exames laboratoriais

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19/06/2017
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Interpretação de 
Exames
Considerações Gerais
Parte 1
Exames Laboratoriais e 
Complementares
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Sangue Urina Fezes Bioquímicos
Líquido 
cefalorraqui
diano
MicrobiológicosImunodiagnósticos
Medicina 
nuclear
Radiológicos
Citológicos, 
Histológicos e 
Genéticos
Endoscópicos
Ultrassonográficos
Função Pulmonar, 
Gasometria Arterial 
e Eletrólitos.
Diagnóstico Pré-
Natal e Bem estar 
fetal
Especiais e 
Post 
Mortem
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Combinados (Anamnese + Exame físico 
criterioso):
São ferramentas para se adquirirem informações adicionais sobre o cliente. 
Isolados Não são terapêuticos
Podem confirmar um diagnóstico ou;
Fornecer informações valiosas sobre o
estado do cliente e sua resposta à terapia,
que podem não estar evidentes a partir da
história e do exame físico isoladamente.
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Método hierárquico baseado em evidências para a seleção de exames:
1. Rastreamento 
ou triagem básico 
2. Estabelecimento 
de diagnósticos 
(iniciais).
3. Diagnóstico 
diferencial.
4. Avaliação do manejo 
atual do caso e dos 
resultados.
5. Avaliação da 
gravidade da 
doença.
6. Monitoramento da 
evolução da doença e da 
resposta ao tratamento.
7. Painel de 
avaliação
8. Exames de rastreamento 
programados regularmente como 
parte da assistência em progresso.
9. Exames relacionados com eventos 
específicos, determinados sinais e sintomas 
ou outras situações excepcionais 
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Exemplos de Seleção de Exames
Dosagem do TSH
Suspeita de hipotireoidismo, hipertireoidismo ou;
Disfunção da tireoide em clientes ≥ 50 anos de idade.
Hematócrito e dosagem de hemoglobina
Exame de rotina;
sangramento anormal;
detecção de anemia.
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Exemplos de Seleção de Exames
Cultura da urina
Infecção urinária.
Exame de DNA
Coletar evidências pós-morte, em determinados casos criminais;
Estabelecer identidade e paternidade/maternidade.
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A seleção dos exames é 
realizada de acordo com 
Julgamentos clínicos subjetivos;
Recomendações governamentais;
Cuidados médicos baseados nas evidências.
Se os resultados dos exames forem inconclusivos ou negativos e nenhum 
diagnóstico médico definitivo for estabelecido, poderão ser solicitados outros 
exames e procedimentos. 
Portanto, todo o processo dos exames pode se tornar complexo e longo.
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O modelo dos exames 
complementares 
incorpora três fases:
A fase anterior à realização do exame  Pré-analítico
A fase de realização do exame  Analítico
A fase posterior à realização do exame  Pós-analítico
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Fundamentos da assistência diagnóstica informada antes, 
durante e após os exames
Fornecer assistência centrada no cliente;
Gerenciar o ambiente dos exames usando método participativo;
Comunicar-se de modo efetivo e claro;
Preparar o cliente adequadamente;
Seguir os padrões;
Considerar a diversidade em relação à cultura, ao sexo e à idade;
Realizar e ajudar com exames complementares.
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Fundamentos da assistência diagnóstica informada antes, 
durante e após os exames
Medir e avaliar os resultados; modificar o tratamento, se necessário;
Manejar serviços diagnósticos efetivos por meio de abordagem de
equipe;
Interpretar, tratar, monitorar e consultar o significado de resultados
anormais dos exames;
Identificar uma crise clínica;
Manter registros adequados dos exames;
Fazer relatórios de acordo com as diretrizes institucionais e
governamentais.
Obrigada
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Considerações Gerais
Parte 2
Exames Laboratoriais e 
Complementares
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Intervenções 
ANTES da 
realização do 
exame
Intervenções 
DURANTE a 
realização do 
exame
Intervenções 
APÓS a realização 
do exame
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e 1. Informações básicas sobre o exame.
2. Valores de referência (normais).
3. Explicação do exame.
4. Indicações para o exame.
5. Sinais, sintomas e história da doença.
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e 1. Descrição real dos procedimentos.
2. Coleta e transporte adequados da amostra.
3. Reunião e uso de equipamento correto.
4. Implicações clínicas dos resultados anormais.
5. Fatores interferentes que o profissional de saúde 
ou o cliente podem ou não controlar (ex: idade, 
sexo) e evitar (ex: medicamentos).
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1. Monitoramento do cliente.
2. Alertas clínicos e de procedimentos.
3. Cuidados especiais.
4. Interpretação dos resultados dos exames.
5. Acompanhamento clínico, cirúrgico e do 
tratamento.
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Tranquilizar e dar apoio ao cliente e seus familiares, intervir de modo adequado e 
documentar claramente as informações dadas ao cliente, as observações e os 
resultados durante todo o processo são importantes.
Usando método participativo, seguindo diretrizes apropriadas para os procedimentos 
e para a coleta das amostras de materiais
e oferecendo suporte adequado durante 
todo o processo.
É importante compreender os fundamentos dos cuidados seguros, efetivos e 
conscientes ou informados. 
incluem avaliar os fatores de risco e modificar a assistência conforme o caso;
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Fatores que ↑ riscos de complicações e podem afetar resultados dos exames:
Idade ≥ 65 anos: aumenta/diminui para os resultados esperados do exame.
História pregressa de quedas.
História de doença crônica grave.
História de alergias (ex: látex, iodo, radiofármacos).
Infecção ou risco ↑ de infecção (ex: HIV, transplante, quimio, radioterapia).
Comportamento agressivo ou antissocial.
Transtornos convulsivos.
Dor incontrolável.
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Fatores que ↑ riscos de complicações e podem afetar resultados dos exames:
Disfunção da motilidade gástrica.
Uso de dispositivos de ajuda para as atividades da vida diária (AVD).
Marcha instável, problemas de equilíbrio; Condições neuromusculares.
Fraqueza, fadiga; Parestesias.
Capacidade de julgamento prejudicada ou pensamento ilógico.
Problemas visuais graves; Comprometimento auditivo.
Uso de diuréticos, sedativos, analgésicos ou outros prescritos ou devenda livre.
Etilismo, uso de substância ilícita ou drogadição.
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O ambiente, o grau 
de diversidade 
cultural, o estado 
físico, emocional, 
social e espiritual 
do cliente 
influenciam na 
resposta do cliente 
ao procedimento. 
A comunicação 
clara, exata e 
oportuna entre 
todos os clientes e 
os profissionais de 
saúde é essencial 
para minimizar 
problemas e 
frustrações.
O preparo dos 
clientes para os 
procedimentos têm 
sido há muito 
tempo atividades 
necessárias da 
prática 
profissional. 
Os profissionais de 
saúde precisam 
atuar como equipe 
para satisfazer as 
necessidades dos 
exames em todas 
as fases seguindo 
os protocolos.
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Fase anterior à realização do exame: elementos para cuidados 
seguros, efetivos, conscientes ou informados
A 
assistência 
é focada
Seleção apropriada do 
exame
Obtenção do 
consentimento apropriado
Preparo adequado do 
cliente
Orientação individualizada 
do cliente
Apoio 
emocional 
Comunicação 
efetiva
São intervenções 
essenciais para se 
obterem os 
resultados 
desejados e se 
evitarem erros e 
mal-entendidos
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Fase anterior à realização do exame: elementos para cuidados 
seguros, efetivos, conscientes ou informados
Conhecer a terminologia, o propósito, o procedimento e os valores ou 
resultados normais de referência do exame a ser realizado.
O valor clínico de um exame está relacionado com sua 
sensibilidade, sua especificidade e com a incidência da 
doença na população analisada. 
A sensibilidade e a especificidade não mudam nas 
populações de clientes doentes e saudáveis.
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• Resultado do exame positivo em uma pessoa com a 
doençaVerdadeiro-positivo:
• Resultado do exame negativo em uma pessoa sem a 
doençaVerdadeiro-negativo:
• Resultado do exame positivo em uma pessoa sem a 
doençaFalso-positivo:
• Resultado do exame negativo em uma pessoa com a 
doença.Falso-negativo:
Conceitos Básicos - Realização do Exame 
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• A capacidade de um exame em identificar
corretamente os indivíduos que não têm a doença.
• Especificidade de 100% indica que não há falso-
positivos – ou seja, o exame identifica todos os
indivíduos que não têm a doença
Especificidade
• A capacidade de um exame identificar corretamente
os indivíduos que verdadeiramente têm a doença.
• Sensibilidade de 100% indica que não há falso-
negativos – ou seja, o exame identifica todos os
indivíduos com a doença como tendo a doença
Sensibilidade
Conceitos Básicos - Realização do Exame 
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Conceitos Básicos - Realização do Exame 
• Número de novos casos de uma doença, durante um período
específico de tempo, em uma população ou comunidade específica.
Incidência
• Número de casos existentes de uma doença, em um período
específico de tempo, em uma determinada população.Prevalência
• Capacidade de o resultado de um exame identificar corretamente o
estado da doença.
Valores 
preditivos
• é igual à porcentagem de exames positivos com resultados
verdadeiro-positivos (ou seja, o indivíduo tem a doença).
Valor preditivo 
positivo 
• refere-se à porcentagem de exames negativos com resultados
verdadeiro-negativos (ou seja, o indivíduo não tem a doença).
Valor preditivo 
negativo 
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Fase Anterior à Realização do Exame
Histórico de saúde e avaliação inicial
 Verificar história da doença atual relevante; fazer um exame físico, caso indicado.
 Identificar condições que podem influenciar o exame ou seus resultados (gravidez,
diabetes, cultura, barreiras de idioma, incapacidade física, estado mental alterado).
1. Realizar uma avaliação do risco de lesão, evento adverso 
2. Identificar contraindicações ao exame
3. Avaliar estilos de enfrentamento e conhecimento 
4. Avaliar medos e fobias 
5. Observar as precauções padronizadas/universais 
6. Documentar dados relevantes
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Seguir os 
procedimentos dos 
exames com precisão. 
Verificar as solicitações e 
documentar com informações 
completas, precisas e legíveis. 
Documentar os medicamentos de 
uso do cliente  podem influenciar 
os resultados dos exames 
1. Assegurar-se de que as amostras de materiais sejam coletadas corretamente, preservadas, 
manipuladas, rotuladas e transportadas para o departamento próprio. 
2. Observar as precauções padronizadas/universais para controle de infecção da instituição.
3. Os profissionais da área de saúde devem usar equipamento de proteção individual (EPI). 
4. Coordenar as atividades do cliente com os horários dos exames: 
a. Manter o cliente em dieta zero, quando necessário
b. Administrar os medicamentos adequados na hora certa
Fase Anterior à Realização do Exame
Metodologia das análises
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1. Coleta, manuseio, armazenamento ou rotulagem feitos de modo inadequado.
2. Conservante errado ou falta de conservante.
3. Envio atrasado da amostra.
4. Preparo incorreto ou incompleto do cliente.
5. Amostras hemolisadas.
6. Coleta incompleta de amostras, especialmente de amostras programadas.
7. Amostras velhas ou deterioradas.
Fase Anterior à Realização do Exame
Fatores Interferentes
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Fase Anterior à Realização do Exame
Fatores interferentes
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s Dieta incorreta antes da realização do exame.
Terapia medicamentosa atual/ Tipo de doença/ Desidratação.
Posição ou atividade no momento da coleta do material.
Estado pós-prandial (ex: horário da última refeição do cliente).
Uso não revelado de substâncias ilícitas ou álcool etílico.
Gravidez/ Idade ou sexo.
Nível do conhecimento e compreensão sobre o processo do exame. 
Estresse/Falta de adesão-não cumprimento das instruções para o exame.
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Fase Anterior à Realização do Exame
Resultado do exame
Os limites de normalidade 
podem variar um pouco de um 
laboratório para outro  tipo 
de equipamento usado. 
“Normal” pode se referir ao 
estado de saúde ideal, a 
valores ou intervalos médios 
de referência ou a tipos de 
distribuições estatísticas.
Considerar os fatores 
podem influenciar os 
resultados do exame
Os laboratórios devem 
especificar os limites da 
normalidade. Muitos fatores 
afetam os valores laboratoriais 
e influenciam os limites.
A interpretação dos 
resultados laboratoriais 
deve ocorrer sempre 
dentro do contexto do 
estado do cliente. 
É importante saber os valores/intervalos e variações normais ou de referência.
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Fase Anterior à Realização do Exame
Ética e legislação
O DIREITO DO CLIENTE 
Às informações, ao diagnóstico e prognóstico corretos; 
Aos formulários deconsentimento testemunhado 
adequadamente assinados; 
E às explicações e instruções a respeito dos riscos, bem 
como dos benefícios dos exames. 
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OBRIGADA!
Considerações Gerais
Parte 3
Exames Laboratoriais e 
Complementares
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Fase De Realização Do Exame: 
Elementos De Cuidados Seguros, Efetivos, Conscientes Ou Informados
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Coletar amostras ou tecido 
Monitorar o ambiente do exame 
Executar ou assistir os procedimentos 
Proporcionar conforto emocional e físico
Administrar analgésicos e sedativos S/N 
Monitorar os SSVV e outros parâmetros
O profissional de saúde precisa 
ter conhecimento básico: 
sobre o procedimento e 
o exame 
deve ter a competência 
necessária para realizá-
lo ou assistir no 
processo.
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Instituir protocolos de 
controle e prevenção de 
infecção aceitáveis. 
Observar medidas especiais e 
técnicas de esterilização, 
conforme apropriado. 
Garantir a qualidade na 
coleta, transporte e recepção 
das amostras
Usar ferramentas e 
equipamentos 
adequadamente limpos e 
preparados.
Fase de realização do exame 
Controle de Infecção
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O termo precauções-padrão Sistema de controle de doenças que pressupõe que todo 
contato direto com líquidos ou tecidos corporais é potencialmente infeccioso e que toda 
pessoa exposta a esse contato deve se proteger. 
Profissionais de saúde devem ser conscientes e informados sobre a adoção das 
precauções-padrão e de normas rígidas de controle de infecção. 
Roupas protetoras apropriadas e outros dispositivos, ou EPI, devem ser usados, 
quando necessário. 
Coleta e descarte de amostras devem ser feitos de acordo com os padrões. 
Instituições podem ter normas e procedimentos próprios para cumprir os padrões.
As precauções-padrão prevalecem em todas as situações nas quais existe uma possibilidade, 
mesmo remota, de risco de exposição a sangue, tecido e outros líquidos corporais.
Fase de realização do exame 
Controle de Infecção
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A coleta feita pelo cliente 
requer cooperação, 
compreensão e instrução. 
Nem sempre é preciso 
supervisão direta. 
A coleta supervisionada 
requer supervisão do 
cliente por pessoal 
treinado durante a coleta 
da amostra. 
Um terceiro método 
de coleta requer que 
o profissional de 
saúde realize toda a 
coleta. 
Fase de realização do exame 
Amostras e Procedimentos
A coleta de material e a condução dos procedimentos são as principais 
intervenções da fase anterior à realização do exame e de sua realização. 
Obter, processar, transportar e armazenar as amostras adequadamente.
Determine o tipo de amostra necessária e o método de obtenção da amostra, 
podem ser necessários equipamentos e suprimentos especiais .
Coleta
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Considerações sobre material de coleta de amostras:
Coleta de urina e fezes requer kits e recipientes limpos e secos.
Coleta programada de urina demanda refrigeração ou recipientes especiais.
Kits especiais e recipientes esterilizados e secos são necessários para uma amostra limpa de 
urina que despreza o primeiro jato.
Amostras de materiais da boca, da saliva e do escarro requerem técnicas e kits específicos 
e, às vezes, preservativos especiais.
Os equipamentos para coletar sangue incluem luvas, tubos coletores, seringas, torniquetes, 
recipiente para descarte das agulhas, lancetas para punção da pele, agentes de limpeza ou 
preparados antimicrobianos para a pele e curativos adesivos.
Tubos e rolhas codificadas por cores indicam o tipo de aditivo presente no tubo coletor 
Fase de realização do exame 
Amostras e Procedimentos
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Curso de Capacitação em Interpretação de Exames
Cor do tubo coletor e aditivos Finalidade
Tubo tampa amarela: poliestireno 
sulfonato de sódio (PSS)
Coleta para hemocultura: técnicas 
assépticas para retirada de sangue
Tubo tampa azul-clara: citrato de 
sódio como anticoagulante
Para estudos da coagulação do 
plasma (ex: tempo de protrombina)
Tubos separadores de soro tampa 
amarela ou vermelha (SST)
Tubo tampa vermelha (normal): 
sem anticoagulante, sem aditivo
Para coletar amostras de soro, como 
para análise química. 
Para química do soro, sorologia, 
banco de sangue, coleta de amostras 
de sangue coagulado. 
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Cor do tubo coletor e aditivos Finalidade
Tubo tampa azul-royal: sem EDTA 
ou heparina sódica (sem 
anticoagulante – sangue coágulo)
Para níveis de alumínio, arsênico, 
cromo, cobre, níquel e zinco
Tubo tampa amarela ou vermelha 
marmorizada: com gel separador 
de soro (SST)
Para soro, usado para a maioria dos 
exames químicos; Não indicado para 
uso em banco de sangue
Tubo tampa verde-clara 
marmorizada: gel separador/lítio; 
heparina como anticoagulante
Tubo tampa marrom: com 
heparina como anticoagulante
Para determinar o potássio. 
Para amostras de plasma 
heparinizado para testar níveis de 
chumbo.
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Cor do tubo coletor e aditivos Finalidade
Tubo tampa cor lavanda: com 
EDTA
Para sangue total e plasma 
hematologia e hemograma comp.
Tubo tampa azul-royal: sem 
aditivos, com EDTA ou heparina 
sódica
Para toxicologia, cádmio e mercúrio
Tubo tampa cinza: com oxalato de 
potássio e fluoreto de sódio
Tubo cor-de-rosa simples: sem 
aditivo ou anticoagulante
Para níveis de glicose, tolerância à 
glicose e níveis de álcool. 
Para banco de sangue. 
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Cor do tubo coletor e aditivos Finalidade
Tubo negro: com citrato de sódio 
(liga o cálcio)
Para velocidade de 
hemossedimentação
Tubo tampa verde: anticoagulante 
heparina
Para amostras de plasma 
heparinizado, química plasmática, 
gasometria arterial e exames 
especiais, como níveis de amônia, 
de hormônios e de eletrólitos. 
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O posicionamento e o alinhamento adequados do corpo implicam colocar o cliente na 
melhor posição possível para o procedimento e alinhar o corpo corretamente para que 
as funções respiratória e circulatória estejam ótimas. 
Genupeitoral Decúbito ventral Litotômica
Sentada Decúbito dorsal Trendelemburg
O uso de dispositivos de posicionamento, almofadas e reposicionamento são 
intervenções importantes para prevenir compressão e lesões na pele.
Fase de realização do exame 
Posicionamento para os procedimentos
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Precauções para proteger o cliente contra a alergia ao látex
1. Identificar clientes alérgicos (com história pregressa de problemas 
relacionados com cateteres, tubos, drenos, itens domésticos, preservativos, 
luvas de látex, balões, brinquedos etc.); 
2. Nunca usar luvas de látex com talco quando cuidar de um cliente alérgico;
3. Evitar o contato do látex com tecido (feridas, mucosas, vagina). Lavar as 
mãos de maneiraadequada;
4. Manter-se atualizado sobre os produtos que contêm látex.
Algumas estratégias e os protocolos
Fase de realização do exame 
Sensibilidade e alergia ao látex
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Fase de realização do exame
Controle da dor, suporte e monitoramento
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Transmitir informações apropriadas, tranquilidade e apoio durante todo o 
procedimento para acalmar a ansiedade e o medo.
Administrar sedativos, analgésicos ou antieméticos, conforme prescrito. 
Preservar a dignidade do cliente, providenciar privacidade e minimizar 
qualquer situação que possa causar constrangimento ou estresse. 
Continuar monitorando durante todos os procedimentos, bem como após o 
término deles, se indicado.
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Considerações Gerais
Parte 4
Exames Laboratoriais e 
Complementares
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Fase posterior à realização do exame: elementos de 
cuidados seguros, efetivos, conscientes ou informados
• cuidados pós-intervenção ao
cliente e as atividades
• as observações e o
monitoramento necessários
para prevenir ou minimizar
complicações.
O foco da fase posterior à 
realização do exame são
• da assistência
• do aconselhamento
A avaliação dos resultados e 
da efetividade após o exame 
• do planejamento da alta
• e os encaminhamentos
São os principais componentes dessa fase.
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Fase Posterior à Realização Do Exame
Resultados anormais dos exames
Relatar e interpretar os resultados corretamente. 
Padrões anormais, às vezes, fornecem + informações 
úteis que desvios de um único exame.
Por outro lado, os resultados de um exame único 
podem ser normais em clientes com uma doença 
provada.
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Reconhecer resultados anormais do exame e considerar as implicações para o 
cliente tanto em estádios agudos quanto crônicos, e também o rastreamento.
I
Quanto maior o grau de anormalidade do exame, maior a probabilidade de o 
resultado ser mais grave.
II
Considerar o papel dos medicamentos quando os resultados dos exames forem 
anormais.
III
Considerar as variações bioculturais ao interpretar os resultados dos exames.IV
Fase Posterior à Realização Do Exame
Resultados anormais dos exames
Avaliar variáveis relacionadas com idade e resultados dos exames; alterações na 
fisiologia relacionadas à idade dos órgãos do corpo (ex: coração, pulmões e rins).
V
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Informar o cliente sobre os resultados dos exames e suas implicações no que se 
refere a tratamentos e exames adicionais e possíveis mudanças no estilo de 
vida.
I
A interpretação do resultado do exame envolve a reavaliação dos fatores de 
interferência e do cumprimento das orientações pelo cliente.
II
Nenhum exame é perfeito; porém, quanto ↑ o grau de anormalidade indicado 
no resultado, ↑ a probabilidade de que o resultado seja significativo.
III
Notificar o cliente sobre os resultados do exame depois da consulta com o médico. IV
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Identificar as diferenças entre o ponto de vista do cliente sobre a situação; o 
profissional de saúde sobre os exames e a doença; e as percepções da equipe de 
assistência.
VI
Ao dar aconselhamento genético, o profissional de saúde precisa ter 
sensibilidade para as implicações dos distúrbios genéticos ou metabólicos.
VII
Estar familiarizado com técnicas de intervenção no caso de uma crise para 
clientes que apresentam dificuldade em lidar com a fase posterior à realização 
do exame.
VIII
Ajudar os clientes a interpretarem os resultados de exames coletivos.V
Fase Posterior à Realização Do Exame
Orientações no acompanhamento
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Reconhecer que os diferentes estágios de respostas comportamentais podem 
durar várias semanas.
X
Encorajar o cliente a ter o máximo de controle possível sobre a situação.IX
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Orientações no acompanhamento
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É uma enorme preocupação nos laboratórios que manuseiam 
patógenos. 
Biossegurança
Fase posterior à realização do exame
OBJETIVO Conter os agentes perigosos para reduzir ou eliminar 
a possível exposição dos profissionais do laboratório e de outras 
pessoas.
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N1 - Agentes não conhecidos como causadores de doenças em 
adultos saudáveis; 
N2 - Agentes de risco moderado que constituem risco se 
engolidos, inalados ou se entrarem em contato com a pele; 
N3 - Agentes potencialmente letais existentes no ar; 
N4 – Usados para doenças com alto risco de morte sem vacinas 
ou tratamento. 
Níveis de laboratórios de biossegurança 
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Fase Posterior À Realização Do Exame
Quando os clientes procuram atendimento:
Têm percepções, preocupações, ansiedades a respeito do processo
diagnóstico e sobre o que suas doenças significam para eles próprios e
seus entes queridos;
E que estratégias serão usadas para lidar com a situação e quais
recursos estão disponíveis.
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Atingindo esse ponto, podemos, começar a compreender e nos 
comunicar nos níveis mais profundos, necessário para um 
relacionamento terapêutico.
Como profissionais de saúde é crucial demonstrar a capacidade de 
identificar e aceitar o ponto de vista do cliente o máximo possível.
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OBRIGADA!
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