bem cultural é uma atividade inerente à natureza do homem (BRASIL, 1997a).
Conforme comenta Verderi (2000,p 94)“[..] na dança não se deve demonstrar os movimentos, mas sim, criar condições para que o aluno se movimente. Tal afirmação nos remete ao ato de dançar e não a estilos específicos de dança”.
Entendemos que os alunos poderão através da vivência nas aulas, valorizar o conceito de dança, como também contextualizar épocas, regiões e países, refletindo na escolha dos movimentos, sabendo cooperar e respeitar as escolhas individuais e grupais.
Ambas as artes estão presentes na vida dos homens desde o início da civilização. A música, por exemplo, era utilizada em situações como casamentos, nascimentos, fertilizações, morte e até mesmo em curas de doenças. Por estar presente em todos os lugares, não seria diferente que a natureza estivesse repleta de sons, entre eles o canto dos pássaros, a chuva, as árvores quando movimentadas pelos ventos, dentre muitos outros oriundos da natureza, que nos proporcionam o prazer da música. Sendo assim, a dança “foi muito marcante na vida do homem primitivo, elas eram desenvolvidas de acordo com as sociedades e homens existentes e pelo seu significado” (GUSSO, 1997, p. 11).
Assim o trabalho com música e com a dança devem conter uma intencionalidade pedagógica, isso significa dizer o que se espera desenvolver no aluno com essa determinada atividade, qual o objetivo, estando sempre em constantes reflexões, pesquisas e análises sobre sua prática docente, constatando se a proposta foi efetiva, se gerou resultados, mas para que isso suceda o professor não deve realizar suas aulas sem planejamento como se verifica em Brasil (1998, p.100-101).
O professor é articulador das aulas, umas com relação às outras, de acordo com o propósito que fundamenta seu trabalho, podendo desenvolver formas pessoais de articulação entre o que veio antes e o que vem depois; o professor é avaliador de cada aula particular (contando com instrumentos de avaliação que podem ocorrer também durante o momento da aula, realizados por ele e pelos alunos) e do conjunto de aulas que forma o processo de ensino e aprendizagem; tal avaliação deve integrar-se no projeto curricular da sua unidade escolar; o professor é imaginador do que está por acontecer na continuidade do trabalho, com base no conjunto de dados adquiridos na experiência das aulas anteriores e da sequência de aprendizagens planejadas.
Segundo o Parâmetro Curricular Nacional, citado acima fica evidenciado que para se realizar uma proposta musical e de dança com sucesso, deve-se muito a postura de iniciativa do professor.
A intervenção do professor diante da aprendizagem do aluno precisa estar ligada à motivação, à preocupação com a diversidade do mesmo, porque é a partir dele que se pode dar espaço para conhecer outras culturas, outras realidades. A tarefa de ensinar e aprender é árdua, precisa ser contínua, pois todos os dias nos deparamos com o novo, com o desconhecido. Segundo a PCN ( BRASIL, 1997, p. 101):
Quando o sujeito está aprendendo, se envolve inteiramente. O processo, assim como seu resultado, repercutem de forma global. Assim, o aluno, ao desenvolver as atividades escolares, aprende não só sobre o conteúdo em questão mas também sobre o modo como aprende, construindo uma imagem de si como estudante. Essa auto-imagem é também influenciada pelas representações que o professor e seus colegas fazem dele e, de uma forma ou de outra, são explicitadas nas relações interpessoais do convívio escolar. Falta de respeito e forte competitividade, se estabelecidas na classe, podem reforçar os sentimentos de incompetência de certos alunos e contribuir de forma efetiva para consolidar o seu fracasso.
Como visto, a música e a dança são um grande recurso para a construção do aprendizado infantil, e por seu caráter lúdico torna o aprendizado muito mais significativo e atraente, fazendo com que as crianças aprendam, de uma maneira divertida, descontraída e prazerosa, sem medo de errar.
Com esse pressuposto a metodologia usada para o desenvolvimento do projeto foi por meio do referencial teórico e prático trazendo questões ligadas à aprendizagem, identidade, diversidade e outros. Alguns dos autores que fazem parte do projeto são: Ana ClarisseAlencar Barbosa, Luiz Fernandes de Oliveira, Tonia Casarin, Parâmetros Curriculares Nacionais, Cyntia Simioni França e etc.
1. CONCLUSÃO 	 	
As formas artísticas apresentam uma síntese subjetiva de significados construídos, por meio de imagens poéticas (visuais, sonoras, corporais, ou de conjunto de palavras, como em um texto literário ou teatral).
A dança e música como parte do currículo das escolas, é dar aos alunos oportunidades de crescimento, aprimoramento intelectual, de raciocínio, mas principalmente formar seres humanizados e sensibilizados.
O valor da música e da dança na educação infantil pode ser visto sem sombra de dúvidas como uma parceria que dá certo. O trabalho realizado com a música em sala de aula pode deixar o ambiente leve, alegre, permitindo que a criança possa se expressar, brincar, entrar em contato com as vivências do dia a dia, com a família, e desenvolver seu vocabulário, ajudando o processo de aprendizagem da escrita e leitura.
Desse modo, quando se oportuniza às crianças acesso à musicalização, é permitido que elas progridem em vários aspectos da vida, principalmente no tocante à socialização. Por meio da música a criança se comunica, relaciona, dança e canta junto, pois a música tem esse poder de conectar. Isso também leva a um melhor convívio com outras crianças, aprendendo a se ouvir e reforçando o conhecimento de si mesmo, bem como a ouvir ao próximo, levando à compreensão de que todos nós precisamos não só sermos ouvidos, mas também saber ouvir.
As crianças gostam de acompanhar as músicas com movimentos do corpo, tais como palmas, sapateados, danças, volteios de cabeça, mas, inicialmente, é esse movimento bilateral que ela irá realizar. E é a partir dessa relação entre gesto e o som que a criança – ouvindo, cantando, imitando, dançando – constrói seu conhecimento sobre música, percorrendo o mesmo caminho do homem primitivo na exploração e na descoberta dos sons.
A dança é a arte do movimento e é uma das mais antigas áreas de conhecimento das artes cênicas juntamente com o teatro e a música. Seu primeiro registro foi caracterizado por movimentos rudimentares, ainda na pré-história onde os homens batiam os pés no chão e aos poucos foi descobrindo que poderiam criar novos tipos de sons e movimentos, como o das palmas. Embora saibamos que para dançar não é necessário possuir música, e sim movimentos corporais que expressam toda emoção.
O ato de ensinar e aprender vai muito além da sala de aula, pois requer do professor planejamento, replanejamento, pesquisa, estudo, atitude,vontade de enfrentar o novo e requer do aluno coragem para receber os ensinamentos e levá-los para sua vida pessoal e social. Não existe o ensinar sem ter quem aprenda e não existe o aprender sem ter quem ensine, ou seja, o professor e o aluno caminham juntos, precisam estar de forma recíproca buscando meios para uma melhor aprendizagem.
Trabalhar com temas que visam a realidade do educando é a melhor maneira de preparar o aluno para a vida em sociedade, é a melhor forma de inseri-lo nas questões sociais que também lhe dizem ou lhes dirá respeito, pois o mesmo faz parte dessa sociedade e precisa manter meios de interação com o mundo que o espera, com as diferenças que ele com certeza irá encontrar em sua trajetória.
A criança por muitas vezes pode não compreender amplamente o sentido do tema que será abordado pelo professor, pois elas estão no início de sua formação como cidadão, mas é justamente por esse motivo que se faz necessário o trabalho com as mesmas, porque é a partir daí que começa a inserção do sujeito dentro da sociedade, onde na sua fase de crescimento a criança terá oportunidade de se socializar mais facilmente com as outras pessoas, terá oportunidade de conhecer a si mesmo e ao outro e o mais importante, de respeitar a cada um conforme seus costumes e suas diferenças.
Quando o professor de educação infantil trabalha assuntos acerca das diversas culturas, dos diferentes costumes, gostos, raças, etnia e todos os assuntos que abordam o diferente ele não apenas ensina ou forma, mas dá a criança chance de crescimento pessoal, interpessoal e social, porque o indivíduo não apenas irá conhecer o outro, mas também sua própria identidade, podendo também conhecer sua origem.
Portanto, o educador precisa ver metodologias que possibilitem um melhor esclarecimento de ideias, ver maneiras para que o sujeito esteja apto a uma compreensão mais adequada de cada tema abordado.
	
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